sexta-feira, 10 de julho de 2020

Gizmodo Brasil

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Canon EOS R5 é a mirrorless full-frame de ponta que os fãs da marca aguardavam

Posted: 09 Jul 2020 03:15 PM PDT

Canon EOS R5

A Canon tomou um caminho um pouco sinuoso com sua linha de câmeras full-frame mirrorless, começando com o modelo intermediário EOS R em 2018, seguido da versão de entrada EOS RP em 2019. Agora, a companhia finalmente lançou a nova EOS R5, que parece ser a mirrorless de ponta que os fãs esperavam desde o começo.

Com um sensor de 45 megapixels equipado com o processador de imagens Digic X da Canon, a EOS R5 oferece um notável aumento de resolução em relação a EOS R de 30,3-MP.

Porém, talvez o mais importante é que a EOS R5 possui 1.053 pontos de autofoco, o que cobre 100% do sensor, com suporte a uma ampla variedade de sistemas reconhecimento de autofoco incluindo detecção de rosto, olho, cabeça e até de animais.

A Canon diz que ajustou seu algoritmo de autofoco de olhos para detectar melhor assuntos com olhos menores ou que estão em pé longe.

Parte de cima da Canon EOS R5Crédito: Canon

O EOS R5 também apresenta velocidades de disparo rápidas, capaz de atingir 12 quadros por segundo ao usar seu obturador mecânico, ou até 20 quadros por segundo ao usar seu obturador eletrônico – tudo com foco automático contínuo e exposição automática habilitada. Enquanto isso, a faixa padrão de ISO para a EOS R5 vai de 100 a 51.200, mas pode ser estendida até ISO 102.400, se você realmente precisar.

A Canon também adicionou suporte para salvar fotos HEIF de 10 bits, oferecendo uma espécie de meio-termo entre JPEGs padrão e arquivos RAW completos. Também incluíram um novo recurso de Correção de Iluminação Facial que ajuda a aumentar a exposição nas faces de assuntos iluminados por trás.

Visores da Canon EOS R5Crédito: Canon

Para vídeo, o recurso de destaque do EOS R5 é o suporte para captura de vídeo 8K a 30 quadros por segundo. É possível ainda gravar em 4K a até 60 fps em 10 bits ou em 4K a até 120 fps se você quiser capturar algo em câmera lenta

Quanto à câmera em si, a R5 também é a primeira mirrorless full-frame da Canon a apresentar estabilização da imagem com 5 eixos em seu próprio corpo (batizado de sistema IBIS).

A empresa diz que, quando acoplada às suas lentes RF, os pontos de estabilização chegam a 8 stops. Dito isto, o sistema de estabilização de imagem integrada no corpo da R5 também funciona com lentes que não sejam RF, embora você não obtenha o mesmo nível de redução de tremores.

Slots de cartão da Canon EOS R5Crédito: Canon

A EOS R5 também vem com dois novos visores divididos entre o visor de e alta resolução OLED EVF de 5,76 milhões de pontos e uma tela LCD traseira articulada de 3,2 polegadas de 2,1 milhões de pontos

A função é útil para quem quiser transformar uma câmera mirrorless caríssima em um equipamento para fazer vlogs. A companhia também incluiu dois slots de cartão de memória, um suportando CF Express e outro com suporte à tecnologia SD UHS-II.

O modelo vai custar US$ 3.900 (somente corpo) ou US$ 5.000, incluindo as lentes RF do kit 24-104 f4. Ainda não há preços para o Brasil, mas a marca diz que o modelo estará disponível ainda este ano.

Visão lateral das entradas da Canon EOS R5Crédito: Canon

Para quem ainda achou muito caro, a Canon também lançou a EOS R6, que custará US$ 2.500 (somente corpo) e também possui o sistema IBIS, display traseiro articulado similar, mas vem com sensor de 20,1 megapixels que não grava em 8K.

Independente de qual das duas você escolher, a Canon tem uma linha completa de mirrorless full-frame. A pré-venda no exterior começa no final deste mês, com os envios programados para o final de agosto.

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Fotos vazadas mostram como deve ser o próximo alto-falante inteligente Google Nest

Posted: 09 Jul 2020 02:54 PM PDT

Imagem de alto-falante do Google que apareceu em órgão japonês de regulação

O primeiro Google Home foi apresentado em 2016, o que significa que já está na hora de uma atualização. Nesta semana, vimos fotos vazadas que parece mostrar a grande reformulação do alto-falante inteligente original do Google.

