sábado, 22 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Uma misteriosa torre de 212 andares apareceu no meio do nada no Flight Simulator

Posted: 22 Aug 2020 02:32 PM PDT

Vista aérea de Melbourne no jogo Flight Simulator. Um prédio muito mais alto que todos os seus arredores aparece no centro da imagem.

O Flight Simulator da Microsoft ganhou uma nova versão depois de muitos anos. Ele foi muito elogiado por recriar de forma realista todo o esplendor que o planeta tem a oferecer — incluindo 550 cidades, quase 510 quilômetros quadradas de terra e mar — usando aprendizado de máquina para modelar estruturas 3D por meio de imagens de satélite do Bing Maps. Das inúmeras atrações inexploradas, porém, os pilotos não podem resistir ao encanto de The Spire (“O Pináculo”, em tradução livre): um arranha-céu de 212 andares arquitetonicamente suspeito de proporções tolkienescas elevando-se sobre os subúrbios de Melbourne, na Austrália.

Tradução do tuíte: “No Microsoft Flight Simulator, um arranha-céu bizarramente antigo e impossivelmente estreito perfura os céus do norte de Melbourne como uma versão australiana suburbana do Citadel do Half-Life 2, e eu adorei”

"Ȁ̛̺̪̳͔͓̀̔̏LL͈̟͒͐ ̦͕̭̅̄̾H̢̧̡̛̝͑͒͘A͎̽I̩̟͚̊̾̿̆͢L̢̉ ͖̤͕̆̀͠T͖̓H̡͠E̠͝ ̞̹͛͡S̤̥̱̮̊̑͐̀͊͢Ṕ̤͍͎̜̇̉̚͢͝I̼̥͂̉R̘̓Ę̜̖̀̈́͠," escreveu o Kotaku sobre a criação. Além da devoção, o arranha-céu misterioso (que, como você deve ter suspeitado, não é real) levou a uma investigação. Se você preferir preservar a magia, pule os próximos parágrafos. Se você é um cético, siga em frente.

Pesquisas revelaram que alguém usando a plataforma de mapeamento de código aberto OpenStreetMap — de onde a Microsoft extrai dados para o Bing Maps — acidentalmente adicionou centenas de andares ao que deveria ser uma casinha de subúrbio.

O Criador, Nathan Wright, de 25 anos, disse ao Gizmodo Austrália que foi designado para inserir dados sobre os subúrbios de Melbourne. Ele admitiu que um erro ou outro acabou passando. Mas, como uma divindade antiga, ele pensou “ah, dane-se, não tô nem aí”. E fez-se o monolito que se ergueu da terra aos céus.

O erro já foi corrigido no OpenStreetMap, segundo informações obtidas, mas no momento em que este texto está sendo escrito não sabemos se a atualização foi aplicada ao jogo. (Vergonhosamente, nenhum funcionário do Gizmodo deste turno conseguiu passar pelo tutorial do Flight Simulator.)

"Embora eu não tenha tido a chance de revisitar o obelisco, eu peguei um hoje de pessoas se aglomerando nele", disse o designer do games Alexander Muscat ao Gizmodo. "Aparentemente, o espaço aéreo em torno dele é um dos mais movimentados do jogo no momento — quer dizer, enquanto ele continuar lá!"

Muscat tem esperança de que outros desenvolvedores possam inserir suas próprias criações depois que a empresa inevitavelmente demolir a aberração. A Microsoft disse à Australian Aviation, site de aviação que percebeu algumas peculiaridades esquisitas, que o jogo será atualizado "nos próximos anos".

Tradução do tuíte: “Pessoas estão se reunindo na ilha de Epstein no Microsoft Flight Simulator para resolver o caso sozinhas.”

O Flight Simulator tem mais surpresas promissoras reservadas. Quase imediatamente após o lançamento do jogo, um engarrafamento se formou na ilha particular que pertencia a Jeffrey Epstein; o ex-jornalista de jogos Hayden Dingman notou rodovias escorrendo da encosta dos penhascos irlandeses; e a BBC mostrou que o Palácio de Buckingham parece um complexo de apartamentos de uma zona de exclusão. Mesmo pequenos marcos de celebridades da internet, como a Groverhaus, que virou meme nos EUA, não estão protegidos de um enxame de aviões 747 virtuais.

Nesse ritmo, estamos a cerca de cinco dias de idiotas aleatórios em aviões virtuais descobrirem evidências esquecidas de Atlântida, e eu honestamente não sei se isso seria bom ou ruim.

