sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Gizmodo Brasil

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O céu alaranjado de San Francisco é exatamente o futuro distópico de Blade Runner

Posted: 10 Sep 2020 03:10 PM PDT

Se você zanzou pela internet nos últimos dois dias, é muito provável que você tenha se deparado com as imagens a seguir: o céu laranja – e apocalíptico, diga-se de passagem – em San Francisco, nos Estados Unidos, em cenas dignas de filme de ficção científica. E foi exatamente isso o que um YouTuber resolveu fazer ao combinar imagens feitas por um drone da paisagem alaranjada com a música criada para Blade Runner 2049, lançado em 2017.

Toda a costa oeste dos EUA tem enfrentado incêndios florestais devastadores desde o início desta semana. Na quarta-feira (9), moradores da baía de San Francisco acordaram com uma névoa de fumaça assustadora que bloqueou o sol. A região inteira parecia ter sido inundada de laranja, criando uma atmosfera tão estranha que até as câmeras de smartphones tentaram corrigir a cor.

O vídeo em questão é creditado a Terry Tsai, que usou imagens de drones originalmente filmadas por um youtuber chamado DoctorSbaitso. De acordo com Sbaitso, o vídeo do drone foi capturado com um DJI Mavic Air 2 por volta das 11h do último dia 9 de setembro.

E embora Sbaitso comparasse as cenas a Marte, Chernobyl e até mesmo Blade Runner, a sensação de estarmos vivendo um futuro distópico não veio até Tsai criar um vídeo do registro com a trilha sonora de Blade Runner, composta por Hans Zimmer (Batman: O Cavaleiro das Trevas, Interestelar, Inception).

O Brasil também já registrou algo parecido recentemente. Quem lembra quando, em agosto de 2019, o dia virou "noite" em São Paulo por conta de partículas de fumaça vindas de incêndios florestais na região da Amazônia?

Quando Blade Runner 2049 foi lançado em 2017, parecia uma visão altamente estilizada e exagerada do futuro, prestando uma certa homenagem ao filme original de 1982. Havia robôs humanóides, uma caça a andróides desonestos e perguntas sobre o que significa ser humano. Mas enquanto o longa-metragem daquela época tinha uma pegada mais noturna e úmida, a sequência trouxe uma abordagem mais diurna e extremamente seca – um lembrete do que a mudança climática já estava fazendo ao nosso mundo na década de 2010.

Uma rápida olhada no trailer de Blade Runner 2049 á uma ideia de quão apropriado é comparar o céu laranja da baía de San Francisco com o filme de Denis Villeneuve. Como um usuário do Twitter apontou na quarta-feira, acidentalmente ou não, muitos elementos da série Blade Runner se tornaram realidade. Não há nada mais Blade Runner do que ver um anúncio eletrônico brilhante em meio a uma densa névoa de detritos no ar.

Se 2020 é alguma indicação do que está por vir, todas essas previsões de ficção científica para meados do século 21 são provavelmente muito conservadoras, em alguns aspectos, mas em outros são muito tecnológicas. A mudança climática já causa mais danos do que muitas pessoas esperavam, enquanto os carros voadores que há décadas aparecem nos filmes ainda não deram as caras – algo que, por alguma razão, deve começar a acontecer em até dois anos.

O mundo por agora está de cabeça para baixo por muitos motivos. Estamos lidando não apenas com a mudança climática, mas com o aumento global do fascismo e uma pandemia que matou quase 130 mil pessoas e infectou outras 4,2 milhões somente aqui no Brasil. Tudo parece surreal quando você está vivendo a história.

De alguma forma, estamos vivendo uma combinação de distopias que nem mesmo Hollywood poderia colocar na tela. Uma crise climática durante uma pandemia, e durante um período eleitoral conturbado, quando a própria democracia está em jogo? Parece exagero para mim, mas é o que está acontecendo.

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Bose apresenta dois fones portáteis wireless com cancelamento de ruído e novos óculos Frame

Posted: 10 Sep 2020 02:12 PM PDT

Fones True wireless QuietComfort, da Bose. Crédito: Bose

Poucos dias após aparecer um vídeo com um teaser de um novo par de fones de ouvido sem fio da Bose com cancelamento de ruído, a empresa anunciou oficialmente dois produtos True Wireless: os Quiet Comfort e os Sport Earbuds.

Os dois modelos de fones de ouvido sem fio originalmente programados para lançamento em 2020 eram chamados de Earbuds 500 e Noise Cancelling Earbuds 700, respectivamente, com datas de lançamento planejadas para o final do ano. Um porta-voz confirmou ao Gizmodo que os novos produtos anunciados nesta semana são na verdade esses mesmos, apenas com nomes diferentes para seu lançamento oficial. Ambos chegarão às lojas nos EUA no final de setembro, afirmou a empresa.

Os fones QuietComfort usam tecnologia proprietária de cancelamento de ruído que, juntamente com as ponteiras StayHear Max, trabalham para cortar o ruído externo que pode interferir na qualidade do áudio. Além disso, eles permitem que você ajuste quanto ruído permitir ou bloquear com 11 níveis de cancelamento de ruído.

Conforme revelado ao início desta semana, os fones QuietComfort têm autonomia de seis horas com uma única carga, mas o tempo total de reprodução pode ser estendido para até 18 horas com o estojo de carregamento. Os AirPods Pro, da Apple, por outro lado têm até cinco horas de reprodução, dependendo de como você está ouvindo, e cerca de 24 horas totais ao usar o estojo de carregamento.

Os Sport Earbuds, por sua vez, também usam as novas ponteiras StayHear Max, que são projetadas para permanecer no lugar mesmo durante a execução de atividades de alta intensidade como HIIT e corridas de longa distância, disse a empresa.

Eles são muito mais finos que os fones esportivos anteriores da Bose, mas a empresa diz que eles superam os modelos antigos no que diz respeito ao áudio. Os fones QuietComfort e Sport Earbuds são resistentes à água com classificação IPX4 e suportam comandos de toque rápido. Ambos também usam Bluetooth 5.1 e são compatíveis com o app Bose Music.

Bose Sport Earbuds

Os Sport Earbuds serão vendidos por US$ 179, enquanto os QuietComfort serão vendidos por US$ 279. Ambos estão disponíveis para pré-venda a partir desta quinta-feira (10), antes de seu lançamento em 29 de setembro.

Frames, os óculos com som Bluetooth da Bose

No ramo de óculos, a Bose anunciou os novos Frames Tempo, Frames Tenor e Frames Soprano. Nesses dois últimos, a marca diz ter colocado seu sistema de alto-falantes internos "mais invisível" até hoje. Tal como acontece com seus fones de ouvido, os Frames são uma opção totalmente sem fio que permite que você ouça sua música e atenda suas chamadas de forma discreta no dia a dia ou na prática esportiva.

Óculos Frame Tempo, da Bose
Óculos Frame Tempo, da Bose

Embora estejam longe de ser tão elegantes quanto outras opções da mesma linha, os Frames Tempo têm um estilão de óculos de sol retrô e são a opção mais esportiva.

Os óculos Tempo são os mais esportivos dos novos lançamentos da Bose, incluindo um drive de 22 mm que suporta sons ricos, mesmo durante a execução de atividades mais intensas. As armações são resistentes à água, intempéries e arranhões e duram até 8 horas com uma única carga de um cabo de carregamento USB-C.

Os modelos Tenor e Soprano, por sua vez, incluem um par de alto-falantes de 16 mm e duram até 5,5 horas (eles não parecem ser à prova d'água).

Bose Frame Soprano e Tenor. Crédito: BoseBose Frame Soprano e Tenor. Crédito: Bose

O suporte do assistente de voz está incluído em todos os três. Embora esses modelos percam um pouco as especificações quando comparados com o Tempo, você está realmente pagando por um design muito mais elegante que tenta mascarar um pouco do peso necessário para esconder a tecnologia de suporte de som nas hastes dos óculos. A diferença entre eles é que o Tenor tem uma estrutura um pouco menor, enquanto o Soprano é um pouco maior.

Todos os três modelos começam a ser vendidos nesta quinta-feira (10) por US$ 249.

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Cientistas dizem que derretimento do gelo na Antártica e Groenlândia atingiu o pior cenário climático

Posted: 10 Sep 2020 01:05 PM PDT

Derretimento do gelo na Antártica, em novembro de 2019. Crédito: Johan Ordonez (Getty Images)

À medida que os mantos de gelo do mundo estão rachando e derretendo, os climatologistas alertam que a destruição dessas calotas enormes pode causar um aumento devastador do nível do mar. Agora, um estudo recente mostra que blocos de gelo da Groenlândia e da Antártica estão derretendo em um ritmo equivalente ao pior cenário climático que os cientistas previram anteriormente, colocando em risco as comunidades costeiras onde vivem milhões de pessoas.

No estudo publicado na Nature Climate Change na semana passada, os pesquisadores compararam observações de satélite do derretimento do gelo nos pólos com cálculos dos modelos do quinto relatório de avaliação de 2015 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O relatório é considerado o padrão ouro porque sintetiza estudos de todo o mundo.

Eles descobriram que, desde que a manutenção de registros de satélite começou no início de 1990 até 2017, a Groenlândia e a Antártica perderam 6,4 trilhões de toneladas métricas de gelo. Como resultado, o nível global do mar subiu 0,7 polegadas (1,8 centímetros).

Mas a taxa de perda de gelo não permaneceu consistente. Ao contrário: tem se acelerado nos últimos anos. Aproximadamente 0,5 polegada (1,2 centímetros) dessa elevação do nível do mar ocorreu entre 2007 e 2017. A taxa observada naquele período de uma década se alinha quase perfeitamente com o pior cenário do relatório do IPCC de 2014.

"Embora tenhamos antecipado que as camadas de gelo perderiam quantidades crescentes de gelo, em resposta ao aquecimento dos oceanos e da atmosfera, a taxa de derretimento acelerou mais rápido do que poderíamos ter imaginado", disse Tom Slater, principal autor do estudo e pesquisador do clima no Centro de Observação Polar e Modelagem da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

Se a perda de gelo continuar nesse ritmo, os modelos climáticos do relatório de 2014 indicam que, em 2100, o derretimento das duas camadas de gelo pode elevar o nível do mar em cerca de 6,7 polegadas (17 centímetros). Isso dobraria a frequência de inundações com tempestades em muitas das maiores cidades costeiras do mundo e exporia mais de 16 milhões de pessoas a perigosas inundações costeiras anuais.

Até recentemente, a principal causa do aumento do nível do mar global era a expansão térmica – a água do mar expandindo à medida que se aquecia. Contudo, os pesquisadores dizem que, nos últimos cinco anos, o derretimento do gelo se tornou a principal razão que impulsiona o aumento do nível dos oceanos.

A nova pesquisa segue um estudo de agosto, que descobriu que o manto de gelo da Antártica está se tornando vulnerável à rápida destruição pela água derretida que vaza para suas fraturas. E do outro lado do mundo, uma outra pesquisa publicada no início deste ano descobriu que o céu ensolarado contribuiu para o degelo recorde da Groenlândia no ano passado. Muitas fontes menores de gelo também estão se tornando problemáticas, desde o desaparecimento de geleiras nos Alpes até a Islândia.

De forma alarmante, os autores do estudo dizem que, uma vez que o aumento do nível do mar já está atendendo às projeções de pior caso dos cientistas, o pior caso real poderia ser ainda mais grave. Pode ser necessário reimaginar completamente os modelos climáticos usados ​​para estimar o aumento do nível do mar.

"Embora tenhamos previsto que os mantos de gelo perderiam quantidades crescentes de gelo em resposta ao aquecimento dos oceanos e da atmosfera, a taxa de derretimento acelerou mais rápido do que poderíamos ter imaginado", disse Slater. "O degelo está ultrapassando os modelos climáticos que usamos para nos guiar, e corremos o risco de não estar preparados para os riscos decorrentes da elevação do nível do mar".

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Sete meses depois da primeira versão, Motorola lança Moto Razr com 5G e câmera melhor

Posted: 10 Sep 2020 11:43 AM PDT

Moto Razr 2020 é anunciado. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo

Sete meses depois de lançar uma versão dobrável do Razr clássico para competir com a Samsung e seu Galaxy Fold, a Motorola está de volta com uma nova atualização para o aparelho. O novo modelo tem especificações melhores, design refinado e suporte ao 5G, agora custando um pouco menos que o dispositivo original. Isso é algo que definitivamente não me incomodaria, se eu tivesse comprado o primeiro em fevereiro.

Não entendo quase nada sobre a forma como a Motorola está lançando o novo Razr, mas tudo sobre ele parece atraente. Em uma apresentação online para a imprensa que pude assistir, a companhia destacou alguns dos novos recursos – o mais notável deles é a adição do 5G. A empresa teve que trabalhar no quesito engenharia para adicionar antenas compatíveis nos lados do telefone sem aumentar seu tamanho. Além disso, também ampliou a capacidade da bateria, saindo de 2.510 mAh para 2.800 mAh para compensar o modem 5G que consome muita energia.

O design do novo Razr foi refinado para ser mais durável e útil. A Motorola fez alguns ajustes na dobradiça de aço inoxidável e trouxe a tela com mais firmeza para ficar mais próxima das placas de suporte de metal. Com isso, a estrutura ficou mais… suave, porém o painel ainda é o mesmo POLED laminado de cinco camadas usado no modelo de primeira geração. No vídeo que assisti, o telefone parecia abrir e fechar rapidamente sem os rangidos de alguns experientes na versão antiga, mas como eu não vi nem usei o aparelho pessoalmente, pode ter sido apenas um truque de vídeo. A Motorola também moveu o sensor de impressão digital para a parte de trás, o que faz mais sentido com seu design mais compacto, permitindo que o "queixo" do dispositivo fique mais fundo.

Um dos melhores recursos do Razr é o display QuickView touchscreen de 2,7 polegadas, que permite que você interaja com o telefone sem abri-lo. E Motorola melhorou o componente nesta nova versão: agora você pode deslizar sobre ele para acessar rapidamente coisas como a câmera, contatos, aplicativos e a tela inicial. Também é compatível com aplicativos como Google Maps e Spotify, para que você não precise abrir o telefone para obter instruções ou controlar a reprodução de música. Apenas oito apps são otimizados para essa tela, mas você pode escolher adicionar qualquer ferramenta que quiser ao painel de aplicativos. Eles só não ficam distribuídos de uma maneira visualmente agradável ao tentar usá-los no visor QuickView.

Moto Razr 2020 é anunciado. Crédito: Motorola

O sensor de impressão digital foi movido para a parte traseira, permitindo um design mais compacto na parte frontal. Imagem: Motorola

Além de uma bateria mais robusta, a Motorola atualizou outros componentes internos do novo Razer. O processador agora é um Qualcomm Snapdragon 765G, que é uma versão abaixo do carro-chefe Snapdragon 765, mas ainda é melhor do que o Snapdragon 710 do primeiro Razr. A câmera externa ganhou uma lente de 48 megapixels que oferece opções mais criativas para fotografar, como exibir um desenho animado na tela QuickView para fazer os ícones darem risada. A mesma câmera também oferece suporte a selfies em grupo, modo de retrato e um recurso de cor especial para destacar as imagens em preto e branco. E embora você use principalmente essa lente externa, uma câmera frontal interna de 20 megapixels ainda permite que você faça videochamadas com o dispositivo completamente aberto.

O que tudo isso quer dizer? Que o novo Razr soa melhor do que o antigo. Quando uma caixa com o logotipo do Razr da Motorola apareceu na minha porta na semana passada, fiquei curioso para testar essa segunda versão do smartphone dobrável da fabricante. Experimentei o Razr original em um evento em Los Angeles no ano passado e, embora houvesse problemas para resolver, tinha grandes esperanças quanto ao aparelho. Pelo menos a Motorola está fazendo algo um pouco diferente e, como a maioria de nós, não sou imune à nostalgia dos eletrônicos da minha juventude. Eu adoro um Razr. A Motorola havia prometido algumas "lembrancinhas" para usar enquanto assistia ao evento para a imprensa, e talvez eu tenha presídio que uma das lembranças guardadas dentro dessa caixa seria o novo celular.

Moto Razr 2020 é anunciado. Crédito: Motorola

O visor do novo Razr é feito do mesmo OLED de plástico do modelo anterior, mas parece bom. Imagem: Motorola

Mas então abri a caixa. No lugar onde o Razr poderia estar posicionado estava uma pilha de cartões informativos sobre o dispositivo, destacando suas características. Pensei "Hum, ok", levantando os cartões para ver se havia um telefone escondido embaixo de algum lugar. Encontrei um pacote de baterias, um cordão de luzes e um caderno de capa dura cheio de páginas em branco, precedidas de um código QR. Então, deduzi que pudesse ser uma caça ao tesouro, usando meu smartphone para ler o QR Code.

O código me levou a uma lista de reprodução de vídeos do YouTube, que fornecia instruções sobre como fazer um suporte de telefone para o Razr e origami (daí o caderno em branco). Mas não havia celular algum.

Nunca haveria um smartphone. A equipe da Motorola me disse que não cederá o novo Razer para testes, apesar de todos os seus novos recursos promissores. Em vez disso, eles me enviaram uma caixa muito grande com quase nada (embora eu tenha esquecido de mencionar os ursinhos de goma de champanhe incluídos, algo que nunca vou recusar). Isso me faz pensar se o novo Razr, que parece ser um bom dispositivo dobrável, não é na verdade um bom produto dobrável.

Normalmente eu não presumiria isso, mas devido aos problemas que a Motorola teve com o lançamento do Razr original em fevereiro (poucas lojas pareciam ter o telefone em estoque e o lançamento foi extremamente confuso para um dispositivo topo de linha), não posso dizer se a Motorola é ruim em capitalizar sobre o hype em torno do Razr ou se o Razr simplesmente não é tudo aquilo que promete.

Estou convencido de que a Motorola não sabe quem é o público alvo para o Razr. O evento de lançamento do ano passado foi direcionado a influenciadores, que posaram com o telefone, mas quase certamente não gastaram US$ 1.500 dos próprios bolsos para comprá-lo. O evento de lançamento do novo Razr foi composto quase que inteiramente por um “curta-metragem” (um comercial) com Julia Garner (uma atriz que eu amo) saindo do trabalho para dançar pelo deserto. O Razr fez algumas aparições, cada uma mais perplexa do que a anterior: Garner colocou o celular em sua bota para usar o vinil brilhante para esfregar a tela de plástico. Depois, ela e outras modelos colocaram um Razr nas orelhas e o fecharam com muita raiva. No final do vídeo, Garner faz uma ligação no Razr e sai dirigindo.

A atriz Julia Garner na campanha promocional do Moto Razr 5G. Imagem: Motorola

A Motorola parece querer vender o Razr para influencers do Instagram e aqueles que os seguem. Mas as pessoas que vão realmente comprar um telefone dobrável caro são as primeiras a adotar a tecnologia com algum dinheiro extra. Elas querem ler uma resenha (de preferência em seu site favorito, o gizmodo.com.br) para descobrir se a tela vai rachar, se a dobradiça fica suja de poeira e para de dobrar, ou se a câmera ficou abaixo das expectativas. Já os influenciadores? É quase certo que ainda estejam usando seus iPhones.

O novo Razr custa US$ 1.400 – US$ 100 a menos que o modelo de primeira geração, que, como mencionei anteriormente, foi lançado há apenas sete meses. Nos Estados Unidos, estará disponível para compra e desbloqueado na Motorola, Best Buy, B&H Photo e Amazon em algum momento no último trimestre deste ano. Você também pode comprar pela AT&T e T-Mobile, o que é ótimo! O original era exclusivo da Verizon, o que não faz absolutamente nenhum sentido.

Quando o Razr dobrável foi lançado no início deste ano, os leitores procuraram compartilhar suas histórias de uso do dispositivo (ou tentativa de compra na loja) comigo. Alguns ficaram satisfeitos, outros relataram falhas e uma parcela contou o pior: telas quebradas. Outros ainda planejavam comprar o aparelho, mas não conseguiram encontrá-lo em estoque em lugar nenhum.

Você comprou o primeiro Razr dobrável no início deste ano? Gostou? Se não, você pretende comprar a nova versão? Deixe um comentário abaixo.

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Huawei terá smartphones com sistema operacional próprio em 2021

Posted: 10 Sep 2020 08:56 AM PDT

Fachada com logo da Huawei

A Huawei terá smartphones com um sistema operacional próprio, o HarmonyOS. O anúncio foi feito pelo CEO, Richard Yu, em uma conferência da companhia para desenvolvedores. A mudança ocorre depois de mais de um ano de problemas entre a empresa e o governo dos EUA, que proibiu que ela fizesse negócios com companhias do país.

O HarmonyOS foi apresentado pela primeira vez em 2019 no lançamento de uma smart TV da marca Honor, de propriedade da Huawei. Na ocasião, a empresa disse que o sistema seria usado apenas em aparelhos de casa inteligente e internet das coisas, não em smartphones, e que continuaria apoiando o Android.

Se a intenção era mesmo essa, os planos mudaram: ao apresentar a versão beta para desenvolvedores do HarmonyOS 2.0, Yu disse que os primeiros smartphones com o sistema serão apresentados em 2021.

O beta do HarmonyOS 2.0 foi disponibilizado hoje para os desenvolvedores. Ele ainda não oferece suporte para smartphones — apenas para TVs, smartwatches e painéis de carro. O suporte para celulares chegará em dezembro.

Além disso, o sistema tem uma limitação de RAM de 128 MB atualmente, mas vai passar para 4 GB em abril e depois ser removido completamente em outubro de 2021, prometeu Yu. Ele também diz que o sistema será mais seguro e rápido que o Android — já falamos um pouco sobre os detalhes técnicos do HarmonyOS no ano passado.

A Huawei vai, de certa forma, copiar o que o Google faz com o Android. Além de desenvolver o HarmonyOS, a empresa chinesa disponibilizará uma versão de código aberto do sistema chamada OpenHarmony — o Android também tem uma versão de código aberto para quem quiser usar, chamada AOSP (Android Open Source Project).

Como lembra o Engadget, os rumores de um sistema operacional próprio da Huawei para smartphones circulam há muito tempo — desde 2012, no mínimo. O contexto para isso é uma tentativa da China de distanciar sua tecnologia das empresas dos EUA. Isso envolveu investir no Kylin — uma série de variantes do Linux para servir de alternativa ao Windows, da Microsoft — e em uma linha de processadores x86 — para substituir os chips da Intel. Essa ideia ganhou força novamente em meio à guerra comercial entre EUA e China nos últimos anos.

Desde as medidas do governo dos EUA que proibiram que empresas do país fizessem negócios com a Huawei, a fabricante chinesa continuou usando o Android, já que ele é de código aberto, mas perdeu o acesso aos serviços móveis, aos apps e à loja do Google.

No mercado chinês, isso é irrelevante, já que o Google é proibido por lá, mas isso se torna um problema na hora de conquistar nos mercados do resto do mundo, onde os serviços do Google, como Maps, Gmail e Play Store, são muito utilizados. Desde então, a Huawei tem tentado atrair desenvolvedores para seus equivalentes do Google, a loja App Galery e os Huawei Mobile Services. O HarmonyOS 2.0 parece ser um passo além.

Este, porém, não é o único problema enfrentado pela Huawei atualmente. Como a proibição de negócios coma Huawei foi ampliada e engloba também tecnologias e software dos EUA, mesmo que usados por empresas de outros países, a empresa pode ter problemas no fornecimento de componentes como circuitos integrados para processadores, telas e memória. Mesmo assim, a companhia chegou à liderança em número de smartphones despachados no segundo trimestre de 2020.

[Engadget, The Verge]

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Vários peixes podem secretamente andar na terra, sugere estudo

Posted: 10 Sep 2020 08:23 AM PDT

Tomografia computadorizada de alta resolução mostra a reconstrução do Cryptotora thamicola. Crédito:  Zach Randall, Florida Museum of Natural History

Um número surpreendente de bótias — uma família de peixes asiáticos — é capaz de andar na terra usando seus quatro membros, segundo um novo estudo. É uma descoberta que pode explicar como alguns dos primeiros animais conseguiam caminhar em solo sólido.

As bótias do sul da Ásia são uma família de pequenos peixes que muitas vezes podem ser encontrados em rochas em águas muito movimentadas. Uma nova pesquisa publicada no Journal of Morphology sugere que pelo menos 11 espécies do tipo hillstream também podem andar na terra, como evidenciado por suas anatomias peculiares. Pelo menos uma espécie, um peixe-caverna cego conhecido como Cryptotora thamicola, foi realmente pego em flagrante, mas a nova pesquisa sugere que outros também podem fazer isso.

Brooke Flammang, bióloga do NJIT (Instituto de Tecnologia de Nova Jersey) e autora principal do estudo, junto com seus colegas analisou 29 espécimes de bótias. Usando microtomografias, a equipe estudou e comparou as várias amostras, observando suas formas distintas, grupos musculares e estruturas esqueléticas.

Cryptotora thamicola visto de múltiplas perspectivas. Crédito: Zach Randall, Florida Museum of Natural History, and BE Flammang, NJITCryptotora thamicola visto de múltiplas perspectivas. Crédito: Zach Randall, Florida Museum of Natural History, and BE Flammang, NJIT

Esta equipe internacional de pesquisadores, que incluía cientistas do Museu de História Natural da Flórida, da Universidade Estadual da Louisiana e da Universidade Meajo da Tailândia, também realizou alguns trabalhos genéticos, analisando o DNA de 72 bótias para reconstruir sua árvore genealógica evolutiva.

Juntas, as análises físicas e genéticas revelaram a capacidade incomum dos peixes de caminhar pela terra.

"Na maioria dos peixes, não há conexão óssea entre a espinha dorsal e as nadadeiras pélvicas. Esses peixes são diferentes porque têm quadris", explicou Flammang por e-mail. "O osso do quadril é uma costela sacral e, nos peixes que estudamos, encontramos três variantes morfológicas que vão desde muito finas e mal conectadas até robustas e com uma conexão resistente. Imaginamos que aqueles com os ossos de quadril maiores e mais robustos tenham a melhor capacidade de caminhar."

