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- Book Friday da Amazon tem até 80% de desconto em livros, caixas e e-books
- Flórida planeja combater praga de mosquitos usando… 750 milhões de mosquitos
- [Review] iMac 2020: o último e melhor iMac com CPU Intel
- Sua câmera da Sony agora pode ser usada como webcam no computador
- Estes devem ser os novos Moto G9 Plus e Moto E7 Plus
- Facebook começar a remover páginas e grupos ligados à teoria da conspiração QAnon
- Microsoft começa a dar tchau ao Internet Explorer
- Plataforma de streaming Pluto TV chega ao Brasil em dezembro com filmes e séries de graça
- Pesquisadores descobrem como copiar chave usando o som que ela faz na fechadura
- Como a humanidade poderia durar para sempre
Book Friday da Amazon tem até 80% de desconto em livros, caixas e e-books Posted: 20 Aug 2020 02:32 PM PDT Neste fim de semana, a Amazon faz a sexta edição da sua Book Friday, com descontos de até 80% em livros, e-books e boxes com coleções completas. Tem para todos os gostos: de clássicos da literatura brasileira a livros que inspiraram séries de TV que fazem sucesso ao redor do mundo, passando por títulos de ciências humanas e exatas. Para ajudar você a encontra os melhores livros, fizemos uma seleção com poesia, prosa, brasileiros, estrangeiros, livros para trabalho, para se divertir, quadrinhos e muito mais. E não deixe de ver as páginas de livros e e-books da Amazon, pois tem muita coisa bacana que pode interessar. Além disso, nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Prime e com uma seleção de e-books incluídos no Prime Reading, para serem lidos no Kindle, no celular ou no computador. Além disso, você conta com 30 dias grátis para testar, e paga só R$ 9,90 por mês ou R$ 89 por ano. Veja aqui tudo sobre o programa. Literatura brasileira
Literatura estrangeira
Fantasia, ficção científica e quadrinhos
KindleKindle 10a. geração com iluminação embutida – Cor PretaR$ 349,00 Kindle PaperwhiteKindle Paperwhite 8 GB - Agora à prova d´águaR$ 499,00 Ciências humanas e não-ficção
Livros técnicos
Caixas e coleções
Preços consultados originalmente na tarde de 20 de agosto de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão. O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.The post Book Friday da Amazon tem até 80% de desconto em livros, caixas e e-books appeared first on Gizmodo Brasil. |
Flórida planeja combater praga de mosquitos usando… 750 milhões de mosquitos Posted: 20 Aug 2020 01:39 PM PDT Centenas de milhares de mosquitos serão soltos nas ruas do estado da Flórida, nos Estados Unidos. De propósito. Acontece que os insetos estão sendo liberados como uma tentativa do governo para o controle de pragas, mas como resultado podem causar ainda mais estragos nos ecossistemas locais. E francamente, só a ideia de que isso vai mesmo acontecer me causa calafrios. Nesta semana, o Controle de Mosquitos do arquipélago de ilhas Florida Keys aprovou um plano para soltar 750 milhões desses insetos ao longo de 2021 e 2022. Só que não são mosquitos comuns: eles foram geneticamente modificados para reduzir a população de um outro tipo de mosquito, que por sinal é bastante conhecido entre os brasileiros. A região onde se localiza o arquipélago enfrenta uma crise provocada pelo Aedes aegypti, uma espécie transmissora da febre amarela, zika, dengue, chikungunya e outras doenças mortais. A parte mais atingida é a de Upper Keys, onde quase 50 pessoas já testaram positivo para a dengue. Os mosquitos transmissores da dengue representam apenas 1% da população de mosquitos presente em Florida Keys, mas se tornaram um problema tão grande que o centro responsável pelo controle da praga já trabalha com um orçamento de mais de US$ 1 milhão por ano para manter a situação nos eixos. A maior parte do dinheiro vai para a pulverização aérea – que também é um dos procedimentos mais caros -, que consegue erradicar os insetos. De acordo com os cientistas, o novo experimento pode servir como uma alternativa mais barata às técnicas atuais. Alterados geneticamente em laboratório, os mosquitos da chamada espécie OX5034 produzem descendentes femininos que morrem quando ainda são larvas. Isso faz todo o sentido quando se leva em consideração que apenas mosquitos fêmeas picam as pessoas em busca de sangue, já que o sangue é necessário para que os ovos do animal cresçam. Os machos, por sua vez, se alimentam só de néctar, então eles não são transmissores de doenças. Com os mosquitos modificados, a nova safra feminina de insetos morrerá antes de eclodir e crescer o suficiente para picar as pessoas. Preocupações com a táticaAlguns pesquisadores estão confiantes que o plano com esse novo (e assustador) mosquito funcione. Tanto é que outros locais dos Estados Unidos já avaliam usar o mesmo recurso. É o caso de um condado no Texas, que deve começar a testar os mosquitos modificados já em 2021. A Oxitec, empresa por trás da empreitada, diz que a abordagem tem eficácia comprovada em testes de campo nas Ilhas Cayman, Panamá, Malásia e Brasil nos últimos três anos. Uma equipe do Controle de Mosquitos em Florida Keys. Crédito: Joe Raedle/Getty Images No entanto, ambientalistas e cientistas têm se mostrado preocupados com a decisão de liberar milhões de mosquitos modificados. Em um estudo publicado na Scientific Reports em 2019, um grupo de pesquisadores alertou que o projeto poderia causar o efeito contrário: em vez de exterminar os mosquitos fêmeas, seriam criados mosquitos selvagens híbridos por meio do acasalamento das espécies. Se isso acontecesse, os insetos seriam mais resistentes a inseticidas e aumentar a capacidade de propagação de doenças. Embora a maioria das crias femininas dos insetos modificados acabem morrendo, entre 3% e 4% delas costumam sobreviver até a idade adulta, e ainda não está claro se elas são inférteis. Por isso, existem preocupações sobre as reais consequências ecológicas da liberação de insetos geneticamente