segunda-feira, 24 de agosto de 2020

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RoBeetle é um simpático robô movido a metanol que pesa apenas 88 miligramas

Posted: 23 Aug 2020 03:21 PM PDT

Esqueça as baterias e os cabos — 2020 foi um ano tão difícil que até os robôs estão começando a beber.

Este robozinho inspirado em besouro funciona com metanol, o tipo de álcool que você encontra no anticongelante e não no barril, de acordo com o que disseram pesquisadores do departamento de engenharia da Universidade do Sul da Califórnia em um artigo da Science Robotics publicado nesta semana.

Chamado de RoBeetle, este carinha pesa apenas 88 miligramas, carrega até 2,6 vezes seu próprio peso e anda sozinho por até duas horas, mesmo em superfícies e inclinações diferentes.

Ele conta com músculos artificiais que o fazem se mover usando um sistema de fios de liga de níquel-titânio cobertos por um pó de platina, que catalisa a combustão do vapor de metanol em calor. O ciclo de aquecimento e resfriamento que se segue faz com que o fio se contraia e se estenda alternadamente, imitando músculos reais, explicaram Xiufeng Yang e seus colegas Longlong Chang e Néstor Pérez-Arancibia no artigo.

Os pesquisadores esperam um dia empregar esse tipo de robô autônomo do tamanho de um inseto para vários fins, desde polinizadores artificiais até em esforços de socorro em desastres ou mesmo procedimentos médicos complicados. Mas uma série de desafios técnicos ainda faz com isso seja um assunto de ficção científica por enquanto.

Além disso, o RoBeetle não vai ganhar nenhuma corrida tão cedo. O pequeno robô leva cerca de 20 segundos para percorrer uma distância equivalente ao seu próprio comprimento — como você pode ver no vídeo acima, é muito lento. No artigo, Yang e cia. disseram que usar outra fonte de combustível, como o propano, por exemplo, pode aumentar um pouco a velocidade, mas isso ainda precisa ser estudado.

Os pesquisadores também estão tentando descobrir como equipar o RoBeetle com um tanque de combustível que o manterá alimentado por longos períodos sem sacrificar seu tamanho compacto, bem como programá-lo para se comunicar com a equipe.

Por mais que eu perceba os benefícios científicos e humanitários dos robôs insetos, eu simplesmente não consigo deixar de tremer só de pensar em mais desses assustadores seres rastejantes mecânicos, especialmente se eles forem mais rápidos do que a pequena e nada ameaçadora corrediça de RoBeetle. Por favor, que ninguém faça nenhuma vespa assassina robótica, é tudo o que peço.

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Em meio a apagões, Califórnia ativa maior bateria do mundo

Posted: 23 Aug 2020 11:48 AM PDT

Na semana passada, milhões de californianos ficaram sem energia elétrica durante blecautes depois de uma onda de calor violenta. Por mais que os conservadores adorem dizer que isso mostra que a energia renovável não é confiável, isso simplesmente não é verdade.

Mas é verdade que na transição de fontes fósseis para fontes limpas, baterias podem desempenhar um papel importante, armazenando toda essa energia renovável para quando for necessária. Isso pode nos ajudar a abandonar os combustíveis fósseis para sempre. Neste momento crucial, a Califórnia está prestes a mostrar como será o futuro, ativando o projeto da maior bateria do mundo.

O projeto Gateway Energy Storage no condado de San Diego, administrado pela empresa LS Power Development, armazenará 250 megawatts de energia para o estado, o suficiente para abastecer cerca de 47.500 residências. Anteriormente, a maior bateria era a reserva de energia Hornsdale Power Reserve, de 150 megawatts, na Austrália Meridional, que funciona com baterias Tesla.

"A implantação da maior bateria do mundo na Califórnia é mais um passo em frente, não [apenas] para o estado atingir sua meta de energia 100% limpa e renovável para o setor de energia elétrica, mas também como um exemplo de como a energia limpa de alta demanda pode ser instalada rapidamente", escreveu Mark Jacobson, diretor do programa de energia e atmosfera da Universidade de Stanford, em um e-mail.

