quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


PlayStation 5 chega ao Brasil em 19 de novembro por R$ 4.999. Versão sem disco sai por R$ 4.499

Posted: 16 Sep 2020 04:19 PM PDT

PlayStation 5 ao lado do DualShock 5

Pouco tempo depois de oficializar o preço e data de lançamento do PlayStation 5 nos Estados Unidos, a Sony confirmou os valores do console aqui no Brasil. O PS5 Edição Digital, sem leitor de disco, custará R$ 4.499, e o PS5 tradicional sairá por R$ 4.999. Assim como em outros países, a pré-venda também começa nesta quinta-feira (17) em varejistas selecionados, e o lançamento está marcado para o dia 19 de novembro.

A Sony ainda anunciou os preços oficiais dos jogos vendidos no Brasil: de R$ 249,90 a R$ 349,90. Lembrando que estes valores correspondem aos games da SIE Worldwide Studios, que desenvolve títulos exclusivos para os consoles PlayStation.

"Desde que anunciamos nosso console da próxima geração no ano passado, recebemos um apoio surpreendente de desenvolvedores e fãs de jogos em todo o mundo, e sinceramente é uma honra", diz Jim Ryan, presidente e CEO da Sony Interactive Entertainment. "Agora estamos a apenas alguns meses do lançamento do PS5, que oferecerá uma nova geração de experiências que vão além das expectativas dos nossos gamers de como os jogos podem ser percebidos, sentidos e jogados. Mal podemos esperar para que nossos fãs experimentem por si mesmos a velocidade incrível, a imersão elevada e os jogos de tirar o fôlego no PS5 quando o lançarmos em novembro", completou.

No dia em que o PS5 chegar às lojas, estarão disponíveis os seguintes títulos:

  • Astro's Playroom
  • Demon's Souls
  • Destruction AllStars
  • Marvel's Spider-Man: Miles Morales
  • Sackboy: Uma Grande Aventura

A Sony também revelou o preço dos acessórios oficiais para PlayStation 5. O controle DualSense será vendido por R$ 499 a unidade; a Câmera HD, com lente dupla e resolução 1080p, sairá por R$ 499; e o headset sem fio Pulse 3D, com suporte para áudio 3D e microfones duplos com cancelamento de ruído, custará R$ 599. Há ainda o Controle de Mídia, semelhante a um controle de TV tradicional usado para navegar por filmes e serviços de streaming, que terá preço sugerido de R$ 199.

The post PlayStation 5 chega ao Brasil em 19 de novembro por R$ 4.999. Versão sem disco sai por R$ 4.499 appeared first on Gizmodo Brasil.

Motorista a bordo de veículo autônomo da Uber que matou pedestre é acusada de homicídio

Posted: 16 Sep 2020 03:39 PM PDT

Ícone do app da Uber

O carro autônomo da Uber que atropelou e matou uma mulher em Tempe, Arizona (EUA), contava com uma motorista humana, que deveria agir como garantia contra falhas. Agora, ela foi acusada pelas autoridades locais de homicídio por negligência. As informações são da Associated Press. O acidente de 2018 foi o primeiro caso registrado de um pedestre morto por um carro de direção autônoma.

As autoridades do estado de Phoenix acusaram formalmente Rafaela Vasquez pelo homicídio negligente de Elaine Herzberg, a moradora de Tempe de 49 anos que foi morta enquanto caminhava com sua bicicleta pela Mill Avenue.

O carro em questão — que estava viajando dentro do limite de velocidade de 72 km/h no momento do acidente — estava operando em modo autônomo com Vasquez atuando como uma operadora de segurança enquanto a Uber testava a nova tecnologia emTempe. Nenhum outro passageiro estava a bordo.

Os investigadores descobriram que a inteligência artificial de direção autônoma continha um punhado de "falhas de segurança e de design", incluindo a incapacidade de reagir adequadamente a pedestres que atravessam fora da faixa. Como resultado, o software não iniciou a frenagem até que fosse tarde demais para o carro evitar uma colisão. Esse era exatamente o tipo de circunstância que operadores de segurança como Vazquez deveriam mitigar.

Momentos antes do acidente, a filmagem do painel interno indicava que Vasquez desviava repetidamente os olhos da estrada e voltava-se para seu colo. Embora ela tenha negado inicialmente que estava manipulando qualquer dispositivo eletrônico ao volante, dados que o Hulu forneceu à polícia mostraram que Vasquez estava assistindo a episódios de "The Voice" minutos antes do acidente. De acordo com os registros do Hulu, ela parou de ver apenas um minuto antes de o veículo autônomo atingir Herzberg.

Ela se declarou inocente das acusações de homicídio, de acordo com a AP.

Embora a Uber tenha conseguido evitar responsabilidade criminal, parte da culpa aqui também se aplica à empresa. Como o Information descreveu na época, Robbie Miller, gerente da Uber, passou os dias antes do acidente tentando avisar outros executivos seniores de que os veículos autônomos da empresa estavam “se envolvendo rotineiramente em acidentes que resultavam em danos” e que alguns dos motoristas que foram contratados pareciam não ter sido devidamente testados ou treinados.

Enquanto isso, os investigadores federais do U.S. National Transportation Safety Board (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, também conhecido pela sigla NTSB) descobriram que a equipe da Uber em Tempe responsável pelo programa de teste falhou em manter algumas das salvaguardas básicas que eram exigidas, como colocar a bordo uma equipe dedicada de segurança.

Os veículos autônomos da Uber foram implicados pela NTSB em dois acidentes anteriores por não conseguirem identificar com precisão um determinado perigo. Na época, a frota autônoma da empresa havia se envolvido em 37 acidentes desde o início do programa, em 2016.

Apesar desses acidentes, a Bloomberg descobriu que a Uber decidiu reduzir o número de motoristas humanos protegendo esses testes de veículos de dois por carro para apenas um — isso foi cinco meses antes que um de seus carros acabasse com a vida de Elaine Herzberg. Na mesma época desses testes, a empresa demitiu 100 de seus operadores de segurança de veículos autônomos, substituindo-os 55 deles pelos chamados "especialistas de missão" e renovando completamente seus protocolos de segurança, que haviam sido pensados para os dois motoristas originalmente obrigatórios por veículo.

A Uber já fez um acordo com a família de Herzberg por uma quantia não revelada.

Atualmente, a empresa opera veículos autônomos em Pittsburgh, San Francisco, Toronto, Washington DC e Dallas. Não está claro se a visibilidade teve influência na falha da inteligência artificial para reagir a um pedestre aproximadamente às 22h. As cidades onde os veículos são atualmente testados permitem que eles rodem apenas em algumas vias e somente durante o dia.