modificados. Um estudo de campo recente feito no Brasil mostrou que os genes dos mosquitos de laboratório podem sim se espalhar em populações de mosquitos selvagens. Ainda não está claro quais seriam os impactos nas cadeias alimentares dos insetos e no funcionamento dos ecossistemas de Florida Keys. Contudo, a região é lar de uma rica variedade de plantas, bem como de vidas selvagens terrestre e marinha que poderiam ser atingidas de forma irreversível. Os ecossistemas sensíveis do local já estão em risco por causa de ameaças como a sobrepesca e o desenvolvimento da região. Ter mais um elemento com risco em potencial pode ter danos imprevisíveis. Obviamente, é difícil prever esses resultados, ainda mais porque as autoridades de Florida Keys não disseram onde exatamente os mosquitos serão soltos. O plano já tem aprovação do Estado e da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, mas grupos ambientais como o Center for Food Safety e a Florida Keys Environmental Coalition têm pressionado o governo para que os mosquitos não sejam liberados. A decisão pode ser revertida, já que um referendo assinado por moradores locais em 2018 proibiu o lançamento de outro protótipo de mosquitos geneticamente modificados, também desenvolvidos pela Oxitec. "O Conselho de Controle de Mosquitos tem uma obrigação para com a nossa comunidade, e não para alguém que venda produtos arriscados e pouco confiáveis", disse em comunicado Barry Wray, diretor executivo da Florida Keys Environmental Coalition. The post Flórida planeja combater praga de mosquitos usando… 750 milhões de mosquitos appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] iMac 2020: o último e melhor iMac com CPU Intel Posted: 20 Aug 2020 12:50 PM PDT O novo iMac de 27 polegadas é um computador muito bom. Isso não é nenhuma surpresa: a Apple atualizou sua máquina mais nova para as CPUs de 10ª geração da Intel, tornando-a ainda mais apropriada para lidar com tarefas criativas, que demandam uso intensivo do processador. Este iMac também tem uma tela linda, melhor do que qualquer outra que já usei (falo mais sobre isso a seguir). Mas este iMac também é provavelmente o último do seu tipo. A Apple está criando seu próprio chip baseado em ARM (como os usados por smartphones) e fará a transição de todos os Macs para el nos próximos dois anos, o que significa que este é provavelmente o último iMac com um chip Intel. E, talvez com a mesma importância, este pode muito bem ser o último iMac com esse design, que já tem uma década. Não que isso deva impedir alguém de comprá-lo. A aparência não é tudo, especialmente quando se trata de uma baita máquina com o iMac. Para muitas pessoas a estabilidade é crucial. O chip da Apple pode ser rápido e vir em dispositivos novos com recursos adicionais bacanas, mas novo não significa estável, e se você atua no ramo de edição de áudio ou vídeo, a estabilidade importa tanto quanto a velocidade. Então, este iMac, que tem um design datado e um hardware atualizado (e estável), parece uma ótima aposta.
A primeira coisa que você notará no mais novo iMac de 27 polegadas é que ele parece exatamente com todos os outros iMacs anteriores. A Apple tem usado este mesmo design há anos, e embora tenha se tornado um clássico por uma razão, já parece um pouco datado. Por que as molduras são tão largas? Por que a Apple usa tanto espaço? Suponho que seja porque funciona bem dessa forma. Eu queria que a Apple tivesse aumentado a tela e eliminado as bordas, mas as pessoas ainda comentam como o iMac é fino e elegante quando o veem de perto. E o novo modelo tem uma tela absolutamente deslumbrante — mas vai custar caro. Olhar a tela de nano-textura do iMac é tão confortável que quero este tipo de tela em todos os dispositivos. iMac de 27 polegadas. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo A Apple lançou uma nova tela de vidro de nano-textura com o Pro Display XDR, mas esse monitor custa US$ 6.000 — algo impossível de se pagar para a maioria das pessoas. Agora você pode obter um computador com vidro de nano-textura no iMac de 27 polegadas com um acréscimo de US$ 500 (R$ 5.000 no Brasil) e, para ser honesta, acho que vale a pena. Estou surpresa comigo mesma, porque US$ 500 é bastante, e se você for atualizar seu iMac, adicionar mais RAM ou um processador mais rápido é melhor do que ter uma tela mais bacana. Mas, de fato, o vidro da tela é muito bom. O modelo básico do iMac já vem com revestimento antirreflexo, mas adicionar a opção de vidro de nano-textura elimina quase completamente o brilho. A Apple diz que o vidro é diferente das telas com revestimento fosco, que dispersam a luz. Em vez disso, ela conta com essas "nano-estruturas" que parecem manter o contraste, mesmo quando uma fonte de luz é direcionada diretamente na tela. Confesso que tenho usado o iMac não só para trabalhar, mas também para assistir a filmes e séries, pois a tela é incrível. Esta é a melhor tela que vi em anos. Na verdade, é tão boa para os olhos que agora quero que todos os dispositivos que uso venham com vidro de nano-textura — o que complica mesmo é para limpá-la. A Apple inclui um pano de microfibra especial na caixa e, embora eu não tenha precisado muito dele, dei uma leve limpada para tirar algumas manchas de dedo que ficaram na tela quando levei o computador da minha sala de jantar para o escritório. Achei a manutenção um pouco difícil para um dispositivo sem tela touchscreen. Ainda assim, acho que US$ 500 é caro, mas se você trabalha em uma sala com muita iluminação, o tal vidro vale a pena. Detalhe do pano que acompanha o iMac de 27 polegadas. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo O iMac que a Apple me emprestou para review não tinha apenas o vidro de nano-textura. O computador veio com o processador Intel Core i9 (com 10 núcleos), GPU AMD Radeon Pro 5700XT com 16 GB de VRAM, 32 GB de memória e SSD de 1 TB. O modelo custa ao todo US$ 4.500 (no Brasil, ele tem preço sugerido de quase R$ 50 mil) O iMac de 27 polegadas custa a partir de US$ 1.800, mas você pode atualizar quase todos os componentes para obter um desempenho incrível. E a versão que testei impressionou no conjunto de benchmarks de CPU da máquina renderizando uma imagem 3D no Blender. O iMac terminou o trabalho em 2 minutos e 29 segundos. Isso é mais rápido até do que quando comparamos com um chip Intel i9 de 10ª geração e uma GPU Nvidia RTX 2080 TI em uma máquina Windows personalizada. Em um teste de edição de vídeo da GPU do iMac, usando o Handbrake, a máquina terminou de processar um arquivo 4K gigantesco em 5 minutos e 29 segundos, o que é muito rápido comparado com a CPU padrão, que levou 6 minutos. Para trabalhos criativos, como edição de áudio, o iMac brilha. Crédito: Detalhe do pano que acompanha o iMac de 27 polegadas. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo E no Geekbench 4, que testa o desempenho geral do sistema, as pontuações single-core (6382) e multi-core (424217) do iMac foram altas o suficiente para deixar minha colega Joanna Nelius, especialista em PC do Gizmodo, assustada. O novo iMac não impressionou muito em nossos benchmarks de games em comparação com os PCs dedicados para jogos do Windows que testamos. Mesmo assim, teve um desempenho competente, entregando 82 quadros por segundo no Shadow of Tomb Raider na configuração gráfica mais alta (1920 x 1080). Isso não deveria surpreender absolutamente ninguém, mas, honestamente, jogar provavelmente não é um fator de decisão importante para quem procura um novo iMac. Benchmarks sintéticos à parte, o iMac é uma máquina projetada para profissionais criativos que precisam fazer muito trabalho pesado usando ferramentas como Final Cut Pro ou Pro Tools. Meu trabalho é um pouco mais leve, então pedi a meu marido, que é produtor profissional de áudio, para brincar com o software de edição de áudio da Apple Logic Pro X, no iMac, e dar o seu feedback. Infelizmente, me arrependi disso, pois agora ele quer gastar US$ 4.500 em um computador destes. Detalhe das portas do iMac de 27 polegadas. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo Como alguém que teve que fazer a transição de uma configuração de estúdio profissional para um estilo de vida trabalhando de casa, ele tem feito sessões de edição em um MacBook Pro de 13 polegadas, o que não é o ideal. Além da tela gigante de nano-textura, sobre a qual ele disse que "poderia ficar olhando para isso o dia todo", ele também descobriu que o básico — importar áudio e editar várias faixas — era "muito rápido". Isso o ajuda a terminar suas tarefas mais rápido, pois elimina o maior problema de seu fluxo de trabalho: uma máquina lenta. O novo iMac também tem um arranjo de três microfones que a Apple afirma ter "qualidade de estúdio", mas a menos que você esteja gravando em um sala à prova de som, seu áudio terá eco demais para uso profissional. Infelizmente, o iMac não é exatamente portátil o suficiente para ir para o closet de nosso quarto, o único cômodo da nossa casa que pode abafar o som e o lugar onde meu marido grava faixas. Então, é melhor como uma máquina de edição/mixagem do que para gravação em si. Algumas pequenas coisas devem ser observadas, além do desempenho incrível e da bela tela: eu amei a câmera frontal de 1080p do iMac e estou incrivelmente desapontada que os novos MacBooks ainda não tenham uma câmera dessa qualidade para as intermináveis videoconferências nestes tempos de quarentena. O novo chip T2 do iMac ajusta a exposição e iluminação da câmera FaceTime dinamicamente conforme eu me movo, para que eu sempre pareça muito melhor do que na imagem granulada da câmera do meu MacBook Pro. O iMac também tem excelentes alto-falantes, que também ganham força com o T2. Enquanto eu tocava Beyoncé no iMac do meu escritório, meu marido passou e perguntou qual alto-falante em havia instalado na sala, presumindo que eu estava testando algum outro produto fora o iMac. Enfim, o som é impressionante. O negócio é o seguinte: a Apple pode em breve lançar um novo iMac com seu chip próprio e um design totalmente novo (provavelmente na forma de um modelo de 21 polegadas que não foi lançado neste ano, conforme prevê Jason Snell, do Six Colors, e eu concordo). Mas isso não significa que não valha a pena comprar este iMac — principalmente se você estiver procurando por hardware estável, mas de ponta. Seu desempenho é incrível, especialmente se você aumentar o processador e a RAM, e a tela de vidro de nano-textura é tão reconfortante que valem os US$ 500 extras (acredite: me dói escrever isso). Se você precisa de uma máquina como esta, não importa se o modelo do próximo ano seja um pouco melhor. Leia-me
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Sua câmera da Sony agora pode ser usada como webcam no computador Posted: 20 Aug 2020 10:12 AM PDT Mais uma empresa de tecnologia se rendeu ao que já deveria existir há muito tempo e liberou uma atualização que transforma câmeras digitais em webcams para computador. Nesta quinta-feira (20), a Sony lançou um software que permite usar seu aparelho fotográfico da marca japonesa como webcam para chamadas em vídeo direto do seu PC, garantindo uma qualidade melhor do que a maioria das webcams mais comuns — principalmente as de notebooks. O programa se chama Imaging Edge Webcam e está disponível para PCs com Windows 10 de 64 bits. A plataforma é compatível com praticamente todos os modelos de câmera lançados pela Sony nos últimos seis anos, até mesmo aquelas que não possuem conectividade wireless ou ajuste remoto via smartphone. E é tudo de graça. Para funcionar, primeiro você seleciona o modelo da câmera neste site e instala o software no PC. Depois, ajuste as configurações na sua câmera e conecte ao computador usando o cabo USB. Feito isso, o dispositivo já está pronto para ser usado em aplicativos de videoconferência como Zoom, Skype, Discord, Google Meet, entre outros. Por último, você só precisa selecionar a câmera da Sony nas opções de webcam em cada serviço. Estes são os aparelhos da Sony contemplados pela novidade:
A ação da Sony chega em um momento em que mais pessoas têm trabalhado de casa por conta da pandemia de coronavírus. E a companhia não é a única a disponibilizar esse tipo de recurso. Em julho, a fabricante Olympus lançou um aplicativo gratuito que transforma as câmeras da marca em webcams de alta qualidade. Uma semana depois foi a vez de a GoPro fazer o mesmo ao anunciar um software para a Hero 8 Black. A Canon também tem um app que transforma câmeras DSLR, mirrorless e compactas em webcams. The post Sua câmera da Sony agora pode ser usada como webcam no computador appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estes devem ser os novos Moto G9 Plus e Moto E7 Plus Posted: 20 Aug 2020 09:36 AM PDT Recentemente, a Motorola voltou ao mercado de smartphones de alta performance com os Moto Edge e Edge+. Mas engana-se quem pensa que a companhia deixará de lado os dispositivos mais básicos e intermediários. Prova disso são imagens daqueles que devem ser o Moto G9 Plus e Moto E7 Plus, que prometem seguir a linha dos modelos mais recentes da marca. Começando pelo Moto G9 Plus. Nas fotos divulgadas pelo vazador Evan Blass (via Gizmochina), o aparelho é exibido com quatro câmeras na parte traseira, incluindo um sensor com 64 megapixels e um flash alongado – é o mesmo módulo retangular da linha Edge. Para efeito de comparação, o antecessor Moto G8 Plus foi lançado com uma câmera quad-pixel de 48 MP. Na parte frontal, temos um furo no canto superior esquerdo que abriga a câmera frontal, mas ainda não se sabe qual o tamanho e resolução da tela. O smartphone vem ainda com um leitor de impressões digitais na parte lateral. Segundo o registro de homologação do celular na Anatel, descoberto no início de agosto, o telefone terá 4 GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento interno e bateria de 4.700 mAh com suporte a recarga rápida de 30 watts. O Moto G9 Plus deve vir em opções de cor bronze (acima) e azul. Imagem: Evan Blass Enquanto isso, o Moto E7 Plus deve manter o padrão dos smartphones básicos da Motorola, com notch em formato de gota na tela frontal, design mais encorpado e um módulo quadrado para câmera dupla na parte traseira, além do flash LED, bem na parte central. Um outro vazamento de Evan Blass sugere que a câmera do dispositivo terá 48 MP. Logo abaixo desse módulo fica o logotipo da fabricante, que funciona como leitor biométrico. O Moto E7 também já foi homologado pela Anatel. O certificado do produto indica que ele virá com uma tela de 6.2 polegadas com resolução HD+, bateria de 3.550 mAh e versões de 2 GB de RAM com 32 GB de armazenamento, ou 4 GB e 64 GB de armazenamento. Tanto o Moto E7 quanto o G9 Plus devem vir nas cores bronze e azul. Modelo mais básico, o Moto E7 Plus também deve ser vendido nas cores bronze e azul. Imagem: Evan Blass Ainda não há previsão de lançamento dos novos Moto G9 Plus e Moto E7 Plus no Brasil. Contudo, é possível que a Motorola esteja próxima de fazer um anúncio, já que as gerações anteriores não ganham uma atualização há cerca de um ano. The post Estes devem ser os novos Moto G9 Plus e Moto E7 Plus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook começar a remover páginas e grupos ligados à teoria da conspiração QAnon Posted: 20 Aug 2020 08:08 AM PDT O Facebook anunciou na quarta-feira (19) uma repressão a uma série de comunidades extremistas em suas redes sociais, incluindo a cada vez mais popular QAnon. A companhia disse em um comunicado que sua nova "expansão de políticas" se aplica a atividades em suas plataformas "ligadas a grupos anarquistas offline que apoiam atos violentos em meio a protestos, organizações milicianas sediadas nos EUA e QAnon". Até agora, diz a empresa, a mudança de política resultou na proibição de milhares de páginas do Instagram e grupos do Facebook. Páginas e grupos do Facebook e páginas do Instagram nos quais os membros "discutem violência" serão removidos, de acordo com a nova e aparentemente ampla política. Além disso, as páginas associadas a esses grupos serão proibidas de veicular anúncios, vender mercadorias e usar ferramentas de arrecadação de fundos nas plataformas — coisas que, de forma alarmante, eram aparentemente permitidas até o início da semana. A empresa diz que em breve classificará o conteúdo desses grupos em uma posição inferior no Feed de Notícias para limitar seu alcance e reduzir sua visibilidade em pesquisas no Facebook e Instagram. "Como resultado de algumas das ações que já realizamos, removemos mais de 790 grupos, 100 páginas e 1.500 anúncios vinculados ao QAnon do Facebook, bloqueamos mais de 300 hashtags no Facebook e Instagram e, adicionalmente, impusemos restrições a mais de 1.950 Grupos e 440 páginas no Facebook e mais de 10.000 contas no Instagram ", disse o Facebook, embora não tenha entrado em detalhes sobre quais são essas restrições. O texto acrescentou: "Para organizações de milícia e aqueles que encorajam tumultos, incluindo alguns que podem se identificar como Antifa, removemos inicialmente mais de 980 grupos, 520 páginas e 160 anúncios do Facebook. Também restringimos mais de 1.400 hashtags relacionadas a esses grupos e organizações no Instagram. " Para ser claro: as pessoas que foram descobertas por terem instigado a violência em protestos nos EUA são em grande parte de milícias de extrema-direita, não pessoas que se identificam como antifascistas, mas o Facebook preferiu banir ambos os lados. O QAnon, para quem têm a felicidade de não saber o que é, é um amontoado de teorias da conspiração de extrema direita em torno da ideia de que o “estado profundo” está perseguindo o presidente Donald Trump e seus apoiadores — um enredo fantástico que alega as elites liberais, de Hollywood e vários agentes do governo estão envolvidos em pedofilia, rituais