domingo, 6 de setembro de 2020

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Pandemia afetou saúde mental de mais de um quarto dos cidadãos dos EUA, concluiu estudo

Posted: 05 Sep 2020 01:01 PM PDT

Mulher visita memorial para homenagear vítimas do coronavírus em frente ao cemitério Green-Wood nos EUA. Crédito: Spencer Platt/Getty Images

Um novo estudo divulgado nesta semana é o mais recente a mostrar que a pandemia de COVID-19 está afetando fortemente a saúde mental dos cidadãos dos EUA. A pesquisa descobriu que mais de um quarto dos adultos entrevistados apresentaram sintomas de depressão recentemente — mais de três vezes mais que disseram o mesmo em uma pesquisa feita antes da pandemia.

Pesquisadores da Universidade de Boston e de outros lugares recrutaram mais de 1.400 pessoas entre o final de março e meados de abril de 2020, entrevistando-as por telefone. Esses voluntários, destinados a ser uma amostra representativa nacionalmente, responderam a um questionário usado rotineiramente para rastrear sintomas de depressão (um exemplo de pergunta seria questionar quantos dias nas últimas duas semanas você teve pouco interesse ou prazer em fazer as coisas). Em seguida, suas respostas foram comparadas a uma amostra de pessoas que participaram da versão 2017-2018 da National Health and Nutrition Examination Survey, uma pesquisa anual sobre o estilo de vida e hábitos de dieta dos americanos, conduzida pelo governo. O mesmo questionário foi usado em ambas as pesquisas.

Aqueles com pontuação alta o suficiente para serem considerados moderados (10 ou mais em uma escala de 1 a mais de 20) foram considerados como tendo sintomas claros de depressão. No geral, 27,8% dos participantes atenderam a esses critérios durante o período pandêmico em março e abril, em comparação com 8,7% que relataram o mesmo na pesquisa anterior. Em todas as idades e grupos demográficos, esses níveis aumentaram, embora as mesmas tendências se mantivessem antes e durante a pandemia. Mais mulheres relataram sintomas de depressão do que homens em qualquer período de tempo, por exemplo, mas a lacuna aumentou durante a pandemia (33,3% das mulheres tiveram sintomas de depressão durante a pandemia, em comparação com 21,9% dos homens).

Quando incluíram pessoas com sintomas leves de depressão, essa disparidade aumentou. Pouco mais da metade dos americanos (52,5%) relatou alguns sintomas de depressão durante a pandemia, em comparação com 24,7% antes.

Os resultados foram publicados na última semana no JAMA Network Open.

"Pelo que sabemos, este é o primeiro estudo representativo dos EUA que avaliou os sintomas de depressão usando o Patient Health Questionnaire – 9 em adultos nos Estados Unidos antes e durante a pandemia de COVID-19", escreveram os autores. "Encontramos uma mudança nos sintomas de depressão, com menos pessoas sem sintomas e mais pessoas com mais sintomas durante a pandemia que antes".

Ter sintomas de depressão não significa necessariamente ter depressão clínica ou grave, que pode ser muito difícil de tratar e pode durar meses ou anos. É possível que muitas pessoas que experimentaram os sintomas durante março e abril já tenham se recuperado ou irão fazê-lo sem a necessidade de tratamento específico. Mas embora o número de mortes diárias nos EUA tenha atingido seu pico atual em março e abril, o país como um todo teve mais de 150 mil mortes desde então, enquanto novos casos diários permanecem muitos altos e perto de 1.000 pessoas ainda morrem todos os dias em média.

Esta também não é a primeira evidência a sugerir que os efeitos diretos e indiretos em pandemia, como a morte ou doença de entes queridos ou a perda de emprego devido aos lockdowns e escasso apoio governamental, estão afetando a saúde mental coletiva dos EUA e em outros lugares.

De fato, de acordo com os pesquisadores, há evidências de que a pandemia pode estar tendo um impacto maior na saúde mental do que outros eventos traumáticos de grande escala na história recente que afetaram países, como os protestos em Hong Kong contra o governo que levaram a milhares de prisões e ferimentos de manifestantes. E ao contrário de muitos desastres naturais, que são localizados em uma área e/ou de curta duração, a precipitação contínua da pandemia não deve desaparecer tão cedo, especialmente nos EUA, que continua a relatar a maioria das mortes e casos conhecidos no mundo por uma ampla margem.

Como costuma acontecer durante a pandemia, esses efeitos na saúde mental provavelmente atingirão segmentos vulneráveis da população com muito mais força do que outros. No estudo, pessoas com renda mais baixa corriam maior risco de sintomas de depressão do que aquelas com renda alta, enquanto ter menos de US$ 5.000 em economias estava relacionado a um riso 50% maior de sintomas de depressão. Isso parece concordar com um relato de maio feito por Tedhros Adhanom, diretor geral da OMS, falando justamente do risco de pobres serem mais propício a estes problemas em tempos de pandemia.

