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- Nova linha de CPUs para desktop da AMD é ótima, mas bem confusa
- Apple alerta: fechar notebook com cobertura na webcam pode danificar o aparelho
- Como resolver o bloqueio do Google FRP em smartphones Android
- Estamos próximos da imunidade de rebanho contra COVID-19? A questão é mais complexa do que isso
- Retirada de equipamentos da Huawei do Reino Unido pode levar mais de dez anos, diz operadora
- Como transformar seu alto-falante inteligente em um tocador de sons relaxantes
- Google proíbe anúncios de produtos e serviços de stalkerware e espionagem
- Linux não terá mais termos como ‘slave’ e ‘blacklist’ em seu kernel
- Bill Gates diz que vacina de COVID-19 não deveria ficar com quem pagar mais
- 9 problemas comuns nos navegadores e como resolvê-los
Nova linha de CPUs para desktop da AMD é ótima, mas bem confusa Posted: 13 Jul 2020 02:56 PM PDT Se o mercado de processadores para desktop já não era confuso o suficiente, a linha Ryzen 3000, da AMD, ficou maior, totalizando agora 13 opções. Será que a AMD precisa de versões atualizadas dos Ryzen 9 3900X, Ryzen 7 3800X e Ryzen 5 3600X que ela lançou no ano passado? Ainda mais considerando que a única diferença entre a versão X e a nova XT é entre 100 MHz e 200 MHz a mais nas velocidades de clock. Se você já possui um dos processadores da versão X da AMD, a boa notícia é que não vale a pena gastar centenas de dólares para atualizar para um XT, já que você terá no máximo um aumento de 4% no desempenho. Se você ainda tem um Ryzen de segunda geração e quer continuar na AMD, pode ser mais fácil escolher os chips da versão X.
Acho que quando você está competindo com a linha de 17 chips da Intel de 10ª geração, mais variedade pode parecer uma coisa boa. Uma grande razão pela qual a Intel tem tantas variações de chips em uma única geração é porque ela faz CPUs com placa gráfica integrada, bloqueadas e desbloqueadas, que ainda são diferenciadas pelas velocidades de clock base/boost e, é claro, pelos preços. Embora a AMD tenha algumas CPUs de desktops com placa gráfica integrada, seus processadores são todos desbloqueados: o usuário pode mudar o fator multiplicador do clock, aumentando a velocidade da CPU. Portanto, há menos incentivo para criar o mesmo esquema de preços/desempenho. Sempre gostei da abordagem simples da AMD em sua linha de CPU. Ryzen 9, 7 e 5. Pronto. Mas com a adição das versões XT, é como adicionar um menu secreto ao menu oficial, quando o menu de opções já estava bom do jeito que estava. Aqui estão as poucas diferenças dos chips X e dos chips XT:
Se você quiser de 100 MHz a 200 MHz extras no clock de boost, mas não quiser pagar mais de US$ 30 ou mais, fique com as versões X. A maioria das placas-mãe oferece a opção de fazer overclock com facilidade, e é um salto tão pequeno no desempenho que não faz sentido gastar mais com um chip XT, a menos que você realmente não queira mexer na BIOS. Diria até que o desempenho por dólar importa um pouco mais com os processadores AMD do que com os da Intel, porque todos os núcleos são desbloqueados. E quando você compara o preço dos processadores da geração atual da AMD com os processadores de geração da Intel, pode se dar ao luxo de optar pela AMD para economizar dinheiro. Mesmo que você perca um pouco de desempenho, esses processadores ainda são bem rápidos. TestesO equipamento que usei para testar foi: GPU RTX 2080 Ti, Asus ROG Crosshair VIII (WiFi), Memória RAM G. Skill Trident Z Royal de 16 GB (2 X 8 GB) DDR4 3600, SSD de 500 GB Samsung 970 Evo NVMe M.2 Focus GX-1000 e um sistema de refrigeração Noctua NH-D15. De cara, quero destacar o desempenho geral do Ryzen 7 3800XT em comparação com o Ryzen 9 3900XT: você verá pontuações multi-core muito mais altas com o Ryzen 9 3900XT, porque ele tem quatro núcleos a mais do que o Ryzen 7 3800XT, mas ambos os chips são mais ou menos iguais quando se trata de desempenho de núcleo único (single core), especialmente em jogos. O Ryzen 7 3800XT supera o Ryzen 9 3900XT em 130 pontos no Geekbench 4, porque possui 100 MHz de vantagem no clock base, e também em 22 segundos transcodificando um vídeo 4K para 1080p a 30 quadros por segundo no Handbrake. Mas o Ryzen 9 3900XT o destrói na análise de múltiplos núcleos no Geekbench e ao renderizar uma imagem 3D no Blender. Tudo isso significa que, para a maioria das pessoas, o Ryzen 7 3800XT é a melhor escolha. E estranhamente, dadas as especificações quase idênticas entre as versões X e XT, não faz sentido o porquê de o Ryzen 9 3900X superar o Ryzen 9 3900XT no Handbrake e no Blender, mas não no Geekbench ao analisar múltiplos cores. Além disso, o Ryzen 9 3900XT supera o 3900X no Civilization VI. O Ryzen 9 3900X foi testado anteriormente pelo Gizmodo, por isso não sei por que essa anomalia existe. Pode ser qualquer coisa, desde o uso de banco de um equipamento de teste diferente até uma falha no driver do chipset ou na versão da BIOS. O Ryzen 9 3900 e o Ryzen 7 3700X foram testados com uma GTX 1080 Ti, responsável pela maior diferença no teste de GPU do Civilization VI, mas os outros números de teste podem ser o resultado do uso de mais RAM. A mesma estranheza também se estende aos Ryzen 7 3700X e Ryzen 7 3800XT. O Ryzen 3700X é mais rápido no Handbrake e no Blender, mas não no Civilization VI. As versões X e XT ainda são incrivelmente rápidas, então é estranho que os XTs, que são tecnicamente mais rápidos, se saírem piores nos testes que os Xs. Para quem éSe você não vai editar vídeos ou criar jogos de videogame em 3D, e seu único objetivo de atualizar sua CPU é para jogar, os chips de 10ª geração da Intel são a melhor escolha por preços comparáveis. Em 4K, todo processador tem desempenho quase idêntico (quando emparelhado com a mesma GPU) porque a CPU tem muito menos impacto no desempenho ao executar jogos com uma resolução alta. Por esse motivo, é muito melhor comparar CPUs para jogos em uma resolução de 1080p. As CPUs de desktop de 10ª geração da Intel superam a mais recente da Ryzen, da AMD, em 15 a 30 quadros por segundo, em média, nos jogos testados com gráficos no talo. Mas, observando apenas os Ryzen XTs, a diferença entre as três é de apenas 1 a 4 fps (quadros por segundo) em média. ConclusõesExistem algumas coisas que podemos concluir de tudo isso. Primeiro, a Intel é melhor em diferenciar suas velocidades de clock base/boost na mesma geração de processadores. Assim, gastar mais pelo chip de melhor desempenho se torna uma decisão mais razoável. Segundo, a AMD é melhor em diferenças geracionais de desempenho, fazer a troca de uma CPU Ryzen de segunda geração para um Ryzen de terceira geração, seja X ou XT, faz mais sentido do que atualizar na mesma geração. Terceiro, a AMD parece tornar seus chips de última geração mais caros por causa do melhor desempenho de vários núcleos, embora sempre perca para a Intel nos teste de núcleo único; o Intel Core i9-10900K custa cerca de US$ 530 no varejo. O Ryzen 9 3900XT tem preço sugerido de US$ 500, mas provavelmente será vendido a preços mais altos e se aproximará ao valor do Core i9-10900K. O Core i5-10600K ainda é o mais impressionante do grupo, quando você leva em consideração a contagem de núcleos, o clock base/boost, e o preço. Pessoalmente, escolheria ele no lugar de qualquer um desses processadores AMD, se não fosse pelo fato de que eu teria que comprar uma nova placa-mãe Intel. Atualmente, tenho uma CPU AMD no meu equipamento pessoal. Qualquer um desses chips Ryzen XT funcionará na sua placa-mãe AMD atual, pois a AMD está usando o mesmo soquete. Em vez de gastar US$ 200 em uma nova placa-mãe para processador Intel, esse dinheiro pode ir para um Ryzen de ponta, mas isso só faz sentido se você já estiver usando a plataforma Ryzen. Os novos Ryzen XTs existem apenas como opções extras para os consumidores. Eles não trazem nada de sensacional para a atual linha de processadores AMD e tornam as coisas mais confusas do que precisam quando se trata de escolher um caminho de atualização. Como os preços das versões X continuam a cair, será ainda mais difícil justificar gastar US$ 30 ou mais por 100-200 MHz extras. Isso parece um erro da AMD, mas pelo menos os processadores são tão bons quanto os da versão X. Deixe para ficar empolgado quando as CPUs de quarta geração da empresa chegarem. Leia-me
