terça-feira, 9 de junho de 2020

Gizmodo Brasil

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99 estreia modalidade 15% mais barata e serviço de entrega

Posted: 08 Jun 2020 03:11 PM PDT

Motorista conduzindo um Renault com o app da 99 aberto no smartphone

A 99 anunciou hoje duas novidades. Uma é o 99Poupa, uma modalidade de viagens mais baratas em horários com menor demanda. A outra é o 99Entrega, para enviar itens pessoais nos carros da empresa.

O 99Poupa é uma modalidade mais barata. A ideia da empresa é tentar otimizar o serviço em períodos de menor demanda, como no meio da manhã e no começo da tarde.

Os preços podem ser até 15% mais baratos. Por outro lado, a participação dos motoristas é opcional, e eles podem recusar as viagens sem nenhuma penalidade da 99. O tempo de espera para o passageiro conseguir um carro, portanto, pode ser maior — é o preço que se paga para gastar menos. Já para o motorista, é uma opção para ele não ficar parado ou rodando com o carro vazio nesses horários.

O 99Poupa está em funcionamento na cidade de Duque de Caxias (RJ) e deve ser expandida para todo o estado do Rio de Janeiro nas próximas semanas.

Além do 99Poupa, a companhia anunciou o 99Entrega. Com o serviço, o usuário poderá enviar itens pessoais por meio de motoristas e carros do serviço.

O 99Entrega vai funcionar das 6h às 23h. Ao solicitar, o usuário precisa dar o nome do destinatário e mais instruções sobre a entrega. Os itens enviados precisam respeitar as leis vigentes, ter no máximo 10 kg e caber no porta-malas. Além disso, o valor do objeto não deve superar R$ 500. O usuário deverá colocar seu pertence diretamente no porta-malas ou no banco traseiro do carro do motorista da 99, como forma de evitar o contato e reduzir o risco de contágio pelo coronavírus.

O serviço de entregas da 99 chegará primeiro a Goiânia (GO) e deve ser disponibilizado posteriormente em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). A Didi Chuxing, empresa chinesa que é dona da 99, já oferece serviços de entrega similares em outros países, como Chile e Colômbia. O comunicado não diz nada sobre preços.

A Uber lançou recentemente um serviço parecido, o Flash, com praticamente as mesmas regras. Apps dedicados de entrega, como o Loggi, podem ter preços mais interessantes.

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Galaxy A11 e Galaxy A21s chegam ao Brasil com preços a partir de R$ 1.699

Posted: 08 Jun 2020 01:37 PM PDT

A Samsung apresentou nesta segunda-feira (8) dois novos aparelhos da sua linha Galaxy A, de smartphones intermediários: Galaxy A11 e Galaxy A21s. Em comum, muitas câmeras, bateria com boa capacidade e tela grande, apesar de contar com resolução apenas HD+.

O Galaxy A11 é o segundo aparelho mais barato da linha Galaxy A, acima do Galaxy A01. Ele conta com câmera tripla, composta por um sensor principal de 13 megapixels, uma lente ultrawide com sensor de 5 megapixels e uma câmera de profundidade de 2 megapixels para ajudar no efeito retrato. A câmera frontal tem 8 megapixels.

O processador do Galaxy A11 é um octa-core de 1,8 GHz de velocidade — a Samsung não especifica o modelo do chip. O conjunto também conta com 3 GB de RAM. Com 64 GB de armazenamento e suporte para microSD de até 1 TB, ele deve oferecer bom espaço para guardar fotos e vídeos.

A tela do A11 é bem grande, com 6,4 polegadas na diagonal e proporção 19:9. A resolução, porém, é HD+ (1520 x 720 pixels), o que pode deixar algumas pessoas insatisfeitas. Por outro lado, telas de resoluções menores tendem a ser mais econômicas, o que pode ser interessante para quem procura um celular com bateria que dure bastante.

A bateria do Galaxy A11, por falar nisso, conta com boa capacidade: 4.000 mAh. Além disso, o aparelho conta com carregador de 15 W.

Galaxy A21s. Imagem: Samsung

O Galaxy A21s, uma categoria acima do A11, tem câmeras com resolução maior e uma lente macro. Além disso, ele conta com tela maior, bateria com mais capacidade, processador mais potente e mais memória.

Começando pelas câmeras, o A21s ostenta um conjunto quádruplo. O sensor principal tem 48 megapixels de resolução e promete boas imagens mesmo em condições ruins de iluminação. A câmera ultrawide também tem resolução melhor que a do outro aparelho: 8 megapixels. Já a câmera de profundidade tem os mesmos 2 megapixels. A elas, se junta uma câmera macro de 2 megapixels, para fotos de detalhes de objetos.

O processador tem mais potência, chegando a 2 GHz de clock, e a RAM é de 4 GB. O armazenamento também é maior, com 128 GB.

A tela do Galaxy A21s tem 6,5 polegadas na diagonal e proporção 20:9. A resolução também é HD+ (1600 x 720 pixels). Como ele tem uma bateria bem grande, de 5.000 mAh, a duração do aparelho longe da tomada deve chegar aos dois dias. O A21s também vem com carregador de 15 W.

Preço e disponibilidade

O preço sugerido do Galaxy A11 é R$ 1.699, e o aparelho já está sendo vendido. Ele conta com três opções de cores: preto, azul e vermelho.

O Galaxy A21s também começou a ser vendido nesta segunda (8), com preço sugerido de R$ 1.999. O aparelho tem três opções de cores: preto, azul e branco.

Vale lembrar que esses preços sugeridos costumam cair um pouco depois do lançamento. Galaxy A51 e A71, lançados em janeiro a R$ 2.299 e R$ 2.799, respectivamente, já podem ser encontrados a R$ 1.650 e R$ 2.100, respectivamente.

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Motorola One Fusion+ tem câmera pop-up e bateria enorme

Posted: 08 Jun 2020 01:13 PM PDT

Motorola One Fusion Plus

Depois de alguns vazamentos, a Motorola oficializou o One Fusion+, que começa a ser vendido na Europa por € 300. O smartphone chega perto dos aparelhos topo de linha, mas algumas especificações pendem para modelos intermediários. Entre as principais características estão as quatro câmeras traseiras, câmera de selfies no estilo pop-up e bateria de 5.000 mAh.

