quinta-feira, 9 de julho de 2020

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


Se você for comprar um aparelho de desinfecção por ultravioleta, pesquise direito

Posted: 08 Jul 2020 03:06 PM PDT

É provável que, nas últimas semanas ou meses, você tenha visto alguma coisa sobre desinfecção usando raios ultravioleta — até algumas propagandas de aparelhos desse tipo começaram a aparecer. Faz sentido, já que há um novo coronavírus causando estragos por aí. Seu celular está imundo, sua bolsa está nojenta, suas máscaras estão cheias do suor e da saliva. Por isso muita gente pensa comprar uma daquelas varinhas UV, ou um case para desinfetar celulares ou, caramba, esta estranha escova de privada ultravioleta no Kickstarter.

O mais recente desses aparelhos é o esterilizador UV com carregamento sem fio da Samsung. Em seu comunicado, a Samsung escreve: “No mundo de hoje, a higiene pessoal é mais importante do que nunca e, para ajudar a combater a disseminação de bactérias e germes, estamos lançando um novo esterilizador UV com carregamento sem fio”.

A empresa afirma que o aparelho é capaz de matar até 99% dessas bactérias e germes desagradáveis, listando E. coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans. Ele também é certificado pela Intertek e pela SGS, dois laboratórios independentes de teste de produtos. Ele também funciona como um carregador sem fio, o que significa que você pode recarregar e esterilizar simultaneamente qualquer dispositivo ou item que caiba na caixa.

Isso parece ótimo! Tirando seu histórico de quebras e explosões, a Samsung tem uma boa reputação em eletrônicos. Além disso, testes e certificação independentes parecem legítimos. No entanto, apesar de ser um produto de uma marca que você confia, é melhor pensar duas vezes antes de gastar.

Não é que a desinfecção por ultravioleta seja uma farsa. Ela é usada em hospitais para desinfetar equipamentos de proteção individual, bem como no fornecimento de água. Só que também não é tão simples assim.

Para começar, a desinfecção por ultravioleta tem que ser com a luz UVC, que tem um comprimento de onda de 100 a 280 nanômetros. O tipo que você encontra nos raios de sol ou nas câmaras de bronzeamento artificial é a luz UVA ou UVB.

De acordo com a Associação Internacional de Ultravioleta (IUVA), a luz UVC é usada há mais de 40 anos como método de desinfecção de água, efluentes, ar, produtos farmacêuticos e superfícies.

Então, qual o problema com esse monte de aparelhos UV aparecendo nas redes sociais e no seu e-mail? Bem, mesmo que a luz UVC funcione como desinfetante, isso não significa que os produtos que você pode comprar agora foram construídos com a eficácia e a segurança humana em mente.

“Se feita corretamente, a desinfecção por UV tem sido realmente eficaz há cerca de 100 anos”, diz Jim Malley, professor de engenharia civil e ambiental da Universidade de New Hampshire. Malley não é apenas o presidente fundador da IUVA, mas também tem mais de 30 anos de experiência no uso de ultravioleta, além de outros métodos químicos e físicos, como desinfetante. “A questão aqui é ‘se feito corretamente’.”

Segundo Malley, nos EUA, o mercado de dispositivos ultravioleta para consumidores é uma terra sem lei. Não apenas não há uma supervisão regulatória consistente, mas também não há um selo de aprovação universal que facilite aos consumidores entender que estão comprando um equipamento seguro.

Por exemplo, no setor de vestíveis, você tem pelo menos itens como a autorização da FDA e a marcação CE para indicar que é improvável que um produto lhe cause danos. “Por ser um mercado não regulamentado, consciente ou inconscientemente, as empresas estão lançando alguns produtos absurdos”, diz Malley.

Captura de tela: Amazon

“A segurança e a eficácia de muitos dispositivos de luz UV vendidos ao público não são revisadas ​​rotineiramente. Portanto, eles devem ser usados ​​com cautela”, diz a FAQ da Penn Medicine sobre o novo coronavírus.

Pegue uma varinha UV, por exemplo. Se você pesquisar na Amazon por "varinha desinfetante ultravioleta" nos EUA, obterá pelo menos 71 resultados. No entanto, esses dispositivos expõem desnecessariamente sua pele aos raios UVC, o que é realmente bastante perigoso para seus olhos e pele. Passar uma dessas varinhas por toda a casa por muito tempo pode deixar você — ou talvez uma criança ou um animal de estimação — com lesões cutâneas ou oculares não intencionais.

O mesmo vale para lâmpadas UV ou, se você se quer eliminar riscos, qualquer produto que não contenha completamente a luz UVC. Em seu site sobre mitos e verdades do COVID-19, a Organização Mundial da Saúde diz especificamente que as lâmpadas UV “não devem ser usadas para desinfetar as mãos ou outras áreas da pele”.

Malley também observa que a eficácia desses tipos de varinhas diminui com a distância. Portanto, a menos que você esteja usando um desses aparelhos de perto e metodicamente, provavelmente ele não terá muito efeito.

Da mesma forma, a luz ultravioleta desinfecta apenas as áreas em que pode tocar. Esses aparelhos desinfetantes de celulares, diz Malley, geralmente são mal construídos. “UV é uma tecnologia de linha de visão”, ele explica. “Se algo estiver encoberto, na sombra, não haverá desinfecção”.

Portanto, se uma caixa tiver apenas luzes UV de um lado ou não for feita de materiais refletivos, é possível que a parte superior ou inferior do telefone continua cheia de germes. Isso está nas letras pequenas no comunicado de imprensa da Samsung — uma nota de rodapé diz que “as áreas do produto que não estão expostas à luz UV não serão desinfetadas”.

A outra questão em questão é o próprio COVID-19. Você pode apostar que esses fabricantes de gadgets UV estão aproveitando — possivelmente com boas intenções — agora que o público está levando a desinfecção mais a sério. No entanto, não há pesquisas em larga escala, revisadas por pares, para determinar se os dispositivos ultravioleta vendidos a consumidores são eficazes contra o novo coronavírus.

Malley diz que, dado o que os cientistas sabem sobre outras famílias de vírus e o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa COVID-19, não há evidências até agora de que o patógeno seja resistente à desinfecção por UVC. No entanto, se um produto afirma que pode matar definitivamente o novo coronavírus sem pesquisas ou testes para confirmar, provavelmente é bom demais para ser verdade.

Isso não quer dizer que nenhuma empresa faça as coisas da maneira certa. Mas é provável que esses produtos custem centenas ou milhares de dólares.

Mas mesmo que você encontre um dispositivo desinfetante UV bem projetado, testado e acessível, isso não significa que você pode deixar de lavar as mãos, praticar o distanciamento social ou usar máscaras. Malley diz que esse é um exemplo clássico de produto que dá a alguém uma falsa sensação de segurança.

“Na maioria das vezes, não vale a pena o seu esforço”, explica Malley, acrescentando que lenços desinfetantes de secagem rápida com álcool pelo menos 60% são uma opção melhor. "Se ultravioleta é realmente algo de que você precisa, você precisa observar os velhos ditos. Você vai receber aquilo que pagou e precisa pesquisar direito sobre os aparelhos e empresas.”

