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- Mais de 400 empresas fazem boicote contra Facebook, e Mark Zuckerberg tenta acalmar os ânimos
- Lançamentos na Netflix em julho de 2020: filmes e séries que chegam neste mês
- Entregadores de apps fazem greve por melhores condições de trabalho e transparências da plataformas
- Mais uma vacina mostra potencial contra COVID-19 em primeiros testes com humanos
- E já temos o primeiro benchmark do novo chip ARM para Macs
- Senado aprova lei controversa sobre fake news; texto será analisado na Câmara
- WhatsApp anuncia figurinhas animadas, adição de contatos via QR code e modo escuro na web
- Austrália lança inteligência artificial para mediar divórcios
- Algodão é melhor tecido para máscaras caseiras que evitam disseminação de COVID-19, diz estudo
- Facebook vai passar a priorizar reportagens originais no feed de notícias
Mais de 400 empresas fazem boicote contra Facebook, e Mark Zuckerberg tenta acalmar os ânimos Posted: 01 Jul 2020 03:50 PM PDT Uma campanha que exige que o Facebook tome medidas mais concretas contra o discurso de ódio em suas plataformas ganhou força nos últimos dias. Mais de 400 marcas anunciaram a suspensão de suas propagandas na rede social. Até agora, as respostas da companhia de Mark Zuckerberg foram insuficientes para conter a iniciativa, no entender dos participantes. A campanha se chama Stop Hate For Profit (“pare de lucrar com o ódio”, em tradução livre) e foi liderada por organizações da sociedade civil dos EUA: a Liga Antidifamação, uma associação de origem judaica contra o antissemitismo e outras formas de extremismo; a NAACP, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor, que defende os direitos civis de minorias, principalmente negros; e a Color of Change, ONG criada depois do furacão Katrina, em 2005, para fortalecer a participação política de afro-americanos. A Fundação Mozilla e o Sleeping Giants também aparecem como parceiros. A campanha acontece no contexto dos protestos antirracistas e contra a brutalidade policial que tiveram a morte de George Floyd como estopim. De certa forma, também é uma repercussão à decisão de manter posts do presidente dos EUA, Donald Trump, que haviam sido sinalizados como “glorificação da violência” e limitados no Twitter. O Stop Hate For Profit lista dez demandas para o Facebook implantar nos próximos meses, como adoção de medidas para conter a radicalização online, poder falar diretamente com funcionários da empresa em caso de assédio e ataques, ter um executivo e uma infraestrutura na empresa especializada em direitos civis e reembolsar os valores pagos por anúncios que foram exibidos próximos a conteúdos que propagam ódio. Até o momento, mais de 400 marcas já sinalizaram sua adesão, incluindo empresas gigantes como Coca-Cola, Unilever, Starbucks, Pepsi e Pfizer. Algumas vão pausar seus anúncios nas propriedades do Facebook por um mês, enquanto outras tomarão a medida indefinidamente e também suspenderão as propagandas em outras redes sociais, como o Twitter e o YouTube. Por mais que a ação envolva empresas de grande valor de mercado, o prejuízo real no bolso do Facebook pode não ser tão grande assim. Segundo o Verge, a rede social tem mais de 7 milhões de anunciantes, e o top 100 corresponde a apenas 6% do faturamento com publicidade, de acordo com a CNN. Enquanto essas empresas gigantes anunciam no Facebook para divulgar suas marcas, há outras companhias que usam propagandas na rede social para venda direta, como aplicativos e lojas, por exemplo. Esse outro tipo de propaganda, muitas vezes usado por pequenos negócios, representa grande parte das receitas de publicidade da companhia de Zuckerberg. Mesmo assim, um anúncio de boicote por empresas desse tamanho representa uma mancha na reputação do Facebook — ou mais uma, já que, em anos anteriores, a companhia já esteve envolvida em outros escândalos, de uso indiscriminado de dados pessoais a genocídio, no sentido literal da palavra. Por outro lado, publicitários já entenderam que anunciar participação no boicote ao Facebook é uma medida que “se paga”, já que o que a marca perde em visibilidade ao sair da rede é compensado pela repercussão positiva ao se posicionar. De acordo com uma reportagem da Reuters, as reuniões de representantes das marcas com executivos do Facebook foram frustrantes. Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias, a diretoria da rede social ainda não sinalizou nenhuma nova medida concreta para combater o discurso de ódio e teria apenas mostrado novamente comunicados de imprensa recentes sobre suas iniciativas. Segundo o New York Times, a postura da rede social mudou ao longo da última semana. Se, em um primeiro momento, a empresa não pareceu se importar com o movimento, seu crescimento obrigou o próprio Mark Zuckerberg a fazer reuniões virtuais e ligações diárias com os anunciantes para tentar acalmá-los. O chefe de comunicação da empresa, Nick Clegg, também passou a fazer aparições públicas para dizer que a rede social vem fazendo o possível para combater o discurso de ódio em suas plataformas. A empresa também concordou em passar por uma