O Motorola One Fusion+ tem tela IPS LCD de 6,5 polegadas com resolução Full HD e suporte ao HDR10.

Por dentro, um processador Snapdragon 730 em conjunto com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno – há ainda um slot para cartão microSD de até 1TB.

A bateria tem 5.000 mAh e a fabricante incluiu um carregador rápido de 15W. A promessa da Motorola é de “mais de dois dias de autonomia”.

O conjunto de câmeras tem para oferecer quantidade, são quatro sensores na traseira:

  • O sensor principal tem 64 megapixels e f/1,8;
  • A lente ultrawide tem sensor de 8 megapixels, abertura f/2,2 e ângulo de visão de 115°;
  • A opção macro tem 5 megapixels e f/2,4;
  • O sensor de profundidade tem 2 megapixels e abertura f/2,4.

A sopa de letrinhas e números ainda é completada pela câmera de selfies de 16 megapixels e abertura f/2,2, no estilo pop-up.

Motorola One Fusion Plus

Alguns detalhes do modelo que podem interessar é a presença de entrada de fones de ouvido e a porta USB-C. Por outro lado, esse aparelho não tem tecnologia NFC.

O Motorola One Fusion+ tem acabamento de plástico e será vendido na Europa nas cores branco e azul por € 300 (cerca de R$ 1.650 na cotação atual).

A fabricante ainda não deu data para o celular desembarcar no Brasil, mas ele já foi homologado pela Anatel.

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O que é a tecnologia mini-LED e como ela deve mudar o mercado de telas

Posted: 08 Jun 2020 12:31 PM PDT

Tela mini-LED. Crédito: Adam Clark Estes/Gizmodo

Tem um novo tipo de tecnologia na área, e ela é chamada de mini-LED. Será que ela vai estar na sua próxima TV? Será que vai pintar também no seu smartphone? Por que, exatamente, é superior à tecnologia de display disponível atualmente? Aqui, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre mini-LED.

OLED e LCD/LED: as tecnologias mais comuns do mercado

Primeiro, vamos falar sobe os dois tipos de tecnologia que estão sendo na maioria das TVs, computadores e monitores da atualidade: OLED e LCD. A tecnologia de tela usada nas TVs OLED (diodo orgânico emissor de luz) produz imagens excelentes com um contraste notável, porque eles têm pixels iluminados individualmente. Cada um pode ser ligado ou desligado independentemente dos outros, o que significa, em teoria, pretos mais pretos e brancos mais brancos.

Atualmente, a maioria das outras TVs no mercado utiliza algum tipo de tecnologia LCD (Liquid Crystal Display; display de cristal líquido). Isso vem com uma variedade de ajustes e modificações, mas o princípio geral é o mesmo: esses monitores possuem pixels acesos por trás ou pelas bordas da tela.

Essas abordagem "tudo em um" não é boa para pretos ou contrastes na imagem, e é por isso que, nos últimos tempos, as telas LCD começaram a usar o escurecimento local: em aparelhos de TV compatíveis com o recurso, o escurecimento pode ser controlado em vários grupos ou zonas da cena para obter uma imagem que melhor se aproxima de uma OLED. Mesmo assim, você ainda verá cinzas em vez de pretos ou uma auréola de luz em torno dos pontos brilhantes.

Mini-LED

As TVs de LCD modernas geralmente usam LEDs (diodos emissores de luz) como luz de fundo, e é por isso que às vezes são rotuladas como TVs de LED ou LCD, o que é muito confuso. Quando falamos de mini-LED, trata-se essencialmente de uma atualização da tecnologia LCD: ela torna essas zonas de luz de fundo muito menores, o que significa que a luz dos painéis de LCD pode ser muito mais precisa.

Como a tecnologia mini-LED funciona. Crédito: TCLComo a tecnologia mini-LED funciona. Crédito: TCL

Com cerca de 200 mícrons de 0,008 polegadas de diâmetro, esses mini-LEDs têm cerca de um quinto do tamanho dos LEDs padrão atualmente em uso nos painéis LCD — e isso significa que milhares e milhares deles podem ser empacotados em uma tela, em vez de dezenas ou as centenas que ficam dentro de painéis LEDs da atualidade.

Mini-LED oferece um brilho melhor que telas OLED, além de um excelente desempenho de contraste e cores (porque há muito mais LEDs fornecendo a luz de fundo), sem o mesmo custo. O OLED ainda tem a vantagem em termos de qualidade geral, mas a diferença está diminuindo — e talvez não valha mais o preço.

Porém, embora as TVs com mini-LED ainda não sejam comuns, a tecnologia está prestes a ter seu momento com o lançamento de alguns produtos, como a série 8, da TCL. No entanto algo ainda melhor está por vir na forma de telas micro-LED. Como você provavelmente pode adivinhar pelo nome, isso significa que os LEDs ficam ainda menores — ele efetivamente coloca o LCD-LED em pé de igualdade com o OLED, pois os pixels individuais podem ser ligados e desligados conforme necessários.

A presença do micro-LED não significa que o mini-LED esteja morto: o alto custo e a dificuldade de fabricar a tecnologia micro-LED no momento significa que o mini-LED deve passar alguns anos alimentando as luzes de fundo de TVs LED antes de ser substituído.

As tecnologias Mini-LED e micro-LED também estão chegando em dispositivos móveis. Uma vantagem da tecnologia mini-LED é que ela tem um consumo de energia relativamente baixo — e quando você usa a bateria, isso é muito mais importante do que quando você está lidando com uma televisão ligada a uma tomada. A MSI já anunciou um laptop de 17 polegadas mini-LED que começou a ser vendido nos EUA.

Rolaram alguns rumores de analistas dizendo que telas mini-LED chegariam ao iPad e ao MacBook Pro deste ano, mas até agora na confirmando, ainda mais pelo fato de as duas linhas de produto tenham recebido uma atualização recentemente e por estarmos em uma pandemia. Talvez tenhamos de esperar até 2021 para que um dispositivo Apple tenha mini-LED.

À medida que os processos de fabricação são simplificados, os avanços tecnológicos e os custos associados diminuem. Aí, devemos ver as tecnologias micro-LED e mini-LED aparecerem mais e mais em tablets e smartphones. Mas isso ainda está longe. Por enquanto, OLED e LCD (para modelos mais baratos) permanecem o padrão.

