sábado, 12 de setembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Cientistas chamam a atenção para inconsistências em estudo sobre a vacina russa

Posted: 11 Sep 2020 03:29 PM PDT

Vacina. Crédito: Getty Images

Um grupo de cientistas está questionando o único estudo disponível que valida a controversa vacina contra COVID-19 que está sendo desenvolvida pelo governo russo. Eles dizem ter encontrado "potenciais inconsistências de dados" que fazem com que algumas conclusões não sejam genuínas.

O estudo da vacina russa foi publicada na Lancet na semana passada. Era um teste de fase 1/2 envolvendo 78 voluntários saudáveis, que receberam um ou duas doses da vacina experimental, chamada de Sputnik V. Não houve relatos de efeitos adversos graves entre os voluntários — que é o objetivo destes ensaios científicos — e também foram encontradas evidências de voluntários com resposta imune ao coronavírus, o que poderia, teoricamente, protegê-los da infecção.

Os resultados foram bem recebidos pela comunidade científica num primeiro momento, dada a falta anterior de qualquer evidência publicada sobre a vacina russa Sputnik V. A vacina foi aprovada pelas autoridades russas para uso um mês antes, aparentemente com bases nesses dados.

Ainda não está claro se essa aprovação realmente vai fazer com que os russos recebam a vacina antes do que as pessoas de outros países. Um teste de fase 3 da Sputnik V começou no final de agosto — geralmente, esta é a última etapa da pesquisa clínica necessária antes que um tratamento possa ser lançado no mercado.

Em uma carta aberta à Lancet e aos autores do estudo, assinada por mais de 35 cientistas e divulgada esta semana, os pesquisadores afirmam que suspeitam dos dados apresentados pelo artigo publicado na revista científica. A carta foi apoiada predominantemente por cientistas envolvidos em imunologia, biologia ou desenvolvimento de medicações. Ela inclui profissionais que trabalham na Europa, na América do Norte e na Venezuela (o único cientista da Rússia é Max Tushin, um microbiologista e geneticista da Universidade de Kazan).

A carta destaca aspectos dos dados que eles estão chamando de duvidosos, em outras palavras. Os voluntários foram divididos em vários grupos de tratamento, testando variações da vacina que eram congeladas ou liofilizadas ou recebendo apenas uma das duas doses da vacina para testes de segurança. A carta aponta para itens que mostram que alguns desses diferentes grupos de tratamento tiveram níveis muito semelhantes ou mesmo idênticos de anticorpos ou outras respostas imunes pós-inoculação.

Em outros casos, o nível de anticorpos parece não ter diminuído nem um pouco no mesmo grupo durante a duração do estudo, que levou mais de um mês. Eles também se mostraram preocupados com a falta de informações disponíveis sobre um grupo de pessoas com COVID-19 apresentado no estudo, usado para comparar com as respostas imunológicas do grupo vacinado.

Por si só, qualquer uma dessas coisas pode não ser um grande problema. Mas embora os especialistas não cheguem a acusar de fraude explicitamente os pesquisadores do estudo, eles concluem que "o fato de observar tantos pontos de dados preservados entre experimentos diferentes é altamente improvável".

A carta pede uma investigação sobre o estudo pela Lancet, juntamente com a divulgação dos dados brutos do estudo, em nível individual, para ajudar a resolver essas questões. De acordo com um comunicado divulgado pela Lancet, a carta foi compartilhada com os autores do estudo e a editora agora os incentiva a "se envolverem na discussão científica".

Denis Logunov, autor principal do estudo da Lancet, ainda não respondeu a um pedido de comentário sobre a carta.

Esta notícia vem na esteira das recentes dificuldades para outra vacina de COVID-19, a desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Neste caso, a preocupação é que uma mulher voluntária do estudo desenvolveu sintomas neurológicos. Até o momento não se sabe se os sintomas estão ou não relacionados com a vacina.

Se esta carta levar à descoberta de dados fabricados, infelizmente não seria a primeira vez que a Lancet se envolveria em um escândalo desse tipo durante a pandemia. Em junho, a revista científica removeu um estudo sugerindo que a droga hidroxicloroquina era ineficaz para pacientes graves de COVID-19 e possivelmente aumentava o risco de morte, depois que cientistas não relacionados a esta pesquisa descobriram que os dados hospitalares foram provavelmente fabricados. Dados de outro ensaio clínico descobriram que a hidroxicloroquina não é tão eficaz quanto outras terapias para COVID-19, mas não necessariamente perigosa.

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Apple pode estar finalmente desenvolvendo seu iPhone (ou iPad) dobrável

Posted: 11 Sep 2020 02:33 PM PDT

Quando a Samsung lançou o Galaxy Fold original no ano passado, outras empresas foram rápidas para colocar no mercado seus aparelhos dobráveis. A Motorola apresentou rapidamente a reedição do clássico Razr, enquanto a Microsoft demorou um pouco mais para exibir seu Surface Duo. Agora, parece que a Apple pode estar pensando em fazer um iPhone dobrável.

