sábado, 1 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Três pessoas são acusadas por invasão a contas de famosos no Twitter para golpe de bitcoin

Posted: 31 Jul 2020 03:17 PM PDT

Pessoa com o logotipo do Twitter ao fundo. Crédito: Leon Neal/Getty Images

No início deste mês, várias contas do Twitter pertencentes a figurões com milhões de seguidores como Elon Musk, Joe Biden, Barack Obama, Bill Gates e Jeff Bezos foram comprometidas e usadas, aparentemente, para disseminar um golpe para roubar bitcoins de estranhos.

O acesso irrestrito a informações potencialmente sensíveis contidas nessas contas gerou especulações: será que a fraude envolvendo criptomoedas foi uma jogada para encobrir tentativas de chantagem ou hackers bancados por outros países?

A resposta é não. Foram literalmente apenas jovens que conseguiram (e agora presumivelmente perderam, ou pelo menos perderam acesso imediato) cerca de US$ 180.000 em bitcoins com suas traquinagens, dizem as autoridades.

Graham Ivan Clark, 17 anos, da Flórida, foi levado para a cadeia de Hillsborough County por volta das 6h30 da manhã, horário local, de acordo com a WFLA. Mais tarde, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou acusações contra mais dois indivíduos: Mason Sheppard, 19, do Reino Unido, e Nima Fazeli, 22, de Orlando, Flórida.

As acusações de Clark, que foram feitas pelo procurador estadual Andrew Warren, totalizam 30 crimes, incluindo fraude nas comunicações, uso fraudulento de informações pessoais e acesso não autorizado a computador ou dispositivo eletrônico. Ele será processado como adulto.

Sheppard foi acusado em um tribunal federal no Distrito Norte da Califórnia por ajudar e favorecer o acesso intencional a um computador protegido, de acordo com o Departamento de Justiça. Fazeli, também acusado no Distrito Norte, é acusado de conspiração para cometer fraude eletrônica, conspiração para lavagem de dinheiro e acesso intencional a um computador protegido.

Uma investigação sobre o ataque — que, novamente, comprometeu um ex-presidente e um atual candidato à presidência, apesar de ter usado esse acesso da forma menos ambiciosa possível — exigiu duas semanas e a ajuda do FBI, do IRS e do Serviço Secreto, entre outras, para ser concluída. No total, o ataque impactou cerca de 130 contas.

Segundo uma atualização no blog do Twitter feita nesta sexta-feira (31), os hackers usaram um ataque de spear phishing — que usa a mesma técnica do phishing para conseguir informações pessoais, mas é segmentado e direcionado, não massivo — para obter acesso a uma ferramenta interna usada por funcionários da rede social. A empresa já admitiu que as mensagens diretas enviadas por e para essas contas estavam disponíveis para os hackers, pois não são criptografadas, embora não se saiba se eles fizeram o download dessas mensagens não públicas.

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Parece que o Apple Watch Series 6 vai contar com um medidor de oxigênio no sangue

Posted: 31 Jul 2020 02:30 PM PDT

Apple Watch Series 5 sobre um iPhone. Crédito: Victoria Song/Gizmodo

Embora conheçamos muitos dos novos recursos que chegam ao Apple Watch Series 6 via WatchOS 7, não sabemos muito sobre as possíveis mudanças de hardware do relógio da Apple. No entanto, agora parece que o Series 6 pode ser o primeiro Apple Watch a incluir um sensor para medir o nível de oxigênio do sangue.

A notícia foi publicada pelo Digitimes, que também observou que a Apple fez um acordo com a ASE Technology, um fornecedor de Taiwan, para produzir o Series 6. Isso está alinhado com o que foi reportado pelo site 9to5Mac que descobriu recursos de detecção de oxigênio no sangue em trechos de código do iOS 14 há alguns meses.

Dito isto, a Apple não fez nenhuma menção à funcionalidade durante o lançamento do watchOS 7 na WWDC — embora não fosse uma surpresa se estivesse economizando novidades de hardware para o evento anual de setembro. Afinal, também não falou claramente sobre a tela LTPO (óxido policristalino de baixa temperatura) usada em seu relógio e a tela sempre ligada do Series 5 na WWDC do ano passado.

O monitoramento do oxigênio do sangue, ou oximetria de pulso, é um pouco chavão na atualidade, devido à pandemia global.

Em poucas palavras, uma leitura saudável é geralmente entre 95%-100%, com valor de 90% considerados abaixo do normal.

