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- Justiça pede que Twitter revele identidade por trás do Sleeping Giants, mas não esclarece motivo
- Novo Firefox para Android promete mais segurança e privacidade (mas nem tanto assim)
- Amazon faz concurso de skills para acessibilidade e dá prêmios de até R$ 10 mil
- Facebook News, seção da rede dedicada a notícias, pode chegar ao Brasil em breve
- watchOS 7 é a atualização de software distópica que eu não sabia que precisava
- TikTok processa governo dos EUA para tentar reverter proibição
- Agora você pode encontrar seu dispositivo Galaxy mesmo offline
- Fortnite continua fora da App Store, mas juíza proíbe que Unreal Engine seja bloqueada
- Cometa Neowise ficou inteiro após se aproximar do Sol, revelam imagens do Hubble
- Existe uma maneira de curar ou prevenir pesadelos?
Justiça pede que Twitter revele identidade por trás do Sleeping Giants, mas não esclarece motivo Posted: 25 Aug 2020 03:08 PM PDT A juíza Ana Paula Caimi, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, determinou que o Twitter revele os endereços de IP e dados pessoais dos responsáveis pelos perfis Sleeping Giants Brasil e Sleeping Giants Rio Grande do Sul. A decisão vem após um pedido do site Jornal da Cidade Online, alvo da CPMI das Fake News no Congresso pela publicação de notícias falsas, que recorreu à Justiça. O veículo ainda pede a exclusão das páginas na rede social. Para quem não acompanha o Twitter, o Sleeping Giants Brasil fez seu primeiro post no dia 18 de maio. Trata-se de um projeto com inspiração em um perfil estadunidense de mesmo nome, e tem como objetivo notificar marcas de todos os segmentos sobre publicidades veiculadas em sites que disseminam notícias falsas. A ideia é que essas páginas percam os anúncios e, além de perderem relevância e alcance, também não terem como ganhar dinheiro em cima das fake news. Desde maio, a iniciativa já alertou dezenas de empresas, e centenas delas se comprometeram a retirar propagandas desses sites. Um deles é o próprio Jornal da Cidade Online, que teve anúncios do Banco do Brasil suspensos da plataforma após investigações do Sleeping Giants Brasil. As postagens no Jornal da Cidade Online são, em sua maioria, favoráveis ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Na decisão, a juíza Ana Paula Caimi diz que não considera a ação do Sleeping Giants como um "abuso do direito à liberdade de expressão", como alega o Jornal da Cidade Online, e que por isso não defende a exclusão das contas (incluindo aquela focada no Rio Grande do Sul). No entanto, a magistrada se mostrou favorável à divulgação dos endereços de IP e dados pessoais dos criadores de ambos os perfis. Imagem: Twitter O Gizmodo Brasil entrou em contato com o Twitter Brasil, e a assessoria de imprensa diz que a empresa não comenta casos em andamento. Ao jornal Folha de S. Paulo, a companhia afirmou que vai recorrer da decisão, descrevendo que ela seria "nitidamente contraditória", uma vez que não foi identificada nenhuma conduta ilícita por parte dos perfis mencionados — a própria juíza reforçou essa declaração. O Twitter Brasil disse também que "não se insurge quanto à quebra de sigilo de dados dos usuários, apenas zela para que tal medida não seja determinada de forma indiscriminada". Consultado pelo Gizmodo Brasil sobre o motivo do anonimato, o pessoal do Sleeping Giants basicamente disse que é por questão de segurança. “Estamos combatendo o lucro de pessoas que se utilizam do ódio e de notícias fraudulentas para ganhos pessoais e políticos, são pessoas perigosas, investigadas em inquéritos no STF e também na CPMI das Fake News por exemplo. Além disso o Sleeping Giants é um movimento e não um indivíduo, os nomes pouco importam porque somos um coletivo”, afirmaram em conversa pelo Twitter. Sobre a decisão judicial para tentar identificá-los, o perfil citou o Marco Civil da Internet, argumentando que não foi cometido nenhum ilícito para que haja a quebra de sigilo, um requisito do conjunto de leis do mundo virtual. Sleeping Giants Brasil já foi alvo de investigaçãoNa semana passada, uma reportagem do site The Intercept revelou que a Polícia Federal do Paraná abriu um inquérito para investigar o Sleeping Giants Brasil. A investigação foi conduzida pelo delegado Ricardo Filippi Pecoraro, em Londrina, que pediu a produção de "informação policial que indique, conforme seja possível, os dados e endereço do responsável legal pelo perfil Sleeping Giants". A abertura do inquérito policial aconteceu cinco dias após o grupo alertar o Banco do Brasil sobre publicidade em sites que divulgam fake news. Pecoraro, que assumiu o comando da delegacia de Londrina em 2019, afirma que o objetivo do inquérito era apurar "suposta propagação de fake news, em rede social, por parte de veículos de mídia apontados pelo perfil da rede social twitter sleeping giants", sob a justificativa de que “pode-se deduzir, segundo análise de inteligência policial, que há razoável possibilidade de que referido perfil sleeping giants possa ter tido acesso a informações sigilosas do Inquérito Policial que tramita no STF, e que as esteja usando para apontar a qualidade de propagadores de fake news a possíveis alvos investigados pelo STF e que lhe sejam previamente conhecidos". A investigação acabou sendo arquivada em julho, a pedido do Ministério Público Federal e por decisão da justiça. Nesta terça-feira (25), a bancada do PSOL na Câmara enviou um requerimento questionando o Ministério da Justiça sobre a investigação da Polícia Federal contra o Sleeping Giants Brasil. Segundo a Folha de S. Paulo, o partido quer saber se existem outras ações em andamento que miram sites, blogs, portais ou veículos de imprensa contrários a Bolsonaro e seus apoiadores. Vale ressaltar que no Estados Unidos, onde começou o Sleeping Giants, a identidade das pessoas por trás do perfil foram divulgadas por um site conservador. Posteriormente, os membros ligados à iniciativa confirmaram o envolvimento. (Colaborou Guilherme Tagiaroli) The post Justiça pede que Twitter revele identidade por trás do Sleeping Giants, mas não esclarece motivo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo Firefox para Android promete mais segurança e privacidade (mas nem tanto assim) Posted: 25 Aug 2020 02:52 PM PDT Cada navegador tem uma algo que o diferencia dos outros. O Microsoft Edge tem aquele logotipo. O Chrome consome sua memória. E o Firefox da Mozilla se preocupa com sua privacidade. A ideia de manter uma navegação mais pessoal é algo que a empresa tem enfatizado em todas as atualizações nos últimos anos. Logo, é natural que essa experiência seja um componente-chave da nova versão do browser para Android. Batizado de Firefox Daylight, o update foi desenvolvido para ser mais limpo e mais personalizável do que as gerações anteriores do Firefox para Android. E engana-se quem pensa que as novidades se limitam a um ou dois novos recursos: trata-se de uma reformulação completa, semelhante ao que aconteceu na estreia do Firefox Quantum, no ano passado. Usuários no continente europeu já podem baixar a atualização, enquanto o pessoal da América do Norte terá acesso no final desta semana, em 27 de agosto. Primeiro, vamos falar sobre a maior mudança presente no Daylight: ele roda inteiramente no mecanismo da própria Mozilla para Android, o GeckoView. Para isso, a companhia precisou começar do zero (literalmente), e usou como testes o navegador com privacidade total Firefox Focus. Mesmo trazendo esse diferencial de uma utilização mais segura, o programa era executado no mecanismo da Web Blink, criado pelo Google e que serve como base para o Chrome e Edge. Como o Google é, bem, o Google, faz todo o sentido uma empresa como a Mozilla, que é tão focada na privacidade, querer evitar qualquer tipo de dependência da tecnologia de back-end do Google, mesmo que muitos usuários de Firefox não deem tanta importância para essa característica. Claro que começar um projeto do zero tem lá suas vantagens. Como a Mozilla é criadora do Focus e do Daylight, além do mecanismo em que ambos são executados, a empresa agora passa a ter total controle do próprio ciclo de lançamento e futuras atualizações para o novo browser. A partir de agora, se a Mozilla quiser adicionar algum outro recurso, não precisará mais de autorização de terceiros para testá-lo. E por não depender do mecanismo Blink, do Google, o software não é afetado por eventuais problemas de segurança que possam surgir em futuras versões do GeckoView. Além disso, segundo a Mozilla, usar o GeckoView como base deve deixar o Firefox no Android mais rápido. Os usuários, em especial aqueles que possuem smartphones com telas grandes, agora poderão alternar facilmente entre a barra de endereço e as partes inferior e superior de uma janela, semelhante a um recurso que o Google implementou no Chrome. E como entusiasta do modo escuro, eu gosto que o Daylight oferece aos usuários a possibilidade de alternar manualmente entre temas claros e escuros, ou configurá-los para mudar de forma automática de acordo com o horário do dia. O Daylight também inclui algumas funções favoritas dos usuários de Firefox para desktop. Entre elas estão as Coleções, que permitem agrupar guias em grupos para organizar melhor as coisas. Tem ainda o recurso Picture-in-Picture (PiP), que minimiza o vídeo em reprodução em uma determinada guia para que você possa continuar assistindo aquele conteúdo ao mesmo tempo em que acessa outros sites. O Daylight inclui a função “Coleções”para agrupar várias abas dentro de um único grupo. O modo escuro também está presente na atualização. Imagem: Mozilla Agora que destacamos os pontos positivos do Daylight, chegou a hora de dizer como a nova atualização do Firefox deixou a desejar para mim – e, surpreendentemente, é na questão envolvendo privacidade. Minhas queixas não são para o Daylight em particular, mas para a tecnologia ETP (Enhanced Tracking Protection), que a Mozilla coloca em todos os seus navegadores móveis. É uma função automática que apaga cookies de terceiros e outros tipos de informações digitais que podem ser usados para práticas muito assustadoras. Por padrão, o Firefox bloqueia dezenas de rastreadores e bits segmentados que podem ser descartado sempre que você visita um site. A promessa da empresa é que esses rastreadores são vários do sistema do Firefox a cada 24 horas. Eu entendo perfeitamente por que o Firefox prioriza os próprios cookies em vez de utilizar os de terceiros. Contudo, se a Mozilla realmente se preocupa com privacidade da maneira que diz se preocupar, então a empresa precisa adotar medidas que afetem as próprias preferências. Existem milhares de sites cujo trabalho é literalmente "sincronizar” dados de fontes primárias com outras informações digitais que você ou seu navegador podem ter deixado dando sopa em algum lugar da internet. E uma vez que esses rastreadores primários são sincronizados, qualquer pessoa que tenha o mínimo conhecimento no espaço de dados ainda poderá rastrear sua atividade online, mesmo que não haja mais cookies para serem encontrados. Como o Daylight incorpora a tecnologia ETP, e sabe-se que ela possui uma brecha enorme em suas defesas, a nova atualização do Firefox é aquele que diz ser privado – e parece privado, de fato -, mas no final das contas ainda está longe de ser perfeito. Bom, pelo menos não é o Chrome. The post Novo Firefox para Android promete mais segurança e privacidade (mas nem tanto assim) appeared first on Gizmodo Brasil. |
Amazon faz concurso de skills para acessibilidade e dá prêmios de até R$ 10 mil Posted: 25 Aug 2020 01:59 PM PDT A presença de alto-falantes inteligentes é relativamente nova no Brasil — os primeiros modelos chegaram por aqui oficialmente em 2019. Ainda que tenham a proposta de facilitar a vida das pessoas, o público com deficiência é pouco assistido. Para tentar sanar isso, a Amazon anunciou nesta terça-feira (25) o Prêmio Alexa de Acessibilidade, que premiará desenvolvedores que criarem skills (“capacidades”, que são como pequenos apps) para sua assistente voltada para este público. De modo geral, a premissa dos desenvolvedores é "criar skills que promovam aumento de autonomia para pessoas com deficiência por meio dos produtos com Alexa", como os alto-falantes inteligentes da linha Echo ou o app da Alexa, que pode ser baixado tanto em iOS como Android. Apesar das diretivas generalistas, o prêmio conta com o apoio da Fundação Dorina Nowill para Cegos, a AACD e o Instituto Jô Clemente (antiga Apae). No próprio site do prêmio há vídeos sobre a atuação dessas instituições para ajudar a inspirar os interessados em participar. Os 300 primeiros desenvolvedores que submeterem skills com a temática de acessibilidade até 17 de dezembro receberão um alto-falante inteligente Echo Dot. Após isso, serão escolhidos 10 projetos que serão avaliados pela Amazon e entidades voltadas para acessibilidade. Os três melhores concorrerão a prêmios em produtos e dinheiro, além de poder escolher uma ONG entre as pré-selecionadas para doar determinada quantia. A saber:
Segundo a Amazon, há mais de 1.000 skills da Alexa em português, e a ideia do prêmio é claramente tentar facilitar a vida das pessoas com deficiência, seja em forma de lembretes, fornecendo informações ou auxiliando no controle por voz de itens de casa inteligente. As inscrições para o Prêmio Alexa de Acessibilidade começam nesta terça-feira (25) e vão até 23h59 de 17 de dezembro. Caso você queira ter acesso a mais informações, basta acessar www.premioalexa.com.br. The post Amazon faz concurso de skills para acessibilidade e dá prêmios de até R$ 10 mil appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook News, seção da rede dedicada a notícias, pode chegar ao Brasil em breve Posted: 25 Aug 2020 12:42 PM PDT Apresentado ano passado nos EUA, o Facebook News pode chegar a mais países — entre eles, o Brasil. A seção reúne notícias e reportagens de publicações jornalísticas. Reino Unido, Alemanha, França e Índia são os outros países em que o Facebook considera lançar o recurso no prazo de seis meses a um ano. “Nosso objetivo é lançar o Facebook News em vários países entre os próximos seis meses e um ano, e estamos considerando Reino Unido, Alemanha, França, Índia e Brasil. Em cada país, pagaremos aos veículos de imprensa para garantir que seu conteúdo esteja disponível no novo produto”, diz o post publicado no blog do Facebook. “Trabalharemos em estreita colaboração com os parceiros de imprensa em cada um dos países para adaptar a experiência e testar maneiras de oferecer algo valioso para as pessoas, ao mesmo tempo em que honramos os modelos de negócios dos veículos.” O Facebook News começou a ser testado em outubro de 2019 nos EUA. Ele é uma seção da rede social dedicada a material publicado por veículos de imprensa. O recurso conta com uma equipe editorial própria para selecionar as principais notícias e reportagens. Ele também oferece ao usuário a possibilidade de personalizar o conteúdo de acordo com suas preferências, bem como conectar assinaturas de jornais e revistas e navegar por editorias de diferentes assuntos. Para jornais e revistas, o espaço também serve para dar mais visibilidade ao trabalho, como forma de conquistar audiência. “Ajudar os publishers a alcançar novos públicos tem sido uma das nossas principais metas e descobrimos que mais de 95% do tráfego que o Facebook News entrega aos sites de notícias é complementar ao que eles já recebiam a partir do Feed de Notícias”, diz o Facebook. Além disso, a empresa de mídia social faz parcerias com as empresas de jornalismo para pagá-las pelos conteúdos da plataforma. O Facebook News é, de certa forma, uma tentativa de responder às críticas pela disseminação de notícias falsas e suas repercussões no debate público e na política — com resultados trágicos, em alguns casos — e também por ter parado de promover o conteúdo jornalístico nos feeds dos usuários, que perderam espaço em relação a posts de amigos. Por coincidência ou não, na semana passadas, o Google anunciou um projeto para licenciar conteúdos de editores brasileiros, como Correio Braziliense e UOL, com o objetivo de “apoiar a indústria de notícias em sua busca por um futuro mais sustentável”. Até o momento, isso foi tudo que o Facebook disse a respeito. Ainda não há informações sobre quem serão os parceiros de mídia ou qual a data exata de lançamento do Facebook News por aqui. The post Facebook News, seção da rede dedicada a notícias, pode chegar ao Brasil em breve appeared first on Gizmodo Brasil. |
watchOS 7 é a atualização de software distópica que eu não sabia que precisava Posted: 25 Aug 2020 11:11 AM PDT Não é sempre que penso comigo mesma: "Uau, esta atualização do sistema operacional está repleta de recursos feitos sob medida para a distopia que estamos vivendo agora". No entanto, é isso que fica passando pela minha mente enquanto uso o watchOS 7 beta, que agora está disponível para o público experimentar. A atualização de software do Apple Watch, que será lançada oficialmente até o fim do ano, inclui um recurso de lavagem das mãos, que inicia uma contagem regressiva de 20 segundos quando os sensores e microfones do relógio detectam movimento e água corrente. Isso é para lembrá-lo de lavar bem as mãos, no caso de você ter tido contato com COVID-19 enquanto estava fora de casa. Depois, há um recurso de rastreamento de sono, que ajuda você a relaxar antes de dormir e registra quanto tempo você passa na cama. Isso é para acalmar sua mente, que provavelmente está tentando descobrir como entender a paisagem infernal de 2020 e talvez ajudá-lo a descansar um pouco. Existem quatro novos exercícios rastreáveis: dança, treinamento funcional, de força e exercício de desaquecimento — todos eles você pode fazer convenientemente dentro de casa. Agora o sistema conta com direções para bicicletas no Maps, porque pedalar ao ar livre é mais seguro do que estar em um vagão de metrô lotado. Todos esses são recursos que seriam úteis em qualquer outro momento, mas não há como negar que são importantes para este momento específico em que estamos numa pandemia. Tenho usado o beta para desenvolvedores do watchOS 7 em um Apple Watch Series 4 por cerca de seis semanas. Tive alguns problemas com ele no início — por algum motivo, as duas primeiras versões do beta tornavam o GPS do meu relógio completamente não funcional — mas o beta 4, que é semelhante à versão recém-lançada ao público, está estável para mim até o momento. Como sempre, você corre o risco instalando o software beta em um dispositivo em que confia, e isso vale ainda mais para o watchOS beta, que exige que você execute também o iOS 14 beta no iPhone ao qual está pareado. E esta não é uma análise completa ou um esboço abrangente de cada novo recurso, apenas impressões iniciais baseadas no tempo que passei com o software. Depois de todas essas advertências, se você ainda decidir entrar nessa, aqui está o que esperar. Qual é a do monitoramento do sono?watchOS 7 permite que você determine um horário para dormir e acordar Quando a Apple anunciou que o watchOS 7 finalmente incluiria o monitoramento de sono integrado, fiquei emocionada. O sono e a atividade estão intimamente relacionados, e uma visão geral completa de ambos lhe daria uma visão mais profunda de sua saúde. Mas depois de semanas usando o novo recurso de rastreamento do sono, meu sentimento geral é extremamente: é bem sem graça. Configurar o rastreamento de sono é fácil — há um novo aplicativo Dormir no relógio, que você usa para configurar seus horários diários de sono. Minha programação nos dias de semanas, por exemplo, é 23h30 às 7h30. Você pode definir uma meta se quiser e depois deixar que o relógio recomende uma hora de dormir e acordar para você, mas minha rotina está muito bem definida. Você também pode alternar uma configuração para que o relógio ative o modo Não Perturbe 45 minutos antes de ir para cama. E então quando o relógio acordar você pela manhã, ele toca um alarme baixo e envia feedback tátil no seu pulso. Tudo bem até aí, pois meu iPhone faz a mesma coisa (menos o comando no meu pulso). Para que o rastreamento de sono do relógio seja útil, quero dados. Eu me reviro na cama? Qual a correlação entre minha atividade física e a qualidade do sono? E quanto a minha menstruação, que o relógio também monitora? Como todas essas coisas estão relacionadas? Acho que o Apple Watch, com a combinação do seus sensores e dados que eu adiciono ao relógio, deveria ser capaz de dar uma visão completa da minha saúde. Porém, ele não o faz. Tenho que abrir o app Saúde no meu iPhone, onde eu posso ver o tempo que passei na cama e o tempo que dormi. A versão beta mais recente também mostra a frequência cardíaca em repouso durante o sono, o que é uma métrica útil. Mas se você olhar para esses dados no aplicativo Saúde em um nível granular, é um pouco…inútil. Você vê as tendências gerais quando usa o recurso por um tempo, e o relógio me disse que eu durmo um pouco mais de sete horas por noite. Mas, usando o novo recurso do Apple Watch, me arrisco a dizer que você não vai descobrir nada que ainda não sabia sobre seu sono. O recurso de rastreamento de sono da Apple é intencionalmente básico, disse o chefe de software do Apple Watch, Kevin Lynch, à CNBC. A empresa considera o Wind Down (modo em que você cria uma rotina personalizada para ajudá-lo a dormir e acordar no horário) o aspecto mais útil, pois o incentiva a ter comportamentos que levam a um sono melhor, como ignorar o telefone e meditar. E eu gosto do Wind Down, mas também quero a utilidade de um rastreador de sono. Já uso no meu iPhone, e é realmente útil, porque acho meu telefone um alvo de distração muito maior do que meu relógio. Além de suas capacidades limitadas, a coisa que a maioria das pessoas me perguntou é o efeito do rastreamento de sono da duração da bateria. Usar o relógio a noite gasta 20% da carga, então você precisará carregá-lo antes de dormir ou ao acordar pela manhã. Se você se esquecer, terá um relógio inoperante no café da manhã. Adquirir esse hábito foi difícil para mim, para ser honesta, mas não é irracional. E no iOS 14, o iPhone avisa quando o relógio está carregado e pronto para ser colocado de volta ao pulso, o que é conveniente. Não se esqueça de lavar as mãosA contagem regressiva para a lavagem das mãos é talvez o recurso mais distópico em qualquer dispositivo neste ano, e também talvez o mais útil. O limite de tempo de 20 segundos, recomendado pelo CDC (Centro de Controle de Prevenção de Doenças dos EUA) para matar os germes do coronavírus, começa assim que os sensores e o microfone do relógio detectam o movimento das mãos e água corrente. Você sentirá uma vibração após alguns segundos de lavagem, mas não se preocupe, o relógio lhe dá crédito pelos primeiros segundos — é sempre 16 segundos quando eu sinto o zumbido e olho para o meu pulso. Talvez você tenha aperfeiçoado sua cantoria para lavar as mãos e sabe exatamente a duração de 20 segundos — parabéns, se este é o seu caso. Descobri que tenho lavado minhas mãos por muito mais tempo do que o necessário, o que não é ruim em si, mas explica minhas mãos incrivelmente secas. Configurar é fácil — você pode fazer isso no aplicativo Saúde no relógio ou no iPhone em uma nova seção chamada Lavagem das Mãos. Você pode ativar o cronômetro de 20 segundos e os lembretes de lavagem das mãos, que usam sua localização para sugerir que você lave as mãos ao voltar para casa. Novos treinosA Apple adicionou algumas novas versões de rastreamento de treino watchOS 7, mas elas são bastante desanimadoras. Treinamento básico, treinamento funcional, de força e de desaquecimento são novos e, embora a Apple tenha dito que o rastreamento de dança era novo para o watchOS 7, esse não é exatamente o caso — o algoritmo acaba de ser ajustado para monitorar com mais precisão a queima de calorias levando em consideração movimentos de dança para a parte superior e inferior do corpo. Aula de dança no watchOS 7 registrou mesma perda de caloria no watchOS 6 Faço a mesma aula de dança duas vezes por semana, e a queima de caloria pós-treino relatada no aplicativo Atividade é comparável com as registradas no watchOS 6 e watchOS 7. O treinamento funcional e de força não monitoram repetições ou séries, apenas queima de calorias e o tempo decorrido. Isso é bom; pelo menos o relógio agora lhe dá crédito por esses tipos de exercícios específicos, mas o watchOS 7 simplesmente não é a atualização voltada para a atividade física que vimos nas últimas atualizações do Apple Watch. Mais opções de faces para o relógioDonos de Apple Watch estão sempre pedindo por mais personalizações de face do relógio e, embora você ainda não consiga fazer suas próprias — pelo menos não do zero — existem algumas opções no watchOS 7. A nova face Chronograph Pro usa um taquímetro integrado para exibir a distância ou velocidade ao longo do tempo — útil se você for um nerd da aviação ou entusiasta de carros. O mostrador extra grande agora coloca o tempo e uma grande complicação no meio de sua tela ao eliminar a distração ou múltiplas complicações (suponho que seja para acessibilidade esta face será útil para pessoas com problemas de visão). Agora você também