The post Motorista a bordo de veículo autônomo da Uber que matou pedestre é acusada de homicídio appeared first on Gizmodo Brasil.

PlayStation 5 chega ao mercado em novembro em versões de US$ 400 e US$ 500

Posted: 16 Sep 2020 02:43 PM PDT

Sony confirma preço do PS5. Crédito: Sony

Após meses de muita especulação, a Sony enfim revelou o preço do PlayStation 5. O console custará US$ 400, na versão 100% digital que não tem leitor de disco, e US$ 500, para o modelo tradicional. Ambos serão lançados nos Estados Unidos em 12 de novembro, e uma semana depois, em 19 de novembro, para o "resto do mundo", embora a fabricante tenha destacado que isso vai depender da disponibilidade para cada país. A pré-venda começa nesta quinta-feira (17), em lojas selecionadas nos EUA.

No Brasil, essas informações ainda são um mistério. É bem provável que vejamos o PS5 nessa segunda leva de países, em 19 de novembro, pois já tem até página oficial da Sony para o videogame por aqui. O The Enemy afirma ter recebido um comunicado da Sony confirmando o lançamento no dia 19 de novembro. Preços em reais não foram revelados.

A Sony anunciou nesta semana que vai fechar sua fábrica de TVs, produtos de som e câmeras em Manaus. Contudo, isso não deve afetar a divisão PlayStation, uma vez que os consoles são importados desde 2017 e vendidos através de parceiros.

Para efeito de comparação, o Xbox Series X sai por US$ 499 nos EUA, enquanto o Xbox Series S custa US$ 299. Os dois aparelhos chegam ao mercado dois dias antes do PlayStation 5, em 10 de novembro de 2020.

Outra informação revelada durante a transmissão da Sony nesta quarta-feira (16) é que, no dia do lançamento do PS5, donos do console que forem assinantes da PS Plus terão acesso a um catálogo de clássicos (exclusivos ou não) para PlayStation para jogar no novo videogame – isso sem custo adicional. Entre os títulos estão God of War, Persona 5, The Last of Us, Bloodborne, Uncharted 4 e Battlefield 1.

E claro, também teve a divulgação de alguns trailers e teares de jogos inéditos que estarão no PS5. Estes foram os meus favoritos:

Final Fantasy XVI

Spider-Man: Miles Morales

Resident Evil Village

God of War: Ragnarök

Sobre o PlayStation 5

Anunciado oficialmente em março deste ano – no caso, a ficha técnica completa do aparelho -, o PlayStation 5 virá com uma CPU AMD Zen 2 octa-core de até 3,5 GHz, chip gráfico com arquitetura RDNA 2 com poder gráfico de 10,28 Teraflops e frequência de até 2,23 GHz, e um SSD superrápido de 825 GB com taxa de transferência de 5,5 GB/s para arquivos no tamanho original e até 9 GB/s para descomprimir arquivos em formato zlib e kraken.

O console também é compatível com HDs externos USB ou SSD NVMe (PCle 4.0), desde que atendam às especificações da Sony (neste caso, a companhia precisa validar o drive para garantir seu funcionamento). Possui ainda leitor ultra HD Blu-ray, suporte à tecnologia Ray Tracing, que cria efeitos de luz e sombreamentos mais reais em tempo real, e pode rodar jogos em resolução 4K até 120 Hz ou 8K.

O PS5 também trará o novo controle DualSense que, além de ter um design diferente do DualShock tradicional, inclui uma tecnologia de feedback háptico (parecida com a que encontramos nos smartphones) para dar mais precisão durante o gameplay. O acessório vem ainda com microfone embutido, gatilhos L2 e R2 adaptáveis, e conector USB-C para recarga. Por falar em controle, vale destacar que o DualShock 4 será compatível com o PS5, mas somente em jogos de PS4 que forem disponibilizados para o novo console.

PlayStation 5 ao lado do DualShock 5

Imagem: Sony

Aqui um detalhe curioso: o PS5 é o primeiro console de mesa da Sony que vem sendo apresentado na posição vertical. Obviamente, você poderá deixar o aparelho na horizontal, mas o design em pé deve ajudar na ventilação do sistema.

Agora é esperar para ver quanto o novo console vai custar aqui no Brasil. Mas venho com um spoiler: é melhor ir quebrando o porquinho.

The post PlayStation 5 chega ao mercado em novembro em versões de US$ 400 e US$ 500 appeared first on Gizmodo Brasil.

Apple One mal foi lançado e o Spotify já está pistola com a empresa

Posted: 16 Sep 2020 02:05 PM PDT

Apple Fitness+. Crédito: Gizmodo/Apple

Poucas horas após a revelação de um pacote tudo-em-um de seus principais serviços, e a Apple já recebeu críticas por favorecer os próprios aplicativos. O que aconteceu é que muitas empresas, entre elas o Spotify, não gostaram nada em ter que competir com o Apple One, que traz vários serviços em um lugar só e por um preço menor.

Esse investimento da Apple na promoção de seus serviços não é nenhuma surpresa por uma série de razões. A primeira delas é que alguns dos serviços da companhia têm sido mais bem-sucedidos do que outros – com exceção, digamos, do Apple TV+ -, e os pacotes que juntam todos eles permitem que a Apple atraia alguns clientes pagantes que, de outra forma, poderiam ignorar um ou outro serviço da empresa.

Outro motivo é que atrair usuários que estão usando um aplicativo da Apple por conveniência, e não por ser o melhor aplicativo em sua categoria, obviamente beneficia a companhia. Um usuário que já é assinante do Apple Fitness+ ou Apple Music como parte do Apple One pode estar menos inclinado a pagar pelo Fitbit Coach ou Tidal, por exemplo. Afinal, ele não precisaria assinar por um produto que custaria quase o mesmo valor sozinho.

E é justamente isso que não foi esquecido por empresas que hospedam seus serviços na App Store. O Spotify, que há anos briga com a Apple por causa das altas taxas cobradas na loja de aplicativos, aproveitou a oportunidade para levantar questões antitruste da Apple. O apresentador do Recode Media, Peter Kafka, obteve uma declaração de um porta-voz do Spotify afirmando que a Apple estava "usando sua posição dominante e práticas injustas para prejudicar os concorrentes e privar os consumidores, favorecendo os próprios serviços". A declaração ainda chamou as ações da Apple de “anticoncorrenciais” e implorou para que autoridades antitruste interviessem no caso.

