quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Tudo que a Samsung deve apresentar no evento Galaxy Unpacked desta quarta-feira

Posted: 04 Aug 2020 03:46 PM PDT

Teaser do evento Samsung Galaxy Unpacked 2020

Nesta quarta-feira (5), a Samsung realiza seu evento Galaxy Unpacked às 10h40. Depois de meses de rumores, informações, vazamentos e especulações, chegou o dia de vermos quais são os tais cinco novos aparelhos que o presidente da divisão mobile da empresa, TM Roh, prometeu.

A grande estrela do show deve ser mesmo o novo Galaxy Note 20. Além de adotar a numeração do outro aparelho de topo de linha da marca, o Galaxy S20, ele deve vir nas mesmas três versões: padrão, Plus e Ultra. Entre as especificações, podemos esperar o processador Snapdragon 865, da Qualcomm, tela LTPO (low-temperature polycrystalline oxide) com taxa de atualização de 120 Hz, câmeras de até 108 megapixels e 5G.

Renderização do possível Galaxy Note 20+Crédito: OnLeaks/Pigtou

Outro smartphone deve ser o Galaxy Z Fold 2, sucessor do Fold 2 do ano passado. Pelo que já ouvimos falar sobre ele, a tela dobrável deve ter 7,7 polegadas, enquanto o visor externo deve ser maior que o da geração passada, com 6,23 polegadas. Ele também deve embarcar na onda das telas com taxa de atualização mais alta, com um visor de 120 Hz.

Outra novidade é que a tela interna aparentemente vai deixar de lado o entalhe do primeiro modelo e adotar um furinho para abrigar a câmera frontal.

Em outros componentes, ele deve vir com até 12 GB de RAM. Você também deve esperar um preço bem caro, na mesma faixa dos US$ 2.000 do modelo do ano passado.

A Samsung também deve adicionar um tablet de topo de linha ao seu catálogo de produtos: o Galaxy Tab S7 provavelmente virá com uma versão padrão e outra Plus, com intenção de brigar de igual para igual com o iPad Pro e se posicionar como um concorrente de peso para a Apple, bem como uma alternativa para laptops.

Imagem vazada do Tab S7Imagem vazada do Tab S7 via @Evleaks. Photo: Samsung/via @Evleaks

O Tab S7 deve vir com tela de 11 polegadas, 6 GB de RAM e processador Snapdragon 865+, o que já é muito bom. Já o Tab S7+ provavelmente contará com uma tela de 12,4 polegadas e 120 Hz de taxa de atualização. A Samsung também deve incluir alguma caneta stylus gratuitamente no pacote — coisa que a Apple não faz com seu Pencil — e os aparelhos devem contar com baterias relativamente grandes, de 7.040 mAh e 10.090 mAh, sistema de desbloqueio por reconhecimento facial e quatro alto-falantes.

O smartwatch Galaxy Watch 3 e os fones de ouvido Galaxy Buds Live devem completar a escalação.

O Galaxy Watch 3 é o sucessor do Galaxy Watch lá de 2018. Aparentemente, a Samsung resolveu pular o número 2 para não ter confusão com o Galaxy Watch Active 2, seu relógio inteligente esportivo.

Você pode esperar tudo de um smartwatch de topo de linha: 1 GB de RAM, 8 GB para armazenamento, a tradicional coroa giratória para navegação da Samsung e sensores para eletrocardiograma e pressão arterial.

Já os Galaxy Buds Live são os novos fones de ouvido totalmente sem fio da marca coreana. Pelas imagens que vazaram até agora, eles terão um simpático formato de feijãozinho.

Já em matéria de recursos, devem vir com cancelamento de ruído ativo, o que os colocaria em posição de brigar com os AirPods Pro, da Apple, e o WF-1000XM3, da Sony.

Você pode acompanhar o evento nesta quarta-feira (5) a partir das 10h40 (horário de Brasília) no canal da Samsung no YouTube — e, claro, acompanhar toda a cobertura aqui no Gizmodo Brasil.

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Alguns dos melhores jogos do Xbox serão disponibilizadas no Android pelo Project xCloud

Posted: 04 Aug 2020 03:40 PM PDT

Imagem promocional de games do Xbox no Android

Chegou a hora da plataforma de games na nuvem da Microsoft sair da fase de prévia e ir para o mundo real. A companhia anunciou nesta terça-feira (4) que o Project xCloud será lançado oficialmente no dia 15 de setembro – embora apenas em uma versão beta para os membros do Xbox Game Pass Ultimate.

No entanto, qualquer pessoa pode assinar esse serviço e acessar mais de 100 jogos que a Microsoft tornou acessível por meio de sua plataforma na nuvem, incluindo Minecraft Dungeons, Destiny 2, Tell Me Why, Gears 5 e Yakuza Kiwami 2. O Game Pass Ultimate custa R$ 39,99 por mês, mas pode ser comprado em pacotes maiores que deixam ele um pouco mais barato.

Os games serão jogáveis em smartphones e tablets Android no início e exigirão conexão de pelo menos 10 Mbps, seja via Wi-Fi ou dados móveis.

Outro benefício de tornar o xCloud acessível aos membros do Xbox Game Pass Ultimate é que eles já possuem acesso a mais de 100 jogos do Xbox no PC. Os mesmos jogos deste serviço de assinatura estarão no xCloud, incluindo Forza Horizon 4, Halo: The Master Chief Collection, The Outer Worlds e muitos outros.

Os jogos via nuvem com o Xbox Game Pass Ultimate estarão disponíveis em dispositivos Android em 22 mercados no lançamento e infelizmente o Brasil não figura entre os locais. São eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos, de acordo com a Microsoft.

Como outras plataformas de jogos em nuvem, tais como Google Stadia e Nvidia GeForce Now, os usuários precisarão comprar o game antes de poder jogá-lo. A assinatura mensal do Xbox Game Pass Ultimate oferece jogos gratuitos, descontos e outras vantagens, portanto os usuários talvez não precisem pagar para jogar um jogo na nuvem.