pode aplicar vários filtros ao mostrador do relógio escolhendo sua própria foto, para lembrá-lo de tempos mais felizes antes que o mundo estivesse nesta estado esquisito de pandemia. Mas a maior mudança nos mostradores do relógio do watchOS 7 é o compartilhamento de face. As lojas de apps para relógio e apps do iPhone farão a seleção de faces personalizadas que você pode compartilhar com os seus com amigos por texto ou com um link na web. No entanto, esses não são mostradores de relógio totalmente novos e você não pode criar faces totalmente novas para si. As personalizações são cores e complicações que você talvez não tenha pensado em combinar. Não testei isso ainda, mas como alguém que raramente pensa em mudar isso, estou curiosa para ver como serão os combos selecionados. As pequenas coisasRecurso Limpar Tudo no watchOS 7 A grande mudança em como eu uso meu Apple Watch com o watchOS 7 é a falta do Force Touch, que a Apple desativou em seu último software. Isto é importante, pois o Force Touch era usado para limpar minhas notificações (que agora foram substituídas pela opções Limpar Tudo no topo da rolagem de notificação), altero faces do relógio e desbloqueio recursos específicos dentro de aplicativos, que usavam o Force Touch como uma forma de navegar desde o lançamento do Apple Watch. E isso fazia sentido — o Apple Watch tem uma tela muito pequena e a capacidade de usar diferentes métodos de toque para navegar tornou isso mais fácil. Mas a Apple lentamente se afastou do Force Touch levando a essa mudança, eliminando o recurso para encerrar um treino e mudar a face do relógio. Agora que tudo acabou, o item que mais sinto falta é pressionar com força para limpar as notificações. Tenho certeza de que vou me acostumar, mas sinto falta da funcionalidade. Grandes expectativasResumindo, o watchOS 7 é uma atualização mais básica do que eu esperava, especialmente no que diz respeito ao rastreamento de sono, mas também inclui recursos que são relevante no momento. Estou curiosa para ver o hardware que a Apple lançará junto com o lançamento oficial do watchOS 7 em setembro, que pode trazer melhorias ainda mais significativas — vida útil de bateria aprimorada e recursos de saúde mais avançados estão no topo da minha lista. o que você deseja ver nos próximos Apple Watch? Diz aí nos comentários. The post watchOS 7 é a atualização de software distópica que eu não sabia que precisava appeared first on Gizmodo Brasil. |
TikTok processa governo dos EUA para tentar reverter proibição Posted: 25 Aug 2020 08:58 AM PDT O TikTok entrou com um processo na justiça dos EUA contra o governo do país para tentar reverter a ordem executiva que proíbe que a ByteDance, companhia chinesa proprietária do app, faça negócios com companhias estadunidenses. A alegação é de que o devido processo legal não foi respeitado, o que privou a companhia de poder se defender da acusação de que compartilha dados com o governo chinês e de que, por isso, seria uma ameaça à segurança nacional dos EUA. “A Ordem Executiva emitida pela Administração em 6 de agosto de 2020 tem o potencial de retirar os direitos daquela comunidade [de usuários do TikTok] sem qualquer evidência que justifique tal ação extrema e sem o devido processo”, diz o TikTok em um post publicado em seu blog. “Não queríamos processar o governo levianamente. No entanto, sentimos que não temos escolha a não ser tomar medidas para proteger nossos direitos e os direitos de nossa comunidade e funcionários.” A empresa ainda argumenta que o governo de Donald Trump ignorou toda a documentação fornecida pelo TikTok para, em suas palavras, demonstrar seu “comprometimento em servir o mercado dos Estados Unidos”. O TikTok também defende que a ordem executiva do presidente não cumpre os requisitos da International Emergency Economic Powers Act (IEEPA), lei federal que serviu de base para a decisão e que autoriza o presidente a declarar emergência para regular o comércio internacional ao identificar uma ameaça externa. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou duas ordens executivas em 7 de agosto que proíbem a ByteDance, empresa que desenvolve o TikTok, e o WeChat de fazerem negócios com empresas norte-americanas sob alegação de risco à segurança nacional e à privacidade dos cidadãos do país. O TikTok rebate as acusações, dizendo que os dados dos usuários são mantidos em servidores nos EUA e em Cingapura e que há proteções de software para que a China não tenha acesso a eles. O processo, porém, não inclui a decisão do Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA que determinou que a ByteDance deve vender suas propriedades nos EUA (incluindo o TikTok) até 12 de novembro. Microsoft e Oracle estão entre as potenciais compradoras do app. Já faz algumas semanas que ouvimos falar sobre a possibilidade de o TikTok processar o governo dos EUA. A decisão por essa medida não é inédita. A Huawei também tentou esse caminho por entender que estava sendo punida por uma medida do Congresso dos EUA que proibia que a empresa fosse contratada por agentes públicos dos EUA sem que tivesse passado pelo devido processo legal, no qual poderia ter apresentado uma defesa. A empresa de telecomunicações perdeu a ação. [CNBC] The post TikTok processa governo dos EUA para tentar reverter proibição appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agora você pode encontrar seu dispositivo Galaxy mesmo offline Posted: 25 Aug 2020 08:31 AM PDT Se você tem um aparelho da linha Galaxy e costuma perdê-lo ou não se lembra onde o deixou, aí vai uma boa notícia: a atualização mais recente do aplicativo Localizar meu dispositivo (Find My Mobile, em inglês) agora permite usar a funcionalidade mesmo se o seu tablet, smartphone ou acessório Bluetooth não estiverem conectados à internet. A novidade começou a ser liberada gradualmente para os usuários por meio da versão 7.2.05.44 do aplicativo. O recurso não vem ativado por padrão, e é por isso que a marca sul-coreana tem alertado os consumidores usando notificações push. Foi o que aconteceu com o jornalista Max Weinbach, do XDA Developers, que divulgou o aparecimento da função em seu Twitter. Inclusive, usuários dos Estados Unidos e Canadá comentaram na publicação terem recebido a atualização, que já pode ser instalada manualmente pela Galaxy Store.
O recurso de encontrar seu dispositivo offline funciona com a ajuda de outros aparelhos da linha Galaxy – ambos precisam ter a ferramenta instalada. Não é necessário que o seu smartphone esteja conectado ao Wi-Fi ou dados móveis, e também dispensa que o aparelho tenha um chip de operadora. Além disso, você poderá usar seu dispositivo como um escâner para mapear a área em busca de outros telefones ou tablets que estejam por perto. E isso vale até para acessórios Bluetooth, como smartwatches ou fones de ouvido. A função poderá ser ativada a qualquer momento – basta que você acesse as configurações do app, que diz: "Isso vai permitir que seu telefone seja encontrado pelos dispositivos Galaxy de outras pessoas, mesmo que ele não esteja conectado a uma rede. Também permite que seu telefone seja usado para escanear aparelhos Galaxy perdidos que estejam próximos. Você também pode encontrar relógios e fones de ouvido caso o seu dispositivo tenha sido o último em que foram conectados". O rastreamento offline de dispositivos Galaxy chega como uma boa atualização para ajudar os donos desses aparelhos a localizá-los melhor, principalmente em casos de perda ou roubo. The post Agora você pode encontrar seu dispositivo Galaxy mesmo offline appeared first on Gizmodo Brasil. |
Fortnite continua fora da App Store, mas juíza proíbe que Unreal Engine seja bloqueada Posted: 25 Aug 2020 07:03 AM PDT Na semana passada, a Epic Games entrou na Justiça dos Estados Unidos com um pedido de restrição temporária para impedir a Apple de encerrar todas as contas de desenvolvedor da Epic e suas ferramentas para iOS e Mac. Os cortes da Apple começariam já nesta sexta-feira (28), mas o Tribunal do Distrito Norte da Califórnia, após ouvir argumentos dos dois lados, decidiu preservar o uso do motor gráfico Unreal Engine. Em contrapartida, Fortnite segue banido na App Store por tempo indeterminado desde a violação de regras por parte da Epic. "A Epic Games e a Apple têm liberdade para contestar uma a outra, mas essa disputa não pode causar estragos aos usuários", escreveu a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, que assinou a decisão. Como observou a Bloomberg, a medida segue o que a magistrada disse no início da audiência: de que negaria o pedido de restrição solicitado pela Epic e colocar Fortnite de volta na App Store, mas assegurando a Unreal Engine. Segundo a desenvolvedora, retirar essa ferramenta causaria danos irreparáveis não apenas para a empresa, mas a todos os profissionais que fazem uso da tecnologia para criar jogos. A própria audiência preliminar parecia um ato teatral, com os ânimos inflamados de ambos os lados. Em um determinado ponto da reunião, a juíza Rogers silenciou o conselho da Apple como punição por ter ignorado uma pergunta inicial. Embora houvesse muitos termos jurídicos, todos os envolvidos estavam cientes de que a audiência era pública, uma vez que aconteceu remotamente via Zoom devido à pandemia do coronavírus. A juíza Rogers até reservou um momento no começo da transmissão para se dirigir aos espectadores e explicar do que se tratava o pedido de restrição temporária feito pela Epic. Mas bem, voltando à disputa. A Apple lamentou a remoção de Fortnite da App Store, dizendo que sua permanência também é de interesse da companhia. Ela afirmou que casos como esse abrem precedente para a Epic ter o mesmo tipo de atitude com a Unreal Engine, já que, nas palavras da Apple, o motor gráfico e Fortnite são, em essência, desenvolvidos e controlados pela mesma empresa. No entanto, após ser pressionada pela juíza, a Apple admitiu que remover a Unreal Engine de sua loja de aplicativos afetaria não apenas a Epic, mas também os desenvolvedores independentes. Como resposta, a Apple pareceu vingativa ao dizer que tudo o que a Epic precisava fazer para evitar uma catástrofe era "colocar uma versão de Fortnite condizente (com a App Store)", e tudo acabaria ali mesmo. Talvez essa não seja a melhor maneira de expôr seus argumentos se quiser evitar parecer uma empresa que monopoliza todos os recursos. A Epic Games rebateu, dizendo que Fortnite e a Unreal Engine possuem contratos separados com a Apple para estarem na App Store. E apesar da Epic ter violado de maneira consciente seu contrato com o game de Battle royale, o mesmo não aconteceu com o motor gráfico. A juíza Rogers alegou que a Apple aplicou uma restrição para além do contrato de Fortnite, e que, ao penalizar a Epic para além do jogo, a impressão que fica é que a companhia quer retaliar a desenvolvedora. É uma pequena vitória para a Epic, mas essa é uma guerra que ainda está no começo e portanto não há vencedores. Essa foi só a primeira audiência de muitas que estão por vir. "Isso não é algo que seja certeiro para a Apple ou para a Epic Games", disse a juíza. Toma lá dá cáA situação envolvendo a Unreal Engine parece mais simples de ser resolvida. O mesmo não se pode dizer de Fortnite, já que a Apple acusou a Epic de esconder propositalmente um código no aplicativo do jogo para que pudesse "acionar” pagamentos dentro do jogo. O usuário só precisaria autorizar uma transação direto na App Store – todas as compras futuras aconteceriam dentro do jogo, sem que o usuário fosse redirecionado para os meios de pagamentos da Apple. A Epic negou