Níveis baixos podem ser uma indicação de problemas respiratórios ou cardiovasculares — uma das principais razões pelas quais os fabricantes de dispositivos portáteis veem os sensores de SpO2 como uma forma de diagnosticar apneia do sono.

Qualquer função de diagnóstico, no entanto, precisaria de uma autorização da FDA (órgão análogo à Anvisa no Brasil). É também por isso que os oxímetros de pulso logo somem das prateleiras de farmácias e varejistas. , pois as pessoas veem como uma maneira de prever se podem ter COVID-19. Para esclarecer, a Associação Americana do Pulmão não endossa este tipo de comportamento.

Se esse boato for verdadeiro, a grande questão será se o monitoramento de oxigênio no sangue é exclusivo do Series 6 ou não.

Na época em que o primeiro Apple Watch foi lançado, em 2015, as desmontagens revelaram que o monitor de batimentos cardíacos poderia potencialmente funcionar como um oxímetro de pulso — embora a Apple nunca tenha confirmado. No entanto, a maioria dos outros equipamentos optam por usar sensores de SpO2 para monitoramento de oxigênio no sangue, não os sensores PPG de luz verde. Isso, além do relato do Digitimes, indica que um sensor específico de oxigênio no sangue pode ser adicionado ao Series 6, sugerindo que vai ser exclusivo do novo modelo do relógio inteligente.

O monitoramento de oxigênio no sangue não é novidade no ramo de vestíveis. A Fitbit introduziu os sensores de SpO2 pela primeira vez em 2017 no Ionic, embora só neste ano a empresa introduziu sua métrica de Variação Estimada de Oxigênio.

A Garmin também possui sensores de SpO2 em vários dos seus relógios inteligentes há anos, então não é como se a Apple estivesse estreando uma categoria de sensor completamente nova.

Por outro lado, todos os dispositivos vestíveis também tinham sensores PPG quando a Apple apareceu com o Series 4, adicionando a capacidade de ECG liberado pelo FDA. Há uma chance de que a Apple não esteja se recuperando, mas dando um tempo para criar um tipo mais avançado de monitoramento de oxigênio no sangue.

Teremos que esperar até que a Apple faça seu grande anúncio ainda neste outono, durante seu evento em setembro. Enquanto isso, você terá que se contentar com a versão beta pública do watchOS 7 seja lá quando isso for acontecer.

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Facebook bate recorde de receitas e espera que crescimento continue mesmo com boicote de anunciantes

Posted: 31 Jul 2020 01:43 PM PDT

Logo do Facebook em vidraça

O Facebook divulgou seus resultados financeiros e, mesmo durante a pandemia, teve uma alta em suas receitas. No segundo trimestre de 2020, entre abril e junho, a companhia relatou ter recebido um total de US$ 18,7 bilhões, um recorde para a empresa. O lucro da companhia chegou a US$ 5,18 bilhões.

O resultado das receitas representa uma alta em relação ao mesmo período do ano anterior, em que a empresa registrou a entrada de US$ 16,9 bilhões — uma alta de 11%, portanto. Já o lucro quase dobrou no comparativo ano a ano.

O resultado superou as expectativas dos analistas do mercado financeiro, que, segundo o Wall Street Journal, eram de uma receita de US$ 17,34 bilhões. Por outro lado, o crescimento de 11% representa uma desaceleração no ritmo da empresa, que vinha crescendo em torno de 25% nos trimestres anteriores.

O Facebook atribuiu o crescimento a um maior engajamento dos usuários durante a pandemia. O número de usuários ativos em por mês cresceu de 2,6 bilhões para 2,7 bilhões, e mais de 3 bilhões de pessoas usam pelo menos um produto da empresa mensalmente.

A empresa espera que estes números se mantenham estáveis ou caiam um pouco à medida que as restrições impostas pela pandemia de COVID-19 são flexibilizadas e as pessoas começam a sair mais de casa.

Seja como for, a companhia aproveitou esse período para lançar vários produtos focados em videoconferência, como o Messenger Rooms, e vendas online, como o Shops. Segundo o Journal, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse esperar que a mudança de comportamento a longo prazo causada pela pandemia beneficie o Facebook, já que as pessoas passarão mais tempo online.

Por fim, a companhia também exibiu um forte crescimento em seus negócios além da propaganda, que incluem a Oculus e os dispositivos de videochamadas Portal. A receita vinda deles cresceu 40%. Mesmo assim, 98% do dinheiro da empresa ainda vem da publicidade.

Boicote

Os números de julho ainda não foram divulgados oficialmente pela empresa, mas, em uma chamada com investidores, os executivos adiantaram que o mês teve um crescimento de 10% nas receitas em relação ao mesmo período do ano anterior e que a companhia espera que isso se mantenha até setembro.

Segundo o WSJ, o Facebook atribui essa desaceleração em seu crescimento a incertezas em relação à economia, a limitações na segmentação de anúncios impostas pela lei de privacidade da Califórnia e ao boicote que a companhia vem sofrendo de anunciantes.

Várias grandes empresas suspenderam suas campanhas na rede social e exigem políticas mais rigorosas contra o discurso de ódio nas redes sociais. Algumas companhias interromperam seus anúncios durante o mês de julho, enquanto outras pararam de veicular propagandas nas redes do Facebook por um período indeterminado.

A expectativa era de que essa campanha não tivesse um impacto financeiro considerável, já que grandes marcas correspondem a uma pequena porção das receitas de publicidade que o Facebook recebe — a maior parte vem mesmo de pequenos e médios negócios, muitos dos quais migraram para modelos de vendas online e entrega durante a pandemia de COVID-19. De certa forma, isso se confirma, já que as receitas continuam crescendo apesar do movimento.

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App Coronavírus-SUS vai notificar se você teve contato com alguém positivo para COVID-19

Posted: 31 Jul 2020 12:49 PM PDT

Teste rápido para coronavírus

A tecnologia para rastreamento de contatos será integrada ao app Coronavírus-SUS, do Ministério da Saúde. Desta forma, o app permitirá que pessoas sejam notificadas caso tenham entrado em contato com alguém infectado nos últimos 14 dias. A solução, anunciada pelo governo brasileiro nesta sexta-feira (31), utiliza tecnologia desenvolvida em conjunto por Google e Apple.

Para funcionar é preciso que a pessoa infectada também tenha o aplicativo instalado no celular. É por meio do app que os cidadãos informam se estiveram doentes – os dados não ficam públicos e ninguém vai saber exatamente as pessoas que tiveram COVID-19.

A ferramenta já está disponível na última atualização do aplicativo na Play Store, loja de aplicativos do Android. O Ministério da Saúde diz que a novidade chega para iPhones em breve, em atualização que será disponibilizada “nos próximos dias” na App Store do iOS.

O comunicado do Ministério da Saúde diz que a tecnologia API Exposure Notification, desenvolvida em conjunto por Apple e Google, já está sendo utilizada na Alemanha, Itália e Uruguai. A pasta destaca que ainda é necessário manter todas as recomendações de distanciamento social e hábitos de proteção e higiene, como o uso de máscaras e lavagem constante das mãos.

Como funciona

A tecnologia de rastreio de contatos proposta utiliza o Bluetooth do smartphone para determinar a localização de uma pessoa e com quem ela esteve em contato. É feita uma varredura com armazenamento dos registros de smartphones que estiveram a um raio de 1,5 a 2 metros e pelo período de 5 minutos.

Para garantir a privacidade, é atribuído uma identificação aleatória para os aparelhos. Não são coletadas informações pessoais como nome, CPF ou número de telefone, nem são armazenados dados de geolocalização como o do GPS.

Se alguém entrou em contato com uma pessoa que teve COVID-19, a tecnologia avisará aos usuários que foram expostos e dará mais informações sobre o que fazer a seguir.

As pessoas que derem positivo para COVID-19 precisam inserir no app Coronavirus-SUS, de forma voluntária e anônima, a validação do seu exame (PCR ou sorológico) positivo. Haverá um token emit. do pelo Ministério da Saúde para fazer essa checagem

Para evitar informações falsas, antes de gerar o token, o Ministério da Saúde fará o cruzamento entre o exame informado pela pessoa e os registros integrados da plataforma de vigilância (e-SUS Notifica) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos integrados e que reúnem informações dos pacientes com Covid-19 no Brasil.

Somente o Ministério da Saúde enviará as notificações de contatos e, se uma pessoa recebê-la, verá um informe de que teve possível contato com alguém que testou positivo para COVID-19 nas últimas horas. Essa notificação vai alertar que trata-se apenas de uma medida de prevenção e que não necessariamente o usuário está infectado.

A ideia é para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas e caso apresente febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar ou outros sintomas nos próximos 14 dias, deve procurar o serviço de saúde mais próximo.