Isso significa fazer sua lição de casa. Embora a IUVA esteja trabalhando em um conjunto de protocolos para um processo de validação, isso não é algo que vai acontecer da noite para o dia. Da mesma forma, levará algum tempo até que centros de validação ou certificação estejam preparados para uma nova categoria de produto. Enquanto isso, existem algumas coisas que os consumidores podem fazer tomar decisões mais instruídas.

Para começar, é preciso ver se as empresas por trás dos produtos investiram adequadamente em pesquisa e desenvolvimento. Você também pode investigar se um gadget foi usado pelos hospitais ou se a própria empresa deseja enviar os resultados de um estudo de validação realizado por um laboratório independente e respeitável. Se o produto não passar por nenhum desses quesitos, é melhor deixar para lá.

The post Se você for comprar um aparelho de desinfecção por ultravioleta, pesquise direito appeared first on Gizmodo Brasil.

Facebook remove 35 contas ligadas à família Bolsonaro por comportamento inautêntico para espalhar fake news

Posted: 08 Jul 2020 02:15 PM PDT

Símbolo de curtida do Facebook em muro na sede da empresa na Califórnia

Nesta quarta-feira (8), o Facebook anunciou a remoção de 35 perfis brasileiros por comportamento inautêntico ordenado para espalhar notícias falsas e ataques a adversários políticos. Segundo a rede, estas contas espalhavam discurso de ódio e tinham relação com a família Bolsonaro e ao PSL (Partido Social Liberal).

Trocando em miúdos, o Facebook removeu 35 contas, 14 páginas, 1 grupo do Facebook e 38 contas do Instagram que estavam, segundo comunicado da rede, "criando pessoas fictícias fingindo ser repórteres” e fazendo “publicações de conteúdos e gerenciamento de páginas fingindo ser veículos de notícias".

O problema deste tipo de atividade é que os perfis poderiam divulgar mensagens coordenadas, como se tudo viesse de veículos de comunicação distintos e independentes, ocultando quem eram os administradores dessas páginas.

A rede informa ainda que os conteúdos publicados nessas páginas "eram sobre notícias e eventos locais, incluindo política e eleições, memes políticos, críticas à oposição política, organizações de mídia e jornalistas". Alguns desses conteúdos foram excluídos automaticamente pela plataforma por violarem os Padrões da Comunidades, incluindo discurso de ódio.

Imagens compartilhadas por perfis excluídos pelo FacebookImagens compartilhadas por perfis excluídos pelo Facebook

A disseminação dessas postagens era feitas por pessoas que tentavam ocultar identidades e a coordenação das atividades, de modo que parecessem orgânicas.

"Nossa investigação encontrou ligações a pessoas associadas ao PSL e a alguns funcionários nos gabinetes do deputado Anderson Morais [PSL-RJ], da deputada Alana Passos [PSL-RJ], do deputado Eduardo Bolsonaro [PSL-RJ], do senador Flávio Bolsonaro [Republicanos-RJ] e do presidente Jair Bolsonaro [sem partido]", diz a empresa.

Apesar da ligação com políticos, Nathaniel Gleicher, chefe de cibersegurança do Facebook, disse à Reuters que não há evidências de que os próprios políticos operaram estas contas. "O que podemos provar é que funcionários destes políticos estavam envolvidos com este tipo de comportamento em nossas plataformas".

Em seu anúncio, o Facebook ressalta que o problema é a tentativa de ocultação de atividade. "Quando investigamos e removemos tais operações, nos concentramos no comportamento, e não no conteúdo — independentemente de quem esteja por trás dessas redes, qual conteúdo elas compartilham, ou se elas são estrangeiras ou domésticas."

Este modus operandi não é novo no Facebook. Nas últimas eleições, em 2018, a plataforma promoveu uma exclusão parecida, só que com perfis relacionados ao MBL (Movimento Brasil Livre).

Desde o escândalo da Cambridge Analytica, o Facebook tem sido alvo de escrutínio pela sua falta de ação para coibir discurso de ódio e para monitorar de forma mais efetiva violação de suas políticas. Recentemente, essas críticas resultaram em um boicote de uma série de empresas, que disseram que iriam deixar de anunciar na rede social.

No Brasil, a classe política conduz a CPMI das Fake News para investigar "ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público; a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados de 2018", entre outras ocorrências. O deputado Eduardo Bolsonaro chegou a pedir o fim da comissão parlamentar, porém a ação foi rejeitada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Nem chegou o período de campanha eleitoral direito e já temos um anúncio destes do Facebook. Imagine só quando nos aproximarmos das eleições municipais, que deverão ser realizadas em novembro.

The post Facebook remove 35 contas ligadas à família Bolsonaro por comportamento inautêntico para espalhar fake news appeared first on Gizmodo Brasil.

Nubank e PicPay dizem que dinheiro de auxílio sumiu por causa da Caixa; banco público se abstém

Posted: 08 Jul 2020 01:08 PM PDT

Tela do aplicativo do Auxílio Emergencial

Nesta semana, alguns usuários do PicPay e Nubank começaram a reclamar de reajustes realizados em suas contas, com o sumiço de valores pagos via boleto ou pelo cartão virtual via Caixa Tem, aplicativo do banco estatal que centraliza os pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600.

As queixas foram generalizadas no Twitter, chegando aos assuntos mais comentados da rede social entre segunda e terça-feira.

Caso PicPay

No PicPay, o dinheiro não aparecia na conta em alguns casos, embora tivesse sido descontado do Caixa Tem. Em outros casos, o dinheiro até aparecia no saldo do app, mas exibia um erro de “saque cancelado”. A justificativa da companhia é que houve uma “instabilidade do sistema do Caixa TEM”.

De acordo com um comunicado do PicPay enviado ao Valor Econômico “um pequeno percentual das transações entre o aplicativo e o PicPay não foi concluído. Nesses casos, o usuário deve fazer nova tentativa. Se a Caixa tiver debitado o valor utilizado para a transferência, o estorno deverá ser realizado pelo próprio banco."

Caso Nubank

O caso do Nubank é parecido, mas como o método de transferência do Caixa Tem para a NuConta era diferente, o problema aparecia de outra forma. Os clientes afirmavam ter recebido o depósito de R$ 600 realizado via boleto, mas a fintech descontou valores. No aplicativo havia mensagens como “Ajuste de -R$ 600 recebido”.

Em um primeiro momento, o perfil do Twitter da fintech disse que o ajuste seria “referente a um valor que entrou duplicado por um depósito por boleto; o banco responsável por efetuar esse pagamento passou por uma oscilação no momento do repasse e o valor que entrou em sua conta foi superior ao valor real do boleto".

Os usuários relataram que não havia caído valores duplicados e o Nubank decidiu estornar o estorno. De acordo com um comunicado da companhia enviado ao Gizmodo Brasil, os valores “já estão sendo devolvidos” para as contas digitais.