satânicos, canibalismo e outras atividades estranhas. O movimento decorre de “previsões” obscuras postadas no 4Chan, 8chan e 8kun por uma figura ou figuras misteriosas — chamadas apenas de "Q" — que afirmam ter acesso a informações governamentais de alto nível. Tudo isso seria fácil de ignorar se ficasse apenas nas ideias, em um campo em que tal retórica é normal, ao invés de um fluxo cerebral que desde então infectou seguidores que estariam envolvidos em um sequestro e um assassinato. Além disso, o grupo conta com mais de uma dúzia de candidatos a cargos políticos nos EUA entre suas fileiras. O Facebook e o Instagram se tornaram criadouros para a QAnon nos últimos dois anos, com cerca de 4,5 milhões de pessoas ingressando em grupos relacionados ao assunto nas redes sociais antes de a repressão ter começado no início deste mês. O Facebook também supostamente baniu mais de 100 grupos associados ao movimento "boogaloo" de extrema-direita em abril e outras centenas em junho — "boogaloo" é um jargão interno para uma segunda Guerra Civil nos EUA, algo que seus membros são a favor de instigar. Então, essa repressão do Facebook vai funcionar? Até mesmo a empresa admite que não — pelo menos não por completo. Um porta-voz disse à NBC News que sabe que esses grupos vão tentar fugir da fiscalização. "Não achamos que estamos apertando um botão e isso deixará de ser um problema na semana que vem", disse. Iniciativas semelhantes contra a desinformação relacionada à saúde, aliás, têm falhado, de acordo com um estudo recente. Essas tentativas de moderação — lentas e insuficientes — passaram de ineficazes a essencialmente condenadas menos de quatro horas depois do anúncio do Facebook. O presidente dos EUA, Donald Trump, deu crédito à QAnon em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, dizendo que não “sabe muito sobre o movimento”, mas sabe que eles “amam nosso país” e “supostamente gostam de mim”. The post Facebook começar a remover páginas e grupos ligados à teoria da conspiração QAnon appeared first on Gizmodo Brasil. |
Microsoft começa a dar tchau ao Internet Explorer Posted: 20 Aug 2020 07:21 AM PDT Após reinar por quase 20 anos (entre o fim da década de 1990 e o início da década de 2010), a Microsoft informou no início desta semana que vai encerrar aos poucos o suporte do navegador Internet Explorer — mais especificamente, a última versão dele, a 11. No anúncio, a companhia deu detalhes para o fim do navegador. Num primeiro momento, ele vai parar de funcionar para o Microsoft Teams em 30 de novembro de 2020. Em seguida, o Microsoft Edge Legacy (ou Versão Herdada do Edge, nome dado à versão do navegador que existia antes de o Edge baseado em Chromium ser lançado) vai parar de funcionar em 9 de março de 2021. Por fim, todos os apps do Microsoft 365 deixarão de oferecer suporte ao Internet Explorer em 17 de agosto de 2021. Após essas datas, "os clientes terão uma experiência piorada ou não conseguirão se conectar aos apps e serviços do Microsoft 365 no IE 11", informou a Microsoft em um post no blog da empresa. A empresa deixou claro que o Internet Explorer não iria desaparecer totalmente, já que "os aplicativos e investimentos legados dos próprios clientes que rodavam no IE 11 continuarão a funcionar". Além disso, o navegador Edge tem um modo Internet Explorer. Essencialmente, o Edge tem a capacidade de rodar dois mecanismos diferentes, Chromium e Trident, o que pode ser benéfico para qualquer pessoa que ainda usa o Internet Explorer — espantosos 2,76% globalmente, de acordo com o Stat Counter. O Trident foi descontinuado desde que a Microsoft passou a usar seu código fonte para criar o EdgeHTML, que está por baixo do capô no Edge Legacy, mas o Internet Explorer 11 ainda usa o Trident e o Edge usa o Chromium. Sim, tudo isso parece desnecessariamente confuso. Por isso, é bom que a Microsoft esteja começando a simplificar e consolidar seus navegadores em torno do Edge. Todos os seus navegadores ainda suportam padrões da web modernos como HTML 5, mas como Joe Belfiore, vice-presidente corporativo do Windows, disse quando a companhia anunciou que estava fazendo um navegador baseado em Chromium, o Edge "criaria melhor compatibilidade web". Hoje, o Edge se parece muito com o Google Chrome, já que ambos usam o mesmo mecanismo. Ele também oferece suporte a extensões do concorrente e vem instalado automaticamente com o Windows 10. No geral, esta mudança é um esforço maior da Microsoft para integrar seu navegador Edge baseado em Chromium aos aplicativos do Microsoft 365. Acho que não vai fazer muita falta, e faz muito mais sentido simplificar os navegadores em torno de uma única estrutura. The post Microsoft começa a dar tchau ao Internet Explorer appeared first on Gizmodo Brasil. |
Plataforma de streaming Pluto TV chega ao Brasil em dezembro com filmes e séries de graça Posted: 20 Aug 2020 06:34 AM PDT Mais um serviço de streaming está a caminho do Brasil. A bola da vez é o Pluto TV, plataforma do conglomerado de mídia ViacomCBS, que tem como diferencial ser 100% gratuita. A previsão é que o lançamento aconteça por aqui em dezembro de 2020, com uma oferta de 24 canais lineares e um catálogo de filmes sob demanda. Segundo comunicado enviado à imprensa, os canais ofertados pelo Pluto TV vão desde comédia e drama a terror, séries, programas de investigação, natureza e atrações para o público infantil. Cada um desses canais vem com essa subcategoria – Pluto TV Cine Drama, Pluto TV Retrô, MTV Pluto TV, Pluto TV Investiga, Pluto TV Kids, e por aí vai -, e será possível assistir toda a programação pelo celular, computador ou Smart TV. Já entre os filmes disponíveis no serviço, a companhia destaca Babel, Blue Jasmine, Anjos da Noite, O Casamento do Ano, Namorados Para Sempre, Pegando Fogo, Amor Bandido, Obsessão, Expresso do Amanhã, e os títulos clássicos da saga Star Trek. A maioria das produções vem dos estúdios Paramount, que é de propriedade da ViacomCBS. A