Pelo menos agora, quando vir algum anúncio em que falam de mini-LED, você saberá do que se trata. Lembre-se que as especificações são apenas parte da história, e o mini-LED não muda isso — os displays podem ser bons ou ruins, independentemente do que diz na caixa ou da tecnologia usada. Há muito mais que é exibido em uma tela além da luz de fundo e os pequenos ajustes de cada empresa podem fazer uma baita diferença. Portanto, adote a tecnologia, mas com uma boa dose de cautela

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Nova Zelândia diz que erradicou COVID-19 e suspende restrições

Posted: 08 Jun 2020 10:52 AM PDT

Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia.

A Nova Zelândia anunciou durante a manhã desta segunda-feira (8) que não há mais registro de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no país, com a última pessoa enferma recebendo alta. Isto fez com que que a primeira-ministra Jacinda Ardern removesse todas as restrições que havia por lá.

Para não dizer que não há mais restrições, tem uma ainda: a fronteira do país permanecerá fechada para todos, como uma medida para evitar que estrangeiros transmitam a doença. Neozeolandeses (ou kiwis, como são chamados) obviamente poderão voltar ao país, mas deverão ficar um tempo de quarentena.

Desde a primeira quinzena de maio o país tem flexibilizado o fim do distanciamento social. Num primeiro, foram abertas barbearias, academias e algumas lojas.

"Por ora, nós eliminamos a transmissão do vírus", disse Ardern nesta segunda-feira. "Embora o trabalho não esteja finalizado, este é um marco".

O país do Pacífico é considerado um modelo no combate ao coronavírus. Desde o início, Ardern promoveu testes em massa, rastreou quem teve contato com pessoas doentes para isolá-las e contou com uma comunicação transparente. Ao todo, a Nova Zelândia ficou em lockdown por dois meses e meio, com apenas o comércio essencial.

Neste período, o país de 5 milhões de habitantes não teve mais que 30 mortes e contabilizou pouco mais de 1.500 infecções. Sobre testagem, fizeram quase 295 mil.

No fim de maio, foi anunciada a alta do último paciente grave que se tinha registro no país, enquanto havia outros 20 casos de pessoas se recuperando. Com o anúncio desta segunda, aparentemente, está todo mundo recuperado.

Vai ser interessante observar como o país vai lidar com a doença daqui em diante. Claramente, eles não atingiram a chamada "imunidade de rebanho", quando pessoas não-infectadas acabam sendo protegidas, pois um grande número da população já tem anticorpos da doença. Não existe ainda uma porcentagem específica para a imunidade de grupo ser atingida para COVID-19, mas, a título de comparação, para sarampo é de 95%, e para poliomielite é 80%.

[Axios e Guardian]

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Ministério da Saúde dificulta acesso a dados de coronavírus, e iniciativas tentam contornar

Posted: 08 Jun 2020 09:55 AM PDT

Estrutura do novo coronavírus COVID-19

No último fim de semana, o governo brasileiro fez mudanças na divulgação de dados da pandemia de COVID-19 no Brasil. O site do Ministério da Saúde parou de exibir o número acumulado de óbitos e casos desde que a doença chegou ao País. A medida levou a várias iniciativas para contornar a restrição e reestabelecer a publicação da contagem.

Após uma série de declarações e medidas contra a divulgação dos números da COVID-19 no Brasil, o site do Ministério da Saúde parou de divulgar o total de infectados e mortos pela doença. A aba Situação, que também informava esses números, foi removida do aplicativo para Android oficial do Ministério da Saúde — no iOS, ela ainda aparece.

A medida levou a uma retirada temporária do Brasil do painel da COVID-19 da Universidade Johns Hopkins, uma das principais fontes de informação sobre a pandemia no mundo. O País voltou a aparecer no sistema, mas com dados defasados. O fato ganhou cobertura da imprensa internacional, inclusive.

Na noite de domingo (7), o Ministério da Saúde disse que voltaria a disponibilizar os dados acumulados. A pasta promete uma nova ferramenta interativa, “que trará a análise de casos e mortes por data de ocorrência, de forma regionalizada”, de acordo com a Agência Brasil.

Iniciativas para disponibilizar os dados

Para contornar o que parece ser uma tentativa de ocultação dos números, várias iniciativas independentes estão consolidando os dados das secretarias estaduais de saúde.

Atrasos, recontagem e dados contraditórios

A divulgação dos números diários de infectados e mortos pelo novo coronavírus já vinha sofrendo com atrasos, chegando a ser publicada somente às 22h. Durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta, esse boletim era divulgado às 17h, e o horário passou para 19h durante a gestão de Nelson Teich. Ambos já deixaram o comando da pasta, que está a cargo interinamente de Eduardo Pazuello, general do Exército.

A postura levantou suspeitas de que o novo horário seria para diminuir a repercussão na mídia. O próprio presidente Jair Bolsonaro confirmou: “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse ele à CNN Brasil. Em seu Twitter, porém, ele alegou que o horário era para evitar inconsistências e subnotificação.

No sábado (6), novos fatos e declarações vieram à tona. O empresário Carlos Wizard Martins, que colaborava com o Ministério da Saúde e era cotado para assumir um cargo de secretário na pasta, disse ao jornal O Globo, que pretendia fazer uma recontagem do número de mortos pela COVID-19 no Brasil.

Sem apresentar evidências, ele disse que os dados até agora eram “fantasiosos” e inflados pelas secretarias estaduais e municipais para conseguir mais recursos.

A declaração de Wizard gerou reações e repúdio. Alberto Beltrame, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, disse que uma recontagem traria um número maior de mortos, não menor, como insinuou o empresário. Wizard, por fim, pediu desculpas e comunicou que não assumiria nenhum cargo no Ministério.

O Brasil é um dos países com menor número de testes de coronavírus realizados por número de habitantes: de acordo com o site Worldometers, o País realizou 4.706 testes por milhão de habitantes. É o segundo menor número entre os 10 países com maior número de casos da doença, atrás apenas da Índia.

Além disso, vários estudos apontam para uma grande subnotificação da doença no Brasil. Alguns dizem que o número real de casos podem ser até 15 vezes maior que os confirmados.

