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- TCL anuncia nova linha de TVs QLED 4K e 8K com preços entre R$ 3.999 e R$ 22.999
- Nvidia solta os monstros da jaula e anuncia as novas GeForce RTX 3070, 3080 e 3090
- Apple pode lançar MacBook de 12 polegadas com chip próprio ainda este ano
- Galaxy Z Fold 2: dobradiças reforçadas e software melhor adaptado para dobráveis por US$ 2.000
- Snapdragon 732G é o novo chip da Qualcomm para aparelhos intermediários gamers
- Waze te coloca em Gotham City e adiciona vozes do Batman e Coringa no GPS
- Facebook ameaça proibir que usuários na Austrália compartilhem notícias
- Desenvolvedores agora podem recorrer formalmente contra rejeições da App Store
- Lançamentos no Globoplay em setembro de 2020: séries e novelas que chegam neste mês
- O que seria necessário para acabar com o HIV para sempre?
TCL anuncia nova linha de TVs QLED 4K e 8K com preços entre R$ 3.999 e R$ 22.999 Posted: 01 Sep 2020 02:53 PM PDT A TCL anunciou nesta segunda-feira (31) a chegada de suas novas TVs ao mercado brasileiro. Basicamente são dois modelos: X915, de resolução 8K, e C715, que é 4K. Ambas usam a tecnologia QLED e rodam o sistema Android TV. Os preços começam em R$ 3.999 para a C715 de 55 polegadas e chegam a R$ 22.999 para a X915 de 75 polegadas. Além disso, a marca também apresentou uma TV 4K de entrada, uma soundbar e uma nova linha de ar-condicionado. Todas as TVs apresentadas pela TCL rodam Android TV, então você pode usar o “Ok Google” e realizar buscas de filmes nos serviços de streaming ou consultar a previsão do tempo, por exemplo. Elas também permitem controlar dispositivos de casa inteligente usando o Google Home. As TVs também podem ser adicionadas à Alexa e controladas pela assistente da Amazon, com comandos básicos para trocar de canal ou ligar/desligar. Elas não contam com a Alexa integrada, então você não pode usá-las para controlar dispositivos conectados à assistente da Amazon — só os que estiverem ligados ao Google Home mesmo. X915Começando pelo modelo de topo de linha: a X915 tem resolução 8K e é compatível com HDR10+ e Dolby Vision. A TV também usa inteligência artificial para fazer o upscaling, como é chamado o aumento de resolução de conteúdos que não foram filmados em 8K (o que é importante, já que há pouca coisa está disponível no padrão no momento). Outro recurso é o local dimming, que oferece mais controle sobre a luz de fundo para aprimorar o contraste das imagens. A taxa de atualização da tela, porém, é de 60 Hz, o que pode desapontar quem procura uma TV para conectar um videogame de última geração. Por outro lado, ela conta com três portas HDMI, sendo uma 2.1 e duas 2.0. Em som, ela conta com um soundbar integrado de 50 W de potência projetado pela Onkyo e compatibilidade com o padrão Dolby Atmos. Ela também tem certificação IMAX de imagem e som. A X915 conta ainda com uma câmera retrátil embutida para fazer chamadas de vídeo. A TV também conta com comandos de voz, dispensando o uso de controle remoto. A X915 de 75 polegadas está à venda exclusivamente no Fast Shop por R$ 22.999. C715Abaixo dela, vem a C715. Ela tem opções de 55 e 65 polegadas e conta com grande parte dos recursos da X915, mas deixa de lado a câmera embutida e soundbar integrada. A tela, como já falamos, tem resolução 4K. Por outro lado, ela traz a tecnologia QLED e suporte a HDR10+ e Dolby Vision. A C715 também conta com o controle por voz hands free e sistema Android TV. A C715 também está à venda exclusivamente no Fast Shop. O modelo de 55 polegadas sai por R$ 3.999. Já a versão de 65 custa R$ 5.999. P715Além deles, a empresa apresentou um modelo de entrada, a P715, que também tem resolução 4K, mas cujo painel não é QLED e sim LED. A P715 também roda Android TV e conta com comandos por voz. A P715 chega em outubro ao Fast Shop e terá opções de 50, 55, 65 e 75 polegadas, com preços começando em R$ 2.599 — o detalhamento dos valores ainda não foi divulgado. Soundbar e ar-condicionadoA TCL aproveitou o evento para anunciar novidades em outras categorias de produtos. A empresa trará para o Brasil a soundbar Ray Danz série 9, que deve chegar em outubro, e as linhas de ar-condicionado Elite Series Inverter e Elite Series Convencional, com opções frio ou quente e frio e modelos de 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000 BTU/h. Nenhum desses produtos teve seu preço divulgado. The post TCL anuncia nova linha de TVs QLED 4K e 8K com preços entre R$ 3.999 e R$ 22.999 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nvidia solta os monstros da jaula e anuncia as novas GeForce RTX 3070, 3080 e 3090 Posted: 01 Sep 2020 02:42 PM PDT A Nvidia tem se mantido como uma das empresas líderes no mercado de placas de vídeo, sendo pioneira em tecnologias que vão dos efeitos de iluminação sofisticados ao ray tracing em jogos. E nesta terça-feira (1°), a companhia anunciou oficialmente a linha GeForce de última geração: RTX 3070, a RTX 3080 e a RTX 3090. Elas serão lançadas a tempo das festas de fim de ano, e são tão poderosas que eu mal posso me conter de tanta animação. Rumores apontavam que a arquitetura Ampere, até então voltada apenas para data centers e deep learning, serviria de base para as novas placas profissionais. A própria Nvidia confirmou a informação em maio e, de fato, as novas placas da série RTX 30 também serão construídas em Ampere. Isso significa que as placas da série RTX 2000 com arquitetura Turing ficarão obsoletas dois anos depois de serem lançadas. Imagem: Nvidia Mas calma, porque após várias demonstrações impressionantes, é difícil se chatear com essa transição tão rápida. Se a Nvidia cumprir a promessa das demos de hoje, então pode esperar no mínimo um ray tracing mais decente – aquele que realmente estávamos esperando. "Este é o nosso maior salto geracional de todos os tempos", disse o CEO Jensen Huang na transmissão pela internet. Os cards da série RTX 30 introduzem várias mudanças de performance em comparação com a geração anterior. A RTX 3090 terá monstruosos 24 GB de memória, ocupará três slots no seu case e, felizmente, não soará como um motor a jato quando estiver em potência total total, já que inclui um "silenciador” capaz de distribuir o resfriamento. Neste caso, é melhor ter uma fonte de alimentação de 1000 W ou superior, especialmente se você quiser emparelhar esta placa com um Intel Core i9-10900K. Vai por mim: você vai precisar. A RTX 3080 usará 10 GB de memória GDDR6X com largura de banda de 760 Gbps, e é considerada duas vezes mais rápida que a RTX 2080. A RTX 3070, por sua vez, terá 8 GB de memória e é supostamente 60% mais rápida que a RTX 2070. Para efeito de comparação, a RTX 2080 Ti possui 11 GB de memória e 616 Gbps de largura de banda. A RTX 3080 terá suporte ao 4K rodando a mais de 60 quadros por segundo, enquanto a RTX 3070 deve operar, por padrão, com 1440p. Quanto ao desempenho, há um enorme salto. Tão grande que a Nvidia afirma que a RTX 3090 será capaz de rodar jogos em 8K a 60 quadros por segundo – a série 20 lutou para alcançar 4K a 60! É muito provável que a placa habilite o ray tracing automaticamente em 4K. A RTX 3090 também está à frente da placa Titan RTX na maioria das especificações (ambas possuem a mesma quantidade de memória), tornando esta GPU em um item indispensável para quem quer extrair a melhor e maior performance no PC. As placas da série RTX 30 também serão baseadas na arquitetura de 7 nm, combinando com a atual geração de placas gráficas da AMD. No momento, a Nvidia tem uma séria vantagem sobre a AMD. E se a AMD for competir, ela não deve apenas fazer o com que o ray tracing pareça tão bom quanto as placas GeForce, mas deve atingir os mesmos benchmarks de taxa de quadros, algo que não conseguia fazer com a série RX 5000. Os novos cards da Nvidia serão vendidos por preços a partir de US$ 500 (R$ 2.699 na conversão direta, sem impostos), no modelo RTX 3070 e lançamento previsto para outubro; US$ 700 (R$ 3.799) para a RTX 3080, com previsão para 17 de setembro; e US$ 1.500 (R$ 8.097), na versão RTX 3090 e lançamento para 24 de setembro. Será interessante ver como a RTX 3080 e RTX 2080 Ti se comparam uma com a outra, considerando que são quase idênticas nas especificações. Mas e a vantagem da nova arquitetura Ampere sobre a Turing? Teoricamente, um transistor de tamanho menor na geração mais recente significa velocidades mais rápidas, uma vez que os componentes estão mais próximos – a Nvidia afirma que, em alguns casos, pode atingir o dobro de velocidade. Particularmente, mal posso esperar para colocar minhas mãos nas novas placas e testá-las de perto. Imagem: Nvidia Houve algumas questões que a Nvidia enfrentou após o lançamento da série RTX 20. Isso incluiu a falta de compatibilidade de ray tracing com a maioria dos jogos, o que comprometeu um desempenho melhor. No entanto, a próxima geração das placas da Nvidia com tecnologia ray tracing não deve enfrentar esses problemas, já que haverá suporte para games que ainda virão por aí, como Cyberpunk 2077, e grandes títulos que já foram lançados, como Metro Exodus e Control. E o que acontecerá com a série RTX 20? A Nvidia vai encerrar a produção no mês anterior ao lançamento global da nova geração – o que, na prática, já está acontecendo desde agosto? Parar a fabricação no mês anterior ao lançamento oficial, como fez com a GTX série 10? Onde isso deixa a série GTX 16? E a queda nos preços em todas essas linhas? Os rumores já apontavam para uma produção desacelerada ou totalmente interrompida na linha RTX 20, o que poderia criar uma situação de escassez até que a série RTX 30 chegue ao mercado. Com as novas placas previstas para este mês, fique atento para análises e respostas – incluindo quanta energia a versão mais potente (RTX 3090) vai precisar para funcionar. Se a Nvidia cumprir as promessas feitas hoje, a AMD e a próxima geração de consoles podem estar em apuros. The post Nvidia solta os monstros da jaula e anuncia as novas GeForce RTX 3070, 3080 e 3090 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple pode lançar MacBook de 12 polegadas com chip próprio ainda este ano Posted: 01 Sep 2020 12:53 PM PDT Sabemos que a Apple vai lançar produtos com seu chip próprio em breve. Quanto tempo vai levar para isso se tornar realidade e quais serão esses produtos, no entanto, está em debate. No entanto, uma reportagem do China Times sugere que o primeiro computador com processador da marca pode chegar ainda este ano — e seria um MacBook extremamente leve de 12 polegadas, cuja bateria poderia durar de 15 a 20 horas. Para o final de 2021, um iMac com processador e GPU Apple também deve ser lançado. A matéria do China Times diz que o MacBook de 12 polegadas seria equipado com o processador A14X. Ela cita fontes da indústria, que que o chip foi finalizado e que a produção em massa começaria antes do final do ano usando o processo de 5 nm do fornecedor TSMC, de Taiwan. O MacBook de 12 polegadas, supostamente apelidado de "Tonga", terá USB-C, pesará menos de 1 quilo e durará até 15 a 20 horas com uma única carga devido à "vantagem de baixo consumo de energia" oferecida pelo chip A14X. De acordo com o MacRumors, esta é a segunda vez que ouvimos rumores de que a Apple pode estar trazendo de volta o MacBook de 12 polegadas. A primeira veio via Twitter por meio do vazador @choco_bit em junho. Na época, ele sugeriu que o MacBook de 12 polegadas com A14X poderia ter de 8 a 12 núcleos e possivelmente oferecer suporte ao 5G. Isso é reforçado por uma reportagem da Bloomberg de abril, que observou que os primeiros processadores Apple teriam pelo menos oito núcleos de alto desempenho e pelo menos 4 núcleos com eficiência energética. Quanto ao iMac, o China Times afirma ser equipado por outro chip de processo de 5 nm produzido pela TSMC — bem como por uma GPU personalizada da Apple com o codinome "Lifuka". Supostamente, a nova GPU da Apple oferecerá melhor desempenho por watt e usará uma técnica de renderização diferente da que a AMD, Nvidia e Intel normalmente usam. Isso tudo significa que ela deve ser mais eficiente em termos de energia e potencialmente mais potente do que seus concorrentes. Este iMac estará disponível no segundo semestre de 2021, o que faz sentido, visto que a Apple acaba de lançar seu último iMac com processador Intel. Como sempre acontece com vazamentos e rumores, é importante levar tudo com cautela. Ming-Chi Kuo, um dos analistas de mercado mais informados sobre a empresa, por exemplo, disse que o primeiro computador Apple baseado em ARM viria no final deste ano e seria um MacBook Pro de 13,3 polegadas. Ele também observou que um MacBook Air com chip próprio pode ser lançado ao mesmo tempo ou no início de 2021. Kuo também diz que acredita que a Apple pode lançar um MacBook Pro de 14 e 16 polegadas em algum momento entre o segundo e terceiro trimestres do próximo ano. Pode ser alguma dessas coisas, ou não. Saberemos nos próximos meses. The post Apple pode lançar MacBook de 12 polegadas com chip próprio ainda este ano appeared first on Gizmodo Brasil. |
Galaxy Z Fold 2: dobradiças reforçadas e software melhor adaptado para dobráveis por US$ 2.000 Posted: 01 Sep 2020 12:00 PM PDT Depois de dar um teaser sobre o seu próximo smartphone dobrável topo de linha em agosto, a Samsung finalmente apresentou detalhes sobre o Galaxy Z Fold 2, incluindo seu preço, especificações e data de lançamento. Ok, vamos ao que importa logo: como o Galaxy Fold original, o Galaxy Z Fold 2 vai ser muito caro, começando em US$ 2.000 na versão com chip Snapdragon 865+ (nos EUA), 12 GB de RAM, bateria de 4.500 mAh e 256 GB de armazenamento. Ao contrário do aparelho do ano passado, parece que não haverá uma versão com 512 GB de armazenamento, o que é um pouco estranho, pois este dispositivo não oferece armazenamento expansível por meio de suporte microSD. Esta tela externa está bem maior que a do primeiro Galaxy Fold. Crédito: Samsung Por este preço alto, a segunda geração de smartphone dobrável da Samsung oferece uma tela externa maior, de 6,2 polegadas, e uma tela principal de 7,6 polegadas, que suporta uma taxa de atualização variável de até 120 Hz (assim como o Galaxy Note 20 Ultra). Além disso, em vez do grande entalhe para a câmera selfie do Fold original, o Z Fold 2 agora ostenta uma câmera Infinity-O (com um buraco discreto), significativamente menor. Ela deve produzir imagens de alta qualidade ao mesmo tempo que é muito mais discreta. Infelizmente, a Samsung não revelou muito sobre a composição do novo vidro flexível ultrafino do Z Fold 2. A empresa disse apenas que sua camada superior de polímero ser um pouco mais espessa para fornecer durabilidade extra. Mas para garantir que a sujeira e a poeira não entrem no dispositivo, a Samsung afirma que a dobradiça do Z Fold 2 ocupa ainda menos espaço do que a do Z Flip, enquanto inclui ainda mais escovas na composição de fibra modificada e densidade aumentada. No Z Fold 2, a Samsung diz que sua dobradiça oculta foi aprimorada para que o telefone possa ser apoiado em qualquer ângulo, permitindo um maior uso do Flex Mode, que permite que certos aplicativos usem uma interface de usuário especial para momentos em que o telefone não foi aberto totalmente. Por exemplo: ao usar o aplicativo de câmera da Samsung no Flex Mode, você pode abrir o aparelho até a metade e apoiá-lo em uma superfície plana, permitindo que ele grave vídeo enquanto rastreia automaticamente e às vezes dê até zoom em um objeto enquanto ele se move pelo quadro. Isso significa que não há necessidade de uma pessoa dedicada à câmera. Dito isso, apenas alguns apps têm suporte real ao modo Flex no lançamento, incluindo Galeria, Câmera, Relógio, Calendário e YouTube. Esperamos que a Samsung possa encorajar os desenvolvedores a adicionarem suporte a esse recurso. O Z Fold 2 também suporta melhor o multitarefa graças aos controles de múltiplas janelas ativas, que permitem uma personalização maior ao ajustar o leiaute de apps abertos, especialmente para quem quiser usar três apps diferentes ao mesmo tempo. O smartphone também permitirá que os usuários alternem entre diferentes leiautes, incluindo uma interface otimizada projetada para tirar proveito da enorme tela principal do telefone. Apps populares do Google e da Microsoft oferecerão uma experiência mais semelhante à de um tablet. Na borda do telefone tem um sensor de impressão digital, e a traseira inclui três câmeras: uma câmera principal de 12 MP, uma ultrawide de 12 MP e uma teleobjetiva de 12 MP com zoom 2x. É importante notar que em comparação com o Galaxy S20 Ultra e o Note 20 Ultra, o Z Fold 2 fica aquém em termos de resolução de câmera principal e recursos de zoom, o que é chato, embora seja algo esperado, considerando-se que o destaque do Z Fold 2 é seu design futurista. E, na parte traseira, ele vem com carregamento sem fio e carregamento sem fio reverso, juntamente com NFC e suporte para pagamentos MST via Samsung Pay. Um novo serviço incomum está sendo lançado junto com o Z Fold 2. Trata-se de uma expansão do Galaxy Z Premier Service, que além do suporte técnica sob demanda, vem com benefícios VIP, como "fazer parte do Founders Card [um programa de benefícios para empreendedores], acesso a uma refeição em um restaurante com estrela Michelin e um programa de country club e de golfe em localidades do EUA, com mais benefícios que serão adicionados com o tempo". Parece aquelas coisas de cartão de crédito chique, mas acho que é justamente este o público que a Samsung quer atingir com o Z Fold 2. No entanto, um serviço potencialmente útil oferecido pelo Galaxy Z Premier Service é que, caso algo dê errado, os proprietários do Z Fold 2 poderão comprar uma substituição de tela com desconto pagando US$ 150. Não me interpretam mal, US$ 150 ainda é muito, mas considerando que trocar a tela de um telefone pode custar até US$ 300, ter a opção de uma substituição de tela com desconto pode deixar algumas pessoas mais dispostas a gastar US$ 2.000 em um telefone dobrável. Também quero citar alguns outros detalhes que podem ser importantes para quem está pensando em comprar um desses. Tal como acontece com o Fold de primeira geração, o Z Fold 2 não tem conector de fone de ouvido e nenhum tipo de classificação oficial de resistência à água. O telefone também não vem com fones de ouvido sem fio, porque a Samsung presume que quem comprar o Z Fold 2 já tenha um de sua preferência, embora você receba um par de fones com fio USB-C. Finalmente, embora o Z Fold 2 venha com um protetor de tela removível pré-instalado, a Samsung recomenda fortemente que quem quiser removê-lo leve o aparelho a um centro de serviço da Samsung em vez de tentar fazer isso sozinho. Para ajudar a tornar o preço de US$ 2.000 mais fácil de engolir, dependendo de onde você comprar um, a Samsung e operadoras dos EUA estão oferecendo alguns descontos substanciais. No site da Samsung, os usuários poderão trocar seus aparelhos anteriores e receber um desconto de até US$ 650 para dispositivos qualificados (ou até US$ 850, no caso do Galaxy Fold original ou do Galaxy Z Flip). Enquanto isso, operadoras como a Verizon estão oferecendo descontos de até US$ 550 em um Z Fold 2 quando você adiciona uma nova linha com plano Premium Unlimited, ou um cartão-presente de US$ 150 para quem mudar de outra operadora para a Verizon. O Galaxy Z Fold 2 estará disponível nos EUA em pré-venda no dia 2 de setembro na loja da marca , operadoras e grandes varejistas. O aparelho chegará às lojas dos país em 18 de setembro. Ele estará disponível em duas cores — Mystic Bronze e Mystic Black — e quatro cores de dobradiças personalizáveis (prata, ouro, vermelho e azul), mas apenas em pedidos feitos no site da companhia. Ainda não há previsão para lançamento no Brasil, mas vale lembrar que o primeiro Galaxy Fold chegou ao Brasil por R$ 13 mil, então imagine o preço deste telefone ainda mais num cenário em que o dólar está bem alto. The post Galaxy Z Fold 2: dobradiças reforçadas e software melhor adaptado para dobráveis por US$ 2.000 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Snapdragon 732G é o novo chip da Qualcomm para aparelhos intermediários gamers Posted: 01 Sep 2020 10:58 AM PDT De olho em smartphones mais parrudos que possam rodar jogos de maneira mais fluida, a Qualcomm revelou o Snapdragon 732G. O novo chip é uma versão melhorada do Snapdragon 730G, que já tinha um foco específico na performance de games mobile, e agora promete oferecer uma experiência de gameplay ainda mais refinada em dispositivos intermediários. Os primeiros smartphones equipados com o novo processador devem começar a aparecer no primeiro semestre de 2021. De acordo com a Qualcomm, o Snapdragon 732G é baseado em uma performance mais acelerada e inteligente, além de possuir uma inteligência artificial mais rápida, em comparação com o modelo anterior. A frequência de clock da CPU Kryo 470, que antes era de 2,2 GHz, agora é de 2,3 GHz, e a GPU Adreno 618 tem um desempenho 15% superior em relação ao chip da geração passada. O processador de 8nm manteve seus oito núcleos, sendo dois voltados para desempenho e seis para eficiência. Imagem: Qualcomm Outra novidade é que o Snapdragon Elite Gaming já virá embutido no novo chipset. A Qualcomm afirma que a tecnologia "permite aos jogadores experimentarem jogabilidade perfeita e ultrarrealista em mais de um bilhão de tons de cor". Os aparelhos com o Snapdragon 732G também terão suporte para redes 4G LTE – isso graças ao podem Snapdragon X15, que permite download de até 800 Mb/s, mas não é compatível com 5G. "O Snapdragon 732G entregará uma experiência de jogos poderosa, IA sofisticada no dispositivo e performance superior", declarou o vice-presidente de gerenciamento de produtos da Qualcomm Kedar Kendap, em comunicado. O executivo também confirmou a POCO, subsidiária da Xiaomi, como uma das primeiras fabricantes a lançar um celular equipado com a nova plataforma. Detalhes como preço e disponibilidade não foram revelados, mas Sam Jiang, chefe global de produtos da marca, disse acreditar que "o dispositivo estabelecerá uma nova referência em benchmarks entre os intermediários, redefinindo totalmente a relação entre preço do celular e suas capacidades". [Qualcomm] The post Snapdragon 732G é o novo chip da Qualcomm para aparelhos intermediários gamers appeared first on Gizmodo Brasil. |
Waze te coloca em Gotham City e adiciona vozes do Batman e Coringa no GPS Posted: 01 Sep 2020 08:57 AM PDT Talvez você não seja um super-herói como nas histórias em quadrinhos, mas agora o seu smartphone pode fazer parte de Gotham City. Bem, quase isso. Acontece que o Waze lançou nesta segunda-feira (31) uma atualização que adiciona as vozes do Batman e do Charada no aplicativo de trânsito. A novidade é uma parceria da ferramenta com a Warner Bros. Consumer Products e a DC Comics, em comemoração ao Batman Day, que acontece no dia 19 de setembro no Brasil. A ação vai até o dia 31 de outubro, e permite que você use as vozes do Homem-Morcego ou do Charada como guia pelos seus trajetos. E com um diferencial: herói e vilão são dublados por Eduardo Ribeiro (Batman) e Marco Ribeiro (Charada), que já emprestaram suas vozes para os respectivos personagens. Quem quiser também pode trocar para a voz original do Batman, em inglês, interpretado pelo conhecido dublador Kevin Conroy. Já o Charada tem a voz do ator Wally Wingert, que dublou o vilão nos jogos da série Batman: Arkham. Outro update é a possibilidade de mudar o ícone do seu veículo para o Batmóvel ou o carro de corrida do Charada. Você também pode trocar o Humor pelos ícones dos dois personagens, além de ouvir playlists personalizadas do Waze da DC Comics no Spotify – DC Super-Hero e DC Super-Villain -, através do Waze Audio Player enquanto dirige. “Acreditamos que todos nós precisamos da ajuda de um super-herói para nos guiar o caminho – especialmente este ano. Para nós, a melhor forma de fazer isso foi fazer a nossa primeira experiência neste formato com as vozes de navegação, humores e veículos de dois personagens icônicos para o Waze", disse Erin Bellsey, head de brand programs do Waze. Captura de tela: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil Para ativar o tema do Batman, certifique-se de que o aplicativo do Waze no seu celular está atualizado. Ao abrir a plataforma, toque no botão de busca e vá em “Dirija com o Batman”. Por lá, é só habilitar as opções de Humor, Carro e Voz para personalizar sua experiência. Essa não é a primeira ação do Waze que leva vozes de personagens e outras pessoas para dentro do app. Em 2014, na época da Copa do Mundo no Brasil, a ferramenta ganhou as vozes do locutor Silvio Luiz e da apresentadora Renata Fan. No ano seguinte, foi a vez do androide C-3PO, da franquia Star Wars, ser acrescentado à lista de auxiliares de navegação no trânsito do aplicativo. The post Waze te coloca em Gotham City e adiciona vozes do Batman e Coringa no GPS appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook ameaça proibir que usuários na Austrália compartilhem notícias Posted: 01 Sep 2020 07:06 AM PDT O Facebook ameaçou banir todo o conteúdo de notícias para usuários na Austrália se uma lei proposta pelo governo local avançar, de acordo com um comunicado de imprensa publicado pela empresa de mídia social na noite de segunda-feira (31). A proibição de notícias do Facebook se aplicaria a organizações de notícias e usuários individuais na Austrália, e tem o objetivo de ser uma ameaça às regulamentações que potencialmente forçariam o Facebook a compartilhar lucros com jornais e sites de notícias do país. "Presumindo que esse projeto se torne lei, relutantemente pararemos de permitir que editores e pessoas na Austrália compartilhem notícias locais e internacionais no Facebook e Instagram", escreveu Will Easton, diretor-geral do Facebook para Austrália e Nova Zelândia, em um comunicado que foi publicado online. "Esta não é a nossa primeira escolha — é a nossa última", continuou Easton. "Mas é a única maneira de se proteger contra um resultado que desafia a lógica e vai prejudicar, e não ajudar, a longo prazo o vibrante setor de notícias e mídia da Austrália". O executivo do Facebook afirmou que o conteúdo de notícias "representa uma fração do que as pessoas veem em seu feed de notícias" na plataforma e que as notícias "não são uma fonte significativa de receita para nós". O principal órgão de vigilância do consumidor da Austrália, a ACCC (Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores), propôs que as empresas de notícias australianas se reunissem com gigantes da internet, como Facebook e Google, para negociar algum tipo de acordo de participação nos lucros. O governo australiano, chefiado pelo primeiro-ministro conservador Scott Morrison, argumenta que o Facebook e o Google estão lucrando com o conteúdo criado por empresas de mídia australianas, e não compartilhando adequadamente seus lucros. De acordo com um estudo da Universidade de Canberra divulgado em junho, cerca de 39% dos australianos recebem "notícias gerais" do Facebook e metade da população do país consome notícias sobre COVID-19 na plataforma de mídia social. O Facebook não tem feito um bom trabalho em patrulhar desinformação em sua rede, e vários australianos acessaram o Twitter nesta terça-feira (1º) para dizer que talvez não seria uma ideia tão ruim se as pessoas não pudessem mais postar mais notícias no site. A proposta de participação nos lucros ainda está em fase de planejamento e não foi aplicada, embora tenha recebido um apoio considerável da News Corp de Rupert Murdoch, que tem uma enorme presença na Austrália. O único jornal nacional do país, The Australian, é propriedade de Murdoch. O infame magnata de mídia também possui estações de TV, como a Sky News Australia. A ACCC disparou contra o Facebook em uma declaração nesta terça-feira (1º), dizendo que é simplesmente uma questão de justiça para as gigantes da tecnologia negociar com empresas que produzem jornalismo. “A ameaça do Facebook de prevenir o compartilhamento de notícias em seus serviços na Austrália é inoportuna e errada”, disse o presidente da ACCC, Rod Sims, em um comunicado. "O rascunho de lei de negociação de mídia visa garantir que as empresas de notícias australianas, incluindo de mídia independente, comunitária e regional, possam obter um assento à mesa para negociações justas com o Facebook e o Google". "O Facebook já paga algumas empresas por conteúdo de notícias", continuou Sims. "A lei visa simplesmente trazer justiça e transparências às relações do Facebook e do Google com as empresas de mídia e notícias australianas". The post Facebook ameaça proibir que usuários na Austrália compartilhem notícias appeared first on Gizmodo Brasil. |
Desenvolvedores agora podem recorrer formalmente contra rejeições da App Store Posted: 01 Sep 2020 06:15 AM PDT A Apple cumpriu com sua palavra, e agora os desenvolvedores têm direito a um processo formal de apelação para recorrer caso os avaliadores da App Store considerem que um aplicativo viola as diretrizes da loja. A empresa anunciou que ofereceria aos desenvolvedores uma maneira de contestar suas decisões na WWDC em junho e, desde essa segunda (31), o processo está disponível. "Para continuar a oferecer um lugar seguro para os usuários baixarem aplicativos e ajudá-lo a desenvolver com sucesso apps que sejam seguros, de alta qualidade, confiáveis e que respeitem a privacidade do usuário, atualizamos o processo de análise de aplicativos conforme anunciado na WWDC20", anunciou a Apple. A empresa também disse que os desenvolvedores poderão sugerir mudanças nas diretrizes da App Store. "Seu feedback é vital para tornar a plataforma de desenvolvimento da Apple e a App Store ainda melhores, então adoraríamos ouvir sua opinião", diz a empresa em sua página de feedback. A Apple disse que o feedback será anônimo, mas o formulário está aberto apenas para "Titulares de conta e administradores de uma associação no Apple Developer Program". Portanto, se você não tiver uma conta de desenvolvedor na Apple, não poderá enviar comentários. Uma empresa como a Epic Games, que recentemente teve sua conta de desenvolvedor revogada por violar as diretrizes da App Store sobre pagamentos no aplicativo, não será capaz de enviar feedback — embora, a esta altura do campeonato, estejamos todos bem cientes do que a Epic pensa das diretrizes da companhia. Conforme observado pelo The Verge, essas mudanças foram anunciadas pela primeira vez quando a Apple estava no meio de uma disputa pública com o Basecamp, criador do novo serviço de e-mail Hey, que custa US$ 100 por ano. Assim como a Epic, o Basecamp desafiou a comissão de 30% cobrada nas compras dentro do aplicativo e denunciou a Apple por impedir o lançamento de uma nova versão de seu aplicativo, exigindo que houvesse transações dentro do app para liberá-lo. As duas empresas finalmente chegaram a um acordo: o Basecamp poderia permitir que os usuários se inscrevessem através do aplicativo iOS e, em seguida, fazer a transição desses usuários para uma conta paga em sua página na web. Mesmo assim, de acordo com as diretrizes atuais da App Store, os aplicativos "não devem direcionar direta ou indiretamente os usuários iOS para um método de compra que não seja uma transação dentro do aplicativo" e "comunicações gerais sobre outros métodos de compra não devem desencorajar o uso de compras dentro do aplicativo". A Apple também tentou fazer com que o WordPress adicionasse compras no app, mas depois reverteu sua decisão. O que colocou a Epic Games em maus lençóis com a Apple foi que ela deu aos jogadores do Fortnite uma maneira de pagar diretamente a Epic de dentro do próprio aplicativo inclusive com desconto. De fato, uma vez que a conta de um jogador pode ser vinculada a várias plataformas, não há nada que impeça alguém de comprar V-Bucks (a moeda do jogo) na web e, em seguida, gastá-los no jogo para iOS ou macOS. A Apple também rejeitou recentemente a tentativa do Facebook de informar seus usuários sobre a comissão de 30% que seria paga à App Store no novo recurso de eventos pagos online do aplicativo de mídia social. De acordo com a Reuters, os desenvolvedores não têm permissão para incluir informações “irrelevantes” em seus aplicativos. "Agora, mais do que nunca, devemos ter a opção de ajudar as pessoas a entender para onde vai o dinheiro destinado às pequenas empresas. Infelizmente, a Apple rejeitou nosso aviso de transparência em torno de seu imposto de 30%, mas ainda estamos trabalhando para disponibilizar essas informações dentro da experiência do aplicativo ", disse o Facebook à Reuters em um comunicado. O recurso de eventos online do Facebook tem como objetivo ajudar os proprietários de pequenas empresas cujos meios de subsistência foram afetados pela pandemia de COVID-19 a recuperar seu fluxo de receita. De acordo com a Apple, alguns dos motivos mais comuns para rejeitar aplicativos incluem informações incompletas, capturas de tela imprecisas e bugs — mas talvez não ter transações no app e trazer informações sobre a comissão da empresa devam entrar nessa lista. The post Desenvolvedores agora podem recorrer formalmente contra rejeições da App Store appeared first on Gizmodo Brasil. |
Lançamentos no Globoplay em setembro de 2020: séries e novelas que chegam neste mês Posted: 01 Sep 2020 05:23 AM PDT Chegou setembro e é tempo de os serviços de streaming divulgarem suas novidades. Para este mês, o Globoplay, a plataforma da Rede Globo, traz um misto de séries consagradas, novelas e produções próprias. Dentre títulos já consagrados, o serviço oferecerá em setembro todas as temporadas de Grey's Anatomy e American Horror Story. Quanto a títulos próprios, os destaques ficam por conta de A Divisão e Diário de um Confinado. Sobre novelas, a plataforma vai liberar Laços de Família e Meu Bem, Meu Mal. Vale lembrar que o Globoplay libera gratuitamente, mediante apenas a um cadastro, a programação ao vivo da TV Globo e alguns conteúdos originais. A maioria dos conteúdos está disponível predominantemente para assinantes, cuja mensalidade é R$ 21,90. SériesBates Motel (01/09) Como se Tornar Uma Divindade na Flórida (03/09) Gêmeos (04/09) A Divisão – Temporada 2 (10/9) Grey's Anatomy – Temporadas 1 e 16 (empresa não especificou data)
Santo Forte (empresa não especificou data) NovelasLaços de Família (14/9) Laços de Família – Reynaldo Gianecchini, Carolina Dieckmann, Vera Fischer (Edu, Camila, Helena). Crédito: Globo Meu Bem, Meu Mal (28/9) The post Lançamentos no Globoplay em setembro de 2020: séries e novelas que chegam neste mês appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que seria necessário para acabar com o HIV para sempre? Posted: 01 Sep 2020 04:32 AM PDT Durante seu discurso no Estado da União em fevereiro deste ano, o presidente dos EUA, Donald Trump, reiterou uma promessa que havia feito um ano antes: em 2030, os Estados Unidos acabariam com a epidemia de HIV/AIDS que começou há quase 40 anos atrás. É o tipo de garantia abrangente que parece boa demais para ser verdadeira, dado o histórico de Trump de promessas quebradas e as tentativas de seu governo de reduzir os programas relacionados ao HIV e as prioridades de saúde pública. No entanto, muitos especialistas em saúde pública acreditam que é mais do que possível erradicar efetivamente a doença até 2030, nos EUA e em todo o mundo. Vai dar muito trabalho, no entanto, e não estamos começando do jeito certo. A infecção pelo HIV continua sendo um diagnóstico para o resto de suas vidas para os 25 milhões de pessoas que estima-se que tenham o vírus em todo o mundo. Mas, há décadas, tomamos medicamentos antirretrovirais que podem reduzir drasticamente o nível de vírus no corpo de alguém e impedir o último estágio muitas vezes fatal de infecção que destrói o sistema imunológico – a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Como resultado, uma pessoa comum que inicia o tratamento do HIV agora tem uma expectativa de vida quase normal, e muitas têm cargas virais tão baixas que não conseguem transmitir o vírus a mais ninguém. Nos anos mais recentes, os cientistas também conseguiram adaptar alguns desses medicamentos em um coquetel que pode ser usado como uma proteção contra o vírus transmitido pelo sangue ou sexualmente, conhecido como profilaxia pré-exposição ou PrEP. As pessoas em PrEP não são completamente invulneráveis ao HIV, nem o tratamento é necessariamente acessível, mas se tomado diariamente, conforme recomendado, o regime reduz o risco de contrair-lo através do sexo em 99%. Além da PrEP, ainda existem preservativos – masculinos e femininos – que podem impedir a propagação do HIV, assim como outras DSTs que facilitam alguém a contrair o HIV. E também existem programas de troca de seringas que fornecem agulhas estéreis para pessoas que usam drogas intravenosas para reduzir o risco de infecção. Esses programas não apenas diminuem a chance de transmissão do HIV em uma comunidade, mas também ajudam a conectar as pessoas que usam drogas ao sistema de saúde, onde podem ser rastreadas quanto ao HIV e receber terapia antirretroviral, se necessário. Essas novas e antigas intervenções permitiram a criação de uma estratégia de força bruta para conter o que é uma doença pandêmica desde os anos 90. A ideia é encontrar casos escondidos de HIV através da triagem, especialmente em grupos de alto risco; fazendo o tratamento chegar aos pacientes e, esperançosamente, torná-los não contagiosos; e ajudando as populações vulneráveis a diminuir o risco de transmissão. Em 2016, as Nações Unidas publicaram um relatório descrevendo sua meta de acabar com o HIV como uma ameaça à saúde pública em todo o mundo até 2030. Para isso, estimaram os autores, precisaríamos de menos de 200.000 novas infecções por ano, para isso 95% das pessoas precisariam saber se tem HIV, 95% das pessoas soropositivas precisariam estar em tratamento e 95% das pessoas em tratamento precisariam ter o vírus totalmente suprimido. Política de governoAlguns lugares, como a cidade de Nova York, estão estabelecendo um objetivo ainda mais próximo. Em 2014, o governo do estado anunciou sua iniciativa Ending the Epidemic (Acabando com a Epidemia), estabelecendo um cronograma de 2020 para a erradicação do HIV. Segundo Keosha Bond, pesquisadora de saúde pública da Faculdade de Medicina de Nova York que estuda a prevenção do HIV, o plano parece estar funcionando. "Pude ver com o tempo a mudança na trajetória do que está acontecendo em nossa cidade e como seus novos esforços causaram um grande impacto na taxa de incidência de HIV em nossa comunidade", afirmou Bond, também ex-funcionária do Departamento de Saúde da cidade de Nova York, ao Gizmodo por telefone. O sucesso da cidade veio de tornar a PrEP mais facilmente acessível e barata por meio do financiamento adicional do Medicaid, dando aos enfermeiros registrados a capacidade de rastrear pessoas com DSTs e financiando clínicas que podem fornecer serviços de teste e tratamento de baixo ou nenhum custo. Esses esforços visaram amplamente populações com maior risco de HIV, como homens que fazem sexo com homens e as comunidades vulneráveis com quem pesquisadores como Bond trabalham. A partir de 2018, de acordo com as métricas divulgadas pelo programa, a iniciativa parece estar no caminho de atingir suas metas até 2020: 65.000 residentes de Nova York fazendo PrEP; menos de 750 novas infecções por ano; e a supressão viral de pelo menos 85% dos pacientes em terapia antirretroviral. Bond acha que o sucesso de Nova York certamente pode acontecer em todo o país, e ainda mais poderia ser feito para ajudar populações marginalizadas. "Sinto que essas são estratégias que outras comunidades em todo o país podem replicar, com sua abordagem de olhar para todo o processo de atendimento ao HIV, e não apenas focando em um aspecto da prevenção do HIV", disse ela. "O problema com a PrEP é que a aceitação tem sido baixa em algumas populações nos Estados Unidos, como homens e mulheres negros e latinos e indivíduos trans. Então, como podemos alcançar as pessoas mais afetadas pelo HIV? Sabemos que funciona, mas ainda existem alguns desafios que estamos enfrentando para conectar as pessoas a esses serviços". "Trump está interessado em acabar com o HIV/AIDS. E, no entanto, ele apresentou um orçamento proposto que reduz drasticamente muitas fontes diferentes de financiamento científico que seriam direcionadas à pesquisa sobre o HIV".Apesar do sucesso da cidade de Nova York, há razões para se preocupar com o futuro próximo da prevenção do HIV em geral. A iniciativa de Trump de 2030, que destinou US $ 291 milhões em financiamento, só recentemente começou a ser iniciada. Enquanto isso, o governo Trump enfraqueceu-se em outros lugares, com cortes propostos em programas destinados a ajudar no esforço de erradicação global e em programas que tornam a habitação mais acessível para as pessoas que vivem com HIV. Eles conseguiram cortar o financiamento para clínicas que prestam serviços de planejamento familiar, incluindo métodos contraceptivos, porque essas clínicas fazem abortos ou encaminham as mulheres para outro lugar onde possam fazer um aborto. E a administração abriu caminho para os estados cortarem fundos para o Medicaid, a fonte mais comum de cobertura para pacientes com HIV. "Trump está interessado em acabar com o HIV/AIDS. E, no entanto, ele apresentou um orçamento proposto que reduz drasticamente muitas fontes diferentes de financiamento científico que seriam direcionadas à pesquisa sobre o HIV", disse Rowena Johnston, vice-presidente e diretora de pesquisa da organização sem fins lucrativos amfAR, The Foundation for AIDS Research. “Então é um uma mensagem um pouco confusa e contraditória, se ele claramente tem esse objetivo”. O sistema de saúde dos EUA em geral também é pior em cuidar de pessoas que vivem com HIV. Em comparação com países como o Reino Unido e o Canadá– países igualmente ricos que, ao contrário dos EUA, oferecem cobertura universal de saúde – as taxas de supressão viral entre os pacientes com HIV tratados são mais baixas nos EUA. Não custa lembrar que no Brasil o tratamento da Aids é gratuito e feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde) desde 1996, e é considerado referência no mundo. Alto custo do tratamento é um problemaUm dos principais motivos dessa baixa taxa de supressão é que o tratamento do HIV custa muito mais às pessoas nos Estados Unidos. O CDC (Centro de Controle de Doenças) estima que os custos de assistência médica ao longo da vida de uma pessoa com HIV estejam em torno de US$ 485.500. Grande parte desse custo financeiro é imposta aos provedores de seguros e programas de assistência, mas esses custos iniciais mais altos levam a custos mais baixos nos EUA, o que inevitavelmente forçará algumas pessoas a racionar ou parar de tomar os medicamentos por completo. Um estudo realizado em dezembro do ano passado constatou que 7% dos pacientes com HIV tiveram problemas em seguir suas prescrições por causa do custo, enquanto 14% precisaram encontrar maneiras de economizar com seus medicamentos. E os medicamentos necessários para manter saudáveis as pessoas com HIV também não estão ficando mais baratos. Um trabalho de pesquisa realizado em fevereiro deste ano descobriu que os custos da terapia antirretroviral inicial entre 2012 e 2018 nos EUA aumentaram constantemente além do ponto de inflação, o que significa que as empresas estão aumentando o preço para obter mais lucros, não porque é necessário. Um obstáculo semelhante para a prevenção tem sido o alto preço da PrEP. O preço de tabela do remédio Truvada, da Gileade – até recentemente a única forma disponível de PrEP – é de cerca de US$ 2.000 por mês. Mesmo que as pessoas tenham seguro (ou convênio médico), o uso da PrEP ainda as forçará a pagar altos co-pagamentos e franquias que os tornam incapazes de pagar por muito tempo. Esses altos preços de mercado também afetam programas públicos, como o Medicaid, os levando a sua própria forma de racionamento. Cidades mais ricas como Nova York são mais capazes de arcar com esses custos e outros aspectos da prevenção e tratamento do HIV, como a triagem, mas outras partes do país, principalmente as áreas rurais, não são. Algumas reformas estão a caminho nos EUA. Em 2021, as seguradoras serão forçadas a cobrir a PrEP sem nenhum compartilhamento de custos para pacientes de alto risco, graças a uma recomendação feita no ano passado por um conselho nomeado pelo governo de que a PrEP deve ser um serviço preventivo amplamente oferecido. E a Gilead será forçada a lançar uma versão genérica do Truvada ainda este ano, após uma batalha judicial fracassada com o governo dos EUA por seus direitos de patente. Um sistema "Cuidados médicos para todos" de pagador único, onde o governo oferece cobertura de seguro essencial para todos e é capaz de negociar fortemente os preços dos medicamentos, quase certamente ampliaria o acesso e reduziria os custos da PrEP e da terapia antirretroviral. Em todo o mundo, o esforço de erradicação também encontra alguns obstáculos. Desde o início dos anos 2000, reduzimos drasticamente o número de novas infecções e mortes relacionadas ao HIV, particularmente na África, onde está a maioria das pessoas com HIV. Com o tempo, porém, esses ganhos anuais estão ficando cada vez menos impressionantes. Um relatório da ONU de 2019 constatou que provavelmente não atingiremos as metas globais da ONU para 2020 de maneira geral e que não estamos no caminho de eliminação até 2030. Em 2018, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1,1 milhão pessoas haviam contraído o HIV recentemente. A falta de financiamento atrasou esses esforços. A ONU solicitou um compromisso anual de US $ 26 bilhões até 2020 de seus membros para o seu programa. Mas em 2018, a ONU recebeu apenas US$ 19 bilhões, US$ 1 bilhão a menos do que no ano anterior. Além das vidas que o financiamento adicional ajudaria, essa economia míope provavelmente está custando ao mundo financeiramente: de acordo com uma pesquisa citada pela ONU, cada dólar gasto em acabar com a epidemia do HIV mais rapidamente traria de US $ 2 a US $ 6 em retornos econômicos ao longo do tempo. Existem outras preocupações quando se trata do próprio vírus. Em muitos países, começamos a ver pessoas com cepas de HIV resistentes ao tratamento. Um relatório da OMS em 2018 encontrou 12 países na África, Ásia e Américas, onde pelo menos 10% dos pacientes com HIV positivo tinham cepas resistentes a dois medicamentos comuns de linha de frente, uma margem que torna perigoso continuar os prescrevendo para o resto da população do país. Ainda existem outros medicamentos contra o HIV que os médicos podem usar para esses casos, mas é algo que pode dificultar seriamente o tratamento no futuro. Idealmente, a melhor maneira de resolver o HIV permanentemente seria encontrar uma cura ou vacina. Mas a natureza do vírus, que se esconde nos reservatórios do corpo durante o tratamento e pode ressurgir rapidamente quando alguém interrompe a medicação, há muito atrapalha os cientistas. Áreas promissoras de pesquisa, como a estratégia de "acordar e matar" para despertar partículas de HIV adormecidas para que possam ser atacadas, não chegaram nem perto do que esperávamos. E em fevereiro deste ano, um teste clínico de uma candidata a vacina na África foi encerrado no que foi chamado de "profunda decepção", depois que um painel independente não encontrou evidências de que estava funcionando. "Uma coisa que me surpreende com cada nova informação que aprendemos sobre o HIV é quantas armas ele tem em seu arsenal, para que, a cada passo, o HIV possa se proteger de tudo o que jogamos contra ele", disse Johnston. Johnston está esperançosa com o futuro de outras estratégias em desenvolvimento, como tecnologias de edição de genes, como o CRISPR, que podem ir atrás do próprio vírus ou fortalecer indiretamente as células imunológicas que o HIV tenta infectar. Os pesquisadores também estão prestes a criar regimes antirretrovirais de maior duração que devem permitir que as pessoas passem semanas ou meses entre as doses, com pelo menos um ensaio clínico de Fase III em andamento desde o ano passado. Esses tratamentos devem facilitar a permanência das pessoas com o HIV suprimido, além de reduzir o risco de resistência. "Sabemos agora que como você lida com a saúde de uma mãe solteira que vive em uma área rural que precisa cuidar de suas crianças não é a mesma que você utilizará para um homem branco de 16 anos que mora em uma cidade”.Uma cura ou vacina para o HIV certamente seria uma conquista monumental, mas elas podem não estar disponíveis a tempo de desempenhar um papel importante na próxima década. Felizmente, não precisamos necessariamente fazer e epidemia de HIV pedir misericórdia. Mas precisaremos nos adaptar à maneira como alcançamos as pessoas com maior probabilidade de serem afetadas por ela, disse Bond. "Recentemente, dei uma palestra para uma turma sobre a equidade em saúde sexual e sobre como o modelo de uma abordagem única para as pessoas não funciona", disse ela. "Sabemos agora que como você lida com a saúde de uma mãe solteira que vive em uma área rural que precisa cuidar de suas crianças não é a mesma que você utilizará para um homem branco de 16 anos que mora em uma cidade". Os maiores desafios para a erradicação do HIV continuam sendo criados pela humanidade. Intervenções cruciais de saúde pública, como programas de troca de seringas nos EUA, ainda são subutilizadas e demonizadas por alguns, incluindo o atual vice-presidente. O medo de estigma e conceitos errôneos sobre o HIV ainda deixam as pessoas relutantes em fazer o teste. A pobreza e a ganância farmacêutica ainda mantêm as pessoas afastadas de medicamentos que salvam vidas. Livrar-se do HIV para sempre não será fácil. Mas um mundo melhor é possível, onde as dificuldades do presente possam desaparecer através da unidade de muitos. The post O que seria necessário para acabar com o HIV para sempre? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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