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Ex-diretor da Uber é acusado de encobrir ataque que expôs dados de 57 milhões de usuários

Posted: 22 Aug 2020 11:56 AM PDT

Logo da Uber em uma parede visto de lado, com uma pessoa fora de foco ao fundo.

Um ex-diretor-chefe de segurança da Uber foi acusado esta semana por uma suposta tentativa de ocultar de um enorme hack ocorrido em 2016. O ataque expôs as informações pessoais de cerca de 57 milhões de usuários da Uber — ele teria tentado ao máximo varrer esse vazamento para baixo do tapete.

De acordo com uma queixa criminal apresentada esta semana no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia, Joseph Sullivan disse à sua equipe de segurança para manter os detalhes sobre o hack “rigidamente controlados”, o que supostamente incluía mentir sobre o escopo do vazamento para o novo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, que ingressou na empresa em 2017. O New York Times noticiou as acusações em primeira mão.

Sullivan não apenas instruiu sua equipe de segurança a reter informações sobre o hack e informar outros funcionários “apenas quando necessário”, afirma a queixa, mas a empresa também tratou o ataque como se estivesse associado a seu programa que paga recompensas a especialistas que encontram falhas de segurança. Eles optaram por pagar US$ 100 mil aos hackers — uma quantia que superou qualquer coisa que a Uber já havia pago pela descoberta de vulnerabilidades tecnológicas anteriores.

Além disso, Sullivan fechou um acordo de não divulgação com os hackers envolvidos em troca da quantia — o que era, novamente, incomum para a Uber — e intencionalmente ocultou no documento o fato de que todos os dados haviam sido roubados.

Mais problemático ainda foi que Sullivan em nenhum momento repassou informações à Comissão Federal do Comércio dos EUA durante a correspondência com a agência sobre questões não relacionadas à violação de 2016, de acordo com a denúncia. Ele também supostamente "não informou aos advogados da Uber que trabalhavam na investigação da FTC — interna ou externamente — que a violação havia ocorrido".

Poucos meses depois de Khosrowshahi ingressar na empresa, o vazamento veio à tona, e Sullivan e outro funcionário do departamento jurídico da empresa foram demitidos. Os dois indivíduos por trás do ataque à Uber, Brandon Glover e Vasile Mereacre, se declararam culpados no ano passado.

"Continuamos a cooperar totalmente com a investigação do Departamento de Justiça", disse um porta-voz da Uber ao Gizmodo por e-mail na sexta-feira (21). "Nossa decisão em 2017 de divulgar o incidente não foi apenas a coisa certa a fazer; ela incorpora os princípios pelos quais conduzimos nossos negócios hoje: transparência, integridade e responsabilidade."

"Ocultar às autoridades policiais informações sobre um crime é crime", disse o agente especial Craig D. Fair, responsável pela acusação, em um comunicado. "Embora este caso seja um exemplo extremo de uma tentativa prolongada de subverter a aplicação da lei, esperamos que as empresas se levantem e tomem conhecimento. Não ajude hackers criminosos a encobrir seus rastros. Não torne o problema pior para seus clientes e não encubra tentativas criminosas de roubar dados pessoais das pessoas."

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Apple rebate acusações da Epic Games, e Epic Games acusa Apple de mentir na resposta

Posted: 22 Aug 2020 10:08 AM PDT

Logo do Fortnite ao fundo. À frente, dois rapazes com mochilas nas costas. Um dos rapazes tira foto do logo.

Em um documento que foi registrado nesta sexta-feira (21), a Apple alega que a Epic Games pediu um “acordo especial” para contornar suas políticas de compra no aplicativo. De acordo com a CNBC, o ex-vice-presidente sênior da Apple, Phil Schiller, mas ainda ligado à empresa, disse que o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, pediu “uma ‘side letter’ da Apple que criaria um acordo especial apenas para a Epic que mudaria fundamentalmente a maneira pela qual a Epic oferece aplicativos na plataforma iOS."

Além de permitir que seus usuários paguem diretamente à Epic, Sweeney também supostamente teria pedido permissão à Apple para lançar uma loja de aplicativos de terceiros para iPhones.

O documento também declara que a alegação da Epic Games de dano irreparável é “autoinfligida e o resultado de sua decisão de violar acordos” e que seu questionamento às políticas da App Store da Apple foi “orquestrado”. A Apple também argumenta que não é um monopólio, que não se envolveu em comportamento anticompetitivo e que não impediu que a Epic Games tivesse acesso a uma "instalação essencial" ou ao iOS no iPhone e iPad.

De acordo com Sweeney, no entanto, a declaração da Apple de que a Epic tentou obter um acordo apenas para si mesma é enganosa. No início desta tarde, ele tuitou uma imagem completa do e-mail que enviou à Apple e que é mencionado no documento da empresa.

Tradução do tuíte: “A declaração da Apple é enganosa. Isso está no meu e-mail no documento da Apple, que está disponível publicamente. Eu disse especificamente no pedido da Epic aos executivos da Apple: ‘Esperamos que a Apple também disponibilize essas opções igualmente para todos os desenvolvedores iOS…'”

"Esperamos que a Apple também disponibilize essas opções igualmente para todos os desenvolvedores iOS", disse Sweeney perto do final do quarto parágrafo. Embora seja interesse da Epic Games negociar um pagamento de comissão mais baixo para a Apple ou a possibilidade de colocar sua própria loja em dispositivos iOS, parece que Sweeney deixa claro que deseja as mesmas opções disponíveis para todos os desenvolvedores, não apenas para sua empresa.

A Epic Games anunciou no início desta semana que a Apple havia comunicado que encerraria sua conta de desenvolvedor e a cortaria de todas as ferramentas de desenvolvimento para iOS e Mac. Ela também disse que a Apple estava retaliando a empresa por desafiar as políticas da App Store — políticas às quais Sweeney se opõe abertamente há algum tempo.

Mas a afirmação da Apple de que a Epic está se exibindo parece ter seu fundo de verdade. A Epic anunciou hoje que vai realizar um torneio chamado "Free Fortnite Cup" que dará aos vencedores prêmios no jogo, como uma skin ‘Tart Tycoon’ (Tart Tycoon é o novo avatar da do Fortnite para a Apple, aparentemente). Os melhores jogadores podem ganhar um notebook gamer Alienware ou um tablet Samsung Galaxy.

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Tripulação da ISS vai passar o fim de semana em um módulo por causa de vazamento de ar

Posted: 22 Aug 2020 06:47 AM PDT

A Estação Espacial Internacional (ou ISS, sigla em inglês pela qual ela é conhecida) tem apresentado um vazamento de ar maior do que o normal. Por isso, ela precisará passar por uma investigação, e isso fará com que a tripulação de três pessoas fique confinada a um único módulo pelos próximos dias.

A NASA e seus parceiros internacionais notaram o vazamento de ar pela primeira vez em setembro de 2019. A ISS naturalmente perde um pouco de ar com o tempo, mas a taxa atual de vazamento está um pouco acima do normal há quase um ano. Nada alarmante, mas claramente algo que os controladores de missão gostariam de consertar.

Os controladores da missão não foram capazes de caracterizar adequadamente o vazamento devido às operações de rotina da estação, como caminhadas espaciais e recebimento e envio de espaçonaves, como a NASA explicou em seu blog da ISS. O vazamento de ar “ainda está dentro das especificações do segmento e não apresenta perigo imediato para a tripulação ou para a estação espacial”, de acordo com a NASA. As equipes estão desenvolvendo um plano para "isolar, identificar e potencialmente reparar a fonte [do vazamento]", disse a agência.

A tripulação da Expedição 63 e um diagrama da ISS, mostrando seus vários módulos, incluindo o módulo Zvezda. Imagem: NASA

Para auxiliar no processo, o astronauta Chris Cassidy da NASA e os cosmonautas Ivan Vagner e Anatoly Ivanishin da Roscosmos passarão o fim de semana confinados no módulo de serviço Zvezda. A tripulação da Expedição 63 ficará dentro do segmento russo até segunda-feira, 24 de agosto.

Todas as escotilhas da ISS serão fechadas enquanto a tripulação espera no módulo de serviço. Isso permitirá que os controladores de missão monitorem a pressão do ar em cada módulo e identifiquem qual seção da estação está perdendo mais ar do que o normal. Isso não vai apontar o local exato responsável pelo vazamento, mas vai estreitar as possibilidades.

A NASA disse que o teste não representa nenhum risco para a tripulação, e os resultados são esperados até o final da próxima semana. Há um amplo espaço dentro do Zvezda para a tripulação. Após a volta para a Terra dos astronautas da NASA Robert Behnken e Douglas Hurley, restaram apenas os três atuais tripulantes.

Em 2018, houve um incidente mais sério envolvendo um vazamento de oxigênio na ISS, quando uma pequena rachadura foi detectada no casco de uma espaçonave Soyuz MS-09. A equipe teve que se mexer, cobrindo o buraco com uma tira de fita adesiva provisoriamente, seguido por uma aplicação de selante. A minúscula fratura foi inicialmente atribuída a um micrometeorito, mas a Roscosmos posteriormente disse que o problema foi causado um acabamento de baixa qualidade (e possivelmente sabotagem) durante a construção da espaçonave Soyuz.

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