sábado, 11 de julho de 2020

Gizmodo Brasil

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MacBook Pro e MacBook Air devem ser os primeiros computadores da Apple com chip próprio

Posted: 10 Jul 2020 02:59 PM PDT

Mesmo antes de a Apple anunciar oficialmente a transição da família Mac, algumas pessoas previram que computadores com processadores ARM fabricados pela Apple seriam lançados ainda este ano. Em março, o analista Ming-Chi Kuo especulou que os primeiros processadores ARM da Apple poderiam chegar ao mercado em 2020. Mais tarde, ele revisou sua previsão para 2021, devido a possíveis atrasos na produção relacionados ao COVID-19. Isso acabou sendo bastante preciso, considerando que a Apple disse que espera enviar seu primeiro produto com processador próprio até o quarto trimestre de 2020 e concluir a transição até 2022.

Agora o que nos resta é especular qual Mac será o primeiro a vir com o novo chip. Kuo, que é uma das maiores referências em informações de bastidores sobre a empresa, espera que o primeiro computador Apple ARM seja um MacBook Pro de 13,3 polegadas, segundo o MacRumors. Ele seria lançado junto com um novo modelo da Intel até o final deste ano.

Um MacBook Air com chip próprio da Apple pode estrear na mesma época ou no primeiro trimestre de 2021. Kuo também acredita que a empresa da maçã lançará novos modelos ‌MacBook Pro‌ de 14 e 16 polegadas com seu próprio processador ARM em algum momento entre o segundo e o terceiro trimestre de 2021.

A Apple ainda não confirmou as especificações de sua própria CPU, mas outros rumores apontam que será um processador de 12 núcleos, com oito núcleos dedicados para tarefas de alto desempenho e quatro núcleos para cargas de trabalho menos intensivas.

Sem conhecer as especificações precisas, é difícil prever qual a capacidade do chip, mas alguns benchmarks vazados do kit para desenvolvedores ajudam a criar uma imagem um pouco mais completa. Em resumo, parece que a Apple será um concorrente difícil para a Intel e a AMD.

De acordo com o ex-engenheiro da Intel François Piednoël, a Apple decidiu se separar da empresa devido a problemas de garantia de qualidade com seus processadores Skylake. “Nossos colegas da Apple se tornaram a principal fonte de reclamações da arquitetura”, disse ele em um vídeo no YouTube. “Quando seu cliente começa a encontrar quase tantos erros quanto você, você não está indo na direção certa”.

O que a Apple confirmou, no entanto, é que seus processadores ARM terão um design de sistema em chip (SoC) e terão sua própria GPU integrada. Pudemos dar uma olhada na GPU executando Shadow of the Tomb Raider via Rosetta 2 na API Metal durante a WWDC 2020. Ao que parece, ela tem fôlego para acompanhar as placas dedicadas de Nvidia e AMD.

Com isso em mente, faz sentido que a Apple lance seus MacBooks baseados em ARM antes de um Mac com chip próprio, porque a Apple ainda usa as placas gráficas da AMD em seus desktops. O que não está claro é quanto tempo isso deve durar.

A Apple e a AMD não disseram nada, então suspeito que não ouviremos mais sobre o assunto por alguns anos. Se o cronograma de lançamento de Kuo estiver correto (e ele é um mais precisos na hora de fazer prognósticos dos produtos da Apple), faz sentido que a empresa pare completamente a produção em seus Macs baseados em Intel antes mesmo de considerar a remoção de GPUs AMD de seus produtos.

Tudo isso pressupõe, é claro, que a Apple prove que seus processadores são tão bons quanto ela promete. Parece que o chip da empresa superará as expectativas das pessoas, mas só poderemos ter certeza disso quando um Apple ARM MacBook estiver em nossas mãos para passar por uma bateria de testes.

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Google libera teaser de seu próximo alto-falante inteligente

Posted: 10 Jul 2020 01:48 PM PDT

Imagem do novo alto-falante inteligente do Google

O Google decidiu dar com as línguas nos dentes depois de imagens vazadas de documentos de regulamentação revelarem seu próximo alto-falante inteligente. Já que o segredo estava por aí, a companhia decidiu lançar um teaser oficial do próximo dispositivo Nest.