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Apple alerta: fechar notebook com cobertura na webcam pode danificar o aparelho Posted: 13 Jul 2020 02:02 PM PDT Com mais gente trabalhando de casa e, alguns poucos, voltando aos seus locais de trabalho, a Apple tem um lembrete importante: não feche o notebook enquanto estiver usando uma cobertura em sua webcam. Embora a mensagem possa parecer boba, muitos dos que trabalham de casa começaram a colocar proteções sobre a webcam para ajudar a impedir que compartilhem, sem querer, algum momento muito particular durante uma videochamada. E se isso não bastasse, muitos também estão preocupados com os hackers invadindo a webcam de seus laptops e gravando vídeos de onde o usuário estiver (o que é raro, mas acontece de tempos em tempos). O problema dessas coberturas de webcam é que, se você esquecer e fechar o aparelho, elas podem pressionar as bordas finas da maioria dos modelos modernos — especialmente os novos MacBooks. Se você não tomar cuidado, isso pode causar danos permanentes na tela, resultando em uma linha de pixels brilhantes que vai de lado a lado. O pessoal do ZDNet falou com um técnico de reparos da Apple, que disse que a companhia recentemente notou um aumento no número de telas quebradas causado por coberturas de webcams quando as pessoas começaram a voltar a trabalhar em um escritório. Geralmente, as pessoas que usavam fitas ou adesivos finos para encobrir suas webcams não tiveram problemas. O técnico da Apple contou o caso de uma tela de MacBook que foi danificada depois que foi fechado com uma moeda dentro. Embora encobrir a webcam possa parecer uma forma simples de melhorar sua segurança, também é uma solução tosca. Dependendo de onde está posicionada, a cobertura pode bloquear também o sensor de luz ambiente do laptop, o que pode fazer com que o brilho automático da tela ou o ajuste de cor True Tone, da Apple, parem de funcionar corretamente. A Apple diz que as webcams nos MacBook são projetadas para que, sempre que estejam em uso, a luz indicadora verde seja acionada, para que nunca haja dúvida se a webcam está ligada ou desligada. No entanto, não é um sistema perfeito, já que é teoricamente possível desativar essa luz. Se você usa uma cobertura de webcam e planeja levar seu notebook para o trabalho após ficar em quarentena em casa há meses, não custa ficar esperto para não fechá-lo com a tal cobertura, pois o prejuízo pode ser feio. The post Apple alerta: fechar notebook com cobertura na webcam pode danificar o aparelho appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como resolver o bloqueio do Google FRP em smartphones Android Posted: 13 Jul 2020 12:55 PM PDT Bloqueios acidentais no smartphone podem acontecer a qualquer momento. Os dispositivos Android agora vêm com um recurso de segurança interno que protege o dispositivo e as informações nele contidas de qualquer pessoa que não seja o legítimo proprietário. Esse recurso de segurança é chamado FRP (Factory Reset Protection) e é ativado quando uma conta do Google é adicionada ao dispositivo. Mas e se você esqueceu sua conta do Google ou a senha e não consegue acessar o telefone após uma redefinição de fábrica? Ou você acabou de comprar um smartphone usado bloqueado com uma conta antiga do Google? Para evitar ficar preso ao FRP ou à verificação da conta do Google, que pode bloquear você do dispositivo, existem algumas soluções que te tiram dessa sinuca de bico. Uma delas é o iMyFone LockWiper (Android) desbloquear códigos de telefone android. Basicamente, o iMyFone LockWiper (Android) é um aplicativo que permite o controle adequado sobre tudo o que diz respeito à segurança do seu smartphone. Em outras palavras, ele analisa tudo o que há no telefone e permite que o usuário decida sobre as funções que deseja usar para fazer um reparo imediato, superando quaisquer barreiras de bloqueios. Cada função é única em comparação com a outra, além de eficaz. A navegação na página inicial é muito intuitiva e não há necessidade de gastar uma quantia extravagante de dinheiro para resolver o seu problema – o que aconteceria no caso de uma consulta técnica. O iMyFone LockWiper (Android) pode remover qualquer padrão de senha, PIN, impressão digital ou biometria facial do seu dispositivo Android em minutos. Não importa como seu dispositivo esteja bloqueado, você não precisa de conhecimentos técnicos para utilizar este aplicativo, disponível em sua versão premium por US$ 29,95 anuais – com o cupom de desconto "F487SA", exclusivo para leitores do Gizmodo Brasil (o preço normal é de US$ 69,95). É isso mesmo: leitor do Gizmodo paga menos. Maneiras de escapar do FRP e da tela de bloqueio do AndroidNormalmente, você pode impedir o acesso indesejado ao seu telefone Android com um padrão de bloqueio de tela ou um PIN de segurança. No entanto, uma redefinição de fábrica simples pode ignorar o bloqueio se você estiver executando versões mais antigas do Android. Para resolver esse problema, o Google introduziu um método simples, mas eficaz de segurança, juntamente com o lançamento do Android 5.1 Lollipop – Verificação de conta do Google, também conhecido como FRP (Factory Reset Protection). Esse recurso torna o Android indisponível para uso em caso de perda ou roubo e, em seguida, proteja todas as informações importantes de dados e privacidade no dispositivo. Agora, quase todos os Android contam com uma conta do Google para ativação. Quando você configura um novo dispositivo Android, precisa inserir sua Conta do Google e verificar se você é o proprietário dessa conta. O recurso FRP é muito útil, o que impede que outras pessoas acessem seu dispositivo perdido/roubado, mesmo após uma redefinição de fábrica. No entanto, também pode causar alguns problemas se você redefinir o dispositivo, mas esquecer o nome e a senha do Google que foram usados para configurá-lo, ou você tiver vendido o telefone e o novo proprietário não conseguir entrar nele. O recurso iMyFone LockWiper (Android) FRP Unlock resolve isso em minutos. Mas como? Passo um – InstaleInstale-o no seu computador, selecione o modo “Remover Google Lock (FRP)” e clique em “Iniciar”. Passo dois – ConecteConfirme as informações do seu dispositivo e siga o guia na tela para configurá-lo. O software fará o download do pacote de dados para você. Escolha “Iniciar para extrair” e coloque seu dispositivo no modo de download para instalá-lo. Passo três – DesbloqueioAtive a depuração USB e o desbloqueio do OEM. O software irá preparar o pacote de firmware para o seu dispositivo e o LockWiper (Android) começará a remover o bloqueio do Google FRP no seu dispositivo. É possível obter ajuda sobre como remover o bloqueio do Google FRP com o fabricante. Basta entrar em qualquer serviço ou ponto de venda e solicitar