quarta-feira, 22 de julho de 2020

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Novas CPUs Ryzen 4000 com placa integrada são o ataque mais agressivo da AMD contra a Intel

Posted: 21 Jul 2020 03:13 PM PDT

Pessoa segurando um chip AMD Ryzen 3. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

A AMD lançou mais uma iteração de processadores. Desta vez, em vez de serem versões atualizadas da série Ryzen 3000, são versões atualizadas dos novos processadores APU Ryzen 4000 com placa gráfica Radeon (APU é o nome que a AMD dá para suas CPUs com placa de vídeo integrada), e elas só vão chegar ao mercado em desktops pré-fabricados por enquanto. Este pode não ser o anúncio mais empolgante da AMD nos últimos tempos. Ainda estamos aguardando a data de lançamento da próxima geração de placas gráficas da empresa — que também estará na próxima geração de consoles Xbox e Playstation.

No entanto, as notícias desta terça-feira (21) colocam a AMD em uma boa posição para competir melhor com a Intel no mercado de desktops pré-fabricados em uma escala maior. Talvez finalmente tenhamos uma opção de processador que não precise de uma placa de vídeo dedicada para conseguir rodar jogos mais pesados.

De acordo com a pesquisa de hardware da Steam realizada em junho de 2020, 76,84% dos entrevistados têm uma CPU Intel, enquanto 23,16% dos entrevistados têm uma AMD.

Fundamentalmente, essa pesquisa não diferencia pré-fabricados e montados em casa, e é provável que a maioria desses 23,16% seja de CPUs Ryzen das séries 3000 ou 2000 sem gráficos integrados. A AMD tem se saído bem em produtos para quem monta computadores e até no setor de PCs gamers pré-fabricados de ponta. No setor de computadores baratos pré-fabricados, porém, ela ainda está bem atrás da Intel.

Recentemente, a marca ganhou força para brigar com sua principal concorrente. Isso explica a opção de renovar suas APUs para dispositivos móveis Ryzen 4000 com o objetivo de colocá-la em desktops. Também é um dos motivos para deixar um pouco de lado quem prefere montar seu próprio computador.

Durante a apresentação, a AMD disse que o mercado de fabricados é cerca de 4% a 5% maior que o mercado de montagem. Por isso, faz sentido mirar primeiro nas fabricantes. Os processadores de notebook Ryzen 4000 já estão disponíveis há algum tempo, e temos uma boa noção de como eles rodam. Mais fabricantes como a Lenovo estão adicionando estes chips às suas linhas de notebooks, e os preços geralmente são mais baixos que os modelos com processador Intel: um Lenovo IdeaPad Gaming 3i (versão Intel) custa a partir de US$ 840, enquanto a versão AMD do mesmo modelo começa em US$ 660.

É razoável supor que as versões para desktop da AMD também terão preços mais baixos. Desempenho comparável por centenas de dólares a menos? Sim, eu gostaria de clicar em ‘comprar agora’. Mas, no momento, não há data de lançamento para os novos Ryzen 4000G para desktops nem informações sobre que marcas usarão os processadores.

Esta não é a primeira vez que a AMD lança APUs para desktop — APU é o nome que a AMD dá para suas CPUs com placa de vídeo integrada. Esta é a primeira vez que a marca usa sua arquitetura Zen 2 como base para as APUs voltada a desktops. Isso deve deixar os chips mais rápidos, mas também aumentar seu consumo de energia. As placas gráficas integradas das APUs geralmente são superiores às da Intel, mas ainda não são boas em jogos com gráficos exigentes, a não ser que você diminua a qualidade nas configurações.

O principal argumento para convencer os consumidores é que as novas APUs da AMD são boas para jogos. Obviamente, você não precisa de uma placa de vídeo dedicada para um computador pessoal ou de trabalho que é usado apenas para tarefas básicas. No entanto, se a Ryzen 4000G cumprir o que promete, ela pode servir para dar mais versatilidade para estas máquinas mais baratas.

O Ryzen 5 3400G chega a cerca de 30 fps no Far Cry 5 com os gráficos na qualidade mínima em 1080p. Em Shadow of the Tomb Raider com as mesmas configurações, fica em 35 fps. Dá para jogar, mas ainda está longe do mínimo ideal de 60 fps.

A AMD diz que o Ryzen 5 4600G tem 6% mais desempenho do que o Ryzen 5 3400G no benchmark 3D Mark, mas como isso se traduz em desempenho real vai depender do jogo. Se partirmos do pressuposto que o Ryzen 5 4600G realmente obtém um desempenho 6% melhor em games, o aumento deve ficar em torno de 1 ou 2 quadros por segundo, o que ainda é incrível para um chip integrado.

Assim como as APUs de notebooks da linha Ryzen 4000, esses novos processadores para desktop da série Ryzen 4000G também serão uma solução de pastilha única fabricada com o mesmo processo de 7 nm. Então, você poderia dizer que a AMD está apenas colocando seus processadores de notebook em um chassi de desktop, mas as APUs de desktop têm um ponto de ajuste e otimização diferente.

Elas serão capazes de atingir frequências mais rápidas e precisarão ter uma maior potência térmica de projeto (TDP), como é chamada a quantidade de energia que a CPU precisa para atingir o desempenho anunciado. Mas eles não consumirão muita energia a mais, de acordo com a AMD.

Aqui está a linha completa de APUs que estará nos computadores pré-fabricados:

  • Ryzen 7 4700G: 8 núcleos / 16 threads, base de 3,6 GHz (boost de 4,4 GHz) cache de 12 MB, 8 núcleos gráficos, frequência da placa de vídeo de 2100 MHz, TDP de 65 W.
  • Ryzen 7 7700GE: 8 núcleos / 16 threads, base de 3,1 GHz (boost de 4,3 GHz) cache de 12 MB, 8 núcleos gráficos, frequência da placa de vídeo de 2000 MHz, TDP de 35 W.
  • Ryzen 5 4600G: 6 núcleos / 12 threads, base de 3,7 GHz (boost de 4,2 GHz) cache de 11 MB, 7 núcleos gráficos, frequência da placa de vídeo de 1900 MHz, TDP de 65 W.
  • Ryzen 5 4600GE: 6 núcleos / 12 threads, base de 3,3 GHz (boost de 4,2 GHz) cache de 11 MB, 7 núcleos gráficos, frequência da placa de vídeo de 1900 MHz, TDP de 35 W.
  • Ryzen 3 4300G: 4 núcleos / 8 threads, base de 3,8 GHz (boost de 4,0 GHz) cache de 6 MB, 6 núcleos gráficos, frequência da placa de vídeo de 1700 MHz, TDP de 65 W.
  • Ryzen 3 4300GE: 4 núcleos / 8 threads, base de 3,3 GHz (boost de 4,0 GHz) cache de 6 MB, 6 núcleos gráficos, frequência da placa de vídeo de 1700 MHz, TDP de 35 W.

Se compararmos o Ryzen 7 4700G, que é o topo de linha dessa série, com a APU Ryzen 9 4900H de notebook, por exemplo, tudo é igual, menos a frequência da placa de vídeo, que é mais alta na versão para computador, o que deve resultar em melhor desempenho em games.

A AMD diz que as fabricantes podem optar por equipar qualquer uma das APUs Ryzen 4000 com uma placa de vídeo dedicada, mas elas são totalmente capazes de executar jogos com gráficos intensos a fps jogáveis, ou seja, 1080p em uma configuração gráfica baixa. Mas será que vai dar para passar de 30 fps em um jogo como Far Cry 5? Se sim, quanto vai passar? Teremos que testar para ver.

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Uma primeira olhada no OnePlus Nord, novo intermediário da empresa

Posted: 21 Jul 2020 01:48 PM PDT

Traseira do OnePlus Nord azul

Por melhores que o OnePlus 8 e OnePlus 8 Pro sejam, o OnePlus Nord pode ser o celular mais animador do ano para a empresa. O Nord não apenas inclui muitas das especificações e características que adoramos no OnePlus 8, mas sua combinação de preço e componentes também representa um retorno às origens para a OnePlus, cujos telefones têm se tornado cada vez mais caros nos últimos anos.

Custando a partir de € 400 (cerca de R$ 2.390, na cotação atual), ele vem com processador Qualcomm Snapdragon 765G, 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento – ou € 500 (R$ 2.990) para a opção com 12 GB de RAM/256 GB de armazenamento, o Nord está no segmento de intermediário premium, que tinha sido a área de especialização da OnePlus quando a empresa começou sua jornada.

Uma das características mais importantes, no entanto, é que graças ao chip Snapdragon 765G, o OnePlus Nord tem suporte tanto para redes 4G quanto 5G. Isso é interessante porque, até agora, os smartphones 5G tinham preços mais próximo da marca de US$ 1.000 (que são vendidos na casa dos R$ 8.000 no Brasil).

Tela do OnePlus Nord Colocar um display de 90Hz em um celular dessa faixa de preço é bastante atraente. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Por esses preços altos, é difícil se encantar com a possibilidade do 5G, ainda mais sabendo que as redes ainda não estão prontas. Porém, se você tiver a opção de um modelo um pouco mais barato, como este que custa € 500, faz mais sentido escolher pelo modelo que traz melhor compatibilidade e que deve te atender por mais tempo no futuro.

Além disso, o OnePlus Nord tem basicamente o mesmo módulo de câmeras do OnePlus 8, que consiste de uma câmera principal de 48-MP, uma câmera ultra-angular de 8-MP, um sensor macro de 2-MP e uma câmera de profundidade de 5-MP para auxiliar nos efeitos de retrato.

Embora eu tenha feito algumas críticas em relação às câmeras do OnePlus 8 quando eu o analisei no último trimestre, é preciso levar em consideração que o módulo agora está em um smartphone que custa a metade do preço – então há um peso diferente aqui.

Além das câmeras, o Nord também vem com uma série de recursos que você raramente encontra em telefones de gama média, incluindo duas câmeras frontais (principal de 32 MP e outra grande angular de 8 MP), um sensor de impressão digital óptico na tela e, o mais importante, um display AMOLED de 6,44 polegadas com uma taxa de atualização de 90Hz.

A única coisa que falta no Nord é um slot de cartão microSD para armazenamento expansível, uma entrada para fone de ouvido e uma certificação oficial de resistência à água.

A OnePlus manteve muitas de suas pequenas características, como o botão deslizante de alertas e o Android limpo. A companhia promete fornecer suporte para pelo menos dois anos de atualizações do Android e três anos de patches de segurança.

Até mesmo o design do Nord é interessante, com a OnePlus optando por um belo vidro azul em pó que inclui uma pintura colorida na faixa metálica que corre ao longo da parte externa do celular. E se azul não for o seu estilo, o Nord também será vendido na cor cinza.

Embora eu ainda não tenha tido tempo suficiente para me aprofundar muito no Nord, o tempo que passei com ele até agora gerou boas impressões, parece um aparelho quase ideal para essa gama intermediária. Tem ótimas especificações, boas câmeras e suporte para 5G sem pesar tanto no bolso.

Para consumidores nos EUA, o Nord tem um aspecto negativo quando se trata de 5G. As bandas compatíveis são Sub-6GHz, ou seja, aquelas que operam entre entre 3 e 6 GHz – no caso da terra do tio Sam, as bandas mais importantes não estão nessa faixa. O aparelho não é vendido oficialmente no Brasil e quem pensa em importar precisa levar isso em consideração, caso esteja de olho no 5G (que ainda está longe de chegar oficialmente por aqui) – em terras brasileiras serão leiloados espectros nas faixas dos 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.

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Moto e6s ganha versão com 4 GB de RAM e 64 GB armazenamento por R$ 1.299

Posted: 21 Jul 2020 11:36 AM PDT

Moto E6s nas cores cinza titanium e pink

O smartphone básico da Motorola, Moto e6s, ganhou uma versão com mais RAM e armazenamento nesta terça-feira (21). A companhia anunciou também que os modelos tradicionais ganharam mais duas opções de cores.

A opção “turbinada” do aparelho tem 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, com preço sugerido de R$ 1.299.

Os outros componentes continuam os mesmos: tela IPS LCD de 6,1 polegadas com resolução HD (720 x 1560 pixels), processador MediaTek Helio P22 (oito núcleos de 2 GHz), GPU PowerVR GE8320 e 3.000 mAh de bateria.

O aparelho tem ainda duas câmeras na traseira: o sensor principal tem 13 megapixels e abertura f/2.2 e o outro é de profundidade, que ajuda nas fotos no Modo Retrato.

A versão lançada em março tinha 2 GB de RAM e 32 GB de armazenamento. Somente esse modelo ganhou duas novas cores: cinza titanium e pink, que se juntam ao azul navy e vermelho magenta. O valor da versão básica subiu em relação ao lançamento: agora o preço sugerido é de R$ 1.099, em comparação com os R$ 949 do anúncio original.

Perguntamos para a Motorola por que o preço da versão mais simples subiu 15% de março para cá. De acordo com a companhia, os preços “refletem o impacto da variação cambial acumulada desde o início do ano”.

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Jeff Bezos, CEO da Amazon, ganhou US$ 13 bilhões em um só dia

Posted: 21 Jul 2020 10:04 AM PDT

Jeff Bezos

Os Estados Unidos estão à beira de um colapso econômico, com muitos americanos preocupados com as contas do dia a dia. Enquanto isso, algumas pessoas não precisam se inquietar: Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo e dono da Amazon, está indo muito bem.

De acordo com uma estimativa da Bloomberg, Jeff Bezos viu sua riqueza líquida aumentar US$ 13 bilhões, acumulando um total de US$ 189,3 bilhões na segunda-feira (20). Esse é o maior aumento de um dia na história do Índice de Bilionários que é mantido há oito anos pela agência de notícias.

Grande parte desse aumento foi simplesmente a reversão de uma queda repentina nas ações da Amazon na semana passada (a Microsoft subiu 4,3% na segunda-feira, enquanto a Tesla subiu 9,5%).

No entanto, as ações da Amazon subiram cerca de 73% do começo do ano até aqui – alimentado pelo aumento das compras online e pela demanda de serviços em nuvem, ou seja, por causa da pandemia. A fortuna pessoal de Bezos cresceu US$ 74,4 bilhões desde o início de 2020.

Durante esse mesmo período, as condições de trabalho que a Amazon oferece para seus funcionários e terceirizados sobrecarregados não mudou muito. De certa forma, as coisas pioraram apesar do “bônus” anunciado recentemente.

Um estudo divulgado em abril deste ano pelo Institute for Policy Studies descobriu que 34 dos 170 bilionários mais ricos do país “viram sua riqueza aumentar em dezenas de milhões de dólares” durante a pandemia, incluindo Bezos, Elon Musk (CEO da Tesla/SpaceX), Eric Yuan (fundador do Zoom), Steve Ballmer (ex-CEO da Microsoft) e John Albert Sobrato (magnata do setor imobiliário do Vale do Silício).

O relatório observou que “o aumento da riqueza de Jeff Bezos é sem precedentes na história financeira moderna e varia muito dia a dia”, com os US$ 25 bilhões de Bezos acumulados entre 1º de janeiro e 15 de abril superando de longe o PIB de Honduras (US$ 23,9 bilhões em 2018).

O documento também advertiu que os bilionários dos EUA provavelmente sairão da pandemia como se nada tivesse acontecido “ou mesmo com um grande aumento de riqueza”, em parte porque sua carga tributária total pela porcentagem de sua riqueza caiu 79% de 1980 a 2018.

Embora os magnatas da tecnologia tenham se saído bem, o co-autor do estudo Chuck Collins disse ao Gizmodo que é provável que a classe bilionária perca dinheiro como um todo durante a pandemia. Ele acrescentou que é quase certo que eles “recuperarão muito mais rápido do que todos – e o mercado de ações como um todo, graças aos grandes vencedores.”