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Este é o melhor lugar da Terra para observar as estrelas, se você aguentar ficar lá

Posted: 31 Jul 2020 09:11 AM PDT

Um monitor de movimento de imagem diferencial que os cientistas utilizavam para observar a turbulência potencial nos céus antárticos

Os astrônomos identificaram a melhor localização na Terra para o estudo das estrelas. Mas se você é um astrônomo amador que espera tirar proveito deste ponto ideal, você terá que se preparar, pois ele está no coração da Antártida, um dos lugares mais frios do planeta.

O Dome A (ou Cúpula A) – cúpula de gelo mais alta do Planalto Antártico – permite a visão mais clara do céu estrelado à noite, de acordo com novas pesquisas publicadas esta semana na revista Nature.

As cúpulas de gelo são as porções mais altas das camadas de gelo, elevando-se bem acima do terreno. A Cúpula A da Antártida, embora seja um local ideal para observação de estrelas, é um dos lugares mais frios da Terra, apresentando temperaturas que chegam a -90 graus Celsius. Isso é semelhante à noite em Marte.

É de bater os dentes.

Assim, enquanto o novo artigo propõe um local ideal para observações astronômicas, a localização remota da Cúpula A, também conhecida como Cúpula Argus, apresenta alguns desafios consideráveis. Os cientistas que quiserem montar um acampamento neste local, além de lidar com o frio extremo, precisam viajar 1.200 quilômetros para o interior do continente antártico.

A poluição luminosa representa um problema tanto para os astrônomos profissionais quanto para os amadores, mas é preciso mais do que somente evitar luzes de ruas e arranha-céus para obter uma visão clara do céu noturno.

A turbulência atmosférica, ao mesmo tempo em que dá às estrelas seu brilho característico, pode dificultar a visão clara para o espaço. Os telescópios em latitudes médias e altas, como os do Havaí e do Chile, são ideais neste aspecto, pois estes observatórios aproveitam a turbulência mais fraca encontrada nestes locais.

Os astrônomos têm uma métrica, chamada de número de visão, para denotar a qualidade da visão noturna do céu. Ela é medida em segundos de arco. Quanto menor o número, menor a turbulência e, portanto, uma melhor visão das estrelas, galáxias, nebulosas e qualquer outra coisa que os astrônomos tentam ver. No Havaí e no Chile, o número de visão está em torno de 0,6 a 0,8 segundos de arco.

Na Cúpula C, outra cúpula de gelo localizada no Planalto Antártico, este número está entre 0,23 e 0,36 segundos de arco, destacando a região como um lugar ideal para se ver o céu noturno. Aqui, a camada limite — a parte mais baixa da atmosfera da Terra – é excepcionalmente fina, resultando em menos turbulência.

A Cúpula C é ótima, mas como o artigo mostra, a Cúpula A é provavelmente melhor. Uma equipe internacional da China, Canadá e Austrália fez medições noturnas neste local, o que não havia sido feito antes, encontrando uma mediana de 0,31 segundos de arco e um mínimo de 0,13 segundos de arco.

Os pesquisadores também fizeram uma análise comparativa dos dois locais na Antártida. As medições da Cúpula A a uma altura de 8 metros foram muito melhores do que as medições feitas à mesma altura na Cúpula C. De fato, as medições da Cúpula A a esta altura foram equivalentes às medições feitas a 20 metros na Cúpula C.

“Um telescópio localizado na Cúpula A poderia superar um telescópio semelhante localizado em qualquer outro local astronômico do planeta”, explicou Paul Hickson, astrônomo da Universidade de British Columbia e co-autor do estudo, em um comunicado à imprensa da UBC. “A combinação de alta altitude, baixa temperatura, longos períodos de escuridão contínua e uma atmosfera excepcionalmente estável, faz da Cúpula A um local muito atraente para a astronomia óptica e infravermelha. Um telescópio localizado ali teria imagens mais nítidas e poderia detectar objetos mais que emitem luz mais fraca.”

O frio ainda teve um efeito prejudicial sobre os instrumentos utilizados no estudo, pois o equipamento dos pesquisadores estava em desvantagem devido ao congelamento. Uma estação não tripulada equipada com um monitor de movimento de imagem diferencial rastreou os céus antárticos durante sete meses, com as temperaturas caindo a -75 graus Celsius às vezes.

No comunicado à imprensa, Bin Ma, principal autor do estudo e cientista da Academia Chinesa de Ciências de Pequim, disse: “Em si mesmo, isso é um avanço tecnológico”. Uma solução para o problema do gelo poderia melhorar a visualização em 10% a 12%, de acordo com o estudo.

Além da astronomia, a Cúpula A “é um laboratório natural para estudos da formação e dissipação da turbulência dentro da camada limite”, escreveram os autores em seu artigo. “Medidas futuras do tempo, visão e perfil de turbulência de baixa altitude poderiam contribuir para uma melhor compreensão da atmosfera antártica.”

Evidentemente, a construção de um observatório no Planalto Antártico seria um enorme empreendimento logístico. Os suprimentos e o pessoal teriam que ser transportados de avião, enquanto a própria estrutura teria que suportar o frio extremo e possivelmente até mesmo as mudanças no gelo. A mudança climática provavelmente traria complicações adicionais.

Os cientistas finalmente identificaram o melhor lugar na Terra para se fazer astronomia, mas será que eles realmente farão isso acontecer? Estamos entusiasmados para saber.

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EUA aprovam pedido da Amazon para lançar mais de 3.200 satélites de internet

Posted: 31 Jul 2020 08:09 AM PDT

Fachada da Amazon

A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, órgão equivalente à Anatel) deu luz verde à Amazon nesta quinta-feira (30) para seu ambicioso projeto Kuiper, que colocaria em órbita 3.236 satélites de banda larga para levar cobertura de internet para diversas regiões. Com este marco regulatório assegurado, a Amazon se propôs a se juntar à SpaceX na corrida para ser a primeira gigante tecnológica multibilionária a devorar o mercado da internet espacial.

“Concluímos que a concessão da aplicação de Kuiper promoveria o interesse público ao autorizar um sistema projetado para aumentar a disponibilidade do serviço de banda larga de alta velocidade para consumidores, governo e empresas”, disse a secretária da FCC Marlene Dortch na ordem de autorização da agência.

A Amazon diz que lançará sua constelação de satélites de baixa órbita terrestre em cinco fases, com serviço de banda larga disponível assim que tiverem 578 satélites em órbita, de acordo com o documento. Em seu registro inicial na FCC, a Amazon alegou que cerca de 3,8 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso confiável à internet de banda larga, um problema que tem sido destacado à medida que estudantes de comunidades mais pobres lutam para assistir a aulas virtuais em meio à pandemia de COVID-19.

De acordo com a documentação, o Sistema Kuiper usará frequências de banda Ka para fornecer “serviços de comunicação de banda larga fixa para áreas rurais e de difícil acesso”, bem como “serviços de conectividade de banda larga móvel de alto rendimento para aeronaves, embarcações marítimas e veículos terrestres.”

Em um blog post da empresa sobre a aprovação da FCC, a Amazon disse que planeja investir mais de US$ 10 bilhões no Projeto Kuiper para criar empregos, aumentar os testes e a fabricação de satélites e estabelecer outras infra-estruturas necessárias.

“Temos ouvido tantas histórias ultimamente sobre pessoas que não conseguem fazer seu trabalho ou completar as tarefas escolares porque não têm internet confiável em casa”, disse o vice-presidente sênior da Amazon, Dave Limp, em uma declaração. “Ainda há muitos lugares onde o acesso à banda larga não é confiável ou onde ela não existe de todo. Kuiper vai mudar isso. Nosso investimento de US$ 10 bilhões criará empregos e infraestrutura ao redor dos Estados Unidos que nos ajudarão a fechar esta lacuna.”

Para manter sua licença FCC, a Amazon deve lançar metade de seus 3.236 satélites até 2026 e o restante da constelação até 2029, diz a ordem de autorização. Outra importante estipulação determina que a Amazon deve finalizar seus planos de projeto para os satélites e, mais importante ainda, como a empresa planeja mitigar o crescente ferro-velho cósmico que tem se tornado a órbita baixa da Terra.

A FCC observa que a Amazon não apresentou “informações específicas sobre alguns elementos necessários de um plano de mitigação de destroços” em seu pedido, embora a empresa tenha afirmado que planeja tirar os satélites de órbita dentro de 355 dias, o que se enquadraria bem nos padrões da NASA, se for verdade.

Em 2018, a FCC autorizou uma constelação de satélites similar proposta pela SpaceX conhecida como Starlink. A empresa planeja enviar quase 12.000 satélites para a baixa órbita terrestre e após o lançamento de seus primeiros 60 satélites em maio de 2019, centenas de outros já foram enviados.

A FCC não mencionou possíveis datas de lançamento para o lançamento do Projeto Kuiper, ou que foguetes que levarão os satélites da Amazon para a órbita. Não por acaso, o CEO da companhia, Jeff Bezos, também é proprietário da empresa aeroespacial Blue Origin, cujo foguete orbital New Glenn está pronto para o lançamento de estreia em 2021. Dado o potencial conflito de interesses, é provável que a Blue Origin esteja entre os vários concorrentes para ser o fornecedor de lançamentos da Amazon.

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iPhone 12 vai atrasar em algumas semanas, diz Apple

Posted: 31 Jul 2020 06:58 AM PDT

iPhone 11 Pro

Quase todo ano é parecido no mundo da tecnologia: a Apple anuncia o iPhone em setembro nos EUA, e o aparelho é disponibilizado após uma ou duas semanas. A exceção foi o iPhone X em 2017, que atrasou e começou a ser vendido no fim de outubro. No entanto, durante uma apresentação de resultados financeiros nesta quinta-feira (30), a companhia deu a entender que isso vai acontecer de novo neste ano.

Luca Maestri, chefe financeiro da Apple, disse que o iPhone 12 (nome que ainda não foi confirmado) chegarão atrasados em algumas semanas comparados com o ano passado. Segundo o Axios, isto significa que parte das receitas do smartphone da marca a ser lançado neste ano deve aparecer nos resultados financeiros da Apple do último trimestre de 2020.

O comum é ter um evento sobre o iPhone no início de setembro, com início da pré-venda na semana seguinte e entrega na outra semana. Com essa mudança, é possível que a entrega só aconteça em outubro.

O Axios nota que, durante divulgação de resultados financeiros, a Qualcomm disse que "seria impactada por um cliente chave que terá um atraso no lançamento global de seu aparelho topo de linha 5G". A companhia não disse qual cliente é, mas tudo indica que é a Apple, que deve lançar seu primeiro smartphone com a tecnologia.

O atraso dos iPhones neste ano confirma rumores que ouvimos desde junho. Na ocasião, o CEO da Broadcom, Hock Tan, disse que haveria um “grande atraso de ciclo de produto” em uma grande cliente de “telefones celulares da América do Norte”.

Crescimento tímido em vendas de iPhones

Apesar da pandemia, os resultados do último trimestre da Apple não foram nada mal. A empresa apresentou uma receita de US$ 59,7 bilhões e lucro de US$ 11,25 bilhões. Para você ter uma noção, no ano passado a companhia divulgou receita de US$ 53,8 bilhões e lucro de US$ 10,04 bilhões.

A unidade de negócio com menor crescimento foi o iPhone, que apresentou um aumento de 1,66% na receita comparado com o mesmo período do ano passado. Segundo Tim Cook, CEO da Apple, a venda de iPhones, juntamente com a de vestíveis, foi afetada durante estes tempos de pandemia e de lojas fechadas para a marca.

Mesmo assim, a divisão de vestíveis e acessórios apresentou um crescimento de 16,74% comparado com o mesmo período do ano anterior, com uma receita de US$ 6,45 bilhões.

Os destaques deste trimestre, segundo Cook, foram as vendas de computadores Macs e iPads, impulsionados pelo fato de mais gente estar trabalhando ou estudando de casa. Estas divisões apresentaram crescimento de 21,63% e 31,044%, respectivamente, com receitas de US$ 7,08 bilhões e US$ 6,58 bilhões.

Por fim, tem ainda a área de serviços. O seguro Apple Care foi afetado; no entanto, houve compensação com compras feitas na App Store, assinaturas do Apple Music, serviços de nuvem e vídeos na iTunes Store. Ao todo, a área teve um crescimento de 14,85%, faturando US$ 13,16 bilhões no período.

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Uma poção medieval provou ser um antibacteriano efetivo

Posted: 31 Jul 2020 06:10 AM PDT

Receita da loção, encontrada em um texto médico anglo-saxão.

Uma receita de 1.000 anos para tratar infecções oculares pode levar a uma forma pouco ortodoxa de combater a resistência aos antibióticos.

Alho, cebola, vinho e uma pitada de bílis bovina. É uma verdadeira poção de bruxas, mas como mostra um novo artigo da Scientific Reports na revista Nature, esta receita medieval, chamada de “Bald’s eyesalve” (algo como “pomada para olhos de Bald” ou “colírio de Bald”), é eficaz para evitar várias cepas de bactérias, incluindo aquelas que evoluíram para resistir a antibióticos.

De fato, o novo artigo, liderado por Freya Harrison da Escola de Ciências da Vida da Universidade de Warwick, destaca uma forma pouco reconhecida de adquirir compostos antibacterianos.

Muitos medicamentos antibióticos anteriormente eficazes não funcionam mais, pois os micro-organismos estão desenvolvendo novas defesas, por isso é importante desenvolver estratégias alternativas. Os textos medievais, embora sejam uma fonte aparentemente estranha de informações médicas, poderiam ajudar nesse sentido.

“As plantas têm sido usadas como medicamentos contra infecções durante milênios, e nós apenas arranhamos a superfície para entender seu verdadeiro potencial”, disse Cassandra Quave, uma etnobotânica da Universidade Emory que não estava envolvida na nova pesquisa. “Este estudo é empolgante porque demonstra como misturas de ingredientes específicos de plantas, tais como os encontrados nesta poção, podem às vezes funcionar melhor do que componentes individuais no combate à infecção.”

De fato, como mostra a nova pesquisa, a potência da pomada de olhos não poderia ser reduzida a um único ingrediente. Para que funcionasse, todos os ingredientes tinham que estar presentes, destacando a importância de estudar combinações de compostos.

O novo estudo é uma continuação da pesquisa anterior realizada por Christina Lee da Escola de Inglês da Universidade de Nottingham. Lee tinha estudado o Bald’s Leechbook, um livro didático médico anglo-saxão primitivo contendo conselhos e receitas de medicamentos, loções (ou pomadas) e tratamentos.

O livro, escrito por volta do ano 905 d.C., foi encontrado na Biblioteca Britânica. Intrigado com a pomada para os olhos de Bald, Lee, com a ajuda de outros especialistas, descobriu que a loção era surpreendentemente eficaz como um composto antibacteriano contra Staphylococcus aureus (MRSA) – um estafilococo que pode causar infecções graves, e até mesmo fatais.

Para o novo estudo, Harrison e seus co-autores recriaram a poção, testando-a contra cinco cepas bacterianas, incluindo bactérias planctônicas e biofilmes, sendo esta última uma colônia bacteriana complexa muitas vezes equipada com atributos de resistência a antibacterianos.

A loção recriadaA loção recriada. Crédito: Universidade de Warwick

Especificamente, a loção de Bald foi aplicada a modelos de infecção de tecidos moles, incluindo infecções de Acinetobacter baumanii (frequentemente encontradas em feridas de guerra), Stenotrophomonas maltophilia (comumente ligada a infecções pulmonares), Staphylococcus aureus (frequentemente ligada a infecções cirúrgicas) e Staphylococcus epidermidis (associada a infecções como amigdalite, escarlatina, celulite infecciosa e febre reumática). Estas bactérias também são encontradas em úlceras de pé diabético, e todas têm demonstrado graus variados de resistência aos antibióticos padrão.

Os testes da loção demonstraram “atividade antibacteriana promissora” contra essas bactérias, seja na forma planctônica ou de biofilme, de acordo com o artigo. A mistura medieval não era prejudicial às células humanas ou aos ratos, o que é uma boa notícia, pois sugere que o composto poderia ser reconstituído como um tratamento eficaz para infecções.

O fato de uma mistura de cebola, alho, vinho e bílis bovina funcionar tão bem neste contexto é bastante surpreendente, e é claro que o inventor desta poção tinha algumas respostas. Quanto a como ela funciona, isso ainda é um mistério.

O alho contém alicina, que, embora seja eficaz contra as formas planctônicas de bactérias, não é muito eficaz para combater os biofilmes, como o tipo de bactérias vistas nas úlceras dos pés. Por isso, os pesquisadores dizem que a loção é a soma de suas partes totais.

“Descobrimos que a potente atividade anti-biofilme da loção não pode ser atribuída a um único ingrediente e requer a combinação de todos os ingredientes para atingir a plena atividade”, escreveram os pesquisadores.

De fato, a nova pesquisa mostra a importância de adquirir compostos antibacterianos com múltiplos ingredientes, como Harrison explicou em um comunicado de imprensa da Universidade de Warwick.

“A maioria dos antibióticos que usamos hoje são derivados de compostos naturais, mas nosso trabalho destaca a necessidade de explorar não apenas compostos únicos, mas misturas de produtos naturais para tratar infecções por biofilme”, explicou Harrison. “Pensamos que a futura descoberta de antibióticos a partir de produtos naturais poderia ser melhorada por meio de estudo de combinações de ingredientes, em vez de plantas isoladas ou compostos. Nesta primeira instância, pensamos que esta combinação poderia sugerir novos tratamentos para feridas infectadas, tais como pé diabético e úlceras na perna.”

Esta não é a primeira vez que os cientistas encontram valor em remédios antigos. No ano passado, Quave foi co-autor de um trabalho de investigação de plantas médicas utilizadas durante a Guerra Civil dos EUA. Os remédios, encontrados em um guia de campo da Guerra Civil Confederada, descreveram três remédios tópicos baseados em plantas, todos com potencial antimicrobiano.

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Apple facilitou para Amazon ao cobrar apenas 15% de “imposto” sobre assinaturas do Prime Video

Posted: 31 Jul 2020 05:39 AM PDT

Apple TV. Crédito: Gizmodo

Há alguns anos, o serviço de streaming da Amazon, o Prime Video, não era encontrado em dispositivos de streaming da Apple — ou seja, até o final de 2017, quando a empresa anunciou que o app Prime Video finalmente seria lançado na Apple TV. O que quebrou o impasse? Bem, agora a gente sabe.

E-mails entre Eddy Cue, da Apple, e Jeff Bezos, CEO da Amazon, divulgados nesta semana durante a grande audiência antitruste e relatados por Mark Gurman, da Bloomberg, mostraram que os executivos concordaram em um acordo que faria o Prime Video pagar apenas metade do "imposto da App Store" convencional.

A Bloomberg relata que a Apple normalmente fica com 30% das assinaturas feitas via Apple TV usando seu sistema de pagamento durante o primeiro ano de um aplicativo, mas o Amazon Prime Video concordou em pagar apenas 15% em assinaturas de canais parceiros como o Showtime.

Nem a Amazon nem a Apple retornaram imediatamente pedidos de comentários sobre os e-mails e a aparente confirmação de que a Apple faz exceções extraordinárias de política para alguns aplicativos, mas não para outros — um desequilíbrio que há muito irrita os desenvolvedores.

No mês passado, a política da App Store da Apple — que permite uma redução significativa de assinaturas vendidas por meio do seu serviço — foi criticada pelos desenvolvedores por trás do aplicativo de gerenciamento de e-mail Hey, um impasse de alto risco que acabou fazendo com que a Apple revisasse algumas de suas políticas.

Mas a Apple ainda é uma empresa, afinal — um gigante da tecnologia muito grande e muito poderosa. Embora certamente deseje que você acredite que é um monopólio benevolente, ainda é uma das empresas mais ricas do mundo. E, claramente, não há problema em fazer exceções às suas próprias regras, caso sejam diretamente benéficas para a Apple.

Diferente do que disse o CEO da Apple, Tim Cook, perante o subcomitê antitruste da Câmara dos EUA, a companhia não trata todos os desenvolvedores da mesma forma.

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Os desenhos estavam certos: dobrar o cano de uma arma faz a bala se voltar contra o atirador

Posted: 31 Jul 2020 04:07 AM PDT

Em um experimento que você nunca, jamais, em hipótese nenhuma deve tentar em casa, os pesquisadores do canal de YouTube DemolitionRanch descobriram que, se você fosse forte o suficiente para dobrar o cano de um rifle em direção a quem está atirando (como o Pernalonga sempre faz com o Hortelino), a bala realmente seguiria a curva.

Anos atrás, no Discovery Channel, os Mythbusters confirmaram que, se você dobrasse o cano de um rifle em 90 graus, em vez de explodir e transformar o tubo em um buquê de metal estourado, a bala segue a curva e sai normalmente, embora com um pouco menos de força.

O mais recente experimento com armas de fogo do DemolitionRanch vai um passo além e dobra o cano de um rifle automático quase 180 graus para trás, de modo que aponte para o infeliz que estiver segurando a arma. Em vez de bancarem o Hortelino, eles construíram uma plataforma remota para testar com segurança e ver o que aconteceria.

Os dois resultados mais lógicos do experimento pareciam ser estourar o cano no início da curva ou prender a bala na curva apertada. Mas eles confirmaram que pelo menos parte da física bizarra que você vê nos desenhos animados é real: quando o rifle foi disparado remotamente, a bala saiu pelo buraco do cano. A mira da arma acabou sendo destruída no processo.

Então, se você estiver na mira de um rifle, esta seria uma solução para salvar sua vida? Não, absolutamente não. Dobrar um cano com a mão exigiria a força de Super-Homem, e mesmo assim provavelmente deixaria rugas ou partes apertadas demais. O resultado poderia ser mais desagradável do que o demonstrado no vídeo.

Para este experimento, o cano da espingarda foi aquecido e cuidadosamente dobrado em um diâmetro específico que garantiu que a estrutura do tubo permanecesse intacta para que uma bala ainda pudesse passar por dentro dela. Na verdade, se o Pernalonga tentasse isso, ele e o Hortelino iriam parar no hospital.

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