sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Marte antigo pode ter sido menos úmido do que imaginávamos

Posted: 06 Aug 2020 04:09 PM PDT

Uma colagem mostra vales de Marte (em cinza) sobreposta com canais da ilha Devon (bronze), revelando várias similaridades. Crédito:  Anna Grau Galofre/Arizona State University

Lençóis de gelo, e não rios com água corrente, esculpiram muitos vales marcianos, segundo cientistas. Uma nova pesquisa sugere que Marte antigo não era tão quente e úmido quanto pensávamos, mas um especialista com quem conversamos não está convencido.

Nova pesquisa publicada na Nature Geoscience sugere que os rios que corriam no Planeta Vermelho não foram responsáveis pela forma distinta de certos vales marcianos localizados na nas terras altas do sul do planeta.

Em vez disso, essas características geológicas foram forjadas pelo derretimento da água sob geleiras gigantescas, em um processo conhecido como erosão subglacial. A nova pesquisa sugere que Marte antigo era provavelmente frio e gelado, e não o planeta úmido e temperado que se presumia até então.

"Nosso estudo desafia a visão amplamente difundida de que a maioria das redes de vales em Marte foi formada por rios alimentados por precipitação", explicou Gordon Osinski, co-autor do novo artigo e geólogo planetário da Western University, em um comunicado à imprensa. "Embora tenhamos encontrado evidências consistentes com a formação de um pequeno punhado de redes de vale dessa maneira, nossas observações sugerem que a maioria se formou sob camadas de gelo."

Curiosamente, esses resultados, embora surpreendentes, parecem coincidir com os resultados dos modelos climáticos. Simulações em computador sugerem que o Planeta Vermelho estava frio e coberto de gelo há 3,8 bilhões de anos atrás.

Para o novo estudo, Osinski, juntamente com Anna Grau Galofre, da Universidade Estadual do Arizona, e Mark Jellinek, da Universidade da Colúmbia Britânica, examinaram fotos de satélite de 10.276 vales individuais encontrados em 66 redes de vales em Marte.

Eles contaram com a ajuda de um software personalizado no processo. Seu algoritmo foi capaz de combinar as características da superfície com processos erosivos específicos, incluindo erosão glacial, subglacial, fluvial (água superficial) e erosão por enfraquecimento causado por água subterrânea.

"Se você olha para a Terra a partir de um satélite, vê muitos vales: alguns deles feitos por rios, outros feitos por geleiras, outros feitos por outros processos, e cada tipo tem uma forma distinta", explicou Grau Galofre em um comunicado de imprensa da Universidade Estadual do Arizona (ASU, na sigla em inglês). "Marte é semelhante, só que os vales parecem muito diferentes uns dos outros, sugerindo que muitos processos estavam em ação para esculpi-los".

Os vales marcianos também foram comparados a características subglaciais conhecidas na Terra. A ilha de Devon, localizada no Ártico canadense, é "um dos melhores análogos que temos para Marte aqui na Terra", disse Osinski, pois é um "deserto polar frio e seco e sabemos que a glaciação é amplamente baseada em frio".

Dos 66 sistemas de vale estudados, os pesquisadores identificaram que 22 foram formados a partir de erosão subglacial; 14, fluvial; nove, glacial;, três, por enfraquecimento causado por água subterrânea; e 18, de origem indeterminada.

Essas descobertas são "a primeira evidência de extensa erosão subglacial impulsionada pela drenagem canalizada de água de derretimento sob uma antiga camada de gelo em Marte", disse Jellinek em comunicado de imprensa da ASU, acrescentando que esses resultados "demonstram que apenas uma fração das redes de vale corresponde aos padrões típicos de erosão das águas superficiais, o que contrasta fortemente com a visão convencional."

Bruce Jakosky, um professor de geologia da Universidade do Colorado e pesquisador principal da missão Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution), descreveu a nova análise como "interessante" mas não "definitiva".

"Com base em seus números, parece haver uma gradação suave entre as propriedades das redes de vale individuais", disse Jakosky em um e-mail. "Ter uma gradação suave nas propriedades, mas classificá-las em um número limitado de processos de formação, parece deixar uma possibilidade aberta a incertezas significativas."

Por isso, Jakosky não está muito confiante nos números específicos usados no estudo. Ele também não se impressionou com o número relativamente pequeno de 66 redes de vale usadas como amostra, dada a declaração dos autores de que "centenas" existem em Marte.

"Com exceção do baixo número de erosões por enfraquecimento causado por água subterrânea, isso parece consistente com uma distribuição aleatória entre os outros processos", explicou ele. "Ou seja, mesmo que a erosão subglacial seja a mais proeminente, ela não é tão dominante que justifique a conclusão de que eles são o principal processo. Ou seja, eles afirmam que subglacial e fluvial dominam, mas parece mais ou menos igual entre todos os processos."

Ao que ele acrescentou: "As conclusões deveriam ter sido que todos os processos que eles examinaram tiveram um papel, e nós precisamos procurar um clima/ambiente que possa suportar todos eles."

Scott King, um geocientista de Virginia Tech, achou o novo resultado razoável e até provável.

"Acho que o problema é que estamos falando de Marte e temos algumas ideias bastante fortes o planeta, e às vezes isso atrapalha como encaramos as observações", escreveu King em um e-mail. “Esse é um desses estudos que nos faz parar e nos perguntar: por que partimos do pressuposto que todas as redes de vales em Marte eram fluviais? Por que a erosão fluvial e glacial não ocorreram em Marte? Os modelos climáticos nos dizem que Marte era frio e tinha gelo, então esses pesquisadores fizeram uma pergunta muito lógica: 'que tipo de redes de vale vemos?’.”

De fato, os novos dados devem ser reconciliados com outras evidências geológicas de Marte antigo, como os locais de antigos lagos e deltas de rios (incluindo a cratera Jezero, o local de destino do rover Perseverance em Marte), formações de argila (como descoberto pelo rover Curiosity) e até as evidências de um antigo mega-tsunami em Marte.

Marte antigo era úmido, mas o novo artigo complica nossa compreensão do passado do planeta ao mostrar como processos erosivos causados por outros fatores que não águas superficiais de fluxo livre podem esculpir certas características geológicas. No futuro, os cientistas planetários fariam bem em lembrar deste artigo, mesmo que seja um pouco incompleto. Está ficando cada vez mais claro, no entanto, que Marte antigo era um lugar complexo e dinâmico.

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Zoom ganha recursos para apresentações e redução de ruído na versão 5.2

Posted: 06 Aug 2020 02:30 PM PDT

Material promocional do Zoom

Se você está trabalhando de casa e fez mais videoconferências nos últimos meses do que no resto da sua vida, sabe o quanto esse tipo de software pode ser constrangedor ou, no mínimo, entregar uma experiência abaixo das expectativas.

O Zoom, um dos aplicativos que mais ganharam notoriedade neste período, lançou uma nova versão com alguns recursos para ajudar a melhorar as chamadas de vídeo, como filtros, sobreposição para apresentações e redução de ruído.

A versão 5.2 agora traz filtros de imagem, no sentido mais amplo do termo. Tem orelhinhas e nariz de bichinhos fofos, chifre de unicórnio, chapéu, óculos futurista.