A companhia não fez nenhuma menção ao nome oficial do aparelho, preço ou data de lançamento, mas uma rápida olhada na imagem acima confirma que o aparelho que vazou será de fato o substituto do Google Home original, que estreou em 2016.

Além de confirmar que um novo alto-falante do Google está a caminho, o teaser também lança luz sobre alguns outros aspectos do dispositivo.

Com o corpo retangular arredondado coberto de tecido, o design do próximo Google Home faz uma bela ponte entre o Nest Mini e o Google Home Max, mantendo ao mesmo tempo uma linguagem de design coesa em toda a gama de alto-falantes inteligentes da marca.

Como as informações dos arquivos de regulamentação sugeriam, o próximo Google Home terá um conjunto de luzes indicadoras escondidas atrás de seu tecido, enquanto a versão azul (que parece ser a mesma tonalidade atualmente disponível no Nest Mini) indica que ele provavelmente compartilhará algumas das mesmas opções de cores pastel usadas em outros produtos Nest.

O Google costuma adicionar algumas novas tonalidades à sua linha de produtos (azul e coral foram as principais adições no ano passado), então não se surpreenda se algumas novas cores fizerem uma estreia no final deste ano.

Embora mostrar uma imagem oficial do que ainda é tecnicamente um produto sem nome possa parecer um pouco estranho, o Google já fez isso antes. No ano passado, após uma tonelada de vazamentos e rumores sobre o Pixel 4, o Google divulgou uma imagem oficial do smartphone em junho, mais de quatro meses antes de o telefone ser anunciado, em outubro.

De certa forma, o Google valida o trabalho do pessoal que constantemente busca vazamentos e dicas sobre os próximos produtos. Quem sabe se cavucarem mais coisas o Google não libera ainda mais informações, né?

Até lá, vamos ter que esperar o próximo trimestre, quando esperamos que o Google revele mais informações sobre seu próximo alto-falante inteligente e tudo mais que a empresa tem preparado.

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Desconto imperdível em Pacote Office e Windows 10? Confira o código exclusivo do Gizmodo Brasil

Posted: 10 Jul 2020 01:45 PM PDT

Novos estilos de trabalho (e novos trabalhos) estão mais em alta do que nunca. O que todos eles têm em comum? A necessidade de uma máquina segura, eficiente, com um sistema operacional atualizado e softwares que aumentem sua produtividade. E para isso não há atalhos: é necessário investir em programas originais.

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A chance de ultrapassarmos o limite de aquecimento de 1,5 ºC está aumentando

Posted: 10 Jul 2020 12:28 PM PDT

Um homem em um telhado olha para as chamas que se aproximam do incêndio de Springs em maio de 2013 perto de Camarillo, Califórnia.

Talvez você se lembre de um relatório climático de alguns anos atrás que dizia que precisaríamos reduzir em grande escala as emissões de gases do efeito estufa até 2030 para garantir que não excedamos o limite de 1,5 graus Celsius de aquecimento global acima das temperaturas pré-industriais? Bem, há uma chance de cruzarmos esse ponto muito mais cedo do que pensávamos.

A nova perspectiva da Organização Meteorológica Mundial constatou que as temperaturas médias provavelmente estarão pelo menos 1 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais – um limiar que cruzamos pela primeira vez em 2015 – em cada ano dos próximos 5 anos.

Eles também dizem que há 20% de chance de que um dos próximos cinco anos na Terra tenha uma média de 1,5 grau Celsius mais quente do que os níveis pré-industriais, mas essa chance está crescendo com o tempo.

A previsão, que se baseia em modelos de centros de previsão climática de todo o mundo, mostra a necessidade urgente de uma política climática global transformadora, especialmente se ainda queremos limitar o aquecimento global abaixo do objetivo de 2 graus Celsius delineado no Acordo Climático de Paris.

O limite de 1,5 grau Celsius também está delineado no Acordo de Paris. Embora cruzá-lo por um único ano não signifique que ainda não possamos atingir essa meta na média, certamente não é um bom sinal. Estudos anteriores mostram que a última década foi a mais quente da história, e que o ano passado foi o segundo ano mais quente que se tem registro na história, ficando atrás apenas de 2016.