ajuda. Há também a opção de recuperação de dados com o Google, mas se você já tentou isso, a solução pode ser mesmo o aplicativo para remover o Google FRP Lock de qualquer dispositivo Android. Caso você queira ter a imagem do funcionamento do aplicativo em um dispositivo específico, tem um guia de 2020 para escapar do Google FRP Lock de um Samsung S7 no blog do iMyFone. Válido dizer que também há uma versão do aplicativo LockWiper para remover senha de iPhone, iPad e iPod. Precisa de um serviço como este? Faça já o download do iMyFone LockWiper (Android) e utilize o código de desconto do Gizmodo "F487SA" para redução do valor final. Aproveite! ***** ATENÇÃO: Este conteúdo é patrocinado. Portanto, o Gizmodo Brasil não se responsabiliza pelas informações passadas ou compras realizadas através dos links. Os produtos e as promoções são inteiramente responsabilidade da iMyFone. The post Como resolver o bloqueio do Google FRP em smartphones Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estamos próximos da imunidade de rebanho contra COVID-19? A questão é mais complexa do que isso Posted: 13 Jul 2020 12:34 PM PDT Um estudo publicado no final de junho na revista Science e uma coluna do biólogo Fernando Reinach no Estadão foram gatilhos para que começássemos a ouvir mais sobre a possibilidade de algumas cidades brasileiras estarem próximas da chamada imunidade de rebanho ou imunidade coletiva para o novo coronavírus, incluindo Manaus e São Paulo. Essa seria, em tese, uma boa notícia: conseguiríamos nos ver livres do COVID-19 mais cedo, sem temer uma segunda onda de infeção. Porém, não há consenso entre epidemiologistas, cientistas e pesquisadores – e isso faz parte do que chamamos de ciência, ainda mais se tratando de um vírus novo, que mal conhecemos. A tentativa aqui é entender melhor o estudo publicado na Science, denominado “Um modelo matemático revela a influência de heterogeneidade da população na imunidade de rebanho para para SARS-CoV-2”, em tradução livre. Então, vamos por partes: Definindo imunidade de rebanhoA ideia por trás da imunidade de rebanho é que, após atingir uma determinada porcentagem da população, o vírus não encontra pessoas suscetíveis à infecção o suficiente para causar novas grandes ondas de contágio. Geralmente, esse cálculo é realizado para determinar campanhas de vacinação: uma população é exposta aos mesmos componentes virais que irão gerar uma resposta imunológica bastante similar. Os epidemiologistas fazem o cálculo para determinar a porcentagem de pessoas que devem ser vacinadas para atingir a imunidade da população. Para chegar ao número, levam em consideração o número básico de reprodução, que indica o quão contagiosa é uma doença infecciosa. Esse número é representado pelo R0. Com esse número em mãos, epidemiologistas utilizam uma fórmula simples para calcular a imunização coletiva: 1 − 1/R0. O R0 não é o mesmo que o número efetivo de reprodução Rt, que é uma das métricas que muitos países sérios levaram em consideração ao desenvolver suas políticas de reabertura. Esse ponto é muito importante porque o Rt varia de acordo com o comportamento da população e as medidas de prevenção: distanciamento social, uso de máscara, evitar aglomerações e lavar as mãos com frequência contribuem para que número efetivo de reprodução do vírus caia em um determinado período de tempo. Já o R0 descreve quantos são infectados sem quaisquer medidas de combate, em um cenário em que não há vacina, não pegou a doença e que não possamos conter a propagação. Uma estimativa comum até agora para o COVID-19 é que seu R0 fosse de 2,5 – ou seja, cada pessoa infectada iria passar a doença, em média, para duas pessoas e meia. Nesse cenário, o vírus iria se espalhar de forma acelerada até que 60% das pessoas desenvolvessem anticorpos. Ao atingir esse número, o vírus não deixa de existir, ele só perde velocidade já que entra em contato com pessoas imunes e precisa de “mais tentativas” até chegar a alguém suscetível. Porém, o vírus no mundo real traz mais complexidades para o cálculo. Há contextos diferentes, cargas virais variadas e vetores diversos. Algumas pessoas estão mais suscetíveis a serem infectadas pelo novo coronavírus – dessas, algumas têm mais chances de espalhar para outras pessoas. As razões são das mais diversas: alguém que está na linha de frente do combate à doença está mais exposto, por exemplo. Se alguém mora em uma casa com mais pessoas, a chance de ela transmitir depois de se infectar aumenta – ou no caso de uma pessoa assintomática que não pôde adotar o isolamento social e tem ido trabalhar todos os dias pegando transporte público, para dar uma dimensão do problema que estamos falando aqui. O contrário também é válido: há pessoas menos suscetíveis a pegar o coronavírus e com probabilidade menor de passá-lo para frente. Há um fato: nem todos estão igualmente suscetíveis ao coronavírus. A imunidade de rebanho para o coronavírusNão existe uma resposta definitiva para a porcentagem de indivíduos que precisariam estar imunes (ou seja, terem contraído o coronavírus e desenvolvido resposta imunológica) para que uma população esteja a salvo de novos grandes surtos. Até agora, os cientistas trabalhavam com uma estimativa que variava de 60% a 70% de pessoas com resposta imunológica para atingir a imunidade coletiva. Isso significa que entre 60% e 70% da população precisaria entrar em contato com o COVID-19 para que uma região estivesse “imune”. A ressalva desse método é que ele considera a população homogênea, como todos fossem iguais. Na prática, sabemos que não é assim. E foi isso que o modelo matemático do estudo publicado na Science tentou levar em consideração. Os cientistas introduziram variáveis em um modelo clássico chamado SEIR (Suscetível >Exposto >Infectado >Recuperado), levando em consideração os cenários que mencionei acima: intensidade de interação social e divisão por seis faixas etárias. Eles utilizam o mesmo número R0 mencionado anteriormente, mas adicionaram essas variáveis à equação. De acordo com o estudo do grupo, a imunidade de rebanho poderia ser atingida com 43% da população com anticorpos, em vez dos 60%. Os autores são muito cautelosos em relação ao número, é importante destacar – no resumo do artigo eles deixam claro:
Outros estudos e modelos matemáticos chegaram a apontar números ainda menores do que esses publicados na Science. A maioria deles tenta apontar uma justificativa para o fato de regiões que tiveram picos mais altos no início da pandemia não estarem vendo uma segunda onda tão forte, como era previsto inicialmente. É o caso da cidade de Nova York, que teve um boom de casos e agora tem reaberto lentamente, sem ver um pico de casos. Uma reportagem desta segunda-feira da Folha que também chamou a atenção para o assunto destaca que “cidades como São Paulo, Manaus, Rio e Recife, já fortemente afetadas, estão reabrindo até agora sem repiques”, reproduzindo os cenários na Europa e em regiões mais afetadas nos EUA. Em contrapartida, os locais que não tiveram grandes surtos estão vendo um aumento de casos. As ressalvas para a “boa notícia”Por mais sofisticados que sejam os modelos matemáticos, eles dificilmente irão capturar todas as variáveis do mundo real. É natural que tentemos encontrar justificativas para a queda nos casos nos locais em que já aconteceu o pico, mas ao mesmo tempo precisamos levar em consideração que o território é desconhecido. Em entrevista à Quanta Magazine, Marc Lipsitch, professor de epidemiologia de Harvard, deu uma explicação interessante: “A primeira