As fotos em questão apareceram em um arquivo no site do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão sob o codinome GXCA6, logo após um dispositivo de mesmo nome aparecer em um arquivo recente da FCC (Comissão Federal de Comunicações dos EUA, um órgão com atribuições semelhantes às da Anatel).

Seguindo o padrão de nomeação dos alto-falantes inteligentes mais recentes do Google, esse produto pode se chamar Google Nest ou Google Nest Home.

Imagem de alto-falante do Google que apareceu em órgão japonês de regulaçãoCrédito: Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão

Como muitos gadgets recentes da linha Google Nest, o GXAC6 é coberto por algum tipo de tecido de malha, como um que lembra o Google Home Max. Com cerca de 220 mm de altura, parece que ele é um aparelho intermediário entre o Nest Mini e o Home Max, que é grande.

Porém, existem algumas diferenças: a base grande na parte inferior sugere que o GXAC6 deverá ser posicionado na vertical, como o Amazon Echo, diferente do Home Max, que pode ser posicionado na vertical ou na horizontal.

Como seria de esperar de um alto-falante inteligente do Google, o GXAC6 parece ter muitas outras características físicas distintas, além de um único botão na parte traseira (provavelmente para silenciar o microfone embutido) e uma porta de alimentação.

O arquivo também menciona um conjunto de quatro luzes indicadoras, que provavelmente estão escondidas atrás do exterior do tecido. O documento não mencionou explicitamente, mas, presumivelmente, também haverá controles de toques ocultos para ajustar o volume do alto-falante ou para pular faixas.

Vazamento alto-falante do GoogleCrédito: Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão

Como o Google cancelou o Google I/O 2020 e o Android 11 Beta Show, seus principais eventos do ano, não está claro quando esse próximo dispositivo Nest poderá oficialmente ser colocado à venda. Eu ficaria surpreso se o GXAC6 não aparecesse agora no segundo semestre, quando o Google normalmente realiza um evento para falar de hardware, geralmente em outubro ou novembro.

Após quatro anos, será bom ver o Google atualizar um dos primeiros dispositivos que tirou o Google Assistente dos telefones para colocá-lo dentro de sua casa.

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Atualização vai levar função de eletrocardiograma para Apple Watch no Brasil

Posted: 09 Jul 2020 02:31 PM PDT

Relógio Apple Watch 5 no pulso

O Apple Watch conta com um aplicativo de eletrocardiograma desde 2018, mas o recurso estava disponível somente na gringa. Agora, a empresa foi liberada pela Anvisa e irá enviar uma atualização para os relógios Series 4 e posteriores para habilitar o recurso.

A novidade virá na próxima atualização de software da companhia, com o iOS 13.6 e watchOS 6.2.8.

De acordo com um comunicado da companhia, o app ECG (eletrocardiograma) e o recurso de notificação de ritmo cardíaco irregular foram aprovados pela ANVISA como produtos de software para dispositivos médicos Classe II no Brasil.

Para fazer um eletrocardiograma pelo Apple Watch, é preciso abrir o aplicativo de ECG e manter um dedo sobre a coroa digital por 30 segundos. Os dois pontos de contato são o equivalente a um ECG de uma única derivação.

De acordo com a Apple, cada leitura será classificada como fibrilação atrial (AFib), ritmo sinusal (normal) ou inconclusiva. Os resultados vão para o aplicativo Saúde e também podem ser exportados para PDFs para compartilhar com médicos.

A companhia quer utilizar o eletrocardiograma e o recurso de notificação de ritmo cardíaco irregular para ajudar os usuários a identificar indícios de AFib, o tipo mais comum de arritmia cardíaca. A companhia alerta que a fibrilação atrial é um dos principais problemas de saúde que provocam AVC, a segunda causa mais comum de morte em todo o mundo.

Há um porém importante: o ECG da Apple é limitado em relação aos que são realizados em laboratórios, que geralmente envolvem 12 derivações. A Apple diz que realizou um estudo com 600 participantes e obteve sensibilidade de 98,3% na classificação de Afib e 99,6% com ritmos sinusais. O app ECG conseguiu classificar 87,8% dos registros.

A companhia também reconhece que o relógio pode não ser capaz de detectar um ritmo cardíaco abaixo de 50 BPM (batidas por minuto) acima de 120 BPM e explica em sua página de suporte que o ECG não consegue detectar um ataque cardíaco, coágulos sanguíneos ou um acidente vascular cerebral ou outras doenças relacionadas com o coração.

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Auditoria constata que Facebook tem tornado mais difícil os direitos civis na rede

Posted: 09 Jul 2020 01:27 PM PDT

Logotipo do Facebook na Estação F em Paris. Crédito Thibault Camus/AP

Após o escândalo da Cambridge Analytica, o Facebook iniciou uma auditoria independente para entender como a empresa lida com discriminação e racismo na plataforma. Finalmente, saiu o resultado e eles já confirmam o que suspeitávamos há algum tempo sobre a plataforma.