A Bloomberg observou que a ex-cônjuge de Bezos, Mackenzie Bezos, que se separou do CEO da Amazon no ano passado em meio a um escândalo de fotos íntimas do bilionário, viu sua riqueza líquida aumentar em cerca de US$ 4,6 bilhões na segunda-feira. Isso a coloca como a 13ª pessoa mais rica do mundo e sua segunda mulher mais rica, logo atrás da herdeira da L’Oréal, Françoise Bettencourt Meyers. Ela, ao contrário de seu ex-marido, assinou a promessa de doar a maior parte de sua riqueza ao longo de sua vida.

Elon Musk tem registrado ganhos igualmente grandes nas ações da Tesla este ano, com o Índice de Bilionários mostrando que ele ganhou US$ 46,9 bilhões somente neste ano. O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, adicionou US$ 14,8 bilhões a sua fortuna em 2020, enquanto o Ballmer ganhou US$ 18 bilhões.

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Motoristas europeus pedem na justiça que Uber revele detalhes de seu algoritmo

Posted: 21 Jul 2020 07:58 AM PDT

Ícone do app da Uber

Os algoritmos que estão por trás da maioria dos manda-chuvas do Vale do Silício são geralmente trancados em nome da “proteção de segredos comerciais”, mas essa é uma desculpa que está começando a se desgastar um pouco nos últimos meses.

Talvez seja porque estas empresas são muito mais difíceis de regular ou de se concorrer quando não pedimos para revelar seus respectivos segredos. Talvez seja porque estes molhos secretos controlam a renda de um pedaço cada vez maior de pequenos empresários e trabalhadores autônomos. Talvez seja porque se descobriu que eles são tendenciosos e escondem as especificidades em nome dos “segredos comerciais” só acaba prejudicando as pessoas que usam a plataforma.

Todas estas questões chegaram ao limite quando quatro motoristas da Uber baseados no Reino Unido entraram com uma ação contra a filial europeia da empresa em um tribunal distrital de Amsterdã na segunda-feira (20), alegando que a recusa da empresa em compartilhar dados de motoristas com os próprios motoristas é tecnicamente uma violação das leis europeias de proteção de dados (GDPR).

Se este grupo conseguir que Uber revele os dados em questão, poderá oferecer uma janela sem precedentes para a forma como a empresa faz o perfil algorítmico tanto dos motoristas sediados na União Europeia como dos EUA em sua plataforma – injustamente ou não.

Para dar um pouco de contexto, os quatro motoristas por trás do processo são membros do Sindicato de Motoristas e Couriers – ou ADCU –, um grupo que está trabalhando com uma organização sem fins lucrativos chamada Worker Info Exchange na esperança de coletar dados de apps sobre motoristas que podem ser usados para negociações coletivas no futuro.

De acordo com o documento, todos os quatro motoristas tentaram pedir à Uber os dados que foram coletados por seu aplicativo Uber Driver, que não só coleta dados de uma determinada viagem, mas também detalhes sobre a aceleração até a localização dos deslocamentos, mesmo que seja feito sem um passageiro.

No total, o documento descreve mais de 26 categorias de dados, que, pelo menos no papel, são em sua maioria compilados para avaliar a oferta e a demanda e descobrir quais devem ser os preços para uma determinada viagem da Uber em um determinado bairro em um determinado dia.

Mas, como o documento descreve, alguns desses dados também são usados para traçar o perfil dos motoristas em questão. Como o documento explica, a Uber mantém um perfil bem guardado de cada motorista na plataforma e usa métricas como os tempos de chegada de um motorista e a classificação das corridas para fazer anotações sobre seu “nível de profissionalismo” ou “habilidades de navegação”.

Quando os quatro motoristas britânicos por trás do processo pediram a Uber que revelasse esses dados – e mais – esperando que a empresa obedecesse às pesadas leis de dados da Europa, nenhum deles recebeu qualquer retorno. Apenas dois deles recuperaram alguns dados, o que pode configurar uma violação e gerar multas para a companhia.

Até que isso aconteça, a ADCU criou um fundo de um mês para as pessoas que procuram apoiar o caso, acumulando £ 345 (cerca de R$ 2.315, na cotação atual) desde que o caso começou. Eles também estão encorajando todos os motoristas e entregadores do Uber Eats a realizar seus próprios pedidos de dados da empresa, na esperança de que mais vozes – e mais pressão sobre a empresa – possam forçá-los a fazer uma mudança.

Considerando o histórico de comportamento da Uber em relação aos motoristas, este sindicato pode enfrentar uma difícil batalha, mesmo que as leis locais de proteção de dados estejam do seu lado.

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Samsung vai lançar cinco novos aparelhos no evento Galaxy Unpacked

Posted: 21 Jul 2020 06:13 AM PDT

Imagem vazada do Samsung Galaxy Note 20 na cor cobre

Em um editorial publicado na segunda-feira (20), TM Roh, presidente da divisão de dispositivos móveis da Samsung Electronics, comenta a pandemia e o que ele chama de “próximo normal”. O executivo também adiantou que sua empresa lançará cinco novos aparelhos no evento Galaxy Unpacked, que está marcado para o dia 5 de agosto.

Já se esperava que o evento tivesse o Galaxy Note 20 como principal estrela. A questão agora é saber quantas versões o aparelho terá. Vazamentos e rumores até agora apostam em três: padrão, Plus e Ultra, seguindo o que já foi feito com a linha Galaxy S20 no começo do ano. Os aparelhos devem contar com tela LTPO (low-temperature polycrystalline oxide), com taxa de atualização de 120 Hz, e câmeras de até 108 megapixels.

Outro smartphone que deve dar as caras é o Galaxy Fold 2. A informação foi confirmada pela filial britânica da empresa no Twitter. Especula-se que o novo dobrável terá uma tela de  7,7 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, um display externo de 6,4 polegadas e até 12 GB de RAM.

O texto de Roh fala em novos dispositivos para serem usados na mão, nos ouvidos ou no pulso. Daí, dá para concluir que ele está falando dos novos fones de ouvido que vazaram há algumas semanas, que devem se chamar Galaxy Buds Live, e do smartwatch Galaxy Watch 3, que vem aparecendo nas notícias nos últimos meses e deve contar com borda giratória e sensor de eletrocardiograma.

E o quinto aparelho? As apostas variam. Pode ser uma nova versão do Galaxy Z Flip com 5G ou um novo tablet, possivelmente o Galaxy Tab S7. O texto de Roh fala em produtividade em casa, conectividade 5G e telas dobráveis, então estes dois aparelhos fariam sentido em linha com o que foi dito pelo executivo. Dia 5 de agosto, data do Galaxy Unpacked, não está tão longe, mas vamos acompanhar que novas informações surgem até lá.

[Gizmodo en Español]

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As melhores ofertas que encontramos na Terça Tech da Amazon

Posted: 21 Jul 2020 05:32 AM PDT

Sentiu saudades da Terça Tech da Amazon? Nós também! As melhores ofertas de tecnologia estão de volta com uma seleção bem caprichada. Tem desde pilhas recarregáveis para você nunca mais ficar na mão até notebooks com ótimas especificações, além de fones de ouvido e itens para deixar sua casa muito mais inteligente.

Além disso, nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Prime — veja aqui tudo sobre o programa.

Notebooks

Acessórios

Smartphones

Áudio e foto

Casa

Preços consultados originalmente na manhã de 21 de julho de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Um dos principais responsáveis pelo app de câmera do Pixel foi contratado pela Adobe

Posted: 21 Jul 2020 04:48 AM PDT

Marc Levoy, um senhor de cabelos brancos, pele branca e olhos claros. Ele está usando uma camisa azul xadrez e está no que parece ser uma biblioteca em sua casa.

Depois de deixar o Google discretamente em março deste ano, Marc Levoy, um dos principais engenheiros por trás do desenvolvimento da câmera do Pixel, acaba de ser contratado pela Adobe.

A informação foi reportada em primeira mão por David Imel antes de ser confirmada pelo próprio Levoy no LinkedIn. Ele atuará como vice-presidente e pesquisador da Adobe, onde continuará seu trabalho com fotografia computacional, além de ajudar a desenvolver o aplicativo Photoshop Camera e outros apps de imagem.

Antes de ingressar no Google, Levoy (a quem tive a chance de entrevistar sobre a câmera do Pixel em 2019) foi professor na Universidade de Stanford. Foi lá que ele recebeu os créditos por cunhar o termo “fotografia computacional”, que é o uso de algoritmos e aprendizado de máquina para melhorar a fotografia tradicional. No Google, Levoy trabalhou na câmera usada no Google Glass original, antes de apostar no desenvolvimento de software e processamento usado nos telefones Pixel do Google.

Durante seu tempo com a equipe da Pixel Camera, Levoy ajudou a abrir caminho para alguns dos mais importantes recursos fotográficos, incluindo o processamento HDR+ exclusivo do Pixel, o modo astrofotográfico e o Night Sight, que desencadeou uma tendência entre as fabricantes de smartphones que levou praticamente todas a desenvolverem seu próprio modo dedicado a imagens com pouca luz.

Embora Levoy tenha dedicado a maior parte de seus esforços recentes a melhorar um único aplicativo de câmera, com base em um comunicado da Adobe, parece que o principal projeto de Levoy será criar algum tipo de “aplicativo universal de câmera” que funcione em vários dispositivos, plataformas e ecossistemas. Infelizmente, a Adobe não entrou em detalhes sobre o que será de fato este aplicativo de câmera universal. Se você pensar em um único aplicativo que poderia ser usado no Android e iOS, com conexões com os principais aplicativos de mídia social como o Instagram e Snapchat, ele seria o santo graal dos aplicativos de câmera.

Com um app desses, você não precisaria mais sofrer com a qualidade de imagem abaixo da média obtida em muitos dos aplicativos mais populares atualmente no mercado, além de poder aproveitar algumas das técnicas de processamento mais sofisticadas da Adobe para criar uma variedade de efeitos e filtros divertidos.

Um dos grandes obstáculos à criação de um aplicativo de câmera universal é que muitos dos recursos e APIs usados ​​em coisas como o aplicativo de câmera Pixel ou o aplicativo de câmera para iPhone não estão disponíveis para desenvolvedores independentes. Muitos engenheiros dos grandes fabricantes de dispositivos têm um acesso muito maior ao hardware de pré-produção na hora de desenvolver o software, o que faz com que empresas como a Adobe estejam frequentemente tentando correr atrás do prejuízo.

No entanto, com alguém como Levoy liderando a equipe, há uma boa chance da Adobe criar algo que rivalizaria com os melhores aplicativos de câmera disponíveis no momento. Resta esperar para ver.

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Novo mapa reconstitui história do Universo e preenche lacuna problemática de 11 bilhões de anos

Posted: 21 Jul 2020 04:25 AM PDT

Imagem circular em um fundo preto. No raio do círculo no sentido superior esquerdo, há vários números de tempo passado em bilhão de anos, que vão até 13,8 bilhões de anos. As áreas mais próximas do centro do círculo estão em diferentes cores, cada uma representando uma etapa do projeto eBOSS. Há pontos destacados para galáxias com gráficos, mas não há descrição do que são estes gráficos.

Um consórcio internacional compilou o mapa 3D mais abrangente do cosmos observável já feito, melhorando significativamente nossa compreensão da história cosmológica e levantando novas questões sobre as leis fundamentais que governam o universo.

O mapa atualizado, feito a partir de dados coletados pelo Sloan Digital Sky Survey (SDSS, ou “pesquisa digital do céu Sloan”, em tradução livre), oferece um histórico detalhado do cosmos, desde o Big Bang e sua fase inicial de expansão até a era atual.

A fase mais recente do projeto é denominada “extended Baryon Oscillation Spectroscopic Survey” (eBOSS, ou "Pesquisa Espectroscópica de Oscilação Bariátrica Estendida", em tradução livre). Ela inclui as posições e distâncias de mais de 4 milhões de galáxias e quasares ultrabrilhantes em torno de buracos negros supermassivos, de acordo com um comunicado da EPFL, um instituto de pesquisa suíço. Os novos resultados estão mostrando como o universo evoluiu ao longo de um período de 11 bilhões de anos, preenchendo uma lacuna importante em nosso conhecimento.

"Em 2012, lancei o projeto eBOSS com a ideia de produzir o mapa 3D mais completo do Universo durante toda a sua trajetória, implementando pela primeira vez objetos celestes que indicam a distribuição da matéria no universo distante, galáxias que formam ativamente estrelas e quasares", disse Jean-Paul Kneib, um dos líderes do projeto e astrofísico da EPFL, em um comunicado. “É um grande prazer ver o resultado deste trabalho hoje.”

O projeto eBOSS resultou em 23 novos artigos científicos (mais o novo mapa), que foram colocados nesta segunda (20) no servidor de pré-impressão arXiv.

Os astrofísicos já haviam recontado os primeiros dias do universo, calculando a abundância de elementos criados após o Big Bang e estudando a radiação cósmica de fundo em micro-ondas — o resíduo resfriado da primeira luz do universo.

Os cientistas também têm uma boa noção da história cosmológica recente, conforme informado por mapas galácticos e medições de distância.

Mas “existe uma lacuna problemática nos 11 bilhões de anos que ficam no meio das duas coisas”, disse Kyle Dawson, cosmologista da Universidade de Utah e principal pesquisador do eBOSS, em um comunicado do SDSS.

Para olhar para essa lacuna de 11 bilhões de anos, os cientistas se concentraram em galáxias e quasares, procurando padrões de como eles estão distribuídos pelo universo. Essas observações foram então combinadas com os dados coletados durante as fases anteriores do SDSS, que remontam a 1998.

“Em conjunto, análises detalhadas do mapa do eBOSS e as experiências anteriores do SDSS forneceram agora as medições mais precisas do histórico de expansão no intervalo de tempo cósmico mais amplo já reconstituído”, Will Percival, astrofísico da Universidade de Waterloo e Survey Scientist do eBOSS, disse na declaração da EPFL. “Esses estudos nos permitem conectar todas essas medidas em uma história completa da expansão do universo.”

O mapa atualizado mostra vazios e filamentos que definiram o universo apenas 300 mil anos após o Big Bang, que ocorreu 13,8 bilhões de anos atrás. Ao identificar quasares antigos — núcleos galácticos extremamente brilhantes em torno de buracos negros supermassivos — os pesquisadores foram capazes de mapear regiões com mais de 11 bilhões de anos. Para mapear períodos mais recentes, ou seja, regiões entre 6 bilhões e 11 bilhões de anos, os cientistas rastrearam padrões na distribuição de galáxias, que posteriormente permitiram medições mais precisas da energia escura.

“Uma das coisas que queremos descobrir é a evolução temporal da energia escura — essa coisa misteriosa que está causando a aceleração do universo”, disse Ashley Ross, cientista do projeto e pesquisadora da Universidade Estadual de Ohio, ao Ohio State News.

De acordo com os novos dados, o universo entrou em sua fase de expansão acelerada há cerca de 6 bilhões de anos e vem aumentando a velocidade desde então.

Curiosamente, os novos dados do eBOSS estão complicando nossa compreensão da taxa em que o universo está se expandindo, conhecida como Constante Hubble. Parece haver uma discrepância entre a taxa local (isto é, recente) de expansão universal em comparação com o universo primitivo, e a diferença chega a 10%. É “improvável que essa diferença de 10% seja aleatória devido à alta precisão e grande variedade de dados no banco do eBOSS”, diz a EPFL.

Não está claro por que deveria haver uma diferença na taxa de expansão entre o universo local e o inicial, mas pode ter algo a ver com uma forma desconhecida de energia ou matéria que existia na época.

Isso agora representa uma possibilidade tentadora que terá que ser pesquisada em trabalhos futuros. Essa pode ser a imagem mais abrangente do universo até o momento, mas também mostra que ainda falta muita coisa para descobrir.

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