sexta-feira, 3 de julho de 2020

Gizmodo Brasil

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Snapdragon Wear 4100 da Qualcomm é nova aposta da marca para tentar melhorar smartwatches Wear OS

Posted: 02 Jul 2020 03:45 PM PDT

Smartwatches enfileirados com WearOS. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

O Google pode ter sido uma das primeiras empresas a fazer um smartwatch, mas sua plataforma Wear OS até agora não decolou. Por um longo tempo, isso ocorreu em parte porque a maioria dos relógios Wear OS estava funcionando com hardware desatualizado: o chip Qualcomm Snapdragon Wear 2100. Isso deveria ter mudado em 2018, quando a Qualcomm lançou o Snapdragon Wear 3100. Mas essa mudança foi apenas incremental. Passados mais dois anos e agora a Qualcomm está lançando dois novos chips para vestíveis: Snapdragon Wear 4100 e 4100+.

Com o 4100+, a Qualcomm segue a arquitetura híbrida que introduziu no 3100: um SoC (system on a chip) primário para executar o que denomina experiências "interativas" e um co-processador QCC1110 menor para lidar com recursos contextuais, que devem ficar sempre ativos.

A Qualcomm fez melhorias técnicas que eram bastante necessárias. O 4100+ usa processo de 12 nm em comparação com os 28 nm do 3100 e possui quatro CPUs A53, uma grande evolução em relação às A7 do 3100. Ele também possui dois DSPs (Digital Signal Processor) em vez de um. Um DSP é dedicado às funções de modem e localização, enquanto o outro é para sensores e áudio.

O 4100+ agora também suporta conectividade Bluetooth 5.0, 4G LTE e inclui um aumento para até 750 MHz LPDDR3 em relação aos 400 MHz usados pelo 3100.

Essas especificações dão um gás no chip principal, mesmo que não sejam as mais impressionantes. O salto do Wear 2100 para o 3100 deu aos relógios com Wear OS uma melhoria notável de desempenho. A Qualcomm também está impulsionando o co-processador, o que significa que veremos outro salto notável no desempenho do 3100 para o 4100.

A Qualcomm disse que o o co-processador agora suporte cores de 16 bits — o 3100, em comparação, tinha suporte a apenas 4 bits — o que significa opções de mostrador mais coloridas. A companhia também disse que o co-processador oferece suporte a monitoramento contínuo de frequência cardíaca, passos, controles hápticos, alarmes e recursos de inclinação para ligar a tela do relógio.

O chip básico 4100 inclui o mesmo SoC do 4100+, mas sem o co-processador. Dos dois, a Qualcomm diz que o chip 4100+ deve ser a versão premium. O 4100 foi projetado para ser usado em situações em que o co-processador não é necessário ou se uma empresa deseja colocar seu próprio co-processador.

De acordo com a Qualcomm, estas atualizações devem resultar em desempenho 85% mais rápido do 3100, além de 25% a mais de duração de bateria. O novo chip deve oferecer aberturas de apps mais rápidas, uma interface mais responsiva e recursos avançados, como assistente de voz, que deve ser menos demorado.

Tudo isso parece ser ótimo no papel, mas me perdoem pelo ceticismo. A Qualcomm fez promessas semelhantes em 2018 com o 3100 e os resultados foram medianos, na melhor das hipóteses.

Detalhes do Snapdragon Wear 4100 (em inglês)

Parte da decepção com o 3100 foi que ele se baseou em um processo de 28 nm. Em 2018, Apple, Samsung e até a própria Qualcomm foram capazes de produzir chips usando processos de 7 nm e 10 nm. Não está claro por que a Qualcomm optou por ficar em 28 nm, mas significava que esse "novo" chipset estava desatualizado antes mesmo de ser lançado.

Quando os primeiros relógios com 3100 chegaram, a experiência não foi das melhores. Sim, a maioria dos relógios com chip 3100 eram mais rápidos que seus antecessores e não morriam após 8 a 10 horas de uso. Mas os relógios ainda eram lentos e com bugs, comparados aos da Apple ou da Samsung, e  aguentavam cerca de 18 horas.

O nível era tão baixo que qualquer melhoria era bem-vinda, mas ainda não foi o suficiente para tornar o Wear OS verdadeiramente competitivo. Além do Suunto 7, nenhum dos relógios Wear OS com 3100 que testei ofereceu algo que ainda não havia sido feito de forma melhor pelo Apple Watch ou um dos Galaxy Watch, da Samsung, ou até mesmo por pulseiras fitness. Observando as atualizações do 4100+, parece que a história está se repetindo.

Passar de 28 nm para 12 nm significará relógios mais rápidos, mas 12 nm ainda não é o processo tecnológico mais recente que a Qualcomm poderia usar aqui. Além disso, o desempenho mais rápido por si só não apagará magicamente a lacuna entre os relógios Wear OS e os rivais de outras plataformas.

Para dar algum contexto, alguns dos recursos que o 4100+ supostamente habilitará foram lançados há dois anos por Apple e Samsung, com o Apple Watch Series 4 e o Galaxy Watch. Esperamos ver um Apple Watch Series 6 em setembro, e já vimos alguns vazamentos do suposto Galaxy Watch 3 da Samsung — e é provável que ambos ofereçam novos recursos que vão além de "melhor desempenho e vida útil da bateria".