“O colapso irreversível do clima está prosseguindo como os cientistas há muito previam”, disse Peter Kalmus, um cientista climático do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em um e-mail ao Gizmodo. Kalmus não trabalhou na análise e falou conosco em seu próprio nome. “Estamos no processo de perder a Terra como a conhecíamos”.

É provável que essas tendências sempre crescente de calor continuem. O novo relatório projeta que, nos próximos cinco anos, quase todas as regiões da Terra provavelmente serão mais quentes do que foram no passado recente. O relatório não leva em consideração a redução das emissões globais resultantes da pandemia de COVID-19, mas essa queda parece ser de curta duração.

Algumas partes da Terra continuarão a aquecer mais rapidamente do que outras. O Ártico, que nos últimos anos tem visto um derretimento dramático do gelo e está atualmente sofrendo incêndios e uma onda infernal de calor, deve continuar aquecendo duas vezes mais rápido do que a média global. O aquecimento no Ártico pode descongelar o permafrost, derreter o gelo e desencadear grandes tempestades que representam um enorme risco para as comunidades.

Atravessar a média de 1,5 grau Celsius permanentemente provocaria tempestades catastróficas, secas e ondas de calor. Isso ameaçaria o acesso a alimentos e água e poderia criar as condições para mais guerra e instabilidade econômica. E, claro, as pessoas pobres, especialmente no hemisfério Sul, sofrerão as piores consequências. Em termos simples, esta é uma emergência.

Chegar ao ponto em que este risco não seja inevitável foi o resultado de uma recusa por parte dos líderes cívicos em tomar medidas apesar das intermináveis advertências dos cientistas climáticos.

Como Eric Roston da Bloomberg escreveu esta semana, “carvão, petróleo e gás não se queimam sozinhos. Seu uso contínuo é o resultado de uma tomada de decisão ativa, realizada por instituições ligadas à inércia, cujo controle do poder depende da manutenção do status quo insustentável”.

Isso também significa que não é tarde demais para mudar de rumo. Os líderes mundiais ainda poderiam optar por colocar em ação um Green New Deal, interrompendo a produção de combustíveis fósseis, diminuindo as emissões de todos os setores da economia e fazendo todo o possível para garantir que as comunidades – especialmente as mais vulneráveis – possam se adaptar às mudanças climáticas. Isso não será fácil, mas a inação seria catastrófica.

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Agora você pode usar a GoPro Hero 8 Black como webcam

Posted: 10 Jul 2020 11:31 AM PDT

Com muita gente trabalhando de casa por causa da pandemia de COVID-19, o número de reuniões por videoconferência aumentou, além de aulas a distância, conversas com amigos e outras atividades. Talvez você nunca tivesse antes usado a webcam do seu notebook e só agora tenha descoberto que a imagem dela é muito ruim (é o meu caso), mas se você tem uma GoPro Hero 8 Black, pode usá-la como webcam, graças a um novo software e um novo firmware.

De acordo com o comunicado da GoPro, o software necessário para usar a Hero 8 Black está disponível para macOS e deve ganhar uma versão para Windows em breve. Também é necessário instalar o firmware beta da câmera.

A GoPro diz que, depois de instalar, é possível usar a câmera em apps como Zoom, Microsoft Teams, Google Meet, Discord e BlueJeans, além de Webex, Skype, Facebook Rooms, Facebook Messenger e Slack usando o Chrome.

Para habilitar o uso como webcam, você precisa seguir estes passos:

  1. Baixe o firmware beta da Hero 8 Black que está no Step 1 deste link e siga os passos de 2 a 4 deste guia para instalar no aparelho.
  2. Baixe o GoPro Webcam Desktop Utility que está no Step 2 deste link e instale-o no seu Mac.
  3. Conecte a GoPro Hero 8 Black no computador com o cabo USB.

A partir daí, você pode usar o software instalado no computador para visualizar a imagem. Em qualquer app de videoconferência, é só escolher a GoPro na lista de opções de câmera.

A GoPro não é a primeira marca de câmeras a liberar uma ferramenta que permite usar seus produtos em videoconferências e chamadas — Olympus e Canon também fizeram isso. Você também pode recorrer a apps para usar seu smartphone como webcam.