pessoa provavelmente vai infectar aqueles que são mais suscetíveis no princípio, deixando as pessoas menos suscetíveis para a segunda metade da epidemia, o que significa que a infecção poderia ser eliminada mais cedo do que o imaginado”. Faz sentido e justamente por isso não se pode levar a imunidade de rebanho como uma estratégia contra a epidemia. Ela é, na verdade, consequência. Olhando em retrospecto, as cidades que parecem estar próximas de atingir essa suposta imunidade coletiva sofreram com números altíssimos de mortos. São Paulo lidera as mortes confirmadas: 8.212. Logo depois, vem o Rio de Janeiro: 7.310. Manaus teve 1.907 mortos, com pessoas precisando ser enterradas em valas coletivas. Esses números são os mais recentes disponíveis neste mapa do G1. Dentre os mortos, a prevalência é de populações mais pobres. As regiões periféricas de São Paulo aparecem com maior presença de anticorpos, como apontou Reinach em sua coluna do Estadão – segundo ele, em junho os positivos para o anticorpo eram 16% nos locais mais pobres. Ao mesmo tempo, a taxa de letalidade da doença foi muito maior nesses locais se comparados com os bairros de maior renda. Os distritos que mais possuem favelas em relação ao total de domicílios concentram mais vítimas do que os bairros que não registram moradia irregular, como mostrou a Rede Nossa SP. Além disso, a periferia de SP concentra mais mortes por COVID-19 abaixo dos 65 anos. Foram, na maioria das vezes, as pessoas que não puderam optar pelo isolamento social – não porque não queriam, mas porque não podiam. Paulo Nadanovsky, epidemiologista da Fiocruz e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) publicou em seu blog em meados de junho uma possível explicação sobre a queda nas mortes em Manaus (grifo nosso):
Ainda não há um número definitivo sobre a imunidade de rebanho, mas parece que ela tem contribuído. Este é, de fato, um cenário um pouco mais animador: saber que a curva de infecção pode abaixar em algumas cidades. Mas é importante que isso não baseie políticas de reaberturas abruptas, seja nas cidades já afetadas ou naquelas que estão vendo o pico se aproximar. O índice de contágio pode aumentar rapidamente se o vírus encontrar novos grupos suscetíveis em casos de aberturas – uma parte da população pode ter adquirido anticorpos e desacelerado o vírus, mas um retorno sem cuidados pode gerar novos caminhos de contato. As cidades brasileiras duramente afetadas pelo coronavírus também não tiveram uma estratégia de testagem em massa realmente eficaz e é certo que existe um número grande subnotificado de pessoas que foram contaminadas – isso não nos permite aferir com precisão a porcentagem de pessoas que realmente estariam imunes. De acordo com um mapeamento feito pela prefeitura de São Paulo, a estimativa é de que 1,2 milhão de pessoas podem ter sido infectadas pelo COVID-19 na capital paulista (o que representaria cerca de 9,8% da população, uma porcentagem que está longe dos números do modelo matemático). A imunidade conquistada até agora pode ser um dos fatores que explique a queda de casos e mortes em algumas cidades que foram mais duramente atingidas no começo da pandemia. Porém, os fatores como o isolamento social e uso de máscaras também podem ter contribuído para desacelerar o vírus. Para ficarmos na cidade de São Paulo, dados do Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI), que mede índice de adesão ao isolamento social, mostra que o movimento das pessoas ainda está abaixo do normal, mesmo com as reaberturas de algumas atividades. O índice de isolamento variou de 46% a 53% em julho para a capital. Médicos têm relatado sequelas em pacientes com COVID-19, mesmo naqueles com sintomas leves. No caso de pacientes que tiveram problemas respiratórios graves, há relatos de sintomas persistentes naqueles que tiveram alta. Os cientistas também ainda não sabem responder muitas das questões sobre quanto tempo duraria a imunidade ao COVID-19. Daqui para frente, é provável que precisemos continuar adotando as medidas de contenção de danos, pelo menos até que uma vacina esteja amplamente disponível. A imunização de rebanho pode não vir sem custos. The post Estamos próximos da imunidade de rebanho contra COVID-19? A questão é mais complexa do que isso appeared first on Gizmodo Brasil. |
Retirada de equipamentos da Huawei do Reino Unido pode levar mais de dez anos, diz operadora Posted: 13 Jul 2020 12:00 PM PDT O Reino Unido quer tirar os equipamentos da Huawei de sua infraestrutura de 5G, mas a decisão pode ser mais difícil de pôr em prática que o desejado. Quem diz isso é uma operadora de telecomunicações do país, que alerta que a retirada rápida dos equipamentos pode deixar usuários sem sinal e comprometer a segurança da rede — justamente o argumento do governo para proibir a companhia chinesa no país. A declaração foi dada por Philip Jansen, CEO da operadora BT (British Telecom), em uma entrevista à BBC Radio 4. Segundo ele, é possível tentar tirar todos os equipamentos da Huawei da infraestrutura de 5G em cinco anos, mas o ideal seria que esse processo levasse pelo menos sete anos. Se a decisão se estender a todas as modalidades de telecomunicações e não ficar só no 5G, a retirada deve demorar ainda mais: no mínimo dez anos. Outra questão é que, caso haja mesmo uma proibição de negócios com a companhia chinesa, a BT e outras operadoras ficariam sem as atualizações de software para os equipamentos, o que também colocaria em risco a segurança das redes. Por enquanto, nenhuma decisão do governo britânico foi divulgada; segundo a BBC, um anúncio está marcado para esta terça (14). Inicialmente, o Reino Unido tinha decidido limitar a participação de fornecedores de “alto risco”, termo adotado para enquadrar a Huawei, a um acesso de apenas 35% da rede. As operadoras também ficaram impedidas de comprar equipamentos dessas empresas para o “núcleo” das redes 5G. No entanto, novos desdobramentos políticos nos últimos meses levaram a uma mudança de posição no governo britânico. Eles vão desde críticas a como a China enfrentou a pandemia do novo coronavírus a um plano para reduzir a dependência econômica e tecnológica em relação ao país asiático. O uso de equipamentos fabricados pela Huawei em infraestruturas de telecomunicações tem estado no centro das tensões entre EUA e China. O país americano acusa a companhia de facilitar a espionagem de Pequim e pressiona seus aliados para que não usem as soluções da empresa. Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Índia e Japão, por exemplo, não autorizaram o uso de produtos da Huawei em suas redes 5G. Já Alemanha, França e Espanha, por outro lado, não impuseram nenhuma restrição. No Brasil, onde o leilão do 5G ainda nem foi feito, a discussão divide a cúpula do governo do presidente Jair Bolsonaro. Apesar de não haver pronunciamentos oficiais, o Estadão apurou que o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, defende um alinhamento com os EUA, enquanto a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, e o vice-presidente Hamilton Mourão se posicionam a favor da Huawei para não haver problemas na parceria comercial com a China, principal destino das exportações brasileiras de soja e de outros produtos. The post Retirada de equipamentos da Huawei do Reino Unido pode levar mais de dez anos, diz operadora appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como transformar seu alto-falante inteligente em um tocador de sons relaxantes Posted: 13 Jul 2020 09:08 AM PDT Os alto-falantes inteligentes que você trouxe para a sua casa podem fazer mais do que olhar a previsão do tempo e marcar o tempo de cozimento dos seus ovos – eles estão se tornando cada vez mais capazes de uma série de outras tarefas, incluindo tornar-se um gerador de ruído branco ou som ambiente. Se você precisar de ajuda para se concentrar ou cair no sono, o caminho para o descanso dos justos o aguarda. Google Nest, os antigos Google HomeSe você tem os alto-falantes Google Home (agora chamados Google Nest ou Google Nest Mini, que é o modelo disponível no Brasil) espalhados pela casa, você tem algumas opções para reproduzir ruído branco ou sons do ambiente. Você pode simplesmente dizer: “Ok, Google, me ajude a relaxar” ou “Ok, Google, reproduza ruído ambiente” e algo será escolhido aleatoriamente. Cada som do ruído ambiente incorporado no cérebro do Google Home dura uma hora. Quando essa hora terminar, ele repete automaticamente, a menos que você peça outra coisa ou peça para que ele pare. Você também pode pedir algo específico, se preferir, como em “Ok Google, toque…” seguido de sua solicitação. No momento, existem dezenas de sons ambiente para escolher: sons relaxantes, sons da natureza, sons da água, sons de água corrente, sons ao ar livre, sons de riachos murmurantes, sons de ventiladores oscilantes, sons de lareira, sons da floresta, sons da noite no campo, sons do oceano, sons de chuva, rio e trovoada – faça a sua escolha. Google Nest Mini. Foto: Andrew Liszewski/Gizmodo O ruído branco é incluído como um som ambiente bônus; portanto, ele pode aparecer aleatoriamente junto dos outros 14. Se você quiser especificamente o ruído branco, basta dizer: “Ok, Google, toque o ruído branco”. A faixa dura uma hora antes de repetir (não que você consiga realmente saber a diferença). Se você tiver um alto-falante inteligente do Google com uma tela, poderá pausar a reprodução pressionando a tela sensível ao toque e ver uma imagem simbolizando os sons ao lado. Se você estiver tentando adormecer com certos ruídos, diga: “Ok, Google, pare de tocar em…” e o som será desligado após o período especificado. Todos os alto-falantes do Google Home e do Google Nest têm funcionalidade semelhante ao Chromecast, é claro, então você pode enviar qualquer som ambiente ou faixa de ruído branco que você gosta para o alto-falante usando o telefone. Pesquise “ambiente” no YouTube Music, por exemplo, e você terá acesso a várias listas de reprodução pré-fabricadas de piano, baixo, pós-rock e muito mais. Amazon EchoPara aqueles que são mais familiarizados com os alto-falantes Amazon Alexa e Amazon Echo, não há um gerador de ruído ambiente ou branco ‘oficial’ incorporado nesses dispositivos – mas existem muitos esforços de terceiros para fazer o mesmo trabalho. [produto_amazon1] Um dos melhores que encontramos é ativar a skill Sons Relaxantes, que tem um total de 40 sons diferentes para você escolher – desde sinos de vento até os sons da cidade. Você precisa dizer “Alexa, quero ouvir sons relaxantes…” seguido do nome, pois cada som é uma habilidade específica. Ela mesma falará uma lista completa de sons disponíveis, como tempestade, folhas ao vento, chuva no telhado, água pingando, cachoeira, nevasca, etc. Esses sons podem ser repetidos, se você quiser: por exemplo, diga: “Alexa, peça para os sons de ventilador fazerem um loop”. (Substitua “sons de ventilador” por qualquer ruído ambiente que você queira ouvir). Você também pode dizer: “Alexa, timer para dormir em 30 minutos" para que o alto-falante desligue após o tempo especificado. Amazon Echo Studio. Crédito: Amazon Mergulhe na biblioteca de habilidades Alexa na web e você encontrará várias outras para experimentar, incluindo Ambient Visuals Rainfall, que adiciona algumas imagens de chuva a um Amazon Echo Show. Outras habilidades são focadas especificamente no ruído branco e não em qualquer som identificável. O Amazon Music é incorporado aos alto-falantes do Amazon Echo, se você possui uma assinatura Prime ativa você também pode enfileirar sons através deste serviço: "Alexa, reproduzir sons do ambiente" lançará uma relaxante lista de reprodução do Amazon Music, por exemplo. Pesquise o catálogo e você encontrará álbuns específicos baseados em tempestades, sons da natureza e assim por diante. Graças às maravilhas do Bluetooth e do Spotify Connect, você também pode reproduzir qualquer outra coisa do seu telefone. (E a maioria dos aplicativos de música possui um timer embutido, do qual você pode aproveitar se estiver indo dormir). Como os outros aplicativos de música que mencionamos aqui, o Spotify possui várias listas de reprodução ambiente selecionadas, incluindo Sounds of the Ocean e Nature Sounds. Apple HomePodA capacidade de transmitir sons ambiente através do HomePod é um recurso recentemente adicionado ao alto-falante inteligente minimalista da Apple; portanto, se você estava esperando a funcionalidade chegar, a espera acabou. Verifique se você está executando o software mais recente no seu HomePod e no seu iPhone para garantir a atualização. Apple HomePod não está oficialmente disponível no Brasil Siri é o seu caminho para os sons disponíveis, como seria de esperar. Basta dizer: “Ei, Siri, toque sons ambiente” e ela escolherá sons ambiente relaxantes – você receberá uma notificação por voz informando o som (por exemplo de lareira) que a Siri selecionou. Até agora tudo bem. Mas se você não gostar da seleção que foi feita para você, diga: “Ei Siri, toque a próxima”, e o HomePod passará para a próxima faixa na fila aleatória de ruído ambiente. No momento, as opções parecem ser lareira, oceano, floresta, chuva, noite, riacho e ruído branco. Se você quiser um desses em especial, chame pelo nome: “Ei, Siri, toque chuva dos sons ambiente”, por exemplo. Seu quarto será banhado pelos sons suaves de uma tempestade, independentemente do clima lá fora. Por padrão, esses sons continuarão sendo reproduzidos indefinidamente, mas você pode usá-los com um temporizador, se desejar. Escolha a faixa que deseja tocar e diga: “Ei, Siri, ligue o temporizador” e diga quanto tempo você quer que dure quando solicitado. Obviamente, você também pode usar o iPhone para transmitir sons de ruído ambiente ou branco para o HomePod, sejam faixas da biblioteca local do iTunes ou algo que você encontrou no catálogo da Apple Music. Se você assina a Apple Music, há uma lista de reprodução Pure Ambient adequada, com curadoria da Apple – só para você saber. The post Como transformar seu alto-falante inteligente em um tocador de sons relaxantes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google proíbe anúncios de produtos e serviços de stalkerware e espionagem Posted: 13 Jul 2020 08:02 AM PDT O Google irá banir anúncios publicitários de aplicativos “stalkerware“, softwares invasivos que muitas vezes são usados por parceiros ou ex-parceiros abusivos para espionar outra pessoa sem a sua autorização. A empresa já tinha adotado uma proibição para esse tipo de app na sua loja Play Store, mas ainda permitia que anunciassem essas soluções nos resultados de busca e afins. Isso vai mudar. Melhor tarde do que nunca, né? Em uma atualização da política de anúncios realizada nesta semana, o Google disse que a partir de 11 de agosto proibirá anúncios de produtos ou serviços comercializados para rastrear ou monitorar secretamente alguém. Isto inclui, mas não está limitado a:
Em linhas gerais, qualquer tipo de tecnologia de vigilância digital que depende de a pessoa vigiada não perceber o que está acontecendo. As exceções a essa proibição incluem aplicativos e serviços destinados a investigações privadas e pais que procuram monitorar seus filhos menores de idade. Os anunciantes que não cumprirem esta nova política verão suas contas suspensas com pelo menos sete dias de antecedência. O Google tem intensificado seus esforços para reprimir problemas com stalkerware, particularmente depois que um estudo de 2018 descobriu que a companhia hospedava milhares de anúncios de tecnologia de vigilância oculta, especificamente voltado para pessoas que queriam perseguir parceiros. Diversos dos anúncios descobertos incluíam chamadas como “Como pegar um cônjuge traindo com o seu celular” e “Rastrear o telefone da minha esposa – Quer espionar sua esposa? Rastreie sua esposa sem que ela saiba.” O Google tomou medidas para restringir o aparecimento desses anúncios para alguns dos termos de busca mais condenáveis que uma pessoa abusiva poderia usar, mas muitos continuavam a escapar das regras. Apesar da proibição desses apps em sua loja de aplicativos, a empresa ocasionalmente retira lotes de apps espiões da Play Store que acabaram não sendo identificados pelos algoritmos. O triste é que esses apps de perseguição são um problema prevalentes por uma razão. Um estudo da NortonLifeLock lançado em fevereiro descobriu que quase metade dos americanos admitiu ter realizado algum tipo de perseguição cibernética a um parceiro ou ex. Os métodos incluíam bisbilhotar o celular do parceiro, criar um perfil falso para persegui-los nas redes sociais, ou usar um aplicativo para monitorar secretamente suas atividades online e dados de localização. De acordo com o levantamento, os homens tinham o dobro da probabilidade de recorrerem a esses apps de espionagem em comparação com as mulheres. The post Google proíbe anúncios de produtos e serviços de stalkerware e espionagem appeared first on Gizmodo Brasil. |
Linux não terá mais termos como ‘slave’ e ‘blacklist’ em seu kernel Posted: 13 Jul 2020 05:55 AM PDT Linus Torvalds, principal engenheiro responsável pelo kernel do Linux, aprovou na última sexta-feira (10) uma nova terminologia para o código do sistema operacional e sua documentação. A partir de agora os desenvolvedores devem utilizar novos termos para a combinação master/slave (mestre/escravo) e blacklist/whitelist (lista negra/lista branca). O kernel de um sistema operacional é o seu componente central, responsável por fazer a ponte entre os aplicativos que rodam no PC e o processamento de dados que se dá nos componentes de hardware – em linhas gerais, é o responsável por gerenciar a interação entre software e hardware. Os termos master/slave geralmente são utilizados no hardware, arquitetura e códigos para se referir a um dispositivo, base de dados ou processo que controla outro. Já blacklist/whitelist serve para criar listas de exceção, de bloqueio ou permissão, respectivamente. Foram propostas uma série de alternativas aos termos. O time do Linux não recomendou um termo específico, mas pediu para que os desenvolvedores escolhessem de acordo com o que fosse apropriado. A nova terminologia será utilizada para novos código-fontes escritos para o kernel do Linux e para a documentação associada. Para master/slave foram:
Já para blacklist/whitelist são menos opções:
Os termos antigos só serão permitidos para manter códigos mais antigos e sua documentação ou “quando atualizar um código existente (até 2020) para um hardware uma especificação de protocolo que exija esses termos.” A proposta para essa alteração foi realizada em 4 de julho por Dan Williams, um dos mantenedores do kernel do Linux. Linus Torvalds aprovou a proposta na última sexta-feira em um pull request, onde um desenvolvedor gera uma notificação que sinaliza a conclusão do desenvolvimento, para o repositório do Linux 5.8. A alteração vem na esteira de iniciativas similares tomadas por uma série de plataformas após a morte de George Floyd e os protestos antirracistas nos Estados Unidos e ao redor do mundo. A discussão sobre esses termos são mais antigas: há mais de uma década desenvolvedores levantam problemas relacionados com o uso de uma linguagem retrógrada. Os pioneiros foram Drupal e Django, que mudaram as expressões em 2014. O Python, por sua vez, retornou ao debate em 2018 e decidiu mudar o termo "slave" para "worker" (operário) ou "helper" (ajudante) e "master process" para "parent process" (processo primário). Recentemente, o GitHub iniciou a mudança para termos neutros e trouxe consigo outras companhias, como aponta o ZDNet: Twitter, Microsoft, LinkedIn, Ansible, Splunk, Android, OpenSSL, MySQL, PHPUnit, Curl, OpenZFS, Rust, JP Morgan, entre outros. O site também indicou um estudo que argumenta que termos carregados de conotações raciais podem normalizar a presença de esteriótipos raciais. The post Linux não terá mais termos como ‘slave’ e ‘blacklist’ em seu kernel appeared first on Gizmodo Brasil. |
Bill Gates diz que vacina de COVID-19 não deveria ficar com quem pagar mais Posted: 13 Jul 2020 05:49 AM PDT O cofundador da Microsoft, Bill Gates, disse algo certo e bom no último sábado (5). Gates pediu aos líderes que garantam que os medicamentos e vacinas de COVID-19 para as pessoas e os países que mais precisam deles, e não apenas para quem der mais dinheiro. Falando em uma conferência virtual sobre COVID-19 organizada pela International AIDS Society, Gates destacou uma crescente preocupação entre governos internacionais e as autoridades de saúde pública: uma vez que existam medicamentos e vacinas, quem os receberá primeiro? Segundo ele, é importante considerar não apenas quem pode pagar por esses tratamentos, mas também para quem e onde eles são mais necessários. "Se deixarmos que os remédios e as vacinas cheguem aos que oferecem mais, e não às pessoas e lugares onde são mais necessários, teremos uma pandemia mais longa, mais injusta e mais mortal", disse Gates. "Precisamos que os líderes tomem essas decisões difíceis sobre a distribuição com base no patrimônio, e não apenas em fatores orientados pelo mercado". Não há dúvida de que os comentários de Gates são a coisa boa e certa a dizer e se fazer. No entanto, também deve ser observado que é irônico que ele esteja falando sobre esse assunto, considerando a história da Microsoft de usar seu poder de mercado para esmagar concorrentes. No entanto, aparentemente, usar poder e dinheiro para avançar é uma coisa muito ruim. Tirando a hipocrisia de Gates em momentos distintos, garantir que os países e as pessoas mais necessitadas tenham acesso a futuras vacinas e medicamentos parece ser a coisa decente a se fazer diante de uma emergência de saúde pública global, mas infelizmente não está claro que isso acontecerá quando os cientistas desenvolverem tratamentos efetivos. No final de junho, por exemplo, os EUA compraram quase todo o estoque de remdesivir — um dos poucos medicamentos conhecidos por serem eficazes no tratamento de COVID-19 — pelos próximos três meses. Deixando pouco para o resto do mundo. "O presidente Trump fez um acordo incrível para garantir que os americanos tenham acesso à primeira medicação autorizada para COVID-19", disse o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar. "Na medida do possível, queremos garantir que qualquer paciente americano que precise de remdesivir possa obtê-lo. O governo Trump está fazendo tudo o que está ao nosso alcance para aprender mais sobre o medicamento que salva vidas para COVID-19 e garantir o acesso a essas opções ao povo americano". Dada a aparente falta de interesse dos EUA em distribuir uma futura vacina contra o coronavírus de