Se sua empresa não é descolada o suficiente para esse tipo de coisa, tem também filtros que alteram as cores da imagem, para você melhorar o visual.

Nesse sentido, há também novas ferramentas para retocar a aparência e não esconder a cara de quem ficou maratonando Netflix ou jogando até de madrugada.

Se isso não é um problema para você, também dá para compensar a falta de iluminação em um ambiente escuro.

Para apresentações, um novo recurso permite que você coloque a imagem da sua webcam sobreposta à dos slides que você está apresentando. O material de divulgação mostra que dá para explorar diferentes tamanhos e posicionamentos. Isso pode ser legal para quebrar a monotonia de ficar olhando para um slide estático.

Por fim, quem já fez uma reunião por vídeo sabe que casas podem ser ambientes barulhentos. Crianças, cachorros, gatos, vizinhos, carros, tudo pode atrapalhar bem no momento em que você precisa ativar o microfone para falar. O Zoom 5.2 ganhou redução de ruído por software para evitar que isso atrapalhe. É um recurso que o Discord também recebeu recentemente.

Todas essas novidades estão disponíveis no Zoom 5.2 para Windows e para Mac. Elas chegam depois de o Zoom ter ficado um período sem receber grandes recursos por estar concentrando esforços em corrigir problemas de segurança. Aparentemente, eles estão longe de acabar — uma audiência para apurar a invasão do Twitter foi hackeada e usada para transmitir pornografia nesta semana. Se você preferir, há outros serviços para fazer sua reunião de trabalho ou rever virtualmente os amigos.

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Como baixar e instalar o macOS Big Sur Public Beta

Posted: 06 Aug 2020 02:05 PM PDT

macOS Big Sur

A Apple anunciou que a versão pública do beta do macOS Big Sur já está disponível. Esta nova versão do sistema operacional do Mac abandona muitos elementos do design clássico associado ao OS X e se inclina bastante para as interfaces criadas para dispositivos touchscreen – parece um pequeno passo para a convergência de macOS e iOS.

Você pode baixar o beta público no site da Apple, embora talvez ele possa não funcionar em Macs mais antigos.

Eu já testei versões anteriores que estavam na fase beta e funcionaram surpreendentemente bem. Portanto, se você está realmente animado para entrar nessa etapa de fusão entre macOS e iOS e quer ver o sistema na prática agora, não deve esbarrar em tantos bugs

No entanto, é uma versão beta, então erros e bugs podem acontecer ocasionalmente e o sistema ainda não é tão estável como a versão final do Big Sur provavelmente será. No mais, lembre-se que talvez você perca dados e um bom tempo para instalar.

Sempre instale versões beta com cautela e se certifique de fazer backups do seu computador antes de instalar coisas grandes, como um sistema operacional inteiro.

Como instalar o macOS Big Sur beta

  1. Acesse a página de betas da Apple e faça login com seu Apple ID;
  2. Clique em macOS;
  3. Encontre a opção para baixar o macOS Public Beta Access Utility;
  4. Se você ainda não cadastrou o seu dispositivo no programa de beta, será preciso baixar um arquivo .DMG;
  5. Depois, abra o instalador e siga as recomendações de backup;
  6. Por fim, vá até as Preferências do Sistema e selecione Atualização de Software – pode ser que o download não apareça imediatamente, mas você será notificado;
  7. Depois que o sistema baixar, é só seguir os passos de instalação.

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Resfriado comum pode preparar sistema imunológico para reconhecer coronavírus

Posted: 06 Aug 2020 11:44 AM PDT

Homem observa grafite em muro em que mulher está espirrando. Crédito: Seyllou /AFP (Getty Images)

Um grupo de cientistas acha que está mais perto de entender por que o sistema imunológico de algumas pessoas parece reconhecer o coronavírus que causa o COVID-19, apesar de a pessoa nunca ter sido infectada por ela. A nova pesquisa da equipe, divulgada na última segunda-feira (3), sugere que infecções passadas por coronavírus muito mais leves, porém relacionados e que causam o resfriado comum, podem produzir células T em pessoas que também reagem ao novo coronavírus — células que possivelmente poderiam fornecer alguma proteção contra o COVID-19.

As células T são um aspecto essencial da nossa imunidade a doenças infecciosas. Semelhante aos anticorpos, que são proteínas liberadas pelas células imunes B, alguns tipos de células T podem ser produzidas especificamente para reconhecer uma parte de um vírus ou outro patógeno que tenta reinfectá-lo; quando isso acontece, a resposta imune ao corpo tende a acelerar e evita ou enfraquece a nova infecção. Tanto os anticorpos quanto as células T podem reagir de forma cruzada, onde respondem a um novo invasor estrangeiro com alguma familiaridade, como se o tivessem encontrado antes. Muitas vezes, isso acontece porque o germe em questão está relacionado geneticamente ao germe ao qual os anticorpos ou células T originais foram criados em resposta.

Vários estudos nos últimos meses observaram um padrão peculiar: pessoas que têm células T que respondem ao novo coronavírus, o SARS-CoV-2, sem outros sinais de infecção, como doenças recentes ou anticorpos específicos para vírus. Em alguns casos, isso pode ser explicado por uma pessoa assintomática que simplesmente não produziu anticorpos apesar da infecção, algo raro, mas sem precedentes, que ocorre com outros germes. Mas outros estudos demonstraram que essa resposta das células T ocorrem em amostras de sangue colhidas de pessoas muito antes do início da pandemia de COVID-19, no final do ano passado, o que significa que seria impossível para elas serem infectadas.

Como existem pelo menos quatro outros vírus de coronavírus que infectam rotineiramente as pessoas e causam resfriados leves e moderados, a teoria principal é que essas células T reativas cruzadas pertencem à resposta imune que nosso corpo fez para combater esses vírus. Mas este estudo, publicado na Science, é um dos primeiros a fornecer algumas evidências experimentais para essa teoria.

Imagem microscópica de um elétron do SARS-CoV-2, o vírus que causa COVID-19. Crédito: CDC/Hannah A. Bullock e Azaibi TaminImagem microscópica de um elétron do SARS-CoV-2, o vírus que causa COVID-19. Crédito: CDC/Hannah A. Bullock e Azaibi Tamin

Os pesquisadores obtiveram amostras de sangue coletadas entre 2015 e 2018, cultivaram as células imunológicas dessas amostras no laboratório e isolaram células T que pareciam reagir de maneira cruzada a partes específicas das 29 proteínas que compõem o novo coronavírus. Esses pedaços de um vírus ou qualquer antígeno ao qual nossos sistema imunológico responde também são chamados de epítopos.

No total, eles encontraram 142 epítopos diferentes que provocaram uma resposta de células T reativas cruzadas nas amostras. Aproximadamente metade desses epítopos foram encontrados na proteína spike do vírus, a parte que ele usa para invadir as células, para que possa assumir o controle e criar novas cópias de si mesma. A grande maioria dessas células T reativas cruzadas (acima de 90%) também eram células CD4+, também conhecidas como células T auxiliares. Como o apelido indica, essas células ajudam a regular o restante do sistema imunológico e sua resposta à infecção.

