sexta-feira, 16 de outubro de 2020

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Cientistas fazem carta condenando fim de quarentena e imunidade de rebanho para combater COVID-19

Posted: 15 Oct 2020 03:54 PM PDT

Pandemia de coronavírus. Imagem: Angela Weiss (Getty Images)

Cientistas e organizações de saúde pública do mundo todo estão assumindo uma posição firme contra a Declaração de Great Barrington, um documento divulgado recentemente que pede aos países que abandonem amplamente os esforços para conter a propagação da pandemia de COVID-19 e adotem a estratégia de “imunidade de rebanho", focada em indivíduos mais jovens e menos vulneráveis.

Em várias críticas lançadas esta semana, a comunidade médica e científica considera que o plano é impraticável e antiético e provavelmente causará mais casos da doença e mortes. Um grupo de 31 cientistas publicou uma réplica à Declaração na revista médica The Lancet, batizando o documento de Memorando John Snow — uma referência ao médico do século 19 considerado um dos fundadores da epidemiologia moderna.

Divulgada na última quarta-feira (14), uma dessas condenações ao documento foi endossada por 14 organizações de saúde pública, incluindo a Associação Americana de Saúde Pública, que afirma que a Declaração deve ser vista não como uma estratégia, mas uma declaração política, que ignora a "sólida experiência em saúde pública" e "se aproveita de uma população frustrada".

A imunidade de rebanho é definida quando um número suficiente de pessoas em uma comunidade são imunes a um germe, fazendo com que ele não possa mais se espalhar facilmente para pessoas não infectadas, particularmente aquelas mais suscetíveis a doenças graves. Isso normalmente é realizado por meio de vacinas seguras e testadas.

No entanto, a Declaração de Great Barrington pede que os países retomem quase todos os aspectos da sociedade de como eram antes da pandemia de coronavírus. Os quase 6 mil participantes do documento defendem que os jovens sejam infectados naturalmente, ao mesmo tempo que implementam uma abordagem vagamente descrita como "proteção focada" para populações mais velhas ou mais vulneráveis.

A Declaração tem gerado críticas. "Em vez de vender falsas esperanças que previsivelmente sairão pela culatra, devemos nos concentrar em como gerenciar esta pandemia de forma segura, responsável e equitativa", diz uma das condenações.

O Memorando John Snow afirma que embora as pessoas mais jovens tenham menos probabilidade de morrer de COVID-19, os riscos de danos graves ainda são substanciais em nível populacional e é provavelmente impossível até mesmo retomar a “vida normal” ou evitar que o vírus se espalhe para pessoas vulneráveis ​​se a pandemia não for controlada.

"Além do custo humano, isso impactaria a força de trabalho como um todo e sobrecarregaria a capacidade dos sistemas de saúde de fornecer cuidados específicos e de rotina", diz o Memorando. "Além disso, não há evidências de imunidade protetora duradoura ao SARS-CoV-2 após a infecção natural, e a transmissão endêmica, que seria a consequência da imunidade diminuída, apresentaria um risco para as populações vulneráveis ​​por um tempo indefinido."

Outro ponto chave é que a definição de vulnerável se estende muito além dos idosos quando se trata de COVID-19. Por exemplo, cerca de 14% dos americanos com idades entre 45 e 65 anos têm diabetes — um importante fator de risco para a forma grave do novo coronavírus. Em comunidades de minorias étnicas, o risco de morrer é maior para pessoas mais jovens — nos EUA, cerca de um terço das mortes ocorreram entre negros e hispânicos com menos de 65 anos.

Para não ficar de fora, a Sociedade de Doenças Infecciosas da América (que representa mais de 12.000 pesquisadores no campo) e a Associação de Medicina para HIV divulgaram uma declaração desmentindo as afirmações da Declaração de Great Barrington. "Afirmar que abandonar a vigilância necessária para controlar a propagação deste novo vírus e que abdicar dos esforços para controlar uma pandemia que sobrecarregou os sistemas de saúde em todo o mundo é uma ‘abordagem compassiva' é algo profundamente enganoso", dizem.

Apesar de a Declaração do Grande Barrington ser apoiada por alguns pesquisadores com experiência em epidemiologia ou doenças infecciosas, ela também inclui assinaturas de pessoas sem conhecimento relevante — e isso sem mencionar alguns nomes obviamente inventados, como "Dr. Johnny Bananas".

A Declaração também parece ter recebido apoio do Instituto Americano de Pesquisa Econômica, uma organização financiada por grupos de direita que, entre outras coisas, promove conteúdos que negam as mudanças climáticas. E vários dos principais cientistas envolvidos no grupo foram acusados ​​de práticas de pesquisa inadequadas e possivelmente antiéticas em seus trabalhos anteriores, justificando uma abordagem mais branda para a pandemia.

É verdade que alguns países conseguiram retomar a um tipo de normalidade descrito pelos defensores da imunidade de rebanho. Contudo, tais países têm sido os mais agressivos na tentativa de conter a disseminação da doença pela comunidade. Não há um modelo único para lutar contra a COVID-19, mas não faltam medidas práticas disponíveis, desde que haja vontade política e recursos.

"A evidência é muito clara: controlar a disseminação da COVID-19 pela comunidade é a melhor maneira de proteger nossas sociedades e economias até que vacinas e tratamentos seguros e eficazes cheguem nos próximos meses", conclui o Memorando de John Snow.

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YouTube diz que vai remover vídeos com mentiras sobre vacina contra COVID-19

Posted: 15 Oct 2020 02:21 PM PDT

O YouTube anunciou na quarta-feira (14) que estenderá as regras atuais sobre mentiras, propaganda e teorias da conspiração sobre a pandemia do coronavírus para incluir desinformação sobre as vacinas contra a doença.

De acordo com a Reuters, a gigante do vídeo diz que agora vai proibir conteúdos sobre vacinas contra o coronavírus que contradizem “o consenso de especialistas das autoridades de saúde locais ou da OMS”, como afirmações falsas de que a vacina é um pretexto para colocar chips de rastreamento nas pessoas ou que irá matar ou esterilizar quem tomar.

A empresa também disse à agência de notícias que limitaria a difusão de conteúdos que beiram a violação das regras, embora não tenha entrado em detalhes sobre como faria isso.

As regras do Google já cobriam tópicos relacionados a tratamento, prevenção, diagnóstico e transmissão do vírus. Elas mencionavam especificamente vacinas no contexto de alegações falsas de que alguma já estava disponível ou de que havia uma cura garantida.

"Estamos garantindo que temos as políticas corretas em vigor para poder remover desinformação relacionada a uma vacina contra COVID-19", disse Farshad Shadloo, porta-voz do YouTube, ao Verge.

Desinformação

O YouTube tem enfrentado problemas de proporções históricas para evitar informações incorretas sobre a pandemia. Conteúdos desse tipo já acumulam milhões de visualizações no site em 2020.

Um estudo divulgado em setembro pelo Oxford Research Institute e pelo Reuters Institute, cobrindo parcialmente o período de outubro de 2019 e junho de 2020, descobriu que os vídeos de desinformação sobre o coronavírus no YouTube foram compartilhados mais de 20 milhões de vezes no Facebook, Twitter e Reddit. Isso superou o alcance combinado da CNN, ABC News, BBC, Fox News e Al Jazeera nesses sites no mesmo período (15 milhões).

Os pesquisadores só foram capazes de identificar 8.105 vídeos removidos pelo YouTube contendo "desinformação relacionada a COVID" no período, menos de 1% de todos os vídeos de coronavírus.

Curiosamente, os pesquisadores também encontraram fortes evidências de que o principal veículo dos vídeos virais do coronavírus no YouTube era o Facebook, não os próprios assinantes dos canais. Isso pode ajudar alguns conteúdos a driblar os padrões da comunidade do site de vídeos, pois sua aplicação depende muito de denúncias dos usuários. O Facebook implementou algumas regras repletas de lacunas sobre o conteúdo antivax em anúncios, mas não tem regras contra posts orgânicos ou não pagos. Do estudo:

Vídeos de desinformação compartilhados no Facebook geraram um total de cerca de 11.000 reações (curtidas, comentários ou compartilhamentos), antes de serem excluídos pelo YouTube […] Os pesquisadores de Oxford também descobriram que dos 8.105 vídeos de desinformação compartilhados no Facebook entre outubro de 2019 e junho de 2020, apenas 55 tinham etiquetas de aviso anexadas a eles por verificadores de fatos independentes, o que dá menos de 1%. Essa falha na verificação de fatos ajudou os vídeos de desinformação relacionados a COVID a se espalharem no Facebook e encontrarem um grande público.

Os pesquisadores de Oxford observaram que, apesar do investimento do YouTube em conter a disseminação de informações incorretas, ainda demorou em média 41 dias para o YouTube remover vídeos relacionados a COVID com informações falsas. Vídeos de desinformação foram vistos em média 150 mil vezes antes de serem excluídos.

Movimento antivacina e teorias da conspiração

O YouTube também tem sido um centro de conteúdo antivax em geral. Embora pesquisas feitas ano passado (antes da pandemia) tenham constatado que ele estava em declínio, o movimento está longe de ser expulso do site.

Um estudo do Annenberg Public Policy Center da Universidade da Pensilvânia, em fevereiro, descobriu que pessoas que se baseavam nos meios de comunicação tradicionais para se informar sobre as vacinas eram menos propensos a acreditar em alegações antivax do que aqueles que se baseavam nas redes sociais.

Uma pesquisa recente da Pew Survey descobriu que cerca de 26% dos adultos dos EUA recebem notícias no YouTube e que o conteúdo que estão consumindo tem maior probabilidade de conter informações de teorias da conspiração.

Os produtores e consumidores de desinformação são ótimos em fugir das regras. De acordo com a Wired, as equipes internas do YouTube encarregadas de caçar e eliminar vídeos com falsas alegações sobre o vírus descobriram que seu sistema de recomendação — que tinha sido ajustado em 2019 para promover significativamente menos conteúdo de teorias da conspiração e vinha obtendo sucesso nisso — estava se tornando cada vez menos importante para impulsionar grandes quantidades de tráfego para falsas alegações sobre o coronavírus.

Em vez disso, eles notaram um grande aumento no número de vídeos que foram carregados e rapidamente promovidos fora do site por meio de uma “mistura de compartilhamento orgânico de links e promoção não autêntica, impulsionada por bots” em outros sites como Facebook e Reddit.

O YouTube disse ao Telegraph em setembro que o estudo de Oxford e Reuters usou dados desatualizados. Um porta-voz declarou ao Guardian na quarta-feira que a empresa removeu mais de 200.000 vídeos desde o início de fevereiro, embora muitos deles pudessem ter sido reenviados, gerados automaticamente ou postados em cantos onde tinham pouca chance de se tornarem virais.

Outro estudo recente do Centro Berkman Klein para Internet e Sociedade, de Harvard, descobriu que a mídia social era secundária em relação à disseminação de teorias da conspiração sobre votação pelo correio — o principal veículo era mesmo o presidente dos EUA, Donald Trump, e seus aliados do Partido Republicano, que foram amplificados pela cobertura da mídia tradicional.

Isso parece coincidir com as descobertas de pesquisadores da Oxford e da Reuters em abril, que descobriram que figuras públicas proeminentes fizeram apenas 20% das afirmações em uma amostra de 225 declarações consideradas falsas por verificadores de fatos, mas geraram 69% do engajamento na mídia social.

Plataformas, incluindo o YouTube, tiveram algum sucesso em limitar a disseminação de alguns esforços de desinformação, como uma sequência do infame vídeo Plandemic que acumulou mais de 8 milhões de visualizações em maio (o lançamento da sequência, no entanto, foi anunciado com antecedência).

Em setembro, o YouTube decidiu excluir clipes de uma entrevista da Hoover Institution com o consultor de coronavírus da Casa Branca, Dr. Scott Atlas, que semeou dúvidas sobre a eficácia do distanciamento social e ensaiou um endosso ao governo Trump e sua uma perigosa estratégia de “imunidade coletiva”.

De acordo com o Guardian, o YouTube diz que vai anunciar mais medidas que vem sendo tomadas para limitar a disseminação de desinformação sobre vacinas em seu site nas próximas semanas.

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Após Facebook, Twitter diz que também vai banir conteúdos que negam o Holocausto

Posted: 15 Oct 2020 01:17 PM PDT

No início da semana, o Facebook anunciou que iria banir qualquer publicação que negue a existência do Holocausto. Agora, o Twitter decidiu fazer o mesmo, afirmando que vai deletar tuítes com tal conteúdo, visto que eles violam a política da rede sobre conduta de propagação de ódio.

De acordo com o Engadget, um porta-voz do Twitter declarou em comunicado:

"Condenamos veementemente o antissemitismo e a conduta odiosa não tem absolutamente lugar em nosso serviço.

Nossa Política contra Conduta de Propagação de Ódio proíbe uma ampla gama de comportamentos, incluindo fazer referências a eventos violentos ou tipos de violência em que as categorias protegidas foram as principais vítimas, ou tentativas de negar ou diminuir tais eventos. Também temos uma política robusta de ‘glorificação da violência’ em vigor e agimos contra o conteúdo que glorifica ou elogia atos históricos de violência e genocídio, incluindo o Holocausto".

Uma diferença, no entanto, entre as políticas do Twitter e do Facebook é o fato de a rede social de Zuckerberg não aplicar a mesma regra para conteúdos que negam a existência de outros genocídios, como as tragédias de Armênia e Ruanda. Apesar de a própria empresa ter confirmado isso à Bloomberg, não foi dada qualquer explicação sobre qual seria a lógica por trás da decisão.

Já o Twitter, por outro lado, diz que sua política contra glorificação da violência proíbe todos os conteúdos que negam tais atrocidades. De acordo com a rede social, as decisões que guiam a criação de políticas na plataforma são focadas em direitos humanos. A empresa ainda afirma que conta com parcerias de ONGs, a comunidade judaica, governos e agentes da sociedade civil para combater condutas antissemitas no Twitter.