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TikTok libera relatório de transparência, mas deixa de lado questões de privacidade

Posted: 10 Jul 2020 08:57 AM PDT

Ícone do TikTok

O TikTok tem tido uma existência de altos e baixos. Desde 2018 o aplicativo ganha popularidade com conteúdos divertidos. Ao mesmo tempo tem sofrido com escrutínio internacional: foi banido na Índia, um dos seus maiores mercados, e agora está sendo assombrado pela possibilidade de ser barrado nos Estados Unidos.

O aplicativo já resistiu a uma boa quota de ações coletivas e está sendo investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA com o argumento de que pode representar um risco à segurança nacional. O que parecia ser uma plataforma para vídeos bobinhos e engraçados tem se tornado assunto de relevância política e de privacidade.

Evidentemente que nada disso foi abordado no 3º relatório de transparência do TikTok que foi publicado nesta quinta-feira (9). Em vez disso, a companhia afirma que uma das maiores ameaças à segurança na plataforma são adolescentes e seus conteúdos malucos.

“O TikTok é construído na fundação da expressão criativa”, diz o relatório. “Sentir-se seguro ajuda as pessoas a se sentirem confortáveis para se expressarem abertamente, o que permite que a criatividade floresça. É por isso que nossa principal prioridade é promover uma experiência segura e positiva para todos na TikTok.”

Manter a plataforma segura e protegida, segundo eles, começa por “abordar comportamentos e conteúdos problemáticos”. No último semestre do ano passado, a empresa relatou ter retirado cerca de 50 milhões de vídeos em todo o mundo (49.247.689, para ser mais precisa) por violar as diretrizes comunitárias ou termos de serviço da plataforma.

Os algoritmos de moderação de conteúdo de TikTok supostamente capturaram cerca de 98% desses clipes antes de serem reportados por outros usuários, e cerca de 89% desses vídeos foram alegadamente tirados antes que alguém tivesse a chance de vê-los.

Ou dito de outra forma: pouco mais de 5 milhões de vídeos passaram por esses algoritmos e apareceram em nossos feeds antes que a empresa entrasse em ação e retirasse o clipe.

Antes de o governo indiano banir o TikTok e dezenas de outros apps chineses sobre supostas questões de segurança e privacidade em junho, o país era o maior mercado externo do TikTok, o que significa que grande parte do conteúdo proibido aconteceu por lá.

Como o relatório aponta, pouco menos de 16,5 milhões de retiradas de conteúdo aconteceram na Índia – um número bem maior do que nos EUA, que representa o segundo país em que mais conteúdos foram removidos. Os usuários americanos publicaram 4,5 milhões de conteúdos proibidos durante este tempo, superando o Paquistão, Reino Unido e Rússia.

Essas retiradas de conteúdo não refletem ações do TikTok em si, mas dos usuários – principalmente os adolescentes que são meio bobos e cheios de maldade na cabeça. O relatório só oferece dados detalhados das retiradas de dezembro de 2019, mas pintam um bom quadro das prioridades da plataforma:

Durante o mês de dezembro, 25,5% dos vídeos que tiramos estavam na categoria de nudez adulta e atividades sexuais.

Por uma abundância de precauções para a segurança das crianças, 24,8% dos vídeos que removemos violaram nossas políticas de segurança para menores, que incluem conteúdos que retratam comportamentos prejudiciais, perigosos ou ilegais de menores, como o uso de álcool ou drogas, bem como conteúdos mais sérios que tomamos medidas imediatas para remover, encerrar contas e reportar ao NCMEC (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos EUA) e às autoridades policiais conforme apropriado.

Conteúdo contendo atividades ilegais e mercadorias regulamentadas constituíram 21,5% das retiradas.

Além disso, 15,6% dos vídeos removidos violaram nossa política de suicídio, automutilação e atos perigosos, o que reflete principalmente nossa remoção de desafios perigosos.

Apenas para recapitular: o sexting – consensualmente ou não – representou cerca de 25% das remoções. Outros 25% estavam relacionados a adolescentes que se vangloriam de usar cigarros eletrônicos ou coisas do tipo.

“Atividades ilegais e bens regulamentados”, pela definição do TikTok, também se traduz para o uso e compra de drogas, juntamente com “brincadeiras” e qualquer “como fazer” envolvendo “atividades ilegais”, o que, segundo a definição de TikTok, constituía cerca de 20% das remoções.