E ao contrário da Stadia e da GeForce Now, os usuários não poderão jogar jogos na nuvem em seu PC durante esta versão beta. A Microsoft ainda está testando o Project xCloud para PC, e no início deste ano testou o xCloud para iOS.

Também é bom ver que a Microsoft esteja seguindo o caminho da Nvidia quando se trata de como seus assinantes compram jogos. Você só tem que comprá-lo uma vez e depois pode jogá-lo no dispositivo que quiser. O Stadia, entretanto, exige que você compre uma cópia separada do jogo para jogá-lo na plataforma na nuvem – que não é o modelo mais amigável para as carteiras.

No entanto, o Google acaba de permitir que os usuários do Stadia possam jogar via dados móveis (4G ou 5G) em vez de Wi-Fi, e funciona muito bem se você tiver velocidade suficiente disponível. Estamos ansiosos para ver como xCloud se comporta na prática.

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Facebook diz que usuários poderão controlar se querem ver posts patrocinados sobre eleições e política

Posted: 04 Aug 2020 03:07 PM PDT

Logotipo do Facebook na Estação F em Paris. Crédito Thibault Camus/AP

As eleições municipais de 2020 estão previstas para ocorrer em 15 e 29 de novembro, e o Facebook já tem se preparado para o pleito. Nesta terça-feira (4), a empresa anunciou recursos para quem quiser evitar posts patrocinados por políticos ou campanhas no Facebook e no Instagram.

Desta vez, segundo a rede, os usuários poderão bloquear anúncios sobre política e eleições que incluam os selos "Pago por" ou "Propaganda". Este tipo de publicação começará a aparecer nas redes sociais ainda nesta semana.

Para ter acesso a esta área, basta acessar as preferências de anúncios do Facebook na web e desmarcar a opção para não ver anúncios sobre política e eleições. No app do Facebook vá no menu de três listas (que fica no lado direito inferior no iOS; no Android, fica no canto direito superior), vá em Configurações e escolha Preferências de Anúncios.

Infelizmente, não apareceu no meu perfil, porém deve rolar isso em algum momento ainda nesta semana.

Ainda não aparece a opção de anúncios políticos nas preferências de anúncios do Facebook. Crédito: ReproduçãoAinda não aparece a opção de anúncios políticos nas preferências de anúncios do Facebook. Crédito: Reprodução

Se mesmo assim o usuário se deparar com algum anúncio politico, a companhia sugere que clique nos três pontinhos da publicação (no canto superior direito do post) e reporte ao Facebook, dizendo que aquilo é uma propaganda política. O Facebook, então, analisará a ocorrência.

Desde o escândalo da Cambridge Analytica, o Facebook tem implementado ferramentas para tentar deixar claro na plataforma quem está por trás de anúncios. Com a aparição de anúncios políticos, os usuários poderão tocar sobre o item "Sobre este anúncio" e obter informações sobre quem está bancando, quando já foi gasto, além de um endereço e telefone dos responsáveis pela publicidade.

Fora isso, o Facebook tem feito várias ações para remover os chamados comportamentos inautênticos — pessoas que tentam ocultar a identidade ou fingirem ser repórteres ou jornalistas para espalhar desinformação. Paralelo a isso, o WhatsApp, outra plataforma da companhia, também tem limitado o envio de encaminhamentos e vai passar a exibir um ícone de busca em mensagens que são muito compartilhadas.

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Android começa a receber Nearby Share para compartilhar arquivos sem fio

Posted: 04 Aug 2020 01:29 PM PDT

Ilustração de dois smartphones Android usando o Nearby Sharing

Quando o Android 10 foi lançado, o Google removeu silenciosamente o recurso de compartilhamento de arquivos local do sistema ao descontinuar a função Android Beam. Porém, a partir desta terça-feira (4), a companhia começará a lançar o substituto da funcionalidade: o Nearby Share (“Compartilhar por proximidade”, em português).

Semelhante ao AirDrop da Apple, o Nearby Share permite aos dispositivos Android compartilhar rapidamente coisas como arquivos e fotos sem precisar recorrer a aplicativos dedicados como o Google Drive ou aplicativos de mensagens como o WhatsApp.

A ideia é que o recurso chegue em todos os dispositivos Android que rodem a partir da versão 6.0. Com ele, você poderá escolher um dispositivo próximo e enviar arquivos sem precisar de cabos.

O próprio Nearby Share irá escolher o melhor protocolo para transferir os dados, seja por Bluetooth, Bluetooth Low Energy, WebRTC ou até mesmo Wi-Fi peer-to-peer.

Isto significa que mesmo que você não tenha acesso a uma conexão de redes móveis ou a uma rede Wi-Fi local, o Nearby Share ainda será capaz de descobrir uma maneira de enviar seu arquivo.

Agora, obviamente, a ideia de estranhos enviando arquivos aleatórios não é ideal (mesmo que você tenha a opção de recusar), portanto, para ajudar a proteger sua privacidade e garantir que você não será bombardeado por solicitações do Nearby Share, o Google permite que você escolha entre “escondido”, visível para “alguns contatos”, ou visível para “todos os contatos”, que pode ser rapidamente ajustado por meio de opções no menu de ajustes da barra de notificações do Android.

Além disso, o Nearby Share foi projetado para permitir que você envie e receba arquivos anonimamente, portanto, se você quiser compartilhar uma foto sem revelar informações pessoais como um número de telefone ou endereço de e-mail, essa também é uma opção.

Após o lançamento do Nearby Share nos dispositivos Android, a ideia é levá-lo aos Chromebooks nos próximos meses.

Ilustração do Nearby Sharing entre Chromebook e Android

O Google diz que o Nearby Share começará a ser lançado hoje. Os primeiros aparelhos que poderão usar o recurso serão os da linha Pixel e outros smartphones Samsung. Nas próximas semanas, a companhia deve disponibilizar para uma gama mais ampla de dispositivos Android.