A equipe também realizou o mesmo experimento básico com o coronavírus de resfriado comum. E quando o fizeram, eles notaram muitas semelhanças entre a forma como as células T reagiam a esses vírus e como elas respondiam ao novo coronavírus. Em muitos casos, eles concluíram que as células T estavam respondendo a partes genéticas compartilhadas pelo SARS-CoV-2 e pelo vírus do resfriado comum.

Os resultados, eles escreveram, contrastam fortemente com outros estudos que não tiveram um efeito semelhante quando se trata de anticorpos. Em outras palavras, os cientistas não descobriram que os anticorpos para coronavírus comuns do passado estão reagindo à infecção causada pelo novo coronavírus. Mas os resultados fornecem plausibilidade à teoria de que a reatividade cruzada de células T ao novo coronavírus é o resultado de infecções passadas por esses vírus do resfriado comum.

Se verificada por outras pesquisas, a descoberta provavelmente será uma peça crucial do quebra-cabeça que é o COVID-19, segundo os autores.

"Agora, provamos que, em algumas pessoas, a memória pré-existente de células T contra os coronavírus comuns do resfriado pode reconhecer o SARS-CoV-2 e até as estruturas moleculares exatas", disse a co-autora do estudo Daniela Weiskopf, do Instituto de Imunologia La Jolla, em um comunicado divulgado pela organização da pesquisa. "Isto poderia explicar por que algumas pessoas têm sintomas mais leves da doença, enquanto outras ficam gravemente doentes".

Infelizmente a imunidade não é uma coisa simples de se definir, mesmo quando não estamos no meio de uma pandemia. É possível, por exemplo, que ter uma resposta imune preventiva a um agente desconhecido como o SARS-CoV-2 possa realmente tornar a doença que causa ainda mais grave — um fenômeno conhecido como "pecado antigênico original". Quando isso acontece, o sistema imunológico depende muito das armas existentes contra a nova infecção e não cria uma nova resposta específica com a mesma eficácia que faria normalmente.

Neste estudo, no entanto, os pesquisadores não encontraram evidências para que isso acontecesse com o COVID-19. Ainda assim, como muitos pesquisadores que estudam este assunto admitem (incluindo alguns dos autores deste estudo), não está claro como essas células T reativas cruzadas afetarão a resposta do mundo real de uma pessoa à infecção por SARS-CoV-2, ambos nos sintomas que podem causar ou sua capacidade de transmiti-lo a outras pessoas, ou mesmo se essas interações serão as mesmas para que todos que tiverem células T reativas cruzadas.

Ao criar um mapa de como as células T pré-existentes podem reagir ao novo coronavírus, estamos um passo mais perto de responder a essas perguntas importantes.

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Canon sofre dois ataques de ransomware e 10 TB de dados foram comprometidos

Posted: 06 Aug 2020 10:50 AM PDT

Corpo de uma câmera Canon EOS vista de cima

Cerca de uma semana após a Canon ter lançado um kit de ferramentas de cibersegurança para pequenas empresas em todo os EUA, a empresa de câmeras fotográficas revelou que sofreu dois ataques bastante sérios de ransomware que resultaram em pelo menos 10 terabytes de dados de toda a empresa retidos por um resgate cujo o valor não revelado.

Embora a Canon tenha revelado pouquíssimos detalhes sobre quais dados foram sequestrados – e quantos de seus clientes podem ter sido afetadas –, o pessoal do BleepingComputer informa que o primeiro ataque atingiu os sistemas internos da Canon, incluindo as contas do Microsoft Teams e contas de e-mail da empresa, no final do mês passado.

Em um segundo momento, a Canon acabou tirando do ar cerca de duas dúzias dos seus domínios enquanto “investigava a questão”.

Um desses domínios era o site onde os clientes da Canon enviam suas fotos públicas (às vezes nem tão públicas) e podem armazenar até 10 GB de dados gratuitamente. Durante seis dias, a página exibia apenas mensagens de status, antes de voltar ao ar nesta quarta-feira (5), mostrando um comunicado da empresa informando que foram atacados:

Em 30 de julho de 2020, identificamos um problema envolvendo o armazenamento a longo prazo de 10 GB no image.canon. A fim de conduzir mais investigações, suspendemos temporariamente tanto o aplicativo móvel quanto o serviço web do image.canon.

Após a investigação, identificamos que alguns dos arquivos de foto e vídeo salvos no armazenamento de longo prazo de 10GB antes de 16 de junho de 2020 às 9:00h (JST) foram perdidos. Confirmamos que as miniaturas de imagens estáticas dos arquivos afetados não foram afetadas e não houve vazamento de dados de imagem.

Portanto, de acordo com a Canon, não houve nenhum “dado de imagem” vazado, apesar de dizerem também que “alguns dos arquivos de foto e vídeo” que foram salvos em seu sistema foram misteriosamente perdidos.

Estranhamente, apesar de a invasão nas contas da empresa e dos servidores com fotografias terem acontecido ao mesmo tempo, parece que não estão relacionados. O Maze – o grupo criminoso por trás do primeiro ataque – disse so BleepingComputer que não participou do ataque ao banco de dados de fotos e vídeo.

Isso significa que a Canon ou é muito azarada ou manda muito mal em cibersegurança. Ou as duas cosias

Entramos em contato com a Canon para mais comentários e atualizaremos a publicação se tivermos respostas.

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Pesquisa vai usar dispositivos da Apple para tentar detectar e tratar depressão

Posted: 06 Aug 2020 09:18 AM PDT

Apple Watch

Identificar a depressão pode ser muito complicado. Entretanto, os pesquisadores da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) estão colaborando com a Apple em um estudo de três anos para ver se os dispositivos da companhia podem ajudar a revolucionar a forma como a depressão é detectada e tratada.

O estudo, que foi co-projetado por pesquisadores da UCLA e da Apple, tem como objetivo medir o sono, a atividade física, o ritmo cardíaco e as “rotinas diárias” para ver se existe uma correlação entre essas métricas e a depressão e a ansiedade. Para rastrear essas métricas, os pesquisadores utilizarão um iPhone, Apple Watch e um Beddit, um gadget de monitoramento do sono de uma empresa que a Apple adquiriu em 2017.

A ideia é que a depressão e a ansiedade podem estar relacionadas com mudanças fisiológicas. Na melhor das hipóteses, os pesquisadores seriam capazes de identificar o início de um episódio depressivo com base nos dados de saúde de uma pessoa, assim como rastrear se um determinado tipo de tratamento é eficaz.

“Esta colaboração, que aproveita a profunda experiência de pesquisa da UCLA e a tecnologia inovadora da Apple, tem o potencial de transformar a pesquisa em saúde comportamental e os cuidados clínicos”, disse o Dr. Nelson Freimer, professor de psiquiatria da UCLA e principal pesquisador do estudo, em uma declaração. “As abordagens atuais para tratar a depressão dependem quase que inteiramente das lembranças subjetivas dos que sofrem de depressão. Este é um passo importante para obter medidas objetivas e precisas que orientem tanto o diagnóstico quanto o tratamento.”