Enquanto isso, o CEO da Peloton (companhia de equipamentos de ginástica com um serviço de assinatura), John Foley, revelou durante uma reunião de investidores nesta terça-feira (15) que sua empresa estava “digerindo o anúncio”. Enquanto elogiava o compromisso da Apple com a categoria fitness, ele também parecia insinuar que, sem aparelhos de treino dedicado, a Peloton ainda tinha uma vantagem sobre o Fitness+.

"Eles (a Apple) serão apenas o conteúdo. E achamos que o toque especial, a magia, são nossas plataformas conectadas. E para se exercitar em casa, você precisa de uma bicicleta ergométrica se for andar de bicicleta, ou de uma esteira se for correr", disse Foley.

Deixando de lado por um momento o fato de que ninguém realmente precisa de uma esteira para correr ou mesmo de equipamentos para se exercitar, a Peloton parece ter se esquecido que estará competindo com o Fitness+ não pelos conteúdos, mas pelos assinantes.

Particularmente, se o Fitness+ for tão bom quanto muitos de nós provavelmente imaginamos que será, não há razão para acreditar que um possível usuário do aplicativo da Peloton não abriria mão do equipamento caro da empresa para se concentrar em um app dentro de um pacote de serviços que ele já paga, como será o caso do Apple One. Além disso, não sabemos exatamente tudo o que está incluso no Fitness+, mas os materiais promocionais durante o evento da Apple pareciam indicar que haverá uma modalidade para ciclismo indoor. O que impede alguém de comprar uma bicicleta ergométrica – presumivelmente muito mais acessível – e recorrer aos instrutores da Apple?

A Apple veio com tudo em preços competitivos, desenvolvimento de qualidade e usabilidade por meio de seu ecossistema entre serviços. Se as desenvolvedoras de aplicativos ainda não estão apavoradas, eu digo: elas deveriam estar.

The post Apple One mal foi lançado e o Spotify já está pistola com a empresa appeared first on Gizmodo Brasil.

Facebook ignorava tentativas de manipulação política em vários países, diz ex-funcionária

Posted: 16 Sep 2020 11:54 AM PDT

Ícone do Facebook

O Facebook falhou completamente em dar uma resposta à desinformação política, às teorias da conspiração e às campanhas organizadas de manipulação nos EUA, onde fica sua sede. Fora dali, então, a empresa parece ignorar completamente a disseminação de propaganda, exércitos de trolls apoiados pelo Estado e incitação à violência, tudo para evitar inconveniências políticas.

Um memorando interno escrito por uma cientista de dados do Facebook recentemente demitida foi obtido e resumido pelo BuzzFeed News na segunda-feira (14). O documento contém alguns exemplos novos e perturbadores dos esforços “descuidados e acidentais” da empresa para evitar que ela se torne um veículo para distopia.

A ex-funcionária Sophie Zhang detalhou no memorando que o Facebook costumava ignorar situações que acreditava que não representariam riscos significativos para sua reputação, delegando decisões que poderiam impactar países inteiros para funcionários de nível médio, como ela.

De acordo com a reportagem do BuzzFeed sobre o memorando, os países visados ​​por grandes redes de contas falsas que ficaram bem abaixo ou totalmente fora da lista de prioridades do Facebook incluem Azerbaijão, Bolívia, Brasil, Equador, Honduras, Índia, Espanha e Ucrânia.

Zhang, que era uma cientista de dados da equipe responsável por detectar engajamento falso do Facebook Site Integrity, escreveu ao longo de 6 mil palavras que ela havia descoberto evidências flagrantes de campanhas políticas inautênticas coordenadas nesses e em outros países.

Apesar dessas "múltiplas tentativas flagrantes de governos estrangeiros de abusar de nossa plataforma em grandes escalas", escreveu Zhang, o foco do Facebook estava frequentemente em outro lugar. Com isso, ela acabava com pouca supervisão e com uma responsabilidade que poderia afetar a política global.

Em um caso, segundo o BuzzFeed, Zhang escreveu que havia descoberto uma campanha usando "milhares de ativos inautênticos para impulsionar o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandez, em grande escala para enganar o povo hondurenho". O Facebook excluiu os ativos envolvidos em julho, mas os invasores simplesmente continuaram criando novas contas.

No Azerbaijão, surgiram evidências de que trolls pró-governo "utilizaram milhares de ativos inautênticos (…) para assediar em massa a oposição", como bombardear sites de notícias com comentários atacando dissidentes e jornalistas. O Facebook ainda está investigando, de acordo com o BuzzFeed.

Na Ucrânia, escreveu Zhang, ela encontrou uma "atividade inautêntica roteirizada" apoiando a ex-primeira-ministra pró-União Europeia Yulia Tymoshenko e o ex-primeiro-ministro Volodymyr Groysman, com apenas o atual presidente Volodymyr Zelensky e seus aliados "não afetados".

Zhang também notou desinformação sobre o novo coronavírus inundando a página do Ministério da Saúde espanhol, resultando na destruição de uma rede de 672 mil usuários falsos “agindo em alvos semelhantes globalmente”, incluindo os EUA. De acordo com o BuzzFeed, o Facebook não divulgou publicamente a existência dessa rede ou se ela foi removida.

Zhang descobriu e derrubou uma "rede politicamente sofisticada de mais de mil atores" que tentava manipular as eleições em Delhi, Índia. (No mês passado, o Wall Street Journal informou que a principal funcionária de políticas públicas do Facebook na Índia, Ankhi Das, pressionou a equipe para impedir que regras contra discurso de ódio fossem aplicadas a membros do partido político ultranacionalista BJP.)

A ex-cientista de dados do Facebook também escreveu que havia encontrado "atividade inautêntica" apoiando a queda do ex-presidente Evo Morales, e no Equador encontrou atividade semelhante apoiando o governo, que mais tarde falharia desastrosamente em conter a pandemia.

Zhang escreveu na carta que não priorizou essas situações porque sua carga de trabalho já era muito alta, segundo o BuzzFeed.

"Nós nos concentramos em regiões perigosas e prioritárias como os Estados Unidos e a Europa Ocidental", escreveu Zhang no memorando, de acordo com o BuzzFeed. "Tornou-se impossível ler as notícias e monitorar os acontecimentos mundiais sem sentir o peso da minha própria responsabilidade."

"Tomei inúmeras decisões nesse sentido — do Iraque à Indonésia, da Itália a El Salvador", acrescentou ela. "Individualmente, o impacto foi provavelmente pequeno em cada caso, mas o mundo é um lugar vasto. Embora eu tenha tomado a melhor decisão que pude com base no conhecimento disponível na época, no final fui eu quem tomei a decisão de não forçar mais ou priorizar mais em cada caso, e eu sei que tenho sangue nas mãos agora."

Zhang também escreveu no memorando que o Facebook descontou ou demorou a agir sobre a interferência cívica porque estava "fixado" em problemas como spam, com seu "impacto desproporcional ignorado".

Ela escreveu que foi despedida depois de pedir à empresa que dedicasse mais recursos para impedir atividades políticas inautênticas. O Facebook recusou e disse a ela para se concentrar no trabalho cívico.

A ex-cientista de dados não quis falar com o BuzzFeed — embora ela tenha escrito no memorando que havia recusado um acordo de confidencialidade no valor de US$ 64 mil para que pudesse falar livremente sua experiência no Facebook.

"Construímos equipes especializadas e trabalhamos com os principais especialistas para impedir que os agentes mal-intencionados abusem de nossos sistemas, resultando na remoção de mais de 100 redes por comportamento inautêntico coordenado", disse Liz Bourgeois, porta-voz do Facebook, ao BuzzFeed em um comunicado. "É um trabalho altamente complexo que essas equipes realizam em tempo integral. Trabalhar contra o comportamento inautêntico coordenado é nossa prioridade, mas também estamos tratando dos problemas de spam e engajamento falso. Investigamos cada questão cuidadosamente, incluindo aquelas levantadas pela Sra. Zhang, antes de agirmos ou sairmos fazendo afirmações publicamente como uma empresa."

[BuzzFeed News]

The post Facebook ignorava tentativas de manipulação política em vários países, diz ex-funcionária appeared first on Gizmodo Brasil.

Uma empresa chinesa coletou dados de 2,4 milhões de pessoas, incluindo militares dos EUA

Posted: 16 Sep 2020 10:55 AM PDT

Crédito: Sean Gallup (Getty Images)

Pesquisadores anunciaram na última terça-feira (15) ter descoberto o banco de dados de uma empresa de inteligência chinesa com informações de 2,4 milhões de pessoas, incluindo cerca de 50 mil americanos.

De acordo com um relatório divulgado no site Register, os pesquisadores Chris Balding, da Fulbright University Vietnam, e Robert Potter, especialista australiano em segurança, foram coautores de um artigo recente sobre a empresa Shenzhen Zhenhua Data Technology, com sede em Pequim. Ela tem dados de milhões de usuários, que foram obtidos por uma companhia australiana chamada Internet 2.0.

Balding escreveu em um post que o banco de dados vazado foi compilado de “uma variedade de fontes [e] é tecnicamente complexo, usando linguagem, segmentação e ferramentas de classificação muito avançadas”. A equipe argumentou que os dados foram coletados e direcionados para agências de inteligência, militares e de segurança chinesas para “guerra de informação e seleção de alvos por influência”, ou seja, expondo fraquezas ou formas de influenciar pessoas ou instituições.

Segundo Balding e Potter, o aglomerado de informações, batizado de “Overseas Key Information Database" (Banco de Dados de Informações Cruciais no Exterior, ou simplesmente OKIDB), foi compilado de fontes públicas como feeds de mídia social — uma prática de coleta de dados que pode violar regras em alguns sites, mas é totalmente legal nos Estados Unidos. Os pesquisadores estimam que entre 10% e 20% dos dados tenha sido retirado de fontes não públicas, embora não houvesse nenhuma evidência de que a origem tenha começado por hacks ou em outro lugar.

Dezenas de milhares de perfis no OKIDB dizem respeito a pessoas proeminentes, desde políticos e oficiais militares a empresários, celebridades e criminosos. Os pesquisadores escreveram que o banco de dados também contém detalhes sobre infraestrutura e operações militares em vários países.

O que não está claro é se os dados de Zhenhua são particularmente úteis para propósitos maléficos. De acordo com o Washington Post, que revisou partes do banco de dados, a Zhenhua se anuncia como uma empresa que tem por objetivo fazer negócios com os militares chineses, embora não haja nada que indique que tenha firmado contratos com o governo chinês. Especialistas consultados pelo Post deram sinais contraditórios sobre o assunto, questionando se isso significava muito mais do que uma coleta de dados.

"Pode haver ouro lá, mas isso não é algo útil o suficiente para alvos militares ou de inteligência", disse ao Washington Post um trabalhador terceirizado de segurança cibernética do governo federal, acrescentando que a Zhenhua parecia ser uma companhia "aspiracional" em vez de eficaz.

Anna Puglisi, especialista em tecnologia e segurança emergente do Centro Universitário de Georgetown e ex-oficial da contraespionagem especializada no Leste da Ásia, afirmou ao Post que, no que diz respeito à China, os EUA se concentram em "o que está diretamente ligado a qual oficial militar ou de inteligência, o espião, como o que tivemos com a União Soviética". No entanto, Puglisi disse que os oficiais de inteligência chineses têm uma abordagem mais abrangente, e não tão específica, para a inteligência de código aberto. E “coisas como LinkedIn, redes sociais, parecem uma evolução dessa metodologia".

Anne-Marie Brady, professora da Universidade de Canterbury em Christchurch, disse ao The Guardian que o Partido Comunista Chinês e o Ministério de Segurança do Estado da China já compilam “livros inteiros” de informações sobre alvos estrangeiros, mas o que seria incomum aqui é “o uso de big data e terceirização para uma empresa privada". Algumas das ferramentas detalhadas no artigo de Balding e Potter incluem um sistema de rastreamento para a Marinha dos Estados Unidos, associando postagens de mídia social a navios específicos, que também continham algumas informações sobre oficiais navais.

"Os dados coletados sobre indivíduos e instituições, e as ferramentas analíticas sobrepostas de plataformas de mídia social, fornecem à China um enorme benefício na formação de opinião, segmentação e envio de mensagens. A partir dos dados reunidos, também é possível que a China, mesmo em reuniões individualizadas, seja capaz de criar mensagens ou direcionar seus esforços para os alvos que eles consideram necessários", escreveram os pesquisadores.

No entanto, dados do OKIDB não incluíam informações que comprovem para que fim eram usados. A equipe escreveu que não conseguiu encontrar “evidências diretas de agências chinesas usando esses dados para criar campanhas de guerra de informação, mensagens, uso de contas anônimas ou direcionamento de influência individual".

Segundo o Washington Post, Zhenhua é uma empresa pouco conhecida, mas alegou em seu site uma parceria com a TRS, uma companhia que fornece análise de big data para militares e para o Ministério de Segurança Pública da China. Outros parceiros listados incluem a empresa de big data e hardware de segurança Huarong e a empresa Global Tone Communication Technology, que é uma "subsidiária de uma estatal pertencente ao departamento de propaganda central". Esta última afirma analisar 10 terabytes de dados por dia para os clientes.

A China construiu um elaborado sistema de vigilância digital doméstica que envolve tudo — desde o reconhecimento facial até o monitoramento de conteúdo e censura. Não que isso seja exclusividade por lá: empresas dos EUA também fazem a mesma coisa, seja a quantidade incompreensível de dados sugados para fins de marketing ou empresas de reconhecimento facial que trabalham com a polícia. Qualquer pessoa exposta em uma violação de dados poderia encontrar suas informações ressurgindo em qualquer outro lugar, dentro e fora da internet.

"Se há uma fresta de esperança aqui, é que podemos fazer com a China o que eles fazem conosco", disse Jim Himes, representante do Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA, ao Post.

Um porta-voz da Zhenhua identificado apenas como Sun disse ao The Guardian que "o relatório é seriamente falso", destacando que “nossos dados são públicos e estão disponíveis na internet". “Nós não coletamos dados. Esta é apenas uma integração de informações. Nosso modelo de negócios e parceiros fazem parte de nossos segredos comerciais. Não existe um banco de dados de 2 milhões de pessoas. Somos uma empresa privada. Nossos clientes são organizações de pesquisa e grupos de negócios", completou.

The post Uma empresa chinesa coletou dados de 2,4 milhões de pessoas, incluindo militares dos EUA appeared first on Gizmodo Brasil.

É melhor dar uma segurada e não atualizar para o iOS 14 tão cedo

Posted: 16 Sep 2020 09:10 AM PDT

Interface do iOS 14

Tradicionalmente, em seu evento realizado em setembro, a Apple também divulga a data de lançamento da próxima versão do iOS. Como de costume, a liberação ocorre algumas semanas adiante. No entanto, durante o evento realizado nesta terça-feira (15), a empresa simplesmente disse que a atualização para o sistema operacional do iPhone seria liberada no dia seguinte. Ou seja, no caso hoje (16).

O problema disso não é o lançamento em si, mas o curto espaço de tempo, fazendo com que desenvolvedores ficassem pistola, pois estão com pouco tempo para fazer as adaptações necessárias de seus aplicativos para o iOS 14.

Na prática, isso quer dizer que o iOS 14 foi liberado, mas boa parte dos apps ainda não estão adaptados a ele, o que pode causar problemas em funcionamento e abertura dos aplicativos. Por isso, alguns desenvolvedores estão sugerindo que donos de iPhones esperem um tempo para fazer a atualização.

Dando uma olhada no Twitter, vários desenvolvedores se pronunciaram sobre o anúncio surpresa da Apple.

A desenvolvedora de Animal Crossing, por exemplo, sugere que as pessoas não atualizem o iOS 14 logo de início, pois não conseguirão jogar o game.

Tradução: Confirmamos que você não conseguirá abrir a aplicação após atualizar seu dispositivo iOS para a versão iOS 14.

Estamos planejando corrigir este problema na próxima atualização neste mês.

Não recomendamos que você atualize seu dispositivo para o iOS 14 até que a gente corrija este erro.

Tradução: A Apple arruinou o dia de todo mundo com a notícia de que o iOS será disponibilizado amanhã [no caso, hoje]. Nenhum desenvolvedor estava preparado. É melhor adiar por um tempo para atualizar.

Tradução: Apenas agora está funcionando a submissão de apps para a App Store. É 22h no Reino Unido; o iOS 14 vai ser liberado amanhã [hoje]. A análise de apps pode durar de uma hora a vários dias. Este é um estresse desnecessário para desenvolvedores em um ano já estressante.

Entendendo o processo do beta à liberação de apps para um novo iOS

Como explica Guilherme Rambo em seu blog no UOL Tilt, durante a WWDC, conferência para desenvolvedores realizada em junho, a Apple libera um beta do próximo iOS. Com o tempo, são disponibilizadas outras versões beta com correções do iOS, e isso dá a oportunidade de desenvolvedores irem aprimorando seus aplicativos.

O problema é que esses aprimoramentos não podem ser submetidos à App Store enquanto o iOS está em beta. A submissão só começou a funcionar no fim de tarde desta terça-feira (16). Assim, as empresas e desenvolvedores independentes tiveram menos de 24 horas para enviar seus apps para a loja. O processo para que ele entre na App Store pode levar horas ou dias, pois passa por uma análise interna da Apple.

Resumindo: é provável que a atualização para o iOS 14 faça alguns apps pararem de funcionar ou simplesmente apresentarem comportamento inesperado.

Por isso, ainda que você esteja empolgado com as novas funcionalidades do iOS 14, talvez valha a pena esperar um tempo para atualizar o seu iPhone.

O iOS 14 deve começar a ser liberado a partir das 14h (horário de Brasília) desta quarta-feira (16). Lembrando que a sua atualização é por sua conta e risco. Se seus apps favoritos não funcionarem, não vale dizer que não avisamos.

[Business Insider e NextWeb]

The post É melhor dar uma segurada e não atualizar para o iOS 14 tão cedo appeared first on Gizmodo Brasil.

Google diz que eliminou legado de carbono. O que isso significa?

Posted: 16 Sep 2020 07:26 AM PDT

Escritório do Google em Nova York. Crédito: Arturo Holmes/Getty Images

Gigantes da tecnologia estão falando novamente sobre iniciativas climáticas. No início da semana, executivos do Google afirmaram que a empresa agora é "neutra em carbono".

"A pegada de carbono líquida vitalícia do Google agora é zero", disse Sundar Pichai, CEO do Google e da sua empresa controladora, a Alphabet, em um blog post. "Estamos satisfeitos por sermos a primeira grande empresa a fazer isso." De forma resumida, a empresa está dizendo que “a pegada de carbono do Google, desde o momento em que a empresa foi fundada, foi zerada”.

Pichai disse que a empresa está indo em direção a um novo objetivo: administrar toda a sua operação com fontes de energia livres de carbono, incluindo escritórios, campi e datacenter. Tudo isso parece ótimo! Faz sentido, porém é necessário entender exatamente o que a empresa anunciou.

O Google não voltou ao tempo e parou de produzir milhões de toneladas de poluição causada por gases de efeito estufa. Em vez disso, compensou essas emissões, o que significa que pagou por projetos verdes em outros lugares para compensar seu impacto ambiental. A empresa disse à BBC que suas compensações têm se concentrado principalmente na capturas de gás metano, que é liberado em fazendas de suínos e aterros sanitários.

Ter menos metano na atmosfera é bom, mas devemos atingir este objetivo tentando ter uma pecuária mais sustentável e reduzindo as emissões de metano na fonte. Serviços como os programas de compensação do Google correm risco de levar empresas poluentes a acreditar que podem simplesmente continuar administrando seus negócios normalmente, contanto que eliminem o excesso de emissões. Mas mesmo com menos poluição, esses modelos ainda são fundamentalmente insustentáveis.

Para ser justa, o Google está tentando se afastar das compensações com sua próxima grande meta, que envolve ter fornecimento de energia mais limpa.

No momento, a empresa diz que está neutralizando a pegada de carbono de seu uso total de energia, comprando energia renovável e neutralizando seu próprio uso de energia fóssil em locais onde não há disponibilidade de fontes verdes. Até 2030, o objetivo é mudar isso operando 100% com fontes de energia livres de carbono.

Essa é definitivamente uma meta ambiciosa para uma gigante da tecnologia. Mas ainda não deve ser capaz de governar seu próprio caminho para alcançar tal fim, pois aí ela depende de terceiros.

É absolutamente necessário parar de usar combustíveis fósseis, mas nem todas as energias renováveis são criadas da mesma forma. O processo de construir usinas de energia solar e eólica e baterias poderia prejudicar a biodiversidade da Terra e depende de práticas trabalhistas abusivas se não prestarmos muita atenção à cadeia de suprimentos.

Quem vai garantir que o Google estará atento? Não é como se pudéssemos votar para definir como o Google vai se livrar das pegadas de carbono — quem é responsável por isso são os acionistas da empresa, não os usuários. Isso significa que é provável que a empresa priorize lucros neste processo acima de tudo.

À medida que o Google limpa seu próprio fornecimento de energia, a empresa também diz que ajudará cidades e empresas a fazer o mesmo vendendo seus serviços. Isso significa que o Google pode lucrar com a transição para a energia limpa. E, francamente, algumas das coisas que a empresa venderá parecem totalmente assustadoras.

Por exemplo, a empresa planeja aplicar ferramentas baseadas em aprendizado de máquina, incluindo o Google Cloud e uma tecnologia de inteligência artificial chamada DeepMind, para aeroportos, shoppings, hospitais, datacenters, edifícios comerciais e instalações industriais. A empresa afirma que isso reduzirá a necessidade de uso de ar-condicionado nesses prédios.

Existem muitas maneiras limpas usando tecnologias simples, sem a necessidade de fazer isso com inteligência artificial, mas você pode apostar que o Google não está interessado em muitas delas porque são baratas e apresentam poucas oportunidades de aumentar continuamente na distribuição de seus serviços, incluindo a mineração de dados pessoais dos usuários para venda de publicidade dirigida.

A expansão contínua de gigantes da tecnologia em serviços climáticos é outra razão pela qual o assunto deve ser regulamentado com mais rigidez. O Google é uma empresa de US$ 1 trilhão e continua aumentando. Toda essa riqueza dá a ele uma tonelada de poder político, uma vez que pode gastar milhões para fazer lobby com políticos eleitos, o que torna muito difícil convencer os legisladores a controlar tais companhias.

Agora, o Google pode estar a caminho de se "descarbonizar" sem supervisão efetiva sobre se suas práticas são eficazes, sustentáveis, usam mão de obra equitativa e respeitam nossa privacidade.

Para evitar tudo isso, há outras opções. Poderíamos taxar muito o Google e essas empresas de tecnologia, aplicando o dinheiro fundos em um sistema de descarbonização controlado de maneira mais democrática. De qualquer jeito, algo deve ser feito neste sentido. Ter empresas que se preocupam com o tema é importante, mas melhor que pagar compensações é tentar trabalhar para um futuro com energia limpa, pois aí deixa de ser um jogo em que apenas empresas bilionárias podem jogar.

The post Google diz que eliminou legado de carbono. O que isso significa? appeared first on Gizmodo Brasil.

Galaxy F41 pode ser o primeiro de uma nova linha da Samsung com foco em câmeras

Posted: 16 Sep 2020 07:25 AM PDT

Suposto Galaxy F41. Crédito: Samsung

Mais um dia, mais uma montanha de possíveis aparelhos da Samsung vindo aí. É o que afirmam rumores recentes que indicam, já para as próximas semanas, a chegada de uma nova linha de smartphones da marca sul-coreana. A nova família deve se chamar Galaxy F e ter um apelo semelhante ao line-up da linha Galaxy M, com dispositivos de nível intermediário e preços mais acessíveis.

De acordo com o 91Mobiles, a grande diferenciação da linha Galaxy F estaria na qualidade das câmeras, tornando os aparelhos em opções mais atrativas para consumidores que buscam um celular com boas câmeras, sem ter de pagar (muito) caro por isso. Igual ao que acontece na linha Galaxy M, a série F seria vendida inicialmente pela internet, chegando depois às lojas físicas.

O primeiro aparelho da família F também já foi descoberto sob o codinome SM-F415F, que pode se referir ao Galaxy F41. A nomenclatura pode soar um tanto confusa, já que a Samsung costuma usar a letra "F" para se referir a dispositivos dobráveis – o Galaxy Fold 2, por exemplo, tem o codinome SM-F916B. A princípio, acreditava-se ser uma versão Lite do Galaxy Fold, menos potente e com preço menor, porém o SamMobile confirmou que não se tratava de um telefone dobrável.

Suposto Galaxy F41. Crédito: 91Mobiles

Imagem: 91Mobiles

Por falar no SM-F415F, o tal dispositivo já aparece no registro de homologação junto à Anatel, o que significa que a Samsung já obteve autorização para venda no Brasil. Com base nos documentos, o aparelho deve ter praticamente as mesmas especificações do Galaxy M31, incluindo bateria de 6.000 mAh. O SamMobile ainda afirma que ele virá com processador Exynos 9611 e tela AMOLED de 6,4 polegadas.

Outra informação que reforça a existência do Galaxy F41 é que o aparelho apareceu no Google Play Console, que lista a ficha técnica dos dispositivos Android. De novo, o smartphone parece ser um clone do Galaxy M31, confirmando o processador Exynos 9611 de oito núcleos, memória RAM de 6 GB, tela FHD+ com densidade de 420 pixels por polegada e notch em formato de gota (Infinity-U).

O manual do aparelho também vazou pelo usuário Ishan Agarwal, no Twitter. As imagens reforçam todas essas informações, além de confirmar câmeras triplas na parte traseira, leitor de impressões digitais, entrada P2 para fone de ouvido e porta USB-C. Acredita-se que ele virá com o Android 10 instalado de fábrica, com a interface One UI, desenvolvida pela Samsung.