Por fim, teremos que ver o que as empresas vão fazer com o 4100+ e se ele permitirá que o Google adicione atualizações mais avançadas ao próprio Wear OS. Mas, apesar do anúncio, pode demorar um pouco até que os relógios com este chipset estejam presentes em vários relógios. Os dois primeiros modelos, pelo menos, já foram anunciados. São eles: BBK Z6 e o Mobvoi TicWatch Pro.

Nenhum prazo foi especificado da nova data de lançamento do TicWatch Pro, e o BBK Z6 provavelmente será um smartwatch exclusivo para o mercado chinês e voltado para crianças.

Não está claro no momento se a próxima linha da Fossil contará com o chipset 4100+. Na última vez, a Fossil lançou apenas um relógio, o Fossil Sport, para começar com o 3100 depois que o chip estava disponível, esperando até o ano seguinte para adicionar o processador aos seus principais relógios de 5ª geração.

Quanto à possibilidade de esperar atualizações de hardware mais frequentes da Qualcomm daqui para frente, bem, não fique muito animado. Pankaj Kedia, diretor sênior e líder de negócio de vestíveis da Qualcomm, tergiversou quando perguntado sobre o assunto em uma entrevista coletiva. Ao responder, Kedia apontou para a variedade de chips Snapdragon Wear existentes disponíveis para fornecedores nas plataformas 4100+, 3100 e 2100. Esse é o termo corporativo para "não provável".

Para ser justo, o 4100+ é um passo à frente no Wear OS. Mas ele não pode ser um passo à frente grande o suficiente. Mas se o hardware da Qualcomm não conseguir acompanhar a concorrência de maneira mais oportuna, o Wear OS estará sempre uma volta atrás.

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Mineração de ouro está afetando a habilidade da Amazônia de armazenar carbono

Posted: 02 Jul 2020 02:16 PM PDT

É assim que a mineração ilegal se parece na região de Madre de Dios, no Peru, em 2019

A mineração de ouro está se tornando uma ameaça cada vez mais perigosa para a Amazônia. Um novo estudo descobriu que quase nenhuma árvore ou planta cresce onde havia minas. Esta é uma má notícia para a vida selvagem que depende da vegetação para o habitat. Sem árvores ou vegetação, porém, a Amazônia também não pode armazenar tanto carbono para evitar um maior aquecimento global.

O estudo, publicado no Journal of Applied Ecology, descobriu que poços de mineração abandonados e lagoas de rejeitos na Guiana quase não tiveram recuperação da vegetação três a quatro anos após o fim da mineração.

As taxas de recuperação estão entre as mais baixas já registradas para as florestas tropicais. Esta falta de crescimento reduziu o sequestro de carbono da floresta em cerca de 21.000 toneladas de carbono por ano, segundo o estudo.

Embora pesquisas anteriores tenham usado imagens de satélite para medir o impacto da mineração de ouro sobre o meio ambiente, este estudo envolve uma investigação no terreno com medições minuciosas. É o primeiro estudo a oferecer uma imagem completa do que a mineração de ouro pode estar fazendo na Amazônia.

“A mineração de ouro tem consequências muito mais duradouras sobre as florestas do que outros motores de desmatamento”, escreveram as autoras Michelle Kalamandeen, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade de Cambridge, e David Galbraith, professor associado da Universidade de Leeds, em uma declaração por e-mail ao Gizmodo. “Nosso estudo indica que a restauração ativa será necessária para recuperar as florestas da mineração.”

A atividade de mineração vem crescendo em países do norte da Amazônia, como a Guiana e a Venezuela. As minas de pequena escala são os principais motores da devastação, que também podem contaminar o meio ambiente em geral se poluentes tóxicos se derramarem nos cursos d’água ou lixiviarem para o solo. Esta é uma preocupação extra para as comunidades indígenas que vivem e dependem dos recursos da floresta para sobreviver.

Os autores do estudo instalaram nove lotes de monitoramento em duas áreas centrais de mineração de ouro na Guiana, de janeiro a março de 2016. Em seguida, fizeram checagens entre junho e agosto de 2017 para procurar mudas, árvores individuais ou plântulas. Eles tiveram que excluir quase metade dos lotes porque os mineiros já tinham começado a lavrá-las novamente até 2017, o que é outra questão completamente diferente e pode ter um impacto ainda maior nas concentrações de mercúrio.

O estudo constatou que tanto os altos níveis de mercúrio quanto os baixos níveis de nitrogênio no solo afetam a capacidade da vegetação de se regenerar, sendo o nitrogênio um indicador preditivo particularmente bom.

Em comparação com os lotes de controle em ambos os locais examinados pela equipe, os lotes anteriormente minerados tinham níveis de nitrogênio esgotados. Sem os nutrientes necessários, a floresta teve dificuldades para crescer. Onde os níveis de nitrogênio eram mais altos, mas a acumulação de biomassa ainda era baixa em comparação com as parcelas de controle, a equipe notou que os níveis de mercúrio ainda eram altos. Entretanto, a quantidade de mercúrio medida era muito menor do que a encontrada nos locais de mineração ativa, o que sugere que o mercúrio está lixiviando rapidamente para os solos e cursos d’água circundantes.