veementemente tal acusação. Imagem: Chris Delmas/AFP (Getty Images) A juíza também questionou a Epic por que ela não poderia fazer o mais simples: retornar o Fortnite ao modelo antigo e remover o pagamento direto no jogo, já que a prática viola as diretrizes da App Store. A Epic argumentou que ter todos os pagamentos passando pela loja da Apple prejudica seu relacionamento com os usuários, pois a Epic não tem controle sobre reembolsos. Lembrando que, durante toda a audiência, a Epic repetiu inúmeras vezes que não está em busca de nenhuma indenização com o processo. Na mesma fala, a juíza disse à Apple que não era necessário remover Fortnite da App Store. A companhia, por sua vez, respondeu que sim, foi preciso, levando em consideração que a Epic violou o contrato. A Apple ainda destacou que estava sendo generosa ao dar um prazo de duas semanas para reverter Fortnite ao modelo original – nas palavras do advogado representante da empresa, "os clientes da Epic são clientes da Apple". (Para efeito de comparação, a Apple bloqueou recentemente o WordPress, impedindo que o aplicativo para iOS recebesse novas atualizações até que a plataforma incluísse uma opção para compras no app. Isso não aconteceu, e a companhia voltou atrás na decisão.) A Epic rebateu, alegando que a Apple força todos os desenvolvedores a colocar seus aplicativos na App Store, para em seguida cobrar os profissionais por seus "serviços". A Epic também disse que a Apple adotou uma postura "monopolista” com essa prática. No decorrer da audiência, a juíza Rogers levantou um dos pontos mais conflitantes do processo e bastante questionado pela Epic: por que a Apple cobra uma taxa de comissão de 30%? Por que não 10% ou 15%? Como o consumidor está se beneficiando? Isso é algo que a Epic Games tentou ilustrar exemplificando o modelo de compras dentro do app de Fortnite: por lá, os jogadores são cobrados US$ 2 a menos do que se fizessem compras direto pela App Store. A Apple disse que os consumidores são livres para escolher se usam seus produtos ou não, podendo mudar facilmente para outras plataformas, com exceção do iOS para Android ou macOS para Windows. Na teoria, isso é verdade, uma vez que os apps desenvolvidos para Android/Windows e iOS/macOS são codificados de maneira diferente para funcionar em sistemas operacionais diferentes. Talvez alguém pudesse jogar Fortnite de uma maneira mais simples em um console ou PC. A Apple apontou na audiência que as compras no aplicativo de Fortnite para iOS representam apenas 12% da receita total do jogo – uma informação que não foi refutada pela Epic. Só que nem todos os títulos podem funcionar em várias plataformas, como é o caso de Fortnite, simplesmente pelo fato do game estar vinculado à conta de um usuário. É por isso que Katherine Forrest, que é advogada da Epic Games, deixou claro que esta era uma luta não apenas para preservar os resultados da própria Epic, mas para colocar em debate o suposto monopólio da Apple. Por enquanto, a Epic tem uma pequena vitória. E embora Fortnite não retorne tão cedo à App Store, centenas de jogos que dependem da Unreal Engine e estão disponíveis na App Store (tanto para iOS quanto macOS) devem estar seguros. A próxima audiência entre Apple e Epic Games está marcada para o dia 28 de setembro. The post Fortnite continua fora da App Store, mas juíza proíbe que Unreal Engine seja bloqueada appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cometa Neowise ficou inteiro após se aproximar do Sol, revelam imagens do Hubble Posted: 25 Aug 2020 05:25 AM PDT Os cometas nem sempre sobrevivem às suas passagens no sistema solar interior, mas uma nova imagem sugere que o cometa NEOWISE — o mais brilhante em décadas — conseguiu ficar inteiro. Daqui a 6.800 anos, nossos descendentes, caso ainda estejam por aí, podem esperar uma visita de retorno do NEOWISE. Este cometa de 5 quilômetros de largura parece ter sobrevivido à sua recente viagem ao redor do Sol, conforme revelado por uma nova imagem aproximada obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Seu núcleo sólido permanece intacto, apontando para um retorno potencial daqui a milhares de anos. Este cometa, formalmente conhecido como C/2020 F3 (NEOWISE), foi avistado pela primeira vez em março passado e acabou sendo o cometa mais brilhante visto no hemisfério norte desde o Hale-Bopp, em 1997. O NEOWISE estava visível a olho nu por do início de julho até meados de agosto e fez sua maior aproximação do Sol em 3 de julho, chegando a 43 milhões de quilômetros, o que quer dizer que ele estava dentro da órbita de Mercúrio. O cometa está agora voltando em direção ao sistema solar exterior a cerca de 60 quilômetros por segundo. O cometa NEOWISE visto do solo em 18 de julho e a nova imagem aproximada, obtida pelo Hubble em 8 de agosto. Imagem: NASA, ESA, Q. Zhang/Instituto de Tecnologia da Califórnia, A. Pagan/STScI e Z. Levay O núcleo sólido de gelo não pode ser visto na nova foto, que foi tirada em 8 de agosto, mas a imagem mostra um pouco do gás e da poeira saindo do cometa, formando uma nuvem que mede cerca de 18 mil quilômetros de diâmetro. Isso marca a "primeira vez que o Hubble fotografou um cometa com este brilho com tal resolução após passar tão perto do Sol", de acordo com um comunicado da equipe do telescópio. Cometas podem ser descritos como gigantescas bolas de neve sujas que se formaram há muito tempo no sistema solar externo. Quando estão perto do Sol, eles entram em um estado ativo temporário, resultando em uma coma brilhante e jatos saindo da superfície, formando uma longa cauda cometária. Vídeo mostrando a rotação do cometa NEOWISE logo após sua passagem pelo sol. Essas duas imagens foram tiradas com três horas de intervalo em 8 de agosto. O par de jatos emergindo do núcleo está sendo espalhado pela rotação do cometa. Gif: NASA, ESA, Q. Zhang/Caltech e A. Pagan/STScI Alguns cometas não sobrevivem a esses encontros, desintegrando-se devido ao calor e às pressões gravitacionais. Isso aconteceu com o cometa ISON em 2013 e, mais recentemente, com o C/2019 Y4 ATLAS, que deveria ser o cometa mais brilhante em décadas. Os astrônomos não tinham certeza se o NEOWISE poderia ter o mesmo destino. Para descobrir, Qicheng Zhang, estudante de pós-graduação da Caltech, junto com seus colegas, capturou a nova imagem do cometa NEOWISE, que não revela sinais perceptíveis de fragmentação. "O Hubble tem uma resolução muito melhor do que qualquer outro telescópio para obter imagens deste cometa", explicou Zhang no comunicado de imprensa do Hubble. "Essa resolução é muito importante para ver detalhes muito próximos do núcleo. Ele nos permite ver as mudanças na poeira logo após ela ser removida do núcleo devido ao calor solar, obtendo amostras dela o mais próximo possível das propriedades originais do cometa." Os astrônomos vão agora rastrear cuidadosamente qualquer mudança no cometa conforme ele se afasta do Sol, incluindo mudanças na cor de sua poeira. Em última análise, os cientistas querem entender melhor como o aquecimento solar afeta o material dentro do cometa e sua composição química. The post Cometa Neowise ficou inteiro após se aproximar do Sol, revelam imagens do Hubble appeared first on Gizmodo Brasil. |
Existe uma maneira de curar ou prevenir pesadelos? Posted: 25 Aug 2020 04:19 AM PDT Você está gastando suas horas de sono sendo perseguido através de corredores intermináveis por homens com enormes garras no lugar das mãos? Gritando de dor enquanto lobos mastigam suas pernas? Revivendo vários incidentes traumáticos de sua infância do ponto de vista de um espírito, forçado a assistir os mesmos desastres se desenrolarem indefinidamente, sem capacidade de afetar seu resultado? Em caso afirmativo, o Giz Pergunta desta semana é para você: entramos em contato com vários especialistas do campo da pesquisa dos sonhos para descobrir como acabar com os pesadelos crônicos. De modo geral, para casos crônicos é recomendado a terapia de ensaio com imagens. Em situações mais leves, um bom ambiente pré-sono costuma a resolver a situação. Joseph De KoninckProfessor Emérito de Psicologia, Universidade de Ottawa
Antonio ZadraProfessor de psicologia e chefe do Zadra Dream Lab na Université de Montréal
"Uma das técnicas mais estudadas e eficazes é a Terapia de Ensaio com Imagens. Isso envolve pegar uma folha de papel e realmente escrever seu pesadelo recorrente, mudando o que parecer certo para você alterar".Lisa DeMarni CromerProfessora Associada de Psicologia e Diretora do Laboratório SPARTA da Universidade de Tulsa
"Se eles têm um pesadelo sobre estarem presos no metrô, eles podem alterá-lo para que o metrô comece a andar muito rápido, crie asas e comece a voar através das nuvens. Isso lhes dá algum elemento de controle".T.W.C. StonehamProfessor de Filosofia, University of York, que conduziu pesquisas sobre pesadelos.
"Para reduzir os pesadelos, você precisa remover esses gatilhos, então certifique-se de que os níveis de luz, temperatura e ruído em seu quarto sejam confortáveis e constantes; evite alimentos e bebidas que você acha difíceis de digerir (incluindo álcool); encontre posições confortáveis para dormir; e talvez tome uma pequena dose de um analgésico como o ibuprofeno".Rachel SalasProfessora Associada de Neurologia, Universidade Johns Hopkins
“Se você está tendo pesadelos recorrentes sobre asfixia ou afogamento, isso pode ser um sinal de que você pode ter apneia do sono não diagnosticada e não tratada”.Deirdre Leigh BarrettProfessora de psicologia na Universidade de Harvard, cuja pesquisa se concentra em sonhos, e autora do livro Pandemic Dreams
"A técnica mais eficaz para diminuir pesadelos comuns é simplesmente focar nos sonhos que você gostaria de ter".Courtney BolstadEstudante de graduação em psicologia, Mississippi State University, que estudou pesadelos
"A Terapia de Ensaio com Imagens é uma abordagem apoiada por pesquisas para reduzir a frequência de pesadelos e mudar o próprio conteúdo do sonho. Outras técnicas para melhorar a qualidade do sono e reduzir pesadelos estão sob a chamada "higiene do sono". … Se você continuar a ter pesadelos ou dificuldade para dormir depois de fazer essas mudanças, recomendo visitar um especialista em sono comportamental ou profissional de saúde mental que forneça terapia cognitivo-comportamental ou terapia de ensaio de imagens para receber tratamento individualizado para seus problemas de sono".The post Existe uma maneira de curar ou prevenir pesadelos? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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