sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Epic, Spotify e Basecamp criam grupo e acusam Apple de concorrência desleal

Posted: 24 Sep 2020 03:50 PM PDT

iPhone 11. Crédito: Gizmodo

Já faz um tempo que as políticas da App Store da Apple vêm irritando muitos desenvolvedores. O Basecamp já reclamou, o Spotify já reclamou, e, ao longo das últimas semanas, a Epic entrou em uma briga épica, com o perdão do trocadilho, com trocas de acusações, processos, drama jurídico e muito mais. Agora, todas elas e mais algumas se juntaram em um grupo para reivindicar novas políticas das lojas de aplicativos.

A Coalition for App Fairness (“coalizão para justiça para aplicativos”, em tradução livre) une as três empresas citadas mais Match (dona do Tinder e do OkCupid), Tile, Blix e Deezer. O grupo se posiciona contra três coisas:

  • a taxa de 30% que a Apple cobra sobre transações nos aplicativos do iOS e na App Store — também conhecida como “imposto do Apple”;
  • a ausência de uma loja concorrente para o iOS;
  • o controle da Apple sobre o iOS como forma de favorecer seus próprios serviços.

Esses três pontos já apareceram nas brigas passadas dessas empresas individualmente. A Epic Games entrou em colisão com a Apple ao tentar vender V-Bucks, a moeda do jogo Fortnite, diretamente aos usuários para não pagar a comissão da fabricante do iPhone, e também critica o fato de não poder colocar sua loja de jogos no iOS.

O Spotify entrou com processo por concorrência desleal na União Europeia por causa do Apple Music. O preço do Spotify na App Store é mais caro do que fora dela por causa das comissões cobradas, enquanto o Apple Music pode praticar livremente suas assinaturas, já que é da mesma empresa da loja. A companhia de streaming também já reclamou do recém-lançado pacotão de serviços Apple One.

E o Basecamp teve problemas com seu app de e-mail Hey: a Apple queria liberar atualizações apenas se ele incluísse vendas de seus planos pagos dentro do aplicativo, sobre as quais a empresa da maçã cobraria comissão.

O grupo lista dez princípios a serem incluídos nas políticas das lojas de aplicativos. De forma resumida, eles querem liberdade para outras lojas de apps, mais flexibilidade para seus modelos de negócios, acesso a informações técnicas e fim de uma série de práticas que eles consideram concorrência desleal. As empresas também alegam que a Apple recebe anualmente US$ 15 bilhões de receita só de comissões. A coalizão também tem um formulário para outras desenvolvedoras participarem.

O grupo é o mais recente passo de uma série de críticas contra a App Store nos últimos anos. A Apple também está passando por um escrutínio antitruste nos EUA e na União Europeia. Certamente, ter um grupo de empresas reclamando disso não ajuda a situação da companhia.

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Novo recurso da Adobe dá um tapa no design dos PDFs para facilitar leitura no celular

Posted: 24 Sep 2020 02:44 PM PDT

A Adobe vem fazendo barulho em torno de sua Sensei AI há algum tempo. Finalmente essa tecnologia ganhou uma utilidade para o usuário médio. O aplicativo Adobe Reader agora usa aprendizado de máquina para reformatar PDFs para que eles fiquem legíveis em dispositivos móveis.

O novo Liquid Mode do Adobe Reader carrega seu documento para o serviço de nuvem da Adobe, onde é processado pela Sensei AI para identificar itens como cabeçalhos, imagens e blocos de texto. O documento é então devolvido ao seu dispositivo com um novo layout compatível com dispositivos móveis.

Enormes blocos de texto minúsculo que não caberiam na tela são alinhados automaticamente e ganham espaçamento adequado entre parágrafos, as imagens se encaixam perfeitamente e levam o resto do documento em consideração, e algumas seções podem até se tornar recolhíveis. Essencialmente, o recurso transforma os PDFs em páginas da web modernas com design responsivo.

O Liquid Mode é uma exclusividade do Adobe Reader para Android e iOS no momento. Portanto, não adianta tentar outro app. Isso, é claro, acaba forçando as pessoas a usarem o produto da Adobe.

Em uma entrevista à Fast Company, os representantes da empresa insistiram que a principal motivação por trás do recurso era encontrar uma solução para o problema dos PDFs em smartphones — eles são tão pouco úteis que as pessoas fecham esses documentos no minuto em que veem no que estão se metendo. Os desenvolvedores da Adobe chegaram a começar a desenvolver um novo formato, mas decidiram que a valia a pena tentar adaptar os PDFs, já que este é um formato bastante compatível e disseminado.

O Liquid Mode ainda tem várias limitações. Ele precisa de suporte para formulários, apresentações de slides, digitalizações e arquivos com mais de 10 MB ou 200 páginas. Outro recurso que está por vir é a capacidade de reformatar documentos para o novo modo no aplicativo de desktop antes de compartilhar com outras pessoas. A empresa também disse à Fast Company que pode oferecer alguns recursos premium para assinantes do seu serviço Document Cloud.

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Always Home Cam, da Ring, é um drone para monitorar sua casa

Posted: 24 Sep 2020 02:41 PM PDT

Ring Always Home Cam é uma espécie de drone com câmera para monitorar sua casa

Entre as muitas coisas que a Amazon anunciou nesta quinta-feira (24), teve uma que se destacou como um passo claro em direção ao nosso futuro distópico: o Ring Always Home Cam.

Embora seu nome possa sugerir que a Always Home Cam seja uma câmera de segurança doméstica atualizada, é muito mais do que isso. A Ring, empresa de propriedade da Amazon, descreve a Always Home Cam de US$ 250 como uma "câmera interna autônoma que voa automaticamente para áreas predeterminadas da casa, oferecendo vários pontos de vista com apenas uma câmera", mas você não pode me enganar, pois eu sei o que é um drone e consigo reconhecê-lo quando vejo um.

Baseado nas imagens liberadas pela a Amazon, o Always Home Drone tem um conjunto de rotores na parte superior envolto com uma cobertura de plástico, junto com uma câmera construída em um eixo retangular. Quando não está em uso, o eixo se conecta a um dock da Always Home Cam, provavelmente para recarregar a bateria e descarregar quaisquer gravações de vídeo de backup.

Quando se trata de privacidade, a Ring diz que a Alwys Home Cam "grava apenas durante o vôo"; quando não está em uso, fica em um dock e a câmera fica fisicamente bloqueada. O "drone" faz "barulho o suficiente para que você usa quando ele está em movimento".

Em outras palavras, qualquer pessoa que não queira ser gravada será capaz de ouvir essa coisa chegando ao ouvir o zumbido característico emitido por tantos drones. Então, para espionar crianças, talvez não seja a melhor ferramenta. Sem contar que este drone deve assustar bastante os animais de estimação.

Embora os detalhes ainda sejam escassos, na verdade tenho que elogiar a Amazon/Ring por tentar colocar um drone dentro da casa dos outros para fins de segurança interna. Os drones não são mais apenas para áreas abertas.

 

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Califórnia proibirá venda de carros com motor a combustão a partir de 2035

Posted: 24 Sep 2020 01:32 PM PDT

A Califórnia deu um passo importante em sua batalha para combater as mudanças climáticas. Na quarta-feira (23), o governador Gavin Newsom anunciou a assinatura de uma ordem executiva que proibirá a venda de carros novos com motor de combustão interna no estado a partir de 2035.

Em um comunicado à imprensa, o governo Newsom disse: "O Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia desenvolverá regulamentações para determinar que 100% das vendas de novos carros de passageiros e caminhões no estado tenham emissão zero até 2035, uma meta que alcançaria uma redução de mais de 35% nas emissões de gases de efeito estufa e uma melhoria de 80% nas emissões de óxidos de nitrogênio de carros em todo o estado."

É uma ação agressiva para lidar com a maior fonte de emissões de gases de efeito estufa no estado, bem como nos EUA em geral. O estado responde por 1% de toda a demanda global de petróleo e é o segundo maior consumidor estadual de combustível nos EUA, depois do Texas.

Embora as vendas de novos veículos de combustão interna sejam proibidas, os californianos ainda terão permissão para dirigir e vender os carros a combustível que já possuem após o prazo de 2035 passar. A ordem também não cobre todos os veículos vendidos no estado.

Os reguladores são instruídos a desenvolver e propor novas regras que colocam a indústria automobilística no caminho para banir quaisquer novos veículos médios e pesados ​​que queimam combustíveis fósseis, uma realidade “viável” até 2045. Califórnia, Oregon e Washington estão considerando uma proposta para uma rodovia elétrica que poderia estimular a adoção mais ampla do transporte elétrico de carga.

Por vários anos consecutivos, a Califórnia vem sofrendo com os incêndios florestais cada vez mais comuns e destrutivos que os cientistas associam às condições criadas pelas mudanças climáticas. Os esforços do estado na área ambiental aumentaram gradualmente, e seus padrões atuais de emissão de combustível forçaram as montadoras a repensar suas linhas de produtos em geral, já que não têm interesse em perder o mercado de cerca de 40 milhões de pessoas que vivem na Califórnia.

"Este é o passo mais impactante que nosso estado pode dar para combater a mudança climática", disse o governador Newsom em nota à imprensa. "Por muitas décadas, permitimos que os carros poluíssem o ar que nossas crianças e famílias respiram. Carros que causam asma nos nossos filhos não deveriam ser uma preocupação. Nossos veículos não devem piorar os incêndios florestais e criar mais dias cheios de fumaça. Os carros não devem derreter geleiras ou elevar o nível do mar, ameaçando nossas queridas praias e litorais."

Newsom apresenta alguns bons argumentos. Eu também preferiria que os carros não derretessem geleiras. E embora os novos padrões de emissões de combustível da Califórnia sejam uma boa notícia, eles não serão suficientes para conter os perigos das mudanças climáticas. Os cientistas climáticos estabeleceram a meta de manter o aumento médio das temperaturas globais abaixo de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais, se quisermos evitar o ponto sem retorno.

Um relatório de 2019 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostrou uma diferença tremenda e catastrófica entre um aumento de 1,5°C e um aumento de 2°C. Há apenas duas semanas, a Organização das Nações Unidas alertou que o planeta provavelmente atingirá aquele aumento de 1,5˚C em pelo menos um ano até 2024.

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Luna é o serviço de streaming de games da Amazon por US$ 5,99 mensais

Posted: 24 Sep 2020 11:55 AM PDT

Amazon anuncia serviço de streaming de games Luna. Crédito: Amazon

Depois do Google com o Stadia e da Microsoft com o Xbox xCloud, agora foi a vez da Amazon revelar um serviço próprio para streaming de jogos na nuvem. Chamada Luna, a plataforma promete usar as capacidades do Amazon Web Services (AWS) para entregar games em alta definição, com baixíssima latência e sem a necessidade de um hardware físico. Afinal, a ideia aqui é que tudo funcione online.

O anúncio do Luna aconteceu nesta quinta-feira (24), durante o lançamento de uma montanha de outros produtos da Amazon. Segundo a companhia, o serviço estará disponível inicialmente no PC, Mac e Fire TV, além de iPhone e iPad – estes dois últimos via web apps, já que é pouco provável que a Amazon tope pagar os tão comentados 30% da App Store. Uma versão para Android também está nos planos da empresa.

Amazon anuncia serviço de streaming de games Luna. Crédito: AmazonCrédito: Amazon

Assim como seus principais concorrentes, o Luna funciona a partir de uma assinatura mensal chamada Luna+, que nos Estados Unidos sai por US$ 5,99 (R$ 33 na conversão atual) "durante o período de acesso antecipado". Ou seja, é bem provável que o preço mude daqui alguns meses. Ela dá acesso a mais de 100 games, entre eles Resident Evil 7, Control, Panzer Dragoon, A Plague Tale: Innocence, The Surge 2, GRID, Abzu e Brothers: A Tale of Two Sons. A assinatura dá direito a jogar em duas telas simultâneas em resolução 4K e a 60 quadros por segundo.

A Amazon afirma que mais títulos serão adicionados ao longo dos próximos meses. Além disso, anunciou uma parceria com a Ubisoft para a criação de um "canal de games", que vai garantir aos assinantes acesso a jogos da desenvolvedora francesa. Alguns serão disponibilizados já no lançamento, como é o caso de Assassin's Creed Valhalla, Far Cry 6 e Immortals Fenyx Rising.

Outra característica do Luna é a integração com o Twitch. Segundo a Amazon, "jogadores verão no Twitch as transmissões de games no Luna, e pelo Twitch, eles poderão começar a jogar esses títulos instantaneamente".

Amazon anuncia serviço de streaming de games Luna. Crédito: AmazonCrédito: Amazon

O Luna também ganhará um controle personalizado. Custando US$ 49,99 (R$ 275) durante o período de acesso antecipado, o acessório é compatível com comandos da Alexa e se conecta automaticamente ao Luna assim que o serviço é inicializado. O controle também vem equipado com um design que realoca múltiplas antenas para priorizar a conexão Wi-Fi por todos os lados, reduzindo a latência nos games. A Amazon afirma ter feito testes que conseguiram reduzir o tempo de resposta entre 17 a 30 milissegundos no PC, Fire TV e Mac.

Amazon anuncia serviço de streaming de games Luna. Crédito: Amazon

Este é o Luna Controller. Ele custará US$ 50. Crédito: Amazon

Para consumidores nos EUA, o Luna pode ser testado a partir de hoje (24) através deste link. Ainda não há previsão de lançamento no mercado brasileiro.

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Amazon traz nova versão do Echo ao Brasil por R$ 399; Fire TV custará R$ 349

Posted: 24 Sep 2020 11:51 AM PDT

Novos dispositivos Echo lançados pela Amazon

Já há um tempo, a Amazon organiza um evento no segundo semestre para falar de suas novidades em hardware. O deste ano rolou nesta quinta-feira (24), quando a empresa anunciou novos alto-falantes Echo, novos Fire TV e uma Alexa mais "conversadeira".

Nem todos chegarão ao Brasil num primeiro momento, mas a Amazon já forneceu o preço dos que estarão disponíveis por aqui. São eles: Echo Dot (R$ 399), Echo Dot com relógio (R$ 499), Echo (R$ 749), Echo Show 10 (R$ 1.899) e Fire TV Stick Lite (R$ 349).

De acordo com o site da Amazon, o primeiro a chegar no Brasil será o Fire TV Stick Lite, com previsão de venda para 8 de outubro. Já os dispositivos Echo tem previsões que variam entre 4 de novembro e 18 de novembro.

Alexa quer aprender com você

Começando por este item, que está presente na maioria dos aparelhos, a Amazon informa que fez algumas mudanças para tornar a assistente mais "conversacional" e fazer com que ela "aprenda" ao interagir com as pessoas.

Sobre o aprendizado, Rohit Prasada, vice-presidente de IA da Amazon, deu o seguinte exemplo: "Alexa, ajustar a luz para o modo Rohit", e ela perguntou para ele de volta: "qual é o nível do Rohit?". Ele respondeu 40%. Dessa forma, a assistente aprendeu na conversa qual é o nível de iluminação que ele quer.

Já sobre a questão "conversacional", a assistente poderá, por exemplo, participar da conversa entre pessoas. Uma pessoa perguntou: "Alexa, qual filme você sugere para a gente?". Após exibir um título, os envolvidos na conversa podem perguntar coisas como "este filme é bom?", "qual a pontuação no imdb?" e "mostre o trailer desse filme".

Pode parecer bobo, mas o fato é que durante a demonstração não foi necessário falar Alexa a toda hora, apenas uma vez. A assistente ouve a conversa e sabe quando o comando é para ela e entende quando as pessoas estão falando entre elas. Vai ser interessante ver como isso vai funcionar na vida real, pois a comunicação acaba tendo muitas nuances.

No que diz respeito à privacidade, a Amazon mostrou alguns novos truques para a Alexa, que terá comandos como "Alexa, apague tudo o que eu já disse" ou "Alexa, revise minhas configurações de privacidade".

Novos Echos

Os alto-falantes Echo agora têm um formato redondo e, como as versões anteriores, são envolvidos por um tecido, que agora estará disponível em três cores: Charcoal, Glacier White, e Twilight Blue. A linha é bem parecida com a do passado, porém conta com um modelo adicional. São quatro ao todo: Echo Dot, um Echo convencional, Echo Dot com relógio e Echo Dot for Kids.

Echo Show com relógio 2020Echo Show com relógio também ganhou formato de bolinha

Além do formato, a empresa diz que eles contam com um novo processador AZ1, que reduzirá o atraso nos comandos e melhorar a resposta da assistente.

Sobre a versão Kids, como era de se esperar, a Amazon fez algumas personalizações. Os modelos estarão disponíveis em formatos de animais, como tigre e panda. Segundo a empresa, ele conta com controle parental e uma série de conteúdos para o público infantil, como histórias e o que eles chamam de reading sidekick, que auxiliará as crianças a lerem melhor por meio de feedbacks.

Echo Dot Kids

Preços:

  • Echo – US$ 100 (no Brasil, R$ 749)
  • Echo Dot – US$ 50 (no Brasil, R$ 499)
  • Echo Dot com relógio – US$ 60 (R$ 499)
  • Echo Dot for Kids – US$ 60

Echo Show 10

O novo Echo Show, o alto-falante da Amazon com uma tela, agora pode "seguir você" com um recurso chamado "smart motion". Ele vem com um mecanismo rotatório que coloca a tela na direção do usuário. Isso pode ser interessante para pessoas que estão fazendo alguma receita e precisam se mover ou simplesmente para quem quer assistir algo na cozinha enquanto faz outras coisas.

O fato de se mover também pode ser interessante para usar a câmera de 13 MP do aparelho para ver à distância um cômodo de casa, sendo possível inclusive rotacionar o dispositivo para ter uma visão maior do local.

Echo Show 10. Crédito: Amazon

Desta vez, além do sistema de videoconferência da Amazon, o Echo Show 10 será compatível com Skype e Zoom. Também será possível ver filmes e séries na Netflix, além do próprio Prime Video, da Amazon.

Preço:

  • Echo Show 10: US$ 250 (no Brasil, R$ 1.899)

Novos Fire TV

Ja faz um tempo que não temos novos Fire TV. Para remediar isso, a Amazon lançou logo dois: o Novo FireTV Stick e Fire TV Stick.

Como novidade, eles vão contar com uma nova interface mais personalizada. Então, os usuários da casa contarão com perfis que mostrarão apps e programações baseada nos gostos de cada um.

Fire TV Stick LiteFire TV Stick Lite

Uma outra adição interessante é que ao fazer solicitações via Alexa, a assistente não ocupará toda a tela, mas mostrará o resultado de consultas, como "vai chover?", na parte de baixo da tela.

Falando agora diretamente dos hardwares, os dois vêm com controle remoto. A grande diferença é que o convencional suporta dois tipos de banda para conexão à rede Wi-Fi (2,4 GHz e 5 GHz). No mais, os dois permitem streaming Full HD e suportam HDR.

Preço:

  • Fire TV – US$ 40
  • Fire TV Lite – US$ 30 (no Brasil, R$ 349)

Nesta página contém links de afiliados. Ao comprar por eles, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Google Maps agora alerta quais lugares possuem mais casos novos de COVID-19

Posted: 24 Sep 2020 08:51 AM PDT

O Google tem disponibilizado uma série de recursos em seus serviços para informar os usuários a respeito do COVID-19. E uma dessas novidades agora chega ao Google Maps: a plataforma ganhou um botão que mostra os níveis de contágio em diferentes estados e países do mundo, indicando se uma determinada região está com picos de transmissão do vírus. O recurso já está disponível no Brasil, e vale para Android e iOS.

A função é mais uma camada no serviço de mapas do Google. Para acessá-la, basta tocar no ícone de losango, no canto superior direito do aplicativo e, na seção Detalhes do mapa, habilitar o botão Dados da COVID-19. Ela só funciona no tipo de mapa Padrão e não vale para ruas ou bairros, somente estados inteiros e países.

Reduzindo o espectro no mapa, o Maps passará a ficar em uma cor diferente, que indica se os casos estão aumentando ou diminuindo na região. As informações são baseadas na média dos novos casos por 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

Google Maps mostra novos casos de COVID-19 na região

Captura de tela: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Por exemplo, eu agora estou em São Paulo que, até o fechamento deste artigo, está classificado no Maps como um estado em que os casos de COVID-19 estão em alta — 14,7 novos casos para cada 100 mil habitantes (imagem acima). Quase ali perto, Goiás aparece em vermelho escuro, o que significa que o risco de contágio por lá é maior, com 42,3 novos casos para cada 100 mil habitantes.

Para facilitar, o Google dividiu o mapa em seis cores: cinza (menos de 1 caso por 100 mil habitantes), amarelo (1 a 10 casos), laranja (10 a 20 casos), laranja escuro (20 a 30 casos), vermelho (30 a 40 casos) e vermelho escuro (mais de 40 casos).

O Maps usa como fontes o COVID-19 Dashboard da Universidade Johns Hopkins, o New York Times e a Wikipédia — todos agrupam dados de organizações de saúde pública, como a OMS, e também de ministérios, dados hospitalares e agências estaduais. Todos os 220 países e territórios em que o Google Maps está disponível serão contemplados com a atualização.

[Google]

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Microsoft planeja lançar nova licença permanente do Office em 2021

Posted: 24 Sep 2020 07:59 AM PDT

Panos Panay, da Microsoft, durante apresentação com computador Surface ao fundo rodando o Office. Crédito: Andrew Burton/Getty Images

Você provavelmente paga vários serviços de assinatura, como streaming de música, filmes e séries, plataformas de videogame e suíte de escritório. Se você sente falta do tempo em que você poderia comprar algo e aquilo realmente ser seu, a Microsoft tem planos de lançar uma nova versão do Office em 2021 cuja licença é permanente.

Observado primeiro pela PC Mag (via Windows Central), a Microsoft faz uma rápida menção ao Office em um blog post do Exchange em que é dito: "O Microsoft Office também terá um lançamento de licença perpétua para Windows e Mac na segunda metade de 2021", diz a companhia. E só. Nada além disso, sem maiores detalhes.

Atualmente, há algumas formas de adquirir os programas do Office. Você pode acessá-los gratuitamente pela web, da mesma forma que faz com o Google Docs. Tudo que você precisa é uma conta da Microsoft.

Se você precisar de alguns dos programas offline e instalá-los direto em seu computador, há algumas formas de assinatura que darão acesso ao Word, Excel, PowerPoint, Outlook e a alguns outros programas e serviços.

Você pode também comprar uma licença para obter o Word, Excel e PowerPoint sem uma assinatura, embora não inclua o OneDrive e o Skype (mais especificamente, créditos Skype), porém ela custa R$ 500. Se você quiser algum outro programa da empresa, sem chance. Só via assinatura mesmo.

Se você é um estudante ou educador, é possível obter os programas do Office, junto com Skype e OneDrive, além de outros, na faixa com o Office 365 Education. No entanto, sua escola precisa ter um plano Office 365 Education para obter tal vantagem.

Vai ser interessante checar quais recursos a Microsoft acionará na lista de programas de produtividade no trabalho. Recentemente, a empresa adicionou algumas novas ferramentas de transcrição no Word online, mas não tem planos de trazê-las para o desktop (tomara que sejam incluídos nesta próxima versão). De qualquer forma, é um grande alívio ver que a Microsoft ainda oferecerá licenças vitalícias para alguns de seus programas em vez de se tornar um serviço 100% de assinatura. Se você for como eu, que usa muito o Microsoft Office, a economia pode ser muito boa no longo prazo.

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Uber altera regras para cancelamento de corridas e passa a cobrar multa de até R$ 20

Posted: 24 Sep 2020 07:13 AM PDT

Uber diminui tempo para cancelamento e corridas. Crédito: Unslpash

Cancelar uma corrida no Uber pode trazer mais dor de cabeça do que começar uma nova viagem. Isso porque os usuários tinham cerca de cinco minutos para interromper a solicitação. Pois é, tinham, já que esse tempo ficou ainda menor após uma atualização da companhia. As novas regras já estão valendo em todo o Brasil.

De acordo com a Uber, que começou nesta semana a alertar os usuários por e-mail, o tempo para cancelamento gratuito agora é de apenas dois minutos. Se o passageiro exceder esse limite, o app então mostrará quanto deverá ser pago, informando o usuário sobre a cobrança, que tem valor mínimo de R$ 5.

Além disso, se você deixar o motorista esperando por mais de cinco minutos no local de embarque o condutor ou você desistirem da viagem, também será cobrada uma taxa de cancelamento, também no valor de R$ 5. A taxa é variável, o que significa que, dependendo do tempo de espera até um eventual cancelamento, você poderá pagar mais caro. Segundo a Uber, o valor máximo da multa é de R$ 20.

"A partir de 21 de setembro de 2020, a taxa de cancelamento de viagem será diferente. Isso vai deixar o sistema mais justo. O valor da taxa será calculado com base no tempo e distância percorridos pelo motorista parceiro desde a solicitação da viagem até o momento do cancelamento. Nossas equipes trabalham para garantir que a taxa seja cobrada de forma justa", diz a Uber em comunicado.

E um detalhe importante: se você optar pelo pagamento em dinheiro, a multa é aplicada em cima do valor da próxima viagem que você fizer. Caso utilize um cartão de débito ou crédito, então as taxas são debitadas instantaneamente.

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O Wi-Fi 6 já está entre nós: o que você deve saber sobre o padrão de redes móveis

Posted: 24 Sep 2020 05:21 AM PDT

Mulher segurando papel com o símbolo do Wi-Fi. Crédito: rawpixel/Unsplash

Prepare-se para a próxima geração de tecnologia Wi-Fi: o Wi-Fi 6 (pois este é seu nome) começou a aparecer em dispositivos no ano passado. Mas você terá que jogar fora seu roteador antigo e comprar um novo? E isso vai fazer o seu Netflix funcionar mais rápido? Aqui está tudo o que você precisa saber sobre o novo padrão.

Uma breve história do Wi-Fi

Aqueles de vocês com certa idade se lembrarão de quando o acesso à internet em casa era todo cabeado – apenas um computador conseguia ficar online, um único MP3 demorava meia hora para baixar e você não conseguia usar o telefone fixo ao mesmo tempo.

Com o tempo, a tecnologia Wi-Fi aos poucos se tornou barata e compacta o suficiente para caber em um roteador adequado para uso doméstico. O primeiro protocolo Wi-Fi apareceu em 1997, oferecendo velocidades de transferência de 2Mbit/s, mas foi apenas com a chegada do 802.11b com velocidades de 11Mbit/s em 1999 que as pessoas começaram a pensar seriamente no Wi-Fi doméstico.

Roteador Netgear. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo
Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Os padrões Wi-Fi, assim como uma série de outros padrões eletrônicos, são gerenciados pelo IEEE: The Institute of Electrical and Electronics Engineers. Especificamente, IEEE 802 se refere aos padrões de rede local e 802.11 se concentra em LAN sem fio. Nos mais de 20 anos desde a chegada do 802.11b, vimos vários novos padrões serem lançados, embora nem todos se apliquem ao kit de rede doméstica.

A introdução do 802.11g em 2003 (54 Mbit/s) e do 802.11n em 2009 (impressionantes 600 Mbit/s) foram momentos significativos na história do Wi-Fi. Outro avanço significativo foi a introdução de roteadores de banda dupla com as bandas de 2,4 GHz e 5 GHz, vinculado à chegada do 802.11n, que poderia oferecer velocidades mais rápidas em intervalos mais curtos.

Logotipo da Wi-Fi AllianceImagem: Wi-Fi Alliance

Hoje, com o 802.11ac em vigor, essa banda de 5 GHz pode atingir velocidades de 1.300 Mbit/s, então estamos falando de velocidades mais de 600 vezes mais rápidas do que eram em 1997. Wi-Fi 6 dá esse outro passo em frente, mas não é apenas a velocidade que está melhorando.

Explicar a tecnologia Wi-Fi pode ser bastante técnico. Muitas das melhorias recentes, incluindo aquelas que chegam com Wi-Fi 6, envolvem alguma engenharia esperta em um dispositivo para conseguir espremer mais largura de banda dos 2,4 GHz e 5 GHz existentes que seu roteador já utiliza. O resultado final é mais capacidade nos mesmos canais, com menos interferência entre eles, assim como velocidades de transferência de dados mais rápidas.

Aumentando o Wi-Fi até o seis

Uma das mudanças mais importantes que o Wi-Fi 6 traz com ele é, obviamente, o novo sistema de nomenclatura: usar uma simples sucessão de números tornará muito mais fácil para os consumidores acompanharem os padrões e verifique se eles têm um kit compatível configurado. O termo mais técnico para Wi-Fi 6 é o 802.11ax, se você preferir o nome antigo.

Os padrões mais antigos também estão sendo renomeados retroativamente – o padrão 802.11ac passa a ser Wi-Fi 5, o padrão 802.11n passa a ser Wi-Fi 4 e assim por diante. O novo nome Wi-Fi 6 aparece em produtos de hardware e menus de software internos desde 2019, além daqueles pequenos logotipos descolados não muito diferentes do que o Google usa para seus dispositivos Chromecast.

Evolução das versões do Wi-Fi Imagem: Wi-Fi Alliance

Como sempre, as melhorias com esta última geração de Wi-Fi estão em duas áreas principais: velocidade bruta e taxa de transferência (se o Wi-Fi fosse uma rodovia, estaríamos falando sobre um limite máximo de velocidade mais alto para veículos e também mais pistas para lidar com mais veículos de uma só vez). O Wi-Fi 6 oferece suporte para streaming de vídeo de 8K, desde que seu fornecedor de internet lhe dê acesso a velocidades de download suficientes em primeiro lugar.

Na prática, isso significa suporte para taxas de transferência de 1,1 Gbit/s na banda de 2,4 GHz (com quatro fluxos disponíveis) e 4,8 Gbit/s na banda de 5 GHz (com oito fluxos disponíveis), essas velocidades podem, na verdade, aumentar (no laboratório já chegaram a 10 Gbit/s). A grosso modo, você pode esperar aumentos de velocidade de 4 a 10 vezes em seu Wi-Fi.

Captura de tela de slide dizendo que até 2022 haverá capacidade para quatro vezes mais dispositivos com Wi-Fi 6. Crédito: Qualcomm
Imagem: Qualcomm

Outra melhoria que o Wi-Fi 6 trará é a eficiência aprimorada, o que significa um consumo de energia menor, o que significa menos sobrecarga na vida da bateria (ou números mais baixos na conta de eletricidade). É difícil quantificar a diferença com exatidão, mas é mais um passo na direção certa para os padrões Wi-Fi – não devem sugar a carga do seu telefone ou laptop sempre ligado na velocidade máxima.

Refinamentos no hardware e firmware do Wi-Fi 6 também devem significar melhor desempenho em ambientes lotados. Você pode finalmente conseguir obter um sinal forte no seu café preferido, mas não prenda a respiração. Como sempre, uma série de outros fatores (paredes, micro-ondas, o número de pessoas transmitindo Netflix em sua casa) terão impacto nas velocidades finais que você vê.

O que você terá que fazer?

Não muito. Como geralmente é o caso, o Wi-Fi 6 será compatível com todos os equipamentos Wi-Fi existentes, então se você trouxer algo da loja de gadgets que suporta o novo padrão, funcionará bem com sua configuração atual— você simplesmente não será capaz de conseguir as velocidades mais rápidas até que tudo esteja habilitado para Wi-Fi 6.

Quanto tempo isso levará vai depender dos fabricantes de hardware, desenvolvedores de software, provedores de serviços de internet e todos os demais na indústria. Você pode apenas ter que esperar até que o provedor de banda larga de sua escolha considere o momento certo para atualizar o hardware que ele fornece para você (embora você possa apenas trocar o roteador).

Entradas RJ-45 de um roteador. Crédito: Adam Clark Estes/Gizmodo
Foto: Adam Clark Estes/Gizmodo

Quando você estiver fora de casa, pode começar a ver certas redes anunciando velocidades mais rápidas, usando a nova terminologia, mas esta reformulação da marca é nova: Teremos apenas que esperar para ver como esses novos nomes e logotipos seriam usados ​​na prática. Você trocaria de café por causa de uma conexão Wi-Fi 6?

Lembre-se de que também vai demorar um pouco para que isso seja implementado corretamente. Quando dizemos que foi em 2019, esse é o primeiro momento em que dispositivos Wi-Fi 6 totalmente aprovados começaram a aparecer em cena, então pode levar meses ou anos até que todos percebam. Alguns dos primeiros dispositivos que fazem uso da tecnologia já entraram em cena.

Captura de tela mostra estrada com vários carros dizendo, em inglês: adicionar capacidade e eficiência libera tráfego para o Wi-Fi. Crédito: Qualcomm
Imagem: Qualcomm

Mesmo que você não tenha problemas com as velocidades de download e upload no momento, o Wi-Fi 6 destina-se a corrigir alguns dos pontos problemáticos que ainda existem: tentar conseguir Wi-Fi decente em um espaço lotado, por exemplo, ou tentar conectar 20 dispositivos diferentes ao mesmo roteador doméstico sem que o desempenho sem fio caia de um penhasco.

Se você pensar sobre o número de alto-falantes e luzes inteligentes e aparelhos de streaming configurados em uma casa moderna, qualquer coisa que acrescente mais capacidade à rede vai ajudar. E, claro, essas velocidades de transferência de dados mais rápidas também não atrapalham nada.

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Não é só você que está cansado: pesquisa aponta para esgotamento profissional na pandemia

Posted: 24 Sep 2020 04:25 AM PDT

Se você sente que tem trabalhado demais e está cansado, saiba que não é o único. Uma pesquisa encomendada pela Microsoft revela que o esgotamento profissional cresceu nos últimos meses, em meio às adaptações e desafios da pandemia de COVID-19. Foram ouvidos mais de 6 mil trabalhadores de linha de frente e profissionais do setor de informações ouvidos em oito países, e 30% deles relatam aumento na sensação de esgotamento profissional.

A situação varia nos oito países em que a pesquisa foi feita — Austrália, Brasil, Alemanha, Japão, Índia, Singapura, Reino Unido e Estados Unidos — mas em todos há a queixa de aumento nas horas trabalhadas e na sensação de cansaço. No Brasil, o número de profissionais relatando esgotamento foi o mais alto: 44% deles se queixaram.

O País não esteve entre os que mais tiveram aumento de tempo de trabalho: os profissionais que participaram da pesquisa tiveram em média 1,1 hora a mais em seu expediente, o que representou um acréscimo de 21%. Na Austrália, este número chegou a 1,9 hora, representando 45% a mais de tempo de trabalho. Por outro lado, o medo de pegar COVID-19 era o principal fator de estresse relatado entre os brasileiros.

Gráfico da Microsoft mostra países que mais ficaram conectados após expediente durante a pandemia; Brasil é um dos principaisNa horizontal, porcentagem de pessoas que disseram que a pandemia aumentou o esgotamento; na vertical, aumento no expediente no Microsoft Teams. Imagem: Microsoft

Vale ressaltar, porém, que esses dados de horas trabalhadas se referem ao intervalo entre o primeiro e o último uso do Microsoft Teams, ferramenta de comunicação e colaboração usada por algumas empresas para organizar o trabalho remoto. Estes números, portanto, não levam em conta o trabalho feito fora da plataforma.

A pesquisa também mostrou que as dificuldades dos trabalhadores de linha de frente eram diferentes das que afetavam os profissionais de informação que estão em trabalho remoto.

Para os trabalhadores da linha de frente, a maior fator de estresse era o medo de contrair COVID-19, seguida de uma carga de trabalho impossível de administrar. Além disso, quase 30% relatavam não ter recebido equipamentos tecnológicos ou de proteção para manter o distanciamento social.

Já entre quem está em trabalho remoto, as causas de esgotamento eram a falta de separação entre vida pessoal e vida profissional — um terço deste grupo disse que isso estava afetando seu bem-estar. Também foi mencionada a distância dos colegas de trabalho.

Dados obtidos pelo Microsoft Teams mostram isso: o número de usuários que relataram mandar mensagens pela plataforma depois do expediente dobrou, e o número de mensagens enviadas fora do horário de trabalho cresceu 69%.

Diz o blog post da Microsoft sobre a pesquisa:

Conversas após o horário comercial, ou entre 17 horas e meia-noite, também aumentaram. O mais interessante é notar que a quantidade de usuários do Teams enviando essas mensagens depois do horário comercial mais do que dobrou. Ou seja, existe todo um grupo de pessoas que nunca tocavam no teclado depois das 17 horas, antes da pandemia, mas que agora fazem isso.

Surpreendentemente, não ter que ir ao trabalho e voltar para casa está se revelando mais um fator de estresse do que um benefício. Segundo Shamsi Iqbal, principal pesquisador da Microsoft Research, esses momentos ajudavam a fazer a transição para começar a trabalhar e para deixar as atividades para trás.

"As pessoas dizem: 'Que bom não ter mais que sair de casa para trabalhar. Estou economizando tempo'. Mas sem uma rotina para se preparar e aumentar seu nível de energia para o trabalho e depois relaxar, estamos emocionalmente exaustos no final do dia", explica Iqbal.

E como resolver isso? A aposta da empresa — e de vários trabalhadores — está na meditação. Segundo a pesquisa, sete a cada dez entrevistados acreditam que essa prática pode ajudar a reduzir o estresse relacionado ao trabalho. O número sobe para 83% entre os que cuidam dos filhos ou que têm filhos em idade escolar.

Por isso, a Microsoft vai incorporar alguns recursos do app Headspace, um app de meditação, em seu Teams, incluindo pausas para exercitar a atenção plena. Parece uma tentativa válida para tentar diminuir o estresse em tempos tão estranhos.

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