“Isto não só tem sérias consequências para nossa batalha contra o aquecimento global ao limitar a capacidade das florestas amazônicas de capturar e armazenar carbono, mas também há uma implicação maior de fontes de alimentos contaminantes, especialmente para as comunidades indígenas e locais que dependem dos rios”, disse Kalamandeen em um comunicado.

Os autores gostariam de expandir esta pesquisa no Brasil ou no Peru e fazer um monitoramento de longo prazo para entender melhor a verdadeira extensão dos danos ecológicos, bem como o que isso poderia significar para o clima. Os “sumidouros naturais” de carbono como a Amazônia são um recurso inestimável nos esforços globais para retirar o carbono de nossa atmosfera e evitar um maior aquecimento global. Entretanto, a floresta precisa de sua própria proteção contra o desmatamento para a agricultura, mineração e outras atividades extrativistas. Caso contrário, não restarão árvores para absorver nosso excesso de emissões de carbono, e aí somos nós que vamos sofrer.

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Xbox Live Gold de julho de 2020: WRC 8, Dunk Lords e mais jogos grátis

Posted: 02 Jul 2020 12:36 PM PDT

Xbox Live Gold: jogos de julho de 2020

Os assinantes do Xbox Live Gold e Xbox Game Pass podem aproveitar jogos gratuitos que são liberados a cada mês. Para julho de 2020, a Microsoft liberou WRC 8 FIA World Rally Championship e Dunk Lords para Xbox One; Saints Row 2 e Juju para Xbox 360.

São sempre disponibilizados quatro games: dois para o Xbox One e outros dois da geração anterior. Os jogos de Xbox 360 também podem ser aproveitados no Xbox One por meio de retrocompatibilidade.

O Xbox Live Gold também ativa o recurso de multiplayer online e dá descontos na compra de outros jogos na loja. O plano mensal do Xbox Live Gold custa R$ 29. Ao comprar o pacote de um ano, sai por R$ 149.

WRC 8 FIA World Rally Championship

WRC 8 é um simulador do Campeonato Mundial de Rali, organizado pela FIA. O game possui um sistema dinâmico de clima e físicas do mundo real, com preparação e gerenciamento a cada estágio sendo essenciais para vencer as provas. São 50 times, 14 ralis e mais de 100 etapas.

WRC 8 FIA World Rally Championship poderá ser resgatado entre os dias 1 e 31 de julho.

Dunk Lords


Já o Dunk Lords deve agradar quem curte basquete, mas quer algo bastante arcade. São 20 personagens com ataques especiais e habilidades diferentes para enfrentar outros jogadores em 15 quadras. Há um modo história, mas você também pode competir com até 4 amigos.

Dunk Lords poderá ser resgatado entre os dias 16 de julho e 15 de agosto.

Saints Row 2


Saints Row é uma franquia que lembra bastante o GTA, mas com suas peculiaridades. A jogabilidade é em terceira pessoa em formato de mundo aberto e o objetivo é ajudar a gangue Third Street Saints a retomar o controle de Stilwater, uma cidade baseada Chicago, Detroit e Kansas. São mais de 40 missões no modo histórias e fases bônus.

Saints Row 2 poderá ser resgatado entre os dias 1 e 15 de julho.

Juju


Juju é um jogo de plataforma cujo o personagem principal é um panda precisa salvar o seu pai e o mundo do mal que domina o mundo. Tudo isso acompanhado do lagarto Peyo.

Juju poderá ser resgatado entre os dias 16 e 31 de julho.

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Claro anuncia rede 5G comercial no Brasil, mas como isso é possível já que não teve nem leilão?

Posted: 02 Jul 2020 11:03 AM PDT

Antena de telecomunicações. Crédito: Igor/Unsplash

Nesta quinta-feira (2), a Motorola iniciou a pré-venda do Moto Edge e Moto Edge+, dois smartphones premium com tecnologia 5G, porém é sabido que no Brasil não temos ainda redes desse tipo, não? Mais ou menos. O fato é que a Claro anunciou a implementação da primeira rede 5G comercial no Brasil hoje.

Pode parecer complicado mas a explicação para a Claro lançar sua rede 5G no País tem relação com a compra da Nextel em 2019 e algumas mudanças promovidas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Conforme explica o Teletime, uma resolução da agência fez com que a operadora acumulasse espectro de frequência após a aquisição da concorrente que tinha as faixas de 850 MHz, 2,1 GHz e 2,8 GHz.

"Com mais espectro e performance superior da rede 4.5G, a Claro tem condições únicas para fazer o compartilhamento da rede com o 5G DSS, garantindo mais qualidade de experiência e ainda contando com o 4.5G para complementar a cobertura onde o 5G DSS ainda não está disponível", informa a operadora em comunicado.

Além disso, a Anatel fez uma atualização de requisitos técnicos, o que possibilitou a certificação e comercialização de equipamentos 5G no Brasil.