Um pouco mais do que 15% foi em grande parte a remoção do que eles chamam de “desafios perigosos” – coisas como botar fogo em si mesmo ou colocar um preservativo na cabeça para conseguir uns likes.

Provavelmente não estou dando crédito suficiente ao TikTok por seus problemas, já que os conteúdo removidos não são criados apenas por adolescentes, mas por predadores sexuais, traficantes de drogas e clipes que podem incitar alguém ao suicídio. Mas este relatório não deixa essa distinção clara.

Sem isso, e pelo fato de a maior parte do público do TikTok ser constituído por menores de 18 anos, vale a pena assumir que a grande maioria desses casos – que somam cerca de 87% do total de remoções da plataforma – atingem mais os adolescentes.

Isso faz com que o resto de suas proibições pareça quase nada:

Dos vídeos restantes removidos, 8,6% violaram nossa política de conteúdo violento e gráfico; 3% caíram sob nossa política de assédio e bullying; e menos de 1% continham conteúdo que violava nossas políticas de discurso de ódio, integridade e autenticidade, e indivíduos e organizações perigosos.

O TikTok, como quase todas as outras redes sociais, conta com o apoio de uma inteligência artificial imperfeita, com revisores humanos igualmente imperfeitos, para fazer este trabalho sujo de remoção.

E, como qualquer outra plataforma, eles estão lutando com o fato de que o discurso do ódio é muito difundido e muito difícil de ser capturado de formas automatizadas.

Para cada seis vezes que o relatório cita “segurança”, a privacidade é mencionada apenas uma vez, e apenas em um pequeno parágrafo que descreve a “ampla gama de configurações de privacidade” disponíveis para adolescentes em uma plataforma que, vale a pena repetir aqui, está sob escrutínio internacional sobre os dados que coleta.

Os TikTokers podem tornar suas contas privadas ou desativar sua função de mensagens ou bloquear um seguidor, de acordo com o documento. Uma parte importante que é omitida aqui é que o app não tem ferramentas para deletar dados de uso.

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Imagens aprimoradas com inteligência artificial dão uma ideia de como é dirigir na Lua

Posted: 10 Jul 2020 08:05 AM PDT

A última vez que os astronautas caminharam na Lua foi em dezembro de 1972, décadas antes da existência de câmeras de vídeo de alta definição. Eles precisaram usar filmes analógicos granulados de baixa resolução para gravar suas aventuras. O registro dura até hoje, mas é difícil se sentir na Lua com essas imagens. Mas técnicas modernas de inteligência artificial permitem ampliar a resolução das imagens clássicas da NASA e aumentar a taxa de quadros para fazer você sentir que está em nosso satélite natural.

O canal do YouTube Dutchsteammachine postou recentemente imagens da missão Apollo 16 que não se parecem com nada que você já viu antes — a menos, é claro, que você tenha sido um astronauta da Apollo. Originalmente capturadas em filme de 16 milímetros a apenas 12 quadros por segundo, as imagens do rover lunar em direção à Estação 4, localizada na borda da cratera Shorty, foram aumentadas para uma resolução de 4K e interpoladas para 60 quadros por segundo usando a plataforma de inteligência artificial DAIN.

Esta também é uma demonstração de como a suavização de movimento, quando feita corretamente, pode mudar drasticamente a sensação causada pelo que você está assistindo. Mesmo sem óculos imersivos de realidade virtual, você realmente sente que está pilotando um veículo espacial lunar.

A filmagem foi sincronizada com o áudio original dessa missão em particular, o que também ajuda a humanizar os astronautas se você escutar junto. Muitas vezes, quando vestidos com seus espaciais trajes espaciais, eles parecem personagens de um filme de ficção científica. Mas ouvindo suas interações e a narração do que viviam durante essa missão, eles parece tão humanos, como dois amigos em uma viagem casual de domingo à tarde, mesmo que essa viagem fosse a mais de 384.000 km da Terra.