auditoria para checar as medidas adotadas para combater o extremismo online. Em um artigo publicado no blog da empresa, Clegg nega veementemente que o Facebook tenha algum interesse econômico para manter o discurso de ódio em suas plataformas — em outras palavras, ele diz que a empresa não lucra nada com o ódio, e sim com as experiências positivas de usuários. O texto ainda apresenta uma série de números positivos, como a quantidade de posts revisados e de investimentos feitos em segurança e moderação. O artigo também lembra que a rede foi usada para comunicar informações relevantes durante a pandemia de COVID-19 e para conectar pessoas que estavam afastadas fisicamente. Clegg também defende a rede e diz que ela prefere pecar pelo lado da liberdade de expressão quando os conteúdos não atentam de maneira óbvia contra as regras da plataforma. “Em última análise, a melhor maneira de combater discursos ofensivos, hostis e prejudiciais é com mais discursos. Expor à luz do sol é melhor do que escondê-los nas sombras”, diz o texto. Outra estratégia de Zuckerberg, segundo o Times, é usar estas reuniões para tratar o discurso de ódio como um problema que não é exclusivo do Facebook, mas de toda indústria de mídias sociais. Vale dizer que, de certa forma, toda a movimentação dos últimos meses já levou Reddit e YouTube a também tomarem medidas. Como Casey Newton escreve em sua coluna no Verge, parte das medidas listadas pelo Stop Hate For Profit já são bastante parecidas com as políticas do próprio Facebook. O problema é que se trata de uma rede com 1,7 bilhão de usuários — juntando todas as propriedades do Facebook, o número chega a 3 bilhões. Mesmo que a empresa desenvolva ferramentas de inteligência artificial para verificar o conteúdo, uma margem de erro de 1% significa que muita coisa ainda vai passar. O problema, portanto, talvez seja o tamanho do Facebook. A rede teve crescimento expressivo por conta de aquisições de concorrentes. O WhatsApp já era um mensageiro bastante difundido quando foi comprado, e o Instagram poderia ser um concorrente de peso caso não tivesse sido adquirido pelo próprio Facebook. Além disso, a empresa sufocou concorrentes que não toparam ser vendidos: o Snapchat perdeu muita de sua relevância depois de o Instagram praticamente copiar o recurso de posts que desaparecem depois de 24 horas, e a rede está tentando fazer a mesma coisa com o TikTok. Talvez um mercado com mais competidores evitaria que as regras de moderação de conteúdo do Facebook parecessem tanto uma questão de segurança nacional. The post Mais de 400 empresas fazem boicote contra Facebook, e Mark Zuckerberg tenta acalmar os ânimos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Lançamentos na Netflix em julho de 2020: filmes e séries que chegam neste mês Posted: 01 Jul 2020 01:07 PM PDT As produções do audiovisual continuam paralisadas ao redor do mundo por causa da pandemia do novo coronavírus, mas os lançamentos da Netflix continuam, recheados principalmente pelos filmes. O serviço de streaming vai incluir mais de 70 títulos no catálogo no mês de julho. Entre os destaques estão a 5ª temporada da série Jane The Virgin, a 3ª temporada de Good Girls, clássicos como A lista de Schindler e De Volta para o Futuro e Harry Potter e a Câmara Secreta. Separamos os lançamentos assim: Nem tudo chega na mesma data, por isso separamos na ordem de disponibilidade. Além disso, alguns títulos ainda não tiverem a data de lançamento revelada pelo serviço de streaming. SériesFinalmente… Sim! (1/7/2020) Deadwind: Temporada 2 (1/7/2020) Warrior Nun (2/7/2020) O Grito – Origens (3/7/2020)
As Telefonistas: Temporada final – Parte 2 (3/7/2020) Jane The Virgin: Temporada 5 (6/7/2020) O Último Guardião: Temporada 4 (9/7/2020) O Crush Perfeito (10/7/2020) Curta Essa com Zac Efron (10/7/2020) Desejo Sombrio (15/7/2020) Operação Autoestima: Antes e Depois (15/7/2020) Casamento à Indiana (16/7/2020) Cursed – A Lenda do Lago (17/7/2020) Boca a Boca (17/7/2020) Lista Negra: Temporada 7 (18/7/2020) Como vender drogas online (rápido): Temporada 2 (21/7/2020) Vem Cantar! Espanha (24/7/2020) Good Girls: Temporada 3 (26/7/2020) The Umbrella Academy: Temporada 2 (31/7/2020) Vis a vis: El Oasis (31/7/2020) Ninguém Mandou (31/7/2020) FilmesSniper Americano (1/7/2020) A lista de Schindler (1/7/2020) De Volta para o Futuro (1/7/2020) The F**k-It List (1/7/2020) O Homem nas Trevas (1/7/2020) Gatinhas e Gatões (1/7/2020) Patch Adams, o Amor é Contagioso (1/7/2020) Elizabeth (1/7/2020) Os Batutinhas (1/7/2020) O Homem que Mudou o Jogo (1/7/2020) Lendas da Paixão (1/7/2020) Minority Report – A Nova Lei (1/7/2020) O Sol de Riccione (1/7/2020) American Pie: Caindo em tentação (1/7/2020) American Pie: Tocando a Maior Zona (1/7/2020) American Pie – O Livro do Amor (1/7/2020) American Pie: O último stifler virgem (1/7/2020) Desperados (3/7/2020) Uma Mente Canina (3/7/2020) The Old Guard (10/7/2020) Top Gun – Ases Indomáveis (15/7/2020) Encontro Fatal (16/7/2020) Homem-Aranha: De Volta ao Lar (16/7/2020) A Barraca do Beijo 2 (24/7/2020) É o Bicho! (24/7/2020) Harry Potter e a Câmara Secreta (30/7/2020) Documentários e