O 5G da rede da Claro funciona por meio da tecnologia DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou Compartilhamento Dinâmico de Espectro). Então, de forma simplificada, a operadora usará um espectro de frequência que funciona nos aparelhos atuais (4G) e que também será compatível com novos modelos 5G — a operadora só não detalhou direito quais frequências usará para a 5ª geração.

De acordo com a Claro, o 5G DSS será parte de um processo de transição. Após os leilões, a operadora também implementará a tecnologia no espectro de 3,5 GHz e nas faixas de onda milimétricas (acima de 6 GHz) — à título de curiosidade, os Moto Edge conta com 5G sub-6, portanto no espectro abaixo de 6 GHz, não compatível com ondas milimétricas.

Apesar de o leilão de frequências estar marcado para o segundo semestre deste ano, a Claro dá a entender que esta sua solução deve vigorar por um tempo. Até porque a aquisição de espectros com frequência alta, fará com que as operadoras tenham de instalar mais antenas: a regra geral de telecomunicações é quanto maior a frequência, maior deve ser a instalação de antenas para disponibilização de cobertura de qualidade.

Ainda que o papo de 5G exista já há um tempo, na prática a tecnologia permite velocidade de download até 12 vezes maiores que as atuais, menor latência e conta com uma série de aplicações que necessitam de conexão constante, como carros inteligentes, por exemplo.

A Claro promete dar mais detalhes sobre o 5G DSS na próxima semana, especificando como a tecnologia será implementada, as áreas de cobertura inicial e, muito provavelmente, se haverá algum plano específico para a tecnologia.

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Ministro da Saúde da Nova Zelândia renuncia após dois novos casos importados de COVID-19

Posted: 02 Jul 2020 09:35 AM PDT

A principal autoridade de saúde da Nova Zelândia deixou o cargo na quinta-feira (2) após um escândalo relativamente pequeno, mas que mostra a enorme diferença na maneira como os EUA e outros países estão lidando com a pandemia de COVID-19.

O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Dr. David Clark, anunciou sua renúncia depois que, por engano, permitiu que dois visitantes da Grã-Bretanha — mulheres que depois testaram positivo para COVID-19 — viajassem pelo país para comparecer a um funeral no mês passado. Por outro lado, ninguém no governo Trump renunciou ou foi demitido pelas repetidas falhas do governo americano em controlar o pior surto de coronavírus do mundo.

“Para mim, ficou cada vez mais claro que minha continuação no cargo está sendo uma distração à resposta geral do governo ao COVID-19 e à pandemia global”, disse Clark em uma entrevista coletiva em Wellington transmitida ao vivo no YouTube.

Duas irmãs britânicas de 30 e 40 anos desembarcaram na Nova Zelândia no início de junho para visitar um familiar doente. Elas estavam na quarentena de 14 dias do país — agora necessária para todos os visitantes internacionais — quando a pessoa morreu.

As viajantes solicitaram uma isenção especial para sair da quarentena e comparecer ao funeral, que foi concedida pelo Departamento de Saúde antes de serem testadas para COVID-19. Quando eles ficaram doentes e os resultados foram positivos após o funeral, a falta de supervisão adequada se transformou em um escândalo nacional na Nova Zelândia.

A Nova Zelândia identificou apenas 1.530 casos e 22 mortes por COVID-19 e agora erradicou a doença, de acordo com o rastreador de coronavírus da Universidade Johns Hopkins. Enquanto isso, os EUA tiveram mais de 2,86 milhões de casos e mais de 128 mil mortes. Os EUA registraram mais de 50 mil casos na quarta-feira (1º), um novo recorde, de acordo com o COVID-19 Tracking Project.

Enquanto isso, as únicas pessoas que perderam o emprego nos níveis federal e estadual nos EUA durante a crise do coronavírus foram pessoas que denunciaram erros, como o especialista em vacinas Dr. Richard Bright, do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, e a cientista de dados Rebekah Jones, que trabalhava para a estado da Flórida.

Bright disse ao Congresso que foi forçado a sair depois de não promover suficientemente o medicamento chamado hidroxicloroquina que o presidente Donald Trump havia elogiado tratar COVID-19. Estudos demonstraram que a droga pode, na verdade, causar taxas de mortalidade mais altas em pessoas com o novo coronavírus.

E Jones, que trabalhava no painel de coronavírus on-line da Flórida, diz que foi afastada depois de se recusar a manipular dados públicos para fazer com que a pandemia da Flórida parecesse melhor do que a realidade, de acordo com uma entrevista que deu à NPR nesta semana.

Anteriormente, o ministro da Saúde da Nova Zelândia também foi criticado por fazer um longo passeio de bicicleta não autorizado com sua família durante o confinamento em abril, e a primeira-ministra Jacinda Ardern disse na época que ela o teria demitido em circunstâncias normais, mas ela simplesmente não queria quaisquer interrupções no enfrentamento ao COVID-19, de acordo com Clark.

Por outro lado, o presidente Donald Trump, que repetidamente desrespeitou as diretrizes de seu próprio governo sobre tudo, desde máscaras a aglomerações, realizando inclusive um comício em Tulsa, Oklahoma, no mês passado, que qualquer presidente teria cancelado. Trump também continua fazendo afirmações ridículas sobre a pandemia.

“Acho que estamos lidando muito bem com o coronavírus. Eu acho que em algum momento isso simplesmente desaparecerá, espero", disse Trump à Fox Business Network em uma entrevista amigável concedida na quarta-feira — a Fox faz uma cobertura bastante favorável ao presidente.

Trump disse várias vezes que o vírus desapareceria sozinho, algo que objetivamente não é verdade. E estados como Arizona, Califórnia, Texas e Flórida estão passando por um aumento preocupante em casos que serão sentidos nas próximas semanas, se não meses.

O Arizona registrou 4.878 novos casos ontem e 88 mortes, um recorde estadual para casos e mortes diários. O Texas registrou 8.076 novos casos ontem e 57 mortes, um recorde em número diário de novos casos e o segundo maior número de mortes em um dia, perdendo apenas para a contagem de 58 mortes em 14 de maio no Texas. A Flórida registrou 6.563 novos casos e 46 novas mortes ontem.

Além disso, especialistas como o ex-comissário da FDA Scott Gottlieb acreditam que os EUA provavelmente estão identificando apenas cerca de 10% do número real de casos de COVID-19 no momento.

“Essas infecções entre 40 mil e 50 mil que estamos diagnosticando todos os dias atualmente representam realmente entre 400 mil e 500 mil infecções”, disse Gottlieb à CNBC na quarta-feira. “Nem todas as pessoas são sintomáticas, mas provavelmente 200 mil a 300 mil delas são sintomáticas.”

Existem pessoas irresponsáveis em todos os países. Na Nova Zelândia, na Alemanha e na Austrália, entre muitos outros, há quem pense que a pandemia é uma farsa envolvendo 5G e Bill Gates com o objetivo de tentar vacinar as pessoas contra sua vontade. Mas o exemplo da Nova Zelândia mostra que você não precisa confiar na boa vontade das pessoas para fazer a coisa certa se tiver uma liderança real nos principais níveis do governo. Todos esses governos instituíram um lockdown adequado, fizeram testes e empregaram funcionários de saúde pública para estabelecer uma vasta rede de rastreamento de contatos.

As pessoas “razoáveis” geralmente querem pôr a culpa pelo aumento do coronavírus em quem não está usando máscara ou em quem está agindo de forma irresponsável. E embora essas pessoas devam certamente ser criticadas, você não consegue controlar uma pandemia colocando a responsabilidade apenas em indivíduos. É preciso haver uma resposta coordenada do governo e, quando esses líderes fracassam, como o ministro da Saúde da Nova Zelândia, essas pessoas precisam deixar seus cargos.

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O Galaxy Note 20 vazou no site russo da Samsung e o acabamento na cor cobre é bonitão

Posted: 02 Jul 2020 08:24 AM PDT

Imagem vazada do Samsung Galaxy Note 20 na cor cobre

A Samsung ainda não anunciou oficialmente o Galaxy Note 20, mas o site russo da empresa deixou escapar o visual do aparelho ao publicar algumas fotos que mostravam um novo acabamento na cor cobre.

Infelizmente, ainda não está totalmente claro se esse é mesmo o Galaxy Note 20, mas parece ser bastante provável. A escorregada da Samsung russa foi descoberta por Ishan Agarwal, que tem bom histórico de vazamentos. O Gizmodo também visitou a página e pôde confirmar que as imagens estavam hospedadas no endereço russo do site oficial da marca (a página não está mais no ar).

A confusão reside no fato de essas imagens terem sido encontradas em uma listagem do Galaxy Note 8, ao lado de uma legenda que dizia “descubra a próxima geração do Note” com um link que levava ao Galaxy Note 10. Sim, uma bagunça.

Dito isso, vazamentos anteriores indicaram que a Samsung pode incluir a cor cobre na próxima leva de dispositivos, incluindo o próximo Galaxy Watch. Há ainda um tuíte do Ice Universe aparentemente confirmar o cobre como a próxima cor de assinatura para o Galaxy Note 20. Para finalizar, o design do celular e o arranjo do módulo de câmeras traseiras está alinhado com renderizações feitas por fãs que se basearam em esquemas vazados.

Os grandes lançamentos da Samsung geralmente vem com uma cor de assinatura. O Galaxy Note 10, lançado no ano passado, tinha o acabamento furta-cor Aura Glow, enquanto o Galaxy Note 7, Galaxy Note 8 e Galaxy Note 9 tinham tonalidades customizadas de azul (Blue Coral, Deep Sea Blue e Ocean Blue).

A Samsung também tem a tendência de oferecer novos periféricos com a nova cor junto com um grande lançamento, o que sugere que produtos como os Galaxy Buds X ou um Galaxy Tab 7 também tenham acabamento na cor cobre.

Imagem vazada do Samsung Galaxy Note 20 na cor cobreCrédito: Samsung

De qualquer maneira, depois de anos do ouro rosé aparecendo em dezenas de gadgets, é legal ver o cobre fazendo o seu retorno. Se o Note 20 for mesmo como esse da foto, a Samsung terá um aparelho muito bonito em mãos.