O estudo é parte do Depression Grand Challenge da UCLA, um programa que encarrega os pesquisadores de várias disciplinas a entender melhor a depressão em termos de diagnóstico, tratamento e como ela pode impactar o corpo. A fase piloto, que começa esta semana, envolverá 150 participantes. Isso então irá aumentar até cerca de 3.000 participantes durante a parte principal do estudo, que acontecerá de 2021 a 2023.

Este tipo de estudo é encorajador. Os dispositivos vestíveis (wearables) – e outras engenhocas – só fizeram avanços no campo da saúde nos últimos anos. No entanto, os estudos clínicos têm se arrastado um pouco nesta categoria como um todo, levando a uma lacuna no apoio à pesquisa e, às vezes, a campanhas de marketing exageradas.

A Apple tem sido uma das empresas mais pró-ativas quando se trata de colaborar com pesquisadores médicos. Além de seu Estudo do Coração com Stanford, a Apple lançou mais três estudos com o Apple Watch Series 5. O Apple Watch é também um dos vários relógios inteligentes que estão sendo usados atualmente para estudar se os vestíveis poderiam detectar COVID-19. Adicionar a depressão ao mix é uma progressão lógica.

Dito isto, é importante enfatizar que esta ainda é uma pesquisa em estágio inicial. O Apple Watch – e outros smartwatches – não são dispositivos médicos. Eles não afirmam diagnosticar nada, e qualquer potencial recurso futuro voltado para o consumidor pode ter que passar pelo longo processo de aprovação da FDA e outras agências como a Anvisa. Ainda assim, fazer a pesquisa é bom e necessário, especialmente se os vestíveis quiserem desempenhar um papel maior no avanço da tecnologia da saúde.

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[Review] Sony WH-1000XM4: o cancelamento de ruído de sempre, mais prático do que nunca

Posted: 06 Aug 2020 08:32 AM PDT

Desde que a linha 1000X de fones de ouvido com cancelamento de ruído da Sony foi lançada, lá em 2016 com o MDR-1000X, ela foi muito elogiada. Os sucessores, WH-1000XM2 e WH-1000XM3, também foram sucesso de público e crítica, e o aparelho se tornou referência na categoria. E agora a Sony lança a quarta geração do fone, o WH-1000XM4.

Além de aperfeiçoamentos incrementais — cancelamento de ruído melhor, conexão Bluetooth com vários dispositivos, algoritmos para aprimorar a qualidade do áudio — a quarta geração do fone de topo de linha da Sony traz novos recursos voltados para a praticidade. A ideia é que o usuário não precise apertar o pause para falar nem para guardar o fone — basta iniciar uma conversa ou tirar o aparelho da cabeça.

A pré-venda do WH-1000XM4 começa nesta quinta-feira (6) com preço de R$ 2.429. Sim, é bem caro.

Eu usei o WH-1000XM4 nas últimas semanas e conto como foi a experiência.

Design e ergonomia

O WH-1000XM4 (que eu vou chamar de XM4 ao longo do review, para facilitar e para driblar os péssimos nomes da Sony) não mudou muito no visual em relação ao seu antecessor, o XM3. Ele continua praticamente todo preto (há uma opção branca também). Alguns detalhes, como a marca Sony e os microfones externos, são em um tom bronze.

A construção parece bem firme, e o material usado é muito agradável ao toque — a título de comparação, eu tenho um WH-XB900N, que é um modelo inferior, e ele tem um plástico mais rugoso, não tão sofisticado.

As conchas têm um revestimento bem confortável. Aliás, o XM4 é um fone bem gostoso de usar, no geral. Ao contrário do que sempre acontece comigo, não senti que ele estava pequeno para minha cabeça e apertando meus ouvidos, e também não havia pressão excessiva do arco contra o topo da cabeça. Mesmo usando por muitas horas, eu não ficava cansado dele.

A concha esquerda tem a entrada para o cabo de áudio e os botões de liga/desliga e Custom. Esse último botão pode ser usado para alternar entre cancelamento de ruído ligado, som ambiente (que usa os microfones para captar e reproduzir os sons externos) e cancelamento de ruído desligado. Outra opção é configurá-lo para ativar um assistente de voz (Google Assistente ou Amazon Alexa).

Mesmo se você deixar o botão configurado para controlar o cancelamento de ruído — eu, particularmente, acho mais útil — dá para ativar o assistente do seu celular tocando por dois segundos na área sensível ao toque da concha direita.

Falando nela, a concha direita tem a entrada para o cabo USB-C que vem junto com o fone e uma superfície sensível ao toque. Os comandos básicos são simples: toque duas vezes para play/pause, deslize o dedo para cima ou para baixo para controlar o volume, deslize o dedo para os lados para trocar de música. Há alguns recursos especiais, como o Quick Attention e o Speak-to-Chat, de que falarei mais adiante.

A operação dessa superfície sensível ao toque está melhor no XM4, com respostas mais rápidas e precisas. Em outros modelos, ela é meio lenta, e às vezes o fone não entende muito bem se você quer aumentar o volume ou pular a música. No XM4, isso funciona sem problemas.

Ouvindo

OK, e o som? Eu gostei bastante. O XM4 é bem versátil, com graves pulsantes e médios e agudos bem detalhados. Você consegue perceber bastante a distribuição dos instrumentos musicais em diferentes posições, e sons com timbres parecidos não se misturam.

Em uma música como "Stay", do David Bowie, você consegue ouvir muito bem o timbre da guitarra no fone direito e como ela ecoa em direção ao esquerdo. Em "Weird Fishes/Arpeggi", você sente o bumbo da bateria ecoar e consegue perceber bem a voz ecoando e o que cada uma das guitarras toca. Em "Menina Mulher da Pele Preta", do Jorge Ben Jor, dá para ouvir até uma cuíca que fica no fundo, bem baixinha. E em "Heartless", do Kanye West, você sente muito bem todas as variações dos graves durante a música.

O app da Sony tem várias opções de equalização, incluindo dois espaços para você montar sua própria configuração — o equalizador tem cinco bandas mais um ajuste do Clear Bass, tecnologia de graves da marca.

Em outras questões sobre tecnologia de som, ele vem com um leque de recursos. Tem compatibilidade com o codec LDAC, que substitui o aptX do modelo anterior. Tem o DSEE Extreme, que promete fazer um "upscaling" de áudios de qualidade mediana e preencher as informações que faltam usando inteligência artificial.

Tem também compatibilidade com o Dolby Atmos, disponível em alguns smartphones, e com o formato 360 Reality Audio da própria Sony, que é oferecido pelos planos mais caros de Tidal e Deezer e promete criar uma experiência mais imersiva. A otimização para o 360 inclui até tirar fotos das suas orelhas.

Cancelamento de ruído

Um dos grandes argumentos de venda desses fones mais caros da Sony é o cancelamento de ruído. A empresa diz que o XM4 teve uma melhoria de 15% no cancelamento de ruído de turbina de avião (a referência de barulho para esse tipo de recurso) e de 20% para outros ruídos mais agudos e espaços. Isso foi possível, segundo a companhia, graças a um aperfeiçoamento no chip de processamento de áudio do fone, que é o mesmo do XM3.