especiais#AnneFrank – Vidas Paralelas (1/7/2020) Senna: O Brasileiro. O Herói. O Campeão. (1/7/2020) Ride on time (1/7/2020) Mistérios sem Solução (1/7/2020) Thiago Ventura: POKAS (2/7/2020) Ligue Djá: O Lendário Walter Mercado (8/7/2020) Drogas – Oferta e Demanda (14/7/2020) Somos Um Só (14/7/2020) Urzila Carlson: Overqualified Loser (14/7/2020) Street Food: América Latina (21/7/2020) Jack Whitehall: I’m Only Joking (21/7/2020) Nova York Contra a Máfia: Minissérie (22/7/2020) Magos do Cubo (29/7/2020) Crianças e famíliaOs Jovens Titãs em Ação (1/7/2020) Chico Bon Bon – O Macaquinho Faz-Tudo: Temporada 2 (1/7/2020) O Clube das Babás (3/7/2020) Oi Ninja: Temporada 3 (10/7/2020) As Épicas Aventuras do Capitão Cueca no Espaço (10/7/2020) Astro Boy (15/7/2020) Larva: Ilhados – O Filme (23/7/2020) Dragões – Equipe de Resgate: Os segredos do Melo-Draco (24/7/2020) AnimesPokémon – A Série: Sol e Lua (1/7/2020) Yu-Gi-Oh! Temporada 1 (8/7/2020) Yu-Gi-Oh! Temporada 2 (8/7/2020) 2020 – Japão Submerso (9/7/2020) Transformers: War For Cybertron Trilogy (30/7/2020) The post Lançamentos na Netflix em julho de 2020: filmes e séries que chegam neste mês appeared first on Gizmodo Brasil. |
Entregadores de apps fazem greve por melhores condições de trabalho e transparências da plataformas Posted: 01 Jul 2020 12:19 PM PDT Se até algum tempo atrás, ouvíamos predominantemente motoristas de aplicativos reivindicarem direitos junto às plataformas com greve, agora está na vez dos entregadores. Nesta quarta-feira (1º), trabalhadores organizaram o #BrequedosApps (ou #GreveDosApps, como o assunto tem sido abordado no Twitter), uma paralisação em todo o Brasil pedindo melhores condições de trabalho e maiores medidas de proteção contra o coronavírus. Os protestos envolvem trabalhadores de apps como UberEats, iFood, Rappi, Loggi, 99Foods, James e foram organizados online, então não tem uma entidade centralizadora. No entanto, há relatos de paralisação de entregadores em São Paulo (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Distrito Federal, Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE). Uma das principais reivindicações do grupo de trabalhadores autônomos é o aumento da taxa mínima recebida por corrida e a transparência dos aplicativos no sistema de cobranças. Em entrevista à BBC Brasil, um motofrentista disse que tem ganhado menos dinheiro, apesar do aumento de demanda. Mineiro, como foi identificado, chegava a ganhar R$ 6 mil por mês, mas com a pandemia, trabalhando 12 horas todos os dias, seu rendimento chega a R$ 2 mil por mês. Uma pesquisa feita pela Unicamp aponta que quase 60% dos entregadores sentiram queda da remuneração durante a pandemia. Ainda no âmbito da transparência, os trabalhadores alegam que alguns apps acabam excluindo entregadores da plataforma sem nem explicar o que aconteceu direito. Os aplicativos contam com formas de funcionar distintas. O Rappi, por exemplo, tem um sistema de pontuação: o entregador precisa acumular determinada pontuação para conseguir acesso a restaurante e áreas de determinadas localizações. Isso, segundo os entregadores, faz com que eles tenham jornadas longas para não perderem boas localidades de trabalho ou tenham o número de pedidos restringidos — à BBC Brasil a Rappi diz que metade dos entregadores cadastrados passa menos de uma hora conectado. Um dos pedidos da manifestação é acabar com este tipo de sistema. Em tempos de coronavírus, os entregadores pedem medidas maiores de segurança para o trabalho deles. Apesar de plataformas divulgarem que forneceram ajuda aos trabalhadores fornecendo álcool em gel e EPI (equipamento de proteção individual), muitos trabalhadores dizem que as medidas não foram o suficiente. Eles também pedem seguro que inclua doenças contraídas no trabalho, como COVID-19. Por mais que traga facilidades, há sempre um ponto em que a "economia do bico" gera tensão. Desta vez são os entregadores, mas aparentemente os próximos a se revoltarem contra os apps são os próprios restaurantes. [BBC Brasil e Intercept Brasil] The post Entregadores de apps fazem greve por melhores condições de trabalho e transparências da plataformas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mais uma vacina mostra potencial contra COVID-19 em primeiros testes com humanos Posted: 01 Jul 2020 11:51 AM PDT Mais uma vacina contra COVID-19 mostrou potencial nos resultados iniciais em testes com humanos. Desenvolvida pela empresa de biotecnologia BioNTech e pela farmacêutica Pfizer, a vacina mostrou o desenvolvimento de níveis mais altos de anticorpos contra o novo coronavírus do que os normalmente observados em pessoas infectadas. Por outro lado, a vacina pode causar febre e outros efeitos colaterais, principalmente quando foi ministrada em altas doses. Os primeiros resultados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) em um artigo publicado no medRXiv, um servidor de pré-impressão – isso significa que o artigo ainda não foi revisado por pares, nem publicado em uma revista científica. O estudo foi realizado com 45 pacientes selecionados de forma aleatória para receber uma de três doses da vacina ou um placebo.