Cryptotora thamicola em um lago. Crédito: Florida MuseumCryptotora thamicola em um lago. Crédito: Florida Museum

Dos peixes estudados, 11 foram encontrados com esses quadris robustos, ou cinturas pélvicas. Curiosamente, a marcha resultante é uma reminiscência da maneira como as salamandras andam em terra.

Como observado, o único exemplo documentado de uma bótia que anda é a Cryptotora thamicola, também conhecido como peixe-anjo da caverna. Esses peixes cegos, além de caminharem pela terra, já foram vistos subindo cachoeiras, fazendo isso com os quatro membros.

Essas adaptações pélvicas permitem que os peixes empurrem suas nadadeiras contra o solo, empurrando seus corpos para cima e para frente a cada passo, disse Flammang. Essas características provavelmente evoluíram como adaptações a águas de fluxo rápido, como rios e riachos. Nos peixes-anjo das cavernas, essa mobilidade aumentada pode permitir um maior acesso às águas oxigenadas, que são importantes para este grupo familiar.

A bótia de espécie Homaloptera bilineata pode usar seus membros para se locomover, mas sua habilidade de andar na terra é desconhecida. Crédito: Florida MuseumA bótia de espécie Homaloptera bilineata pode usar seus membros para se locomover, mas sua habilidade de andar na terra é desconhecida. Crédito: Florida Museum

E, como Zach Randall, biólogo do Museu de História Natural da Flórida e coautor do estudo, explicou em um comunicado à imprensa do NJIT, essas características são "provavelmente a chave para ajudar a evitar que esses peixes sejam arrastados pelo fluxo rápido do ambiente onde vivem."

Randall acrescenta: "O que é realmente legal sobre este artigo é que ele mostra com muitos detalhes que cinturas pélvicas robustas são mais comuns do que pensávamos na famílias das bótias."

Flammang disse que esses peixes não representam uma espécie intermediária, ou seja, algum tipo de elo perdido entre os animais totalmente aquáticos e aqueles capazes de viver na terra.

"Mas sabemos que ao longo da evolução, os organismos convergiram repetidamente para morfologias semelhantes como resultado de enfrentar pressões semelhantes da seleção natural", disse ela. "E também sabemos que a física não muda com o tempo. Portanto, podemos descobrir a mecânica de como os primeiros animais extintos podem ter caminhado."

Na verdade, a equipe agora está voltando sua atenção exatamente para isso — a mecânica de caminhada empregada por esses peixes notáveis. Para isso, a equipe vem estudando a locomoção da bótia no laboratório usando vídeos de alta velocidade, uma técnica que registra sua atividade muscular.

"Podemos então usar as informações de como os peixes vivos caminham para programar os peixes robóticos anfíbios que estamos construindo", disse Flammang. "O peixe robô pode então ser adaptado para representar formas fósseis para que possamos estudar sua morfologia funcional e biomecânica locomotora."

Esse tipo de coisa já foi feita antes, particularmente em espécies extintas, incluindo um antigo caminhante terrestre conhecido como Orobates. Agora estamos ansiosos para ver o peixe-anjo da caverna robótico da equipe e as descobertas científicas que virão daí.

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Contas da Epic Games e Fortnite não funcionarão mais com login da Apple

Posted: 10 Sep 2020 07:48 AM PDT

O capítulo mais recente da disputa judicial entre Epic Games e Apple está prestes a atingir os jogadores que possuem perfis no Fortnite. A partir desta semana, todos aqueles que usaram anteriormente a opção "Sign in with Apple" para acessar o game terão que atualizar suas informações de login ou correrão o risco de serem excluídos do aplicativo.

Nesta quarta-feira (9), a Epic disse que a Apple não permitirá mais que usuários acessem suas contas da Epic por meio do Apple ID – a mudança entra em vigor já na sexta-feira, dia 11 de setembro. Em um aviso em seu site, a Epic afirmou que os jogadores precisarão atualizar seu e-mail e senha antes dessa data se desejam manter o acesso ao jogo.

Lembrando que a Apple removeu Fortnite da App Store no mês passado, mas quem já possuía o aplicativo baixado ainda consegue utilizá-lo. Embora isso não signifique muita coisa, uma vez que a Epic não consegue mais distribuir updates ao app por conta do bloqueio da Apple.

Procuradas pela reportagem do Gizmodo, nem a Apple, nem a Epic se manifestaram sobre o assunto.

A novidade segue a decisão da Apple de excluir a conta de desenvolvedor da Epic dentro da App Store – uma das várias medidas que a empresa tomou em resposta à tentativa da Epic de contornar a comissão de 30% que a Apple cobra dos desenvolvedores. Atualmente, essa rivalidade tem se desenrolado em uma batalha judicial complicada, e que ainda deve durar muitas semanas, pois nenhuma das companhias deu sinal de que irá ceder.

A Apple entrou esta semana com uma ação contra a Epic, alegando que a “conduta da empresa ameaça a própria existência do ecossistema iOS e seu enorme valor para os consumidores”. Se formos colocar os pingos nos is, essa afirmação não está completamente equivocada.

Por muitos anos, a Apple conseguiu intimidar os desenvolvedores para que paguem para ter seus aplicativos hospedados na App Store, especificamente cobrando taxas para compras dentro desses apps. Taxas estas que a Epic não acha mais que deveria estar pagando, já que Fortnite é um dos jogos mais populares do planeta. A posição da Apple não ajuda pelo fato de que essa não é a primeira vez que uma situação assim acontece.

Em todo o caso, a Epic diz que os usuários que já usaram "Sign in with Apple" devem atualizar suas credenciais para um endereço de e-mail pessoal, e com isso evitar o bloqueio de suas contas. Se você estiver tendo problemas, a Epic tem mais informações sobre a melhor forma de seguir em frente.

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Câmera que vai equipar observatório no Chile faz primeiras fotos de 3.200 megapixels da história

Posted: 10 Sep 2020 06:19 AM PDT

Cientistas do SLAC National Accelerator Laboratory produziram as primeiras fotos digitais de 3.200 megapixels do mundo. As imagens foram capturadas por uma câmera de grandes dimensões destinada ao Observatório Vera C. Rubin, no Chile. Esta é uma das primeiras demonstrações do enorme potencial deste equipamento.

Uma fotografia contendo 3,2 bilhões de pixels é difícil de imaginar. Você precisaria de 378 televisores de definição UHD 4K para exibir uma imagem dessas com sua resolução total, de acordo com um comunicado de imprensa do SLAC.

Uau. Agora imagine esse poder aplicado à astronomia. Esse é exatamente o plano: a câmera do tamanho de um SUV usada para produzir essas imagens será instalada no Observatório Vera C. Rubin no Chile, que também está em construção.

Assim que o Rubin estiver pronto e funcionando (se tudo der certo, isso deve ocorrer daqui a um ou dois anos), a câmera digital de 3.200 megapixels, ou mais sucintamente, a primeira câmera de 3,2 gigapixels do mundo, vai capturar uma sucessão de imagens panorâmicas de todo o céu do sul, repetindo o processo em intervalos de poucos dias ao longo de dez anos.

Este projeto, conhecido como Legacy Survey of Space and Time (LSST), rastreará os movimentos de bilhões de estrelas e galáxias, criando o maior filme astronômico do mundo. Este observatório de última geração está prestes a lançar uma nova luz sobre a formação do universo, a matéria escura e a energia escura.

Cabeça do romanesco, conforme visualizada pela nova câmera. Imagem: SLAC

As novas imagens, que podem ser vistas aqui, foram criadas como um teste do plano focal recém-concluído do equipamento, que serve como o “olho” da câmera. Para tirar essas fotos, a equipe usou um buraco de 150 mícrons para projetar imagens no plano focal.

Durante os testes, os pesquisadores do SLAC fotografaram vários objetos, incluindo uma cabeça de romanesco, um tipo de brócolis com uma superfície altamente detalhada.

Curiosamente, o plano focal precisa ser resfriado em uma câmara criostática na temperatura de -101°C para funcionar corretamente.

O plano focal, que mede mais de 60 centímetros, contém 189 sensores individuais, ou dispositivos de carga acoplada, sendo que cada deles pode capturar imagens de 16 megapixels.

Cada pixel de captação de luz tem 10 mícrons de largura — minúsculo, sim, mas 10 vezes maior do que os pixels da câmera de um celular comum. (Para referência, o cabelo humano médio tem 50 mícrons de largura.)

O plano focal também é bem fino, medindo cerca de um décimo da largura de um cabelo humano, permitindo imagens excepcionalmente nítidas e detalhadas.

Vários conjuntos de nove dispositivos de carga acoplada foram montados em quadrados chamados de "jangadas". São 21 desses instalados no plano focal, junto com quatro jangadas especiais usadas para fins estruturais. Isso exigiu seis meses de trabalho cuidadoso, pois as “jangadas” custam US$ 3 milhões cada e são extremamente frágeis.

O plano focal da câmera é grande o suficiente para capturar uma parte do céu com o tamanho de cerca de 40 luas cheias, e sua resolução é tão alta que uma bola de golfe poderia ser avistada a 24 quilômetros de distância. Imagem: Greg Stewart / SLAC National Accelerator Laboratory

As especificações desta câmera digital são nada menos que notáveis. Com 3.200 megapixels, ela poderia capturar uma bola de golfe a 24 quilômetros de distância, e seu campo de visão é grande o suficiente para incluir 40 luas cheias. Ele será capaz de detectar objetos 100 milhões de vezes mais escuros do que os visíveis a olho nu, o que seria como ver uma vela a alguns milhares de quilômetros de distância.

Os pesquisadores do SLAC estão planejando adicionar a lente da câmera, o obturador e o sistema de troca de filtro ainda este ano. Assim que os testes forem concluídos, o dispositivo será transportado para o Chile e instalado no observatório Rubin, o que pode acontecer já em meados de 2021. Se tudo correr bem, o projeto LSST começará em 2022 e durará até 2032.

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Por R$ 2.500, Moto G9 Plus chega turbinado para atingir público gamer

Posted: 10 Sep 2020 05:00 AM PDT

Moto G9 Plus

Em meados de outubro do ano passado, me assustei, pois a Motorola, que sempre lançava um Moto G por ano, queimou a largada antecipando o Moto G8. Parece que esta é a regra agora na companhia, que anuncia nesta quinta-feira (10) o Moto G9 Play e o Moto G9 Plus. Junto com eles, a empresa também anunciou o Moto E7 Plus.

Os dois Moto G começam a aparecer no varejo nesta quinta-feira, enquanto o Moto E7 Plus deve pintar nas lojas nos próximos dias. Já aviso que o preço de um Moto G deve assustar quem está acostumado com a linha:

  • Moto G9 Play — R$ 1.599
  • Moto G9 Plus — R$ 2.499
  • Moto E7 Plus — R$ 1.499

Pelo que me lembro, nunca houve um Moto G custando mais de R$ 2.000, mas o Moto G9 Plus tem alguns predicados que o qualificam a transitar nesta faixa de preço.

Moto G9 Plus: um intermediário avançado

O Moto G9 Plus é diferente, pois ele entra na seara dos "intermediários premium". Digo isso pois ele tem bateria de 5.000 mAh, modo noturno de fotografia (Night Vision) — uma novidade para dispositivos da linha — e o chip Qualcomm Snapdragon 730G, voltado para games. Não custa lembrar que a Qualcomm anunciou recentemente uma atualização deste chip, o 732G, que aparecer em smartphones lançados no ano que vem.

Quanto às outras especificações já são mais comuns no campo de intermediários: tela de 6,8 polegadas Full HD (20:9), 128 GB de armazenamento e 4 GB de RAM.

Sobre o conjunto de câmeras, o Moto G9 Plus conta com um sensor para selfie de 16 MP. Na traseira, são quatro sensores acompanhados de um flash. A saber:

  • principal de 64 MP f/1.8
  • ultrawide de 8 MP f/2.2
  • macro de 2 MP f/2.2
  • sensor de profundidade de 2 MP f/2.2

Detalhe das câmeras do Moto G9 PlusSensor de impressão digital do Moto G9 Plus fica na lateral; o logotipo da Motorola aí é só de enfeite mesmo. Crédito: Motorola

Para carregar os 5.000 mAh, o Moto G9 Plus vem acompanhado de um carregador TurboPower de 30W. Apesar de ter uma porta USB-C, os aparelhos da linha Moto G continuam vindo com a entrada convencional de fone de ouvido

Moto G9 Play

Este é o modelo de entrada da linha Moto G. Então, em comum com o Plus, ele tem a bateria de 5.000 mAh (acompanhada de um carregador Turbo Power de 30W) e o modo de fotografia noturna da marca, chamado de Night Vision.

Moto G9 PlayO sensor de biometria no Moto G9 Play fica na traseira

Sua tela é de 6,5 polegadas HD (20:9), e o chip dele é o Qualcomm Snapdragon 663 (octa-core de até 2 GHz). Ele tem 64 GB para armazenamento e 4 GB de RAM.

Quanto às câmeras, a de selfie é de 8 MP com abertura f/2.2, e na traseira também temos vários sensores — três, para ser mais exato:

  • principal de 48 MP, f/1.7
  • macro de 2 MP, f/2.2
  • profundidade de 2 MP, f/2.2

Moto E7 Plus: o básico com uma bateria gigante

A linha básica da Motorola tem evoluído consideravelmente. Neste modelo, os destaques ficam por conta da bateria de 5.000 mAh. Porém, ele não tem carregamento TurboPower — ele vem acompanhado com um carregador de 10W que é conectado à porta micro-USB do aparelho.

Moto E7 Plus

O Moto E7 Plus vem com chip Snapdragon 460, 4 GB de RAM e 64 GB para armazenamento.

Para selfie, ele tem um sensor de 8 MP (com abertura f/2.2) e na traseira são dois: um principal de 48 MP (f/1.7) e um de profundidade de 2 MP (f/2.4).

Óbvio, este não é um aparelho com super desempenho, mas deve suprir a necessidade de quem precisa usar o básico e não gosta de ficar carregando o smartphone a todo momento — até porque, com tudo isso de bateria, deve demorar um bom tempo para atingir um bom nível de carga.

Moto G9 Play

Sistema: Android 10
Chip: Qualcomm Snapdragon 662
Tela: 6,5 polegadas HD+ (proporção 20:9)
Câmera selfie: 8 MP
Câmeras traseiras: principal de 48 MP, macro de 2 MP e sensor de profundidade de 2 MP
Armazenamento e memória RAM: 64 GB/4 GB
Bateria: 5.000 mAh (carregador de 30 W)
Cores: azul safira, verde turquesa e rosa quartzo
Preço: R$ 1.600

Moto G9 Plus

Sistema: Android 10
Chip: Qualcomm Snapdragon 730G
Tela: 6, polegadas FullHD+ (proporção 20:9)
Câmera selfie: 16 MP
Câmeras traseiras: principal de 64 MP, ultra grande angular de 8 MP, macro de 2 MP e sensor de profundidade de 2 MP
Armazenamento e memória RAM: 128 GB/4 GB
Bateria: 5.000 mAh (carregador de 30 W)
Cores: azul indigo e ouro rosê
Preço: R$ 2.500

Moto E7 Plus

Sistema: Android 10
Chip: Qualcomm Snapdragon 460
Tela: 6,5 polegadas HD+ (proporção 20:9)
Câmera selfie: 8 MP
Câmeras traseiras: principal de 48 MP e sensor de profundidade de 2 MP
Armazenamento e memória RAM: 64 GB/4 GB
Bateria: 5.000 mAh (carregador de 10 W)
Cores: azul navy e bronze âmbar
Preço: R$ 1.500

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[Review] Huawei Nova 5T: um intermediário com belas câmeras

Posted: 10 Sep 2020 04:10 AM PDT

Huawei Nova 5T

Uma das principais consequências da treta entre EUA e a China é que a Huawei entrou para uma lista de entidades, que impede empresas americanas de fazerem negócios com a companhia. De forma prática alguns aparelhos novos da Huawei não podem ter apps do Google. Mas e como ficam os aparelhos previamente autorizados para ter aplicativos do Google?

Desta brecha saiu o Huawei Nova 5T, que começou a ser vendido no Brasil em abril. Ele é basicamente o Honor 20 — Honor é a marca de "smartphones intermediários" da Huawei, presente em alguns mercados. Então, ele ainda tem Play Store e todos os apps do Google, porém o aparelho vem também com a App Gallery.

Utilizei o telefone por um bom tempo e posso dizer que é um aparelho com desempenho bem bom, uma bateria um pouco abaixo de aparelhos da mesma categoria, mas com um carregador rápido que ajuda a compensar.

Visual

Estamos falando de um smartphone com bordas arredondadas e tela LCD de 6,26 polegadas Full HD. Ele é um sanduíche de vidro, o que confere a ele um ar mais premium. Mesmo assim. ele não suporta carregamento sem fio no padrão Qi, como os iPhones e o Galaxys mais recentes. O sensor de biometria dele fica na lateral direita, mais especificamente no botão de ligar.

Huawei Nova 5T
Huawei Nova 5TO que é
Smartphone intermediário da Huawei com loja do Google
Preço
R$ 2.999 (sugerido), mas você acha no varejo por R$ 2.000
Curti
Bom conjunto de câmeras, carregador rápido, apps do Google
Não Curti
Bateria, atualização não está garantida, faltam títulos à App Gallery

Uma grata surpresa ao abrir a caixa do smartphone é que vem uma capinha transparente com o Nova 5T, o que tem sido uma prática recorrente no mercado brasileiro. O próprio Huawei P30 Pro do ano passado vinha com um case, e por aqui isto tem sido feito com a Motorola em praticamente todos os novos aparelhos da marca.

Detalhe da câmera frontal do Huawei Nova 5T

Mesmo sendo de vidro, ele não chega a ser um aparelho pesado (174 gramas) e tem uma largura interessante, o que facilita o manuseio dele.

Parte superior do Huawei Nova 5T

Bateria ok

A bateria é de 3.750 mAh, sendo que o comum é que os dispositivos mais recentes tenham pelo menos 4.000 mAh. A marca, imagino, quis compensar isso incluindo um carregador de 22,5 W, que é bem rápido. De 20% a 100%, o carregamento é feito em 1h5min; de 20% a 80% em 40 minutos. O processo fica mais lento quando você quer ir de 0 a 100%. Aí, você pode esperar uma hora e meia, pelo menos para o processo.

Na prática, estamos falando de mais ou menos 9 horas de tempo de tela. Para ter ideia de um dia de consumo, usava o Twitter por 1,5 h, jogava pelo menos 1 hora de 8 Ball Pool, naveguei no Instagram por 50 minutos, dei uma olhada no Facebook por uns 30 minutos e conversei no WhatsApp por uns 20 minutos. O resto foi em navegações curtas no TikTok, usando câmera ou usando o Chrome para acessar alguns links.

Porta USB-C do Huawei Nova 5T

Consegui ficar um dia sem carregá-lo, porém quando chega aos 20%, a interface do smartphone faz questão de lembrar o usuário que sua bateria está acabando. Às vezes enche o saco, mas a companhia não está de todo errada, pois existem estudos que mostram que é bom não deixar descarregar muito e que carregar sempre mais que 80% pode aumentar os ciclos de bateria, fazendo com que ela se deteriore mais ainda no longo prazo.

Desempenho

No que diz respeito ao desempenho, o Huawei Nova 5T tem 8 GB de RAM e o chip presente é o Kirin 980, o mesmo do Huawei P30 Pro. Se você quiser ter uma noção de comparação, ele é equivalente ao Snapdragon 855, da Qualcomm, presente em smartphones como o Galaxy Note 10+ do ano passado. Então, estamos falando de um chip topo de linha do 2019, o que ainda dá um bom caldo, diga-se de de passagem (aliás, com os topos de linha cada vez com preços altíssimos, o melhor a se fazer é comprar aparelhos do ano passado).

Ele é um chip de 7 nm, como o Snadpragon 855. Se você curte benchmarks e afins, o XDA Developers tem uma boa análise sobre isso, mas de forma resumida o site especializado diz que o Snapdragon 855 é melhor para jogos, pois a GPU é levemente superior à opção da Huawei. No dia a dia, confesso, não notei grandes diferenças de desempenho, sobretudo em jogos. Rodou bem FreeFire (com direito a Booyah e tudo o mais!) e Asphalt 9. Meu único problema é que com o decorrer do jogo e com fases com mais ação, havia leves travamentos no carregamento de efeitos gráficos. Mas era algo administrável, pelo para mim que sou um jogador casual. Não atrapalhou minha diversão.

Booyah! no jogo Free Fire

EMUI, a interface da Huawei

O Nova 5T vem de fábrica com a interface da Huawei EMUI 9.1, que é baseada no Android 9, porém, após algumas atualizações, o aparelho já está com a EMUI 10.1, baseada no Android 10.

Toda a navegação do smartphone é por gestos, e a Huawei aproveita sua personalização para trazer recursos que ainda não chegam oficialmente no Android 10. Um dos mais proeminentes é o de gravar a tela — algo que já está disponível no iPhone já há algum tempo. Mesmo sem o app Google Home, ele também vem com uma funcionalidade que facilita transmitir a tela para um Chromecast.

Pessoalmente, não gosto muito do visual da interface da Huawei os ícones são quadrados com cantos arredondados, mas tem quem goste — lembra um pouco o padrão dos ícones do iOS. Além disso, você vai contar com uma série de apps já pré-instalados — de um instalador para Fortnite a alguns famosos na china, como o Aliexpress (que manda notificações de promoções com alguma frequência) e o Kwai, uma rede social de vídeo, parecida com o TikTok, que também envia periodicamente notificações bizarras.

Como já disse lá no início, este ainda é um smartphone certificado pelo Google, então a Play Store está lá para baixar todos os apps conhecidos que você precisa. Porém, ele também conta com a App Gallery, a opção da Huawei.

Em smartphones como o Huawei P40, que ainda não foi lançado, só tem a App Gallery, e a situação lá não é das melhores no que diz respeito a opção. WhatsApp, por exemplo, não tem, mas ele dá o endereço para baixar um arquivo APK com a última versão no site da própria plataforma de mídia social. Porém, como fica a atualização? Não tem jeito, só entrando novamente no site de download e baixando a versão mais nova.

Interface App Galery, da HuaweiInterface da App Gallery

Se você usa Spotify, Netflix, Prime Video, você não vai achar opção no App Gallery. Pelo menos, eles têm uma opção simpática que é avisar quando for disponibilizado. Lá também tem apps com versões alternativas — que não parece ser do desenvolvedor original. O jogo "8 Ball Pool" é produzido pela miniclip.com; na loja de apps da Huawei a grafia aparece "8 ball pool" e o desenvolvedor aparece como sendo uma pessoa chamada Anis Bikou.

Em compensação, é possível ver vários apps populares na loja da Huawei. Tem Deezer, Tidal, Snapchat, Amazon Shopping, McDonald's, Here WeGo (mapas), Casas Bahia, vários apps da Microsoft (SwiftKey, Notícias, Office), Zoom, entre outros.

Como já disse, o Nova 5T ainda tem a loja e apps do Google, mas o Huawei P40, não. Aos poucos, a Huawei tem aumentado o número de apps disponíveis, mas fica difícil ofertar um smartphone topo de linha com câmera e processador bons, se não tem os apps que as pessoas mais costumam baixar.

Fotos feras

O Nova 5T tem tantos modos de câmera que seria possível fazer um review só disso. O software escaneia documentos, lê QR code, traduz textos, faz busca de produtos baseado numa foto, identifica plantas e até conta calorias de comida. Se o Google tem o Google Lens, o telefone da Huawei também tem seus truques de inteligência artificial para câmera.

Câmeras Huawei Nova 5T

Quanto ao sensores, na frente, o Nova 5T vem com uma câmera de 32 MP, que ocupa um pequeno buraco no canto da tela. Na traseira, são quatro sensores:

  • 48 MP principal
  • 16 MP ultrawide
  • 2 MP macro
  • 2 MP de profundidade

De cara, o que eu mais gostei foi que a interface de câmera tem um nível horizontal, que ajuda a evitar fotos tortas e o modo noite. A gente já tinha curtido as imagens noturnas do Huawei P30 Pro, então o Nova 5T segue a mesma linha de qualidade, apesar de não ter o super zoom do aparelho do ano passado.

Atualmente, tem um monte de telefone que promete fotos noturnas bacanas, mas na maioria das vezes é só um tapa feito via software. Por aqui, ao tirar fotos em condições de luz ruins, o telefone instrui o usuário a manter o smartphone estabilizado por até uns 5 segundos — ele analisa a cena e determina quanto tempo o obturador deve ficar aberto.

Com a junção de software mais uma maior exposição à cena, as imagens saem nítidas na maioria das vezes. Então, o Nova 5T pega efeitos de luz sem estourar a cena e só granula a imagem em situações em que a cena está muito escura. Importante ressaltar que este mesmo cuidado com o modo noturno ocorre com a lente ultrawide, não só com o sensor principal.

Em cenas bem iluminadas, os sensores mandam bem, inclusive em cenas feitas no modo macro, em que você se aproxima bastante do objeto a ser captado.

Conclusão

Com smartphones de gama intermediária das principais marcas se aproximando da faixa de R$ 2.000, o Nova 5T pode ser uma boa opção para brigar neste ramo, ainda que ele seja um "intermediário avançado".

Digo isso, pois seu processador é de um aparelho topo de linha do ano passado e tem um bom conjunto de câmeras — pelo menos, melhor que dos intermediários, como Moto G8 e Galaxy A51, que eu testei recentemente.

O ponto negativo fica por conta da bateria e da incerteza por muitas atualizações. Aparentemente, o Nova 5T vai receber o Android 11, que no caso seria sua segunda atualização, já que ele sai de fábrica com o Android 9.

Pessoalmente, gostei muito do aparelho e o utilizei por muito tempo. Confesso que é uma pena tudo isso que está acontecendo com a marca, pois, se não fosse, teríamos vários outros lançamentos da Huawei, seja de gama intermediária ou de gama alta. Quem acaba perdendo nesta briga entre EUA e China é o consumidor.

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