domingo, 9 de agosto de 2020

Gizmodo Brasil

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Condor andino conseguiu voar por 5 horas sem bater asas

Posted: 08 Aug 2020 01:15 PM PDT

Condor andino. Crédito: Facundo Vital

O maior pássaro voador do mundo — o condor andino — pode ficar no ar por 5 horas e planar mais de 160 km sem bater as asas, segundo uma pesquisa publicada em julho.

Pesando mais de 15 kg e com envergadura que chega a 3 metros, os condores andinos são uma espécie fisicamente impressionante. Uma pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences mostra a extensão dramática em que esses necrófagos podem permanecer no ar e conservar energia enquanto procuram pacientemente por carniça no solo.

Deslizando de uma corrente de ar para outra, os condores andinos passam quase todo o seu tempo de voo desta forma, batendo as asas apenas 1,3% do tempo, de acordo com a bióloga Emily Shepard, coautora do estudo e bióloga da Universidade de Swansea.

De 2013 a 2018, Shepard e seus colegas rastrearam oito condores andinos perto de Bariloche, na Argentina, conectando gravadores de voo capazes de registrar cada batida de asa feita pelos pássaros durante o voo. O objetivo deste exercício era medir os efeitos de diferentes condições climáticas no voo do condor. No total, os cientistas conseguiram registrar cerca de 250 horas de dados.

No exemplo mais extremo, um condor andino passou cinco horas no ar sem ter que bater as asas, durante as quais a ave percorreu 172 km. David Lentink, um biólogo da Universidade de Stanford que não estava envolvido no estudo, descreveu os resultados como "alucinantes", como disse ao Guardian.

Como os dados mostraram, cerca de 75% das batidas de asas ocorreram enquanto os condores estavam decolando. Isso indica um grande custo físico para as aves e uma boa razão para que evitem pousos e decolagens desnecessárias.

"Os pássaros voam sob condições que permitem permanecer no ar com o mínimo absoluto de esforço de movimento, mas há momentos em que esses pássaros devem recorrer a um voo extremamente caro", explicou Hannah Williams, co-autora do estudo e pesquisadora de pós-doutorado no Instituto Max Planck de Comportamento Animal, em um comunicado à imprensa.

Estas sessões de pássaros que quase não batem asas ocorriam quando as condições eram calmas e ventosas, mas as batidas aconteciam com mais frequência no início da manhã, quando rajadas de vento quente, ou correntes de ar termal, estavam começando a se formar e aumentar muito lentamente.

"Nossas descobertas sugerem que as decisões em voo de quando e onde pousar e quando mover entre os fluxos de ar são cruciais, pois não apenas os condores precisam ser capazes de decolar novamente após o pouso, mas pousos desnecessários irão adicionar significativamente 'custos' ao seu voo", disse Williams.

Olhando para o futuro, os pesquisadores gostariam de entender a tomada de decisão a bordo dos condores e como eles são capazes de saltar sem esforço de uma corrente térmica para a próxima. Ao mesmo tempo, a nova pesquisa poderia explicar como os primeiros dinossauros aviários como os Archaeopteryx, que também eram muito grandes, poderiam ter voado sem ter que gastar muita energia.

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Facebook reduziu padrões de checagem em páginas conservadoras para evitar reação negativa, diz site

Posted: 08 Aug 2020 10:29 AM PDT

Homem em sala escura com o monitor do computador mostrando a página inicial da rede. Crédito: Dan Kitwood/Getty Images

Em uma tentativa de corrigir a percepção de uma pequena, mas muito ruidosa minoria que afirma silenciar as vozes conservadoras do Facebook em suas plataformas, a empresa supostamente foi longe demais na direção oposta e essencialmente deu um passe livre para páginas conservadoras para fazerem o que quiserem.