Metade do grupo que recebeu a maior dose teve febre e eles não receberam uma segunda dose da vacina. Já os outros grupos receberam doses adicionais da vacina três semanas depois. Entre eles, 8,3% dos participantes que receberam 10 microgramas tiveram febre, enquanto 75% dos que tomaram 30 microgramas também apresentaram esse quadro clínico. Essa segunda dose foi necessária para gerar imunidade: os pacientes que receberam a única dose de 100 microgramas tinham níveis de anticorpos menores do que aqueles que receberam duas doses menores. Mais do que 50% dos pacientes que receberam uma das doses relatar algum tipo de efeito adverso, incluindo febre ou distúrbios do sono. Porém, nenhum dos efeitos colaterais foram considerados sérios – na prática, isso significa que não resultados em hospitalizações, incapacidade, nem ameaçaram a vida dos participantes. O artigo aponta que a vacina gerou anticorpos para o novo coronavírus e que alguns deles eram anticorpos neutralizantes, ou seja, os necessários para proteger as pessoas e impedir que o vírus ataque o corpo. Os níveis de anticorpos neutralizantes foram entre 1,8 e 2,8 vezes maiores do que os encontrados em pacientes recuperados da COVID-19. O estudo não incluiu mulheres grávidas e não foi especificada a diversidade dos participantes. No entanto, o artigo afirma que “futuros estudos precisarão incluir um grupo mais diverso”. Essa vacina é baseada em uma tecnologia conhecida como RNA mensageiro, que utiliza instruções para a produção de uma proteína capaz de ser reconhecida pelo sistema imunológico. Esse sistema de imunização é o mesmo utilizado pela vacina da Moderna, outra que parece estar avançada mas ainda não publicou seus resultados. A técnica é inédita e não há outras vacinas que utilizem esse método atualmente. Outras vacinasDe acordo com o STAT News, existem atualmente 14 vacinas sendo testadas em humanos. No total, 178 vacinas estão sendo desenvolvidas, em estágios diferentes de desenvolvimento. Vacina de Oxford em testes no BrasilO Ministério da Saúde do Brasil anunciou no último 27 de junho uma parceria para a pesquisa e produção nacional da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca. Essa vacina usa um vírus (ChAdOx1) criado a partir do adenovírus que causa resfriado em chimpanzés. Ele foi modificado geneticamente para produzir a proteína spike que o SARS-CoV-2 usa para se ligar e infectar às células humanas. Por ora, esta é uma das vacinas mais promissoras e é a mais avançada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estão sendo feitos testes em humanos no Reino Unido e no Brasil, com essa iniciativa em São Paulo e no Rio de Janeiro, administrado pela Unifesp, com financiamento da Fundação Lemann, e pela rede de hospitais D'Or São Luiz, no Rio de Janeiro. No Brasil, pelo menos 5 mil voluntários entre 18 e 55 anos serão vacinados. Com a entrada do governo brasileiro como parceiro da Universidade de Oxford e da AstraZeneca, é possível que haja vacinas, ainda em número limitado, até o fim do ano no Brasil, caso dê tudo certo com os testes. Vacina da Sinovac Biotech em testes no BrasilO governo de São Paulo também fechou uma parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech para a produção de uma vacina contra o coronavírus que está em fase final de testes. Serão 9 mil brasileiros testados a partir de julho, após a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e dos comitês de ética em pesquisa. A expectativa é que esses testes sejam finalizados até setembro. Esta vacina usa uma versão do vírus inativado, ou seja, não há a presença do coronavírus vivo na solução, o que reduz os riscos deste tipo de imunização. O Instituto Butantan, que será o responsável pela fabricação nacional caso seja aprovada, já possui domínio desta tecnologia. The post Mais uma vacina mostra potencial contra COVID-19 em primeiros testes com humanos appeared first on Gizmodo Brasil. |
E já temos o primeiro benchmark do novo chip ARM para Macs Posted: 01 Jul 2020 10:30 AM PDT Desenvolvedores já devem ter começado a receber seus kits de transição para os novos chips da Apple com arquitetura ARM, e agora alguns números de benchmark desses aparelhos também começaram a pipocar por aí. Mesmo com cláusulas rígidas de confidencialidade, parece que o aparelho foi testado e teve seus resultados compartilhados no Geekbench, de acordo com informações do 9to5Mac. Muita gente está de olho para procurar qualquer benchmark da nova CPU A12Z Bionic feita para o macOS. Em sua apresentação na WWDC, a Apple não mostrou o desempenho do chip de uma maneira tangível. A maioria das estimativas foi baseada no A12Z Bionic da versão mais recente do iPad Pro. Rumores sugerem que os chips não são idênticos, mas, infelizmente, a Apple também não entrou em detalhes sobre diferenças estruturais entre as CPUs. Existem algumas ressalvas para esses novos números disponíveis no Geekbench. Parece que os kits de desenvolvimento estão rodando apenas em quatro núcleos — os rumores dizem que a CPU terá 12 quando for lançada. Eu suponho que esses quatro núcleos sejam os dedicados ao desempenho — novamente, informações preliminares dizem que oito dos 12 núcleos serão dedicados à performance. Se for verdade, isso poderia explicar parcialmente por que as pontuações do kit de desenvolvimento são menores que as do A12Z do iPad: o Geekbench está considerando os quatro núcleos de eficiência do processador do iPad, mas o kit de desenvolvedores da Apple não possui esses núcleos. A pontuação máxima para o novo chip da Apple no momento da redação deste artigo é 844 para núcleo único e 2958 para múltiplos núcleos. Um iPad Pro de quarta geração, por outro lado, obteve 1118 e 4726, respectivamente. O iPad A12Z também está funcionando com uma frequência mais alta, 2490 MHz, em comparação com os 2400 MHz dos kits para desenvolvedores. O 9to5Mac diz que os kits estão executando o Geekbench 5 de forma não nativa usando o Rosetta 2. Isso poderia explicar o nome ‘VirtualApple’ listado na seção Informações do processador. Mesmo assim, é estranho que o Geekbench 5 esteja executando via Rosetta 2, já que existe uma versão ARM para o iPad. No entanto, o iPad executa o iOS. Por isso, é possível que o Geekbench 5 ainda precise executar o Rosetta 2 porque ainda não existe uma versão dele para macOS ARM. Além do iPad, o mais próximo que temos para comparar com os supostos kits para desenvolvedores atualmente são os chips da Intel, especificamente um Intel Core i5-1038NG7 (4 núcleos, 2000 MHz) do MacBook Pro do meio de 2020. De acordo com o Geekbench 5, uma das mais altas pontuações de núcleo único é 1244; em núcleos múltiplos, esse número chega a 4526. Esse processador da Intel está rodando a 400 MHz a menos por núcleo do que os kits Apple ARM e ambos têm o mesmo número de núcleos, mas seu desempenho é bem melhor. Novamente, isso pode ocorrer porque o Geekbench 5 não está otimizado para o chip da Apple no macOS. Ou pode ser por causa da diferença na maneira como os processadores Apple ARM e Intel executam instruções. Os futuros processadores ARM da Apple devem ser versões mais potentes do A12Z. Acredita-se que eles terão 12 núcleos, sendo oito deles dedicados ao desempenho, o que definitivamente ajudará a competir com a Intel e a AMD. A julgar por esses números, esses núcleos adicionais serão necessários. Os primeiros Macs com ARM devem aparecer até o final deste ano, mas a Apple ainda lançará novos modelos Intel mesmo após o início da transição, e seus dispositivos Intel deverão ter suporte por pelo menos cinco anos a partir de agora. Portanto, se você está pensando em adquirir um Mac, talvez seja inteligente fazer isso agora. The post E já temos o primeiro benchmark do novo chip ARM para Macs appeared first on Gizmodo Brasil. |
Senado aprova lei controversa sobre fake news; texto será analisado na Câmara Posted: 01 Jul 2020 09:18 AM PDT O Senado aprovou nesta terça-feira (30) o Projeto de Lei 2630/2020, apelidado de "PL das fake news", por 44 votos a 32 (e duas abstenções). A versão aprovada teve mudanças após as críticas de entidades da sociedade civil e especialistas, mas ainda mantém pontos controversos. O texto agora vai para a análise da Câmara dos Deputados. O projeto foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e aprovado na forma de um substitutivo (texto alternativo) do relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), tramitando em pouco mais de um mês e recebendo inúmeras emendas. Uma das principais críticas à aprovação do projeto, que foi realizada de forma remota devido à pandemia do novo coronavírus, foi a falta de debates amplos e discussões sobre seus impactos no funcionamento da internet e nos direitos de privacidade e liberdade de expressão. O projeto é extenso e prevê uma série de regras para “evitar notícias falsas que possam causar danos individuais ou coletivos e à democracia”. Entre as medidas, estão rastreamento de mensagens encaminhadas muitas vezes em apps de mensagens (como WhatsApp e Telegram), obrigatoriedade de que provedores de redes sociais tenham sede no Brasil e a identificação dos titulares de contas “incluindo a apresentação de um documento válido”. O texto foi alterado para retirar os trechos em que promovia alterações no Código Penal para punir a disseminação de informações falsas. Regras sobre identidadeO projeto de lei obriga que plataformas de redes sociais excluam contas falsas, criadas ou usadas "com o propósito de assumir ou simular identidade de terceiros para enganar o público", exceto em caso de conteúdo humorístico. Haverá limites para o número de contas vinculadas a uma pessoa, e as redes sociais precisarão viabilizar medidas para identificar contas que apresentem movimentação incompatível com a capacidade humana. O texto prevê que, caso haja denúncias de desrespeito à lei, os provedores de redes sociais e de serviços de mensagem poderão requerer aos usuários e responsáveis pelas contas que confirmem sua identidade, incluindo a apresentação de um documento válido. O projeto não exige mais que as pessoas atrelem um número de celular a uma conta de rede social. Por outro lado, a exigência dessas documentações significa que as empresas terão que tratar de dados sensíveis, aumentando os riscos envolvidos com vazamentos. Aplicativos de mensagens que ofereçam o cadastro vinculado exclusivamente a números de celulares serão obrigados a suspender contas de usuários que tiverem os contratos encerrados pelas operadoras ou pelos consumidores do serviço. É o caso do WhatsApp, por exemplo. Rastreabilidade de conteúdoOutro ponto sensível do projeto que foi mantido diz respeito à rastreabilidade de conteúdos considerados “populares”, ou seja, mensagens que são encaminhadas por mais de cinco usuários em um período de 15 dias e que sejam recebidas por mais de mil usuários. Os provedores precisarão manter por três meses registros de encaminhamentos das mensagens em massa, com a identificação dos remetentes, a data e a hora dos envios e o número total dos que as receberam. Essas informações só poderão ser acessadas por meio de decisão judicial. O relator afirmou que “não haverá brecha para quebra de conversas criptografadas”. Mais uma vez, especialistas alertam que os aplicativos precisarão armazenar uma quantidade maior de dados de uso de seus serviços. Outras regras previstas no projeto incluem instituir mecanismo para verificar consentimento prévio do usuário para inclusão em grupo de mensagens e listas de transmissões e desabilitar por padrão a autorização para inclusão em grupos e em listas de transmissões. Regras sobre conteúdosO PL afirma que as redes sociais poderão indisponibilizar conteúdo e contas em caso de denúncia ou de medida ou de medidas relacionadas aos termos de uso das redes sociais ou da própria legislação. Os usuários precisarão ser notificados sobre o processo de indisponibilidade e terão o direito de recorrer. Os serviços não precisarão notificar quando a não remoção do conteúdo envolver riscos de dano imediato de difícil reparação; de violação a direitos de crianças e adolescentes; de crimes previstos na Lei do Racismo; riscos à segurança da informação ou do usuário e grave comprometimento da usabilidade, integridade ou estabilidade da aplicação. O projeto fala, inclusive, sobre deepfakes. Em casos que a imagem a ou voz de alguém