maneira equitativa, muitos líderes globais temem que o presidente inicie uma luta global pela vacina. Tal luta deixaria para trás os países mais pobres. A China, que possui um número significativo de potenciais vacinas contra COVID-19 em desenvolvimento, também é uma preocupação para o governo americano. Embora o presidente chinês Xi Jinping tenha dito que as vacinas desenvolvidas na China seriam um "bem público global", um informe oficial do governo de junho afirmou que a vacina seria um produto público global "uma vez que seja desenvolvida e aplicada na China", segundo o Los Angeles Times. A OMS (Organização Mundial da Saúde) está trabalhando em uma proposta para uma Estrutura de Alocação Global para produtos COVID-19. Um resumo da proposta em junho afirmava que, dada a natureza onipresente de COVID-19, todos os países deveriam receber uma alocação inicial à medida que os produtos se tornassem disponíveis. "Eventualmente, a priorização da geografia e do tempo seria baseada em uma avaliação de risco da vulnerabilidade dos países e da ameaça de COVID-19", diz o documento. Neste contexto, a OMS falava sobre "vulnerabilidade" querendo se referir aos sistemas de saúde e fatores populacionais dos países. "Ameaça" tem relação ao potencial impacto da pandemia nos países. Resumindo: este é um debate fácil. Sob nenhuma circunstância as pessoas e os países desfavorecidos economicamente devem ter acesso nulo a vacinas e tratamentos contra COVID-19 ou ter que ir para o final da fila, apenas porque os países mais ricos têm a capacidade de pagar por ela. Isso seria imoral. The post Bill Gates diz que vacina de COVID-19 não deveria ficar com quem pagar mais appeared first on Gizmodo Brasil. |
9 problemas comuns nos navegadores e como resolvê-los Posted: 13 Jul 2020 04:17 AM PDT Contamos bastante com nossos navegadores no dia a dia e um problema com ele pode ter um impacto na produtividade (ou no seu lazer). A boa notícia é que resolver problemas nos browsers não é difícil – o processo é parecido para muitas das situações. Os navegadores de hoje vêm com uma variedade de ferramentas para se manterem em forma também. Isso facilita deixar tudo em ordem de forma mais rápida. Aqui estão alguns dos problemas mais comuns que você pode encontrar em seu navegador, e o que você deve fazer para resolvê-los. 1. Navegador lento e páginas que demoram a carregarCaptura de tela: Gizmodo Contando que a sua conexão com a internet esteja boa (que você pode conferir aqui), o baixo desempenho do navegador e o carregamento de páginas podem ter uma série de causas. Verificando atualizaçõesÉ provável que o seu navegador esteja atualizado, mas não custa verificar. No Google Chrome procure pelo botão de opções, clique em Ajuda e depois Sobre o Google Chrome. No Firefox, o caminho é bastante parecido pelo Windows: botão de opções, clique em Ajuda e depois Sobre o Firefox. No macOS, clique em Firefox na barra superior e em Sobre o Firefox. Para usuários que quiserem saber a versão do Edge, vá até o menu, selecione Ajuda & Feedback e Sobre o Microsoft Edge. No Safari, do macOS, clique em Safari na barra superior e em Sobre o Safari. Cuidando das extensõesPode ser que uma extensão esteja prejudicando o desempenho do seu navegador. Desativar os plugins é algo que você pode tentar para ver se as coisas melhoram. No Chrome, clique no menu de opções, navegue até o menu Mais ferramentas e depois clique em Extensões. No Firefox, vá até o menu de opções e clique em Extensões. É o mesmo caminho para o Edge. No Safari, clique em Safari na barra superior, depois em Preferências e navegue até as Extensões. Cache e cookiesSe não for uma extensão a culpada pela lentidão, talvez dados de cache corrompidos. Você pode se livrar desses arquivos temporários e dar ao seu navegador um recomeço – será preciso fazer login em todos os serviços novamente. No Chrome, abra o menu, vá até Configurações e, em seguida, escolha Limpar dados de navegação. No Firefox, vá ao menu, escolha Preferências, depois Privacidade e Segurança e Limpar dados. Para o Edge, o caminho é em Configurações, Privacidade e Serviços, e Escolha o que limpar na opção Limpar dados de navegação. No Safari, navegue até as Preferências, Privacidade, e Gerenciar Dados do Site. Em todos os casos, o negócio é focar no cache e cookies. No Safari a opção de cache está oculta – você precisa navegar no menu Avançado no painel de Preferências e marcar a opção Mostrar menu Desenvolver na barra de menus. Depois disso, procure pela opção Desenvolvedor na barra de menus e selecione Esvaziar Caches. Restaurando o navegadorSe você ainda estiver com problemas, desinstale e reinstale seu navegador – se uma reinstalação limpa não funcionar, provavelmente é além do seu browser que está afetando o desempenho. Este algo pode ser malware, o que discutiremos em mais detalhes abaixo. Chrome, Firefox e Edge possuem uma opção para dar um reset. No Chrome, vá até as Configurações, clique em Avançado e navegue até o final para encontrar a opção Restaurar configurações para os padrões originais. Se você usa o Firefox, esta opção está no menu de opções, Ajuda, Informações para resolver problemas e Restaurar o Firefox. No Edge é só escolher Restaurar Configurações a partir do menu principal de configurações. 2. Sugestões de URL que você não quer verCaptura de tela: Gizmodo Em suas viagens pela web, pode ser que apareçam sugestões de URLs que você não queira ver ao digitar os links na barra de endereço. A maneira mais abrangente de limpar essas sugestões é apagar seu histórico de navegação, usando os métodos de limpeza de dados que descrevemos na última dica. Se você quiser remover uma única sugestão de URL sem apagar todo o seu histórico de navegação, você pode fazer isso no Chrome, Edge e Firefox. No Chrome ou Edge, digite um endereço até ver a sugestão, depois use a tecla de seta para descer e então pressione Shift+Delete (ou Shift+Fn+Delete no Mac). Para o Firefox, o processo é o mesmo, exceto que você só precisa pressionar Delete (ou Backspace). No Edge, Safari, Chrome e Firefox também é possível mergulhar no histórico de navegação e remover o site manualmente. Porém, a opção da barra do navegador pode ser mais fácil se houver uma sugestão em particular que você não quer ver, e você não quer desativar o recurso de auto-sugestão por completo. 3. Páginas que não aparecem como o esperadoCaptura de tela: Gizmodo Pode ser que algumas páginas apareçam quebradas e a culpa ser do seu navegador. A culpa também pode ser com servidor que mantém a página, a sua conexão com a internet ou algo completamente diferente. Depois de tentar atualizar a página, a primeira peça do quebra-cabeças é tentar carregar a mesma página em outro navegador ou em outro dispositivo (se for possível). Isso ajudará a descobrir se o problema é com o seu browser. Se não for esse o caso, o jeito é esperar. Outro sinal de alerta é se o problema está restrito a uma página ou endereço web específico ou em muitos sites. Se o problema persiste em várias páginas, é mais provável que algo esteja errado com seu navegador, ou que sua conexão com a internet não esteja funcionando direito. Tentar usar um navegador diferente deve ajudar a resolver essa questão. Se você conseguir descobrir que a fonte do problema é o seu navegador, tente limpar o cache de arquivos local, como descrevemos na primeira dica acima – isso forçará o programa a recarregar tudo na página e deverá corrigir o problema. Caso contrário, desativar sistematicamente as extensões uma a uma (veja a primeira dica acima), ou desinstalar e reinstalar seu navegador geralmente funciona. Captura de tela: Gizmodo Mas há outras razões pelas quais certos sites podem não funcionar direito e às vezes a correção é mais básica do que você pensa. Você já deu zoom uma página sem querer, por exemplo? Se for esse o caso, você verá uma lupa ou etiqueta de porcentagem na barra de endereços do Chrome, Firefox e Edge – é só clicar sobre essa opção para redefinir o nível de zoom; no Safari, clique no menu Visualizar na parte superior. Há também várias outras configurações que podem afetar como as páginas da web aparecem na tela, embora variem de navegador para navegador. No caso da Microsoft Edge, por exemplo, escolha Aparência no painel de Configurações e você pode ajustar as fontes e as cores usadas para os sites. Você encontrará opções similares no menu Aparência no painel Configurações do Google Chrome, e sob Idioma e Aparência na guia Geral na página Preferências do Mozilla Firefox. O Safari não oferece o mesmo tipo de customizações. 