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Vazamentos mostram detalhes dos fones de ouvido em forma de feijãozinho da Samsung

Posted: 10 Jul 2020 06:27 AM PDT

Fones de ouvido Galaxy Buds Live que têm formato parecido com feijões em três cores: branco, bronze e preto

Vazaram algumas imagens do fone de ouvido verdadeiramente sem fio da Samsung, dando mais força a alguns rumores que temos ouvido há algum tempo. E não tem como desperdiçar a oportunidade de dizer que se parecem com feijõezinhos.

Porém, os boatos indicam que a Samsung vai adotar um nome mais tradicional: Galaxy Buds Live. A estreia oficial pode rolar durante o evento Galaxy Unpacked, que acontece no dia 5 de agosto.

Nesta quinta-feira, Evan Blass, um dos principais vazadores do mercado de tecnologia, compartilhou duas imagens que, se forem reais, são uma primeira olhada em alta resolução aos próximos fones da companhia.

Como já tínhamos visto em outras renderizações vazadas pelo site alemão Winfuture, o design em formato de feijão marca um desvio considerável em relação aos Galaxy Buds+, que ganharam mais atualizações incrementais do que inovadoras. As imagens mostram o que parece ser um alto-falante colocado no meio do fone com dois orifícios para microfones perto de cada extremidade, provavelmente para chamadas e filtragem de ruído externo.

Com base nestes vazamentos, os Galaxy Buds Live estarão disponíveis em três cores: preto, branco e a mesma cor de cobre vista no vazamento do Galaxy Note 20 da semana passada e destacada no anúncio do evento Galaxy Unpacked. Quanto à caixinha de recarga, parece mais quadrada do que a equivalente da Apple para os AirPods e parece ter ímãs para fixar os fones enquanto carrega.

Salvo mais vazamentos, esperamos saber mais detalhes sobre estes feijõezinhos no mês que vem. De acordo com rumores, a Samsung também planeja revelar o Galaxy Note 20, Note 20 Ultra e o Galaxy Fold 2 (ou o que quer que eles decidam chamar o sucessor de seu smartphone dobrável). É provável que veremos um novo tablet e um smartwatch também.

Fique ligado para mais detalhes sobre como assistir o Galaxy Unpacked no dia 5 de agosto. A transmissão do evento começará às 11h (horário de Brasília).

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Integração com Facebook faz apps como Spotify fecharem do nada no iPhone

Posted: 10 Jul 2020 05:53 AM PDT

Foto em detalhe de um iPhone. Crédito: Gizmodo

Se você tem um dispositivo iOS e está com dificuldades para acessar vários apps nesta sexta-feira (10), saiba que você não é o único. Aparentemente, um problema de código do Facebook está fazendo com que Spotify, Nubank, Tinder, entre outros apps, simplesmente fiquem indisponíveis para abertura no iPhone e no iPad.

Numa página de status do Facebook, a rede diz: "Estamos cientes e investigando um aumento no erros do SDK do iOS que tem feito alguns apps não abrirem". O SDK (Software Development Kit) é um conjunto de ferramentas de software que permite que desenvolvedores integrem seus apps com a rede social.

Na prática, usuários do iOS tentam abrir o app, ele começa a carregar e na sequência ele é fechado sem nenhum tipo de aviso.

De acordo com o pessoal do The Next Web, o site DownDetector registra que pelo menos 15 mil pessoas estão com dificuldade de acessar alguns apps. Além do Tinder e Spotify, são citados o Waze e o Pinterest como indisponíveis para usuários do iOS. O caso do Nubank é peculiar, pois não se usa o Facebook para o login, mas aparentemente o app utiliza parte do SDK em seu app para iOS.

Questionado pelo Gizmodo Brasil, o Nubank disse que houve uma instabilidade que já foi resolvida:

Na manhã de hoje, diversos aplicativos no Brasil e no mundo enfrentaram o mesmo problema técnico, que já foi solucionado. O Nubank lamenta qualquer inconveniente e garantimos que nenhum cliente será prejudicado. Pedimos aos clientes que tentem acessar o app novamente ao longo do dia. Se precisarem de suporte, estamos à disposição pelos canais de atendimento.

Em maio deste ano, houve um problema parecido que afetou o acesso a vários apps cujo login era feito via Facebook. A boa notícia é que na ocasião a rede social corrigiu o problema rapidamente, então desta vez a indisponibilidade a estes apps não deve durar muito tempo.