Como estou trabalhando de casa, não estou nem andando de ônibus ou metrô, que dirá voar de avião. Por outro lado, o ambiente da minha casa e da minha vizinhança é bem caótico: tem cachorro latindo, gata miando, TV alta, vizinha cantando, carro do ovo, carro da cândida, carro do sorvete, máquina de lavar, obra na rua, reforma. Barulho aqui é o que não falta.

Eu achei que o XM4 fez um trabalho bem competente ao cancelar esses sons. As conchas ajudam bastante no isolamento, mas dá para perceber a diferença ao desativar e ativar o cancelamento de ruído. O recurso também é melhor do que o fone que eu uso regularmente — um WH-XB900N também da Sony, que não tem chip dedicado ao cancelamento de ruído.

O XM4 também inclui o modo de som ambiente, que usa os microfones do aparelho para captar os sons externos e reproduzi-los no fone. No aplicativo, você consegue configurar esse volume de 1 a 20 e optar por aumentar frequências de voz.

Eu achei a captação de som ambiente meio exagerada, e alguns ruídos parecem um pouco distorcidos e com eco excessivo. Isso é curioso porque outros fones da Sony que usei com o recurso, como o WF-1000XM3, são bastante fieis na hora de reproduzir o som ambiente — a sensação que dava nesses outros fones era bem mais natural. Por outro lado, certo exagero pode ser útil ao andar por ruas movimentadas. Evitar acidentes é sempre bom.

Um recurso interessante dos fones da Sony é o Adaptive Sound Control ("controle de som adaptativo", em tradução livre). Ele usa o GPS do smartphone para identificar se você está parado, andando, correndo ou no transporte e também reconhecer lugares que você visita sempre, como sua casa, seu trabalho ou um terminal de ônibus.

Você pode definir configurações de cancelamento de ruído, som ambiente e até equalizador para cada um dos lugares ou situações. Isso é bem prático pois evita que o usuário precise ficar mexendo nas configurações do fone ao sair do metrô e andar pela rua, por exemplo.

Bateria

A Sony promete que a bateria do XM4 dura 35 horas com a bateria completa. Testar baterias de fones é um processo difícil porque, bem, eu nunca sei exatamente quanto tempo de música ouvi em cada dia. Sei que o XM4 chegou aqui em casa com bateria em 70% e isso durou mais de uma semana, sendo que eu ouço umas duas ou três horas de música por dia. Carregar o fone até 100% leva um pouco mais de uma hora com um carregador rápido de 15W. Ele não vem com carregador, apenas com cabo então você precisa usar um adaptador de tomada de smartphone ou ligar no computador.

O XM4 também tem carregamento rápido, que promete cinco horas de funcionamento com uma recarga de 10 minutos. Esse foi mais fácil de testar. Depois de 10 minutos cronometrados na tomada, eu consegui fazer uma reunião de uma hora de duração usando o XM4 e depois ouvir cinco álbuns (cerca de quatro horas de música) até ouvir o aviso de bateria fraca.

Ou seja, ele cumpre bem o que promete no carregamento rápido, e isso pode ser bem útil — dez minutinhos na tomada já garantem que você vai poder ouvir suas músicas a caminho do trabalho ou na volta para casa, por exemplo.

E mesmo que a bateria acabe, você não fica sem ouvir música ou podcasts. O XM4 vem com cabo P2, e ele funciona mesmo com a bateria descarregada (sem cancelamento de ruído, óbvio). Pessoalmente, acho que essa é a principal vantagem em relação aos fones totalmente sem fio, que não podem ser usados quando a bateria acaba.

O sensor do Wearing Detection lá no fundo.

Recursos

Parece que a intenção da Sony ao criar o WH-1000XM4 foi criar uma experiência sem interrupções, em que o usuário pode agir naturalmente sem pausar a música. Isso se reflete em dois novos recursos do fone: o Wearing Detection e o Speak-to-Chat.

O Wearing Detection é o que o próprio nome diz: um pequeno sensor que fica na concha esquerda e detecta quando o fone é retirado ou colocado. Ao tirar da orelha, ele pausa a música; ao colocar de volta, ele dá play de novo. Se você tirar e não colocar de novo, depois de um tempo ele desliga o fone para economizar bateria. Funciona bem, desde que você não se esqueça dele e levante a concha esquerda para dar uma coçadinha na orelha.

Já o Speak-to-Chat (em tradução livre, "fale para conversar") serve para facilitar conversas rápidas sem que o usuário precise tirar o fone ou mesmo pausar a música. Ao perceber que o usuário falou alguma coisa, o fone pausa o que está sendo tocado e usa os microfones para captar o som externo. Há três opções de sensibilidade para ativar esse modo. No modo padrão, ele não foi ativado nenhuma vez ao detectar outra pessoa falando, só quando eu comecei a falar.

Assim, se você percebe que alguém falou alguma coisa ou ao precisar falar conversar com outra pessoa, basta… falar. É bem simples e funciona. A música volta a tocar depois de 30 segundos por padrão, mas há opções para ajustar esse tempo para 15 ou 60 segundos ou desativar a volta automática.

O Speak-to-Chat é, de certa forma, uma evolução do Quick Attention. Este recurso — presente nos fones anteriores da Sony e também no XM4 — abaixava o volume da música e abria os microfones externos quando o usuário colocava a palma da mão sobre a concha direita (à la José Rico, como disse o Guilherme em outro review).

Ele funcionava razoavelmente para conversas, mas vamos combinar que era meio ridículo ficar com a mão no fone durante uma conversa. O Speak-to-Chat é mais natural e fluido, e dá para usar o Quick Attention para ouvir melhor alguma coisa do ambiente, como um aviso do sistema de som de uma estação ou de um aeroporto, por exemplo.

O problema do Speak-to-Chat é quando você esquece dele e começa a cantar junto com a música — o fone ouve sua voz e para a música, estragando seu momento. Felizmente, dá para desativar e ativar de novo o recurso segurando dois dedos sobre a concha direita e pronto, cantoria liberada no home office.

Brincadeiras à parte, é bom lembrar de desativar o recurso antes de reuniões por vídeo usando o fone — caso contrário, ele não sabe fazer a distinção entre as situações e acaba desligando o som quando você fala.

Por falar em reuniões, aliás, eu não tive problemas com a captação de som durante ligações e chamadas de vídeo — quase sempre um ponto fraco dos fones da Sony. Faltou testar em um ambiente mais barulhento (o que talvez desrespeitasse as recomendações de distanciamento social), mas em casa ele funcionou muito bem.

O que eu não consegui fazer funcionar foi a conexão multiponto, que, em teoria, permite conectar o fone a mais de um aparelho (notebook e smartphone, por exemplo) e alternar entre eles com facilidade. Como o fone ainda não tinha sido lançado (isso mesmo, hoje é o lançamento mundial), não havia referências na ajuda e eu não sabia se estava fazendo alguma coisa de errado no processo.