Segundo documentos vazados e analisados pelo site da rede norte-americana NBC, o Facebook relaxou suas regras de checagem de fato para veículos de notícias e personalidades conservadoras nos EUA, incluindo Breitbart e Diamond and Silk, de modo que eles não seriam penalizados por compartilhar desinformação. Este relato vem um dia após o Buzzfeed detalhar como um funcionário do Facebook foi demitido por supostamente ter coletado evidências do tratamento preferencial da rede para páginas de direita.

Pelos seus padrões, o Facebook pune as páginas que espalham repetidamente informações imprecisas ou enganosas, conforme determinados pelos milhões de parceiros de checagem de fatos da empresa. Se uma conta recebe dois avisos em um período de 90 dias, ela recebe o status de "infrator reincidente" e pode ser banida (com diminuição de alcance ou mesmo perder privilégios sobre propaganda). Os funcionários do Facebook trabalham com parceiros de checagem de fatos para fazer uma triagem desses avisos de desinformação, com os problemas de alta prioridade recebendo uma etiqueta de "escalação" que então os leva para as instâncias superioras da empresa para revisão.

Segundo o registro dessas "escaladas" dos últimos seis meses que foi vazado para a NBC, os funcionários do Facebook na equipe de escalonamentos de desinformação dispensaram avisos emitidos para algumas páginas conservadoras sob supervisão direta da liderança sênior. Aproximadamente dois terços dos casos listados diziam respeito a páginas conservadoras, incluindo as de Donald Trump, Eric Trump e Gateway Pundit (um site de direita norte-americano).

Durante o processo de revisão, os trabalhadores expressaram preocupação de que a repressão a essas violações das regras levaria a publicidade negativa e alimentaria a especulação sobre o suposto viés político da plataforma. Dois funcionários atuais e dois ex-funcionários disseram à NBC, sob condição de anonimato, que o Facebook havia se tornado "hipersensível" a reclamações de conservadores e estava sendo mais tolerante em um esforço para evitar uma possível reação.

"O suposto objetivo deste processo é prevenir o embaraço de falsos positivos contra parceiros de conteúdo respeitáveis, mas os dados mostram que isso está sendo usado principalmente para proteger notícias conservadoras falsas de piores consequências", disse um ex-funcionário à rede.

O Facebook não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Gizmodo. Em uma declaração enviada por e-mail à NBC, o porta-voz da empresa Andy Stone não contestou a autenticidade dos documentos vazados e disse que, embora o Facebook confie na checagem de fatos para sinalizar postagens imprecisas, a empresa gerencia diretamente "nossos sistemas internos para infratores reincidentes".

"Aplicamos penalidades adicionais em todo o sistema para várias classificações falsas, incluindo a desmonetização e a incapacidade, a menos que determinemos que uma ou mais dessas classificações não garantem consequências adicionais", disse ele ao veículo.

Por mais perturbador que seja o fato de o Facebook permitir intencionalmente desinformação em sua plataforma, desde que venha das pessoas certas, o que é ainda mais perturbador é que a companhia está mimando os conservadores, embora eles ainda não tenham produzido evidências sólidas do suposto viés político do Facebook. Na realidade, a plataforma não é estranha ao tipo de conteúdo cheio de ódio que os conservadores afirmam que uma cultura cada vez mais "politicamente correta" está tentando eliminar.

Na maioria das vezes, as plataformas de mídia social têm afirmado repetidamente que as acusações de censura anticonservadora decorrem de eles agirem porque os indivíduos violam suas regras contra assédio e desinformação, ou seja, uma postagem não foi removida porque era tendenciosa, mas porque é contra as regras da própria rede. Não sendo dissuadido pelos fatos, o presidente dos EUA, Donald Trump, continuou a defender uma investigação federal sobre essas alegações e até mesmo sugeriu a possibilidade de criar uma comissão da Casa Branca focada em preconceito e censura online.

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Desmatamento na Amazônia está 34% maior que mesmo período do ano passado

Posted: 08 Aug 2020 08:27 AM PDT

Fumaça em área queimada na terra do Parque do Xingú, no Estado do Mato Grosso, na bacia amazônica, em 6 de agosto de 2020. Crédito: Carl De Souza/Getty Images

O desmatamento na Amazônia brasileira está em alta. Muito alto, para ser mais exata.