O New York Times, que teve acesso ao relatório de 100 páginas, detalha como a rede social falhou em criar um sistema no qual pudesse lidar adequadamente com questões de direitos civis e como abdicou de suas responsabilidades no combate à discriminação.

Os auditores disseram que o Facebook não se esforçou em buscar conhecimento em direitos civis em suas decisões, o que estabeleceu um precedente que pode afetar potencialmente as próximas eleições presidenciais nos EUA em novembro. Mas o relatório foi adiante em suas avaliações, dizendo que o Facebook não está apenas negligenciando as preocupações de usuários vulneráveis, mas que as escolhas "da empresa causaram "contratempos significativos pelos direitos civis".

Isso não surpreende, especialmente porque vimos manifestações e protestos de funcionários nos últimos meses, e várias empresas importantes resolveram boicotar a empresa. O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, tem sido amplamente criticado por permitir que postagens inflamatórias do presidente Trump permaneçam no Facebook, onde outras redes de mídia social, como o Twitter, que derrubou as postagens ou incluiu um aviso na publicação.

O Facebook parece ter começado a levar seus problemas a sério devido à reação. Apenas recentemente proibiu negociações de artefatos históricos na rede, embora soubesse que isso ocorre há anos, e apenas recentemente eliminou quase 200 contas associadas a grupos de supremacia branca. Mas, de acordo com sua editoria de direitos civis, provavelmente é tarde demais.

Além disso, Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook,  declarou em um post no Facebook que a rede "não fará todas as alterações" exigidas pela proposta, às quais ela seguiu com "vamos colocar mais propostas em prática em breve". Isso não inspira muita confiança de que o Facebook realmente fará o que é necessário para combater a discriminação e o racismo, sem falar em notícias falsas, em sua plataforma.

A campanha Stop Hate For Profit — iniciada devido à falta de ação do Facebook em questões de direitos civis, e é liderada por grupos como a Liga Anti-Difamação, Color of Change, Free Press, NAACP e Sleeping Giants — disse ao Gizmodo que a empresa recusou-se a responder a qualquer uma de suas recomendações, exceto a possibilidade contratar outra pessoa na área de direitos civis. A lista completa de recomendações está disponível no site do movimento.

Embora a auditoria seja altamente crítica ao Facebook, ela diz que a empresa fez progressos na contratação de mais especialistas internos em direitos civis nos últimos anos, e que o próprio Zuckerberg está comprometido em promover a justiça racial ao criar produtos. Não está claro como a construção de produtos promoverão a justiça racial, mas se o Facebook pretende lucrar com esses produtos de alguma forma, seria falso, dado o fracasso repetido do Facebook em resolver seus problemas de direitos civis.

"Elevar a liberdade de expressão é algo bom, mas deve ser aplicado a todos", escreveram os auditores. "Quando isso significa que políticos poderosos não precisam obedecer às mesmas regras que todos os outros, e é criada uma hierarquia de discurso que privilegia certas vozes em detrimento de outras menos poderosas".

Os auditores recomendaram que o Facebook construísse uma infraestrutura de direitos civis mais forte e que precisava ser mais consistente na aplicação de suas políticas.

O NYT observa que o Facebook se comprometeu a assumir alguns compromissos em resposta à auditoria, como a criação de um vice-presidente sênior de liderança de direitos civis e desenvolver um novo processo interno para dar suporte a direitos civis dos usuários. O velho ditado do "eu só acredito vendo" definitivamente se aplica aqui.

Se o Facebook não quis responder às preocupações da campanha Stop Hate for Profit, o quanto seus usuários devem confiar que ouvirá as recomendações dos auditores?

Enquanto isso, os usuários do Facebook podem fazer algumas coisas para exigir mudanças. A campanha Stop Hate for Profit pede que as empresas não gastem dinheiro para anunciar no Facebook pelo resto de julho e continuem se manifestando contra a falta de ação do Facebook em questões de direitos civis. Quando a Unilever, que é dona da rede de sorvete Ben & Jerry, deixou de anunciar na rede em junho de 2020, o que fez as ações do Facebook caírem mais de 7%.

Desde então, 14 empresas retiraram ou suspenderam seus anúncios do Facebook, mas não o suficiente para afetar os resultados da companhia.