empresa norte-americana também é dona dos canais de TV por assinatura MTV, Nickelodeon e Comedy Central. Interface do Pluto TV, serviço de streaming gratuito que chega ao Brasil em dezembro. Imagem: Divulgação Em todo o mundo, o Pluto TV já atua em 22 de países, com um total de 33 milhões de usuários ativos por mês. Para efeito de comparação, a Netflix, que cobra uma assinatura mensal, fechou o primeiro trimestre deste ano com quase 183 milhões de usuários no mundo, sendo que 15 milhões estão no Brasil. O Globoplay, plataforma de streaming do Grupo Globo, tem um número menor: 6,5 milhões em 2020, de acordo com um levantamento recente. E como o Pluto TV pretende sobreviver sem cobrar nada do usuário? Usando publicidade, uma vez que anunciantes pagam para colocar suas marcas no serviço. Na América Latina, a plataforma tem patrocínios como Mercado Livre, DirecTV, Movistar, Telecom, Unilever, Mondelez e Rappi. Também anunciou acordos com Hisense e LG, além de estar em negociações com outras fabricantes de Smart TV, operadoras de celular e banda larga, sites de comércio eletrônico e outros parceiros de distribuição. É um modelo bem parecido ao Crackle, serviço de streaming gratuito lançado pela Sony em 2012 na América Latina. A plataforma tinha exatamente a mesma proposta: uma alternativa gratuita com filmes e séries, embora fossem apenas produções da Sony Pictures. A empreitada durou até 2016, quando a empresa limitou o acesso somente para assinantes de TV a cabo. Desde abril de 2019, o Crackle foi desativado no Brasil, e todo o catálogo do serviço foi transferido para os canais Sony Entertainment Television e AXN, ambos na TV paga. Vale lembrar que, há cerca de uma semana, a empresa espanhola Vix lançou no Brasil o Vix Cine e TV, plataforma online que reúne séries, documentários, filmes, shows, conteúdos educativos, entre outras opções. O serviço também é totalmente gratuito e pode ser acessado via TV, smartphone e PC. The post Plataforma de streaming Pluto TV chega ao Brasil em dezembro com filmes e séries de graça appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisadores descobrem como copiar chave usando o som que ela faz na fechadura Posted: 20 Aug 2020 05:27 AM PDT Fechaduras são relativamente fáceis de abrir se você já passou tempo suficiente dominando a habilidade. Mas os pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura acabaram de tornar isso ainda mais fácil. Usando um smartphone para gravar som, você pode capturar todas as informações de que precisa para copiar uma chave. A vulnerabilidade — embora seja mais um caso de tecnologia moderna comprometendo uma tecnologia defasada — foi descoberta pelo pesquisador de sistemas ciberfísicos Soundarya Ramesh e uma equipe da Universidade Nacional de Cingapura. O ataque, chamado de SpiKey, funciona nas chamadas fechaduras de tambor de pinos, que são abertas com uma chave com um padrão de dentes exclusivo. Conforme a chave desliza para dentro da fechadura, os dentes empurram seis pinos de metal com mola para diferentes alturas. Quando todos estão devidamente alinhados, permitem que o tambor gire, abrindo a fechadura. Eles são um dos tipos mais comuns de fechaduras, usadas em tudo, de portas a cadeados, o que torna esse ataque especialmente preocupante. Imagem: Universidade Nacional de Cingapura Para abrir uma fechadura de pino sem a chave, um chaveiro usa um conjunto especializado de ferramentas para ajustar manualmente a altura de cada pino, um por um, até descobrir o arranjo exclusivo necessário para o tambor girar. A técnica SpiKey é muito mais fácil e requer pouca ou nenhuma habilidade especial além dos prós e contras de operar uma impressora 3D. A equipe de pesquisa descobriu que os sons que os dentes de uma chave fazem ao colidir com os pinos quando entra na fechadura e o intervalo entre cada clique metálico podem ser analisados e submetidos a um processo de engenharia reversa para determinar a forma do chave, ou pelo menos uma correspondência próxima. Enquanto uma fechadura de seis pinos tem algo próximo a 330 mil formas de chave possíveis, o ataque SpiKey pode reduzir isso a apenas três, que são relativamente fáceis de trabalhar e testar rapidamente. Um espectrograma dos sons que uma chave faz ao deslizar para uma fechadura e fazer contato com os pinos internos. Captura de tela: Universidade Nacional de Cingapura Existem alguns desafios para a técnica, no entanto. O software SpiKey tem alguma correção de erro embutida, mas geralmente requer que uma chave seja inserida em uma fechadura em uma velocidade constante para que os sons gravados sejam analisados e que a engenharia reversa seja feita com sucesso. Se você está preocupado com alguém usando a técnica para entrar em sua casa, a partir de agora apenas use movimentos irregulares e agitados ao inserir sua chave na fechadura. O invasor também precisa estar muito próximo da fechadura se estiver usando um smartphone para gravar os sons e obter de áudio fidelidade suficiente para que o software faça seu trabalho adequadamente — menos de dez centímetros de distância, o que torna a execução de um ataque secreto usando SpiKey muito desafiadora. Mas os pesquisadores sugerem que um malware instalado no smartphone de uma vítima pode ser usado para gravar uma fechadura abrindo. Uma campainha inteligente, muitas vezes montada ao lado de uma porta, também pode ser comprometida e usada para capturar os sons necessários. Isso partindo do pressuposto que a área ao redor seja relativamente silenciosa, sem trânsito intenso ou outros sons que possam comprometer a gravação. Não é um ataque infalível, pelo menos até o momento. Então, por enquanto, você pode facilmente manter-se seguro apenas cantando “Don’t Stop Believin'”, do Journey, a plenos pulmões toda vez que chegar em casa e destrancar a porta da frente — supondo que você ainda não faz isso. The post Pesquisadores descobrem como copiar chave usando o som que ela faz na