No fim da noite de domingo (7), o Ministério da Saúde disse que o número de óbitos por coronavírus confirmados nas últimas 24 horas era de 1.382. No painel, porém, a informação é de que são 525 mortes. A pasta ainda não esclareceu qual o dado correto.

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Dia dos Namorados: games, câmeras, fones e mais para você dar de presente

Posted: 08 Jun 2020 08:20 AM PDT

O Dia dos Namorados está chegando! Se você está sem ideias para presentear seu par, reunimos aqui algumas sugestões. Tem coisa para quem adora games, música e fotografia. Dê uma olhada na nossa seleção!

Além disso, nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Prime — veja aqui tudo sobre o programa.

Games

Smartphones

Dispositivos Amazon

Foto e vídeo

TVs

Áudio

Preços consultados originalmente na manhã de 8 de junho de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Este é o visual da Xiaomi Mi Band 5

Posted: 08 Jun 2020 07:34 AM PDT

Xiaomi Mi Band 5

A pulseira inteligente da Xiaomi deve ganhar uma nova versão daqui alguns dias. A Mi Band 5 tem lançamento programado para o dia 11 de junho, mas a marca já publicou a primeira imagem oficial do produto.

Em uma publicação na rede social chinesa Weibo, a Xiaomi revelou que sua pulseira terá quatro cores: amarelo, vermelho, verde e preto. Em termos de design, o dispositivo parece não ter mudado muito em comparação com a Mi Band 4.

A imagem também revela alguns dos recursos que a Mi Band 5 terá: monitoramento para atividades como pular corda, simulador de remo e yoga. Um outro ícone parece indicar que a pulseira fitness terá opções de calendário de menstruação, além de um cartão de crédito aparecer em outra telinha.

Xiaomi Mi Band 5Imagem: Xiaomi/Weibo

De acordo com o Android Authority, a companhia mencionou suporte ao NFC em sua publicação no Weibo, o que confirma que essa geração do acessório poderá realizar pagamentos por aproximação. Ainda segundo o site, esse recurso deve estar disponível até mesmo na versão global da pulseira fitness.

Rumores anteriores indicam que a Xiaomi Mi Band 5 deve custar cerca de 179 yuan chineses (cerca de R$ 125, em conversão direta).

Quando a Mi Band 4 foi anunciada no Brasil pela DL, importadora que traz os produtos da marca para cá, o preço sugerido era de R$ 334,99 (ou R$ 308,19 no boleto).

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Apple registra patente para selfies em grupo a distância

Posted: 08 Jun 2020 06:57 AM PDT

Pessoa tirando uma foto usando um iPhone

Muitos lugares do mundo estão, aos poucos, relaxando a quarentena. A recomendação em comum da maioria dos países é de manter o distanciamento social e pode ser que leve um tempo até que as pessoas se acostumem com esse novo normal. A Apple até registrou uma patente que nos dá uma ideia de como um momento considerado normal – selfies em grupo – pode funcionar mesmo quando estamos a pelo menos dois metros de distância.

A patente para “selfies em grupo sintéticas” foi obtida pela Apple nesta semana, como apontou o pessoal do Patently Apple e The Verge. A ideia é que você possa tirar uma foto junto com outras pessoas, mesmo que não estejam fisicamente juntos.

Com base no pedido de patente, parece que os usuários conseguiriam convidar outras pessoas para tirar uma selfie em grupo, e aí o software da Apple juntaria fotos tiradas de forma independente em uma única imagem. O processo de composição funcionaria de forma similar para vídeos e imagens de transmissões ao vivo.

As imagens abaixo dão uma ideia de como funcionaria:

Imagem: United States Patent and Trademark Office

Imagem: United States Patent and Trademark Office

Todos os usuários teriam a opção de salvar em seus celulares a selfie em grupo e a foto original, além de fazer ajustes nas opções de edição do aplicativo. Então, por exemplo, se você achar que alguém está roubando a cena da sua selfie, seria possível relegá-los ao plano de fundo e colocar a si mesmo no centro.

A patente não deixa claro quais dispositivos da Apple teriam acesso a esse recurso. Dado que o pedido foi registrado em julho de 2018 no U.S. Patent and Trademark Office, tenho um palpite de que a Apple não tinha em mente uma pandemia de coronavírus ou distanciamento social enquanto pensava nesse recurso.

Como sempre, é apenas uma patente – dessa forma, pode ser que isso nunca se materialize em um recurso.

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[Review] LG G8X ThinQ Dual Screen: o preço e a praticidade de ter um celular de duas telas

Posted: 08 Jun 2020 05:05 AM PDT

Já faz um tempo que as fabricantes de smartphones decidiram que era preciso abrir mão do formato consagrado dos smartphones. Em um primeiro momento, isso significou abrir mão da tela retangular de proporção 16:9. O display invadiu as molduras, e as bordas ganharam recortes para abrigar a câmera frontal.

Isso, porém, ainda era pouco. Algumas fabricantes passaram a explorar materiais flexíveis para fazer aparelhos dobráveis, com telas de dimensões que não caberiam no bolso de outra forma. Houve duas abordagens: 1) aparelhos com dimensões de tablets que podiam ser dobrados e ficar do tamanho de smartphones comuns (Galaxy Fold) 2) aparelhos com dimensões de smartphones alongados que podiam ser dobrados e ficar bem pequenos, como os antigos celulares flips (novo Moto Razr e Galaxy Z Flip).

No meio disso tudo, a LG decidiu tomar um rumo praticamente independente para tentar reimaginar o smartphone do futuro. Em vez de apostar em materiais flexíveis, ela preferiu adotar uma segunda tela que se encaixa em um smartphone comum para adicionar funções extra. O LG G8X ThinQ Dual Screen é o segundo aparelho a testar a viabilidade desse modelo — e a LG já colocou o seu terceiro no mercado internacional.

Eu usei o G8X por dois meses e conto como é andar por aí com um smartphone de duas telas.

O smartphone

O G8X em si é um aparelho bem parecido com o G8S, que testei anteriormente. O desempenho é praticamente equivalente: o Snapdragon 855 e os 6 GB de RAM dão conta do recado muito bem e entregam uma ótima velocidade em praticamente todas as tarefas.

A bateria é um pouco maior, com 4.000 mAh de capacidade, o que é compreensível, já que o aparelho precisa ter energia suficiente para carregar uma segunda tela. Isso é suficiente para fazer durar um dia com bastante folga.

O conjunto de câmeras é mais simples. Na parte traseira, há duas lentes, uma principal e uma ultrawide, que entregam ótimas imagens — como você pode ver na galeria abaixo, com cliques tirados ainda antes da quarentena –, apesar de não terem uma resolução muito grande. Na parte frontal, nada da Z Câmera de reconhecimento facial do G8S. A câmera simples faz o recorte na tela ser bem menor, e cabem mais ícones na barra de notificações.

Este é um resumão do G8X enquanto smartphone comum. Só que ele não é um smartphone comum. A LG vende o aparelho com um acessório chamado Dual Screen.

A Dual Screen

A Dual Screen é uma capa que encaixa no aparelho principal e agrega uma segunda tela dobrável ao lado do aparelho. Essa segunda tela funciona pela conexão USB-C e tem as mesmas 6,4 polegadas e a mesma resolução Full HD+ da principal. Ela tem até mesmo um recorte para câmera frontal no mesmo lugar, mesmo sem ter uma câmera frontal.

A capa tem também um encaixe para um conector magnético para recarga que vem com o aparelho e se conecta ao cabo USB-C. Assim, você pode carregar seu celular sem precisar desmontar o acessório.

A solução de uma segunda tela tenta entregar mais espaço para rodar mais de um app ao mesmo tempo. Ela também libera outros usos mais complexos sem precisar investir em tecnologias como vidros e painéis flexíveis.

Por um lado, isso confere uma versatilidade interessante. O G8X pode ser usado de forma independente em algumas ocasiões e com a Dual Screen em outras. Falando em português claro: você não precisa levar um trambolho no bolso para todo lado.

Por outro lado, o fato de serem duas telas separadas e não uma tela grande à la Galaxy Fold mata a possibilidade de levar no bolso uma pequeno tablet para consumir conteúdos como séries, filmes e games.

O lado de fora da capa tem uma tela monocromática que mostra notificações e relógio. Ela é bem bonita, mais pouco prática: só mostra os ícones das notificações, o que é pouca informação. Seria bacana uma solução como a do Galaxy Z Flip, que tem uma tela colorida que serve até mesmo para tirar fotos (o que é um grande problema do G8X, como falarei adiante).

Um dos grandes problemas do LG G8X (e, aparentemente, de todos os aparelhos dobráveis) é que é bastante difícil abri-los com uma mão só. Essa é a grande diferença deles para os celulares de flip de 15 anos atrás. Caso você não se lembre, eles eram bem menores, e suas dobradiças contavam com molas para facilitar o fechamento e a abertura — até com um dedo era possível abrir.

No caso do aparelho de duas telas da LG, eu acabei achando mais fácil deixá-lo fechado “ao contrário” no bolso — pense em como você abria um caderno de espiral para colocá-lo em cima da mesa para escrever. Em vez de a segunda tela ficar de frente com a tela do aparelho principal, eu a girava completamente e a deixava atrás do aparelho. Assim, quando precisava usar a segunda tela, era só desdobrá-la para frente.

Felizmente, o software é inteligente e desliga a Dual Screen quando ela está nessa posição de 360°. Dessa maneira, quando eu estava de pé no ônibus, por exemplo, podia usar o aparelho com uma mão só sem grande dificuldade.

Mesmo assim, a capinha com a segunda tela deixa o G8X bem pesado e volumoso dentro do bolso da calça. Às vezes, eu preferia desconectá-lo e sair só com o aparelho principal em situações que eu sabia que não ia usar a tela secundária — no horário de almoço ou para encontrar os amigos no fim de semana, por exemplo.

Até porque a capa atrapalha na hora de usar a câmera. Esta é a grande desvantagem de deixar o aparelho fechado ao contrário, aliás: a segunda tela bloqueia a câmera do celular.

Com o acessório conectado, você tem duas alternativas para usar a câmera, e as duas são ruins, cada uma à sua maneira.

A primeira é deixar segunda tela aberta e ficar com um negócio do tamanho de dois celulares na mão. A segunda é abrir completamente o aparelho e usar a câmera frontal, o que também é ruim, porque o aparelho mostra a imagem nas duas telas, e não é nada discreto ficar apontando uma tela acesa para as coisas.

Usando (de várias formas)

A operação da segunda tela é um pouco confusa. O software da LG deixa um botão virtual suspenso na tela do aparelho principal. Ao tocar nele, você tem opções como desligar ou ligar a tela secundária (óbvia) e trocar os apps das duas telas (ok) e mostrar tela inicial na Dual Screen e vice-versa (que eu demorei algum tempo para entender que “tela inicial” aqui queria dizer “tela principal”).

Mas você também pode simplesmente esquecer estes botões e fazer o que eu fazia: apertar o botão de multitarefas na tela secundária e escolher o app que você quer ver lá.

Assim como no G8S, a LG manteve o recurso de usar dois apps dividindo a tela no G8X apesar de o próprio Android ter abandonado essa opção. E dá para fazer isso nas duas telas do aparelho, rodando quatro apps ao mesmo tempo! Não sei por que alguém faria isso, mas tá aí, dá para fazer.

E o que dá para fazer com duas telas? Muita coisa, mas muita coisa mesmo. Nem tudo é legal de fazer, mas é um mundo de possibilidades.

Consultas rápidas

A coisa que eu achei mais útil, de longe, é consultar informações na segunda tela sem precisar fechar o app principal. Ver uma letra de música sem precisar parar o YouTube ou fazer uma pesquisa sem fechar o e-mail que você está escrevendo, por exemplo.

Eu achei particularmente útil quando precisei fazer uma transferência de dinheiro para um amigo e pude colocar lado a lado a mensagem dele no WhatsApp com as informações da conta e o app do meu banco. Não precisar ficar alternando entre apps, ou anotando números no papel, ou copiando e colando informações é ótimo. É raro eu precisar disso, mas imagino que quem trabalha com comércio ou pagamentos pode aproveitar bastante as duas telas.

Também é muito bacana poder deixar a segunda tela em um mapa, quando você está no ônibus indo para algum lugar que não conhece muito bem, e continuar usando o aparelho normalmente.

Streaming na segunda tela: muita informação

Um dos primeiros usos que eu imaginei para o LG G8X quando comecei a testá-lo era poder ver streaming e dar uma olhadinha nas redes sociais ao mesmo tempo. Eu vejo muito futebol e basquete enquanto xingo, corneto, faço piada e leio comentários de quem entende de verdade de esporte no Twitter.

Na prática, porém, achei tudo meio caótico. A dinâmica de ver uma coisa na TV ou no computador e aproveitar os intervalos para ver o Twitter funciona bem. Deixar um feed rolando em uma segunda tela, por outro lado, acaba sendo uma distração completamente desnecessária.

Navegador: legal!

Uma das mudanças de software que a LG empreendeu no G8X foi colocar pré-instalado um navegador customizado para o aparelho, o Brave. Ele tem recursos interessantes, como, por exemplo, navegar em uma tela e abrir os links na outra. Assim, você consegue navegar em uma lista de produtos em uma loja e ir vendo detalhes de cada um deles sem perder de vista as outras opções.

Na prática, leva um tempinho até entender qual o ícone que ativa esse modo de navegação. Depois disso, porém, a experiência é bem agradável e bastante útil.

Teclado: pequeno demais para notebook, grande demais para smartphone

Um dos usos promovidos pela LG é colocar o G8X como um micronotebook, com uma das telas servindo de teclado.

Na prática, eu não gostei disso. Primeiro que as duas telas são alongadas demais, e você acaba com pouco espaço para, por exemplo, editar texto, já que o formato acaba mostrando poucas linhas por vez. Talvez quem trabalhe mais com planilhas ou código tenha uma opinião diferente sobre esse recurso.

E 6,4 polegadas é espaço de mais para digitar com polegares e espaço de menos para digitar com todos os dedos como em um teclado de computador. Além disso, você precisa usar o teclado nativo da LG para conseguir dividir as telas corretamente. Ele não é ruim, mas não é tão bom quanto um Gboard ou um SwiftKey.

Games: legal, mas não é um joystick

Outro uso promovido pela LG é usar uma das telas como joystick. Novamente, há algumas dificuldades por causa do software. Você precisa abrir o jogo usando um app da empresa, e não é tão intuitivo escolher em que tela o joystick vai aparecer e em qual o game vai passar (dica: use a tela do próprio celular como joystick, porque ele é pesado e não vai ficar suspenso enquanto você segura a secundária secundária).

As opções de controles são bem variadas. Tem até um volante virtual, o que é meio sem sentido — volantes são legais quando você pode pegá-los com as duas mãos… qual o ponto de dirigir um volantinho virtual usando dois dedos? Mas tem também layouts diferentes de botões e direcionais, e até a opção de montar o seu próprio.

A Gameloft é uma das parceiras da LG e prometeu compatibilidade para títulos como a série Asphalt, e o esquema também funciona para jogos grandes como Fortnite. Fora disso, porém, não há garantias de que os games funcionem: eu tentei com FIFA e não consegui fazer funcionar.

Dito isso, mesmo liberando mais espaço da tela para o jogo em si, a experiência ainda fica abaixo de jogar usando um controle real. Não vai ser este smartphone que vai substituir o seu Switch.

Vídeos: nem pensar

Em alguns apps, como YouTube e Chrome, a Dual Screen oferece a opção de estender a interface pelas duas telas. Porém, ao contrário de aparelhos de tela flexível, os dois displays do G8X não ficam unidos e há uma enorme dobradiça entre eles. Você não vai querer ver vídeos ou navegar na internet assim.

Apoio: qualquer suporte resolvia, mas é ótimo mesmo assim

O fato de andar sempre por aí com uma capinha acaba sendo útil de um modo bem besta para usar o aparelho apoiado na mesa. Quando tinha um jogo de futebol rolando e eu estava fazendo alguma coisa no computador ou estava com fome e ia almoçar, eu podia deixar o G8X em um ângulo agradável e continuar assistindo. Lógico, qualquer aparelho com uma capa ou suporte adequado também resolve, e você não vai precisar comprar um celular de duas telas só pra isso.

Conclusão

Julgar o G8X por um critério de “vale a pena?” é meio sem sentido. Ele é um aparelho único, para o bem e para o mal. Com preço sugerido de R$ 6 mil, ninguém vai gastar todo esse dinheiro em um desses porque ele oferece um custo-benefício melhor que de um iPhone ou de um Galaxy S/Note. Você só gasta esse dinheiro se você quer muito as duas telas; e, se você quer muito as duas telas, essa é sua única opção.

Um dos pontos fracos do G8X esbarra nessa tendência de imaginar formatos diferentes para os celulares. O negócio de todos os smartphones terem o mesmo jeitão tornava a experiência de software de todos eles muito próxima.

Quando formatos inovadores começam a aparecer, o software responsável por fazer a coisa funcionar sai das mãos do Google (que é quem entende melhor disso) e vai para as fabricantes (que podem cometer deslizes mais graves no desenvolvimento).

É um pouco o caso desse aparelho: o software que comanda as duas telas merecia uma atenção maior na parte de usabilidade, e a compatibilidade com games pode deixar a desejar porque não vai ser todo desenvolvedor que vai trabalhar tendo em mente um formato tão específico.

Quanto ao hardware, seria bacana também se a capa tivesse uma tela externa com mais recursos, ainda que o aparelho ficasse mais caro. Afinal de contas, já estamos no topo de linha mesmo, né?

O LG G8X me deu mais praticidade para algumas tarefas, sim, como as consultas rápidas e o navegador. Mas não era nada que eu não podia fazer no meu notebook, em casa ou no trabalho. Acredito que ele pode ser mais útil para quem tem um trabalho que exige mais mobilidade. Para mim, um smartphone de tela única resolve meus problemas.

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Quais superstições são baseadas em fatos?

Posted: 08 Jun 2020 04:23 AM PDT

Imagens antigas de várias superstições

Superstições – transmitidas através de gerações ou desenvolvidas espontaneamente em alguns fóruns online – consomem milhares de horas produtivas por ano. Mas seria errado dizer que todo esse tempo gasto evitando escadas ou rachaduras na calçada é desperdiçada.

Por um lado, provavelmente estaríamos gastando esse tempo em atividades igualmente inúteis, como trabalhar. Por outro, as superstições são agentes de ligação essenciais entre pessoas, gerações e alguma noção vaga do passado, de onde surgiu a maioria dessas superstições e de onde, presumivelmente, elas faziam mais sentido.