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Intel revela o que podemos esperar do Thunderbolt 4 ainda este ano

Posted: 09 Jul 2020 11:35 AM PDT

O conector Thunderbolt é praticamente o padrão-ouro quando se trata de portas — o Thunderbolt 3 é encontrado em uma ampla variedade de computadores e periféricos de ponta. Mas a Intel quer melhorar e refinar seu padrão de conexão, e agora temos novos detalhes oficiais sobre a próxima versão da especificação, o Thunderbolt 4.

Curiosamente, embora o Thunderbolt 4 inclua vários novos recursos, suas velocidades máximas de transferência permanecerão as mesmas do Thunderbolt 3, a 40 gigabits por segundo. Em vez disso, o principal objetivo da Intel para o Thunderbolt 4 é fornecer maior compatibilidade e suporte entre o padrão e o número cada vez maior de dispositivos que usam USB-C.

Aqui está uma ficha de especificações mais detalhada do Thunderbolt 4. Gráfico: Intel

A Intel diz que o Thunderbolt 4 se baseia na mesma especificação de protocolo subjacente que o USB 4, o que significa que as novas portas e cabos Thunderbolt 4 devem ser compatíveis com todos os dispositivos USB-C com suporte para especificações USB desde o USB 2.0. E embora a velocidade total de transferência do Thunderbolt 4 vá continuar igual, a Intel está aumentando a velocidade de dados dos dispositivos de armazenamento Thunderbolt 4 PCIe para até 32 gigabits por segundo (acima de 16 gigabits por segundo com o Thunderbolt 3), além de adicionar suporte para conectar até duas telas 4K simultaneamente ou uma 8K.

A Intel também afirmou que, pela primeira vez, as docks Thunderbolt 4 poderão suportar até quatro portas Thunderbolt em um único dispositivo, além de possibilitar, pela primeira vez, obter cabos Thunderbolt universais medindo até dois metros de comprimento.

Gráfico: Intel

Para ajudar a simplificar o carregamento em laptops, a Intel também exigirá que os fabricantes de notebooks incluam pelo menos uma porta Thunderbolt 4 para recarga em sistemas que consomem menos de 100 watts de energia, enquanto também exigirá que os notebooks Thunderbolt 4 sejam capazes de serem ligados via teclado ou entrada do mouse quando conectados a um dock Thunderbolt 4.

Então, quando o Thunderbolt 4 estará disponível? A Intel disse que espera começar a distribuir os novos controladores da série 8000 para os fabricantes de dispositivos ainda este ano. No lado dos laptops, a Intel diz que o Thunderbolt 4 estará disponível primeiro em sistemas que trarão suas futuras CPUs Tiger Lake e em sistemas que fazem parte da iniciativa Project Athena, que também deverão chegar às lojas em algum momento no fim de 2020. Além disso, a Apple garantiu que vai continuar usando o padrão mesmo nos Macs com chips próprios.

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Deu ruim com o instrumento de perfuração da sonda InSight em Marte

Posted: 09 Jul 2020 08:58 AM PDT

Sonda de fluxo de calor da Insight tentando perfurar solo em Marte

Depois de algum progresso moderado, o instrumento de perfuração da sonda de fluxo de calor da InSight em Marte não está mais conseguindo cavar o Planeta Vermelho. A NASA decidiu dar uma pausa nesta parte da missão por enquanto, liberando o braço robótico da InSight para outros trabalhos importantes.

A saga da sonda de calor começou no final de fevereiro de 2019, cerca de 13 semanas após a chegada do módulo de aterrissagem da InSight em Marte.

O instrumento não conseguia cavar através do rígido regolito marciano, então os engenheiros conceberam um plano no qual uma pá, localizada na ponta do braço robótico do InSight, prenderia a sonda de fluxo de calor para permitir que voltasse a cavar sem escapar lateralmente. Isso funcionou por um tempo, mas a NASA relatou que a o mecanismo parou de cavar novamente.

Construído pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR), o Pacote de Fluxo de Calor e Propriedades Físicas foi construído para medir a temperatura precisa de Marte a profundidades que atingem 3 metros, mas o instrumento não chegou perto disso. A sonda de calor de 40 cm mal ultrapassou a superfície, apesar de meses de trabalho e centenas de marteladas.

Para escavar em Marte, o instrumento precisa ser envolvido por regolitos soltos, mas o material de superfície nesta área parece ser mais rígida, com algo chamado de duricrust, uma mistura de materiais similares com o cimento na qual os grânulos ficam grudados.