fechadura appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como a humanidade poderia durar para sempre Posted: 20 Aug 2020 04:19 AM PDT A nossa espécie enfrentará inúmeros riscos existenciais nas próximas décadas, seja de guerra nuclear, mudança climática, uma pandemia, superinteligência artificial, nanotecnologia molecular, ou ameaças que ainda sequer concebemos. Desespero, cinismo e misantropia não nos levarão a lugar nenhum, e precisamos começar a pensar em maneiras práticas de garantir a sobrevivência contínua da nossa espécie. Nosso universo existe há quase 14 bilhões de anos e provavelmente continuará existindo por muitos bilhões mais. O Homo sapiens existe há aproximadamente 300.000 anos – não chega a ser um piscar de olhos, em termos cósmicos. Não devemos desperdiçar nossa incrível oportunidade para uma existência prolongada. É claro que, por "nós", estou me referindo às futuras ramificações dos seres humanos, pois nossa espécie provavelmente mudará drasticamente nos próximos séculos, se evitarmos a extinção com sucesso. Além disso, se somos capazes de evitar um apocalipse e ser um pouco razoáveis, é justo dizer que o prolongamento indefinido da vida é um bem inalienável, supondo que entremos em um modo benigno de existência. Deveríamos querer fazer isso, pois a alternativa – a erradicação – não seria uma escolha. Consequentemente, é algo que devemos considerar seriamente. O primeiro passo será evitar a emergência climática em que estamos envolvidos. O progresso tecnológico, social e econômico será muito difícil se toda a nossa energia e recursos forem usados para mitigar as ameaças decorrentes de um ambiente em deterioração. Também devemos encontrar maneiras de sustentar uma população global crescente, aliviar o estresse causado pela distribuição desigual da riqueza e viver de forma sustentável em um planeta com recursos finitos. Com urgência, precisamos enfrentar uma realidade sombria: nossa civilização em breve terá que lidar com uma gama crescente de riscos existenciais e catastróficos, em que cada cenário adicional do dia do juízo final aumentará imensamente as chances de nossa autodestruição. É fundamental que encontremos soluções práticas e sensatas, se quisermos que a nossa civilização – e nossa espécie – dure para sempre. Abaixo, algumas coisas que podem ser feitas para manter o legado humano vivo: Humanidade distribuídaCriar garantias poderosas, governos e instituições culpabilizáveis e políticas efetivas e aplicáveis em escala global são importantes para que nossa civilização sobreviva até o século 22 e além, mas há um triste fato que devemos considerar: Nosso estado atual da tecnologia está nos forçando a manter todos os ovos em apenas uma cesta. Portanto, precisamos nos tornar uma espécie interplanetária. Porém, uma vez que desenvolvemos a capacidade de viver fora do planeta, pode ser melhor dividir-nos em grupos separados e seguir em direções diferentes – mesmo que isso signifique perder para sempre o contato um com o outro. É uma ideia que chamo de humanidade distribuída. Encontrar maneiras de viver longe da Terra deve ser uma de nossas maiores prioridades, mas nosso pensamento precisa ser muito maior do que isso. Também precisamos desenvolver uma mentalidade interestelar – possivelmente até mesmo uma mentalidade intergaláctica – caso desejemos que nossa civilização permaneça até os dias finais do cosmos. Tal como está, ainda temos que desenvolver uma biosfera viável e auto-sustentável, e quando pensamos sobre isso, é realmente desanimador, se não completamente alarmante. Durante as décadas de 1970 e 1980, os soviéticos experimentaram o BIOS-3 na Sibéria, mas o sistema dependia muito de recursos externos para ser considerado uma verdadeira biosfera. Quanto ao projeto de 2 milhões de dólares Biosphere2, dos anos 90, ele simplesmente não funcionou: a casa exibia níveis flutuantes de CO2, quantidades insuficientes de oxigênio, água ácida e até habitantes que exibiam disfunção social depois de ficarem presos por tanto tempo. Esses desastres significam que a Terra possui a única biosfera em funcionamento que conhecemos. Esta é uma notícia preocupante, porque precisaremos de biosferas artificiais se quisermos viver fora do planeta, seja na Lua, Marte ou em uma nave em direção ao exoplaneta habitável mais próximo. Consequentemente, precisamos reiniciar nossos projetos da biosfera, e não apenas porque eles permitiriam a vida fora do planeta; biosferas auto-sustentáveis podem eventualmente se tornar um requisito na Terra, se nosso ambiente entrar em colapso. Além disso, elas também poderiam informar esforços futuros de geoengenharia no nosso planeta e possivelmente em outros planetas, como Marte. Também devemos adotar uma abordagem interestelar para a exploração espacial. Não poderemos enviar colonos para outro sistema estelar por algum tempo, mas o dia está se aproximando rapidamente, quando poderemos enviar sondas para explorar exoplanetas distantes. Uma ideia lançada pelo falecido Stephen Hawking e pelo bilionário Yuri Milner pede a construção de uma nave interestelar que poderia viajar mais de 20% da velocidade da luz. Incrivelmente, poderíamos possuir as tecnologias necessárias para fazer isso em apenas alguns anos. Tais sondas seriam enviadas em missões de reconhecimento, nos alertando para a presença de mundos potencialmente habitáveis. A partir daí, poderíamos construir e lançar naves espaciais cheias de colonos esperançosos. Supondo que encontraremos maneiras de viver fora do planeta, um estado de humanidade distribuída nos ajudaria a evitar a destruição coletiva em massa, seja por causas naturais ou autoinfligidas. Nos espalhar pela Via Láctea impediria que todos nós fôssemos mortos em um apocalipse autoinfligido, por exemplo, ou impediria a proliferação generalizada de patógenos perigosos. Além disso, se um grupo fosse destruído, por alguma calamidade natural (como uma estrela próxima passando por