No início do mês, o Twitter também havia anunciado que não iria tolerar publicações desejando a morte de alguém. O anúncio gerou revolta na internet, com diversos usuários criticando o fato de a empresa ter anunciado a nova restrição apenas depois que o presidente norte-americano Donald Trump foi internado e começou a receber mensagens desejando sua morte. A nova regra parece ser, de alguma forma, uma resposta à essa reação dos usuários, e esperamos que o Twitter continue ouvindo essas pessoas para melhorar a experiência na plataforma para todos.

[Engadget]

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Apple quer alavancar Apple TV+ por meio de parcerias com fabricantes de TVs

Posted: 15 Oct 2020 12:42 PM PDT

Com uma abundância de serviços que oferecem preços competitivos e conteúdos originais com qualidade cada vez melhor, a acessibilidade é fundamental. Sem um suporte capaz de atender os espectadores onde eles estão assistindo ao conteúdo, onde ou como quer que seja, um serviço pode rapidamente deixar de existir. Isso é especialmente verdadeiro para uma empresa que deseja ser o serviço de streaming número um do momento.

A Sony anunciou na quarta-feira (14) que suas TVs inteligentes finalmente receberão o aplicativo Apple TV, lar de seu famoso serviço de streaming Apple TV+. O app começou a ser implementado nas TVs da série X900H com uma atualização de software a partir de quarta-feira (14), com suporte chegando a alguns modelos 2018 e na maioria dos modelos 2019 e 2020 ainda este ano, disse a empresa.

Isso significa que os clientes da Sony poderão acessar o Apple TV+ diretamente de suas TVs sem ter que recorrer a um dispositivo separado ou ao AirPlay 2 – algo que é importante se a Apple deseja maximizar sua base de assinantes. E é exatamente o que ela quer.

Isso torna a Sony a mais recente em uma lista de TVs inteligentes que teriam suporte para o aplicativo Apple TV conforme prometido no lançamento do Apple TV+. Na época, o suporte fora dos próprios dispositivos da Apple estava limitado a dispositivos Roku e Amazon e TVs inteligentes Samsung, mas a Apple havia dito que o suporte chegaria às plataformas LG, Sony e VIZIO em um momento não especificado "no futuro". Isso foi há quase um ano – ou seja, antes tarde do que nunca, né?

Eu mesma tenho uma Sony x900H e gostaria de dizer que esta é uma notícia fantástica. Embora eu tenha uma Apple TV box e pelo menos uma dúzia de outros dispositivos de streaming para testar, prefiro ficar na tela inicial da minha Sony.

Por um lado, lidar com vários controles remotos – que às vezes tenho que fazer quando meu controle remoto da Apple TV não funciona também na minha televisão – é irritante demais. Um pequeno aborrecimento, claro, mas um aborrecimento mesmo assim! Outra coisa, porém, é que gosto bastante da tela inicial da Android TV da Sony, que mostra conteúdo relevante em meus vários aplicativos, algo que considero útil quando não estou com vontade de navegar sem rumo pela Netflix ou pelo Prime Video.

A Apple não está adicionando suporte à minha TV Sony, ou a outras TVs inteligentes, pela bondade de seu próprio coração. Colaborar com outras plataformas – em vez de limitar o acesso ao seu maior investimento em streaming para dispositivos Apple – é essencial para a sobrevivência do Apple TV+.

No momento, sua linha fragmentada de originais está enfrentando titãs da indústria que têm anos e anos de conteúdo em suas plataformas, em alguns casos preenchidos com uma pilha de conteúdo licenciado como é o caso do Hulu ou Prime Video. Com foco exclusivamente em originais e assinaturas premium para, por exemplo, Showtime, a Apple vai precisar de um tempo para construir uma biblioteca que possa se destacar por conta própria contra empresas como Disney+ ou Netflix.

O que isso significa é que, pelo menos por enquanto, a melhor opção da Apple para obter e reter assinantes é tornar seu aplicativo de streaming acessível no maior número de plataformas possível e com o preço mais competitivo possível.

Para muitos assinantes, esse preço é de US$ 5 por mês, ou aproximadamente o custo de uma xícara de café gourmet. A Apple também oferece seu serviço para muitas pessoas gratuitamente por um ano ao adquirirem um novo produto da Apple – uma maneira inteligente de atrair usuários que de outra forma não estariam interessados ​​em pagar por ele. Mas uma assinatura gratuita de conteúdo premium é inútil se não puder ser acessado nos próprios termos do usuário e, na maioria dos casos, provavelmente na maior tela possível em suas casas: a TV.

A Apple ainda vai ser a Apple, e há muitas plataformas que não suportam o aplicativo Apple TV. Mas está claro que a companhia sabe que TVs inteligentes premium e dois dos dispositivos de streaming mais populares do mercado são absolutamente essenciais para seu próprio sucesso. E pelo menos no futuro previsível, e enquanto estiver produzindo conteúdo para ser assistido em TVs, a Apple terá que continuar sendo legal com seus concorrentes.

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Zoom adiciona criptografia para todo mundo, mas recursos de reuniões serão limitados

Posted: 15 Oct 2020 11:36 AM PDT

Logotipo do Zoom na Times Square, em Nova York. Crédito: Kena Betancur / Stringer (Getty Images)

O Zoom está adicionando criptografia de ponta a ponta (E2EE) ao seu popular serviço de videoconferência, segundo post publicado no site da companhia nesta quarta-feira (15). O lançamento começará durante a semana de 19 de outubro e adicionará recursos criados por uma empresa que adquiriu em maio, a Keybase.

"Temos o prazer de anunciar que, a partir da próxima semana, a oferta de criptografia de ponta a ponta (E2EE) do Zoom estará disponível como uma prévia técnica, o que significa que estamos solicitando o feedback dos usuários de forma proativa nos primeiros 30 dias", escreveu Max Krohn, chefe de segurança da empresa.

"Usuários do Zoom — tanto os que pagam como os que não pagam — em todo o mundo podem hospedar até 200 participantes em uma reunião E2EE no Zoom, proporcionando maior privacidade e segurança para suas sessões de Zoom".

A empresa planejou originalmente oferecer E2EE apenas para clientes pagantes.

A reação de usuários claramente mudou esses planos, e agora as contas gratuitas terão acesso aos recursos do E2EE, bem como aos controles de identidade que garantirão que os usuários não façam contas "abusivas".

"A criptografia de ponta a ponta do Zoom usa uma chave pública de criptografia", escreveu Krohn. "Resumindo, as chaves para cada reunião do Zoom são geradas pelas máquinas dos participantes, não pelos servidores do Zoom. Os dados criptografados retransmitidos pelos serviços do Zoom são indecifráveis pela empresa, uma vez que os servidores não possuem a chave de descriptografia necessária. Essa estratégia de gerenciamento de chaves é semelhante à usada pela maioria das plataformas de mensagens criptografadas de ponta a ponta hoje".

Infelizmente, a segurança adicional tem um preço. Krohn escreveu que os usuários que ativam a criptografia de ponta a ponta não poderão usar "certos recursos, incluindo ingressar antes do host, gravação na nuvem, streaming, transcrição ao vivo, salas de sessão de grupo, votação, chat privado 1:1 e reações à reunião". As atualizações do sistema permitirão maior acesso a esses recursos.

Todos os usuários que desejam usar a criptografia de ponta a ponta deverão fornecer informações pessoais, incluindo números de telefone. As atualizações futuras devem ser lançadas em 2021.

Os usuários verão um cadeado verde em sua tela se estiverem em uma conversa criptografada. O resto da experiência ficará invisível para o usuário após as etapas iniciais de verificação — como todas as medidas de segurança deveriam ser.

Ícone de um cadeado verde indicando que a criptografia de ponta a ponta está ativada numa reunião do Zoom

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Essas são as melhores imagens do Prêmio de Fotografia de Vida Selvagem 2020

Posted: 15 Oct 2020 09:44 AM PDT

No início da semana, a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, anunciou os vencedores do prestigiado concurso Wildlife Photographer of the Year de 2020. Foi a 56ª vez que o Museu de História Natural de Londres realizou o concurso anual, que mostra as melhores fotografias de natureza e vida selvagem do mundo. Os vencedores dos últimos anos foram todos impressionantes e os deste ano não são diferentes.

Os premiados foram selecionados entre mais de 49.000 inscrições de todo o mundo, o que significa que estamos realmente vendo os melhores aqui. Confira algumas das principais vencedoras deste ano.

O Abraço

Foto: Sergey Gorshkov/Wildlife Photographer of the Year 2020

A foto intitulada "The Embrace" ("O Abraço", em tradução livre) foi a vencedora do Grande Título deste ano. Ela mostra uma tigresa de Amur (ou Siberiana) envolvendo suas patas dianteiras em torno de um antigo abeto da Manchúria no extremo leste da Rússia, que é o único lugar onde as espécies raras podem ser encontradas. O fotógrafo, Sergey Goshkov, capturou esse momento depois de passar mais de 11 meses observando suas câmeras escondidas em toda a região.

A raposa que pegou o ganso

Foto: Liina Heikkinen/Wildlife Photographer of the Year 2020

Esta foto foi tirada por Liina Heikkinen, e ela ganhou a distinção de Grande Título Jovem Fotógrafa de Vida Selvagem do Ano. Heikkinen tem apenas 16 anos. Anteriormente, Heikkinen foi vice-campeã no concurso de 2012 do Museu de História Natural na categoria para crianças de 10 anos ou menos, quando tinha apenas nove anos.

Equilíbrio Perfeito

Foto: Andrés Luis Dominguez Blanco/Wildlife Photographer of the Year 2020

A foto foi tirada por Andrés Luis Dominguez Blanco, e é a vencedora deste ano na categoria de jovens abaixo de 10 anos de idade. A ave da imagem é um cartaxo-comum e está parado entre algumas flores. O jovem fotógrafo tirou esta foto nos prados perto de sua casa em Ubrique, Andaluzia, Espanha. Já era tarde e a luz fraca do sol iluminou a penugem do pássaro.

Mergulhão-de-crista ao Nascer do Sol

Foto: Jose Luis Ruiz Jiménez/Wildlife Photographer of the Year 2020

Essa imagem foi tirada por Jose Luis Ruiz Jiménez, e ganhou o primeiro lugar na categoria Comportamento de Aves. Ela mostra um casal de mergulhões-de-crista alimentando seus filhotes. A foto foi tirada durante a época de reprodução das aves, quando elas parecem mais impressionantes. Ruiz Jiménez capturou a foto depois de passar várias horas na água até o peito em uma lagoa no oeste da Espanha, perto da pequena cidade de Brozas. Ele flutuou sua câmera em uma plataforma em forma de U sob uma pequena tenda camuflada e escondeu sua cabeça debaixo da plataforma também.

Um Conto de Duas Vespas

Foto: Frank Deschandol/Wildlife Photographer of the Year 2020

Essa imagem rendeu ao fotógrafo francês Frank Deschandol o prêmio máximo na categoria Comportamento de Invertebrados. As vespas da foto são uma vespa Ammophila sabulosa, à esquerda, e uma vespa-cuco, à direita.

Quando a Mãe Manda Correr

Foto: Shanyuan Li/Wildlife Photographer of the Year 2020

Esta foi a vencedora na categoria Comportamento de Mamíferos. A foto tirada pelo fotógrafo chinês Shanyuan Li oferece uma rara visão de uma família de jovens gatos-de-pallas, ou manuls, nas estepes do planalto Qinghai-Tibete, no noroeste da China. Li passou seis anos trabalhando em grandes altitudes tirando fotos dos animais para conseguir. Ele rastreou uma família de gatinhos por mais de 2 quilômetros enquanto eles procuravam comida na estepe. Ele acabou se escondendo em uma colina em frente ao covil deles até o momento em que os gatinhos saíram para brincar.

O Momento de Ouro

Foto: Songda Cai/Wildlife Photographer of the Year 2020

O vencedor da categoria Subaquático é "The Golden Moment" de Songda Cai, da China. A criatura na foto – uma paralarva de lula da espécie Thysanoteuthis rhombus – é bem pequena. Ela mede entre 6 e 7 centímetros de comprimento. Cai tirou a foto quando estava em um mergulho noturno em águas profundas longe da costa de Anilao, nas Filipinas.

A paralarva é um estágio inicial no desenvolvimento da lula entre as fases de filhotes e subadultos, e esta apareceu na luz que o fotógrafo estava usando para se orientar na água. Esta criatura permanecerá transparente na idade adulta, como todas as lulas dessa espécie. As partes brilhantes em laranja são bolsas elásticas de pigmento sob sua pele.

Observando você observando eles

Foto: Alex Badyaev/Wildlife Photographer of the Year 2020

Esta imagem tirada pelo fotógrafo russo-americano Alex Badyaev foi a vencedora na categoria Vida Selvagem Urbana. Badyaev fotografou o pássaro da espécie Empidonax occidentalis em Rocky Mountain Front, em Montana, onde ele estava observando os pássaros com um biólogo que você pode ver ao fundo da foto. As espécies mostradas na imagem estão desaparecendo em todo o oeste da América do Norte devido às mudanças induzidas pelo clima em seu habitat.

A Pose

Foto: Mogens Trolle/Wildlife Photographer of the Year 2020

Essa foto se chama "The Pose" e é do fotógrafo dinamarquês Mogens Trolle. Ela mostra um jovem macaco-narigudo macho em uma estação de alimentação no Santuário de Macacos-Narigudos Labuk Bay em Sabah, Bornéu. Em um comunicado, Trolle – que fotografa primatas há cinco anos – o chamou de “o personagem mais descontraído”.

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Quer um iPhone 12 com fone de ouvido? Então compre na França

Posted: 15 Oct 2020 08:16 AM PDT

A controversa decisão da Apple em não incluir fones de ouvido e adaptador de tomada na caixa dos novos iPhones ainda tem causado muitas discussões. A companhia diz que a ação faz parte do objetivo em se tornar uma empresa mais amigável ao meio ambiente e reduzir a quantidade de lixo eletrônico produzido pelo descarte desses acessórios. Mas nem todos os países compraram essa ideia: é o caso da França, que continuará vendendo iPhones com EarPods na embalagem.

Na verdade, isso só será possível graças a uma lei local francesa antiga que obriga as fabricantes de smartphones a fornecer "kits com viva-voz" separado ou fones de ouvido para proteger crianças de 14 anos ou menos da radiação eletromagnética. Os manuais desses aparelhos também devem recomendar o uso desses itens, caso o contrário as empresas são multadas em 75 mil euros (R$ 492 mil na conversão atual).

A lei francesa, datada de 2015, diz o seguinte: "Qualquer objeto que contenha equipamento de rádio não pode ser distribuído sem um fone de ouvido com fio sólido e confiável. Os manuais do usuário e a embalagem dos aparelhos de telefone celular devem conter informações claras e visíveis solicitando o uso de um fone com fio".

A mesma lei ainda descreve que, "embora seja comumente aceito que a exposição a ondas eletromagnéticas pode ter consequências prejudiciais, os níveis de exposição que podem alterar a saúde das pessoas não são claramente conhecidos. Contudo, em nome do princípio da precaução em que se baseia, a nova lei prevê tais obrigações".

Apple França ainda vende iPhone com EarPods na caixa

O site francês da Apple destaca que os EarPods ainda virão inclusos na caixa dos iPhones 12. Captura de tela: Apple França

Esse assunto envolvendo radiação pode parecer estranho, já que inúmeros estudos apontam que os dispositivos eletrônicos, incluindo os celulares, não aumentam as chances de desenvolver doenças por conta de ondas eletromagnéticas. Acontece que outras pesquisas sugerem o contrário, o que levou a França a criar leis específicas por conta do medo dos efeitos da radiação. Inclusive, o país enfrentou protestos em várias cidades que pediam a adição da implementação de redes 5G por questões de saúde e deterioração das paisagens.

É bem provável que a França continue sendo o único país do mundo que inclua os EarPods nas caixas dos novos iPhones 12, uma vez que não existem leis tão específicas que descrevam os riscos de radiação elevada dos smartphones. Portanto, pode esperar que todas as versões do iPhone 12 aqui no Brasil não venham nem os fones de ouvido, nem com o adaptador de tomada. É muito provável que os modelos vendidos na Europa sejam os mesmos que serão comercializados no Brasil. Então, para quem não quiser ter de pagar pelo acessório separadamente, a dica é comprar um iPhone em terras francesas.

[MacRumors, Engadget, iMore]

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Voos de astronautas americanos em naves russas podem estar com os dias contados

Posted: 15 Oct 2020 07:23 AM PDT

Foguete sendo lançado.

A NASA acaba de pagar US$ 90 milhões à agência espacial russa pelo lançamento da astronauta Kate Rubins com destino à Estação Espacial Internacional. Supondo que seus parceiros comerciais sejam capazes de fazer isso, essa pode ter sido a última vez que a NASA compra um assento em uma espaçonave Soyuz.

Às 2h45 desta quarta-feira (horário de Brasília), um foguete Soyuz-2.1a decolou do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Além de Rubins, estavam na espaçonave Soyuz MS-17 os cosmonautas Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov. Estes são os três primeiros membros da tripulação da Expedição 64, composta por sete pessoas, que trabalhará a bordo da Estação Espacial Internacional até abril de 2021.

O trio atracou na ISS cerca de três horas depois, chegando às 5h48 da manhã. Se você achou muito rápido, não está errado. Para entregar a tripulação em tempo hábil, a agência espacial russa Roscosmos empregou uma abordagem super-rápida em duas órbitas.

Antigamente, essas viagens para a ISS demoravam mais de 50 horas. A partir de 2013, a Rússia reduziu para seis horas com uma abordagem de quatro órbitas e, em 2018, a viagem foi reduzida para quatro horas com uma abordagem de duas órbitas.

Os russos conseguiram reduzir este tempo ainda mais. A jornada de hoje de três horas e três minutos é um novo recorde — o anterior era de três horas e 18 minutos, estabelecido pela nave de carga Progress MS-17 em 23 de julho de 2020.  A Roscosmos faz isso lançando seu foguete Soyuz pouco antes de a ISS passar diretamente por cima do local de decolagem.

Cápsula preta com bandeira russa encaixada a um módulo no espaço.A nave espacial Soyuz MS-17 atracou na ISS. Imagem: NASA Television

Rubins, Ryzhikov e Kud-Sverchkov se juntaram ao astronauta da NASA Chris Cassidy e aos cosmonautas Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner, que estão na ISS desde abril. A Expedição 64 terá início oficialmente com a partida da tripulação da Expedição 63, prevista para 20 de outubro.

Esta é a segunda passagem de Rubins pelo espaço — ela já trabalhou a bordo da ISS em 2016. Pesquisadora médica, Rubins é a primeira cientista a sequenciar o DNA no espaço, segundo a NASA.

E a SpaceX?

Em algum momento de novembro, os outros quatro membros da Expedição 64 — os astronautas da NASA Michael Hopkins, Shannon Walker e Victor Glover, juntamente com Soichi Noguchi da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) — serão lançados a bordo de uma nave espacial SpaceX Crew Dragon.

A NASA diz que esta será a “primeira missão comercial operacional à estação espacial”: pela primeira vez desde a aposentadoria do programa Space Shuttle, em 2011, os EUA terão a capacidade de lançar regularmente missões tripuladas de seu território. O lançamento deveria acontecer em 31 de outubro, mas a SpaceX está atualmente analisando um problema com o motor de seu foguete Falcon 9.

Dado o recente sucesso da missão Crew-1, da NASA e da SpaceX, na qual os astronautas Robert Behnken e Douglas Hurley foram entregues com sucesso à ISS a bordo de um SpaceX Crew Dragon, é razoável perguntar por que a NASA acabou de pagar US$ 90,25 milhões para a Roscosmos por um lugar para Rubins a bordo de uma espaçonave Soyuz.

A NASA disse que fez isso para “garantir que a agência mantenha seu compromisso com as operações seguras por meio de uma presença contínua dos EUA a bordo da Estação Espacial Internacional até que as capacidades de missões tripuladas comerciais estejam rotineiramente disponíveis”.

Na verdade, a NASA e a SpaceX ainda estão trabalhando em alguns detalhes finais para obter a certificação do Crew Dragon, incluindo análises das capacidades de lançamento, encaixe e retorno da espaçonave. O próximo lançamento da cápsula SpaceX marcará um grande passo para fazer tudo isso parecer rotineiro.

Durante briefings realizados no final do mês passado, Jim Bridenstine, chefe da NASA, disse que o lançamento representa “um marco crítico no desenvolvimento de nossa capacidade de lançar astronautas americanos em foguetes americanos de solo americano — agora de forma sustentável”.

Futuro

Então, o lançamento de um foguete Soyuz hoje significa que será a última vez que a NASA pagará à Rússia por seus serviços de viagem de astronautas?

Em uma declaração enviada por e-mail à Forbes, a NASA colocou da seguinte maneira: “À medida que a capacidade de missões tripuladas comerciais dos EUA se torna operacional, os astronautas e cosmonautas devem voltar a voar juntos em suas respectivas espaçonaves, como se fazia anteriormente.” E, como Jeff Foust relata na SpaceNews, "a NASA não expressou nenhum interesse público em comprar futuros assentos [nas naves] Soyuz".

Claro, tudo isso pode mudar se o Crew Dragon não for certificado ou se o problema acima mencionado com o foguete Falcon 9 persistir. Ou se — Deus me livre — algo consideravelmente mais sério ocorrer.

Quanto ao outro parceiro da tripulação comercial da NASA, a Boeing, ela ainda está trabalhando para remediar uma série de problemas revelados durante o desapontante lançamento de seu CST-100 Starliner no ano passado.

Um teste tripulado da espaçonave Boeing poderia acontecer em junho de 2021, mas isso pressupõe o sucesso de testes não-tripulados nos próximos meses. Resumindo, não devemos nos precipitar devido a algumas incertezas com a SpaceX e a Boeing.

E, embora a NASA não vá pagar por assentos no Soyuz no futuro próximo, isso não significa necessariamente que os astronautas da NASA nunca mais vão pegar uma carona a bordo desses foguetes. De acordo com a SpaceNews, a NASA tem falado em "tripulações mistas", em que os astronautas da NASA continuarão a voar em foguetes Soyuz e os cosmonautas da Roscosmos em veículos comerciais tripulados.

No entanto, a Rússia não concordou muito com o conceito, então pode não acontecer, apesar de ser uma ideia muito boa. O tempo dirá, especialmente se os lançamentos tripulados de naves Crew Dragon e CST-100 Starliner se tornarem rotina.

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Pássaro realiza maior voo sem escala já feito ao viajar do Alasca à Nova Zelândia

Posted: 15 Oct 2020 06:59 AM PDT

Um grupo de conservação rastreou uma migração extraordinária, na qual um fuselo macho voou do Alasca à Nova Zelândia sem fazer uma única pausa.

Como relata o The Guardian, o pássaro partiu do sudoeste do Alasca em 16 de setembro e chegou 11 dias depois a uma baía perto de Auckland, Nova Zelândia. A ave, designada 4BBRW (por causa da sequência de anéis de identificação azul, azul, vermelho e branco presos às suas pernas), foi rastreada pela Global Flyway Network, um grupo de conservação que estuda aves limícolas migratórias de longa distância.

Os fuselos (Limosa lapponica) são pássaros excepcionais, apresentando algumas rotas migratórias incompreensivelmente longas. Eles passam os verões nas regiões árticas do hemisfério norte, onde se reproduzem, e depois voam para o sul no inverno, em alguns casos até a Austrália e a Nova Zelândia. Essas aves são rápidas e leves, com envergadura das asas chegando a cerca de 70 a 80 centímetros de comprimento.

Fuselos que pretendem migrar do Alasca para a Nova Zelândia devem fazer um voo épico sobre o Oceano Pacífico. Para o 4BBRW, isso resultou em um voo sem escalas recorde, no qual a ave voou 12.854 quilômetros, relata o Guardian. O pássaro estava equipado com uma etiqueta de satélite de 5gm, que permitia o rastreamento por GPS. Os cientistas disseram que a distância total da viagem é provavelmente mais próxima de 12.200 quilômetros após contabilizarem os erros de arredondamento.

O recorde anterior de voo sem escalas pertence a um fuselo fêmea, que voou 11.680 quilômetros durante uma viagem semelhante em 2007. As andorinhas-do-mar-ártico (Sterna paradisaea) viajam mais de 80.000 quilômetros a cada ano, então elas merecem ser reconhecidas por terem as rotas migratórias mais longas de qualquer ave (ou qualquer animal), mas elas fazem muitas paradas ao longo do caminho.

O 4BBRW partiu do Alasca após um período de dois meses em que se alimentou de mariscos e minhocas, relata o Guardian. Este pássaro teria chegado à Nova Zelândia antes se não fossem os fortes ventos que o empurraram em direção à Austrália. A ave, que atingiu uma velocidade máxima de cerca de 89 quilômetros por hora, provavelmente não dormiu durante sua jornada de 11 dias, como Jesse Conklin, um pesquisador da Global Flyway Network, disse ao The Guardian.

Os cientistas não sabem ao certo como essas aves são capazes de fazer suas viagens sem comer ou dormir, mas eles têm algumas ideias, conforme descrito em um comunicado de imprensa da Universidade de Lund de 2011:

Uma explicação é que eles consomem muito pouca energia em comparação com outras espécies de pássaros. Anders Hedenström [ecologista da Universidade de Lund] calculou que o fuselo consome 0,41% de seu peso corporal a cada hora durante seu longo voo.

"Esse número é extremamente baixo em comparação com outras aves migratórias", diz ele.

No entanto, outros fatores também contribuem. É importante ter a proporção certa entre o peso corporal e o tamanho para poder transportar energia suficiente para todo o voo. A energia compreende principalmente gordura corporal e, em certa medida, também proteínas. Também é importante ter um formato aerodinâmico para que a resistência ao ar seja minimizada. Outro fator de sucesso é a velocidade de voo. O fuselo voa rapidamente, o que significa que pode cobrir longas distâncias em um tempo razoável.

Em termos de navegação, Conklin disse ao Guardian que os fuselos podem estar usando ilhas como pontos de referência para guiá-los até seus destinos. Os pássaros também podem ter bússolas internas que detectam o campo magnético da Terra.

Infelizmente, os fuselos são listados pela IUCN (sigla em inglês para a União Internacional para a Conservação da Natureza) como uma espécie Quase Ameaçada, pois sua população está em declínio. As aves enfrentam inúmeras ameaças, desde o desenvolvimento residencial e comercial até a aquicultura, exploração de petróleo e gás, e poluição.

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99Carona quer conectar passageiros com motoristas que têm um lugarzinho sobrando no carro

Posted: 15 Oct 2020 05:14 AM PDT

A 99 quer ir além dos serviços de corridas em carros particulares e em táxis. A empresa vai começar a cadastrar motoristas para o 99Carona, uma nova opção da empresa voltada para quem não quer trabalhar dirigindo, apenas compartilhar seu carro e dividir os custos.

O 99Carona será lançado em 19 de outubro em Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC) com o início do cadastro de motoristas nessas duas capitais. Depois, passageiros poderão se cadastrar. A previsão é que, até o fim do ano, mais cidades recebam a opção e que caronas intermunicipais sejam liberadas — no início, apenas trajetos dentro do próprio município serão aceitos.

A principal diferença do 99Carona para outras modalidades do 99, como o 99Pop, é que o novo serviço não se destina a gerar renda. Por isso, os motoristas só podem oferecer cinco viagens por dia, e a tarifa é calculada automaticamente levando em consideração o combustível e os custos fixos do automóvel. O comunicado de imprensa não fala explicitamente, mas dá para entender que esse valor deve ser baixo. O motorista recebe o dinheiro da viagem na hora, caso tenha o cartão pré-pago 99, ou uma vez por semana.

O 99Carona vai funcionar dentro do aplicativo da 99, mas o mecanismo é diferente. Motoristas e passageiros precisam cadastrar previamente seus trajetos e horários. O passageiro vê uma lista de corridas disponíveis e escolhe a que for mais conveniente. As caronas precisam ser agendadas com 15 minutos de antecedência no mínimo e aceitas por ambas as partes. Mulheres podem optar por viajar apenas com mulheres. Segundo a empresa, os trajetos serão “porta a porta”: o condutor pega o passageiro no porto de partida e deixa no destino final.

As corridas contarão com as mesmas proteções de segurança das outras modalidades da 99. Quem quiser dar carona terá que mostrar seus documentos pessoais e do veículo, além de passar por análise do perfil e checagem de histórico público. Os passageiros também precisarão mostrar CPF e RG e passar por reconhecimento facial pelo app.

Além disso, por causa da pandemia de COVID-19, algumas regras precisam ser respeitadas, como uso de máscara, viagem com janelas abertas, máximo de dois passageiros no veículo e higienização das mãos. A questão de saúde, aliás, é mencionada pela 99 como um dos motivos para o serviço: a empresa diz que uma pesquisa feita entre passageiros mostra que 86% pensam em recorrer a caronas por ser uma alternativa mais confortável e segura em relação a questões de saúde.

A 99 não é a primeira empresa a tentar usar a tecnologia para organizar caronas. Sua dona, a chinesa Didi Chuxing, tem um serviço semelhante no país asiático, o Hitch. Ele chegou a ficar suspenso por um ano depois do assassinato de uma passageira por um motorista.

Entre os concorrentes, o Waze tem seu Carpool no Brasil há mais de um ano, e recentemente ganhou recursos para tentar facilitar o processo de encontrar um passageiro ou um motorista, como preços flexíveis definidos pelo próprio motorista e aceitação automática de corridas. Ele conta, inclusive, com parceria com o Moovit, um dos mais populares apps de informações de transporte público.

No caminho contrário, apps de carona também estão expandindo sua área de atuação. O BlaBlaCar, que tem viagens intermunicipais como foco, anunciou recentemente que vai se tornar um marketplace de passagens de ônibus.

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[Review] Roku Express: quando apostar no básico do streaming dá certo

Posted: 15 Oct 2020 04:11 AM PDT

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

A Roku chegou oficialmente ao Brasil em janeiro deste ano, mas até então só estava disponível em Smart TVs da AOC e na forma de sistema operacional. Agora, essa experiência deixou de ser mais restrita e pode ser instalada em qualquer televisor, novo ou antigo, através do Roku Express, uma streaming box sem muitas firulas e com o mínimo que você espera para um dispositivo da categoria.

Assim como seus principais concorrentes – no caso, Amazon Fire TV Stick e Google Chromecast -, você só precisa conectar o acessório no seu televisor, gastar alguns minutos nas configurações e começar a assistir seus canais de streaming favoritos. Na lista estão Netflix, Prime Video, Apple TV, Globoplay, entre outros. O aparelho custa R$ 349,90, e conto para você como foram os meus testes nas três últimas semanas de uso.

Roku Express

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

O que é
Uma caixinha de streaming que leva serviços como Netflix, Prime Video, HBO Go e Globoplay para a TV, mesmo se ela não for Smart

Preço
Sugerido: R$ 349,90. No varejo, por volta de R$ 322

Gostei
Compatível com os principais serviços de streaming; sistema operacional bem rápido; app para smartphones que substitui tranquilamente o controle remoto

Não gostei
Instalação demorada; app de controle remoto para celular parou de funcionar repentinamente; resolução máxima em Full HD não é lá essas coisas

O que vem na caixa

A embalagem do Roku Express é bem simples e inclui somente o necessário. Temos a caixinha responsável por todo o trabalho, que inclui duas entradas: uma HDMI e outra micro USB. Também na parte traseira, fica um botão de reset, caso você queira apagar todas as configurações personalizadas e começar do zero em um novo televisor.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

A fabricante manda um cabo micro USB e um cabo HDMI para fazer a conexão com a sua TV. Aqui, vale destacar que esses cabos são muito curtos, o que significa que você é obrigado a deixar o aparelho bem próximo da televisão. Você tem a opção de plugar o cabo USB direto na TV (se ela tiver essa entrada) ou usá-lo para ligar o acessório em uma tomada. Se optar por essa segunda possibilidade (que foi o meu caso), você vai precisar de um adaptador USB para plugar na energia, já que esse item não vem incluso no kit.

Se você quiser deixar os fios mais escondidos e dar um ar mais discreto, a Roku colocou no pacote uma fita adesiva para colar a caixa em algum canto da TV, seja nas laterais, horizontal ou vertical. Foi assim que eu usei nos meus testes na TV da sala.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

A Roku também traz um controle remoto para navegar pela interface e ter acesso rápido a alguns canais da plataforma. Para o Brasil, a empresa escolheu Netflix, Globoplay, HBO Go e Google Play (que abre o Google Play Filmes). Me pergunto como será quando o HBO Max substituir de vez o HBO Go, já que nos Estados Unidos ele foi descontinuado em julho de 2020 e o mesmo deve acontecer por aqui quando o novo serviço for lançado. Talvez o botão dedicado no controle fique desatualizado, mas vamos esperar para ver.

Quanto ao controle, outra coisa que eu não gostei é que o acessório utiliza pilhas para funcionar. No entanto, deu para conviver com isso durante meu período testando o aparelho.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

O kit do Roku Express ainda vem com um guia rápido de instalação, o que nos leva para o próximo tópico.

Configuração e interface

Com os cabos todos conectados, parti para a configuração do Roku Express no televisor. A sincronização da caixinha com o controle é feita via infravermelho, o que significa que você não pode deixar a caixa na parte de trás da TV ou fora do alcance do controle. Eu senti bastante a falta de um Bluetooth, já que precisei apontar o controle diretamente para a caixa, senão ela não funcionava.

Do momento em que a TV reconheceu o aparelho na entrada HDMI até conseguir assistir um filme na Netflix, eu levei cerca de 12 minutos. Nesse período, eu baixei uma atualização de software, criei uma conta no site da Roku, no qual precisei sincronizar minha TV, e instalei os canais compatíveis com a plataforma. Reforçando: mesmo se você já tiver cadastro na Roku, você terá de usar um computador ou navegador no celular para completar a instalação na TV.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

As configurações podem ser demoradas, mas ao menos não são difíceis de entender. O sistema ainda sugere o melhor tipo de tela (720p ou 1080p) a partir da conexão HDMI – você consegue alterar essa opção a qualquer momento no menu da plataforma.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

Já a interface segue o padrão da maioria dos serviços de streaming. Os canais são separados em cards, mas é possível pesquisar por conteúdos individualmente em uma lista de categorias que fica à esquerda da tela. Tudo em um layout que, visualmente falando, é muito limpo e minimalista, em um sistema operacional próprio da Roku.

A Roku também disponibiliza um aplicativo para smartphones Android e iOS que facilita a utilização. Diretamente do app, eu consegui abrir canais sem ter de pesquisá-los na TV, controlar o que eu estava assistindo e digitar muito mais rápido na busca usando o teclado do celular. A função que eu mais gostei é a Audição privada, que permite ouvir o conteúdo da TV em um fone de ouvido. Como o Roku Express não tem suporte a Bluetooth, nem o controle possui entrada P2, foi uma mão na roda recorrer ao aplicativo.

O app da Roku ainda traz uma opção de espalhamento, que leva fotos, vídeos e músicas salvos no seu smartphone para a TV.

O app de controle remoto da Roku Express funcionou nas duas primeiras semanas, mas depois só exibia essa mensagem acima de que não era possível encontrar o dispositivo. 

Aqui, quero descrever uma coisa importante. Nas duas primeiras semanas, o aplicativo funcionou muito bem. Mas pouco antes de finalizar este review, acessei o serviço no meu celular e ele não encontrava minha TV de jeito nenhum. A princípio, pensei que fosse algum erro de conexão – tanto a caixa de streaming quanto o app para smartphone estavam na mesma conexão Wi-Fi -, daí tentei de várias formas fazer com que o app voltasse à ativa.

E olha, eu tentei de tudo mesmo: desliguei e resetei o roteador; resetei o Roku Express; reiniciei meu smartphone; tentei com outros três celulares (Android e iOS); tentei no tablet; tentei inserir manualmente o IP da minha conexão; escondi e depois tornei minha conexão sem fio de privada para pública. Enfim, nada funcionou. O que é estranho, já que nos primeiros 14 dias a caixinha se conectava automaticamente ao abrir o app no telefone móvel.

O problema parece não ter acontecido só comigo. Na página do aplicativo na Play Store e App Store, tem muita gente dizendo que o app para celular deixou de funcionar repentinamente.

A assessoria de comunicação da Roku no Brasil me disse que o Roku Express funciona em redes que usam frequência 2,4 GHz. Meu roteador principal opera nessa faixa, embora eu tenha usado inicialmente um roteador na frequência 5 GHz. Por tudo isso, é bom você se certificar de ter uma conexão na frequência 2,4 GHz, para evitar essa situação, que costuma ser a padrão na maioria dos modelos.

Na prática

O Roku Express tem basicamente a mesma proposta das outras streaming boxes no mercado: transformar qualquer televisão em uma Smart TV. Para minha sorte, eu faço parte do público alvo, já que os televisores do meu quarto e da sala não são Smart. Um deles até é uma Smart TV e tem os apps da Netflix e Prime Video, mas não recebe mais atualizações de software desde 2018.

Mesmo com uma internet rápida, o Full HD do Roku custou a aparecer.

Em questão de desempenho, não tive do que reclamar: a caixinha e seu sistema operacional são realmente muito rápidos, tanto na navegação quanto na abertura de uma série ou filme hospedados em um serviço específico. Só achei meio demorado o tempo de inicialização assim que eu ligo o aparelho – levou cerca de 20 segundos -, mas não considerei isso como um problema. No geral, a performance foi bem satisfatória.

O sistema é simples, mas a Roku soube como dividir as telas de navegação. Mesmo com vários cards agrupados, dificilmente você vai se perder ou não encontrar aquilo que procura. Aliás, a busca é intuitiva porque mostra se um determinado conteúdo está disponível em um ou mais serviços de streaming. Tem coisa gratuita, como é o caso do YouTube e de alguns canais afiliados que possuem parceria com a Roku. Mas, obviamente, a maior parte das atrações exige uma assinatura paga para cada serviço.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

O app do Globoplay rodando no Roku Express

O catálogo de serviços de streaming é super completo, trazendo os já citados Prime Video, Netflix, Globoplay e HBO Go. Há ainda Telecine Play, Looke, CrunchyRoll e Apple TV. A maioria deles já vem pré-instalada, porém você pode deletar ou adicionar os canais que quiser.

Também dá para fazer pesquisas sobre algum filme e série, e o Roku mostra em quais serviços ele está disponível. Por exemplo, eu busquei por Garota Exemplar e a plataforma me indicou onde poderia assisti-lo (neste caso, na Netflix ou via aluguel no Apple TV).

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

Um detalhe que não me agradou é que o Roku Express pode não atender suas expectativas se você gosta de assistir conteúdos em altíssima resolução. Isso porque o dispositivo só reproduz em qualidade máxima Full HD. Ele pode sim ser usado em uma TV 4K, mas mesmo assim a resolução fica travada em 1080p. Como este é o acessório de entrada da Roku, pode ser que algum dia a companhia lance o Roku Premiere – esse sim tem suporte ao Ultra HD. Até isso acontecer (se acontecer), o Roku Express segue sendo a única alternativa.

Roku Express Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

Este foi meu teste no app do Amazon Prime Video. Mesmo com uma internet rápida, o Full HD do Roku custou a aparecer

Para quem serve o Roku Express?

O Roku Express não é nem melhor, nem pior do que seus principais concorrentes no Brasil, como o Fire TV Stick e Chromecast 3. É somente mais uma alternativa para quem procura o mínimo esperado para uma streaming box: levar conteúdos simples de uma Smart TV para qualquer televisor. Analisando por esse lado, ele cumpre seu papel, já que oferece um número considerável de canais compatíveis junto de uma interface bem limpa e fácil de navegar.

Também serve de solução para quem tem uma TV que não recebe mais atualizações de software e quer utilizar um sistema mais recente (eu me incluo nesse grupo). E o fato de você poder usar um controle remoto em vez do celular já é uma baita mão na roda.

Mesmo com uma internet rápida, o Full HD do Roku custou a aparecer.

Contudo, o Roku Express peca em alguns aspectos. O cabo curto, tanto do HDMI quanto do USB, dificulta a instalação – eu mesmo preferi usar o aparelho colado na borda da TV -, e a ausência de Bluetooth (no controle e na caixinha) reforça essa questão. O problema envolvendo o aplicativo, que simplesmente parou de funcionar no meu celular mesmo estando na mesma conexão Wi-Fi da caixinha, também atrapalhou um pouco a experiência. É bem mais fácil digitar e fazer buscas usando o teclado do smartphone do que os botões do controle remoto.

O principal apelo, e isso vale para qualquer caixinha de streaming, é o público que prefere assistir conteúdo em streaming pela televisão. Portanto, se você dá preferência pela TV em vez de um tablet, smartphone ou computador, então o Roku Express pode ser o que você procura.

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