A expectativa é que o primeiro dispositivo da nova linha Galaxy F seja anunciado em outubro, na Índia, pelo equivalente a R$ 1.500. O valor é menor do que o Galaxy M31, que chegou ao Brasil em julho deste ano por R$ 1.999. Talvez isso explique a decisão da Samsung em lançar um smartphone tão parecido, já que a tendência é que o preço seja menor e o foco fique por conta das câmeras.

E ah, só para te deixar um tanto mais confuso: a linha Galaxy F, se for oficializada pela Samsung, vai se juntar aos aparelhos das famílias Galaxy M, A, S e Z, além da linha Note. Ufa!

[91Mobiles, Android Central, Ishan Agarwal (Twitter), SamMobileTecnoblog]

The post Galaxy F41 pode ser o primeiro de uma nova linha da Samsung com foco em câmeras appeared first on Gizmodo Brasil.

[Review] LG K41S: a evolução foi grande, mas não o suficiente

Posted: 16 Sep 2020 06:11 AM PDT

Os smartphones ficaram mais caros nos últimos meses, e encontrar alternativas boas e com preços justos se tornou uma tarefa mais difícil. Se você está procurando por um aparelho e não quer gastar muito, deve ter passado pela nova série K da LG. Ela tem preços começando em R$ 1.200 e oferecem telas grandes e câmeras quádruplas.

Eu testei o LG K41S, o mais barato dos três, por algumas semanas e conto como ele se sai.

LG K41S

Smartphone LG K41SO que é
Smartphone intermediário mais barato da nova série K da LG, com câmera quádrupla
Preço
Sugerido, R$ 1.200; no varejo, por volta de R$ 1.000
Gostei
Bateria garante quase dois dias de uso moderado; câmera é versátil e tira boas fotos
Não gostei
Android desatualizado e cheio de modificações; desempenho fraco

Tela e design

O LG K41S — assim como seus irmãos de série K, o K51S e o K61 — tem uma linguagem visual parecida com a do LG G8S ThinQ, aparelho de topo de linha da marca. As bordas são arredondadas, as quatro câmeras ficam organizadas na horizontal em um módulo com uma bordinha, e o leitor de digitais é um círculo um pouco abaixo.

Eu tinha gostado muito do visual do LG G8S quando o testei, e gostei de ver que ele foi replicado em aparelhos mais baratos.

O material usado, porém, é plástico mesmo, como em todo modelo dessa faixa de preço, e o acabamento brilhante faz com que ele fique com muitas marcas de dedo. Vale dizer que, como todos os aparelhos da LG, ele conta com certificação militar de durabilidade.

A resolução apenas HD+ da tela não atrapalha: mesmo com apenas 720 pixels na largura, as fontes têm boa definição, e as imagens aparecem sem serrilhados muito evidentes. O que faz muita falta, porém, é saturação: todas as cores são bem pálidas, demais até mesmo para uma IPS — com uma AMOLED do lado, então, nem se fala.

O principal problema nem foi esse, no entanto. A principal deficiência da tela é, na verdade, a iluminação. Ela é desigual e clareia mais as laterais da tela do que o centro. Isso fica muito visível quando você usa um app em modo escuro/noturno: enquanto a parte do meio da tela está mostrando um cinza escuro, as bordas exibem um cinza claro.

Usando

O sistema da LG traz mais uma vez um monte de personalizações e bloatware típico da marca. Por um lado, tem customizações convenientes. Dá para mudar os botões da barra de navegação, por exemplo. Também dá para colocar preto no fundo da barra de notificações para ocultar o entalhe que abriga a câmera frontal.

Por outro lado, ele vem com app de anotações, Facebook, Instagram, controlador de casa inteligente da LG, cinco demos de jogos… deu para entender, né? Algumas dessas coisas podem ser desinstaladas para poupar os 32 GB de armazenamento do aparelho — ufa!

O launcher da LG também tem seus problemas de usabilidade. Remover uma pasta da gaveta de apps, por exemplo, exige que você entre em um modo de organização. Ao desinstalar um app, fica um buraco na página, e novos apps entram sempre nas últimas telas da gaveta, já que não há organização automática por ordem alfabética. Um Nova Launcher da vida é mais que bem-vindo.

Também é bastante decepcionante que ele venha com Android 9 ainda. Não há previsão de atualização: a LG disse que só mudará de versão de sistema operacional quando o ganho de recursos for significativo e não houver comprometimento no desempenho. Ou seja: não tem nem uma promessa de atualização. Pelo menos as personalizações do sistema adiantam alguns recursos, como programar modo escuro do sistema para certos horários.

O desempenho é limitado. Você pode esperar alguma lentidão para abrir apps. Dentro dos aplicativos, os comandos demoram a responder. Abrir um tuíte no app do Twitter ou um perfil no app do Instagram, por exemplo, demora mais do que outros aparelhos da mesma faixa de preço, como um Moto G8. Às vezes, eu ia procurar alguma coisa no app do Google e as palavras que eu tinha escrito só começavam a aparecer depois de eu ter terminado de digitar — até as vibrações do teclado vinham com atraso. Mesmo assim, o Free Fire até que rodou bem.

Bateria

A bateria tem capacidade para 4.000 mAh, mas dura surpreendentemente bem. Tirando da tomada por volta de 8 da manhã e tendo um uso moderado — entre quatro e seis horas de redes sociais e apps de mensagens, algumas fotos e vídeos — o K41S chega ao fim do dia com algo entre 40% e 50% de carga. Dá para deixar para carregar no dia seguinte lá pelo fim da tarde.

A tela com resolução apenas HD+ ajuda, claro, mas o conjunto todo, processador e otimizações de sistema, parecem fazer um bom trabalho. O que falta em desempenho parece sobrar em gestão de energia.

Com relação à recarga, o aparelho vem com um carregador de 10 W. É rápido, mas não muito: atinge por volta de 1.800 mA de média quando a bateria está com pouca carga e leva cerca duas horas para chegar aos 100%.

Câmera

Um dos grandes destaques do LG K41S é a câmera quádrupla. Ela é composta por um câmera principal de 13 megapixels e abertura f/2.0, com foco automático por detecção de fase (PDAF); uma câmera ultrawide de 5 megapixels e ângulo de visão de 115°; uma câmera macro de 2 megapixels; e uma câmera de profundidade de 2 megapixels, para ajudar em retratos.

Como você pode ver, as resoluções estão em uma faixa bem padrão, sem números mais altos que começaram a aparecer em modelos intermediários recentes — na própria série K da LG mesmo, o K51S tem câmera principal de 32 megapixels, enquanto o K61 vem com sensor de 48 megapixels.