Até agora, apenas 230 megawatts das células de bateria do projeto estão em operação, mas todo o projeto está programado para ser totalmente autorizado até o final de abril do próximo ano. A empresa diz que, no futuro, o projeto armazenará ainda mais energia. No próximo verão, o objetivo é fornecer 750 megawatts de armazenamento de energia e, eventualmente, o armazenamento pode chegar a 1 gigawatt.

O armazenamento em baterias pode lidar com energia elétrica de qualquer fonte e será particularmente útil para energia renovável. As baterias podem suavizar o fornecimento de energias renováveis ​​para que possam atender à demanda de pico quando o sol não está brilhando ou o vento não está soprando. Elas também podem ajudar a desativar as usinas de gás ainda necessárias para atender rapidamente a picos de  demanda de eletricidade.

"As baterias estão se tornando substitutos convencionais para usinas de gás natural que atendem picos de demanda", disse Jacobson. "As baterias são muito melhores do que o gás natural porque descarregam eletricidade mais rápido, não poluem o ar, não exigem mineração invasiva contínua de gás e não liberam gases de efeito estufa durante o uso."

Essa nova bateria marca um grande salto no armazenamento de energia para o estado, que tinha cerca de 500 megawatts de armazenamento em operação no final do ano passado. Mesmo assim, as autoridades dizem que ainda mais será necessário.

A operadora de rede da Califórnia estima que o estado acabará precisando de até 12 gigawatts de armazenamento de bateria para atender à demanda de energia em sua transição para fontes renováveis, em grande parte porque a energia eólica e a solar são variáveis -​​- elas só produzem energia quando as condições são adequadas.

O mesmo é verdade para o resto do mundo, e estamos apenas no início do processo de construção de armazenamento. No total, espera-se que 4,6 gigawatts de armazenamento de energia sejam construídos em 2020 em todo o mundo.

Ketan Joshi, um analista independente de energia e escritor científico, disse que as baterias se saem bem no fornecimento de serviços de curto prazo, como injeções rápidas de energia para evitar apagões durante picos de demanda, mas elas sozinhas não são uma solução mágica para resolver a questão da resiliência energética.

"As baterias […] não funcionam bem quando são tratadas como a única opção para integrar energia renovável variável", escreveu ele em um e-mail. Isso porque, embora estejam ficando mais baratas, ainda são muito caras para construir. Além disso, fabricá-las requer toneladas e toneladas de energia, bem como materiais que podem vir de fontes questionáveis.

Quando as baterias forem ativadas, Joshi também disse que gostaria que fossem propriedade de comunidades locais, em vez de grandes corporações.

"Isso permitiria aumentar a capacidade de armazenamento, mas implantado de forma que aumentasse a participação dos cidadãos na ação climática, aumentasse a diversidade física dos locais dos ativos, tornando-os mais resistentes a desastres (como incêndios!), e aumentasse o retorno para os cidadãos, o que é bom porque todos estão sofrendo e precisam de ajuda neste ano de 2020, e essa pode ser uma boa forma de ajudar nisso", disse.

Ainda assim, disse Jacobson, este novo projeto pode desempenhar um papel importante no futuro das energias renováveis ​​da Califórnia.

"As baterias, junto com outras opções de armazenamento limpo, ajudarão a transição mundial para sairmos rapidamente dos combustíveis fósseis", disse ele.

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Novo vazamento revela como será o sucessor do Motorola Razr

Posted: 23 Aug 2020 09:50 AM PDT

A Motorola não anunciou oficialmente o sucessor da sua reedição do clássico Razr, mas graças a alguns novos vazamentos, podemos ver o suposto novo aparelho dobrável em 360 graus.

No sábado, o famoso vazador Evan Blass tuitou um GIF (compartilhado abaixo) mostrando um telefone muito semelhante ao Razr do ano passado. Nas últimas semanas, Blass compartilhou várias renderizações do dispositivo, bem como um logotipo que parece confirmar que será chamado de Motorola Razr 5G, como muitos já haviam especulado.

GIF: Evan Blass/Twitter

O Razr 5G parece praticamente inalterado em termos de formato, ainda contando com o mesmo mecanismo de dobradiça — esperamos que ele não seja tão duro e barulhento desta vez. A Motorola parece ter encolhido e suavizado os entalhes na parte superior e inferior do portátil e abandonado o sensor de impressão digital completamente para simplificar a aparência.

Sua tela também parece maior, o que vai na mesma linha do que ouvimos até agora. No mês passado, o insider da indústria Ross Young tuitou que a Motorola vai aumentar o tamanho da tela de seu próximo Razr de 6,2 polegadas para 6,7 ​​polegadas para se equiparar ao Galaxy Z Flip da Samsung.

A mudança de design mais significativa é na câmera, de acordo com uma renderização vista anteriormente. A câmera já está levantada no Razr atual, mas a saliência deste aqui é mais projetada, especialmente quando vista de lado, repetindo um aspecto do Razr original da Motorola — sinceramente, era melhor ter deixado isso lá nos anos 2000.

Quanto às especificações, uma fonte que falou com o XDA Developers vazou anteriormente que o novo Razr virá com um processador Qualcomm Snapdragon 765, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, uma câmera principal de 48 MP e uma bateria maior, de 2.845 mAh. Como o chip e o nome indicam, ele virá com 5G, mas ainda não há informações sobre se será apenas sub-6Ghz ou se terá também o mmWave, mais rápido.

Também não rolou nenhuma informação sobre o preço. Isso e as especificações atualizadas podem não ser suficientes para convencer as pessoas a desembolsar US$ 1.500, partindo do pressuposto que o Razr 5G custe o mesmo que o original, especialmente com o Galaxy Z Flip oferecendo melhor desempenho por US$ 100 a menos. Aqui no Brasil, ambos chegaram custando R$ 9 mil.

Até onde se sabe, a Motorola espera revelar o sucessor do Razr ainda este ano, possivelmente em seu evento virtual do dia 9 de setembro. Obviamente, isso pode mudar, dadas as circunstâncias da pandemia.

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Apple bloqueou WordPress e queria obrigá-lo a colocar compras no app, mas voltou atrás

Posted: 23 Aug 2020 07:03 AM PDT

A Apple parece estar querendo muito o título de empresa de tecnologia mais odiada do mundo. Muita gente já está revoltada com as políticas da App Store, e esse grupo ganhou mais um membro: o fundador do WordPress Matt Mullenweg disse no Twitter na sexta-feira (21) que a Apple estava se recusando a aprovar atualizações para o aplicativo do WordPress para iOS se ele não tivesse compras no aplicativo. A Apple recebe uma comissão de 30% dessas compras, naturalmente. Depois de muitas críticas, porém, a empresa voltou atrás e se desculpou.

Era tão absurdo que vale a pena repetir: a Apple, uma empresa que vale mais de US$ 2 trilhões de dólares (trilhões com t, veja bem), quer que o WordPress adicione compras no aplicativo ao seu serviço gratuito de construção e gerenciamento de sites para que ela possa ganhar ainda mais dinheiro. Esse é o tipo de postura supercapitalista que eu esperava de um vilão em algum romance distópico para adolescentes, mas parece que é a realidade mesmo.

"Avisando por que as atualizações do @WordPressiOS sumiram… fomos bloqueados pela App Store. Para poder enviar atualizações e correções de bugs novamente, tivemos que nos comprometer a adicionar suporte a compras no aplicativo para planos .com", Mullenweg tuitou na sexta-feira (21).

O WordPress, que está por trás de mais de um terço dos sites do mundo, vende nomes de domínio e pacotes para sites em sua versão para desktop, mas essas opções pagas não estão disponíveis no aplicativo para iPhone e iPad, o que limita os usuários a um nome de domínio WordPress gratuito e 3 GB de espaço. Para satisfazer as condições da Apple, o WordPress teria que adicionar compras dentro do aplicativo para seus planos pagos nos próximos 30 dias, Mullenweg disse à CNET.

Quando contatada para comentar, a Apple indicou ao Gizmodo as diretrizes de análise da sua loja de aplicativos. Eles exigem que todos os aplicativos que oferecem serviços pagos ou conteúdo incluam compras no aplicativo, que também devem ser processadas por meio do sistema de pagamento da Apple (dessa forma, ela pode cobrar 30% do valor pago).

Dado que o WordPress é um serviço multiplataforma, tudo o que ele oferece em seu site ou outras plataformas móveis também deve estar disponível no aplicativo iOS, disse um porta-voz da empresa por e-mail. A Apple confirmou que aprovou a atualização mais recente do aplicativo, entretanto, e está trabalhando com a WordPress para torná-lo compatível com os termos da App Store.

Depois de 24 horas de críticas, porém, a Apple emitiu um raro pedido de desculpas oficial no sábado (22) e disse que o WordPress não será forçado a adicionar compras dentro do aplicativo. A declaração enviada por e-mail da Apple diz:

Acreditamos que o problema com o aplicativo WordPress foi resolvido. Uma vez que o desenvolvedor removeu a exibição de suas opções de pagamento de serviço do aplicativo, agora é um aplicativo gratuito e não precisa oferecer compras no aplicativo. Informamos o desenvolvedor e pedimos desculpas por qualquer confusão que causamos.

Seu pedido de desculpas tenta, de modo esperto, colocar a responsabilidade no WordPress, como se fosse o desenvolvedor tivesse consertado um erro e não a Apple. Mas o fato é que, mesmo antes de a Apple bloquear o app, já não havia nenhuma maneira de acessar os planos pagas do WordPress no aplicativo iOS, pelo menos não em sua versão mais recente.

Por que a Apple resolveu criar caso com um dos serviços gratuitos mais usados ​​da web justamente neste momento está além da minha compreensão. Sua comissão de 30%, que vem sendo chamada de “o imposto da Apple”, tem sido criticada nas últimas semanas após um processo antitruste da Epic Games que parece coisa de cinema.

A reclamação (que também inclui o Google) veio depois de o jogo Fortnite ser banido da Google Play Store e da Apple App Store por oferecer aos jogadores uma maneira de comprar itens diretamente do site do desenvolvedor, ignorando assim o sistema de pagamento de cada empresa e deixando de pagar as comissões.

Embora a Play Store do Google também exija uma fatia de 30% da receita das compras no aplicativo, o ecossistema aberto do Android permite que os desenvolvedores de aplicativos usem outra loja se preferirem não pagar esse pedágio, uma opção que o jardim murado da Apple não tem. Com a Apple, assim que você entrar em conflito com as políticas da loja de aplicativos, os desenvolvedores podem se adequar aos padrões da empresa ou dizer adeus.

Várias outras empresas de tecnologia, incluindo Facebook, Spotify e o Match Group, dono do Tinder, desde então saíram em defesa da Epic Games e criticaram o imposto da Apple. Uma organização comercial que representa dezenas de importantes veículos de mídia e editores juntou-se às suas fileiras ontem, enviando uma carta ao CEO da Apple, Tim Cook, pedindo para renegociar um acordo melhor para seus aplicativos iOS, visto que a Apple já abriu uma exceção antes, embora com um dos outros as empresas mais ricas do planeta, a Amazon.

A Apple foi rápida para recuar nessa. Pelo menos eles perceberam que tentar ganhar dinheiro em cima de um aplicativo gratuito não era uma batalha que valia a pena encarar, especialmente quando há outros incêndios de repercussão negativa para apagar.

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