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‘Assintomático’, ‘transmissão aérea’ e outros conceitos sobre o coronavírus: o que eles significam?

Posted: 10 Jul 2020 04:19 AM PDT

Nesta quinta-feira (9), a Organização Mundial da Saúde anunciou formalmente uma mudança de postura em relação a duas questões importantes relativas ao COVID-19. A organização afirmou que as pessoas podem espalhar o vírus enquanto estão assintomáticas e que a transmissão aérea do vírus é possível em determinadas circunstâncias, como salas lotadas com pouca ventilação.

Espera aí. Já não sabíamos que pessoas sem sintomas podem espalhar o vírus? E nós já não sabíamos que é possível transmitir o vírus pelo ar — daí todas as máscaras? O problema aqui é que cientistas e autoridades de saúde usam termos com significados muito específicos — “transmissão aérea”, conforme definido pela OMS, não é o que a maioria das pessoas pensa quando ouve a palavra.

A confusão sobre os termos tem sérias consequências, pois as pessoas podem presumir que há um debate aberto sobre a necessidade de máscaras (não existe) ou que os cientistas não têm certeza se as pessoas que não se sentem doentes podem espalhar o vírus (elas definitivamente podem). Então, vamos esclarecer alguns termos.

“Assintomático” x “Pré-sintomático” x “Subclínico”

Em junho, a Organização Mundial da Saúde foi muito criticada por grande parte da comunidade científica quando uma de suas especialistas sugeriu que a transmissão assintomática do vírus era muito rara. Ela logo recuou e considerou seus comentários como um mal-entendido, enfatizando que algumas pesquisas mostram a importância da transmissão assintomática e que é uma questão mais complexa do que ela sugeriu inicialmente.

Por que isso é complexo? Bem, porque ser assintomático pode realmente significar várias coisas, dependendo de como — e quando — você faz a pergunta.

Definitivamente, existem pessoas que contraem o coronavírus, testam positivo para ele e nunca se sentem doentes durante todo o tempo que o corpo leva para limpar a infecção. Essas pessoas podem ser consideradas verdadeiramente assintomáticas.

Outras pessoas podem ter o vírus suficiente dentro deles para o teste dar positivo, não se sentirem doentes inicialmente, mas depois apresentar sintomas alguns dias depois. Essas pessoas são chamadas pré-sintomáticas.

Você também tem pessoas infectadas, mas com sintomas tão leves que passam despercebidos ou são confundidos com outra coisa, como alergias ou jet lag; estas seriam chamados casos subclínicos.

No momento, muito trabalho está sendo feito para descobrir com que frequência cada um desses resultados ocorre e qual a capacidade de cada grupo de transmitir o vírus a outros. Dos três, é provável que pessoas pré-sintomáticas possam espalhar prontamente o COVID-19 nos poucos dias antes do início dos sintomas. É por isso que todos, não apenas as pessoas que se sentem doentes, devem usar uma máscara facial na presença de outras pessoas.

Infelizmente, quando a especialista da OMS disse que a transmissão “assintomática” era rara, muitas pessoas tomaram isso como evidência de que apenas pessoas que estão se sentindo mal precisam de máscaras, o que não é o caso.

Transmissão pelo ar

Na terça-feira (7), escrevi sobre o complexo e cada vez mais proeminente debate científico sobre se o coronavírus é transmitido através do ar. A chave para entender esse debate é que, haja verdadeiramente a “transmissão aérea” ou não, o coronavírus se espalha pelo sistema respiratório, o que significa que você pode pegá-lo ao respirar.

Nesta semana, um grupo de mais de 200 cientistas solicitou à Organização Mundial da Saúde que reconhecesse o potencial de transmissão aérea do COVID-19, e eles rapidamente obtiveram resultados. Na terça-feira (7), o New York Times informou que a OMS planejava responder às preocupações da carta e provavelmente emitiria recomendações novas e atualizadas ao público em relação à transmissão aérea em breve.

Alguns leitores (ou leitores de manchetes, pelo menos) criticaram meu artigo por parecer argumentar que a COVID-19 não se espalha pelo ar ou que máscaras são inúteis — o que não é dito em nenhum momento pelo artigo. Em outros lugares, tive amigos em pânico achando que o vírus, se transportado pelo ar, é impossível de evitar e estamos todos condenados. Então, vamos botar a bola no chão.

Cientificamente, uma doença transmitida pelo ar significa que ela pode se espalhar facilmente através de aerossóis microscópicos que se espalham para longe e permanecem no ar por horas. O sarampo, por exemplo, é uma doença transmitida pelo ar, e é por isso que é tão contagiosa.

Uma doença respiratória não transportada pelo ar, por outro lado, se espalharia por gotículas maiores, como as de espirros e tosse, que não viajam muito longe e caem no chão rapidamente. A gripe é normalmente considerada um vírus não aéreo.

No entanto, alguns cientistas estão argumentando que essa distinção binária não é apropriada — que os vírus de propagação de gotículas podem ser transportados temporariamente no ar sob as condições corretas, como em uma sala mal ventilada onde as pessoas estão conversando ou cantando.

A grande questão agora é se essa transmissão aérea de curta duração está desempenhando um papel significativo na disseminação da pandemia de COVID-19. Mas, quer o vírus se espalhe amplamente através de gotículas ou por aerossóis, ele está viajando pelo ar pelas bocas e narizes, o que significa que as máscaras faciais ajudam a reduzir a propagação, pois ajudam a bloquear os aerossóis e as gotículas.

Esta é uma doença nova e a ciência está em constante evolução, mas sabemos que é inteligente usar uma máscara em público, evitar espaços internos cheios de gente e evitar contato próximo com pessoas fora de sua casa o máximo que puder.

Saber que o vírus pode ser transmitido pelo ar pode levar a certas precauções extras para os profissionais de saúde ou para espaços internos, como o uso de luz ultravioleta para matar o vírus que permanece no ar ou a instalação de uma melhor ventilação para dispersar os aerossóis.

Doença “leve”

Muitas pessoas que pegam o coronavírus se recuperam dele sem nenhum problema. No outro extremo do espectro, existem pessoas que têm infecções com risco de vida ou complicações secundárias que podem ser fatais. Mas, no meio, existem os casos “leves” — pessoas que não estão doentes o suficiente para serem hospitalizadas, mas que podem estar mais doentes do que nunca na vida.

O fato é que leve é ​​um termo subjetivo. Certamente, existem alguns critérios que os médicos usam ao classificar um caso como leve, moderado ou grave. Pessoas com COVID-19 leve normalmente estariam livres de pneumonia, por exemplo. Mas, além disso, uma infecção clinicamente considerada leve ainda pode afetar gravemente a vida de uma pessoa muito depois de sua chegada e desaparecimento.

Tomemos, por exemplo, a perda de olfato e paladar, que agora é conhecida como um sintoma comum de COVID-19. Para algumas pessoas, essa perda pode acabar sendo permanente ou seus sentidos podem ficar enfraquecidos para sempre. Como um neurologista disse ao Gizmodo em março, é uma experiência que, se você é jovem, significa que você passará décadas sem sentir o cheiro da sua comida favorita.

Os cientistas também estão descobrindo que mesmo casos aparentemente leves podem ter sérias consequências para a saúde a longo prazo. Sabe-se que algumas pessoas com sintomas respiratórios leves de COVID-19 desenvolvem problemas neurológicos como derrame, fraqueza muscular e ataques de delírio, que provavelmente são causados ​​por uma resposta imune defeituosa à infecção.

Em outros casos leves, os médicos encontraram evidências de danos nos pulmões que poderiam afetar a saúde respiratória das pessoas no longo prazo. Mesmo o risco de diabetes recém-iniciado pode ser possível com uma infecção leve.

Outros que pegam a chamada doença leve podem ficar extremamente doentes com febre, tosse e náusea por muitas semanas — uma experiência assustadora que a maioria de nós normalmente não chamaria de leve.

Basicamente, o coronavírus é como uma bala de canhão gigante na piscina de doenças que recebemos regularmente: a maioria de nós ficará bem com o respingo extra, mas algumas pessoas — pessoas que amamos — não ficarão. Levará anos para descobrir a frequência com que essas complicações a longo prazo acontecem, mas quanto mais difundida essa pandemia se tornar, mais danos ocorrerão.

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