Em um post no Weibo, o notável vazador Ice Universe afirma que a Apple encomendou uma série de amostras de telas dobráveis ​​da Samsung e até perguntou sobre a possibilidade de assinar um acordo para um fornecimento exclusivo de painéis para um ano. Em outro post publicado mais tarde no Twitter, ele afirma que a Apple está estudando as tecnologias de display dobrável e de componentes sob a tela como formas de acabar com o grande recorte que abriga a câmera frontal dos modelos atuais do iPhone.

Rumores de que a Apple estava trabalhando em algum tipo de dispositivo dobrável surgiram nos últimos anos, com várias informações contraditórias. Em 2018, um analista do Bank of America Merrill Lynch afirmou que um iPhone dobrável poderia ser lançado em 2020. Jon Prosser disse que a Apple não está trabalhando em um dispositivo de tela flexível, mas em um gadget de tela dupla que está mais próximo do Surface Duo.

Como observou o MacRumors, a Samsung tem enviado amostras de sua tecnologia de tela dobrável para outros fabricantes de telefones já faz um tempo, como parte de uma estratégia para que outras empresas encomendem a tecnologia para seus próprios dispositivos. Este novo pedido pode ser uma indicação de que a Apple está testando a tecnologia e os dispositivos dobráveis. Essa é a etapa crucial e necessária antes que um iPhone dobrável chegue às lojas.

A informação mais interessante sobre um potencial aparelho dobrável da Apple permanece desconhecida: qual das telas dobráveis ​​da Samsung a Apple usará?

Atualmente, a Samsung usa dois estilos diferentes de telas dobráveis ​​em seus gadgets. Tem as grandes de 7,3 polegadas e 7,6 polegadas, um tamanho quase de tablet, que são utilizadas no Galaxy Fold e Z Fold 2, e também uma de 6,7 polegadas, menor e mais tradicional, utilizada no Galaxy Z Flip.

Pessoalmente, não acho que o primeiro dispositivo com tela dobrável da Apple será como um iPhone padrão, principalmente porque, o uso de uma tela dobrável menor não acrescenta muito à experiência com o aparelho além de torná-lo um pouco mais compacto.

Em vez disso, a Apple poderia criar algo nos moldes do Z Fold 2, mas com mais foco em ser um tablet em vez de um telefone, possivelmente como um substituto futuro para o iPad Mini, que já está há mais de 500 dias sem atualizações.

Com base na espessura extrema dos gadgets dobráveis ​​atuais, os designers da Apple podem estar preocupados que um iPhone com tela flexível não corresponda às expectativas dos clientes, o que o tornaria mais apropriado para a linha iPad. Mas vai saber. A Apple poderia criar uma nova família de dispositivos posicionados entre o iPhone e o iPad. Isso faria muito sentido, dada a natureza ainda um pouco experimental da tecnologia de tela dobrável.

A outra opção seria a Apple solicitar um lote de monitores flexíveis da Samsung com especificações personalizadas. Isso seria semelhante ao que a Apple fez com o iPhone X, que tinha uma tela OLED da Samsung com um recorte especial para o entalhe do Face ID e métricas diferentes para o brilho do painel, precisão de cor e gama em comparação com as usadas naquele ano nos aparelhos Galaxy S e Galaxy Note.

De certa forma, esta seria a solução com a marca da Apple: deixar que outras empresas testassem o mercado primeiro com os seus gadgets dobráveis e chegar mais tarde com um produto mais refinado e melhor alinhado com sua própria visão para a tecnologia.

Infelizmente, é difícil dizer quando um gadget dobrável da Apple pode chegar. Está claro que não será em 2020. O ano de 2022 talvez seja a aposta mais segura, já que o Ice Universe dizendo que a Apple poderia assinar um contrato de fornecimento de um ano em breve, mas 2021 não está totalmente fora de questão.

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Ex-engenheiro do Facebook diz que a empresa “lucra com o ódio” e não muda porque não quer

Posted: 11 Sep 2020 02:16 PM PDT

Mark Zuckerberg Facebook. Crédito: Johannes Simon (Getty Images)

Se a pose de cidadão preocupado de Mark Zuckerberg convenceu você de que o Facebook está se esforçando muito (muito mesmo) para moderar o discurso de ódio na plataforma, ou que a empresa se tornou tão grande a ponto de ser quase impossível concluir essa tarefa, então leia esta carta de demissão do engenheiro de software Ashok Chandwaney.

Depois de trabalhar na companhia por cinco anos e meio, ele afirma que o Facebook é “uma organização que está lucrando com o ódio nos Estados Unidos e globalmente” — ecoando, essencialmente, os protestos de anunciantes e colegas de trabalho, e de autoridades e líderes de direitos civis.

Na carta, inicialmente publicada no quadro de mensagens interno da empresa e obtida pelo jornal The Washington Post, Chandwaney enquadra o Facebook como uma instituição que está “do lado errado da história", listando alguns exemplos dessa afirmação: falha na cessar mentiras islamofóbicas odiosas que levaram a mortes no genocídio de Mianmar de 2016 a 2017; a recusa em remover uma página da milícia amplamente divulgada em Kenosha, Wisconsin, imediatamente antes do tiroteio mortal de manifestantes; a decisão de dar a Donald Trump uma plataforma para exigir ataques a civis; e permissão contínua do Facebook em segmentar anúncios discriminatórios.