Para saber mais sobre quais superstições têm alguma base em fatos, para o Giz Pergunta desta semana, contatamos vários especialistas da área.

Neil DagnallKen Drinkwater

Professor de Psicologia Cognitiva Aplicada, Universidade Metropolitana de Manchester e  professor Sênior de Cognição e Parapsicologia, Universidade Metropolitana de Manchester, respectivamente.

Achar a verdadeira base das superstições é incrivelmente difícil, porque a maioria data de muitos séculos. Isso significa que o significado original é fonte de muito debate e conjectura. Além disso, em alguns casos, os termos de referência/contexto mudam ao longo do tempo.

Por exemplo, muitos estudiosos afirmam que a má sorte associada a andar por baixo de escadas remonta aos tempos egípcios. Isso deriva do fato de que uma escada apoiada em uma parede cria a forma de um triângulo. O triângulo era um símbolo importante na cultura egípcia antiga. Uma associação possível é com a trindade divina. Essa conexão supõe que quebrar o triângulo representa profanação dos deuses.

A má sorte e as escadas remontam também à morte de Cristo. Os cristãos se referem o fato de uma escada descansar contra o crucifixo. Consequentemente, escadas apoiadas em uma superfície plana simbolizam traição e morte. Uma conexão mais recente entre escadas e infortúnios está ligada à observação de que criminosos na Inglaterra durante o século 17 andavam sob uma escada a caminho da forca para encontrar o carrasco.

Em um nível de adaptação, a crença na boa sorte pode aumentar a confiança e facilitar o sucesso. O efeito surge porque superstições positivas fornecem segurança psicológica, reduzindo a ansiedade e criando uma ilusória sensação de controle.

Em formas extremas, no entanto, as superstições podem se auto-reforçar na medida em que a falha em realizar um ritual pode realmente produzir ansiedade. Isso pode ocorrer mesmo quando um indivíduo está ciente de que o resultado depende da habilidade/técnica, e não de forças sobrenaturais. Uma ilustração clássica da relação entre sorte e habilidade é a citação frequentemente atribuída a jogadores de golfe famosos: “quanto mais você trabalha (pratica), mais sorte você tem”.

Outra consequência positiva potencial das superstições é que elas podem incentivar a verificação preventiva, o que potencialmente reduz erros e enganos. Embora essa preocupação possa se tornar excessiva, gerando ansiedade e possivelmente levar a um comportamento de distração ou evasão. Da mesma forma, a crença na má sorte pode levar à falta de sucesso na forma de profecia negativa de auto-realização. Quando as pessoas acreditam incorretamente que o fracasso é predeterminado e inevitável.

"Em um nível adaptável, a crença na boa sorte pode aumentar a confiança e facilitar o sucesso. O efeito surge porque superstições positivas fornecem segurança psicológica, reduzindo a ansiedade e criando uma ilusória sensação de controle. Em formas extremas, no entanto, as superstições podem se auto-reforçar, na medida em que a falha em realizar um ritual pode realmente produzir ansiedade".

Mark D. Griffiths

Professor ilustre de Vício Comportamental, Nottingham Trent University

Minha formação é no campo dos estudos sobre jogos de azar, portanto, no que me diz respeito, nenhuma superstição é baseada em fatos, mas no que eu chamaria de 'correlações ilusórias' (por exemplo, percebendo que as três últimas visitas vencedoras ao cassino foram todas quando você usava uma determinada peça de roupa ou em um dia específico da semana). Embora a observação possa ser baseada em fatos (ou seja, você realmente usou uma determinada peça de roupa), a relação é falsa.

A falibilidade da razão humana é a maior fonte da crença supersticiosa. A superstição pode abranger muitas esferas, como ações de sorte ou azar, eventos, números e/ou ditados. Uma definição de trabalho dentro de nossa sociedade ocidental pode ser a crença de que uma determinada ação pode trazer boa ou má sorte quando não há motivos racionais ou geralmente aceitáveis ​​para tal crença. Em suma, a característica fundamental subjacente às superstições é que elas não têm bases racionais.

Há também uma visão estereotipada de que existem certos grupos na sociedade que tendem a ter crenças mais supersticiosas do que aquilo que pode ser considerado a norma. Isso inclui os envolvidos com o esporte, a profissão de ator, pescadores e apostadores – muitos dos quais terão superstições baseadas em coisas que aconteceram pessoalmente a eles ou àqueles que conhecem bem. Novamente, eles podem muito bem ser baseados em fatos, mas as associações que eles experimentaram serão novamente ilusórias e espúrias.

A maioria das pessoas é basicamente racional e não acredita realmente nos efeitos da superstição. No entanto, em tempos de notada incerteza, estresse ou desamparo, eles podem tentar recuperar o controle pessoal sobre os eventos através de crenças supersticiosas.

Uma explicação de como aprendemos essas crenças supersticiosas foi sugerida pelo psicólogo BF Skinner e sua pesquisa com pombos. Enquanto esperavam para serem alimentados, os pombos de Skinner adotaram alguns comportamentos peculiares.

Os pássaros pareciam ver uma relação causal entre receber a comida e seu próprio comportamento anterior. No entanto, era apenas um condicionamento coincidente. Existem muitas analogias no mundo humano – principalmente entre os apostadores. Por exemplo, se um jogador sopra nos dados antes de lançá-los e depois ganha, a crença supersticiosa é reforçada pela recompensa de ganhar. Outra explicação é que, quando crianças, somos socializados para acreditar em crenças mágicas e supersticiosas. Embora muitas dessas crenças se dissipem com o tempo, as crianças também aprendem observando e modelando seu comportamento com o dos outros. Portanto, se seus pais ou colegas batem na madeira, carregam amuletos da sorte e não andam debaixo de escadas, é mais provável que as crianças imitem esse comportamento, e algumas dessas crenças podem ser levadas adiante para a vida adulta.

“Se um jogador sopra nos dados antes de lançá-los e depois ganha, a crença supersticiosa é reforçada pela recompensa de ganhar”.

Phillips Stevens

Professor Associado de antropologia, Universidade de Buffalo

Por que evitamos andar por baixo de escadas? Existe uma teoria muito longínqua que sugere que uma escada encostada a uma parede forma uma figura de três lados, e caminhar por ela é uma violação da trindade. Mas para mim, a melhor explicação é: algo pode cair sobre você. Tal como acontece com alguns tabus alimentares e alguns rituais sobre matéria fecal ou a preparação dos mortos, essas são práticas de comportamento que assumiram a forma de um tabu mágico ou habitual.

Mas existem outros significados da palavra "fato". Para milhões de pessoas, é um "fato" que existem forças no mundo, forças místicas, que operam entre as coisas e que as pessoas podem ativar essas forças de maneiras que possam causar dano ou bem.

As forças de que estou falando se baseiam em princípios fundamentais que agora parecem absolutamente universais no pensamento humano. O primeiro tem a ver com semelhanças: a idéia de que coisas que se assemelham a outras terem uma relação causal. Os rituais religiosos que repetiam o evento que estão comemorando têm esse elemento neles. A superstição sobre o número 13 – especialmente sexta-feira 13 – deriva da história da última ceia de Jesus: era uma noite de quinta-feira e havia 13 pessoas naquela mesa. Mais tarde naquela noite ocorreu a prisão, e no dia seguinte foi a crucificação. A ideia é que fazer algo que tenha resultado tão trágico no passado pode trazer um resultado trágico hoje.

O segundo princípio é o contato: a idéia de que coisas que estiveram em contato físico real com outras coisas retêm esse contato depois de separadas. O contato pode ser direto/físico ou temporal/espacial – pense: 'Eu estava naquela arena quando [o jogador de beisebol] Barry Bonds fez seu 800º home run'. A bola que Barry Bonds acertou foi vendida por mais de US $ 800.000, por causa do princípio do contato, e por seus próximos feitos a bola estava à venda por menos, porque sua reputação havia sido manchada por um escândalo de drogas.

Você evita fazer as coisas por causa de um desses dois princípios. Você evita pisar em uma rachadura, porque uma rachadura representa dano, e entrar em contato com ela pode espalhar esse dano; você evita abrir um guarda-chuva em casa, porque um guarda-chuva foi projetado para ser aberto do lado de fora, durante uma tempestade, e tempestades representam perigo. Você pode pegar muitas outras superstições e aplicar a mesma explicação a elas.

"Você evita fazer as coisas por causa de um desses dois princípios. Você evita pisar em uma rachadura, porque uma rachadura representa dano, e entrar em contato com ela pode espalhar esse dano; você evita abrir um guarda-chuva em casa, porque um guarda-chuva foi projetado para ser aberto do lado de fora, durante uma tempestade, e tempestades representam perigo".

Martha Bayless

Professora de inglês e diretora de folclore e cultura pública da Universidade de Oregon

Eu diria que, de certa forma, todas as superstições têm base na realidade. Superstições são apenas uma maneira de tentar controlar algo que parece fora de controle – são um sinal que mostra com o que nos preocupamos. Por exemplo, aqui no Oregon (e talvez onde você está), muitas pessoas têm uma superstição em que tocam o teto do carro quando passam por um cruzamento ou um semáforo amarelo. (Espero que os passageiros estejam fazendo isso, não o motorista!) É realista pensar que atravessar um cruzamento, especialmente em uma luz amarela, é mais arriscado do que o normal. Portanto, é uma superstição que mostra onde pensamos que está o perigo.

Mas você provavelmente está se perguntando: quais são as superstições onde a ação realmente funciona? Uma que funciona até certo ponto é o sal. Existem muitas superstições envolvendo sal. Talvez a mais familiar seja que, se você derramar sal, precisa jogar um pouco por cima do ombro. Considera-se que o sal tem sorte e preserva a saúde há milênios.

Às vezes, as pessoas dão sal como presente em ocasiões especiais como um símbolo de boa sorte. Costumava haver uma tradição de que as pessoas que frequentavam um batizado dariam sal para garantir a saúde do bebê. E o sal dá saúde, porque preserva os alimentos e evita que estrague. É por isso que a manteiga sempre foi salgada e o bacon e o presunto são tão salgados. Portanto, essa superstição é verdadeira – o sal evita danos. Jogando por cima do ombro – nem tanto. Mas preservando a comida com ele – não é de admirar que o valorizemos tanto.

Outro que tem alguma validade é a excitação extra que vem com a lua cheia. As pessoas costumam pensar que a lua cheia é quando ocorrem todos os tipos de travessuras. E costumava ser verdade! Isso porque, antes da eletricidade, as pessoas podiam ficar acordadas até tarde e festejar apenas nas noites de lua cheia – porque conseguiam ver o caminho de casa. A lua cheia é a hora de festejar. Você até encontra em Jane Austen – em Razão e Sensibilidade, alguém tenta fazer uma festa, mas é lua cheia e todo mundo já tem festas de mais para ir. Esquecemos como é impossível chegar em casa quando está escuro como breu, sem luz artificial, então esquecemos por que as pessoas costumavam agir como literalmente "lunáticos" na lua cheia.

"O sal é benéfico à saúde, porque preserva os alimentos e evita que estrague … Portanto, essa superstição é verdadeira – o sal evita danos. Jogá-lo por cima do ombro – nem tanto.

Lisa Gabbert

Professora Associada de Inglês e Diretora do Programa Folclore da Universidade Estadual de Utah

Do ponto de vista de um folclorista, a maioria, se não todas, as superstições são racionais. Elas apenas tendem a seguir sua própria lógica e racionalidade, o que geralmente não é a lógica da ciência. Por exemplo, muitas superstições seguem a lógica da magia contagiosa, que afirma que as coisas que entram em contato umas com as outras se influenciam. Essa é a lógica por trás da idéia, por exemplo, de que alguém pode influenciar um indivíduo se conseguir suas unhas ou cabelos. Pode estar incorreto, mas tem sua própria lógica.

No passado, todo raciocínio não científico era considerado ilógico ou irracional, incluindo superstições tradicionais. Os folcloristas não usam mais o termo "superstição" exatamente porque o termo é pejorativo e indica uma postura de irracionalidade. Preferimos o termo "crença popular", que é mais neutro.

"Do ponto de vista de um folclorista, a maioria, senão todas, as superstições são racionais. Eles apenas tendem a seguir sua própria lógica e racionalidade, o que geralmente não é a lógica da ciência".

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