supernova ou por suas próprias mãos), outros grupos sobreviveriam. Uma desvantagem da humanidade distribuída é o potencial para riscos convergentes. Grupos dispersos, apesar de não terem contato, ainda podem evoluir ao longo de linhas paralelas e potencialmente chegar até as mesmas maneiras de morrer – ao mesmo tempo em que não conseguem alertar outros grupos sobre ameaças iminentes. Esses riscos convergentes podem envolver a criação de uma forma perigosa de superinteligência artificial, um experimento fatal de física, modos de existência regressivos e irrecuperáveis (como uma modalidade política totalitária) ou algo além que ainda não vimos. Existência Pós-BiológicaEvitar a extinção é bom, mas também precisamos nos tornar mais duráveis e resistentes como indivíduos. Se vamos viver no espaço, teremos que nos reorganizar biologicamente. Mas nossas chances de sobrevivência a longo prazo serão dramaticamente aumentadas quando passarmos dos modos de existência biológico para o digital (embora a estratégia para senescência desprezível para organismos biológicos não deva ser descartada como uma possibilidade). Parece extremo – e é -, mas a vida como um ser cibernético ou digital apresenta alguns benefícios. Em primeiro lugar, teríamos uma vida útil indefinida. Um ser que for carregado para o mundo digital pode viver em um ambiente robusto de realidade virtual hospedado dentro de um supercomputador, cuja localização realmente não importa (embora talvez possa ser que ele deva ser colocado em algum lugar frio para maximizar a eficiência computacional). Civilizações inteiras poderiam viver em um único supercomputador, possibilitando a existência de trilhões e trilhões de indivíduos, cada um deles uma emulação cerebral única. Esses supercomputadores poderiam, por sua vez, ser duplicados e espalhados por toda a galáxia e além, no que poderia ser descrito como pós-humanidade distribuída. Vários futuristas especularam sobre os poderosos supercomputadores necessários para executar essas emulações cerebrais e, coletivamente, civilizações pós-humanas. O falecido físico Robert Bradbury (com quem tive o privilégio de colaborar em nosso artigo de 2011 no periódico JBIS de 2011 sobre o Dysonian SETI), previu a existência do que ele chamou de Matrioshka Brains (Cérebros Matrioshka). Essas megaestruturas hipotéticas tirariam sua energia de estrelas próximas, permitindo um tremendo potencial computacional. Uma idéia semelhante, chamada Jupiter Brains, funcionaria em uma escala planetária menor. Dada a natureza finita das estrelas, no entanto, as civilizações digitais teriam que se mudar para encontrar fontes alternativas de energia. Outro benefício importante da existência digital seria a capacidade de fazer backup na nuvem. A morte de uma emulação cerebral, por conta de um desastre natural ou de algum problema interno imprevisto, seria trágica, mas uma cópia ou cópias reestabelecidas dessa pessoa poderiam sobreviver. A existência digital também poderia permitir viagens sem corpo pelo espaço à velocidade da luz. Viajando como um fluxo descompilado de 1s e 0s, um viajante digital interestelar chegaria a uma estação de retransmissão em outro planeta ou em algum outro local distante no espaço. Tudo isso é altamente especulativo, é claro. Ainda não sabemos ao certo se a mente humana pode ser traduzida da maneira descrita aqui ou se a vida digital é realmente mais segura ou mais saudável do que a existência biológica. Nesse modo digital pós-humano e pós-biológico, é possível conceber uma existência até o fim do universo. Mesmo assim, podemos ainda encontrar maneiras de persistir até os últimos minutos possíveis, literalmente. Imortalidade culturalNa falta de tudo isso, ainda podemos encontrar outras maneiras de viver para sempre, embora em um sentido mais simbólico. Semelhante à maneira como as sondas Voyager da NASA foram equipadas com o Disco de Ouro – um disco de cobre banhado a ouro de 12 polegadas codificado com sons e imagens da Terra – também poderíamos enviar uma cápsula do tempo cultural para as profundezas do espaço, mas com mais detalhes. As sondas Voyager foram lançadas antes da era digital e as tecnologias de armazenamento emergentes reterão muito mais informações. Disco de Ouro contendo Sons e Saudações do Planeta Terra. Crédito: NASA Em 2016, por exemplo, os cientistas desenvolveram um novo sistema de armazenamento que pode codificar dados em escala atômica. Nos testes, o dispositivo conseguiu empacotar 500 terabits em uma única polegada quadrada – o suficiente para armazenar todos os livros escritos por humanos em uma unidade do tamanho de um selo postal. No futuro, tecnologias semelhantes podem nos permitir empacotar toda a cultura humana em um meio de armazenamento, carregá-la em uma sonda interestelar e enviá-la para o espaço profundo. Se uma civilização extraterrestre tiver a sorte de interceptar essa sonda, ela terá o valor de uma civilização inteira para analisar – supondo que possamos criar um tipo de pedra de Rosetta para ajudar na tradução. Como alternativa, poderíamos transmitir esses dados para o espaço através de ondas de rádio ou pulsos de laser, mas a fidelidade desses dados seria muito reduzida (enviá-los como um farol digital repetitivo ajudaria). Além de compartilhar nosso conhecimento cultural, científico e tecnológico, também poderíamos dar importantes lições históricas, sabedoria e conselhos. Por fim, poderíamos deixar nossos artefatos culturais bem aqui na Terra, como uma espécie de monumento para nós mesmos quando partirmos. Ao mesmo tempo, esses monumentos poderiam servir como um conto de advertência para visitantes extraterrestres – um aviso de que eles não deveriam repetir os erros cometidos por uma espécie largada para se defender sozinha em um canto esquecido da Via Láctea. The post Como a humanidade poderia durar para sempre appeared first on Gizmodo Brasil. |
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