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- Google vai remover preenchimento automático de buscas sobre candidatos dos EUA
- Microsoft, Twitter ou Walmart? Se depender da China, nenhum deles: ela prefere o fim do TikTok
- Testes clínicos da vacina de Oxford são retomados no Reino Unido após interrupção
- É claro que a Apple quer taxar empresas em 30% para streaming de jogos pela App Store
Google vai remover preenchimento automático de buscas sobre candidatos dos EUA Posted: 12 Sep 2020 01:40 PM PDT Com a eleição presidencial dos EUA se aproximando, o Google vai deixar de exibir sugestões de preenchimento automático que “podem ser interpretadas como afirmações a favor ou contra qualquer candidato ou partido político”, disse a empresa em seu blog na quinta-feira (10). Embora ainda seja possível pesquisar qualquer coisa, frases sobre o processo eleitoral ou candidatos e partidos específicos não serão mais preenchidas automaticamente. Isso inclui qualquer informação sobre métodos de votação, requisitos ou se um local de votação está ou não aberto. Por exemplo, o Google disse que vai remover previsões de frases como "você pode votar por telefone" e "você não pode votar por telefone", bem como as que sugerem que os usuários doem a um partido ou candidato. Esta atualização de política deixará a grande maioria das sugestões de preenchimento automático do Google “completamente intocadas”, de acordo com Pandu Nayak, chefe da equipe de qualidade de pesquisa da empresa e um dos vários chefes da empresa que participaram de um evento online para a imprensa. David Graff, diretor sênior de políticas e padrões globais do Google, explicou que a mudança é uma extensão dos padrões existentes do Google e disse que ela não chega a ser “uma política ou abordagem filosófica completamente nova”. "Queremos ter muito cuidado com o tipo de informação que destacamos no recurso de busca, dada a sua proeminência. Como há muita preocupação em torno das eleições e das informações eleitorais, queremos ser particularmente cuidadosos aqui", disse ele. Graff acrescentou que, com as eleições acontecendo em meio à pandemia de COVID-19, é provável que muitas pessoas procurem orientação online sobre como e onde votar, o que torna o acesso a informações confiáveis e imparciais mais crítico do que nunca. O Google também anunciou o desenvolvimento de seu "Intelligence Desk", uma equipe global de analistas encarregada de monitorar as notícias 24 horas por dia, 7 dias por semana e sinalizar campanhas de desinformação. A empresa também vai estender seus rótulos de checagem de fatos para as imagens (anteriormente eles só apareciam nas pesquisas e na aba de notícias), bem como atualizar seus programas de segurança para detectar melhor o vandalismo em páginas da Wikipedia e evitar que informações imprecisas apareçam nos painéis de busca. A atualização da política do Google ocorre em um momento em que vários gigantes da tecnologia e plataformas de mídia social estão lutando para conter a desinformação on-line, à medida que teorias de conspiração surgem e viralizam praticamente todos os dias. The post Google vai remover preenchimento automático de buscas sobre candidatos dos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Microsoft, Twitter ou Walmart? Se depender da China, nenhum deles: ela prefere o fim do TikTok Posted: 12 Sep 2020 11:57 AM PDT A briga internacional entre a China e os EUA por causa do TikTok está começando a parecer um daqueles programas de paquera na TV, já que, neste momento, Microsoft, Twitter e Walmart são os pretendentes pelos ativos do aplicativo nos EUA. Aparentemente, porém, o país asiático prefere a opção d) nenhum dos anteriores. Autoridades chinesas supostamente acreditam que capitular às exigências do governo Trump prejudicaria a autoridade tanto da ByteDance, empresa controladora do TikTok com sede na China, quanto do governo, fazendo-os parecerem fracos. As informações são de três pessoas familiarizadas ouvidas pela Reuters na sexta-feira (11) sob condição de anonimato. Em vez de ver a ByteDance se comprometer com uma venda forçada das operações do TikTok nos EUA para evitar as ameaças da Casa Branca, Pequim prefere que o aplicativo seja completamente encerrado, tanto nos EUA quanto em outros mercados. Duas das fontes disseram à Reuters que as autoridades chinesas estão dispostas a adiar qualquer acordo fechado pela ByteDance usando as regras de controle de exportação recém-atualizadas do país, se necessário. No mês passado, a China revisou sua lista de exportação de tecnologia pela primeira vez em 12 anos para exigir uma licença federal para exportar "tecnologia baseada em análise de dados para serviços de recomendação de informações personalizadas", o que parece muito com o que o TikTok faz. Quando questionado sobre o presidente Donald Trump e a negociação do TikTok em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (11), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, acusou os EUA de coagirem fortemente as empresas estrangeiras sob o pretexto de preocupações com a segurança nacional. Se você não está acompanhando todo esse drama, Trump e outras autoridades federais dos EUA afirmam que Pequim tem aproveitado o TikTok para espionar seus usuários no país. O popular aplicativo de vídeos curtos ostenta cerca de 500 milhões de usuários em todo o mundo e teve 46 milhões de downloads apenas nos EUA em 2019. Até o momento, a rede negou veementemente essas alegações e disse repetidamente que todos os dados de usuários dos EUA são armazenados em servidores domésticos. Embora a empresa tenha feito movimentos para distanciar ainda mais as operações da TikTok nos Estados Unidos da ByteDance, o governo continuou com sua investida, e Trump emitiu uma ordem executiva em agosto que ameaçava proibir efetivamente o aplicativo nos EUA, a menos que a ByteDance vendesse sua propriedade. Trump deu à empresa um prazo para entregar os ativos da TikTok nos EUA antes que a proibição entre em vigor, mas parece um pouco confuso sobre quando exatamente isso será feito. O prazo pode ser daqui a alguns dias, ou pode ser no dia 20 de setembro ou pode ser em novembro. Se o TikTok está em um programa de namoro, o governo americano parece estar em um de improviso. The post Microsoft, Twitter ou Walmart? Se depender da China, nenhum deles: ela prefere o fim do TikTok appeared first on Gizmodo Brasil. |
Testes clínicos da vacina de Oxford são retomados no Reino Unido após interrupção Posted: 12 Sep 2020 09:42 AM PDT A Universidade de Oxford e a companhia farmacêutica AstraZeneca anunciaram neste sábado (12) a retomada dos testes clínicos de sua vacina contra COVID-19 no Reino Unido. Os estudos haviam sido suspensos na terça-feira (8) após uma paciente apresentar suspeita de mielite transversa. A volta dos testes foi autorizada pela Autoridade Regulatória de Produtos Médicos e de Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês), que confirmou que era seguro continuar com os procedimentos. Em declaração reproduzida pelo G1, a farmacêutica AstraZeneca afirmou estar “comprometida com a segurança dos participantes do estudo e os mais altos padrões de conduta em estudos clínicos” e que trabalha com autoridades em todo o mundo para conduzir os ensaios para oferecer a vacina de forma equitativa, ampla e sem lucro. Por enquanto, só os testes no Reino Unido foram retomados, segundo informações do site médico StatNews — ensaios clínicos também vem sendo feitos no Brasil, nos EUA e na África do Sul. Por aqui, a vacina de Oxford vem sendo testada em um estudo com 5 mil voluntários. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou ao G1 ter sido informada pela Universidade de Oxford sobre a liberação para continuidade do teste, mas ainda aguarda um comunicado oficial da MHRA. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) diz que ninguém que recebeu a vacina no País teve reações adversas graves. A vacina de Oxford, também chamada de ChAdOx1 (anteriormente) e de AZD 1222 (após a parceria com a AstraZeneca), usa um adenovírus alterado geneticamente. Graças a edição, ele não se replica no corpo humano. O processo também permite que ele produza a proteína spike, usada pelo coronavírus SARS-CoV-2 para invadir as células. Dessa forma, a vacina apresenta o antígeno para o sistema imunológico, deixando-o preparado para combater o vírus e evitar o COVID-19. Os testes haviam sido suspensos durante a semana por causa de questões de segurança. O New York Times apurou que uma paciente britânica que recebeu a vacina (e não um placebo) apresentou suspeita de mielite transversa, doença que tem sintomas como febre, fraqueza muscular, perda de sensibilidade e disfunção autonômica. Em grande parte dos casos, a mielite transversa não tem uma causa definida, como explicou a pesquisadora Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, à GloboNews. Os pesquisadores também dizem que interrupções desse tipo são comuns em testes clínicos de fase 3 e não representam um atraso no processo de desenvolvimento e aprovação de uma vacina. The post Testes clínicos da vacina de Oxford são retomados no Reino Unido após interrupção appeared first on Gizmodo Brasil. |
É claro que a Apple quer taxar empresas em 30% para streaming de jogos pela App Store Posted: 12 Sep 2020 06:10 AM PDT Há meses a Apple vem sendo pressionada por várias empresas para mudar algumas das principais regras da App Store. E parece que a disputa judicial entre a companhia e a Epic Games, que teve Fortnite e suas licenças bloqueadas na loja de aplicativos, serviu de gatilho para essas mudanças. Isso porque a Apple fez alterações pontuais nas Diretrizes de Revisão da App Store que permitem que grandes serviços de streaming de jogos na nuvem, como Microsoft xCloud e Google Stadia, possam ser hospedados diretamente na loja da Apple. Quando eu citei acima o caso envolvendo a Epic Games, me refiro ao fato de que o caso em questão coloca mais uma vez em debate a taxa de 30% cobrada pela Apple sobre compras in-app e assinaturas. É aí que as novas diretrizes da companhia funcionam como uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo que flexibiliza o caminho para que essas plataformas na nuvem sejam disponibilizadas na App Store, a Apple obriga que as companhias se adequem a essas regras — o que inclui, vejam só, a taxa de 30% para transações dentro dos aplicativos. Na verdade, as regras são ainda mais rígidas. Além do pagamento dos 30%, as empresas precisarão disponibilizar cada jogo como um app individual. Por exemplo, os assinantes do Google Stadia verão na tela inicial do iOS um app do Stadia e mais outro para cada game — cada título ainda terá de ter uma página na App Store. A própria assinatura do Stadia precisará ser paga pelo método de pagamento da Apple, e todas as compras dentro dos apps estarão sujeitas à taxa da loja. Cada jogo também precisará passar pelo crivo da Apple no que diz respeito a atualizações e terá de oferecer a opção "Iniciar sessão com a Apple” (Sign in with Apple). Um resumo da ópera: se Google, Microsoft, Facebook e outras plataformas de streaming de jogos quiserem ter seus serviços nos sistemas operacionais da Apple, terão de seguir todas essas concessões. A mais beneficiada nisso tudo, claro, deve ser a Apple, que ficaria com 30% dos lucros de todas as compras e assinaturas feitas nesses serviços. Eu também tenho para mim que essa é uma forma de a Apple ser ainda clara em duas questões: 1) de deixar bastante explícito para o mundo que essas são as regras da App Store, para não haver mais nenhuma confusão no mesmo nível da Epic Games; e 2) de que continuará irredutível e não alterará nenhuma medida que reduza a taxa de 30%. A decisão final vai ficar na mão das empresas, se seguem ou não as diretrizes. Obviamente, as empresas não são favoráveis à burocracia imposta pela Apple. Em mais de uma vez, Facebook e Microsoft disseram que as regras limitam seus aplicativos de jogos em iPhones e iPads. À CNBC, um representante da Microsoft disse que "esta continua sendo uma experiência ruim para os usuários". “Os jogadores querem abrir um jogo diretamente a partir de um app com catálogo que passou por uma curadoria, do mesmo jeito que fazem com filmes e músicas, em vez de serem forçados a baixar mais de 100 aplicativos individuais para jogar na nuvem", completou o porta-voz da Microsoft. No final das contas, é como se um serviço de streaming, que centraliza vários títulos em um único lugar, perdesse um pouco de sentido. Mas pelo menos você terá a opção de jogá-los em dispositivos iOS. [Apple, TechCrunch, CNBC, Engadget] The post É claro que a Apple quer taxar empresas em 30% para streaming de jogos pela App Store appeared first on Gizmodo Brasil. |
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