"Todos os dias escolhemos minimizar o risco regulatório em detrimento da segurança de negros, indígenas e pessoas de minorias étnicas", escreve Chandwaney, referindo-se a uma postagem de 29 de maio feita por Trump.

É exatamente aqui que o ex-funcionário reforça a opinião equivocada de Mark Zuckerberg, de que o “discurso ruim” pode ser neutralizado com “mais discurso" — no caso, discursos contrários. Nenhuma postagem em outro lugar do Facebook vai mudar o fato de que um apelo à violência contra os cidadãos feito pelo presidente dos Estados Unidos ainda está lá, sem qualquer aviso ou remoção.

Chandwaney argumenta que o Facebook definitivamente não é muito grande para ser moderado, ou pelo menos poderia fazer mais se decidisse investir a mesma energia que em suas operações de rotina. O ex-engenheiro diz que o lema “agir rápido” significa, na prática, que eles podem ser informados sobre um bug e corrigi-lo durante uma reunião, enquanto o Facebook faz o mínimo para preservar sua reputação depois de ser alertado por organizações de direitos civis, pesquisadores, o público e a mídia.

"Na verdade, seguimos em frente mesmo com a falha da Guarda de Kenosha sendo atribuída aos moderadores de conteúdo terceirizados, que são mal pagos e têm pouco apoio em seus empregos — coisas que o Facebook poderia corrigir quase instantaneamente se assim quisesse", escreveu.

Chandwaney também acusa o Facebook de criar diferentes regras sobre desinformação para publicações de direita, a fim de preservar uma audiência conservadora. Isso também foi confirmado ao The Washington Post por fontes de dentro do Facebook.

Em resposta ao Gizmodo, o Facebook divulgou o mesmo comunicado enviado ao The Washington Post: que não "se beneficia do ódio", investe "bilhões de dólares a cada ano para manter nossa comunidade segura" e está "em profunda parceria com especialistas para revisar e atualizar nossas políticas". A rede social ignorou, no mínimo, uma recomendação de seus auditores: impor aos políticos as mesmas regras que aplica a todos os outros usuários. O Facebook também apontou seu expurgo no QAnon — um ano depois que o FBI chamou o movimento de conspiração de ameaça terrorista doméstica — como um progresso.

Possivelmente, a conclusão tirada pelo Facebook sobre as declarações de Chandwaney é de que se trata de uma questão de reputação de longo prazo (com ele vendo apenas “o lado errado da história”), já que o Facebook parece entender os direitos civis como mais uma questão de gerenciamento de crise. Do ponto de vista empresarial, seguir em frente e influenciar em outro conflito sangrento pode valer a pena para preservar a base de usuários conservadora e de extrema-direita existente no curto prazo.

O Gizmodo não conseguiu uma resposta de Chandwaney a tempo desta publicação, mas você pode ler a carta na íntegra, em inglês.

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Sobrevoe as maravilhas do espaço com as melhores fotografias astronômicas de 2020

Posted: 11 Sep 2020 01:18 PM PDT

Esta foto da galáxia de Andrômeda foi a vencedora geral do concurso neste ano. Imagem: Nicolas Lefaudeux (França)

A prestigiosa competição Insight Investment Astronomy Photographer of the Year anunciou as fotos vencedoras de seu concurso de 2020. De galáxias e nebulosas formadoras de estrelas até planetas, auroras e irritantes trilhas de satélites, essas fotos nos lembram que a Terra é apenas uma partícula peculiar na vastidão do espaço.

Essa é a 12ª edição do concurso de fotografia, que é administrado pelo Royal Observatory Greenwich em associação com a BBC Sky at Night Magazine e a Insight Investment. Para o concurso deste ano, os juízes tiveram que analisar e e selecionar 5.000 inscrições reunidas de seis continentes.

A foto impressionante do fotógrafo francês Nicolas Lefaudeux da galáxia de Andrômeda (retratada no topo) lhe rendeu um prêmio geral de 10 mil libras (US$ 12.860).

A composição de Lefaudeux faz parecer que a galáxia de Andrômeda — a galáxia mais próxima da nossa — está à distância de um braço, mesmo que esteja a 2 milhões de anos luz de distância. O fotógrafo criou este efeito tilt-shift (de miniaturização) imprimindo em 3D uma parte que segurava a câmera em um ângulo chave, enquanto o efeito de desfoque foi criado desfocando as bordas externas da foto.

A Dama Verde

Imagem vencedora na categoria aurora. Crédito: Nicholas Roemmelt (Alemanha)Imagem vencedora na categoria aurora. Crédito: Nicholas Roemmelt (Alemanha)

Essas luzes do norte, capturadas na Noruega pelo fotógrafo alemão Nicholas Roemmelt, brilham em verde, azul e rosa, revelando uma figura oculta.

Região da cratera Tycho com cores

Imagem vencedora na categoria Nossa Lua. Crédito: Alain Paillou (França)Imagem vencedora na categoria Nossa Lua. Crédito: Alain Paillou (França)

As cores ocultas da cratera Tycho na Lua são revelada nesta vívida foto composta por Alain Paillou. As cores do solo, embora fracas a olho nu, são produzidas por óxidos metálicos embutidos em pequenas bolas de vidro espalhadas pela superfície lunar. As áreas azuis são ricas em óxido de titânio, enquanto as áreas vermelhas são ricas em óxido de ferro.