Conclusão

A Sony tinha um produto que já era muito bom — dificilmente você conversa com um dono de WH-1000XM3 insatisfeito com o produto. Mesmo assim, a empresa conseguiu encontrar situações em que era possível melhorar a conveniência e a praticidade. O resultado é um fone muito bem acabado, de altíssima qualidade, que se adapta bem a várias situações e exige pouco esforço do usuário ao mesmo tempo em que dá opções para ele configurar a experiência.

Aí entra o preço, que é bem caro. O XM4 custa R$ 2.429 no Brasil e US$ 349 no exterior. O modelo anterior também custava US$ 349 e chegou aqui por R$ 1.599. A alta do dólar certamente influenciou o preço no mercado nacional. Se modelos anteriores chegavam aqui custando o mesmo de um smartphone intermediário, esse está até mais caro que esse valor de referência.

No fim das contas, é isso: um produto premium para um público exclusivo. Quem tiver todo esse dinheiro e optar elo WH-1000XM4 não vai ficar desapontado.

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Protótipo de novo foguete reutilizável da SpaceX completa seu primeiro pouso de testes

Posted: 06 Aug 2020 06:45 AM PDT

Protótipo Starship SN5 durante voo de testes

Os planos da SpaceX para construir um foguete reutilizável capaz de pousar na Lua e Marte fizeram um grande avanço nesta semana, após o primeiro teste bem-sucedido do sistema Starship.

A Starship fez seu voo de teste inaugural pouco depois das 21h (horário de Brasília) de terça, nas instalações da SpaceX em Boca Chica, no Texas, de acordo com a SpaceNews.

Após uma breve subida vertical, o veículo Starship SN5 se deslocou de forma diagonal em direção a sua plataforma de pouso pretendida, atingindo uma altitude máxima de 492 pés (150 metros), de acordo com a SpaceX. O protótipo então liberou seus seis suportes de pouso e realizou uma descida suave. Com seu invólucro metálico e forma cilíndrica, parecia como se um silo de grãos de aço tivesse subitamente subido aos céus.

Tudo isso não demorou mais que 45 segundos, mas este primeiro voo livre, ou teste de salto, marca uma grande conquista para a empresa espacial. O teste foi muito bem recebido pelo CEO da SpaceX, Elon Musk, que foi às redes sociais: “Marte está parecendo real”, tuitou.

O protótipo da nave Starship SN5, com seu motor Raptor solitário, é uma versão “pelada” da encarnação futura. Posteriormente, a Starship terá 50 metros de altura e funcionará tanto como o segundo estágio de um sistema de lançamento reutilizável quanto como uma nave espacial autônoma (um foguete SpaceX Super Heavy servirá como o primeiro estágio). Se a ideia de Musk se concretizar, a Starship será capaz de pousar e subir verticalmente na Lua ou em Marte, entregar suprimentos e carga, e até mesmo transportar mais de 100 passageiros.

A espaçonave tem uma chance de servir como sistema de pouso dos astronautas da NASA para a próxima missão Artemis, que busca levar humanos para a Lua já em 2024.

O teste bem-sucedido de aconteceu após uma série de contratempos e atrasos para a empresa, já que vários protótipos da Starship foram destruídos durante os testes. A Starship SN5 é uma extensão da Starhopper – um banco de testes do motor – que atingiu uma altura de 150 metros em agosto de 2019.

Não foram definidas datas para a próxima série de voos de teste da Starship, mas como Musk explicou em um tuíte, a empresa conduzirá “vários pequenos testes para suavizar o processo de lançamento, depois irá em alta altitude com flaps.”

A SpaceX está bastante atarefada. Além deste teste bem-sucedido, a empresa está saboreando a recém-concluída missão Demo-2 da NASA, na qual os astronautas Robert Behnken e Douglas Hurley foram lançados em direção a Estação Espacial Internacional a bordo de um SpaceX Crew Dragon. O lançamento da cápsula aconteceu no dia 2 de agosto no Golfo do México.

“Vamos para a Lua. Vamos ter uma base na Lua”, declarou Musk em uma cerimônia da NASA realizada no domingo passado para receber de volta os astronautas. “Vamos enviar pessoas a Marte e tornar a vida multiplanetária.”

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Americanos nascidos entre 1946 e 1959 têm queda na cognição mais acentuada que gerações anteriores

Posted: 06 Aug 2020 05:25 AM PDT

Os baby boomers — como são chamados os nascidos durante o súbito aumento da natalidade após a Segunda Guerra Mundial — estão passando por uma queda mais acentuada nas funções cognitivas em relação às gerações anteriores, de acordo com um estudo recente. As descobertas não apenas sugerem que os boomers terão maior probabilidade de desenvolver condições como demência do que as gerações passadas, mas as gerações futuras podem enfrentar riscos semelhantes ao envelhecer.

O estudo, publicado no The Journals of Gerontology: Series B, no final do mês passado, analisou os resultados dos testes cognitivos de mais de 30 mil americanos com mais de 50 anos que estavam matriculados em um projeto de pesquisa de longa duração da Universidade de Michigan, chamado Pesquisa de Saúde e Aposentadoria.

Como parte do projeto, foram feitas perguntas aos voluntários para avaliar suas funções cognitivas a cada dois anos. As perguntas incluíam contagem regressiva em incrementos de 7 começando em 100 e lembrar o nome de objetos que haviam sido mostrados. No total, o estudo analisou quase 20 anos de resultados de testes, coletados de 1996 a 2014.

Embora as pessoas geralmente percam um pouco do poder cerebral como parte do processo normal de envelhecimento, o estudo descobriu que houve uma tendência de melhoria nas funções cognitivas nas gerações nascidas antes e durante a Segunda Guerra Mundial.

O estudo obteve dados das seguintes coortes:

  • geração grandiosa (nascidos entre 1890 e 1923);
  • primeiros filhos da depressão (nascidos entre 1924 e 1930);
  • últimos filhos da depressão (nascidos entre 1931 e 1941);
  • filhos da guerra (nascidos entre 1942 e 1947);
  • primeiros baby boomers (nascidos entre 1948 e 1953);
  • baby boomers intermediários (nascidos entre 1954 e 1959).

Embora cada geração tenha melhorado a cognição depois de certa idade em comparação com a anterior, os boomers mostraram um declínio em comparação aos filhos da guerra, quebrando o padrão de melhoria.

“É chocante ver esse declínio no funcionamento cognitivo entre os baby boomers após gerações de aumentos nas notas dos testes”, disse Hui Zheng, autor do estudo e professor de sociologia da Universidade Estadual de Ohio, em comunicado divulgado pela universidade. “Mas o mais surpreendente para mim é que esse declínio é visto em todos os grupos: homens e mulheres, em todas as raças e etnias e em todos os níveis de educação, renda e riqueza.”

Zheng também tentou observar os declínios na cognição relacionados à idade, observando apenas os resultados de pessoas no início dos 50 anos. Mas, novamente, os primeiros baby boomers na faixa dos 50 anos tiveram, em média, resultados mais baixos do que as pessoas das gerações anteriores na mesma faixa etária. Isso provavelmente significa que, o que quer que esteja causando essa queda na cognição, o declínio começou a se tornar aparente quando os baby boomers ainda estavam na meia-idade.