Sobre as especificações do Note 20, vazamentos e rumores sugerem que o aparelho virá em dois tamanhos: o padrão com tela de 6,42 polegadas e uma versão plus com 6,87 polegadas. Ambos os modelos devem ter display com taxa de atualização de 120Hz, processador Qualcomm Snapdragon 865, pelo menos 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento (ou 12 GB de RAM e 256GB de armazenamento no Note+) e tripla câmera traseira.

E quando o modelo deve ser anunciado para valer? Não há nada oficial, mas os rumores sugerem que a Samsung vai realizar o seu evento Galaxy Unpacked em 5 de agosto.

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Testes rápidos não são precisos para apontar se você já teve coronavírus, mostra análise

Posted: 02 Jul 2020 07:17 AM PDT

Técnico de laboratório preparando amostras de sangue para testes de anticorpos para COVID-19

Uma nova análise pinta um quadro lamentável sobre o estado dos testes de anticorpos destinados a descobrir se você já teve COVID-19. O estudo sugere que esses testes têm uma amplitude grande de precisão dependendo da fabricante, o que significa que aqueles que retornam resultados rápidos talvez nem devessem ser utilizados por enquanto.

Os testes de anticorpos, ou sorológicos, são projetados para procurar os anticorpos específicos que nossos corpos produzem em resposta à infecção causada pelo novo coronavírus. Embora eles não se destinem a diagnosticar uma infecção ativa, eles deveriam idealmente dizer se você já teve o vírus no passado, mesmo que você tenha sido uma pessoa assintomática. A realidade, porém, é mais complicada do que isso.

Os testes de anticorpos para COVID-19 surgiram rapidamente após os primeiros casos em cada país. Muitos dos testes que foram disponibilizados no mercado global foram liberados para uso com pouca validação externa de sua precisão por agências de saúde relevantes.

A Food and Drug Administration (FDA, um órgão americano equivalente à Anvisa), por exemplo, passou a ter maiores restrições sobre a liberação e aprovação destes testes. A agência mantém uma lista daqueles que foram removidos do mercado, mas o cenário ainda parece estar cheio de soluções falíveis.

Nesta nova análise, publicada no BMJ, os pesquisadores analisaram 40 estudos que avaliavam a precisão dos testes de anticorpos para COVID-19 desenvolvidos em todo o mundo. Estes estudos tentaram medir a sensibilidade (quanto maior a porcentagem, menor a chance de um falso negativo) e a especificidade (quanto maior a porcentagem, menor a chance de um falso positivo) destes testes. Eles também reuniram os resultados, agrupando-os pelos tipos de testes estudados. Os estudos foram realizados na China, Estados Unidos, Itália e Japão, entre outros países.

No geral, os estudos em si não eram necessariamente de alta qualidade. Metade não havia passado pela revisão por pares na época, e quase todos foram considerados com um alto risco de viés de alguma forma, tanto na seleção dos pacientes escolhidos para o estudo quanto na forma como os resultados foram interpretados.

O risco de falsos negativos também variou muito entre os testes, com sensibilidade conjunta variando de 66% a mais de 97,8%. O risco de falsos positivos era menos preocupante, com uma especificidade comum variando de 96,6% a 99,7%. Dos tipos de testes estudados, os testes rápidos nos pontos de atendimento foram aqueles que tiveram o pior resultado geral.

Em um cenário onde 10% das pessoas em uma cidade tinham contraído o coronavírus, os pesquisadores estimaram que os testes rápidos teriam uma taxa de 31 falsos positivos em cada 1000 pessoas testadas, além de 34 falsos negativos.

Pode não parecer muito, mas quando se considera que alguns países esperam utilizar estes testes em grande escala como uma forma de declarar as pessoas a salvo do vírus, por meio dos chamados “passaportes de imunidade“, as coisas mudam de proporção.

Os autores escreveram que suas descobertas deveriam “dar uma pausa aos governos que estão contemplando o uso de testes sorológicos – em particular, testes de pontos de atendimento – para emitir “certificados” ou “passaportes” de imunidade”.

Existem outras preocupações sobre o uso de testes de anticorpos como forma de confirmar a imunidade contra o coronavírus. As evidências estão começando a sugerir, por exemplo, que alguns tipos de anticorpos de pessoas que foram infectadas podem enfraquecer dentro de poucos meses, especialmente se eles tiverem sido assintomáticos (isso não significa necessariamente que eles perderão a imunidade, no entanto).

No curto prazo, os autores escrevem, não há justificativa para o uso destes testes rápidos com falhas graves. E geralmente, é necessário um esforço para validar melhor a precisão dos testes de anticorpos antes que eles cheguem ao público.

Os autores concluem que, embora o número de testes disponíveis tão cedo na pandemia seja impressionante, precisamos ter padrões mais altos de aplicação. “Embora a comunidade científica deva ser elogiada pelo ritmo a que novos testes sorológicos foram desenvolvidos, esta análise ressalta a necessidade de estudos clínicos de alta qualidade para avaliar estas ferramentas”, escrevem.

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Motorola volta ao ramo de aparelhos premium com o Moto Edge+ por R$ 7.999

Posted: 02 Jul 2020 05:11 AM PDT

Moto Edge Plus

Após anos se concentrando nas linhas Moto G e Moto One, a Motorola finalmente voltou ao segmento de smartphones premium e super premium com os novos Moto Edge e Moto Edge+, que começam a ser comercializados no Brasil nesta quinta-feira (2) em regime de pré-venda no site da Motorola; os aparelhos chegarão no varejo oficialmente no dia 14 de julho. Como os smartphones deste segmento, eles vêm com um preço bem salgado: por R$ 5.999 e R$ 7.999, respectivamente.

Quem decidir comprar durante este período de pré-venda (até 14 de julho), a Motorola incluirá no pacote o seu fone de ouvido True Wireless VerveBuds 100, que será lançado oficialmente no Brasil.

Fone Verve Buds, da MotorolaFone de ouvido Verve Buds, da Motorola. Crédito: Motorola

Um diferencial dos dois modelos é que eles já vêm com modem 5G sub-6. Então, após o leilão de frequências e início de comercializado do serviço pelas operadoras, donos de aparelhos Moto Edge já poderão utilizar redes de 5ª geração no Brasil. Enquanto as redes 5G não chegam, obviamente os smartphones funcionam fácil no 4.5G.

Em comum, o Moto Edge e o Moto Edge+ têm a tela de FullHD de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 90Hz — a versão plus conta com certificação HDR10+. Um diferencial do display dos aparelhos é que suas bordas laterais se curvam em 90 graus. Talvez você já tenha visto algo parecido em algum Galaxy S Edge, da Samsung, mas agora a Motorola promete mais funcionalidades, como atalhos e usar esta área como disparador em jogos de tiro, por meio do modo Game Time.

Modo Game Time permite usar lateral como controleModo Game Time permite usar lateral como controle. Crédito: Motorola

Como alguns smartphones da linha Moto One, os novos Edge contam com sensor de digital na própria tela. Então, o famoso logotipo da Motorola na traseira é apenas para enfeite mesmo. Outro detalhe interessante é que além da porta USB-C para carregamento, os dois vêm com entrada de fone de ouvido convencional, algo que está se tornando cada vez mais raro em modelos de gama alta.

Por dentro, no entanto, eles são bem diferentes. O Edge+ tem processador Qualcomm Snapdragon 865, 256 GB de armazenamento e 12 GB de RAM, já o Edge vem com chip Qualcomm Snapdragon 765, 128 GB de armazenamento e 6 GB de RAM. O primeiro tem bateria de 5.000 mAh (acompanhado de um carregador de 20W), enquanto o segundo conta com 4.500 mAh (acompanhado de um carregador de 15W).

O Moto Edge+ vem com capacidade de carregamento reverso sem fio. Logo, ele consegue compartilhar a carga com outro smartphone apenas pelo toque, uma funcionalidade que vimos no passado presente no Huawei P30 Pro e Galaxy S10+.

Carregamento reverso do Moto Edge PlusMoto Edge+ possibilita carregamento reverso, compartilhando carga com outro smartphone que suporte carregamento sem fio. Crédito: Motorola

A Motorola resolveu investir na câmera dos dois dispositivos. O Moto Edge+ vem com três câmeras na traseira: 108 MP com a tecnologia QuadPixel com estabilização óptica, lente teleobjetiva de 8 MP (zoom óptico de 3x) com estabilização óptica e uma terceira lente híbrida de 16 MP, que capta imagens como uma ultra-grande angular, mas também permite cliques em modo macro. Acima do flash, ele tem ainda um sensor ToF (Time of Flight), ajudando a captar mais informações do ambiente para fotos no modo retrato, por exemplo. Para selfie, o sensor é de 25 MP.

Detalhe da câmera do Moto Edge+

Detalhe da traseira do Moto Edge+; logotipo da Motorola é só de enfeite, já que ele tem sensor de biometria sob a tela. Crédito: Motorola

Com todo estes sensores, a marca afirma que os vídeos captados pelo sensor principal contam com estabilização óptica de imagem, possibilitam um modo retrato em vídeo (desfocando o fundo durante filmagens) e ainda tirar still (tirar fotos) de vídeos de 20 MP durante a filmagem. Na parte de fotografia,

Já no Moto Edge, a configuração das câmeras é praticamente a mesma, com a diferença é que em vez de um sensor de 108 MP, ele tem um sensor principal de 64 MB.

Moto EdgeA disposição de câmera no Moto Edge é um pouco diferente do Moto Edge+; no Moto Edge Plus+ o sensor ToF fica em cima do flash, já no Moto Edge fica alinhado com outros sensores. Crédito: Motorola

Estamos com um Moto Edge+ em mãos e devemos publicar um review em breve sobre o aparelho. Se tiver alguma curiosidade sobre o smartphone, só avisar e tentaremos esclarecer em nosso texto.

Atualização: uma versão anterior deste texto indicava o preço do Moto Edge+ como R$ 8.999; a informação já foi corrigida.

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Google vai distribuir US$ 500 mil em bolsas de estudo para pesquisadores da América Latina

Posted: 02 Jul 2020 05:01 AM PDT

Logo do Google

O Latin American Research Awards, mais conhecido como LARA, é uma premiação do Google voltada para a pesquisa acadêmica. O prêmio chega à sua oitava edição em 2020 e vai distribuir em US$ 500 mil em bolsas para estudantes de mestrado e doutorado da América Latina e seus orientadores. As inscrições para o LARA 2020 começam nesta quinta (2), e há uma categoria especial para projetos voltados ao enfrentamento da pandemia de COVID-19.

O objetivo da iniciativa, segundo Berthier Ribeiro-Neto, diretor de engenharia do Google para a América Latina, é fortalecer o ecossistema local de pesquisas. Ele também diz que os projetos devem ter como foco “resolver problemas do homem comum” usando a tecnologia, como forma de causar impacto nas comunidades locais.

Os prêmios são pagos na forma de bolsas com duração de um ano, podendo ser renovadas anualmente, com um limite de dois anos para quem está no mestrado e três no doutorado. Para doutorandos, o valor é de US$ 1.200 mensais, com mais US$ 750 para o professor orientador. Para quem está no mestrado, o valor é um pouco menor: US$ 750 mensais para o aluno e US$ 675 para o professor.

No total, serão US$ 500 mil em bolsas, e o número de projetos selecionados deve ficar entre 20 e 25 — o número de projetos vencedores depende do nível acadêmico dos vencedores: se mais mestrandos forem selecionados, os valores são menores, então podem ser divididos entre mais projetos; se forem mais doutorandos, acontece o contrário.

As bolsas são pagas sem nenhum tipo de contrapartida. Ribeiro-Neto diz que o Google não está interessado na propriedade intelectual das soluções desenvolvidas — ela continua pertencendo aos alunos e professores.

Este ano, o Google incluiu também uma categoria exclusiva para saúde e COVID-19, como forma de incentivar e apoiar projetos que ajudem no enfrentamento da pandemia. A lista completa inclui categorias variadas, como mapas, processamento natural de línguas, internet das coisas e privacidade.

Os projetos serão selecionados por um comitê de engenheiros do centro do Google em Belo Horizonte. Ao todo, nas sete edições anteriores, o LARA já contemplou 120 projetos com o valor total de US$ 3,5 milhões. Nós cobrimos a premiação da edição 2016.

Entre os brasileiros que venceram o prêmio, há projetos com objetivos bastante variados, incluindo uso de inteligência artificial para interpretar eletrocardiogramas e fazer diagnósticos de câncer de pele, detecção automática de focos de proliferação do Aedes aegypti, algoritmos para distribuição de terra para reforma agrária e combate a notícias falsas por análise de filogenia.

As inscrições começam nesta quinta (2) e vão até o dia 30 de julho. A apresentação do projeto deve ser bastante sucinta, com no máximo três páginas, além de duas para o currículo do orientador — você pode ver mais detalhes na página do Google.

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PS Plus de julho de 2020: NBA 2K20 e Rise of the Tomb Raider grátis este mês

Posted: 02 Jul 2020 04:28 AM PDT

Ofertas da PS Plus em julho de 2020

Os assinantes da PS Plus podem resgatar jogos gratuitos todos os meses para o PlayStation 4. Para julho de 2020, data que marca 10 anos do serviço, a Sony liberou dois jogos e um filme interativo.

As novidades para este mês são NBA 2K20, Rise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration e Erica. Eles estarão disponíveis a partir do dia 7 de julho e poderão ser resgatados até 3 de agosto.

Uma vez que os games são resgatados, ficam disponíveis permanentemente em sua conta – mas é necessário manter uma assinatura ativa do serviço para continuar jogando.

A PS Plus também ativa o recurso de multiplayer online e dá descontos na compra de outros jogos na loja do PlayStation. O plano mensal da PS Plus custa R$ 25,90. Ao comprar o pacote de um ano, sai por R$ 149,90.

NBA 2K20


O simulador de basquete NBA 2K20 foi lançado em agosto de 2019 e agora poderá ser baixado pelos assinantes da PS Plus. Para esta versão, os desenvolvedores atualizaram os mecanismos de movimentos, que seguem um estilo pessoal, além de controles avançados de arremessos, um novo sistema de dimensionamento de dribles, colisões aperfeiçoadas sem a bola e um novo jogo defensivo de leitura e reação.

Rise of the Tomb Raider: 20 Year Celebration


Tomb Raider é um clássico e essa versão comemora 20 anos da franquia. Originalmente lançado em 2015, este é o game em que Lara descobre um mistério antigo que a coloca na mira de uma organização cruel conhecida como Trinity. Enquanto ela corre para encontrar um artefato poderoso e muito procurado antes de Trinity, os rastros a levam a um mito sobre a Cidade Perdida de Kitezh. A aventura se passa na Sibéria. A edição de celebração tem conteúdos extras em relação ao título original.

Erica


Erica é uma experiência cinematográfica interativa no PS4, lançada em agosto de 2019. O jogador assume o papel de Erica, uma jovem corajosa atormentada por pesadelos do assassinato de seu pai. É preciso descobrir a verdade chocante por trás da tragédia e cada escolha que você faz influencia no desenvolvimento do jogo, com vários desfechos possíveis.

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