4. Autocompletar não funciona corretamenteCaptura de tela: Gizmodo Um dos bugs que surgem constantemente nos fóruns de suporte é algum tipo de mau funcionamento no recurso de preenchimento automático, presente na maioria dos navegadores. As coisas desaparecem, ou não salvam, ou não funcionam como esperado. Antes de mais nada, verifique se o recurso está ligado. No Chrome, vá até as Configurações e procure pelo menu Preenchimento automático na barra lateral. No Firefox, vá até as Preferências, clique no menu lateral Privacidade e Segurança e navegue até Contas e Senhas. Para o Edge, clique em Configurações e depois em Perfis. No Safari, abra as Preferências e clique no menu Preenchimento. Se o recurso estiver habilitado, os suspeitos habituais são os dados corrompidos em algum lugar nos logs do navegador, ou uma extensão de terceiros que interfere na funcionalidade (especialmente um gerenciador de senhas). Limpe o cache e verifique suas extensões conforme exposto em nossa primeira dica acima, e se você identificar uma extensão que esteja causando problemas, veja se há uma atualização para ela em vez de removê-la completamente. 5. Navegador fecha sozinho repetidas vezesCaptura de tela: Gizmodo Se seu navegador continuar travando do nada, volte à primeira seção desta lista e tente seguir os passos listados por lá, porque muitas das etapas de solução são as mesmas. O seu navegador está atualizado? Suas extensões estão todas funcionando corretamente? Você precisa reinstalar ou reiniciar seu navegador? Para encerramentos repentinos em vez de lentidão geral, as extensões ou mesmo sites específicos geralmente são os culpados. Se você estiver rodando uma versão beta do seu navegador, tente mudar de volta para a versão estável para ver se isso ajuda. Outras coisas do seu sistema também podem estar causando problemas de compatibilidade. Você acabou de instalar uma impressora e os navegadores passaram a travar? Você tem certeza que isso aconteceu? Infelizmente, não é muito fácil descobrir exatamente quais outros fatores podem estar envolvidos, além de desinstalar e reinstalar todos os seus dispositivos de hardware e programas um a um e ir testando o navegador a cada nova tentativa. Como regra geral, mantenha tudo atualizado – seus drivers, os outros programas instalar e seu sistema operacional. Isto deve ajudar a minimizar problemas de compatibilidade e impedir que qualquer outra coisa interfira com seu navegador. 6. Muitas janelas pop-upCaptura de tela: Gizmodo As janelas pop-up são uma parte inevitável da web, mas se você perceber uma súbita abundância deles, então é possível que um malware ou adware tenha sido instalado em seu computador. O culpado pode ter se instalado como uma extensão ou como um programa separado, ou pode estar completamente escondido da vista. Use qualquer software antivírus que você tenha instalado para fazer uma varredura completa em busca de problemas, e para uma varredura extra, execute um scanner portátil (como o Microsoft Safety Scanner ou o ClamWin Portable). Também pode ser que cookies e dados em cache colaborem com o problema, portanto, siga as instruções que apresentamos na primeira dica desta lista se você ainda estiver vendo muitas janelas pop-ups. Um programa que bloqueie anúncios também pode ajudar a controlar esse problema e até mesmo identificar a raiz do problema. Mas lembre-se de fazer uma lista de permissões com os seus sites favoritos. 7. Páginas não funcionam como o esperadoCaptura de tela: Gizmodo A diferença entre página web e aplicativo web está cada vez menor (se houver mais alguma diferença), e aplicativos que rodam em seu navegador podem quebrar por vários motivos – uma extensão mal configurada, por exemplo, um plug-in projetado para bloquear anúncios ou rastreadores na web, ou código quebrado no próprio aplicativo. Além de tudo o que já mencionamos – verificar as extensões e configurações de seu navegador, limpar o cache, etc – vale a pena dar uma olhada nas permissões a que um determinado website ou aplicativo tem acesso. Se essas opções não tiverem sido definidas corretamente por qualquer razão, as coisas podem não funcionar direito. No Chrome, vá até as Configurações e procure pela opção Configurações do site. No Firefox, navegue até as Preferências, Privacidade e Segurança e então Permissões. No Edge, esses ajustes estão sob o menu Permissões do site. No Safari, navegue até as Preferências e então clique no menu Sites. Se você estiver com problemas com um site em particular, tente ver se ele funciona em outro navegador. 8. Imagens e vídeos quebradosCaptura de tela: Gizmodo Se você tem certeza de que não há nada de errado com sua conexão de internet (veja as etapas anteriores), então os problemas de carregamento de arquivos de mídia podem se resumir às configurações em seu navegador. Tecnologias como o JavaScript podem ter um impacto na forma como certos arquivos são tratados. As opções relevantes devem estar ativadas por padrão em seu navegador, mas é possível que você as tenha desativado deliberadamente ou sem perceber. Você pode encontrar ajuda oficial para garantir que estes plug-ins de mídia estejam habilitados: veja as opções indicadas para o Google Chrome e para o Mozilla Firefox. Se você usa Edge ou Safari, as mesmas opções podem ser adaptadas. Se os problemas persistirem, voltamos aos conselhos originais: limpar o cache do navegador, atualizá-lo, restaurar as configurações ou desinstalá-lo e instalá-lo novamente. Extensões de terceiros também podem interferir na forma como a mídia é exibida na página, especialmente se eles estiverem fazendo algo como bloquear anúncios ou modificar o conteúdo, então essa é outra possível causa. 9. A página inicial continua mudandoCaptura de tela: Gizmodo Quando sua página inicial continua mudando sem sua permissão, mesmo depois que você a tenha a configurado várias vezes, é um sinal certo de que uma extensão ou um malware está em ação – possivelmente te levando a um site que ganha dinheiro com cliques em anúncios ou que infectem ainda mais o seu computador. Com as etapas descritas na primeira e sétima dicas, desligue qualquer extensão que você não conheça muito bem e faça uma varredura completa de seu computador. Se isso não for suficiente para resolver o problema da página inicial, desinstale e reinstale seu browser (ou volte às configurações originais, se a opção estiver disponível). The post 9 problemas comuns nos navegadores e como resolvê-los appeared first on Gizmodo Brasil. |
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