Deixando os números de lado, o que se tem é um resultado entre o razoável e o bom, com destaque para o nível de detalhes. A fidelidade de cores e o balanço de branco, porém, são meio inconsistentes. Em situações de pouca iluminação, porém, não tem milagre, e as fotos ficam devendo, saindo quase sempre tremidas.

A câmera ultrawide tem resolução baixa e bastante distorção, como seria de se esperar — infelizmente, não há o mesmo recurso de corrigir isso por software que vem em aparelhos mais caros. Mesmo assim, ela cumpre seu papel de fazer enquadramentos mais amplos. A lente macro também serve bem para pegar alguns detalhes, mas deixa a desejar na resolução de apenas 2 megapixels.

O problema, novamente, fica por conta do software: ele é bastante lento para abrir e para alternar entre câmeras. A interface é organizada por módulos, e você pode deslizar para um lado e para o outro para trocar entre eles — foto, vídeo, retrato, macro, AI Cam, etc. Alguns ficam em uma área chamada Mais, mas você pode tirá-los de lá e colocar na lista principal do app.

Algumas decisões, porém, parecem não fazer sentido. O modo AI Cam usa inteligência artificial para reconhecer a cena (um prato de comida, um animal de estimação, o pôr do sol, etc) e ajustar a imagem de maneira adequada. Porém, você tem que escolher esse modo porque o app abre sempre no modo de foto comum. Eu não consigo entender porque um modo automático não abre automaticamente.

Conclusão

O LG K41S é inegavelmente uma evolução da LG nessa categoria, que já teve o K12 Plus e K40S. Ele tem tela maior, uma câmera quádrupla (que nenhum outro aparelho nessa faixa de preço tem) e uma bateria que dura bastante, que são fatores que pesam bastante na hora de escolher um celular.

Por outro lado, ainda há algumas questões inconvenientes. A qualidade da tela deixa a desejar, o desempenho não é lá aquelas coisas e o software parece ultrapassado (e nada indica que a LG vá atualizá-lo, pelo menos no curto prazo).

No fim das contas, eu procuraria outros aparelhos, como o Moto G8, o Moto G8 Power Lite ou o Samsung Galaxy A20s. Os aparelhos mais recentes da Motorola não têm desempenho excelente, mas ainda são melhores nesse quesito do que este LG. Já a Samsung oferece um software mais atualizado e bem acabado. O LG K41S é uma grande evolução em relação aos seus antecessores, mas ainda está um atrás de seus concorrentes.

The post [Review] LG K41S: a evolução foi grande, mas não o suficiente appeared first on Gizmodo Brasil.

Novos recursos e caronas mais flexíveis: as novidades do Waze para combater o trânsito

Posted: 16 Sep 2020 04:17 AM PDT

O Waze tem um propósito bem interessante, pelo menos no discurso: acabar com o trânsito, seja ajudando a encontrar a melhor rota para desviar de congestionamentos, seja ajudando a organizar caronas por meio do recurso de Carpool, tudo isso com a ajuda de sua comunidade. Esses foram os focos do Waze On, evento virtual global da empresa realizado nessa terça (15).

Os executivos apresentaram novos recursos do app para tentar facilitar a vida de quem dirige e melhorias no sistema de caronas para tentar alcançar mais usuários — e, quem sabe, tirar uns carros da rua assim.

Para ajudar a evitar o trânsito, o Waze quer que você comece a usar o app antes mesmo de abrir o app. Como? Por meio de notificações que preveem quanto tempo você vai levar até o seu destino — seja seu deslocamento diário até o trabalho, seja um compromisso na sua agenda.

As notificações também avisam se você tem que sair mais cedo ou até mais tarde do que o programado — eles prometem que o Waze consegue até dizer se é melhor esperar uns minutinhos para evitar algum congestionamento no meio do caminho e aguardar que ele diminua.

Recentemente, vale dizer, o Waze também ganhou a opção de planejar viagens no navegador para desktop e enviá-las para o celular, o que parece ser uma forma de facilitar esse pensamento antecipado.

O app também ganhou instruções sobre em qual pista ficar, para evitar erros na hora de pegar saídas e retornos, e melhorias nas estimativas de horário de chegada. Esse recurso já estava disponível há um bom tempo no Google Maps — o Google é dono do Waze, vale lembrar — e vinha sendo testado desde abril no Waze.

Por falar em Google, os comandos do Waze no Google Assistente, antes disponíveis apenas em inglês, estarão disponíveis também em português, espanhol e francês ao longo das próximas semanas. Assim, o app espera facilitar avisos de trânsito ou problemas na via, já que basta falar, sem precisar mexer na tela — uma forma de engajar mais gente a contribuir com as informações agregadas.

O Waze também deu um jeitinho de se adaptar à realidade da pandemia. Sabendo que muitos restaurantes estão fechados para refeições no local, o app colocou uma busca rápida por estabelecimentos com drive-thru para facilitar a vida de quem precisa comer — e de quem precisa vender também.

Carpool fica mais flexível

O Carpool, serviço de caronas do Waze, também ganhou mais jogo de cintura para servir melhor tanto para motoristas quanto para passageiros. Parece que a intenção foi tirar tudo que engessava e atrapalhava o uso do sistema. Afinal de contas, se não dá mais para driblar o trânsito, só mesmo tirando carros das ruas para tentar melhorar a situação.

Antes, as caronas tinham preço fixo definido automaticamente pelo app. Agora, o motorista é quem define o preço da viagem; do lado do passageiro, ele pode filtrar o preço máximo que gostaria de pagar na hora de procurar carona.

O motorista também pode oferecer caronas para trajetos esporádicos ou únicos — antes, só era possível oferecer para o trajeto cotidiano entre a casa e o trabalho e vice-versa. O passageiro pode, então, procurar por motoristas que vão fazer deslocamentos próximos ao que ele deseja para pegar uma carona.

Para facilitar tudo isso, o Waze também criou um sistema de aprovação automática e reserva instantânea. Assim, é só clicar e pronto, motorista e passageiro não precisam mais nem trocar mensagens para combinar — o app faz tudo.

Além disso, será possível pegar caronas do Waze Carpool usando o Moovit, um dos aplicativos de transporte público que é bem famoso. O Moovit também tinha seu sistema de caronas próprio, mas ele se integrou ao Waze.

Talvez nada disso adiante — afinal, como o próprio Waze admite, mesmo com 2 bilhões de usuários em todo o mundo, uma comunidade muito disposta a contribuir e parcerias com o poder público, o trânsito continua piorando. De qualquer forma, vale a tentativa, mesmo que ela não chegue ao destino.

The post Novos recursos e caronas mais flexíveis: as novidades do Waze para combater o trânsito appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário