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- Sony Xperia 5 II é um smartphone elegante, sofisticado e caro
- Piloto humano perde por 5×0 de inteligência artificial em simulação de combate
- Globo lança combo com Telecine e Globoplay por R$ 50 mensais
- [Hands-on] Você não vai perder muito se optar por um Apple Watch SE
- LG Velvet chega ao Brasil com Snapdragon 845 por R$ 4.300
- A oferta da Oracle para controlar o TikTok nos EUA é real, mas também uma bagunça
- Leilão de esqueleto completo de tiranossauro rex pode estabelecer novo recorde
- Tratamento com anticorpos feitos em laboratório apresenta resultados promissores para tratar COVID-19
Sony Xperia 5 II é um smartphone elegante, sofisticado e caro Posted: 17 Sep 2020 03:17 PM PDT Após alguns anos de lançamentos sem brilho, os telefones Xperia da Sony meio que desapareceram — nos EUA, eles normalmente estão disponíveis apenas desbloqueados e não são vendidos por operadoras, e no Brasil e em outras partes do mundo, a empresa parou de vender seus aparelhos. Mas o Xperia 5 II, anunciado nesta quinta (17), parece pequeno e elegante e tem algumas especificações e recursos surpreendentemente interessantes. Ostentando uma tela OLED 21:9 de 6,1 polegadas, o Xperia 5 II parece ser uma versão menor do Xperia 1 II. No entanto, ele tem alguns recursos novos não encontrados em seu irmão maior. O mais notável é uma taxa de atualização de 120 Hz, primeira vez que a Sony emprega a tecnologia. Foto: Sony A Sony também aumentou a taxa de amostragem de toque da tela do Xperia 5 II para 240 Hz. Junto com o modo Game Enhancer do telefone e o novo recurso HS Power Control da Sony, que permite que você abasteça o telefone sem carregar a bateria quando conectado (o que supostamente reduz o calor do carregamento e diminui a velocidade do telefone), a Sony diz que o Xperia 5 II deve ser um poderoso dispositivo de jogos. Na parte traseira, o Xperia 5 II oferece três câmeras traseiras de 12 MP com lentes equivalentes às 16 mm, 24 mm e 70 mm de uma full frame. A Sony diz que elas foram projetadas para cobrir todas as principais distâncias focais que os fotógrafos normalmente exigem. E assim como a câmera mirrorless da marca, que é líder da categoria, o Xperia 5 II também vem com rastreamento de assunto em tempo real, foco automático nos olhos e a capacidade de fotografar continuamente a até 20 fps com exposição e foco automáticos. Outra novidade é que a Sony afirma que o Xperia 5 II é o primeiro telefone a oferecer suporte para captura de vídeo em câmera lenta de 120 fps em 4K com HDR. Foto: Sony Enquanto isso, por dentro, o Xperia 5 II também oferece especificações completas de alto nível, incluindo um chip Snapdragon 865, 8 GB de RAM, 128 GB de armazenamento básico, slot para cartão microSD e um conector de fone de ouvido com certificação de áudio de alta resolução. E embora a Sony tenha ignorado o sofisticado leitor de impressão digital na tela que está se tornando mais comum em telefones de última geração, ele fica montado na lateral para fácil acesso. Por fim, uma de suas especificações mais impressionantes é que, mesmo com suas dimensões menores, o Xperia 5 II também tem uma bateria de 4.000 mAh, que é do mesmo tamanho que a do Xperia 1 II, embora, infelizmente, pareça não haver suporte para carregamento sem fio. E embora eu não diga que ele é lindo, também quero destacar o design do Xperia 5 II. De certa forma, com seus alto-falantes duplos e molduras de tamanho relativamente decente na parte superior e inferior de sua tela, o Xperia 5 II tem um estilo meio retrô, trazendo elementos de anos passados. É bem interessante e até esquisito, eu diria. A Sony colocou até um botão do obturador para a câmera na lateral do aparelho, que é um recurso que sempre gostei nos celulares da marca, mas que quase nunca é usado por outras marcas. Foto: Sony Eu ainda não o vi pessoalmente, mas o Xperia 5 II está me dando as mesmas impressões que o Xperia 1 do ano passado, que para mim foi o telefone mais subestimado de 2019 (e eu gostei muito dele). No entanto, com um preço sugerido a partir de US$ 950, o Xperia 5 II definitivamente não é barato. The post Sony Xperia 5 II é um smartphone elegante, sofisticado e caro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Piloto humano perde por 5×0 de inteligência artificial em simulação de combate Posted: 17 Sep 2020 02:36 PM PDT Alguém se lembra do filme de ficção científica Ameaça Invisível – Stealth, de 2005? Pelo que me lembro, envolve um avião de combate secreto e artificial da Força Aérea dos EUA que se rebela contra seus criadores quando é atingido por um raio. Já deu para notar que as coisas não saem nada bem. E por que eu trago essa referência? Porque algo bem parecido está acontecendo no mundo real. Militares dos Estados Unidos estão um passo mais perto de criar um avião independente que, espero eu, não se torne incontrolável como aquele visto no filme de quinze anos atrás. De acordo com a Air Force Magazine, uma inteligência artificial (IA) venceu, por um placar de 5 a 0, um piloto humano não identificado em um voo simulado de aviões de caça durante os testes AlphaDogfight da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA). Desenvolvida pela empresa Heron Systems, a IA venceu sete concorrentes de outras companhias antes de enfrentar “Banger”, um piloto da Guarda Aérea Nacional do Distrito de Columbia e recém graduado do Curso de Instrutor de Armas para caças no modelo F-16, da Escola de Armas da Força Aérea. Banger fechou o curso com mais de 2 mil horas de voo em F-16. Outros participantes do concurso incluíram empresas e entidades como Aurora Flight Sciences, EpiSys Science, Georgia Tech Research Institute, Lockheed Martin, Perspecta Labs, PhysicsAI e SoarTech. A tecnologia da Heron Systems se baseia em uma técnica chamada “aprendizado por reforço intenso”, que permite ao programa executar continuamente várias soluções de teste para um determinado problema e aprender o que funciona e o que não funciona. Nos testes, a IA estava amarrada a certas restrições: junto com Banger, ela só poderia voar dentro de limites realistas, e ambos tinham permissão para disparar o canhão M61 Vulcan simulado (sem mísseis ar-ar para destruir outra aeronave). Mas o piloto artificial tinha outras vantagens, como a capacidade de tomar decisões em microssegundos e a percepção de todas as variáveis do sistema e do computador, enquanto Banger usava um headset de realidade virtual e operava em um simulador, não um jato real. A inteligência artificial foi capaz de manobrar e destruir a aeronave de Banger em todas as cinco rodadas, embora o piloto humano tenha sobrevivido por mais tempo a cada rodada. Ao site The Next Web, Banger disse que, depois de ser abatido nas primeiras quatro vezes, ele tentou ajustar sua abordagem acelerando para 800 km/h e baixando seu jato para uma altura de 3.962 metros. "As coisas padrão que fazemos como pilotos de caça não estão funcionando. Então, para este último teste, vou tentar mudar um pouco para ver se podemos fazer algo diferente", disse Banger durante a simulação. “Essa curva inicial é onde eu perco muitas vidas. Eu só tenho que procurar oportunidades para minimizar essa distância de separação do adversário, tentar trazê-lo de volta para que eu me aproxime ou permaneça fora da área", completou. Inicialmente, o truque pareceu funcionar porque a inteligência artificial da Heron não conseguia abaixar sua arma longe o suficiente para atingir o Banger – mas a vantagem durou apenas alguns segundos. O avião pilotado por computador rapidamente ajustou o curso e nocauteou Banger outra vez. O comandante Vincent "Jell-O" Aiello, ex-piloto da Marinha dos EUA e apresentador do podcast The Fighter Pilot, disse à Forbes que, de longe, os humanos ainda têm uma vantagem em qualquer coisa que se assemelhe a condições realistas. "Os humanos provaram ser excelentes em uma área importante ao enfrentar a IA – eles sabem como lidar com o tipo de incerteza encontrada nos combates de hoje. O combate não ocorre em ambientes estéreis e estáticos. Ocorre em 3D, em tempo real, onde o clima, seu adversário e uma série de outros fatores entram em jogo", explicou Aiello. De acordo com a Air Force Mag, a primeira fase do projeto da DARPA está programada para terminar no final deste ano. A próxima etapa consistirá em duas fases sucessivas de 16 meses nas quais a inteligência artificial será instalada em aviões progressivamente maiores. A agência espera extrair algum tipo de vantagem até 2024, com o objetivo final de fazer com que o sistema lide com aspectos específicos de voo, como manobra e seleção de alvos (presumivelmente aderindo à política de assassinato de IA dos militares dos EUA, que no papel determina que os humanos sejam capazes de "exercer níveis apropriados de julgamento humano sobre o uso da força"). A DARPA espera que, eventualmente, os pilotos possam contar com a IA para lidar com algumas tarefas no meio de uma batalha:
Em 2018, centenas de empresas e milhares de especialistas em IA, cientistas e pesquisadores assinaram uma carta aberta jurando que nunca usariam suas habilidades para criar máquinas militares de matar com IA, dizendo que tais armas representariam um “perigo claro e presente para os cidadãos de todos os países do mundo". Falhas de funcionamento, variáveis ambientais, hacks bem-sucedidos e outros fatores podem resultar em armas totalmente autônomas visando civis, forças amigas, rendição de inimigos ou outros alvos incorretos – ou podem ser usadas propositalmente para atingir qualquer alvo na linha de fogo. O coronel Daniel Javorsek, gerente do programa DARPA ACE, disse à Air Force Magazine que um “avião totalmente autônomo ainda está muito longe” – os testes atuais são para checar se o conceito é “viável”. Javorsek acrescentou que, mesmo que um sistema perfeito estivesse disponível hoje, levaria uma década para integrá-lo aos caças. The post Piloto humano perde por 5×0 de inteligência artificial em simulação de combate appeared first on Gizmodo Brasil. |
Globo lança combo com Telecine e Globoplay por R$ 50 mensais Posted: 17 Sep 2020 12:48 PM PDT Nos últimos anos, os streamings se multiplicaram, e por mais que seja prático poder ver filmes e séries na hora que você quer, ter acesso a todos os catálogos pode ficar bem caro. Felizmente, algumas empresas estão fazendo combos com mais de um serviço para baratear um pouco o preço. A Globo, por exemplo, agora oferece o Globoplay e o Telecine Play por R$ 49,90 mensais. Assinados separadamente, os dois custam R$ 60,80 — R$ 22,90 do Globoplay mais R$ 37,90 do Telecine. Os R$ 10,90 a menos representam um desconto de 18%. O Globoplay traz a TV Globo ao vivo (inclusive na versão gratuita), séries como The Good Doctor, Grey’s Anatomy e The Office, produções do próprio canal como novelas, documentários e telejornais e alguns filmes. Já o Telecine Play é focado em cinema e traz mais de 2.000 filmes em sua coleção. O movimento é mais um das Organizações Globo na direção de abraçar o streaming. Recentemente, a empresa anunciou que os canais Globosat — como Multishow, SporTV, GNT e GloboNews — estariam disponíveis pela internet em um pacote junto com o Globoplay. O valor também é R$ 49,90 por mês ou 12 parcelas de R$ 42,90 (total R$ 514,80) no plano anual. A companhia também prometeu combos com esse pacote do Globosat e Telecine, Premiere (pay-per-view de futebol brasileiro) ou Combate (pay-per-view de artes marciais). Os valores ainda não foram divulgados. The post Globo lança combo com Telecine e Globoplay por R$ 50 mensais appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Hands-on] Você não vai perder muito se optar por um Apple Watch SE Posted: 17 Sep 2020 11:11 AM PDT Todo mundo gosta de produtos com bom custo-benefício. E depois de mexer um pouco com o Apple Watch SE, devo dizer que este relógio parece um bom negócio nos EUA. No Brasil, a situação não é das melhores, dado que o relógio tem preço sugerido de R$ 3.799; nos EUA, ele custa US$ 280 (cerca de R$ 1.470 em conversão direta). Questões geográficas à parte, nos EUA o Watch SE custa US$ 120 a menos que o Series 6 mais barato (US$ 400). Não é uma diferença pequena, pois é possível fazer muita coisa com US$ 120. A questão principal é se o que você está deixando de lado ao optar pelo Watch SE vale a pena. Crédito: Victoria Song/Gizmodo O que o Apple Watch SE não tem?Então, vamos direto ao assunto. O que exatamente você está sacrificando ao optar por um Watch SE? Para começar, você não tem a opção de eletrocardiograma para detecção de fibrilação atrial ou o novo sensor de monitoramento de oxigênio no sangue. Você também não recebe o recurso de tela sempre ligada, que foi apresentada com o Series 5, o o chip S6 mais rápido do Series 6 ou o chip U1 Ultra Wideband. Do ponto de vista de carregamento, o Series 6 vai de 0 a 100% um pouco mais rápido com 1,5 horas em comparação com 2,5 horas para carregar o Watch SE. Em conexões Wi-Fi, o Series 6 suporta 2,4 GHz e 5 GHz, enquanto o SE suporta apenas a primeira frequência. O que o Apple Watch SE tem?Agora, vamos falar sobre o que ele tem. Todos os sensores de movimento do Watch SE — acelerômetro, giroscópio, altímetro sempre ligado, etc — são exatamente iguais aos do Series 6. Isso significa que você obtém detecção de queda e coisas como a chamada de emergência. Tanto o Series 6 quanto o Watch SE também compartilham o mesmo sensor óptico de frequência cardíaca de segunda geração, o que significa que não é menos preciso no que diz respeito ao rastreamento de condicionamento físico. (A função de eletrocardiograma requer um sensor elétrico de frequência cardíaca separado, e é isso que está faltando no SE). Você ainda tem itens como GPS e conexão móvel LTE integrados. O Watch SE também tem uma tela Retina que, quando ativa e comparada lado a lado com o Series 5, é quase indistinguível para meus olhos. Estou lhe dizendo, li essas tabelas de especificações uma e outra vez e, honestamente, você não está perdendo tanto quanto pode pensar. Em termos de design, o Watch SE não oferece opções de caixa colorida ou premium como o Series 6. Ele vem na opção de alumínio, ouro ou prata, o que provavelmente é mais do que suficiente para a maioria das pessoas. Você também pode usar as mesmas pulseiras de relógio que usa com o Series 6 e, embora eu estivesse inicialmente cética, na verdade gostei da Loop Solo. Crédito: Victoria Song/Gizmodo O chip S5 é bem rápido. Não tenho nenhuma reclamação sobre baixar ou abrir apps. Tenho certeza de que o chip S6 é mais rápido ainda, mas o S5 é melhor do que simplesmente "rápido o suficiente". Até agora, a capacidade de resposta da inclinação para "acordar" a tela do Watch SE também é muito boa. Não tenho certeza se é apenas minha memória falhando, mas parece mais rápido do que eu me lembrava nos relógios Series 2, 3 e 4. Talvez seja o chip S5? Em qualquer caso, não me sinto enganada por não ter uma tela sempre ativa. Honestamente, o que eu sempre mais adorei na tela sempre ativa do Series 5 é que o relógio “acordava” mais rápido quando eu queria olhar minhas métricas no meio da corrida. Ainda não tive a chance de usar o Watch SE, então não sei o quão intensamente sentirei a ausência da tela sempre ligada neste cenário. Mas se, depois de fazer mais ou menos uma semana de testes, essa for a única questão que deixar chateada? Bem, isso não é muito. Como o Series 5, algumas das atualizações mais legais para o Series 6 são, na verdade, as atualizações proporcionadas pelo watchOS 7. Isso significa que o Watch SE também os têm. Temporizador de lavagem de mãos? O SE tem e eu não preciso nem tocar o relógio para ativá-lo. Rastreamento de sono? Ele tem também. Teremos que ver como o rastreamento de sono consome a bateria do SE em comparação com o Series 6, mas o fato é que você não está perdendo esse recurso. Novos algoritmos para detecção de atividade física? Tem também. Quando o Fitness+ for lançado, o Watch SE funcionará com ele. As notificações de eletrocardiograma e fibrilação atrial são inovações maravilhosas. Mas, a menos que você tenha um problema cardíaco ou esteja na faixa etária de risco para ter fibrilação atrial, não é o recurso mais necessário. A falta de ECG não significa que você não receberá os avisos potencialmente salvadores se sua frequência cardíaca disparar repentinamente ou cair além da sua faixa normal. Isso é algo que vem com o watchOS — até mesmo o Series 3 tem essa capacidade. Quanto ao monitoramento do oxigênio no sangue, sim, vou admitir sinto falta deste recurso. No entanto, essa também é uma inovação interessante que, de modo geral, as empresas que fazem gadgets vestíveis ainda não descobriram como implementar de uma forma significativa. Crédito: Victoria Song/Gizmodo Os sensores de SpO2 existem em smartwatches desde 2017, e o público está recentemente interessado em seus recursos porque eles podem detectar problemas respiratórios (talvez até o início de sintomas de COVID-19). Mas ainda não existem ferramentas de diagnóstico que façam uso do sensor de SpO2, então você não perderá a grande maioria do que torna um Apple Watch ótimo se você não tiver monitoramento de oxigênio. Como eu disse, estou com Watch SE há cerca de um dia e há muito mais testes que preciso fazer antes de me sentir confortável para um veredicto final. Por exemplo, como o Watch SE se compara ao Watch Series 6 em termos de desempenho de duração de bateria? Vou sentir muita falta do recurso de eletrocardiograma no dia a dia? Quanto vou sentir falta da tela sempre ligada? Como o chip S5 lidará com o watchOS 7? É possível que após um período de teste mais longo, eu encontre mais respostas para questionar. Mas no que diz respeito às primeiras impressões, a Apple pode ter acertado na estratégia, apesar da diferença brutal do relógio nos EUA comparado com o Brasil. The post [Hands-on] Você não vai perder muito se optar por um Apple Watch SE appeared first on Gizmodo Brasil. |
LG Velvet chega ao Brasil com Snapdragon 845 por R$ 4.300 Posted: 17 Sep 2020 08:55 AM PDT Nos últimos meses, houve um certo falatório em torno do LG Velvet, smartphone que prometia começar uma renovação no portfólio de aparelhos da empresa, desde as primeiras informações até seu lançamento oficial na Coreia do Sul. Nesta quinta-feira (17), a LG anunciou a chegada do aparelho no mercado brasileiro com preço sugerido de R$ 4.300. O LG Velvet tem um visual e um acabamento bastante refinado e bonito, com alumínio nas bordas e vidro na frente e atrás. O acabamento da traseira, aliás, tem aquele efeito bonito que reflete a luz formando as cores do arco-íris — como um leitor me ensinou outro dia, isso chama iridescência. Além disso, ele é bem alongado e tem uma tela P-OLED bem grande, de 6,8 polegadas, proporção 20,5:9, resolução Full HD e bordas curvas. É um pouco escorregadio na mão, mas a capinha de silicone que vem na caixa ajuda bastante na pegada (e o aparelho continua bem bonitão com ela). Lá fora, o Velvet vem com Snapdragon 765G, que tem 5G. Como esse padrão ainda não pegou muito por aqui, a LG preferiu um SoC (system-on-a-chip) só com 4G mesmo: o Snapdragon 845. O Snapdragon 845 foi lançado em dezembro de 2017 e equipou vários topos de linha de 2018, como os Galaxy S9 e Note 9, da Samsung, o Google Pixel 3 e o próprio LG G7. Colocá-lo em um aparelho de 2020 é uma escolha um pouco inusitada. A LG diz que a intenção era conseguir trazer um aparelho premium sem estar na faixa de preço dos topos de linha. Não quer dizer que seja ruim. Ainda que o processo de 10 nm não seja o que há de mais moderno, ele tem números que continuam muito bons, como a frequência de 2,8 GHz. Parece que a LG oficializou aquela dica que a gente sempre dá na hora de recomendar um celular: o topo de linha do ano passado geralmente é uma ótima compra. Se foi para baratear, deu certo em parte. Com preço sugerido de R$ 4.300, ele chega bem mais barato que todos os outros topos de linha do Android, que estão chegando para lá dos R$ 6.000, mas fica meio sem sentido se você comparar com aparelhos do ano passado (com chips mais recentes, como o Snapdragon 855), que estão entre R$ 3.000 e R$ 3.500. De resto, na parte de desempenho, ele tem especificações boas, mas nada extraordinário: 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Além disso, ele vem com bateria de 4.300 mAh com carregador rápido e suporte a carregamento sem fio, NFC, leitor de digital sob a tela, certificação IP68 de proteção contra água e poeira e aprovação militar de resistência. Ele também é compatível com um acessório de segunda tela, como o do G8X. Esse acessório ainda não teve preço ou disponibilidade divulgados. Um aparelho de 2020 com processador da safra 2018 é melhor que um aparelho 2019 com processador 2019? É o que vamos tentar responder nos testes. LG Velvet — Ficha técnica
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A oferta da Oracle para controlar o TikTok nos EUA é real, mas também uma bagunça Posted: 17 Sep 2020 08:01 AM PDT Os esforços do governo de Donald Trump para obrigar a ByteDance, com sede em Pequim, a vender sua subsidiária americana TikTok para uma empresa americana parecem estar surtindo efeito – e a Oracle, que lidera a disputa, tem tentado que os órgãos reguladores aceitem o negócio. A Casa Branca, sob a alegação que a proprietária do TikTok representa uma ameaça à segurança porque empresas de tecnologia chinesas não podem ser confiáveis para não espionar os cidadãos estadunidenses, emitiu uma ordem executiva ameaçando “banir” o aplicativo em 30 de setembro. Isso se a ByteDance não entregar seus produtos para uma companhia com sede nos EUA. Desde então, a Oracle se tornou a principal candidata, derrotando concorrentes como Microsoft e Walmart, e de uma forma bastante cômoda, já que o cofundador da Oracle, Larry Ellison, é um grande arrecadador de fundos para Trump. O mesmo pode-se dizer do CEO Safra Catz, que estava na equipe de transição do atual governo em 2016. A empresa também tem laços estreitos com agências de inteligência dos EUA. A Oracle está buscando um acordo em que não se tornaria a proprietária da TikTok. Em vez disso, ela se tornaria uma parte minoritária e uma “fornecedora de tecnologia confiável” com responsabilidades pouco claras, e a ByteDance já avisou que não quer vender ativos importantes, entre eles os algoritmos da TikTok. No entanto, a Bloomberg informou nesta quarta-feira (16) que a ByteDance pode concordar em permitir que a Oracle analise seu código-fonte para quaisquer backdoors e formar um conselho de revisão independente “aprovado pelo governo dos EUA" Para evitar o banimento total do TikTok nos EUA, Trump teria que ser convencido pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que redirecionou os esforços do presidente para apoiar a venda em vez de expulsar o app do País. Segundo o Wall Street Journal, Trump disse a repórteres que "soube que eles estão muito próximos de um acordo" e que tem "grande respeito" por seu amigo Ellison. Mas o New York Times também relatou que a linha dura republicana no Senado, que apoiou a pressão inicial para reprimir o TikTok, disse que suas preocupações com a segurança nacional não seriam resolvidas com a Oracle como “fornecedora de tecnologia confiável”. Os senadores Marco Rubio, Thom Tillis e John Cornyn escreveram uma carta ao governo dizendo que tinham “preocupações significativas” e acreditam que a oferta da Oracle é “insuficiente para atingir os objetivos de proteger os interesses dos americanos e dos EUA”. O senador Josh Hawley, conhecido pelas terríveis ideias sobre tecnologia, escreveu uma carta separada destacando que “talvez, dadas as restrições impostas pela lei chinesa, a única maneira viável de manter a segurança dos americanos é proibir efetivamente o aplicativo TikTok nos Estados Unidos". Supostamente, os céticos da provável negociação Oracle/TikTok incluem o secretário de Estado Mike Pompeo, que acredita que qualquer coisa abaixo do controle da maioria não impedirá uma possível espionagem, e o procurador-geral Bill Barr. De acordo com a Bloomberg, ambos os executivos estão agora conversando diretamente com executivos da Oracle. O Wall Street Journal relatou que as autoridades americanas estão pressionando a Oracle a se associar ao Walmart para obter mais de 50% do controle do TikTok, e que uma “pessoa familiarizada com o assunto” sugeriu que eles poderiam abrir o capital da empresa para conseguir esse tipo de negociação. Em teoria, isso criaria um cenário muito conveniente a Trump, que poderia se gabar de orquestrar uma enorme oferta pública inicial (IPO). O Recode, citando mensagens internas do Slack, também relatou que muitos dos próprios funcionários da Oracle estão irritados com o que consideram um negócio corrupto e confuso sobre como o status de "parceiro de tecnologia confiável" poderia evitar a espionagem. "Vejo isso como beijar a bunda de Trump e prejudicar ainda mais a Oracle na comunidade de desenvolvedores, dando a eles mais motivos para nos odiar", disse um funcionário ao Recode. Outro disse ao site que muitos funcionários "têm um gosto desagradável na boca" sobre o "papel da Casa Branca em tudo isso e a percepção da proximidade de Larry e Safra com Trump". Um outro funcionário observou que tal acordo seria bom para o preço das ações da Oracle. Lembrando que nada sobre os termos do acordo está definido e tudo isso pode mudar facilmente. Trump admitiu a derrota em seus esforços de o eventual comprador do TikTok de fazer pagamentos diretos “muito substanciais” ao Tesouro dos EUA – isso poderia facilitar o negócio, o que seria equivalente a um suborno. Em seus comentários aos repórteres na quarta-feira (16), o presidente disse que “surpreendentemente, acho que não temos permissão para fazer isso”. Trump também pode não ter ideia do que está acontecendo com a oferta da Oracle, ou que os detalhes relatados envolvem a ByteDance mantendo a propriedade majoritária do aplicativo. "Conceitualmente, posso dizer que não gosto disso. Se for esse o caso, não vou ficar feliz com isso", pontuou Trump. O Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA, órgão do Departamento de Comércio que precisará aprovar o negócio, ouviu as ofertas das empresas na quarta-feira. Trump disse a repórteres que analisará o acordo na manhã desta quinta-feira (17). Observe que em nenhum momento o governo dos EUA ofereceu qualquer prova de que as agências de inteligência, militares ou de segurança chinesas alguma vez obtiveram acesso aos dados do usuário dos EUA por meio do TikTok ou interferiram em suas operações. Todo o motivo para forçar a venda da companhia é uma mera suspeita de que tal situação possa surgir no futuro. Também não vamos ignorar o fato de que banir o TikTok, que tem 100 milhões de usuários só nos Estados Unidos, é meramente um abuso de poder com motivação política ou estabelecer um precedente alarmante para a censura autoritária e arbitrária da internet. Mas bem, pelo menos alguns dos amigos do presidente poderão ficar mais ricos. The post A oferta da Oracle para controlar o TikTok nos EUA é real, mas também uma bagunça appeared first on Gizmodo Brasil. |
Leilão de esqueleto completo de tiranossauro rex pode estabelecer novo recorde Posted: 17 Sep 2020 06:02 AM PDT Em 6 de outubro, a Christie's, uma das empresas de arte mais importantes do mundo, leiloará Stan — um dos esqueletos de tiranossauro mais completos já encontrados. O esqueleto pode atingir um preço recorde no leilão, com estimativas de até US$ 8 milhões. Com 3,9 metros de altura e quase 12 metros de comprimento, Stan seria uma adição espetacular a qualquer museu. Uma possibilidade mais esquisita seria ver o esqueleto cair na coleção particular de algum milionário para nunca mais ser visto em público. Mas essas são só possibilidades. Por enquanto, a Christie's se prepara para leiloar o impressionante esqueleto durante seu evento 20th Century Evening Sale na cidade de Nova York. "É uma oportunidade única em uma geração de adquirir um tiranossauro rex tão completo quanto este", disse James Hyslop, chefe do departamento de ciência e história natural da Christie's, à AFP. Crânio do Stan é tão pesado que uma réplica é usada quando o fóssil está à mostra, enquanto o crânio original é mantido em um local para observação. Crédito: Christie's O esqueleto, formalmente denominado BHI 3033, deve render algo entre US$ 6 milhões e US$ 8 milhões, com a possibilidade de superar muito este valor. O atual recorde de preço para um esqueleto de tiranossauro rex pertence a Sue, que foi vendido por US$ 8,36 milhões ao Field Museum of Natural History em Chicago em 1997. É possível que o quase tão impressionante Stan (Sue é maior e um pouco mais completo) poderia ser vendido por mais, pois "representa um dos esqueletos fósseis mais completos da espécie de dinossauro mais famosa que já existiu", como explicou a Christies's em seu site. Stan recebeu o nome de Stan Sacrison, um paleontólogo amador que descobriu o esqueleto em 198 em um terreno privado perto de Buffalo, na Dakota do Sul (EUA). Os ossos foram retirados da Formação Hell Creek, famosa por conter fósseis de dinossauros. O esqueleto remonta ao Cretáceo Superior, cerca de 66 milhões a 67 milhões de anos atrás. A Christie's diz que levou 30 mil horas de trabalho para escavar o fóssil e juntá-lo novamente. Os paleontólogos do Black Hills Geological Research Institute realizaram este trabalho, que começou em 1992 e levou três anos para ser concluído, relata a AFP. O esqueleto foi posteriormente exibido no instituto de Black Hills em Hill City, mas esses ossos contribuíram para alguns trabalhos científicos muito sérios ao longo dos anos. Em 2005, uma réplica do crânio demonstrou exercer uma força de mordida de quatro toneladas por polegada quadrada, que poderia facilmente esmagar um carro. Uma pesquisa de 2012 sugere que os dentes da frente do dinossauro carnívoro eram adequados para agarrar e puxar, seus dentes laterais foram construídos para rasgar a carne e seus dentes de trás cortaram pedaços de carne em preparação para engolir. Além disso, perfurações no crânio, juntamente com vértebras cervicais fundidas, sugere que Stan, um macho que morreu por volta dos 20 anos, conseguiu sobreviver a ataques de membros de sua própria espécie. Uma das réplicas de Stan que foram criadas durante os anos. Esta fica em Rotunda, na Dakota do Sul. Crédito: Doug Dreyer/AP Como relata a AFP, cerca de 50 esqueletos de tiranossauros rex foram encontrados desde 1902, com esqueletos quase completos sendo poucos e distantes entre si. Se Stan fosse vendido a algum milionário anônimo e nunca mais fosse visto, isso seria trágico, mas não uma catástrofe completa. Até agora, o Black Hills Institute — uma empresa de fósseis com fins lucrativos — vendeu dezenas de réplicas de Stan para museus ao redor do mundo, cada um custando US$ 100 mil. Stan estará em exibição pública na loja principal da Christie's no Rockfeller Center em Nova York até 21 de outubro. O esqueleto pode ser visto pela janela, então caso você esteja pela cidade, vale dar uma olhada antes que ele desapareça para sempre. Esperamos que Stan seja vendido a um museu bem estabelecido e colocado em exibição pública para que todos possam ver. Sério, descobertas únicas como essa devem automaticamente fazer parte do patrimônio público. The post Leilão de esqueleto completo de tiranossauro rex pode estabelecer novo recorde appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 17 Sep 2020 04:32 AM PDT Um tratamento de anticorpos feitos em laboratório tem mostrado resultados promissores na prevenção de hospitalizações por COVID-19, pelo menos em alguns testes preliminares. Na terça-feira (15), a farmacêutica Eli Lilly anunciou que sua terapia experimental com anticorpos reduziu a taxa de hospitalizações entre pessoas com COVID-19 tratadas em regime ambulatorial, em comparação com um grupo de controle com placebo. Mas as descobertas precisam ainda de mais estudos. O tratamento da Eli Lilly, chamado LY-CoV555, consiste em um anticorpo monoclonal. Os anticorpos monoclonais são criados a partir de uma única célula clonada em laboratório. Embora sejam baseados em anticorpos produzidos naturalmente pelo sistema imunológico, eles costumam ser ajustados para serem mais eficazes ou seguros em qualquer tarefa que pretendem realizar. Os anticorpos monoclonais são usados na medicina para tratar doenças como câncer, doenças autoimunes e infecções virais, e os cientistas têm muita esperança de usá-los para tratar a infecção que causa o COVID-19. O LY-CoV555 é derivado de um tipo de anticorpo neutralizante — um anticorpo que impede o coronavírus SARS-CoV-2 de infectar células — encontrado em sobreviventes de COVID-19. Ele foi descoberto inicialmente por cientistas da empresa de biotecnologia AbCellera, que desde então criou uma parceria com a Eli Lilly para desenvolvê-lo. Já existe um ensaio de fase 3 para LY-CoV55 em andamento, sendo executado em conjunto com o NIH (National Institutes of Health). Estes últimos resultados vêm de uma "análise provisória" de dados de um ensaio de fase 2 do LY-CoV555. O ensaio em andamento, chamado de BLAZE-1, tem como objetivo testar a segurança do tratamento e a dose ideal. O teste deve recrutar 800 participantes até o final, todos com diagnóstico de COVID-19 leve a moderado, mas não necessariamente doentes o suficiente para precisar de hospitalização ou atendimento de emergência. Os voluntários foram randomizados para um de quatro grupos: um recebendo placebo e os outros três recebendo doses variáveis de LY-CoV555. Aqueles que receberam LY-CoV555 (em todos os grupos de dosagem) foram menos propensos a precisar de hospitalização ou visitar um pronto-socorro do que aqueles que receberam o placebo, informou a empresa nesta terça-feira (15). Apenas 1,7% dos pacientes com LY-CoV555 precisaram de cuidados hospitalares, em comparação com 6% com placebo, totalizando uma redução relativa de risco de 72%. Além disso, o tratamento parecia ser bem tolerado, sem relatos de eventos adversos graves relacionados ao medicamento, e parecia haver pouca evidência de que o vírus tivesse forte resistência inata ao anticorpo em pacientes. "Esses dados provisórios do ensaio BLAZE-1 sugerem que o LY-CoV555, um anticorpo dirigido especificamente contra o SARS-CoV-2, tem um efeito antiviral direto e pode reduzir as hospitalizações relacionados ao COVID-19", disse Daniel Skovronsky, diretor científico da Eli Lilly e presidente da Lilly Research Laboratories, em comunicado divulgado pela empresa. "Os resultados reforçam nossa convicção de que anticorpos neutralizantes podem ajudar na luta contra COVID-19". Embora a empresa tenha dito que planeja apresentar essas descobertas em uma revista científica revisada por pares, isso ainda não aconteceu, então quaisquer resultados devem ser vistos com cautela por enquanto. E embora os resultados pareçam promissores no geral, existem algumas peculiaridades que podem colocá-los em dúvida. Por exemplo, foi apenas no grupo que recebeu a dose média de LY-CoV555 (2.800 miligramas) que o objetivo principal do ensaio foi alcançado, onde o grupo de tratamento tinha níveis significativamente menores do vírus em seu sistema do que o grupo que tomou placebo; nenhum resultado semelhante foi observado no grupo de dose baixa ou alta. Isso não é necessariamente prejudicial, mas muitos medicamentos tendem a ter uma curva de dose-resposta, em que seus efeitos no corpo são mais potentes quanto maior for a dose. É possível que este ensaio simplesmente não tenha sido ótimo para medir a verdadeira força do tratamento, impedindo o vírus de crescer mais cedo do que se nada fosse feito. Na verdade, a empresa está argumentando que sua análise inicial mostra que as pessoas que receberam o LY-CoV555 tinham menos vírus em seu sistema no terceiro dia do que o grupo do placebo. A maioria das pessoas no estudo, com ou sem placebo, havia eliminado a infecção 11º dia do tratamento; é possível que o benefício adicional do tratamento fosse detectável em pacientes que ficaram doentes por mais tempo. Também é possível que os resultados positivos, incluindo a menor taxa de hospitalização, sejam um acaso estatístico. Mesmo se for o caso, isso não descarta os anticorpos monoclonais possam ser um tratamento útil, especialmente para casos mais graves. No fim das das contas, tudo isso significa que quaisquer resultados iniciais, não importa quão bons, devem ser cuidadosamente estudados por outros e replicados antes que possamos ter certeza sobre eles. The post Tratamento com anticorpos feitos em laboratório apresenta resultados promissores para tratar COVID-19 appeared first on Gizmodo Brasil. |
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