Nos últimos 12 meses, 9.205 quilômetros quadrados de vegetação da Amazônia brasileira foram queimados, mostram dados oficiais publicados nesta sexta-feira (7) pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os pesquisadores obtiveram os números usando o DETER (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que usa imagens de satélite de baixa resolução para identificar novos desmatamentos rapidamente.

Isso é um aumento de 34% de agosto de 2019 a julho de 2020 e marca um recorde de 14 anos. Também foi um aumento de 101% em relação a dois anos atrás, o que significa que o Brasil praticamente dobrou seu ritmo de desmatamento desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu a presidência em janeiro de 2019. Desde então, a Amazônia brasileira viu cerca de 20,5 mil quilômetros quadrados queimar. É exatamente o que grupos indígenas e conservacionistas temiam o que acontecesse sob o regime de Bolsonaro.

No início deste semana, dados do INPE mostraram que a Amazônia brasileira viu 28% mais incêndios em julho do que em julho passado. O pico da temporada de incêndios florestais geralmente ocorre no final de agosto a setembro, e grupos ambientais estão aguardando ansiosamente os dados dos próximos meses.

O sistema DETER não consegue monitorar as causas dessa perda florestal, mas está claro que esses incêndios florestais não foram obra de Deus. A Amazônia brasileira é superúmida e, portanto, não haveria queimadas do nada. Em vez disso, os incêndios são causados principalmente pelo corte de árvores para extração de madeira, mineração, criação de gado e cultivo de soja. Um relatório de 2019 mostrou que 99% do desmatamento no Brasil é feito de forma ilegal.

"Terras públicas são invadidas pelo crime organizado, a floresta é derrubada, queimada, transformada em pasto e vendida", disse Claudio Angelo, chefe de comunicação do Observatório do Clima do Brasil. "É preciso ter em mente que não são camponeses pobres que desmatam mais. Derrubar florestas é caro e requer investimento".

Este aumento no desmatamento ocorre um mês depois que Bolsonaro instituiu uma proibição de quatro meses aos incêndios florestais na floresta tropical do País. Mas mesmo em um ano normal, a maioria dos incêndios é iniciada ilegalmente e é provável que a proibição nunca vá muito longe. O que está acontecendo se encaixa com a promessa da campanha de Bolsonaro de privatizar a floresta tropical e entregá-la à indústria.

"O aumento recorde de desmatamento não é resultado de incompetência; foi algo pensado", disse Angelo.

Na véspera da divulgação dos novos números, 62 organizações da sociedade civil enviaram ao Congresso Brasileiro, Parlamento Europeu, investidores e autoridades internacionais uma lista de medidas emergenciais para conter a crise do desmatamento na Amazônia. Entre as políticas estão a moratória das queimadas e o aumento das penas para crimes ambientais, e a proteção de grupos indígenas que costumam ser administradores da floresta.

Este desmatamento está devastando os ecossistemas exuberantes e biodiversos da Amazônia e devastando as comunidades indígenas na floresta tropical que dependem disso. Mas Bolsonaro não deu nenhuma indicação de que se importava, o que não é surpreendente, considerando que horas depois de assumir o poder em 2018, ele assinou um decreto para dar o poder de designar terras indígenas ao Ministério da Agricultura.

Em meio à disseminação contínua do COVID-19, médicos também estão preocupados que outros vírus que podem causar pandemias também possam estar escondidos na Amazônia. O aumento do desmatamento pode liberá-los para o mundo por meio da transmissão de animais selvagens.

"Na Amazônia existe uma quantidade imensa de vírus. Com o nível de agressão que estamos causando ao meio ambiente, a próxima epidemia já está a caminho", afirmou Gonçalo Vecina, ex-presidente da Anvisa, órgão federal de controle de saúde, em comunicado.

A própria queima da floresta também pode criar problemas de saúde, uma vez que os incêndios em massa podem criar poluição do ar que causa problemas respiratórios.

Tudo isso, é claro, também são notícias terríveis para o clima. Como as árvores sequestram carbono, a floresta amazônica é um dos sumidouros de carbono mais importantes do mundo. Mas quando as árvores pegam fogo, elas liberam todo o carbono de volta para a atmosfera, onde aquece o clima. Para piorar a situação, a crise climática tem contribuído para que os remanescentes florestais da Amazônia se tornem mais secos, o que também pode ameaçar os ecossistemas e o potencial de sequestro de carbono. Cientistas alertaram que a Amazônia pode não ser capaz de se adaptar a essas condições mutantes.

"O Brasil é o sétimo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo e 45% das emissões do Brasil vêm do desmatamento", disse Ângelo. "Para o clima, o desmatamento é uma catástrofe".

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Os melhores games do mês para Android e iOS

Posted: 08 Aug 2020 05:55 AM PDT

Smartphone rodando o jogo PUBG Mobile

Em nossa lista de melhores games para Android e iOS, destaque para jogos casuais como Topic Twister (Stop), além de Guardian Tales, um RPG de aventura. Separamos ainda opções para passar o tempo com joguinho de campo minado. Veja nossa seleção!

A Etermax, desenvolvedora do Perguntados, agora tem o Topic Twister. O game tem as mesmas regras do Stop, aquela brincadeira em que você precisa preencher nomes de itens com determinadas letras. A descrição dos próprios desenvolvedores exemplifica bem: pense numa fruta que comece com "F", uma marca com "P" e se concentre para encontrar uma profissão com "V".

Download: Topic Twister para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Guardian Tales é um RPG de ação bastante interessante. Você precisará coletar itens, resolver quebra-cabeças, combater com estratégia e pode até jogar online com um grupo de 3 pessoas. As avaliações são ótimas, com muitos elogios e tem gente que diz que lembra bastante Zelda.

Download: Guardian Tales para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Outro joguinho com a temática RPG é o Merge Dungeon, mas com um propósito completamente diferente. A ideia do game se aproxima mais de títulos como o Threes e 2048, no qual você precisa combinar elementos parecidos em um quebra-cabeças interminável. Tudo o que você precisa fazer é combinar itens para ir avançando.

Download: Merge Dungeon para Android (grátis) e iOS (grátis)

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O DJ AVICII tem um jogo de ritmo desenvolvido pela Atari. São 15 faixas do músico nas quais você precisa tocar os elementos no tempo certo. A maioria desses games possuem publicidades e elementos que precisam ser comprados dentro do app, mas Beat Legend: AVICII é pago.

Download: Beat Legend: AVICII para Android (R$ 14,99) e iOS (R$ 10,90)

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Telas do game Stealth Master

Em Stealth Master você precisa ser silencioso e sorrateiro para neutralizar guardas, escalar lugares e completar todas as missões. A proposta é simples, mas parece divertida. O problema é a quantidade de anúncios, que não podem ser removidos nem com compras dentro do app.

Download: Stealth Master para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Campo Minado ficou bastante famoso com o Windows e se você sente falta do estilo este título oferece mais do que 500 níveis. A maioria dos níveis de Agent from C.O.G.O.O. são baseados no formato de um país, com diferentes dificuldades.

Download: Agent from C.O.G.O.O. (Campo Minado) para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Para quem gosta de games de corrida e é apaixonado por motos, o Real Moto 2 é uma pedida interessante. São diversos circuitos e modelos disponíveis, muitos baseados no atual campeonato de Moto GP.

Download: Real Moto 2 para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Para quem prefere títulos indie, o Gardens Between é um quebra-cabeças que já apareceu em outras plataformas como PC e agora chega ao celular. Uma aventura com cenários bonitos e uma linha de história baseada no tempo, memórias e amizade.

Download: The Gardens Between para Android (R$ 18,90) e iOS (R$ 18,90)

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