Luz líquida do Sol

Imagem vencedora na categoria Nossa Lua. Crédito: Alain Paillou (França)Vencedora da categoria Sol. Crédito: Alexandra Hart (Reino Unido)

Esta visão incrivelmente detalhada da superfície do Sol, vista durante seu mínimo solar, foi capturada pela fotógrafa britânica Alexandra Hart. Cada uma dessas células vistas na foto mede cerca de 1.000 km de diâmetro.

A prisão da tecnologia

Vencedora na categoria pessoas e espaço. Crédito: Rafael Schmall (Hungria)Vencedora na categoria pessoas e espaço. Crédito: Rafael Schmall (Hungria)

Esta imagem, capturada por Rafael Schmall, é o exemplo perfeito — embora triste — de como os satélites estão cada vez mais tornando difícil para fotógrafos e astrônomos contemplar um céu desobstruído. Aqui, a estrela dupla do Albireo fica atrás de um conjunto de trilhas de satélite, que apareceram ao tirar fotos de longa exposição.

Pintando o céu

Vencedora na categoria pessoas e espaço. Crédito: Rafael Schmall (Hungria)
Vencedora da categoria skyscape. Crédito: Thomas Kast (Alemanha)

A noite polar, vista pelo fotógrafo Thomas Kast na Lapônia finlandesa. Esta paisagem irreal do céu parece algo saído de uma pintura de Monet, mas o efeito dramático é produzido por nuvens estratosféricas polares. Ironicamente, Kast estava realmente procurando fotografar céus claros à noite quando esta incrível vista apareceu de repente.

Espaço entre nós

Vencedor na categoria planetas, cometas e asteroides. Crédito: Łukasz Sujka (Polônia)Vencedor na categoria planetas, cometas e asteroides. Crédito: Łukasz Sujka (Polônia)

O fotógrafo polonês Łukasz Sujka captou este alinhamento incomumente próximo de Júpiter e da Lua em 31 de outubro de 2019. Sujka disse que "queria mostrar o enorme vazio e o tamanho do espaço, que é por isso que há muito 'nada' entre as duas grandes partes da imagem", disse ele em um comunicado à imprensa.

Inferno cósmico

Vencedor da categoria estrelas e nebulosas. Crédito: Peter Ward (Austrália)
Vencedor da categoria estrelas e nebulosas. Crédito: Peter Ward (Austrália)

Uma visão única em cores falsas de NGC 3576, na qual as estrelas foram removidas desta nebulosa pelo fotógrafo Peter Ward. O objetivo deste exercício era emular imagens tiradas dos incêndios florestais australianos em 2019 e 2020.

Os quatro planetas e a Lua

Vencedora na categoria Young Competition. Crédito: Alice Fock Hang (Ilha da Reunião)Vencedor na categoria Young Competition. Crédito: Alice Fock Hang (Ilha da Reunião)

Alick Fock Hang, 11, ganhou o prêmio principal na categoria Young Competition (uma categoria para jovens talentos). A imagem impressionante dela mostra a Lua, Vênus, Mercúrio, Júpiter, Saturno e várias estrelas proeminentes acima do Oceano Índico, incluindo a Alpha Centauri na extrema esquerda e Antares estacionado em frente à galáxia da Via Láctea

Ondas

Vencedora da categoria Best Newcomer. Imagem: Bence Toth (Hungria)Vencedora da categoria de melhor estreante. Imagem: Bence Toth (Hungria)

Uma visão notável da Nebulosa da Califórnia, ou NGC 1499, na qual o fotógrafo Bence Toth se esforçou para preservar as cores originais desta região de formação de estrelas o máximo possível.

NGC 3628 com cauda longa de 300 mil anos-luz

Vice-campeão na categoria galáxias. Imagem: Mark Hanson (EUA)Vice-campeã na categoria galáxias. Imagem: Mark Hanson (EUA)

O fotógrafo Mark Hanson levou cinco anos para produzir esta imagem impressionante da galáxia NGC 3628, com a maioria das exposições adquiridas em 2019. O objetivo desta imagem em mosaico, e o principal desafio, era mostrar a cauda colossal da galáxia, que mede 300 mil anos-luz de comprimento.

Rastreadores de vapor Azure

Uma imagem altamente elogiada da categoria pessoas e espaço. Imagem: Yang Sutie (China)
Uma imagem altamente elogiada da categoria pessoas e espaço. Imagem: Yang Sutie (China)

Esta não é uma invasão alienígena, mas também não é uma ocorrência totalmente natural. Esta visão, fotografada por Yang Sutie no Ártico da Noruega, captura os resquícios brilhantes do Experimento de Rocket Upwelling da Zona Auroral (AZURE), no qual foguetes lançados pelo Centro Espacial Andøya dispersaram traçadores de gás para investigar os ventos de alta atmosfera.

Todos os trabalhos vencedores serão exibidos no Museu Marítimo Nacional a partir de 23 de outubro de 2020.

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NASA abre pedido de orçamento para extração de material da Lua

Posted: 11 Sep 2020 10:32 AM PDT

A saga da humanidade para explorar a Lua continua. A NASA entrou com um "pedido de orçamentos" para qualquer empresa disposta a raspar a superfície lunar para a primeira venda de recursos espaciais fora da Terra.

O projeto não é complicado: a NASA está oferecendo de US$ 15 mil a US$ 25 mil por amostras de rochas, regolito lunar (uma palavra chique para poeira, detritos e outras crostas lunares) ou gelo, desde que os contratados sejam capazes de embalá-los em alguns tipo de recipiente e fornecer prova fotográfica e textual de onde foi retirado. O(s) empreiteiro(s) terão que providenciar seu próprio transporte para a Lua, e a NASA não está pedindo nem mesmo que as amostras sejam analisadas ou devolvidas à Terra.

"O(s) material(is) pode(m) ser coletado(s) em qualquer local da superfície lunar, conforme determinado pelo Contratante", escreveu a NASA no documento. "A compra é feita na condição ‘conforme coletado’. Os materiais coletados podem ser qualquer combinação de tipos de regolito, rochas e/ou espécies também presentes, como gelo.”

A NASA quer que as amostras estejam na faixa de 50 a 500 gramas (mais ou menos o tamanho de um pote de margarina), embora tenha notado que o pagamento não dependerá “da quantidade de material lunar coletado”. A agência espacial quer que a missão lunar de micromineração seja concluída até o final de 2024, data prevista para uma missão tripulada à Lua.

O preço irrisório de US$ 15 mil a US$ 25 mil por amostra significa que qualquer contrato será quase certamente realizado como uma linha secundária em algum outro tipo de missão à superfície lunar. Também é principalmente simbólico.

De acordo com o Ars Technica, o administrador da NASA Jim Bridenstine disse à Cúpula para Sustentabilidade Espacial da Secure World Foundation na quinta-feira (10) que o projeto tem como objetivo definir expectativas de como a exploração de recursos no espaço operará sob o Tratado do Espaço Sideral, que proíbe as nações de fazerem reivindicações territoriais soberanas no espaço.

A posição dos EUA é que os humanos podem pegar o que quiserem do espaço e declarar que é deles. Donald Trump emitiu uma ordem executiva no início deste ano denegrindo a ideia de que o espaço é um "bem comum global" e, mais tarde, propôs um conjunto de acordos que criariam uma estrutura internacional para explorar a Lua e extrair seus recursos.

Isso gerou acusações da agência espacial russa, a Roscosmos, de colonialismo e tentativa de privatizar o espaço. Na quinta-feira, Bridenstine fez uma comparação: "você não é o dono do oceano, mas é o dono do atum". (Os oceanos da Terra foram devastados por este tipo de ideia, embora, para ser justo, a Lua não tenha ecossistemas conhecidos para danificar.)

A NASA também tem uma aposta na Lua devido ao seu programa Artemis, que pretende ter “a primeira mulher e o próximo homem” no satélite natural em 2024 para começar a lançar as bases para uma presença sustentada de humanos lá e, eventualmente, despachá-los para Marte. A extração de recursos lunares, como regolito para construção ou água para beber e para servir combustível de foguete, livraria a NASA de ter de enviar tudo por conta própria.

"A ciência e tecnologia lunar de próxima geração é o principal objetivo para retornar à Lua e se preparar para Marte", escreveu Bridenstine no blog da NASA. "Durante a próxima década, o programa Artemis lançará as bases para uma presença sustentada de longo prazo na superfície lunar e usará a Lua para validar sistemas e operações espaciais profundas antes de embarcar em uma viagem muito mais distante para Marte. A capacidade de conduzir utilização de recursos in-situ (ISRU) será extremamente importante em Marte, por isso devemos prosseguir com rapidez para desenvolver técnicas e ganhar experiência com ISRU na superfície da Lua."

Em outras palavras, vamos extrair o que der dessa coisa.

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Cinco filmes baseados em fatos reais

Posted: 11 Sep 2020 08:19 AM PDT

Quando aparece que o filme que você vai ver é baseado em fatos reais já dá um frio na espinha. Parte da experiência de vermos coisas mirabolantes e absurdas no cinema é a tranquilidade do subconsciente de que aquilo não é de fato real. Quando as coisas que estão sendo narradas são, de fato, reais, o alerta que liga é outro. E a experiência é outra.

Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos algumas indicações de filmes baseados em fatos reais. Confira!

Infiltrado na Klan

Em Infiltrado na Klan, que se passa em 1978, Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

Infiltrado na Klan seria absurdo se não fosse real. Como a história se passa nos anos 70, Spike Lee consegue fazer uma grande homenagem a Blacksploitation – um movimento cinematográfico dos EUA que surgiu durante esse período onde diretores e atores negros começaram a produzir uma série de filmes. A obra está recheada de cenas onde o preconceito é representado de uma maneira caricata, mas o que parece loucura é um retrato cada vez mais próximo e fiel da nossa realidade atual.

Assista no streaming do Telecine.

VICE 

Na juventude, Dick Cheney (Christian Bale) se aproximou do Partido Republicano ao ver na política uma grande oportunidade de ascender de vida. Para tanto, se aproxima de Donald Rumsfeld (Steve Carell) e logo se torna seu assessor direto. Com a renúncia do ex-presidente Richard Nixon, os poucos republicanos que não estavam associados ao governo ganham imediata importância e, com isso, tanto Cheney quanto Rumsfeld retornam à esfera de poder do partido. Décadas depois, com a decisão de George W. Bush (Sam Rockwell) em se lançar candidato à presidência, Cheney é cortejado para assumir o posto de vice-presidente. Ele aceita, mas com uma condição: que tenha amplos poderes dentro do governo, caso a chapa formada seja eleita.

Recorrendo ao mesmo tom satírico de A Grande Aposta, o roteiro de Adam McKay pinta Cheney como o diabo em pessoa em um filme que vai, de forma não completamente cronológica, de sua juventude até o fim da presidência de Bush, com Bale sumindo completamente em seu papel e mais uma vez demonstrando sua assombrosa capacidade de se transformar.

Assista no streaming do Telecine.

Marighella

Cinebiografia de Carlos Marighella, ex-deputado, poeta e guerrilheiro brasileiro que foi assassinado pela ditadura militar em 1969. Adaptação do livro “Marighella – O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo”, de Mário Magalhães. A direção é do ator Wagner Moura, que faz sua estreia na função.

Marighella se abre com os letreiros tradicionais de filmes históricos, destinados a explicar resumidamente o contexto em que vivia o deputado. O projeto não é pensado para cativar os intelectuais através do refinamento de sua linguagem, muito pelo contrário, dirige-se prioritariamente a um público jovem, que aprecia cenas de ação, tiroteio, perseguição policial, complôs internacionais e grandes figuras corajosas agindo contra a maioria, especialmente se forem divertidas e radicais como Marighella.

Assista no streaming do Telecine.

1917

Em 1917, os cabos Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman) são encarregados de uma missão aparentemente impossível: os dois precisam atravessar território inimigo, lutando contra o tempo, para entregar uma mensagem que pode salvar cerca de 1.600 colegas de batalhão.

O visual de 1917 é impressionante do início ao fim. O ritmo mantém você na ponta do assento. É um filme que funciona em todos os níveis, a guerra é um desfile de horrores. É uma experiência definitivamente imersiva e muito intensa – e o fato do diretor Sam Mendes ter estabelecido uma narrativa no formato de um falso plano-sequência é o que amplia as sensações que o público receberá sem qualquer resistência.

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FORD vs Ferrari

Durante a década de 1960, a Ford resolve entrar no ramo das corridas automobilísticas. Para tanto, contrata o ex-piloto Carroll Shelby (Matt Damon) para chefiar a empreitada. Por mais que tenha carta branca para montar sua equipe, incluindo o piloto e engenheiro Ken Miles (Christian Bale), Shelby enfrenta problemas com a diretoria da Ford, especialmente pela mentalidade mais voltada para os negócios e a imagem da empresa do que propriamente em relação ao aspecto esportivo, característico de sua grande rival: a Ferrari.

Na década de 1960, buscando mudar a sua imagem com o público, a montadora norte-americana decidiu entrar no ramo das corridas automobilísticas. Sem experiência para levar um carro ao primeiro lugar, precisava encontrar um especialista. Tentaram Enzo Ferrari, cuja negativa rendeu a rivalidade expressa no título, e acabaram com Carroll Shelby, um ex-piloto convertido em designer de automóveis de alta performance. Destacam-se a performance do elenco como um todo e o talento do diretor James Mangold para filmar as corridas, concebendo sequências impecáveis em termos de estética e, ao mesmo tempo, carregadas de dramaticidade. 

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Apple não vai mais remover login próprio em contas da Epic Games (o que não quer dizer nada)

Posted: 11 Sep 2020 08:07 AM PDT

Fortnite. Crédito: Epic Games

Na última quarta-feira (9), a Epic Games confirmou que a Apple encerraria a opção de fazer login usando o Apple ID em contas da Epic – o que atingiria também perfis de usuários no Fortnite que optaram pelo "Sign in with Apple". Pois bem, eis que a companhia de Cupertino parece ter voltado atrás e continuará oferecendo essa possibilidade, embora isso não signifique algo definitivo.

A informação vem do CEO da Epic Games, que declarou no Twitter ter recebido uma "extensão indefinida" no prazo estipulado anteriormente pela Apple. Com isso, jogadores e desenvolvedores que ainda fazem uso da opção "Iniciar sessão com a Apple" ganharam uma sobrevida para acessar suas contas da Epic sem precisar trocar de e-mail.

No entanto, a própria Epic recomenda que os usuários façam exatamente isso: atualizem suas contas para outro endereço de e-mail, pois a desenvolvedora acredita que mais cedo ou mais tarde a Apple vai apertar o botãozinho vermelho de remoção. E dado o histórico das últimas semanas, é bem provável que isso aconteça de supetão, pegando a todos de surpresa.

Portanto, se você tem uma conta de desenvolvedor na Epic ou ainda tem o aplicativo de Fortnite instalado no seu dispositivo Apple, a recomendação é abrir as configurações gerais da sua conta na Epic Games, fazer login com seu Apple ID e editar o e-mail principal. Talvez isso não signifique muita coisa agora, enquanto as duas empresas estão em disputa judicial e os serviços da Epic seguem sem novas atualizações no iOS e macOS. Mas vai que algo mude, né?

Recapitulando o que tem acontecido: em agosto, a Apple bloqueou o app de Fortnite na App Store depois que a Epic Games adotou um sistema próprio de compras no aplicativo. Toda ferramenta hospedada na App Store que ofereça compras in-app paga uma taxa de 30% à Apple e, ao tentar burlar essa regra, a Epic sofreu as consequências. A Epic não teve muito para onde correr, já que, a partir dessas diretrizes impostas pela Apple, tanto as empresas quanto desenvolvedores não podem oferecer métodos alternativos de pagamento que não seja o da App Store.

O resultado do bloqueio de Fortnite provocou um efeito dominó nos serviços da Epic, que perdeu o direito de continuar com sua conta de desenvolvedor ativa. O próprio Fortnite deixou de receber atualizações na semana em que estreou uma nova temporada baseada nos Vingadores da Marvel. Quem possuía o app instalado no iPhone ou Mac ainda consegue jogar com outras pessoas, mas não é possível mais fazer compras no aplicativo, nem baixar os últimos updates do jogo.

Agora que as companhias estão em guerra nos tribunais, a Epic já conseguiu uma vitória. Apesar de Fortnite seguir bloqueado na App Store, a Justiça decidiu que a Apple não pode excluir jogos que utilizam a Unreal Engine, motor gráfico da Epic para games eletrônicos. Uma juíza declarou que a medida poderia ser prejudicial principalmente a desenvolvedores que fazem uso da tecnologia, uma vez que existem milhares de jogos e aplicativos na App Store que não são publicados pela Epic.

[Reuters, 9to5Mac]

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Nubank anuncia compra de plataforma de investimento Easynvest

Posted: 11 Sep 2020 07:12 AM PDT

Fachada da entrada do prédio do Nubank em São Paulo. Crédito: Nubank

O Nubank tem cada vez mais diversificado sua atuação. O banco digital, que começou com um cartão de crédito sem anuidade, anunciou nesta sexta-feira (11) que comprou a Easynvest, uma plataforma para investimentos financeiros. Apesar da comunicação da aquisição, o valor da operação não foi revelado, e a negociação ainda está sujeita à aprovação de autoridades financeiras.

O movimento parece fazer sentido. O mercado de investimentos financeiros tem aumentado consideravelmente — é só notar a atuação de bancos estabelecidos e da XP, que abriu o capital no ano passado e recebeu um aporte bilionário. Sem contar que, com a taxa básica de juros baixa, as aplicações de renda variável passam a ser uma opção mais interessante.

Hoje, a Nuconta do Nubank oferece opções bem limitadas de investimentos — são basicamente aplicações em renda fixa da própria companhia. O saldo da conta fica aplicado em RDB emitidos pela própria instituição, que rendem 100% do CDI — taxa praticamente equivalente à Selic, que hoje está em 2% ao ano. Recentemente, a empresa começou a testar o Resgate Planejado, um investimento que rende mais, mas que “prende” o dinheiro do cliente até a data combinada.

De acordo com a B3, a bolsa de valor do Brasil, o número de CPFs cadastrados dobrou de 2019 para 2020. O dado mais atual é que, ao todo, o País conta com quase 3 milhões investidores pessoa física. Então, esta é uma área com muito potencial para crescimento, ainda mais considerando que somos 209 milhões de cidadãos.

É curioso quando comparamos esta presença na bolsa de valores com a população dos EUA. Segundo o instituto de pesquisa Gallup, 55% dos cidadãos do país detêm algum tipo de investimento no mercado de ações. Vale ressaltar que muitos deles estão ligado a economias de aposentadoria.

Segundo o anúncio, a Easynvest tem 1,5 milhão de clientes; já o Nubank, por sua vez, diz ter 30 milhões de clientes de conta digital e cartão de crédito.

“O mercado de investimentos no Brasil ainda é muito complexo, com produtos caros e muitas distorções. Quanto menos favorecido o cliente, piores são as opções de investimentos. (…) Encontramos na Easynvest um parceiro que compartilha dos mesmos valores e do propósito de democratizar o acesso aos serviços financeiros", disse David Vélez, CEO do Nubank, em comunicado à imprensa.

Já Fernando Miranda, CEO da Easynvest, ressaltou a missão da empresa em comunicado. “Nosso principal objetivo sempre foi promover o acesso das pessoas a investimentos, para que pudessem ter o maior rendimento de seu dinheiro. Agora com o Nubank, poderemos potencializar esse propósito e levar os serviços para ainda mais pessoas no Brasil e América Latina."

Por ora, o comunicado não fala nada em integração entre as plataformas, porém parece ser um movimento natural entre as empresas.

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Apple One, o pacotão com serviços da empresa, pode ser lançado em breve

Posted: 11 Sep 2020 05:40 AM PDT

iPhone 11. Crédito: Gizmodo

Nas semanas que antecedem o evento da Apple em setembro, surgiram rumores de que a empresa poderia estar se preparando para lançar pacotes de assinatura que agrupariam os serviços da companhia por preços mais baixos do que os usuários pagam por eles individualmente. Agora, mais evidências apontam para um novo pacote que deve se chamar oficialmente "Apple One".

O pessoal do 9to5Google descobriu em uma atualização beta para o aplicativo Apple Music para Android que a empresa parece estar a um passo de incluir o serviço como parte de uma pacote maior sob o nome Apple One, embora o site tenha relatado que o código sugere que ele está sendo chamado internamente de "aristóteles".

O código que o 9to5Google descobriu indicava que os usuários "não seriam cobrados por ambas as assinaturas" se tivessem contas do Apple Music, mas decidisse usar o Apple One. No entanto, o site afirma que o código também indicava que os usuários do Android precisariam gerenciar suas assinaturas do Apple One a partir de dispositivos da Apple. Aliás, se a assinatura decidisse gerenciar assinaturas via Play Store, talvez eles devessem pagar 30% ao Google, né?

A Apple não retornou imediatamente um pedido de comentário.

A descoberta desta semana reforça relatos anteriores de que pacotes de serviços da Apple estavam a caminho — o que faz sentido, dada a forte inclinação da empresa no espaço de serviços de assinatura. Em junho, o 9to5Mac encontrou um código de uma versão beta para iOS que se referia a um "oferta de pacote" e "assinatura de pacote". E em agosto, a Bloomberg informou que um pacote de serviços exclusivos da Apple poderia ser anunciado com o lançamento do iOS 14.

Embora os planos da Apple sempre possam mudar, a Bloomberg relatou na época que os pacotes poderiam ter serviços como Apple Music e Apple TV+ empacotados juntos, enquanto um nível premium e mais caro poderia incluir os serviços da Apple mais armazenamento no iCloud. É possível que a Apple ofereça diferentes combinações, dando aos usuários mais controle sobre o que estão pagando.

Isso também pode ajudar a aumentar potencialmente os assinantes de serviços que ainda estão encontrando seus fundamentos, como o Apple TV+, que ainda tem uma linha de conteúdo comparativamente pequena em comparação com gigantes de streaming como HBO ou Netflix (Nos EUA, o Apple TV+ recentemente apresentou uma opção de pacote de terceiros para assinantes que dá acesso ao CBS All Access e Showtime com desconto, indicando que a empresa está explorando nova maneiras de conquistar novos assinantes e manter os existentes).

Independentemente da forma que a Apple oferecer seus pacotes, provavelmente terá como objetivo atrair os consumidores a usar o próprio ecossistema de dispositivos e serviços da Apple. E mesmo que a empresa não anuncie seus pacotes no evento da próxima terça-feira, é possível que a Apple faça isso antes do final do ano, talvez em um evento posterior. Em todo o caso, dado o preço dos seus serviços, provavelmente podemos esperar que todos os pacotes oferecidos sejam competitivos.

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Android 11 Go Edition agora tem suporte a até 2 GB de RAM e promete ser 20% mais rápido

Posted: 11 Sep 2020 04:12 AM PDT

Após o lançamento oficial do Android 11 no início desta semana, o Google também tem algumas novidades para a versão do sistema projetada para telefones com especificações mais baixas, a Go Edition.

Para o Android 11 Go Edition, a novidade mais importante é o desempenho mais rápido no geral. O Google afirma que os aplicativos vão abrir 20% mais rápido no Android 11 Go em comparação com o Android 10 Go. Enquanto isso, quando se trata de mensagens, o sistema também receberá uma seção dedicada para conversas na bandeja de notificação, para que você possa ver todas as pessoas com quem está falando em um só lugar, independentemente do aplicativo.

Além disso, o Android 11 Go também está recebendo a navegação baseada em gestos do Google, assim como a versão tradicional do sistema. Em vez de uma linha de botões na parte inferior da tela, você pode deslizar para cima para ir para a tela inicial, deslizar de qualquer lado para voltar ou deslize para cima e segurar para ver seus aplicativos usados ​​recentemente.

Com a privacidade digital se tornando cada vez mais importante, o Google também está dando ao Android 11 Go configurações de segurança mais refinadas, incluindo a capacidade de permitir o acesso a recursos como câmeras, microfones ou GPS uma única vez. Quando se trata de aplicativos que você não usa há muito tempo, o Android 11 Go revogará automaticamente as permissões para evitar que isso comprometa a sua segurança.

Mas talvez a maior mudança para o Android 11 Go é que, anteriormente, as edições Go do sistema eram limitadas a telefones com 1 GB de RAM. No entanto, como ela está se tornando mais barata e acessível, a nova versão agora oferece suporte a aparelhos com até 2 GB de RAM. O Google afirma que essa mudança deve permitir que os dispositivos Android 11 Go mantenham três ou quatro aplicativos rodando em segundo plano a mais do que anteriormente.

Além disso, nos aparelhos que vêm com 2 GB de RAM, é necessário menos espaço de armazenamento para a instalação do Android, liberando quase um gigabyte completo (900 MB) para outras coisas como fotos, vídeos e aplicativos.

Infelizmente, não há notícias de quando o Android 11 Go aparecerá em aparelhos atuais ou em lançamentos futuros.

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