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Paleontologistas detectaram sinal de câncer em fóssil de dinossauro pela primeira vez

Posted: 04 Aug 2020 11:15 AM PDT

Visões superioras e de baixo do fêmur com câncer do dinossauro. Crédito: Royal Ontario Museum/McMaster University

Uma re-análise de um osso de canela pertencente a um dinossauro com chifres do período cretáceo revelou sinais de um tumor maligno, o que é considerado o primeiro da paleontologia de dinossauros.

Em 1989, os paleontólogos de Alberta, no Canadá, descobriram uma fíbula de 76 milhões de anos ou osso de perna, pertencente ao Centrosaurus apertus, um dinossauro quadrúpede do Cretáceo. Curiosamente, no entanto, esse fêmur estava muito deformado, mas os cientistas não pensaram muito nisso, acreditando que a malformação fosse causada por uma cicatrização de fratura.

O fóssil voltou ao foco em 2017 depois que David Evans, da cadeira de paleontologia de vertebrados do Royal Ontario Museum (ROM) e um professor associado da Universidade de Toronto, juntamente com outros colegas, notaram as estranhas características ao ver o fóssil no Royal Museum Tyrell de Paleontologia em Drumheller, Alberta (Canadá).

O co-autor de Evans, o patologista Mark Crowther, da Universidade McMaster, previu anteriormente que os dinossauros provavelmente tinham câncer, mas ele se perguntou por que um caso convincente ainda não havia sido encontrado.

"Disse que nossa melhor chance de encontrar câncer em dinossauro era ir às coleções do Royal Tyrell Museum e pesquisar suas grandes quantidades de ossos de dinossauros patológicos", disse Evans. "Minha equipe reconheceu que o osso malformado era incomum e que eles precisariam dar uma pausa e fazer uma análise mais detalhada".

Assim, começou um esforço multidisciplinar único para re-analisar o fóssil, um projeto que incluía a paleontóloga Louise Temerty, do ROM, e o osteopatologista Snezana Popovic, também de McMaster, localizado em Hamilton, Ontario. Os resultados de suas suas análises foram publicados nesta segunda-feira (3) na Lancet Oncology.

Esqueleto de um Centrosaurus apertus com destaque em vermelho para área do fêmur. Crédito: Danielle Dufault
Esqueleto de um Centrosaurus apertus com destaque em vermelho para área do fêmur. Crédito: Danielle Dufault

O Cetrosaurus apertus era um ceratopsiano de quatro patas ou dinossauro com chifres. Atingindo cerca de 5,5 metros de comprimento, essas criaturas exibiam um longo chifre em seus focinhos e um pequeno folho adornado com quatro chifres, os dois primeiros eram bastante pequenos. Como mostra a nova pesquisa, esse dinossauro em particular, e provavelmente outros, não eram imunes ao câncer, especificamente ao osteossarcoma, uma séria doença óssea.

Para sua análise, a equipe avaliou o fóssil de uma maneira que lembra como um tumor seria diagnosticado em um paciente humano. Os cientistas fizeram tomografias computadorizadas do fóssil e examinaram seções finamente cortadas sob um microscópio, o que permitiu uma visão da amostra em nível celular. As ferramentas de modelagem digital 3D permitiram reconstruir a progressão da doença, uma vez que devastou o fêmur do dinossauro.

Todas as evidências apontaram para câncer ósseo em estágio avançado, mas, para ter certeza, os pesquisadores compararam a fíbula doente a uma versão saudável retirada de outro fóssil de Centrosaurus aperus, e também a uma fíbula humana com um caso confirmado de osteossarcoma. Esta análise comparativa confirmou o diagnóstico.

"A maioria dos cânceres se manifesta nos tecidos moles e é pouco provável que fossilizem, tornando este espécime em particular muito especial", disse Evans. "Este é o primeiro caso confirmando de um câncer em um dinossauro, e um dos únicos diagnósticos positivos desse tipo de doença horrível no registro fóssil".

Ao que ele acrescentou: "Essa descoberta notável e muito rara mostra que, por maiores ou poderosos que pareçam alguns dinossauros, eles foram afetados por muitas das mesmas doenças que vemos hoje em seres humanos e outros animais, incluindo o câncer".

Quando perguntado se algo diferente de um tumor maligno poderia explicar as deformações observadas no fóssil, como o próprio processo de fossilização ou deformação graduação do fóssil ao longo do tempo, Evans disse que é improvável, pois as características físicas do osso não podem ser atribuídas a nenhum aspecto do processo de fossilização.

"O osso canceroso está gravemente malformado, com um tumor maciço maior que uma maçã no meio do osso", disse ele. "De fato, a metade superior do osso está faltando e pode ter quebrado em vida devido ao progresso do câncer".

A massa principal do tumor esta no topo do osso e pode ser vista em uma reconstrução 3D na cor amarela; em vermelho e cinza é o osso normal, com o vermelho significando a cavidade medular. Crédito: Royal Ontario Museum/McMaster University
A massa principal do tumor esta no topo do osso e pode ser vista em uma reconstrução 3D na cor amarela; em vermelho e cinza é o osso normal, com o vermelho significando a cavidade medular. Crédito: Royal Ontario Museum/McMaster University

As tomografias computadorizadas, além das seções super finas, exibiram os sinais característicos de osteossarcoma no tecido ósseo. Eles mostraram que o tumor espiralou através do córtex do osso, descartando a identificação original de uma fratura curada, explicou Evans.

Com sua perna e possivelmente outros ossos e órgãos devastados pelo câncer, esse dinossauro provavelmente estava em mau estado.

"O câncer ósseo neste dinossauro está em um estágio tão avançado que pode ter espalhado para outros tecidos do corpo, como os pulmões, e sua canela malformada afetaria sua mobilidade", disse Evans. "Este Cetrosaurus em particular provavelmente foi enfraquecido pelo câncer antes de sua morte e provavelmente teria sofrido mais e mais lentamente do que seria de outro modo".

Dito isto, Evans e seus colegas não acreditam que o dinossauro tenha morrido devido à doença, pois seu fêmur foi encontrado em uma enorme desossada; este dinossauro, junto com muitos de seus companheiros de rebanho, provavelmente foi morto e enterrado depois de ser levado pela inundação. É possível que a vida em um rebanho o tenha salvado de carnívoros oportunistas; dificultado pelo tumor, o animal teria sido particularmente vulnerável a predadores, incluindo os terríveis tiranossauros que rondavam o Cretáceo de Alberta.

Essa descoberta única deve agora inspirar os paleontologistas a revisitar outros fósseis, que, como esse, podem ter sido originalmente mal interpretados. Tudo isso também acaba nos conectando aos dinossauros de uma maneira inesperada.

"Os dinossauros podem parecer criaturas míticas, mas eram animais que viviam, respiravam e sofriam ferimentos e doenças horríveis. Essa descoberta certamente os torna mais reais e ajuda a dar uma ideia de como era a vida deles em relação a estes aspectos", disse Evans.

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Nokia C3 é um smartphone simples até demais e bem barato

Posted: 04 Aug 2020 10:33 AM PDT

A Nokia apresentou na China o C3, seu novo smartphone de entrada. Como todo aparelho dessa categoria, ele tem especificações bem simples. Por outro lado, o preço é bem baixo: no país asiático, ele sai por 699 yuan, o equivalente a R$ 534.

Talvez os únicos luxos do Nokia C3 sejam a tela HD+ de 5,99 polegadas, o leitor de impressões digitais na parte traseira do aparelho e o Android 10, itens que nem sempre estão presentes nos celulares de entrada. O Nokia 2.3, smartphone que marcou a reestreia da Nokia no Brasil, não tem o leitor de digitais, por exemplo, enquanto até aparelhos mais caros da LG vêm com Android 9 ainda.

Tirando isso, não tem muito segredo. O aparelho ainda tem molduras bastante largas acima e abaixo da tela; por isso, nada de notch, entalhe ou furinho na tela para abrigar a câmera frontal de 5 megapixels. A câmera traseira é única e tem apenas 8 megapixels de resolução. A bateria tem capacidade para 3.040 mAh, é carregada por microUSB (não USB-C) e vem com carregador de apenas 5 W.

O Nokia C3 conta com 3 GB de RAM. O modelo do processador octa-core de 1,6 GHz não foi divulgado, mas acredita-se que seja um Unisoc SC9863. É o mesmo que vimos recentemente no Philco Hit PCS01.

Levando em consideração esses dois aspectos, dá para imaginar que o C3 deve ter um desempenho um pouco melhor que o do 2.3, que é muito limitado. Contar com 1 GB a mais de RAM deve ajudar, e o Philco Hit PCS01 teve desempenho melhor que o Nokia 2.3 em nossos testes, apesar de um processador com clock mais baixo e processo de fabricação de 28 nm, bem mais antiquado em relação a chips mais recentes.

O C3 também tem 32 GB para armazenamento e entrada para cartão microSD de até 128 GB.

Por 699 yuan — o equivalente a US$ 100 ou R$ 534, nas cotações desta terça-feira (4) — não dava para esperar muita coisa além disso. A Nokia ainda não falou nada sobre o lançamento do aparelho em outros mercados além da China. Por aqui, se ele vier, dificilmente será ao preço da conversão direta. Se chegar custando os mesmos R$ 899 do Nokia 2.3, já será uma evolução — mais por demérito do 2.3 do que por mérito próprio.

[GSM Arena, El Androide Libre]

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As telas das TVs em breve serão flexíveis, se depender da LG

Posted: 04 Aug 2020 09:15 AM PDT

TV de tela flexível da LG

A LG sempre apresenta uns conceitos de tela meio malucos. Um exemplo são as TVs retráteis, que parecem fazer parte da ideia da companhia para o futuro. Além disso, a empresa demonstrou nesta semana uma TV OLED 4K de 65 polegadas que é dobrável e tem um visual muito bacana – a única parte que não é tão legal assim é o preço.

TVs curvas não são exatamente uma novidade, mas esta tem um truque especial: os usuários podem ajustar a curvatura em até 1000CR, o que pode ser útil dependendo do filme que estiver assistindo ou do game que estiver jogando.

Parece que as TVs curvas podem ter o seu espaço. São produtos bastante imersivos se você estiver sentado bem no centro, e ter uma opção que pode se endireitar na hora de reunir a família é bastante esperto.

A LG também exibiu um tablet OLED dobrável na Semana de Displays da SID 2020, que, para ser honesta, é o menos impressionante de todas as telas demonstradas.

Conceito de tablet da LG

O tablet da LG possui duas telas fixadas por uma dobradiça, o que o torna versátil no sentido de que pode ser usado como um tablet ou um laptop. Mas os teclados touchscreen geralmente não são tão ágeis quanto os físicos, como é evidenciado pela variedade de 2 em 1 existentes no mercado atualmente.

Mas uma coisa legal sobre o tablet OLED dobrável é a barra de notificação que envolve a borda inferior. Não está claro se isso permanecerá ativo mesmo quando o tablet estiver em modo de repouso, com a tampa fechada, mas seria muito legal ver suas notificações ali.

Mas uma das coisas mais legais que a LG apresentou foi uma tela OLED transparente com tela sensível ao toque que parece retirada diretamente de um livro de ficção científica. No vídeo da LG, uma dessas telas está em um armário. Não está claro se a porta do armário em si é a tela, mas em ambos os casos a tela mostra informações sobre os objetos reais.

Você pode interagir com ele da mesma forma que interagiria com widgets em seu smartphone – por exemplo, olhando as informações meteorológicas em tempo real enquanto você decide quais sapatos vai usar. Claro, você pode olhar a previsão do tempo em seu celular, mas isso não é tão bacana como uma tela transparente em seu armário, certo?

Conceito de tela transparente da LG

A marca mostrou também uma TV OLED rolável, parecida com a da CES 2020. A diferença é que desta vez o modelo rolava de cima para baixo, em vez de baixo para cima. Com isso, você poderia montar a TV no teto, sem se preocupar com um suporte ou um móvel.

Sonho com uma TV como essa desde que vi a mãe de Marty enrolar uma tela em De Volta Para o Futuro Parte 2 (que parecia mais com um projetor, eu sei). Mas se o primeiro modelo de rolável custa US$ 60 mil, acho que esse deve ficar nessa faixa de preço. Quem sabe um dia.

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[Review] Beats Solo Pro é o headphone com cancelamento de ruído sem graves exagerados

Posted: 04 Aug 2020 08:43 AM PDT

Fone Beats Solo Pro

O documentário Defiant Ones conta, dentre outras coisas, a história da criação da Beats pelo rapper Dr. Dre e o produtor musical Jimmy Iovine. A ideia deles era fazer com que os consumidores ouvissem a música como ela era tocada no estúdio, o que muitas vezes significa ser exposto a graves bem fortes.

Já posso avisar de antemão que este não é necessariamente o caso do Beats Solo Pro com cancelamento de ruído, lançado no início do ano, e isso não é ruim.

Explico: já tive outros dois fones de ouvido da Beats, um intra-auricular e outro supra-auricular, e a principal característica deles era o fato de o grave estourar no ouvido. Parecia que você tinha um paredão de som na orelha, que de tão forte causava arrepios até no canal auricular.

Após um tempo, parece que a Beats passou a ter fones mais equilibrados. Então, os graves não são tão fortes, os médios e agudos são bem razoáveis. Não tem exageros, o que os tornam headphones mais confortáveis para diferentes consumidores e para quem gosta de outros gêneros musicais que não sejam rap e música eletrônica.

Saindo um pouco da questão da qualidade de som, o Beats Solo Pro, apesar de ser supra-auricular, é bem confortável. Ele não cobre totalmente a orelha, o que é algo importante quando você vive em um país tropical com inverno que tem dias que chegam próximo aos 30 graus Celsius.

Para desligá-lo, basta dobrar o fone de ouvido; ele volta a ser ativado quando você o desdobra. Mais fácil que isso impossível.

Concha do Beats Solo ProConcha do Beats Solo Pro. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

A interface dele é bem simples. Na concha esquerda, há um pequeno botão que possibilita alternar entre os modos; já na concha direita você tem controles de volume (acima e abaixo do logotipo da Beats) e um botão (apertando no meio do logotipo da Beats) para dar play/pause na música ou aceitar chamadas telefônicas.

Se você usá-lo no iOS, consegue chamar a Siri sem precisar apertar nenhum botão. Ele é 100% Bluetooth, então nada de cabos, como alguns modelos anteriores. O único cabo que vem é um USB-A–Lightning para carregá-lo.

Outro ponto legal deste fone é que ele tem ANC (Active Noise Cancelling ou cancelamento de ruído ativo). Por padrão, ele fica ligado. Ao todo, ele tem três modos: cancelamento de ruído, desativado e modo ambiente (em que o cancelamento de ruído fica ligado, mas ainda dá para ouvir uns poucos sons exteriores). Tem algumas formas de alternar entre estas diferentes configurações.

A mais simples é apertando duas vezes o botão que fica na concha esquerda ou nas configurações do próprio smartphone. No iOS, vá em Ajustes > Bluetooth e toque no ícone "i". Já no Android, você precisa acessar o app da Beats e ir selecionando o modo que você quiser.

Detalhe do botão que alterna entre modo de cancelamento de ruído no Beats Solo ProDetalhe do botão que alterna entre modo de cancelamento de ruído no Beats Solo Pro

Dependendo do modo que você mais utiliza o fone, a autonomia dele vai ser maior ou menor. Com o cancelamento de ruído e o modo ambiente ligado, a Beats promete 22 horas. Já com o modo desativado, a empresa fala em até 40 horas.

Beats Solo Pro dobradoBeats Solo Pro dobrado. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Na prática, como tenho trabalhado de casa há quatro meses, usei várias vezes só com o modo cancelamento de ruído ligado e ele durava semanas. Isso porque utilizava mais o fone de ouvido quando havia muito barulho em casa. Antes do período de isolamento social, usava principalmente durante os trajetos, umas 2 horas por dia, mesmo assim durava tranquilo uns 10 dias.

O carregamento foi um grande mistério para mim. A Beats fala que com 10 minutos de carga dá para usar o headphone por 1 hora. Para ter a carga completa, só Deus sabe. Geralmente, deixava carregando e ia realizar alguma outra atividade. Como não tem um mostrador, não conseguia saber como estava o andamento do processo. Chuto que levava pelo menos 1h30min.

Fone Beats Solo Pro vem com um case para guardá-lo
Fone Beats Solo Pro vem com um case para guardá-lo. Crédito: Beats

De modo geral, é um fone de ouvido sensacional, mas com preço bem acima quando comparado com alguns concorrentes. Na loja da Apple, o Beats Solo Pro com cancelamento de ruído é encontrado por R$ 2.499; em varejistas, você acha o modelo por R$ 1.899. A Sony, por exemplo, tem um modelo do ano passado, o WH-XB900N, que tem cancelamento de ruído e graves fortes com preço sugerido de R$ 1.300. A JBL também tem modelos mais acessíveis

O diferencial do modelo da Apple é que ele é mais compacto (o fato de dobrar torna ele bem mais “zipado” que os concorrentes) e se integra facilmente aos iPhones. Depois de tirá-lo da caixa, o iPhone reconhece o fone automaticamente e já faz o pareamento sem precisar fazer nada mais. Tem ainda o fato de ele contar com diferentes cores; o que eu testei era azul-escuro, por exemplo, mas tem ainda marfim, cinza, vermelho, azul claro e preto. Aí tudo depende do estilo e do bolso do consumidor.

Beats Solo Pro em diferentes cores. Crédito: BeatsBeats Solo Pro em diferentes cores. Crédito: Beats

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Trump quer que Microsoft pague fatia de acordo com o TikTok aos EUA

Posted: 04 Aug 2020 06:11 AM PDT

Pessoa segura aplicativo do TikTok sobre um fundo com logo da Microsoft

Donald Trump quer que o governo dos Estados Unidos, de alguma forma, obtenha uma espécie de comissão caso a Microsoft feche a compra do TikTok.

O TikTok é propriedade da ByteDance, sediada em Pequim, que no último ano desencadeou preocupações nos EUA de que o governo chinês pudesse ordenar à empresa que a ajudasse na espionagem de 80 milhões de usuários americanos ativos diariamente no aplicativo.

Não há evidências de que a ameaça seja nada além de teórica, e a empresa alega que nenhum dado de usuário americano é enviado à China, mas a Casa Branca anunciou sua intenção de proibir o aplicativo por completo, a menos que haja uma mudança de propriedade.

Durante o fim de semana, a Microsoft confirmou que estava conversando sobre um acordo que faria com que a ByteDance vendesse a sua fatia do TikTok para a empresa, cortando as ligações do app com a China e resolvendo potencialmente as suspeitas de uma ameaça à segurança nacional.

Desde a semana passada, a Casa Branca se opôs a qualquer acordo e Trump ainda insistia que o aplicativo seria banido, independentemente do que acontecesse. Isso mudou. De acordo com o TechCrunch, Trump disse aos repórteres nesta segunda-feira (3) que conversou com o CEO da Microsoft, Satya Nadella, durante o fim de semana e chegou a um novo entendimento.

Mas Trump conseguiu inserir o que pode ser uma “pílula de veneno” no acordo: a Microsoft teria que pagar aos EUA por uma parte do negócio. A transcrição do TechCrunch deixa claro que o presidente tem a impressão de que o acordo só é possível com a facilitação do governo dos EUA e, portanto, uma parte “muito substancial” de uma venda seria devida ao Tesouro:

É provavelmente mais fácil comprar a coisa toda do que comprar 30% dela. Porque eu digo como se faz 30%? Quem vai ter o nome? O nome é quente, a marca é quente. E quem vai ter o nome? Como você faz isso se for de propriedade de duas empresas diferentes? Então, minha opinião pessoal foi: provavelmente é melhor você comprar tudo do que comprar 30%. Eu acho que comprar 30% é complicado.

[…] Eu disse que se você comprar, qualquer que seja o preço, isso vai para quem quer que seja o dono, porque acho que é a China, essencialmente, mas mais do que qualquer outra coisa, [então] eu disse que uma parte muito substancial desse preço vai ter que vir para o Tesouro dos Estados Unidos. Porque estamos tornando possível que este negócio aconteça. Neste momento, eles não têm nenhum direito, a menos que nós lhes concedamos isso. Portanto, se vamos dar a eles os direitos, então tem que entrar, tem que entrar neste país.

É um pouco como a [relação] locatário-inquilino. Sem um arrendamento, o inquilino não tem nada. Portanto, eles pagam o que se chama “dinheiro das chaves” ou pagam alguma coisa. Mas os Estados Unidos deveriam ser reembolsados, ou deveriam receber uma quantia substancial de dinheiro, porque sem os Estados Unidos eles não têm nada, pelo menos tendo a ver com os 30%.

Embora seja possível que Trump estivesse apenas inventando essas coisas ou ainda esteja entendendo mal conceitos econômicos básicos como impostos, isto também poderia ser interpretado como algo semelhante à extorsão. O presidente não elaborou sobre qual base legal tal pagamento poderia ser justificado, provavelmente porque não há outra além de seu desejo de marcar pontos políticos em qualquer acordo, ou se Nadella tinha concordado com essa condição.

Segundo a Reuters, um resultado concreto da discussão foi que Trump disse para Nadella que o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (que supervisiona dos acordos internacionais) lhe dará 45 dias para negociar uma transação. Se esse prazo passar sem um acordo, o resultado será uma proibição do TikTok a partir de 15 de setembro.

Também não está claro se a Casa Branca decidirá impor outras condições ao acordo. O conselheiro comercial de Trump, Peter Navarro, disse à CNN em uma entrevista na segunda-feira que a Microsoft deveria ser obrigada a vender quaisquer operações que tenha na China se quiser comprar a TikTok, de acordo com o New York Times.

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Pesquisadores criam método para dificultar o trabalho de algoritmos de reconhecimento facial

Posted: 04 Aug 2020 05:26 AM PDT

Em 2020, dá para imaginar que tudo que você posta nas redes sociais pode eventualmente chegar às mãos de alguma empresa obscura de mineração de dados, de autoridades federais ou de ambos.

Por outro lado, estar ciente de como essas empresas são sujas levou muitas pessoas a criar maneiras novas e criativas de escapar desse tipo de vigilância. Alguns desses métodos, como usar máscaras ou pintar o rosto, podem teoricamente impedir que suas fotos sejam roubadas, mas você acaba tendo que alterar muito sua própria aparência. Mas agora, uma equipe da Universidade de Chicago criou uma tática muito mais sutil e ainda assim efetiva contra esse tipo de algoritmo de espionagem.

O sistema é chamado de "Fawkes" — uma homenagem à máscara de Guy Fawkes que, de alguma maneira, se tornou símbolo do coletivo on-line Anonymous. A equipe de Chicago começou a trabalhar nele no final do ano passado como uma maneira de frustrar empresas como a Clearview AI, que criam grandes bancos de dados de rostos raspando dados de posts públicos.

“Acreditamos que a Clearview.ai provavelmente seja apenas a ponta (bastante grande) do iceberg”, escreveu a equipe. “Se pudermos reduzir a precisão desses modelos para torná-los não confiáveis ou forçar os proprietários a pagar custos significativos por pessoa para manter a precisão, já seria um sucesso.”

Quando uma empresa de reconhecimento facial como a Clearview é treinada para reconhecer a aparência de uma determinada pessoa, esse reconhecimento acontece ao fazer a ligação entre uma foto de um rosto (por exemplo, de um perfil do Facebook) a outra foto deste mesmo rosto (por exemplo, de uma foto de passaporte) e encontrar semelhanças entre as duas fotos.

De acordo com a equipe de Chicago, isso não significa apenas encontrar geometria facial ou cor de cabelo ou marcas na pele correspondentes, mas também identificar relações invisíveis entre os pixels que compõem uma imagem gerada por computador dessa face.

Ao trocar ou distorcer alguns desses pixels, o rosto ainda pode ser reconhecido por você ou por mim, mas seria registrado como uma pessoa completamente diferente por praticamente todos os algoritmos de reconhecimento facial mais famosos. De acordo com a pesquisa da equipe, essa técnica de “camuflagem” conseguiu enganar os sistemas de reconhecimento facial usados ​​pela Microsoft, Amazon e Google em 100% do tempo.

Se você quiser dar uma olhada nesse item, a boa notícia é que a equipe da Universidade de Chicago disponibiliza o programa Fawkes gratuitamente para download em seu site. Se você tem uma imagem que deseja proteger de bisbilhoteiros ou raspadores de dados, pode carregá-la no Fawkes, que embaralha esses pixels invisíveis. O processo dura cerca de 40 segundos por fotografia, segundo os pesquisadores.

Você pode fazer o upload da nova foto, que foi secretamente codificada, para a rede social de sua preferência sabendo que se, digamos, uma empresa como a Clearview vasculhar suas fotos públicas, essa em particular provavelmente não será conectada a nenhum dos seus outros detalhes digitais online.

É verdade que o programa Fawkes não deve ser uma bala de prata contra essas empresas ou mesmo outras. Na verdade, ele quer ser é uma dor de cabeça para elas. "O Fawkes foi projetado para aumentar significativamente os custos de construção e manutenção de modelos precisos para o reconhecimento facial em larga escala", eles escrevem, apontando que qualquer um de nós seria mais capaz de "identificar uma pessoa-alvo em um tempo igual ou menor" usando nossos próprios olhos em vez de recorrer a software de reconhecimento facial.

Mas, francamente, qualquer ação que torne o negócio de coleta de dados de face menos lucrativo para mim já é uma vitória.

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[Review] Google Pixel 4a: o smartphone perfeitamente simples

Posted: 04 Aug 2020 04:20 AM PDT

À medida que os smartphones vão ficando mais sofisticados e mais caros, uma pergunta se torna cada vez mais relevante: do que você realmente precisa? Recursos como caneta stylus embutida, uma tela dobrável e carregamento sem fio certamente são legais, especialmente quando incorporados ao mesmo dispositivo que você usa para enviar texto, comprar, assistir vídeos ou pagar suas contas. Esses recursos também são luxos.

No Pixel 4a, parece que o Google está tentando marcar um posicionamento sobre o que deve ser considerado essencial em smartphones. Ele tem uma tela, uma câmera na frente, uma câmera na traseira, um leitor de impressões digitais e uma saída para fone de ouvido por US$ 350.

Se o Pixel 4a deveria ser a essência de simplicidade de um smartphone, acho que o Google acertou em cheio.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Design

Agora, é claro, a busca pela simplicidade vem com uma troca óbvia: a falta de opções. Portanto, ao contrário dos outros telefones do Google, não há uma versão XL do Pixel 4a. Há apenas um modelo, que possui uma tela OLED com resolução de 2340 x 1080 pixels e 5,8 polegadas. Também não existem opções de cores, apenas plástico preto fosco.

Acho que a falta de outras cores é triste, considerando que os tons usados ​​nos outros gadgets do Google (como a Purplish no Pixel 3a) são alguns dos mais interessantes do mercado, mas para a maioria das pessoas isso não é um grande problema. Além de um G cinza escuro na parte traseira do telefone, a única coisa que quebra o preto fosco do plástico é o botão liga/desliga.

Pixel 4a

O que é?
Uma versão mais barata do atual smartphone de topo de linha do Google.
Preço
US$ 350
Gostei
Simples e honesto, construção sólida, boa duração de bateria, excelente câmera, tem saída para fone de ouvido, bom custo/benefício.
Não gostei
Só tem uma opção de tamanho, não tem entrada para cartão microSD, não tem resistência a água

Usando

Mas esqueça as cores: ao optar por uma tela menor, o Google criou um dispositivo maravilhosamente compacto, enquanto molduras relativamente finas e uma câmera selfie em um buraquinho ajudam a preservar o máximo possível de espaço para a tela. Olha, não há nada de errado com um phablet grandalhão, mas depois de usar o Pixel 4a por mais de uma semana, suas dimensões parecem absolutamente confortáveis.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Em vez de tentar esconder o leitor de impressões digitais do telefone embaixo da tela, o Google optou por um sensor bem no meio da traseira do aparelho, localizado exatamente onde seus dedos descansam naturalmente quando você segura o telefone. É uma solução rápida e direta que simplesmente funciona, sem truques de alta tecnologia.

Também gostei muito do fato de o Google ter incluído uma tela OLED, algo que você normalmente não encontra em telefones tão baratos.

As cores são ricas e vibrantes, enquanto o brilho máximo de 670 nits também é bastante impressionante para um aparelho econômico. A única coisa com que as pessoas podem se incomodar é que ela tem uma temperatura de cor um pouco mais quente que a maioria dos telefones, mas isso é facilmente ajustável nas configurações de exibição do telefone.

E embora o Pixel 4a não tenha o desempenho mais rápido para um smartphone, com uma pontuação de 231 no WebXPRT 2015, ele tem velocidade suficiente para todo mundo, exceto para usuários avançados. O Pixel 4a ainda oferece mais velocidade do que outros telefones intermediários como o TCL 10 (174) e Moto G Power (171).

Outra vantagem do Pixel 4a que normalmente não é encontrada em outros aparelhos dessa categoria é o áudio estéreo, que combina o alto-falante da parte de baixo com aquele usado para ligações, que vai na sua orelha quando você coloca o telefone no rosto. Juntos, eles produzem um som balanceado e rico, mas não terrivelmente alto. E para as pessoas que ainda usam fones de ouvido com fio, também há uma saída para conector de 3,5 mm.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Câmera

No entanto, o recurso de destaque do Pixel 4a é sua câmera. Embora tenha apenas um único sensor de imagem na parte traseira, ele tem praticamente o mesmo tipo de qualidade de imagem de um Pixel 4 padrão, juntamente com todos os modos especiais de foto do Google, incluindo astrofotografia, time-lapse e, o mais importante, Night Sight.

Em suma, o Pixel 4a tem a melhor câmera que você pode encontrar em um smartphone por menos de US$ 800.

Para testar isso, comparei fotos do Pixel 4a de US$ 350 com fotos tiradas pelo OnePlus Nord de US$ 450 — que apresenta as mesmas câmeras usadas no OnePlus 8 de US$ 800 — e pelo iPhone 11 de US$ 700. Mesmo em fotos diurnas bem iluminadas que normalmente não são um grande desafio para um smartphone moderno, o Pixel 4a sempre foi o melhor que o Nord.

Em uma comparação lado a lado entre uma foto de algumas flores cor-de-rosa, a foto do Pixel permite enxergar melhor alguns detalhes, enquanto o Nord sofre com cores supersaturadas. O resultado é uma imagem mais suave, com texturas mais ricas.

Mais tarde, em uma foto de um pôr do sol, o Pixel 4a conseguiu dar um jeito de capturar uma foto tão rica e colorida quanto a do concorrente da OnePlus, mas sem escurecer por completo a metade inferior da foto, como o Nord fez.

Por outro lado, comparado ao iPhone 11, o Pixel 4a não foi tão dominante. Mesmo assim, ele costumava acompanhar o ritmo de um aparelho com o dobro do preço, muitas vezes saindo à frente.

Por exemplo, em fotos de outra flor e um mural local, enquanto as fotos do iPhone 11 ficam bonitas graças a cores um pouco mais vibrantes, nas duas comparações, se você ampliar um pouco, poderá ver onde o Pixel 4a fez um trabalho melhor ao preservar detalhes nas pétalas da flor ou na textura da parede de tijolos do mural.

Por fim, passei para situações de pouca luz ainda mais escuras, e foi quando o Modo Night Sight do Google realmente brilhou.

Em uma foto de um graffiti, o iPhone 11 fez um trabalho impressionante ao produzir uma imagem com muitos detalhes e exposição adequada, mas se perdeu um pouco no balanço de branco em comparação com o Pixel 4a.

No entanto, quando eu capturei uma foto muito desafiadora de um bichinho de pelúcia iluminado apenas por uma única vela, o Pixel 4a foi incrível, pois capturou mais detalhes entre os três aparelhos testados, além de ter uma imagem com exposição melhor, menos granulação e cores mais ricas e precisas.

Bateria

Quanto à duração da bateria do Pixel 4a, apesar de não ter chegado à marca de 15 horas e 44 minutos que o Moto G Power conseguiu em nosso teste de streaming de vídeo, o Pixel 4a ainda ficou bem acima da média, com 13h55.

Comparado a outros telefones intermediários, ele também venceu o TCL 10L (11h52) e o TCL 10 Pro (13h00) e durou mais que seus irmãos mais caros, o Pixel 4 (10h38) e Pixel 4 XL (12h36).

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Conclusão

No final, minha maior reclamação se mostrou uma omissão perdoável. Eu adoraria que o Pixel 4a tivesse uma segunda câmera teleobjetiva ou ultrawide — especialmente quando aparelhos mais baratos, como o Moto G Power e o TCL 10L, vêm com câmeras duplas. O Google, porém, optou pela simplicidade e pela qualidade acima da quantidade. Mesmo assim, a única câmera traseira do Pixel 4a provou seu valor.

Em vez disso, eu realmente gostaria que o Pixel 4a tivesse algum tipo de resistência à água. Embora o Google diga que ele tem proteção limitada contra poeira e sujeira, o Pixel 4a não tem muito como se proteger da umidade. Uma classificação IP de resistência à água não torna o aparelho impermeável à água, mas quando se trata de respingos e acidentes normais, ela pode dar uma tranquilidade a mais em relação à durabilidade.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Ainda assim, o Pixel 4a parece um exemplo maravilhoso de como fazer um bom aparelho apesar das restrições. Ele segue o princípio KISS: “Keep it simple, stupid”, que pode ser traduzido como “Faz o simples, idiota”.

O Pixel 4a é simples e elegante e, por US$ 350, é quase impossível encontrar um telefone melhor nessa faixa de preço sem recorrer a um de seus rivais chineses. Se eu tivesse um filho adolescente que precisando de um celular, compraria um Pixel 4a. O mesmo vale para os avós que procuram algo novo.

Eu diria até que muitas pessoas que andam por aí com celulares de topo de linha poderiam mudar para o Pixel 4a. Elas não abririam mão de muita coisa e economizariam uma grana alta. Mas não estou aqui para dizer o que você precisa, em um smartphone. Se você quer um bom telefone por um preço razoável que cubra todos os aspectos básicos, o Pixel 4a é uma excelente escolha.

Leia-me

  • O Pixel 4a não tem outras cores ou configurações. Essa é a única disponível, pelo menos por enquanto.
  • O Google anunciou que haverá uma versão 5G do Pixel 4a prevista para o segundo semestre.
  • Como outros Pixel, o 4a será o primeiro da fila a receber novas atualizações do Android. Ele também tem suporte garantido por pelo menos três anos de atualizações do sistema operacional Android e atualizações mensais de segurança.
  • Embora o Pixel 4a tenha uma câmera traseira a menos, sua qualidade de imagem é semelhante à que você tem em um Pixel 4 padrão.

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