No Brasil, o ELSA (Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto) começou a fazer uma pesquisa semelhante, porém o resultado só deve sair em dezembro de 2020.

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The Sero: TV da Samsung que rotaciona chega ao Brasil por R$ 10 mil

Posted: 05 Sep 2020 09:58 AM PDT

TV The Sero, da Samsung

Desde o ano passado, a Samsung tem dado demonstrações do modelo The Sero, uma TV que permite ver conteúdo tanto na horizontal quanto na vertical. Nesta sexta-feira (4), a marca sul-coreana anunciou a chegada do aparelho ao Brasil, que tem preço sugerido de R$ 10 mil.

"Nossa, mas pra quê vou querer uma TV dessa?", você pode se perguntar. Bem, ela faz parte do portfólio da Samsung de lifestyle. Então é daquelas TVs com tecnologia de ponta e "modernosa", como diz minha tia. É voltada para quem tem grana para gastar e curte decoração e afins.

Outro ponto é que pelo fato de a tela rotacionar, ela imita o formato de como alguns conteúdos são consumidores no smartphone. Então, ela facilita a transmissão de algum game do smartphone para a TV, assistir Stories do Instagram ou vídeos do TikTok. De cara, penso que este tipo de produto pode ter como alvo profissionais do ramo de publicidade e mídias sociais.

O processo para rotacionar a tela pode ser feito por meio do controle, acionando um sistema via aplicativo da Samsung Smart Things ou por meio de um ícone presente em smartphones da marca.

TV The Sero, da Samsung, na posição horizontal. Crédito: Samsung
TV The Sero, da Samsung, na posição horizontal. Crédito: Samsung

A The Sero tem tela QLED 4K de 43 polegadas e tecnologia adaptiva de imagem — o display adapta automaticamente contraste e brilho conforme o ambiente em que ela está instalada. O sistema é o Tizen e já conta com as principais plataformas de streaming do mercado, como Netflix, Prime Video e Globoplay.

Pelo alto preço dela, a Samsung também incluiu um sistema de som potente de 60 W RMS. Como em outras TVs da Samsung, o equipamento conta com o que a empresa chama de Inteligência de Som Antirruído. Na prática, isso significa que ela "identifica barulhos do ambiente e equaliza o som da TV para destacar diálogos e não atrapalhar a experiência do usuário".

Ainda que a The Sero tenha uma fácil integração com smartphones da marca — o maior exemplo é a tecnologia Tap View, que espalha o conteúdo do telefone na TV com um toque —, usuários de iPhone não devem se sentir órfãos. Já há um tempo as TVs da Samsung são compatíveis com AirPlay 2, a tecnologia da Apple que possibilita espelhar conteúdo de um iPhone ou iPad.

Por fim, vale ressaltar que a TV vem em uma caixa reutilizável que pode servir para diferentes fins, como uma casinha para gato, um porta-revistas ou uma estante de livros. O processo de transformação da caixa pode ser acessado por um QR code presente nela ou simplesmente acessando este endereço aqui, que conta com outras opções de uso para a caixa.

Caixa da The Sero, da Samsung, transformada em casa de gato. Crédito: Samsung
Caixa da The Sero, da Samsung, transformada em caixa de gato. Crédito: Samsung

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Os melhores games do mês para Android e iOS

Posted: 05 Sep 2020 07:29 AM PDT

Smartphone rodando o jogo PUBG Mobile

Em nossa lista de melhores games para Android e iOS, destaque para jogos casuais como Flick Solitaire e High Rise, além de SINoAlice, do mesmo diretor de Nier: Automata. Veja nossa seleção!

Começando com uma sugestão que mexe com suspense. Krystopia: Nova's Journey, aqui temos um jogo com visão em terceira pessoa e estilo point and click – basta tocar, arrastar e soltar pontos de interesse que aparecem na tela. O título é dividido em três capítulos, com 26 níveis distribuídos, onde você assume a exploradora Nova Dune, que é levada a um local desconhecido chamado Krystopia. Lá, ela vai desvendar os segredos dos moradores daquele lugar e enfrentar escolhas morais que mudarão o destino de todos.

Download: Krystopia: Nova's Journey para Android (R$ 21,99) e iOS (R$ 18,90)

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Do suspense para ficção científica, Crying Suns é um roguelike focado no combate entre espaçonaves. As batalhas são geradas aleatoriamente, garantindo encontros imprevisíveis e, por isso, mais divertidos. Diferente de outros RPGs, o game não oferece tanta personalização ou gerenciamento de equipes, mas sim no uso do seu armamento contra vários drones e esquadrões. Ele é bem mais caro que outros títulos pagos para smartphone, mas para quem gosta dessa proposta de jogo, talvez o investimento valha a pena.

Download: Crying Suns para Android (R$ 45,99) e iOS (R$ 34,90)

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O mundo parece não estar cheio o suficiente de jogos de paciência, então aqui vai mais um: Flick Solitaire, uma opção bem minimalista e que vai direto ao ponto, sem aquele monte de poluição na tela que acaba por atrapalhar o gameplay. Mas calma, pois existem modos mais difíceis caso você queira aumentar o desafio, entre eles o formato pirâmide de cartas. E se você quiser, também pode mudar a aparência dos baralhos. É gratuito, porém você pode pagar uma taxa semanal para bloquear os anúncios entre um jogo e outro.

Download: Flick Solitaire para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Nier: Automata foi um dos melhores games que joguei no ano passado (embora tenha sido lançado em 2018). E qual a minha surpresa ao descobrir que o diretor criativo do título, Yoko Taro, trabalhou em um jogo mobile com moldes parecidos? O resultado é SINoAlice, um RPG lançado há três anos no Japão e agora disponível no Ocidente. A história se passa em uma misteriosa livraria onde as protagonistas se aventuram em adaptações de antigos contos de fada, como Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho.

Download: SINoAlice para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Sequência do título original de 2018, Meteorfall: Krumit’s Tale mantém praticamente as mesmas mecânicas de jogo de deck de cartas. São mais de 300 cards para colecionar, entre heróis (são cinco deles, cada um com habilidades específicas), magias, golpes e poções. O titulo é repleto de missões e batalhas contra chefões, tem função de salvamento automático, mais de 30 conquistas para desbloquear e pode ser jogado offline.

Download: Meteorfall: Krumit’s Tale para Android (R$ 36,99) e iOS (R$ 24,90)

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Fechamos nossa lista com High Rise. O objetivo é simples: combinar blocos da mesma cor para formar peças ainda maiores. Combinando duas delas, juntas formam uma torre; juntando duas torres, elas então se unem em um prédio único ainda maior, ganhando janelas e "construindo" prédios. Como destaquei anteriormente, é um jogo sem muitas firulas. O legal é usar os blocos para montar combos e ir formando os edifícios. Tudo junto de uma trilha sonora cativante e efeitos visuais extremamente satisfatórios.

Download: High Rise para Android (grátis) e iOS (grátis)

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Ativistas promovem chuva de sacos de maconha em Tel Aviv usando drone

Posted: 05 Sep 2020 06:03 AM PDT

Pacotes de maconha jogados em praça de Tel Aviv. Crédito: Reuters

Imagine estar andando e, do nada, cair um saco com maconha. Independente de você curtir a erva ou não, o fato é que isto aconteceu em Tel Aviv, em Israel. De acordo com o Jerusalem Post, um drone sobrevoou a praça Rabin e jogou centenas de sacos de maconha da última quinta-feira (3), desencadeando uma corrida louca para estocar o produto.

De acordo com o jornal, a oferta foi orquestrada por um grupo de Telegram chamado Green Drone, que defende a legalização da maconha em Israel.

A maconha medicinal é legal em Israel, e o país passou a exportar recentemente o produto para estes fins. O ministro de segurança descriminalizou parcialmente o uso recreativo de maconha em 2017, mas esforços para uma legalização total estão sendo negociados.

O grupo disse aos seus seguidores no Telegram que este era apenas o começo de uma contínua "chuva de cannabis".

"Está na hora, meus queridos irmãos. Isso é um pássaro? Não, é o Green Drone, distribuindo maconha grátis do céu. Divirtam-se, meus amados irmãos”, escreveu o grupo antes da distribuição, segundo relata o Jerusalem Post.

"Estamos lançando o projeto 'chuva de cannabis', que incluirá uma entrega semanal em diferentes partes do país de 1 kg de maconha dividido em sacos de 2 gramas", acrescentaram.

O jornal Times of Israel, no entanto, reportou que o drone lançador de maconha pode ter mais a ver com marketing viral do que com ativismo: o canal Green Drone é também um serviço de entrega de maconha.

Os pacotes distribuídos também continham cartões de visita com um número de contato para clientes em potencial.

Alguns dos sacos também erraram totalmente a praça Rabin e caíram na rua Ibn Gabirol, nas proximidades, segundo descreveu a publicação, depois que operadores aparentemente avaliaram mal o vento. Os indivíduos correram entre os carros da rua para pegar estes sacos.

A polícia prendeu dois indivíduos sob suspeita de terem operado o drone. De acordo com a Reuters, as autoridades disseram suspeitar que os sacos continham uma "droga perigosa" e recuperaram dezenas de embalagens. No fim das contas, não tem jeito: esta droga será queimada de um jeito ou de outro.

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