Entre 15 de abril e 10 de junho de 2020, parte dos clientes do Nubank que realizou o pagamento de boletos por meio da Caixa Econômica Federal recebeu em sua conta digital uma quantia superior ao valor correto. O erro ocorreu devido a uma falha no sistema da própria CEF.

Assim que informado pela CEF sobre a situação, o Nubank, agindo de boa fé, comunicou seus clientes sobre o equívoco e, seguindo as recomendações da CEF, iniciou o processo de estorno dos valores excedentes de volta para o banco estatal. A devolução à Caixa já foi completamente suspensa.

O Nubank lamenta o transtorno causado aos seus clientes e informa que, devido à imprecisão dos dados da CEF, a empresa já reverteu os valores aos seus clientes mesmo não sendo responsável pela falha. Os clientes afetados já foram contatados e receberam os valores em suas contas. A empresa aguarda esclarecimentos adicionais do banco estatal.

Posicionamento da Caixa

Ao Estadão, a Caixa disse que não identificou falha em seus sistemas por transferências para Nubank e PicPay.

“A Caixa informa que, acerca de relatos de intercorrências em pagamentos e transferências do Caixa Tem para fintechs, não foram identificadas falhas nos sistemas internos da Caixa”, afirmou o banco estatal.

Enquanto isso, o auxílio que deveria ser emergencial tem um calendário esquisito – a 3ª parcela que está sendo liberada agora poderia ser retirada ou transferida entre o app do Caixa Tem e outros bancos até setembro, dependendo do mês de nascimento do beneficiário. A utilização de serviços como PicPayNubank, Mercado Pago e PagBank para a transferência é uma das maneiras que as pessoas têm para conseguirem transferir o dinheiro.

The post Nubank e PicPay dizem que dinheiro de auxílio sumiu por causa da Caixa; banco público se abstém appeared first on Gizmodo Brasil.

Claro disponibilizará 5G em São Paulo e Rio de Janeiro prometendo velocidade de 400 Mbps

Posted: 08 Jul 2020 11:26 AM PDT

Na semana passada, falamos que a Claro estrearia sua rede 5G no Brasil. Nesta quarta-feira (8), a operadora deu mais detalhes. As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro serão as primeiras a contar com este tipo de conexão, que pode chegar a 400 Mbps (megabits por segundo), e as redes passarão a funcionar com smartphones habilitados a partir da próxima semana.

"A escolha do Rio de Janeiro e de São Paulo deve-se mais à concentração de tráfego, áreas em que naturalmente há muita demanda para este serviço", disse Paulo César Teixeira, presidente da Claro Brasil, durante transmissão de apresentação do serviço. Mesmo assim, neste primeiro momento, a cobertura será restrita à região central das cidades, com exceção da sede da CUFA (Central Única das Favelas) em Paraisópolis, na capital paulista, que contará com pontos de acesso já com 5G.

Segundo a Claro, essas serão as localidades onde a tecnologia será disponibilizada nas cidades:

Em São Paulo, a cobertura 5G DSS da Claro estará disponível inicialmente na região da Avenida Paulista e Jardins. Nas semanas seguintes, vai gradativamente estender-se pelos bairros Campo Belo, Vila Madalena, Pinheiros, Itaim, Moema, Brooklin, Vila Olímpia, Cerqueira César, Paraíso, Ibirapuera, além da região da Av. Berrini e também de Santo Amaro, onde fica a sede da Claro em São Paulo.

No Rio de Janeiro, os primeiros pontos de cobertura estarão em Ipanema, Leblon e na Lagoa. Na seqüência devem se expandir por toda a orla, do Leme até a Barra da Tijuca, passando por Jardim Oceânico, Joá, São Conrado e Copacabana.

De acordo com a operadora, não será necessário um plano específico para usar o 5G DSS da Claro. Eles sugerem, porém, o plano de 50 GB, que custa R$ 295,89 por mês em São Paulo.

Além disso, haverá um desconto para o único aparelho até o momento compatível com a rede deles: o Moto Edge. Ele será vendido em 12 parcelas de R$ 249 ou R$ 2.939 à vista, bem menos que os R$ 5.999 sugeridos pela Motorola.

O Moto Edge+, apesar de ter especificações melhores, não terá compatibilidade com a rede da Claro, só com o 5G na faixa de 3,5 GHz, que ainda será leiloada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

E sobre velocidades? Bem, a Claro disse que o 4G atingia 20 Mbps, enquanto o 4.5G podia alcançar até 200 Mbps. O 5G DSS pode chegar a velocidades de download de 400 Mbps com baixa latência, o que significa que tal conexão pode ser também usada para games móveis online, como Free Fire ou Fortnite, sem ter atrasos entre o comando e a ação no jogo.

Como é esse 5G DSS da Claro

O 5G da rede da Claro funciona por meio da tecnologia DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou Compartilhamento Dinâmico de Espectro), da Ericsson. Então, de forma simplificada, a operadora usará um espectro de frequência que funciona nos aparelhos atuais (4G) e que também será compatível com smartphones 5G.

Como explicamos na semana passada, o 5G DSS será parte de um processo de transição. Após os leilões de frequência, a operadora também implementará a tecnologia no espectro de 3,5 GHz e nas faixas de ondas milimétricas (acima de 6 GHz).

Até porque a aquisição de espectros com frequência alta fará com que as operadoras tenham de instalar mais antenas: a regra geral de telecomunicações é quanto maior a frequência, maior deve ser a instalação de antenas para ter uma cobertura de qualidade. Depois do leilão e com uma rede sólida, a promessa é que a velocidade de download possa chegar a 1 Gbps.

Como ocorreu no 4G, o 5G inicialmente será para poucos. No entanto, não deixa de ser um primeiro passo para o desenvolvimento da tecnologia. Se o 4G ajudou a possibilitar todo o ecossistema de apps que usamos (de serviços de streaming a apps de localização e entrega), o 5G deve aumentar ainda mais o nosso nível de conectividade possibilitando a conexão de carros autônomos, cidades inteligentes e indústrias automatizadas, além de prometer joguinhos sem lag com conexão móvel.

The post Claro disponibilizará 5G em São Paulo e Rio de Janeiro prometendo velocidade de 400 Mbps appeared first on Gizmodo Brasil.

Balões de internet do Google passam a funcionar no Quênia com velocidade de 18 Mpbs

Posted: 08 Jul 2020 10:24 AM PDT

Balão Loon

A Alphabet, matriz do Google, lançou uma frota de balões de alta altitude para oferecer internet no Quênia, uma iniciativa que o CEO da empresa disse que será “a primeira de muitas” futuras implantações comerciais em outras partes do mundo.

O chefe da iniciativa Loon, Alastair Westgarth, anunciou em um blog post nesta semana que as ferramentas de conectividade de rede 4G LTE com balões de grande porte, que pairam a aproximadamente 20 quilômetros na estratosfera, marcam o primeiro uso da tecnologia na África, bem como a primeira vez que o Loon é utilizado para conectividade com internet em um contexto não-emergencial.

A Loon fez uma parceria com a operadora de telecomunicações Telkom para fornecer conexão à internet para uma região de 50.000 quilômetros quadrados na zona rural do Quênia.

Trata-se especificamente de uma área montanhosa e mais difícil de fornecer serviços. Cerca de 35 balões Loon vão fornecer conexões de internet velozes o suficiente para vídeos, e-mails, mensagens de texto, navegação na web e aplicativos como YouTube e WhatsApp.

De acordo com os primeiros testes de qualidade da Loon, realizados no final de junho, a velocidade de download chegou a 18,9 Mbps, enquanto o upload atingiu 4,74 Mpbs, com latência de 19 milissegundos.

Balão Loon no céuCrédito: Loon

Um porta-voz caracterizou o serviço como “torres flutuantes de telefonia celular”, mas serviço depende de estações terrestres que enviam sinais para balões, que então fornecem conexões para pessoas com dispositivos móveis com suporte à tecnologia 4G LTE.

Westgarth disse que a empresa continuará a implantar balões nas próximas semanas, permitindo que o serviço “se torne mais consistente”, embora ele ainda possa ser afetado por coisas como ventos estratosféricos, entre outros fatores – o lado negativo dessa tecnologia.

“Os nossos balões, ou veículos de vôo como os chamamos, flutuam sobre ventos estratosféricos e trabalham em conjunto juntos para oferecer cobertura às áreas abaixo”, disse Westgarth. “Dependendo de sua posição, um veículo de vôo pode alternar entre servir ativamente os usuários, operar como um link de alimentação em nossa rede mesh para transportar a internet para outros veículos, ou se reposicionar para voltar à região de serviço. Outros veículos de vôo ainda podem ser escalados nas proximidades (em termos estratosféricos), esperando para entrar na região de serviço onde eles podem começar a fornecer conectividade.”

Os balões Loon foram usados anteriormente para implantar serviços de emergência em zonas de desastre, como em Porto Rico na época do furacão Maria em 2017 e no Peru, no ano passado, após um terremoto de magnitude 8.0 na escala Richter. Eles também têm sido repetidamente confundidos com OVNIs – o que, dado o fato de que os balões se assemelham a uma enorme medusa etérea, faz sentido.

The post Balões de internet do Google passam a funcionar no Quênia com velocidade de 18 Mpbs appeared first on Gizmodo Brasil.

Galaxy M31, da Samsung, tem bateria gigante e câmera de alta resolução por R$ 1.999

Posted: 08 Jul 2020 08:29 AM PDT

A linha M da Samsung estreou no ano passado com smartphones de bateria com alta capacidade. O M31, lançado pela marca nesta quarta (8), dá um passo além e eleva a capacidade para 6.000 mAh. Além disso, o aparelho conta com 6 GB de RAM e câmera principal de 64 megapixels entre os destaques.

Esta é a bateria de maior capacidade de um smartphone da Samsung no mercado brasileiro — acima disso, só em tablets. Hoje, é raro encontrar no mercado um celular com bateria de menos de 3.000 mAh, e aparelhos com 4.000 mAh estão se tornando o padrão — a linha Moto G, da Motorola, e a série K, da LG, têm baterias desse tamanho. Já aparelhos com bateria considerada grande ficam ali na casa dos 5.000 mAh, como é o caso do Moto G8 Power e do Zenfone 6, da Asus.

A bateria não é a única especificação do Galaxy M31 que chama a atenção. Ele também tem 6 GB de RAM, o que é mais que os 4 GB de RAM que geralmente equipam intermediários. O aparelho também conta com um chip Exynos 9611, da própria Samsung, que conta com oito núcleos e atinge 2,3 GHz. O processador é construído com processo de litografia de 10 nm, em linha com os SoCs mais recentes da Qualcomm, por exemplo.

Os 128 GB para armazenamento também são bastante coisa, nível de topo de linha, e ainda há entrada para cartão de memória microSD de até 1 TB.

A câmera também tem números que impressionam. O conjunto na traseira é quádruplo, e o sensor principal tem 64 megapixels. O aparelho combina quatro pixels em um para capturar mais luz no Modo Noturno, por exemplo, e também para permitir o zoom digital de 8x.

Completam o conjunto uma câmera ultrawide de 8 megapixels e ângulo de visão de 123°, uma câmera de profundidade de 5 megapixels e uma lente macro também com sensor de 5 megapixels. Na frente, a câmera selfie tem outro número elevado: são 32 megapixels.

Além do Modo Noturno, o software de câmera da Samsung também conta com outros recursos. O Foco Dinâmico cria aquele efeito de retrato ao destacar o primeiro plano e ainda permite alterar o desfoque do fundo e adicionar efeitos depois que a foto é tirada. Em vídeos, há o Steady Shot, que usa a câmera ultrawide com um recorte para dar mais estabilidade às imagens capturadas.

As especificações são realmente boas, e o aparelho parece cumprir o que promete. Eu recebi o Galaxy M31 na minha casa na noite de segunda-feira (2) e ele parece ser bem rápido para abrir apps e alternar entre eles. O Modo Noturno consegue tirar fotos em condições péssimas de iluminação — com bastante ruído, é verdade, mas pelo menos você tem algum registro. E, em algo em torno de duas horas de uso, a bateria caiu de 44% para 39%, o que pode ser um bom sinal de durabilidade.

Mas, espera aí, não fica estranho um aparelho tão completo na linha Galaxy M, que é destinada, ao menos teoricamente, aos aparelhos de entrada da marca? E a linha Galaxy A, como fica? Renato Citrini, gerente de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung, diz que não.

Ele explica que a intenção da marca é atender a públicos diferentes com as duas linhas. A linha M é vendida apenas online — você não encontra os aparelhos nem mesmo nas lojas oficiais da Samsung — e foca no consumidor que compara mais as especificações dos smartphones na hora de comprar, enquanto a linha A aposta em design e acabamento para conquistar outro tipo de comprador.

O Galaxy M31 começa a ser vendido nesta quarta-feira (8). A Samsung vai divulgar o preço sugerido do aparelho no fim da tarde.

Atualização (18h): O Galaxy M31 tem preço sugerido de R$ 1.999. É mais que o LG K61 (R$ 1.899) e que o Moto G8 Power (R$ 1.799), mas por um aparelho com mais RAM, resolução e bateria.

Samsung Galaxy M31 – ficha técnica

  • Display 6.4" FHD+ (1080 x2340) Super AMOLED
  • Câmera Traseira
    • 64 MP (Principal)
    • 8 MP (Ultra Wide)
    • 5 MP (Macro)
    • 5 MP (Profundidade)
  • Câmera Frontal: 32 MP
  • Processador: Exynos 9611 Octa-Core 2.3 GHz
  • RAM: 6 GB
  • Armazenamento Interno: 128 GB
  • MicroSD: até 1 TB
  • Bateria 6,000 mAh (15W carregamento rápido)
  • Dimensões/Peso: 159.2 x 75.1 x 8.9 mm, 191 g
  • Sensor de impressão digital na parte traseira
  • Reconhecimento facial

The post Galaxy M31, da Samsung, tem bateria gigante e câmera de alta resolução por R$ 1.999 appeared first on Gizmodo Brasil.

Amazon Prime Video finalmente terá perfis individuais para cada usuário, igual à Netflix

Posted: 08 Jul 2020 08:14 AM PDT

O tão esperado suporte para perfis de usuários individuais chegou finalmente ao serviço de streaming da Amazon, o Prime Video. Isso significa que os interesses específicos do seu cônjuge ou seus familiares podem ser salvos em seus próprios perfis — enquanto isso, você, leitor, pode continuar a maratonar sua série favorita sem ninguém bagunçar onde você parou.

Um porta-voz da Amazon disse ao Gizmodo por e-mail que os assinantes do Prime agora podem adicionar até seis perfis ao Prime Video, um para o usuário principal da conta mais outros cinco. Esses perfis também oferecem suporte à opção Kids.

Assim como nos perfis da Netflix, cada usuário recebe suas próprias recomendações de conteúdo e lista de coisas para ver, e os perfis salvam o progresso das séries — um recurso absolutamente essencial para quem assiste sozinho e não quer perder onde estava caso outra pessoa também resolva ver.

A Amazon disse que os usuários poderão criar e gerenciar seus perfis multiusuário nos aplicativos para iOS e Android, bem como em tablets Fire mais recentes, no PS4 e na Fire TV.

O recurso não estava disponível para mim nesta terça-feira (7). Um porta-voz da Amazon disse que o lançamento está acontecendo em fases e os usuários dos EUA devem começar a vê-lo em breve. O recurso é global, o que significa que deve aparecer no Brasil em breve também.

Os perfis para vários usuários são o lançamento mais recente de um várias ferramentas que eram aguardadas há muito tempo. Na semana passada, a Prime Video também incluiu uma ferramenta chamada Watch Party para ver o mesmo filme ou série com até outros cem usuários em um ambiente semelhante a uma sala de bate-papo que sincroniza automaticamente o streaming para todos.

Os perfis separados de usuários são definitivamente uma das adições mais legais do serviço recentemente, especialmente para quem prefere que as recomendações continuem sendo especificamente de Robert Stack e outros conteúdos relacionados a crimes reais.

The post Amazon Prime Video finalmente terá perfis individuais para cada usuário, igual à Netflix appeared first on Gizmodo Brasil.

Spotify estreia Sofia, o primeiro podcast de ficção da empresa para o mercado brasileiro

Posted: 08 Jul 2020 07:59 AM PDT

Imagens da assistente Sandra que ganhou nomes diferentes em cada país que foi lançada

O Spotify quer se consolidar como a principal plataforma de podcasts do Brasil, e agora o serviço anunciou nesta terça-feira (7) seu primeiro programa de ficção para o mercado brasileiro. Chamado de Sofia, ele consiste em uma espécie de radionovela estrelada por gente graúda.

A história é narrada por Sofia (Cris Vianna), uma assistente virtual que é fabricada por uma empresa chamada Orbital Teledynamics. Helena (Monica Iozzi) é funcionária da companhia e uma das pessoas responsáveis por ajudar nas respostas da assistente.

No enredo, Helena, que conseguiu o emprego recentemente para fornecer respostas para Sofia, tenta se separar do seu marido, Dani (Hugo Bonemer), enquanto mantém seu chefe Carlos (Otaviano Costa) feliz e satisfeito.

Da esquerda para a direita: Hugo Bonemer, Cris Vianna, Monica Iozzi e Otaviano Costa. Crédito: Spotify
Da esquerda para a direita: Hugo Bonemer, Cris Vianna, Monica Iozzi e Otaviano Costa. Crédito: Spotify

O interessante da história é que a série em áudio é um formato baseado em Sandra, uma produção original da Gimlet, empresa de podcasts dos EUA que foi adquirida em 2019 pelo Spotify.

O formato está sendo replicado para outros países e em cada um deles a assistente tem um nome diferente. Na Alemanha, ela se chama Susi, enquanto na França a assistente é chamada de Sara. Já no México, ela é Sonia. O curioso é que a versão brasileira também ganhou características étnicas distintas — basta dar uma olhada na imagem que abre este post; o único rosto negro é o da Sofia, a assistente brazuca.

No fim das contas, parece um modelo semelhante ao de novelas mexicanas que, eventualmente, mudavam o nome de personagens dependendo da localidade e também para se adaptar ao público de determinado país. Além disso, este é um formato com um novo apelo até porque boa parte dos podcasts são noticiosos ou sobre debates relacionados a um tema. Ter uma “radionovela” pode atrair um novo público e incentivar a produção de outras obras semelhantes.

Como é comum, todos episódios da série em áudio estão disponíveis apenas no Spotify. Ao todo, são sete episódios com duração máxima de 20 minutos cada.

Os podcasts no Spotify estão disponíveis para todos os usuários, tanto do plano pago como o gratuito, e podem ser baixados para serem ouvidos offline.

The post Spotify estreia <i>Sofia</i>, o primeiro podcast de ficção da empresa para o mercado brasileiro appeared first on Gizmodo Brasil.

Boicote de anunciantes do Facebook vai continuar após executivos não atenderem demandas

Posted: 08 Jul 2020 06:52 AM PDT

Logotipo do Facebook com a silhueta de um homem

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e a diretora de operações, Sheryl Sandberg, falharam em aplacar uma coalizão de grupos de direitos civis que lideram um boicote à publicidade na plataforma. Nesta terça-feira (7) foi realizada uma reunião entre os executivos e os líderes do movimento. De acordo com o grupo, não foram feitos avanços na agenda e por isso o boicote deve continuar.

Os grupos que lideram a campanha #StopHateForProfit (Interrompa o ódio pelo lucro, em tradução livre) incluem a Anti-Defamation League, Color of Change, Free Press, a NAACP e o Sleeping Giants. Eles conseguiram a adesão de mais de 900 anunciantes.

As empresas estão participando em graus variados que nem sempre envolvem o desinvestimento total na plataforma e o boicote ainda não teve um impacto significativo nos resultados financeiros do Facebook. Apesar disso, o movimento teve um impacto na imagem da rede social, destacando seu contínuo jogo blindado que promete lutar contra o discurso de ódio, mas toma medidas ineficazes.

Durante a primeira metade do ano, o Facebook parecia cada vez mais pronto para se aliar à definição de “liberdade de expressão” favorecida pro grupos de extrema direita. Nos exemplos mais visíveis, Zuckerberg e sua equipe fizeram uma grande ginástica mental para justificar a não remoção de publicações do presidente dos EUA, Donald Trump, que espalhavam mentiras sem fundamento sobre fraude eleitoral e ameaçavam atos de violência contra manifestantes. O CEO até foi na Fox News para proclamar que o Facebook não seria o “árbitro da verdade”.

No mês passado, Zuckerberg repentinamente mudou seu posicionamento público sobre o assunto, em resposta ao boicote, aos protestos de funcionários e à crescente pressão política.

Mas falar é fácil. Em particular, Zuckerberg garantiu que os anunciantes voltariam “em breve”, chamou a situação mais de “questão de reputação e parceria” e alegou que o Facebook não cederia à pressão de terceiros.

Na manhã de terça-feira, Sandberg publicou uma longa carta afirmando que o Facebook faria mais para se posicionar “firmemente contra o ódio”, mas simultaneamente lançou as bases para que a empresa se livrasse de qualquer uma das recomendações do grupo, substituindo as ações por uma “auditoria independente de direitos civis” (encomendada, vale notar, pelo Facebook).

Na reunião, Zuckerberg e Sandberg não conseguiram atender a nenhuma das exigências da campanha de boicote, conforme afirmaram os grupos de direitos civis presentes.

Em uma declaração ao Gizmodo via e-mail, a campanha Stop Hate for Profit escreveu que “a única recomendação que [os executivos do Facebook] tentaram abordar foi a contratação de um cargo relacionado aos direitos civis”, mas que a empresa se recusou a se comprometer a fazer dessa posição um cargo de alta gerência (c-level). Não houve “nenhuma tentativa” por parte do Facebook de abordar qualquer outra recomendação, de acordo com a campanha.

Isso incluía parar de recomendar ativamente que usuários se juntasse a grupos extremistas e de ódio por meio de seus algoritmos, derrubar proativamente esses grupos, estabelecer uma infraestrutura de direitos civis, auditorias independentes realizadas por terceiros para avaliar os esforços anti-ódio e desinformação e ressarcimento de anúncios cujo as publicidades rodaram ao lado de conteúdos que violam os termos de serviço do próprio Facebook.

“Zuckerberg não ofereceu nenhum recurso automático para os anunciantes cujo conteúdo é mostrado ao lado de conteúdo de ódio”, escreveu o Stop Hate for Profit. “Ele não tinha resposta para o porquê de o Facebook recomendar grupos de ódio aos usuários. Ele recusou-se a concordar em fornecer uma opção para que as vítimas de ódio e assédio se conectassem com um representante ao vivo no Facebook.”

“Ele se recusou a adotar políticas e práticas de moderação de conteúdo de senso comum como as apresentadas pela coalizão Change the Terms, ou desenvolver um processo para assegurar que seus termos de serviço sejam aplicados de forma justa e não se curvem à conveniência política”, acrescentou o grupo. “E ele não ofereceu nenhum plano tangível sobre como o Facebook abordará a desinformação desenfreada e as conspirações violentas em sua plataforma.”

Em vez disso, a campanha disse que Zuckerberg ofereceu apenas “a mesma velha defesa da supremacia branca, anti-semita, islamofóbica e outros grupos odiosos no Facebook” e a “mesma velha retórica, reembalada como uma nova resposta […] Nada disso é difícil, especialmente para uma das empresas mais inovadoras do mundo, cujo fundador cunhou o termo mover-se rapidamente e quebrar as coisas. Mark Zuckerberg, você não está quebrando as coisas, você está quebrando as pessoas”, completou o grupo.

“Por mais de 2 anos, a NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor) entrou em diálogo”, disse o presidente da NAACP, Derrick Johnson, à CNN. “Vimos a conversa desabrochar em nada”.

“Esta não é a primeira vez que nossas organizações pedem ao Facebook para agirem corretamente”, Jessica González, co-CEO da Free Press, escreveu ao Gizmodo em uma declaração separada via e-mail. “Temos visto repetidas vezes como a plataforma fará qualquer coisa para se esquivar utilizando sua poderosa máquina de relações públicas e tentar fazer as notícias girarem a seu favor. Estamos ao lado da verdade e justiça e já passamos por isso vezes suficientes para saber quando o Facebook está tentando nos enganar.”

“[…] Isto ainda não acabou”, acrescentou González. “Vamos continuar a expandir o boicote até que o Facebook leve a sério nossas exigências.”

Em uma chamada após a reunião, segundo o New York Times, o chefe da Color of Change, Rashad Robinson, disse que “Eles compareceram à reunião esperando uma nota de participação. Só participar não é suficiente.”

Sobre o lançamento da auditoria de direitos civis encomendada pelo Facebook, Robinson disse na ligação que isso “é como ir ao médico, receber novas recomendações sobre sua dieta e depois não fazer nada a respeito e se perguntar por que você não está ficando mais saudável.”

Em uma declaração à CNBC, um porta-voz do Facebook disse que os grupos “querem que o Facebook esteja livre de discursos de ódio e nós também queremos. Por isso que é tão importante que trabalhemos para acertar. Sabemos que seremos julgados por nossas ações e não por nossas palavras e somos gratos a esses grupos e a muitos outros por seu contínuo engajamento.”

The post Boicote de anunciantes do Facebook vai continuar após executivos não atenderem demandas appeared first on Gizmodo Brasil.

Dell XPS 13 de 2020 chega ao Brasil com fabricação local por a partir de R$8.999

Posted: 08 Jul 2020 06:40 AM PDT

Novos Dell XPS 13

A Dell anunciou a chegada da nova geração do XPS 13, seu principal notebook ao Brasil, nesta quarta-feia (8). O modelo tem tela de 13,4 polegadas com a moldura batizada de InfinityEdge, que é bem fininha – um dos destaques do visual do laptop. O produto será fabricado localmente e tem preço sugerido a partir de R$ 8.999.

De acordo com a marca, a produção local permitiu reduzir os custos do produto em 30% em relação à geração anterior, além de agilizar a entrega. Antes, o modelo tinha prazo de entrega de até 45 dias, que foi reduzido para 7 dias.

O XPS 13 tem CPUs de 10ª geração Ice Lake da Intel. No Brasil, serão vendidas opções com Core i5 e i7. Nos quesitos memória e armazenamento, será possível escolher entre 8 GB e 16 GB de RAM e 512 GB ou 1 TB de SSD. A tela de 13,4 polegadas tem proporção de 16:10 e serão vendidos modelos com tela Full HD sem touch ou 4K com touch, essa última opção incluindo suporte ao HDR10. (Veja os detalhes de preço e configuração abaixo)

Dell XPS 13 2020

Esse novo painel é quase 7% maior do que a versão do ano passado, oferecendo um aproveitamento de 91,5% do espaço frontal. Além disso, ela conta com a tecnologia EyeSafe, que promete reduzir a luz azul potencialmente danosa aos nossos olhos.

Mesmo reduzindo ao máximo as bordas do XPS 13, a Dell ainda encontrou espaço para colocar a webcam na parte de cima da tela, que agora oferece suporte ao login Windows Hello.

A Dell aumentou o tamanho das teclas em 9%, e o tamanho do touchpad em 17%. A companhia incluiu alguns toques sutis no design, como uma borda cortada com diamante e um chassi uniforme mais forte de alumínio. Eles também combinaram o botão liga/desliga com o leitor de impressões digitais para economizar espaço.

Um dos destaques do modelo é a promessa de autonomia de bateria: a fabricante diz que chega a até 18 horas na versão com resolução FullHD. Na prática, é difícil alcançar essa marca: na análise do Gizmodo US, a bateria durou 9 horas e 59 minutos no teste de reprodução de vídeo (modelo com tela Full HD com touch e CPU Core i7-1065G7)  – uma marca bastante respeitável e com um ganho de meia hora em relação ao XPS 13 de 2019 (que conseguia atingir 9 horas e 26 minutos).