é manipulada para imitar a realidade, os prazos para recurso será estendido – de acordo com o texto, a extensão do prazo para que o conteúdo volte à plataforma não vale para as publicações humorísticas e será aplicada apenas quando houver objetivo de enganar as pessoas sobre a identidade de candidato a cargo público. A ideia do relator é “proteger os candidatos, para que eles não corram esse risco devido à ação de criminosos ou de adversários que queiram tirá-los [da corrida eleitoral]”. Regras para contas públicasAs contas de órgãos públicos e de detentores de mandato, ministros, entre outras autoridades, serão consideradas de "interesse público", de acordo com o projeto. Essas contas não poderão restringir o acesso de usuários às publicações – ou seja, figuras públicas não poderão bloquear os usuários ou trancar seus perfis. O relator incluiu uma exceção, abrindo a possibilidade do agente político ter uma conta pessoal em que definirá as próprias regras. Será preciso que o político indique a conta que represente oficialmente o mandato ou cargo. Os órgãos precisarão fornecer nos portais de transparência dados sobre a contratação de serviços de publicidade e propaganda e o impulsionamento de conteúdo por meio da internet, além de oferecer ao público mecanismos para que o cidadão possa pedir a revisão ou a remoção das postagens. Regras para propagandaO projeto também coloca em forma de lei algumas das iniciativas que vêm sendo tomadas por plataformas como o Facebook para indicar propagandas políticas. Segundo o texto, todos os conteúdos pagos terão que ser identificados, inclusive com informações da conta responsável pelo conteúdo. As plataformas terão que disponibilizar ao público o valor gasto com a publicidade, identificação do anunciante pelo CPF ou CNPJ, tempo de veiculação e características da audiência contratada. As empresas também precisarão solicitar aos anunciantes e aos responsáveis pelas contas que impulsionem conteúdos que confirmem a identidade, que poderá ser mantida em sigilo pelas empresas, mas poderá ser exigida por ordem judicial. SançõesA proposta diz que as plataformas digitais que descumprirem a legislação estarão sujeitas a advertência, com prazo para correção dos problemas, e multa de 10% sobre o faturamento do grupo no Brasil no último ano. Os valores seriam destinados à educação. ConselhoO texto cria ainda um conselho para supervisionar as redes sociais e os aplicativos de mensagem, que será responsável por definir diretrizes para a autorregulação e um código de conduta para o setor; avaliar os relatórios trimestrais e publicar indicadores; e analisar os procedimentos de moderação. O conselho pode chegar a 21 membros, que precisarão ter mais de 18 anos e que não serão remunerados pelo serviço. Não poderão integrar o colegiado membros do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou filiados a partidos políticos. RepercussãoEntidades ainda se mostraram preocupadas com o projeto, apesar das alterações. A Coalizão Direitos na Rede apontou, em uma sequência no Twitter, alguns problemas da versão aprovada no Senado. O coletivo disse que ainda há uma “nova batalha na Câmara dos Deputados”. Alguns senadores se posicionaram contra o projeto e reforçaram que não foi possível realizar um debate amplo sobre o tema. Outros apontaram que as regras podem inibir investimentos no Brasil, como aponta a reportagem do G1. O WhatsApp, por sua vez, enviou um comunicado à imprensa afirmando que “estavam decepcionados com a decisão do Senado”:
Você pode conferir o texto integral do PL aprovado neste link e a relação com os senadores que votaram a favor ou contra do projeto aqui. The post Senado aprova lei controversa sobre fake news; texto será analisado na Câmara appeared first on Gizmodo Brasil. |
WhatsApp anuncia figurinhas animadas, adição de contatos via QR code e modo escuro na web Posted: 01 Jul 2020 08:42 AM PDT Numa tacada só, o WhatsApp anunciou uma série de novidades para o aplicativo nesta quarta-feira (1º). Talvez as mais interessantes sejam a introdução de figurinhas animadas, de que falamos recentemente quando ainda estava sendo testado, e a adição de contatos por QR code, sem necessitar passar o número de telefone. Segundo a empresa, as novidades serão disponibilizadas ao longo das próximas semanas por meio de atualizações. Em meu teste, só consegui ver a disponibilidade de figurinhas animadas — sendo mais preciso, havia um único pacote disponível para uso na galeria do próprio app. Vamos começar pelas figurinhas animadas. Os usuários poderão baixar pacotes com elas para enviar para os seus contatos. Apesar de ser interessante, a coisa vai ficar melhor ainda quando for possível criar figurinhas animadas usando fotos dos próprios usuários. A mente humana, como sabemos, não tem limites para a zoeira. Para facilitar o processo de adicionar contatos, o WhatsApp passará a disponibilizar um QR code. Dessa forma, a pessoa não vai precisar falar o número de telefone. Basta abrir o aplicativo, mostrar o código e permitir que a outra pessoa o escaneie. Infelizmente, esta opção deixa sem desculpas as pessoas que passam o telefone errado na balada. Aos poucos, o WhatsApp tem incluído o modo escuro em todas as plataformas possíveis. Primeiro, foi com o app, e agora a companhia expandirá a visualização para o app do WhatsApp para computador e no WhatsApp Web. Para quem gosta de fazer chamadas em grupo, o WhatsApp aumentou o limite para até 8 pessoas durante este tempo de distanciamento social. Agora, será possível destacar uma pessoa durante a chamada, tocando e segurando o vídeo dela. Isso fará com que o "quadro" dela ocupe a tela inteira. Assim, se a conversa estiver uma bagunça, dá para manter o foco em alguém. Por fim, usuários da plataforma KaiOS poderão compartilhar Status, que eu chamo carinhosamente de "Stories do WhatsApp". Ainda que os aparelhos com este sistema sejam simples, eles contam com câmera. A opção é interessante mesmo para quem não quer postar nada pois possibilita que esses usuários também vejam os conteúdos postados pelos seus contatos. [WhatsApp] The post WhatsApp anuncia figurinhas animadas, adição de contatos via QR code e modo escuro na web appeared first on Gizmodo Brasil. |
Austrália lança inteligência artificial para mediar divórcios Posted: 01 Jul 2020 06:39 AM PDT Para o bem ou para o mal, existe uma boa chance de sua atual vida ter algum tipo de relação com a automação. Se estiver procurando um parceiro no Tinder, está recorrendo aos algoritmos na caixa-preta do Match Group. Ou talvez esteja procurando recomendações em apps que mostram o bar ideal para um encontro. Se as coisas ficam mais sérias, talvez recorra a um outro algoritmo secreto para ajudar a planejar toda a festa de casamento. E se você acabar casando pelos motivos errados, existem outras caixas-pretas nas quais pode incluir suas informações para resolver detalhes do divórcio. Conhecido como “amica“, o serviço foi lançado esta semana pelo governo da Austrália como uma maneira de permitir que os envolvidos “façam acordos parentais” e “dividam seu dinheiro e propriedade” sem precisar contratar um advogado para fazer o trabalho pesado. O procurador-geral da Austrália, Christian Porter, disse que o governo federal está “empenhado em melhorar o sistema legal familiar para torná-lo mais rápido, simples, barato e muito menos estressante para casais que estão se separando e para os seus filhos.” Essa novidade vem em boa hora. De acordo com uma pesquisa local feita neste mês, cada vez mais casais australianos estão reconsiderando seus pares românticos. E mesmo um pequeno aumento no número de divórcios pode causar um efeito dominó: o sistema de varas familiares da Austrália é notoriamente sobrecarregado e o lockdown no país fez com que as coisas ficassem ainda piores. De acordo com Porter, o algoritmo amica deve não só facilitar os divórcios, mas também aliviar a pressão sobre esses tribunais. O projeto custou caro, com as autoridades locais supostamente injetando cerca de AU$ 3 milhões (cerca de R$ 11,2 milhões). Mesmo assim, o próprio site do amica não descreve com detalhes como funciona a divisão de bens e outras mágicas:
Em outras palavras, comparando seu caso com os tipos de resoluções obtidas em casos similares por casais que romperam laços no passado, o sistema de inteligência artificial deve ser capaz de sugerir como você poderia querer, digamos, dividir a pensão para as crianças. Por mais que tentem, os engenheiros ainda não descobriram um algoritmo que possa distinguir com precisão o quão confusas e voláteis as emoções de uma pessoa podem ser – um problema que, como era de se esperar, pode surgir no caso de um divórcio confuso, volátil ou violento. Por isso que, pelo menos de acordo com o comunicado à imprensa divulgado pelas autoridades australianas, o amica é um serviço destinado aos casais “cujo relacionamento é relativamente amigável” – exatamente como seu nome sugere. Porém, o site do amica tem detalhes muito escassos, o que significa que “amigável” demanda uma interpretação. E se um dos lados do casal estiver chateado com os acordos, mas com muito medo do confronto para falar o que pensa? E se ambos concordarem em tudo, exceto quem deve ficar com o cachorro? E se ambos forem cordiais em pessoa, mas se transformarem em monstros absolutamente desprovidos de simpatia quando estão atrás de uma tela? Há tantos fatores que entram em qualquer relacionamento – ou o fim de qualquer relacionamento – que pode ser virtualmente impossível para um sistema de inteligência artificial prever o que pode ser melhor para cada casal. Para casais australianos que queiram tentar, o recurso é 100% gratuito –pelo menos por enquanto. A partir de janeiro de 2021, os casais terão que pagar uma “uma taxa nominal” entre AU$ 165 (cerca de R$ 615) e AU$ 440 (cerca de R$ 1.640). Pode ser mais barato que a média de um advogado, mas considerando que a inteligência artificial em todas as indústrias inevitavelmente acaba falhando em algum momento, pode compensar mais adotar os métodos tradicionais. The post Austrália lança inteligência artificial para mediar divórcios appeared first on Gizmodo Brasil. |
Algodão é melhor tecido para máscaras caseiras que evitam disseminação de COVID-19, diz estudo Posted: 01 Jul 2020 05:36 AM PDT Um novo estudo liderado pelo governo dos EUA descobriu que materiais comuns como o algodão podem filtrar efetivamente partículas tão pequenas quanto o coronavírus, especialmente quando colocadas em camadas. As descobertas oferecem mais evidências de que máscaras caseiras podem retardar a propagação da pandemia e possivelmente fornecer alguma proteção pessoal contra o COVID-19, embora não tanto quando você obteria de máscaras médicas. Tornou-se óbvio que o uso de máscaras pode reduzir a propagação do coronavírus na população em geral. No mínimo, as máscaras podem bloquear algumas das maiores gotículas que contêm partículas virais que uma pessoa libera, impedindo-a de alcançar outras. O uso generalizado de máscaras é importante, porque as pessoas podem ser contagiosas sem nunca se sentirem doentes ou pouco antes do início dos sintomas. Mas ainda há dúvidas sobre a eficácia de diferentes tipos de máscaras, incluindo as feitas em casa, e se elas têm alguma utilidade para impedir que as pessoas sejam infectadas por outra pessoa. As máscaras respiratórias, como a N95, são projetadas especificamente para filtrar aerossóis potencialmente infecciosos e prevenir infecções. O novo estudo foi publicado no mês passado no ACS Nano e envolveu pesquisadores do NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) e do Instituto de Conservação de Museus da Smithsonian. Eles conduziram experimentos simples com 32 tipos diferentes de tecidos feitos de algodão, lã e fibras sintéticas. Partículas grandes e pequenas foram jogadas nas amostras de um tecido e, em seguida, os pesquisadores mediram quantas partículas não foram capturadas pelo tecido e permaneceram no ar. Em vez usar o coronavírus vivo, utilizaram partículas de sal, que são similares em tamanho às partículas virais que exalamos. No final, ficou claro que os tecidos de algodão eram os melhores, em média, no bloqueio de partículas do tamanho do coronavírus, em comparação com tecidos sintéticos. Mas nem todos os tecidos de algodão eram iguais. O algodão que tinha camadas, como as que você vê na flanela, teve um desempenho melhor do que outros tipos de tecido. Quanto mais o tecido for entrelaçado, melhor era seu desempenho. "A textura acabou sendo um dos parâmetros mais úteis, porque descobrimos que a maioria dos tecidos de algodão com camadas tendia a filtrar melhor", disse o autor do estudo Jamie Weaver, que é pesquisador do NIST, em um comunicado de imprensa da agência. "Nossas descobertas sugerem que a capacidade de um tecido para filtrar partículas se baseia em uma interação complexa entre o tipo de material, as estruturas de fibras e tecidos e a contagem de fios". Os pesquisadores também encontraram evidências que a criação de múltiplas camadas de tecido aumentaria ainda mais a eficácia das máscaras de algodão. Porém, o mais importante é que também descobriram que mesmo as melhores máscaras caseiras que se ajustam perfeitamente ao rosto de alguém provavelmente não oferecem tanta proteção contra infecções quanto uma máscara N95. O melhor algodão de camada única bloqueou cerca de 20% das partículas na faixa do vírus, enquanto as máscaras N95 são projetadas para bloquear 95% das partículas desse tamanho, como sugerido pelo seu nome. Alguns tecidos de algodão que se mostraram mais eficazes no bloqueio de partículas do tamanho de vírus também seriam mais difíceis de respirar, destacando uma possível troca entre segurança e acessibilidade. "A conclusão é que nenhum desses tecidos é tão bom quanto a máscara N95. Ainda assim, revestimentos de pano podem ajudar a reduzir a disseminação do coronavírus", disse Christopher Zangmeister, coautor do estudo e pesquisador do NIST. "Esperamos que esta pesquisa ajude fabricantes e entusiastas interessados em fazer suas próprias máscaras a determinar os melhores tecidos para este fim e que sirva de base para pesquisas adicionais". The post Algodão é melhor tecido para máscaras caseiras que evitam disseminação de COVID-19, diz estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook vai passar a priorizar reportagens originais no feed de notícias Posted: 01 Jul 2020 04:27 AM PDT Parece que o Facebook está realmente tentando (de verdade dessa vez, pessoal) a controlar o problema de notícias falsas. Nesta terça-feira (30), a empresa anunciou uma grande mudança na maneira como prioriza artigos de notícias em seu feed. Em vez de priorizar conteúdo de notícias com maior engajamento, a gigante das mídias sociais agora mostrará aos usuários reportagens originais primeiro. "As reportagens originais desempenham um papel importante em informar as pessoas em todo o mundo", afirmaram Campell Brown, vice-presidente global de parcerias de notícias, e Jon Levin, gerente de produtos do Facebook, em um blog post do Facebook. A medida parece bastante com uma anunciada pelo Google no ano passado. A empresa informou que a busca passaria a priorizar o produtor original do conteúdo em seu mecanismo de busca. Embora a maioria das notícias nos feeds dos usuários ainda seja de páginas e amigos que eles seguem no Facebook, a empresa está alterando seu algoritmo de IA para identificar fontes de notícias que são mais citadas como fonte original para aparecer primeiro no feed dos usuários. “Fazemos isso analisando grupos de artigos sobre um tópico específico da história e identificando os mais citados como fonte original.Começaremos identificando as reportagens originais nas notícias em inglês e faremos o mesmo com as notícias em outros idiomas no futuro". Então, basicamente, se publicações de notícias citarem o blog do Facebook como sua fonte original, a rede mostrará seu próprio blog como destaque? Tomara que não, pois seria injusto e sem sentido. neste caso. O conteúdo jornalístico acaba tendo contexto e uma visão crítica sobre o assunto. Tudo indica que o novo algoritmo da empresa da empresa analisará vários artigos escritos sobre o mesmo tópico para ver se todos têm o link para a mesma fonte. Embora seja uma boa maneira de rastrear informações até o ponto de origem, ainda não aborda a questão de fontes confiáveis versus fontes não confiáveis de notícias. O novo algoritmo pode ainda priorizar artigos falsos ou enganosos, se publicações suficientes citarem a mesma fonte (direcionar artigos em volta de uma fonte única para amplificação é uma tática comum de maus veículos de comunicação). No entanto, o Facebook planeja rebaixar conteúdos noticiosos se ele não tiver "informações transparentes sobre a equipe editorial do site". Portanto, se um artigo não possui assinatura ou uma publicação não possui uma “página de sobre”, qualquer conteúdo compartilhado dessas fontes será escondido no feed de notícias. Mas, novamente, se uma fonte questionável tiver assinatura e uma “página de sobre”, parece que o algoritmo não rebaixará esses artigos como pretendido. O Facebook recentemente anunciou que adicionaria uma notificação a notícias com mais de 90 dias se um usuário tentar compartilhá-la em seu perfil. A ideia é fornecer aos usuários notícias oportunas relevantes para os eventos atuais, mas existem alguns problemas com a ideia. O sistema depende amplamente da data de publicação de um artigo, mas qualquer pessoa que tenha seu próprio site de notícias pode reciclar histórias de anos sem mencionar a data de publicação do artigo original. O TapHaps.com é um site que faz isso, concentrando-se em histórias antigas e chamativas, e reportando-as como se fosse opinião. O site também possui assinaturas de autores e uma “página de sobre” completa. Então, onde ele entraria entre as novas tentativas do Facebook de minimizar o problema de notícias falsas? Este recurso de priorização ainda está em sua infância e é provável que haja muitas brechas. Mas é um lembrete para que as pessoas tenham ciência do que elas estão compartilhando nas redes sociais. Até que todos os problemas sejam resolvidos, teremos que deixar de seguir ou desfazer amizades para evitar ver as coisas que elas compartilham e que não queremos ver. (Colaborou Guilherme Tagiaroli) The post Facebook vai passar a priorizar reportagens originais no feed de notícias appeared first on Gizmodo Brasil. |
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