Este tipo de estudo não é capaz de mostrar o que pode estar por trás da queda nas funções cognitivas. Mas Zheng tentou explicar os possíveis fatores que poderiam ter influenciado essas tendências em sua análise.

Melhorias na nutrição e saúde da infância ao longo do século 20 provavelmente ajudam a explicar por que as gerações anteriores à Segunda Guerra Mundial começaram a ter uma melhor cognição do que a geração anterior, segundo dados obtidos por Zheng.

Mas os baby boomers tiveram essas vantagens e muito mais, pois também passaram por ganhos gerais em educação e condições de trabalho. Ao mesmo tempo, os baby boomers em geral foram provavelmente expostos a taxas mais altas de outros fatores ligados ao declínio das funções cognitivas.

As causas subjacentes incluem menor riqueza, menor probabilidade de se casar, níveis mais altos de solidão e depressão e maior nível de fatores de risco cardiovascular (por exemplo, obesidade, inatividade física, hipertensão, diabetes, derrames, doenças cardíacas)”, disse Zheng em um email para o Gizmodo. Ele também observou que os EUA têm seus próprios obstáculos adicionais, como a falta de assistência médica universal e acessível.

As descobertas também podem explicar um padrão aparentemente contraditório que pesquisas anteriores mostraram, disse Zheng. Sabe-se que os baby boomers sofrem mais problemas de saúde crônicos do que as gerações recentes anteriores na idade. Mas outros estudos sugeriram que a taxa de incidência de demência e comprometimento cognitivo entre americanos mais velhos vem melhorando ao longo das décadas em relação às gerações passadas. A pesquisa de Zheng sugere que essa tendência não continuará e que ainda não chegamos ao momento em que muitos boomers seriam mais afetados por condições como a de Alzheimer.

No entanto, os boomers mais velhos estão agora na casa dos 70 anos, enquanto os mais novos estão chegando aos 60 anos. Portanto, se as descobertas de Zheng representam um declínio genuíno e generalizado da cognição através das gerações, é provável que haja um aumento nas taxas da doença de Alzheimer e de outras formas de demência, já que o declínio cognitivo precoce é um importante fator de risco para demência posterior.

E se quaisquer fatores que estão afetando negativamente os baby boomers ainda estão por aí ou pioram no futuro, a geração X e os millennials vão enfrentar este mesmo desafio — ou uma situação ainda pior.

Como agora existem mais americanos do que nunca, especialistas em saúde pública preveem que haverá mais casos de Alzheimer em um futuro próximo. A Alzheimer's Association, por exemplo, estima que o número de americanos acima de 65 anos com Alzheimer possa crescer para 13,8 milhões até 2050, acima dos 5,8 milhões estimados agora. É possível, de acordo com Zheng, que o problema possa ser ainda pior do que pensamos. Ao mesmo tempo, ele não acha que estamos necessariamente condenados.

“O funcionamento cognitivo pode continuar em declínio entre os baby boomers se não houver intervenções e respostas políticas efetivas, o que pode fazer com que a prevalência de demência aumente substancialmente nas próximas décadas”, disse ele. “Mas essa não é uma tendência irreversível.” Zheng sugere esforços por mais atividade física, dieta saudável e fortes laços sociais para reduzir o risco de declínio cognitivo na idade avançada.

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[Review] Motorola Edge+: entrando na briga de gente grande

Posted: 06 Aug 2020 04:46 AM PDT

Mão segurando um Moto Edge+

Faz um tempo que a Motorola não compete no segmento de smartphones premium, daqueles caros que atualmente custam mais de R$ 4.000. Tá certo que a Motorola também lançou o caríssimo Razr, smartphone dobrável, mas o modelo cai mais em um contexto de conceito e vanguarda e não de um produto de alto desempenho.

Em 2020, a companhia decidiu mudar isso e trouxe ao mundo o Motorola Edge e Edge+, aparelhos potentes, com uma telona curva e um conjunto com três câmeras na traseira. Passei algumas semanas usando o modelo maior, o Motorola Edge+, que tem preço sugerido de R$ 7.999 e conto aqui a minha experiência.

Traseira do Moto Edge+

O que é?
Smartphone potente da Motorola, que marca a reestreia no segmento de modelos caríssimos.
Preço
R$ 7.999.
Curti
Tela, visual, bateria e desempenho
Não curti
Preço, câmera um pouquinho aquém da concorrência e faltam pequenos ajustes de software

Alguns trechos desta análise podem parecer um pouco repetidas em relação ao review do Galaxy S20 Ultra, não em termos de qualidades ou defeitos de cada aparelho, mas por estarem em uma faixa preço bastante… Segmentada, digamos assim. São pouquíssimas as pessoas que podem pagar R$ 8.000 em um celular e, mesmo entre aquelas que podem, ainda tem que ver se estarão dispostas, né?

E porque é esquisito testar um celular desse naipe em meio a uma pandemia. O Edge+ tem uma autonomia de bateria monstruosa, por exemplo, mas eu nem saio de casa para aproveitar o tanque cheio do aparelho. Pelo menos se eu ficasse sem energia elétrica, teria algo para me entreter à noite.

Deixando de lado essas questões, vamos lá: o Motorola Edge+ parece ter acumulado os números dos smartphones topo de linha que a Motorola não lança pelo menos desde 2017.

Tela e construção

A tela é FullHD de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 90Hz e certificação HDR10+. Um dos destaques do modelo é a tela curva em 90 graus, que vai um pouco além de outros modelos com esse estilo de bordas, como o Galaxy S20. O aparelho da Motorola quase não mostra bordas quando visto de frente, o que torna o seu design bastante interessante.

Detalhe da tela curva do Moto Edge+

Ele é bem comprido, com proporção de tela de 19.5:9 e dá a sensação de ser compacto na largura. Não é dos celulares mais finos que eu usei nos últimos tempos, com 9.6 mm de espessura, nem dos mais leves (202 g). Isso dá um aspecto de robustez, mas pode incomodar um pouco ao carregar o aparelho no bolso.

Somando isso ao vidro traseiro que ofusca os reflexos, eu achei o Motorola Edge+ bonitão, um aparelho de 2020, sem atrasos em seu visual. Ah, e ele tem uma entrada de fone de ouvido convencional, raridade nos aparelhos mais caros de hoje em dia.

O display, em termos de cores, brilho e nitidez, é muito bom quando visto de frente. Achei curioso que as bordas ficam ligeiramente mais escuras, na parte da curvatura. Quando você olha de lado, a coisa de inverte: a tela lateral brilha com força, enquanto a parte frontal parece um pouco escurecida. No geral, isso não é um grande problema.

A questão da tela curva do Motorola Edge+ é polimento de software em alguns aplicativos. Os elementos de uma página web, por exemplo, se esticam até o limite do display e não necessariamente param no início da curva – isso gerou uma certa estranheza ao ler artigos, já que o conteúdo parecia estar com um leve zoom aplicado. O mesmo acontecia ao navegar pelo Instagram, Twitter e outras redes sociais.

Há uma opção nas configurações em que você consegue desabilitar essa exibição até as bordas completamente ou para alguns aplicativos específicos. Resolve parte do problema, mas qual é a intenção de ter um aparelho com essa característica se é para desligar a opção? A Motorola poderia adaptar a exibição para um modo ligeiramente mais confortável, que adicionasse uma pequena margem às bordas.

Moto Edge+ e sua tela curva

Em alguns momentos usei as bordas como um “scroller”, rolava a página só tocando nas laterais do celular. É meio bobo, mas achei legal. O problema é que esses celulares de tela curva são mais difíceis de mexer quando estamos deitados porque a mão que segura o aparelho às vezes interfere na rolagem da página, dá um zoom ou toque desnecessário – surpreendentemente, não passei por essas experiências com tanta frequência quanto foi no S20 Ultra, talvez porque estivesse mais treinado.

A Motorola faz propaganda das bordas da tela mostrando que ela poderia servir como os gatilhos de alguns jogos. Este tipo de configuração é possível por causa do modo Gametime, um sistema da própria empresa para game que permite bloquear notificações e chamadas, além de configurar os “Botões L e R”. Ativando o recurso, aparecem os “tais botões na borda”. Usá-los vai da preferência do jogador. Em jogos de corrida, achei que eles não faziam muito sentido, porém em jogos de tiro podem ser interessantes.

Além disso, há as bordas interativas que permitem adicionar alguns atalhos no cantinho da tela e a opção luzes nas bordas, que acende as laterais ao receber notificações. Funcionalidades protocolares.

Câmeras

A aposta das fabricantes quando o assunto é câmera parece estar na quantidade de sensores. O negócio agora é oferecer versatilidade para o usuário: um pouquinho de zoom óptico aqui, uma grande angular ali e, no caso da Motorola, uma opção para fotos macro, aquelas bem de pertinho.

O sensor principal tem números gigantes: 108 MP com a tecnologia QuadPixel com estabilização óptica – é o mesmo sensor utilizado em concorrentes como o Galaxy S20 Ultra. A lente teleobjetiva tem resolução de 8 MP e zoom óptico de 3x, também com estabilização óptica. Há uma terceira lente híbrida de 16 MP, que capta imagens como uma ultra-grande angular, mas também permite cliques em modo macro. Completa o conjunto o sensor ToF (Time of Flight), ajudando a captar mais informações do ambiente para fotos no modo retrato, por exemplo. Para selfie, o sensor é de 25 MP.

Detalhe das câmeras Moto Edge+

Essa versatilidade é interessante na prática e permite cliques criativos com ótima qualidade, especialmente em cenas com bastante iluminação. Eu não sou muito fã do zoom de 3x, como já comentei na análise do Motorola One Zoom – acho que é zoom demais para aproximar algumas cenas em um estádio de futebol do outro lado da arquibancada ou show, por exemplo; enquanto que também é zoom de menos para capturar com detalhes um objeto menor ou que esteja mais distante. Para o uso que costumo fazer das câmeras (ainda que eu não esteja fotografando nada por causa da pandemia), parece não se encaixar muito, mas certamente tem seu valor.

Uma característica interessante do software da câmera do Motorola Edge é a opção de guias que indicam se você está posicionando a foto reta ou se o clique vai sair meio torto. É como um nível, um prumo, que te ajuda a enquadrar melhor – o celular tem um módulo de resposta háptica mais parecido com o do iPhone, em vez da vibração comum que encontramos nos celulares e é esse retorno que te ajuda a perceber o desnível, além de uma marcação na tela.

As fotos acima são um oferecimento de Guilherme Tagiaroli, que ficou um tempo com o aparelho e saiu por um tempo para tirar as fotos na rua. Repare que a maioria das fotos são muito boas, até mesmo aquelas capturadas de noite. Há alguns pequenos deslizes nas fotos noturnas tiradas com as lentes secundárias, seja por perder definição ou adicionar mais ruído.

O Edge+ não é o celular ideal para quem quer gravar vídeos constantemente.O aparelho até grava até 6K, mas a taxa de quadros por segundo é limitada a 30 fps. Para gravar a 60 fps, só no FullHD.

Bateria

A Motorola não costuma decepcionar com a autonomia de bateria. A história não é diferente para o Edge+, que tem uma vida útil bastante longa. Considerando os padrões de pandemia, geralmente eu só carregava o aparelho a cada um dia e meio de uso, às vezes a cada dois.

Detalhe do conector de fone de ouvido do Moto Edge+

Quando exigi mais do aparelho assistindo vídeos e filmes, ele aguentou tranquilamente um dia inteiro e certamente vai oferecer um desempenho sólido quando as coisas voltarem ao normal.

Trata-se de uma bateria grande, de 5.000 mAh. A caixa vem com adaptador de 18W que ajuda a reabastecer o tanque sem precisar esperar uma eternidade e o aparelho também tecnologia de carregamento sem fio rápido (15W) e carregamento reverso (5W).

Desempenho

Fazia tempo que eu não pegava um Motorola tão potente. O bicho é rápido mesmo, bastante competente e bate de frente com todos os modelos desta faixa de preço. Também, com um processador Snapdragon 865, GPU Adreno 650 e 12GB de RAM, é difícil ficar para trás.

A taxa de atualização de 90Hz dá uma fluidez às animações muito agradável e que parece não sacrificar tanto a autonomia de bateria.

Moto Edge+

É aquele aparelho que vai mandar bem em qualquer tipo de tarefa, permitirá rodar jogos tranquilamente e alternar entre aplicativos sem engasgos. A gente está em um ponto de performance que olhar para esses números significa também projetar a durabilidade e vida útil de um dispositivo. Com potência de sobra podemos ficar mais seguros em manter o mesmo smartphone por mais anos – ainda mais com um aparelho compatível com o 5G, como é o caso do Edge+ –, esperando saltos maiores de inovação. O problema é ter que desembolsar tanta grana para ter essas vantagens.

Conclusão

O Motorola Edge+ é bonito, rápido e caro. Assim como são os iPhones Pro e o Galaxy S20 Ultra. Há um detalhe aqui e outro ali que podem colocar ele em vantagem ou desvantagem (digamos a tela com taxa de atualização de 90Hz em vez de 120Hz ou a câmera do lado negativo e o visual e autonomia de bateria do lado positivo).

O negócio para a Motorola é tentar se estabelecer neste mercado para ganhar fãs, mostrar a que veio. A disputa tem sido tão acirrada que pode ser difícil apontar o melhor entre os celulares de ponta, muitas vezes vai da preferência de cada um pela marca e pelas particularidades que oferecem. A Apple com seu ecossistema do iOS, por exemplo. A Samsung que manda muito bem na tela, desempenho e consistência.

Detalhe da câmera de selfies do Moto Edge+

Já a Motorola está chegando, tem alguns diferenciais bobos (mas bastante úteis) para oferecer, como os gestos clássicos que abrem a câmera rapidamente ao girar o pulso ou ativar a lanterna chacoalhando o aparelho. Outra particularidade é o Android praticamente sem modificações, que pode agradar quem curtia os modelos da linha Nexus.

Quando entramos nessa linha de ponta, é quase tudo exagero, das especificações ao preço. Então, o jeito é terminar o review da mesma maneira que terminei o do Galaxy S20 Ultra:

É muito caro.

Motorola Moto Edge+

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