Imagens capturadas durante uma sessão de marteladas em 20 de junho mostraram pedaços de solo marciano saltando na pá – um possível sinal de que o instrumento não estava mais cavando e passou a bater no solo e atingir a pá da InSight. Em um post recente, o líder de instrumentos da DLR, Tilman Spohn, descreveu a situação:

[Quando] olhamos as imagens que haviam sido enviadas para a Terra após a sessão de marteladas […] tivemos que concluir que ter o instrumento de dois a três centímetros abaixo da superfície não estava proporcionando o atrito necessário, mesmo com a ajuda do regolito. O instrumento se movia para frente e para trás e depois para a esquerda, revertendo grande parte de seu progresso.

No meio do filme, é possível ver que as partículas de poeira recomeçaram a se mover. Duas partículas parecem até estar saltando alguns centímetros. Mas, em uma inspeção mais atenta, é possível vê-las avançando a partir do interior do furo em vários deslizamentos. As partículas de poeira em movimento implicam que o instrumento tinha recuado novamente e estava batendo no lado plano do furo.

O resultado do nosso “teste livre do instrumento” não foi, é claro, exatamente o que esperávamos, mas não podemos dizer que foi completamente surpreendente. Afinal, continuamos lutando contra o atrito perdido no casco do instrumento. O teste apoia nossa conclusão anterior de que o duricrust coesivo e duro é anormalmente espesso – pelo menos com base no que sabíamos anteriormente sobre o Marte – e que deve ser bastante rígido.

Não ajuda muito o fato de os engenheiros não conseguirem ver o instrumento ou o interior da cavidade, já que estão escondidos pela pá.

A NASA agora irá pausar esta parte da missão, disponibilizando a pá para outras tarefas. Enquanto isso acontece, Spohn e seus colegas vão refletir sobre os próximos passos possíveis, “embora reconheçamos que não é provável que a tarefa se torne mais fácil”, escreveu ele.

Com o braço do InSight retraído, a equipe fará imagens estereoscópicas da cavidade com o instrumento lá dentro, medindo a profundidade do equipamento e visualizando como a forma da cavidade pode ter mudado por causa das últimas sessões de marteladas. Isso determinará se a atividade da sonda de fluxo de calor alterou a distribuição e composição da areia no buraco.

Um próximo passo possível poderia ser usar a pá da InSight para colocar o material solto de volta ao buraco, o que poderia proporcionar o atrito necessário. A pá voltaria então fazer com que o instrumento não saísse do buraco.

Spohn disse que preencher a cavidade não será uma tarefa fácil, e provavelmente levará algum tempo. Ele estima que 300 centímetros cúbicos de areia serão necessários. Descobriremos mais em agosto, quando a equipe se reunir novamente.

Agora liberada de sua missão de escavação, a InSight será comandada a tirar uma fotografia de si mesma usando uma câmera presa a seu braço. Em particular, a NASA gostaria de ter uma foto dos painéis solares da máquina para ver quanta poeira se acumulou em cima deles. Isto dará à NASA uma noção de quanta energia diária permanece disponível para a sonda estacionária.

A InSight também usará o braço para realizar alguma astronomia. Ao inclinar a câmera para cima, a sonda capturará imagens de meteoros que se espalham pelo céu noturno marciano, permitindo aos cientistas determinar a velocidade com que os meteoritos atingem a superfície nesta região de Marte. Estas observações serão então cruzadas com dados coletados pelo sismômetro do InSight, que tem o dever principal de detectar terremotos.

É preciso dizer que a situação com a sonda de fluxo de calor não parece boa. Obviamente, a equipe deve continuar tentando até que nenhuma outra opção esteja disponível. Em algum momento, entretanto, eles podem ter que desistir e dedicar mais tempo a outros aspectos da missão, o que, para ser justo, tem sido um sucesso em geral. Por exemplo, o primeiro ano de dados revelou que, assim como a Terra, Marte está constantemente tendo tremores. Outro achado interessante: pulsos estranhos no campo magnético marciano.

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WhatsApp Business vai facilitar contato com empresas via QR code

Posted: 09 Jul 2020 07:38 AM PDT

Recurso de QR Code no WhatsApp Business

Semana passada o WhatsApp anunciou um recurso que permite adicionar um contato à sua lista por meio de QR code em vez de ter que ficar falando o número do telefone. Nesta quinta-feira (9), a companhia anunciou que será possível fazer o mesmo com perfis do WhatsApp Business, além de uma nova funcionalidade que melhora o compartilhamento de catálogo de produtos.

As novas funções vieram junto com o marco de 50 milhões de usuários da plataforma. É um número pequeno, considerando que o WhatsApp tem mais de 1 bilhão de usuários ativos. No entanto, não deixa de ser um número gigante para uma plataforma do tipo, que está facilmente disponível para qualquer pessoa que deseja montar um negócio.

Encontrando o QR code da sua empresa

Sobre os QR codes, o anúncio diz que, antes, as pessoas tinham que anotar o contato telefônico da empresa número por número. Agora, "você só precisa escanear um QR code em alguma sinalização em frente à empresa, em algum pacote da companhia ou recibo para iniciar uma conversa".

Se você tem uma conta no WhatsApp Business e não sabe visualizar seu QR Code, não é nada muito difícil. Basta seguir os passos e começar a colocar o seu código por aí:

Android

  1. Abra o WhatsApp e toque em Mais opções (menu nos três pontinhos).
  2. Toque em Ferramentas comerciais > Link curto.
  3. Toque em Ver código QR para visualizar seu código QR.

iPhone

  1. Abra o WhatsApp Business e toque em Ajustes.
  2. Toque em Ajustes > Ferramentas comerciais> Link curto.
  3. Toque em Código QR para visualizar seu código.

Compartilhando seu catálogo

Disponível desde o ano passado, a função Catálogos ajuda as empresas a apresentaram seus produtos e serviços direto no seu perfil no WhatsApp. Agora, as empresas poderão compartilhar o link de seus catálogos ou itens individuais em sites ou outras plataformas. Segundo a plataforma, esta função de links já está disponível no WhatsApp Business.

Compartilhar o catálogo em uma conversa individual ou em grupo

  1. Abra a conversa no WhatsApp Business.
  2. Toque no ícone de anexar próximo ao campo de texto.
  3. Em seguida, toque em Catálogo.
  4. Toque em Enviar todos os itens.

Compartilhar o catálogo pelo gerenciador de catálogo

  1. Abra o app WhatsApp Business e toque em Configurações > Ferramentas comerciais > Catálogo.
  2. Em Gerenciar catálogo, toque no ícone de link no topo da tela à direita.
  3. Para compartilhar o catálogo inteiro com seus contatos e compradores em potencial, selecione uma das opções abaixo:
    • Enviar link via WhatsApp Business: para compartilhar o link do catálogo com outras pessoas no WhatsApp Business.
    • Copiar link: para copiar o link.
    • Compartilhar link: para compartilhar o link do catálogo por e-mail ou em outros aplicativos de mensagens.

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Acidente em laboratório pode ter levado a morte de uma mulher 9 anos depois

Posted: 09 Jul 2020 06:49 AM PDT

Ferramentas cirúrgicas, incluindo fórceps.

Um acidente de laboratório em 2010 provavelmente levou à morte prematura de uma mulher quase uma década depois, de acordo com médicos na França. Em um estudo de caso, eles descrevem como uma mulher na casa dos 30 anos desenvolveu um distúrbio cerebral fatal anos depois de ter perfurado sua pele com equipamentos usados para lidar com proteínas infecciosas chamadas príons.

Os príons são um tipo de proteína que existem naturalmente em nossos cérebros. Normalmente, eles são considerados inofensivos, embora sua função exata permaneça um mistério. Raramente, eles podem se transformar em uma versão desdobrada que obriga os príons normais a mudar de forma.

Ao longo de anos ou mesmo décadas, essa cascata de príons desdobrados destrói o cérebro de dentro para fora, deixando para trás furos que lembram a forma de esponja que são vistos somente sob um microscópio. Devido a esses furos, as doenças de príons também são conhecidas medicamente como encefalopatias espongiformes transmissíveis (EET).

As doenças de príons muitas vezes acontecem sem motivos claros – a proteína parece simplesmente mudar o seu rumo do nada. Em alguns casos, a genética desempenha um papel nisso. Porém, o que torna os príons assustadores é que eles podem ser infecciosos, se espalhando de pessoa para outra ou até mesmo entre diferentes espécies de animais.

Nos anos 1980 e 1990, os cientistas notaram surtos relacionados a vacas que desenvolviam doença de príons, algo que se tornou popularmente conhecido como a doença das vacas loucas.

Alguns anos mais tarde, começamos a ver as pessoas desenvolverem uma espécie de doença de príons nunca antes vista, que acabou sendo rastreada ao consumo de carne contaminada (enquanto isso, as vacas estavam sendo infectadas por comerem ração animal que continha matéria cerebral de outras vacas e possivelmente ovelhas infectadas).

No meio médico, este tipo infeccioso de doença de príon ficou conhecido como doença variante de Creutzfeldt–Jakob (vCJD), para distingui-la da versão clássica que é a mais comum, mas ainda muito rara.

A jovem tinha sido técnica de laboratório em uma instalação de pesquisa estudando príons em 2010, de acordo com um estudo de caso publicado no New England Journal of Medicine este mês.

Um dia, em maio, ela estava usando um par de fórceps curvos para manipular amostras de cérebro congeladas, infectadas por príons, retiradas de ratos geneticamente modificados para desenvolver príons humanos, quando o fórceps escorregou e espetou seu polegar. Embora ela estivesse usando dois pares de luvas protetoras, as pontas afiadas do instrumento perfuravam sua pele, a ponto de sair sangue. Ela tinha apenas 24 anos na época.

Cerca de sete anos e meio depois, em novembro de 2017, ela começou a sentir uma dor ardente no ombro direito e no pescoço. Sua condição piorou no ano seguinte, a ponto de prejudicar a memória, ter alucinações visuais e rigidez muscular no lado direito.

Posteriormente, 19 meses após o início dos sintomas, ela morreu. Testes antes de sua morte sugeriram fortemente que ela tinha vCJD, o que foi confirmado em exames post mortem.

É possível que a mulher tenha pegado vCJD por meio do consumo de carne contaminada, antes de as mudanças na indústria de processamento de carne que pareceu eliminar a ameaça da doença das vacas loucas nos anos 1990 serem aplicadas.

Mas isso seria muito improvável, de acordo com os autores, porque não se acredita que vCJD demore mais de uma década para aparecer após a exposição em pessoas com a composição genética como a desta mulher.

Quase todos os casos conhecidos de vCJD foram em pessoas que compartilham uma variação genética específica mas relativamente comum de seu gene príon, chamado MM, que a mulher também possuía. Porém, faz sentido assumir que ela pegou vCJD por meio do acidente de laboratório.

As doenças de príon continuam incrivelmente raras, e mesmo nos casos em que são infecciosas, a genética parece influenciar fortemente o risco de realmente adoecer (apenas algumas centenas de casos de vCJD já foram relatados em todo o mundo).

Mas esta não é a primeira vez que um caso de vCJD foi ligado à exposição em um laboratório, segundo os autores, sugerindo que poderiam ser adotadas medidas mais rigorosas para manter cientistas e técnicos seguros durante o trabalho que fazem para entender estas coisas absolutamente misteriosas. Os príons são notoriamente muito difíceis de “matar” usando métodos tradicionais de descontaminação, o que fornece uma fonte adicional de preocupação para os procedimentos médicos que envolvem o cérebro.

“Tais casos destacam a necessidade de melhorias na prevenção da transmissão da variante CJD e outros príons que podem afetar seres humanos no laboratório e em ambientes de neurocirurgia”, escreveram os autores.

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Snapdragon 865 Plus passa marca dos 3 GHz e vai equipar smartphones gamers

Posted: 09 Jul 2020 05:26 AM PDT

Sete meses depois de anunciar o Snapdragon 865, a Qualcomm já tem um novo chip para smartphones. É o Snapdragon 865 Plus, uma atualização em relação ao modelo do ano passado. Ele aumenta em 10% a velocidade, chegando a 3,1 GHz, e também promete gráficos 10% mais rápidos. Além disso, pode vir com a nova plataforma de conectividade da empresa, que tem suporte a Wi-Fi 6E.

O system-on-chip (SoC) não mudou seus componentes em relação à versão não-Plus, que foi apresentada em dezembro de 2019. A CPU continua sendo a Kryo 585, baseada na arquitetura Cortex-A77 da ARM, que tem processo de fabricação de 7 nm, e a GPU é a mesma Adreno 650. A Qualcomm, porém, aumentou a velocidade das duas em 10%. Esta é, inclusive, a primeira vez que um chip de smartphone passa da marca de 3 GHz.

Com isso, não há grandes mudanças em termos de recursos: ele continua capaz de oferecer suporte a telas de 144 Hz e HDR de 10 bits, mas a velocidade extra deve dar um gás a mais em games.

Outra novidade é que o Snapdragon 865 Plus pode ser acompanhado da plataforma FastConnect 6900, da mesma empresa. Ela tem suporte ao Wi-Fi 6E (que opera na faixa de 6 GHz) e promete alcançar velocidades de até 3,6 Gbps.

Com as novidades, a expectativa é que ele venha equipando smartphones gamers. O comunicado publicado pela Qualcomm traz declarações de executivos da Asus e da Lenovo.

Bryan Chang, gerente de produto da divisão de smartphones da Asus, diz que as especificações do ROG Phone 3 da marca devem ser divulgadas nas próximas semanas e que o aparelho deve contar com o novo chip. O ROG Phone II do ano passado veio com o Snapdragon 855 Plus, enquanto o Zenfone 6 ficou com o Snapdragon 855.

Jerry Tsao, vice-presidente do Mobile Gaming Group da Lenovo, diz que um aparelho móvel da marca Legion será lançado ainda este ano com o Snapdragon 865 Plus. Já faz um tempo que ouvimos falar do Legion Gaming Phone, e há especulações de que ele pode vir até mesmo com uma câmera retrátil na lateral para facilitar a vida de quem gosta de fazer streaming enquanto joga.

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Médicos relatam problemas neurológicos em alguns casos leves de COVID-19

Posted: 09 Jul 2020 04:17 AM PDT

Imagem de cérebro humano tirada por um tomógrafo de emissão de pósitrons, também chamado de PET scan

Médicos estão começando a relatar problemas cerebrais graves relacionados à pandemia de COVID-19 que os cientistas haviam advertido anteriormente. Um novo estudo publicado nesta quarta-feira (8) detalha os pacientes que pegaram o novo coronavírus e passaram a desenvolver complicações neurológicas, incluindo comprometimento cognitivo, problemas de locomoção ou caminhada e alucinações e delírios. Estes sintomas aconteceram mesmo em pessoas que tiveram sintomas respiratórios leves para COVID-19.

Em abril deste ano, alguns pesquisadores alertaram sobre uma onda potencial de doenças neurológicas causadas pelo COVID-19, principalmente com base no que sabiam sobre pandemias passadas e outras infecções virais como a gripe.

Na época, já havia relatos de casos isolados de pessoas com sintomas neurológicos que começaram durante ou após terem adoecido do novo coronavírus. Mais relatos surgiram desde então, inclusive em crianças que desenvolvem uma rara condição inflamatória ligada à doença.

Este último estudo, publicado na revista Brain, parece oferecer um olhar mais extenso até agora sobre estas complicações em adultos que tiveram COVID-19.

Os autores estudaram casos de 43 pessoas confirmados ou suspeitos de terem COVID-19 que foram encaminhadas para um grande hospital no Reino Unido, especializado em problemas neurológicos.

Os pacientes tinham entre 16 e 85 anos de idade e variavam na gravidade de seus outros sintomas. Seus sintomas neurológicos incluíam delírio (um período de grave confusão mental que muitas vezes acontece rapidamente), psicose, derrame cerebral, convulsões e fraqueza muscular facial ou de membros, entre outros. Em imagens cerebrais havia evidência de inchaço, hemorragia e outros danos a várias partes do cérebro.

Muitos dos casos também desenvolveram uma condição rara conhecida como encefalomielite aguda disseminada, ou ADEM. A ADEM é caracterizada por uma breve mas potente explosão de inflamação que ataca a camada externa da mielina que envolve as fibras nervosas.

Embora alguns sintomas neurológicos tenham aparecido com mais frequência em pessoas com sintomas respiratórios severos de COVID-19, a gravidade não parecia relacionada com probabilidades de contrair a ADEM nesses casos. Mesmo casos relativamente leves de COVID-19 levaram a episódios de doenças neurológicas.

Em um exemplo particularmente surpreendente, uma mulher de 55 anos havia sido internada no hospital com muitos dos sintomas clássicos de COVID-19, incluindo febre, dificuldade para respirar e perda do olfato. Sob os cuidados médicos, ela precisou apenas de apoio com oxigênio e teve alta três dias depois, em condições de saúde aparentemente boas.

No dia seguinte, seu marido relatou que ela estava desorientada e se comportando de maneira estranha, vestindo e tirando seu casaco repetidamente. A mulher relatou então alucinações visuais e auditivas, incluindo ver leões e macacos em casa. Ela também ficou paranoica e desenvolveu a Síndrome de Capgras, uma condição em que uma pessoa sente que seus entes queridos foram substituídos por estranhos idênticos, o que fez com que ela agredisse sua família e os funcionários do hospital.

Embora sua desorientação tenha desaparecido, seus sintomas psiquiátricos permaneceram. Na época da publicação do estudo, os médicos relataram que sua condição havia melhorado durante três semanas, com a ajuda de medicamentos antipsicóticos.

Os sintomas neurológicos ligados às infecções virais tendem a ser raros em geral, e não parece haver neste momento fortes evidências de que o próprio coronavírus invada regularmente o sistema nervoso, o que seria especialmente preocupante.

Mas no contexto de uma pandemia recentemente surgida que já infectou milhões e provavelmente adoecerá muito mais antes que uma vacina ou tratamento altamente eficaz esteja disponível, isso significa que pode haver muitas vítimas potenciais que terão que lidar com algumas complicações neurológicas, às vezes ao longo da vida, mesmo que só experimentem sintomas leves.

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