A pré-venda vai de 14 a 21 de julho e tem uma promoção ousada: quem comprar antecipadamente vai ganhar um monitor de 24 polegadas (SE2419HR), um adaptador USB-C e um ano de suporte “premium plus” da marca. São três opções disponíveis no Brasil:

  • XPS 13 com tela Full HD sem touch com processador Intel Core i5 quad-core (1035G1), 8 GB de RAM e 512 GB de SSD por R$ 8.999
  • XPS 13 com tela Full HD sem touch com processador Intel Core i7 quad-core (1065G7), 16 GB de RAM e 1 TB de SSD por R$ 10.499
  • XPS 13 com tela 4K com touch com processador Intel Core i7 quad-core (1065G7), 16 GB de RAM e 1 TB de SSD por R$ 11.499

The post Dell XPS 13 de 2020 chega ao Brasil com fabricação local por a partir de R$8.999 appeared first on Gizmodo Brasil.

Galaxy Note 20 deve ser apresentado em 5 de agosto durante evento Galaxy Unpacked

Posted: 08 Jul 2020 05:05 AM PDT

Convite do evento Galaxy Unpacked a ser realizado em 5 de agosto

Após meses de rumores, a Samsung finalmente confirmou seu próximo evento Galaxy Unpacked, que vai ocorrer em 5 de agosto. Diferente de outros eventos Unpacked, este será totalmente digital, o que significa que qualquer um pode assistir para ver o que a empresa revelará (alerta de spoiler: muito provavelmente um smartphone gigante cor de cobre).

Você pode estar pensando: "A Samsung já não teve um evento Galaxy Unpacked neste ano?" Sim, eles já fizerem. Eram outros tempos e foi realizado em fevereiro, para ser mais exata. O COVID-19 ainda não havia trancado o mundo todo e, para ser sincera, nem sei como você se lembra disso. Na verdade, eu participei do evento Unpacked em San Francisco e parece que foi na vida passada. Pegar um avião para assistir ao lançamento de um smartphone em um local lotado? Retratos de um mundo antigo.

A Samsung anunciou o Galaxy Z Flip naquele evento, que é um telefone bem legal e aparentemente vendeu bem. Mas há rumores de que a Samsung tenha mais telefones reservados para este ano, incluindo um Galaxy Note 20, Note 20 Ultra e um Galaxy Fold 2 (ou Galaxy Z Fold 2, por que não?). Os modelos Note 20 oferecem telas gigantes e canetas, como a linha Note sempre faz, mas há rumores de que eles terão alguns recursos novos: um display com taxa de atualização variável de 120 Hz e câmeras atualizadas, por exemplo.

Mas estamos animados para ver se a Samsung aprendeu com seus erros com o lançamento do Galaxy Fold original e criou um smartphone dobrável que as pessoas realmente desejam comprar. O Fold de segunda geração quase certamente será enorme, e estamos ansiosos para ver como a Samsung melhorou sua tecnologia de tela para seu telefone dobrável original. A primeira tentativa não foi das melhores, em nossa humilde opinião.

Também estamos esperando um novo tablet e um smartwatch atualizado, o Galaxy Watch 3, ser anunciado no próximo mês. Há rumores de que o relógio seja parecido com os Galaxy Watch anteriores.

Fique ligado para mais detalhes sobre como assistir o Galaxy Unpacked no dia 5 de agosto. A transmissão do evento começará às 11h (horário de Brasília).

The post Galaxy Note 20 deve ser apresentado em 5 de agosto durante evento Galaxy Unpacked appeared first on Gizmodo Brasil.

[Review] Philco Hit PCS01: estreando com o pé direito

Posted: 08 Jul 2020 04:18 AM PDT

Philco Hit PCS01

Qualquer estreia em um mercado competitivo como o de smartphones gera dúvidas e incertezas: será que a marca vai se estabelecer? Quais são os diferenciais? Será que é confiável investir em um aparelho de uma marca que ainda não tem reputação no segmento? Pelo menos a Philco é conhecida dos brasileiros, embora seja por seus eletrodomésticos e TVs. Pelo menos o consumidor já ouvir falar deles.

O modelo que marca o primeiro passo da Philco no Brasil é o Hit PCS01, um modelo de entrada com preço sugerido de R$ 999. Uma aposta bacana, já que é um segmento com poucas alternativas interessantes – que falta faz um modelo competente e baratinho, como eram os primeiros Moto G, não é mesmo?

Utilizei o Philco Hit PCS01 por algumas semanas e foi uma surpresa agradável. Para um modelo abaixo dos R$ 1.000, ele se mostrou competente no desempenho e sem muita perfumaria. Um aparelho simples e direto. Nos próximos parágrafos, detalho a minha experiência.

O que é?
Smartphone básico de estreia da Philco no mercado.
Preço
R$ 999.
Curti
Bateria, leitor de impressão digital e consistência no desempenho.
Não curti
Android desatualizado, conector micro-USB e visual.

Acabamento

A primeira impressão que temos do celular é aquela que temos quando tiramos o aparelho da caixa. O PCS01 não é muito bonito, não. Por outro lado, é um smartphone compacto, como há muito eu não usava: a tela tem 5,45 polegadas e embora ele não tenha display que ocupa toda a parte frontal, a pegada dele é bastante confortável.

Parte traseira do Philco Hit PCS01

A parte frontal é minimalista: sem logotipo, só um “queixo” que não abriga nada. Na parte de trás, acabamento de plástico preto que rapidamente se enche de marcas de dedo, a logo mais ou menos centralizada, um leitor de impressões digitais estrategicamente posicionado onde o dedo indicador alcança (e que funciona muito bem) e seu conjunto de câmeras com dois sensores e flash LED.

Há uma característica do projeto me incomodou um pouco: as câmeras estão posicionadas muito na quina do celular. Não tive a infelicidade de derrubá-lo no chão, mas me parece óbvio que essa é a parte mais suscetível a quebrar ou até mesmo arranhar pelo contato com sujeiras na mesa e afins. Tudo bem que certos modelos tem uns módulos de câmera protuberantes que parecem incentivar o contato com impurezas e parecer um imã para quedas, mas esses costumam ser mais caros e oferecer um tratamento especial para o vidro com camadas anti-riscos e resistência. Não parece ser o caso para um modelo de R$ 999.

Resumindo, é um celular sem charme algum. Para quem prefere enxergar o copo meio vazio, é um aparelho super discreto. Pode ser ponto positivo, dependendo do seu ponto de vista.

Tela

Philco Hit PCS01 de frente

A tela IPS LCD tem resolução HD, o que é esperado para um modelo de entrada. As cores são vibrantes e brilho o suficiente para ver o conteúdo da tela sob o sol do meu quintal – que neste inverno não tem sido frequente.

Em relação ao brilho, teve uma característica de software que me incomodou bastante durante o período em que o PCS01 foi o meu celular principal: o brilho automático não funcionava direito para ambientes escuros. O problema está relacionado com a opção “brilho adaptável” do Android, que substituiu o que costumávamos chamar de “brilho automático”.

Durante à noite, com as luzes apagadas, eu ajustava o controle para o mínimo e o brilho ficava bastante confortável. Acontece que se a tela desligasse, o controle sempre voltava ao meio. Ou seja, pegar o celular pela manhã quase me cegava – imagine só um baita raio de luz como a primeira coisa da sua manhã.

Apesar de a telinha do recurso afirmar que mover o controle deslizante “ajuda o brilho adaptável a memória suas preferências”, não foi isso o que aconteceu. O único jeito que encontrei para não destruir os meus olhos foi desativar o brilho adaptável e ajustar os níveis manualmente – o que também é bastante inconveniente. Foi o primeiro Android que peguei que tinha esse problema, que provavelmente pode ser corrigido com facilidade em uma atualização do software.

Falando em software, o Philco Hit PSC01 roda uma versão ligeiramente desatualizada do Android, a 9.0. Pelo menos a marca não incluiu muitas personalizações, nem aplicativos pré-instalados. As mudanças visíveis estão nos ícones de apps de fábrica, somente.

Desempenho

A ausência dessas modificações colabora com a performance satisfatória do aparelho. Na verdade, eu me surpreendi com a agilidade do aparelho que se deve, em grande parte aos 4 GB de RAM.

A Philco se esquivou de dar detalhes sobre o nome e marca do processador utilizado. Na coletiva de imprensa, por exemplo, me recordo de pelo menos dois colegas perguntando sobre o modelo e o gerente de produto se limitou a dizer que era um “octa-core” ou um “ARM Cortex-55”. Também questionei a marca posteriormente, via assessoria de imprensa, mas deram as mesmas respostas.

Detalhe da câmera de selfie do Philco Hit PCS01

Instalei alguns apps da Play Store que dão uma mãozinha nesse aspecto, como o AIDA 64. O modelo tem um Unisoc SC9863A, um chipset de entrada – ele utiliza arquitetura ARM Cortex-A55 e tem oito núcleos, quatro deles para desempenho (1,6 GHz) e outros quatro para eficiência energética (1,2 GHz).

Apesar do aspecto desconhecido do chipset, a experiência do dia a dia foi satisfatória e o modelo lidou bem com tarefas simples. Ele não faz muito esforço para abrir aplicativos como WhatsApp e alternar para o Gmail ou Twitter.

Navegar em aplicativos com mais imagens e vídeos, como é o caso do Instagram, também é tranquilo, embora vez ou outra você perceba pequenos atrasos em animações do sistema. É o caso do YouTube, também, mas nada que comprometa muito ou irrite o usuário.

A saída de som do aparelho não é das melhores. À noite, deixando o celular com o volume bem baixo, dá para perceber alguns “chiados”, principalmente entre intervalos silenciosos do conteúdo. Além disso, a parte inferior mostra duas “saídas” de áudio, como se tivessem dois alto-falantes, mas uma das saídas é enfeite.

Saída de áudio e conector microUSB do Philco Hit PCS01

Eu gostei de ler artigos mais longos no Chrome por causa do formato mais compacto, que não cansava muito a mão e permitia alcançar alguns ícones sem muita dificuldade.

Só não espere conseguir rodar joguinhos mais pesados como Asphalt 9, por exemplo – até vai, mas os pequenos travamentos e lags são constantes. Em me distraía com Solitaire e Mini Metro, que rodaram legal. Outros títulos populares como Candy Crush também devem ser tranquilo de jogar.

O modelo vem com 64 GB de armazenamento, espaço generoso para aparelhos de entrada (geralmente com, no máximo, 32 GB). Há ainda entrada para cartão microSD de até 128 GB.

Bateria

Outra característica que me surpreendeu foi a autonomia da bateria de 4.000 mAh. É uma bateria grande por si só, mas que nem sempre se traduz em muitas horas longe da tomada (ainda mais com um processador que supostamente não tem alta eficiência energética devido ao seu processo de fabricação).

Conector de fone de ouvido do Philco Hit PCS01

Ainda que meus testes estejam ligeiramente enviesados por causa da pandemia e eu não sair de casa com frequência, usava bastante o celular fora do expediente, fosse para ler notícias, ver vídeos, deixar uma música tocando via caixinha de som. Conseguia usar ele por quase dois dias em levar até a tomada. Para um uso mais comum do dia a dia, é seguro dizer que chega ao final do dia com uma boa carga restante.

Adianto que é uma boa ideia deixá-lo carregando enquanto dorme. Como o modelo não possui um adaptador de tomada muito potente, nem tecnologia de carregamento rápido, a bateria demora bastante para chegar até os 100%. Confesso que estou mal acostumado com celulares que carregam rápido, mas é preciso esperar algumas horas para encher o tanque.

Câmera

Detalhe da câmera do Philco Hit PCS01

Não dá para esperar muito da câmera de um celular de R$ 999, mas até que os sensores do PCS01 quebram um galho quando o assunto da foto é simples e há bastante iluminação. Em termos de especificação, são duas câmeras na traseira, o sensor principal de 13 megapixels (f/2.0) e o de profundidade de 2 megapixels (f/2.2). A câmera frontal tem 5 MP (f/2.2).

Repare que na foto da planta, até há um bom nível de detalhes, mas as cores ficaram muito saturadas. O verde é bem menos verde na vida real. Com iluminação artificial dá para receber mais ruídos e as cores continuam sem muita fidelidade.

Há também alguma dificuldade em capturar cenas rápidas – é preciso segurar o celular firme e esperar um pouco entre tocar no botão de tirar a foto e ter a certeza de que ela foi capturada. Resumindo, não é um celular tão rápido no gatilho.

A câmera de selfies tem um nível de detalhes bastante baixo e as cores, por sua vez, costumam ficar com aspecto mais opaco.

Conclusão

O Philco Hit PCS01 é uma opção sólida abaixo dos R$ 1.000. Não é um smartphone incrível, mas faz bem o feijão com arroz: desempenho bastante satisfatório para a categoria e uma autonomia de bateria decente – é o que a maioria das pessoas privilegiam no dia a dia, muito embora outros aspectos como tela, câmera e visual possam fazer os olhos do consumidor brilhar. Outro aspecto bastante positivo são os 64 GB de armazenamento interno, raríssimo nessa faixa de preços.

Tela do Philco Hit PCS01

Não é um celular bonito, mas cumpre suas principais funções. Falando em beleza, a Philco poderia dar um jeito de colocar um nome menos complicado do que PCS01, né? Nem dá para chamar só de “Philco Hit” porque outros lançamentos da marca abraçaram a nomenclatura.

O grande porém do modelo é a câmera, mas é dificílimo encontrar uma boa experiência nesse quesito em modelos de entrada.

Por R$ 999 eu já diria que é um modelo interessante, mas garimpando bem dá para achar perto dos R$ 800. É um modelo definitivamente melhor do que o Nokia 2.3, que tem preço sugerido de R$ 899 mas desagradou muito no desempenho, e uma alternativa a se considerar em relação a modelos como Galaxy A10S e Moto E6 Plus.

The post [Review] Philco Hit PCS01: estreando com o pé direito appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário