quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


Asus ROG Phone 3 chega ao Brasil por R$ 6.499 e promete ser “Android mais potente do mundo”

Posted: 28 Oct 2020 04:03 PM PDT

asus ROG Phone 3. Imagem: Asus

A Asus já tinha anunciado em julho o ROG Phone 3, considerado até então o smartphone Android mais poderoso do mundo. E seguindo a estratégia da geração anterior, a companhia confirmou que o aparelho será lançado no Brasil. O preço sugerido é de R$ 6.499.

De fato, a ficha técnica do ROG Phone 3 faz jus à promessa de ser um Android de ponta. Ele traz o processador Snapdragon 865 Plus octa-core de até 3,1 GHz, memória RAM de 8 GB, 128 GB de armazenamento interno e uma tela AMOLED de 6,59 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização 144 Hz (270 Hz de taxa de amostragem de toque). Na prática, isso quer dizer que as imagens são exibidas com mais fluidez, principalmente para jogos.

Bateria é outro componente de peso no smartphone. São 6.000 mAh com suporte para carregamento rápido de 30 W. Segundo a fabricante, o aparelho tem uma autonomia média de 9h00 seguidas em games, mas duvido que até os jogadores mais ávidos fiquem tanto tempo assim jogando na frente do celular. Em todo o caso, é um número bastante atrativo.

Por ser um smartphone gamer, o ROG Phone 3 conta com um sistema de resfriamento que já tinha aparecido na geração anterior. Como alguns títulos e tarefas exigem bem mais performance, é natural que o aparelho esquente nas mãos do usuário. Daí entra em ação o resfriamento, que diminui a temperatura para evitar que, por exemplo, o aparelho engasgue ou trave.

Outra característica são os Air Triggers. São gatilhos ultrassônicos que ficam na parte interna traseira do celular que podem ser personalizados de acordo com as preferências do usuários. Você pode aplicar um comando específico para o lado direito, e outra ação para o lado esquerdo. Isso é uma novidade, já que o ROG Phone 2 vinha com botões fixos. E para não atrapalhar a jogatina – a maioria das vezes deixando o celular na horizontal -, a entrada USB-C fica na lateral.

Tem também um monte de acessórios adicionais: fone de ouvido, teclado externo, mouse, gamepad, protetor de tela antibacteriano e até uma base para você transformar o telefone quase em um Nintendo Switch portátil. Além disso, o celular tem uma central no software para você personalizar cada um desses itens baseados na sua necessidade. Por exemplo, é possível diminuir o uso de RAM, controlar o resfriamento, e por aí vai.

E claro: não seria um smartphone gamer sem as luzes RGB. Neste caso, elas ficam na parte traseira.

asus ROG Phone 3

Câmeras não são o foco do ROG Phone 3, mas aqui temos um conjunto triplo de sensores na parte traseira: o principal tem 64 MP (abertura f/1.8), o secundário ultra-angular tem 13 MP (f/2.4) e o terceiro e último é um sensor macro de 5 MP (f/2.0).

O ROG Phone 3 custa R$ 6.499. Quem optar pelo pagamento à vista ganhará um desconto que reduz o valor para R$ 5.849. Daqui cerca de 15 semanas, a Asus vai liberar em sua loja online um sistema de troca para usar seu smartphone como abatimento no preço do dispositivo.

Eu testei o ROG Phone 2 no ano passado. É um Android poderoso mesmo, mas considerei o smartphone bastante segmentado para o público gamer – e tudo bem, pois é exatamente essa a proposta da Asus. Para o ROG Phone 3, há algumas novidades e aprimoramentos interessantes, mesmo achando ele ainda muito parecido com seu antecessor. Portanto, se você curte jogar seu Fortnite, Free Fire ou outro battle royale do momento, esse com certeza é uma boa aposta.

Asus ROG Phone 3 – Ficha técnica:

  • Tela: OLED de 6,59 polegadas, resolução Full HD+ (2.340 x 1.080 pixels) e taxa de atualização de 144 Hz
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 865 Plus octa-core de 3,1 GHz e chip gráfico Adreno 650
  • Memória RAM: 8 GB
  • Armazenamento interno: 128 GB
  • Bateria: 6.000 mAh com carregador de 30 watts e suporte a carregamento rápido
  • Câmera traseira tripla: principal de 64 MP, ultra-angular de 13 MP e macro de 5 MP
  • Câmera frontal: 24 MP
  • Sistema operacional: Android 10 (ROG UI)
  • Conectividade: 1x USB-C, 1x USB 3.1 na lateral, Bluetooth 5.1, Wi-Fi 6, NFC e GPS
  • Mais: leitor de digitais sob a tela, quatro microfones e sensores ultrassônicos embutidos para jogos
  • Dimensões: 171 x 78 x 9,85 mm
  • Peso: 240 g

The post Asus ROG Phone 3 chega ao Brasil por R$ 6.499 e promete ser “Android mais potente do mundo” appeared first on Gizmodo Brasil.

Apple estaria testando buscador próprio no iOS para fugir de processo contra o Google

Posted: 28 Oct 2020 02:47 PM PDT

Google no iPhone. Imagem: Solen Feyissa (Unsplash)

Depois de desenvolver um serviço próprio de Mapas, a Apple pode estar nos estágios finais de um mecanismo de busca para chamar de seu. É o que afirma uma reportagem do jornal Financial Times: a companhia teria acelerado o desenvolvimento da ferramenta, principalmente devido a acusações recentes contra o Google por autoridades antitruste dos Estados Unidos.

Atualmente, o Google é o buscador padrão dos dispositivos da Apple que rodam iOS. Segundo o New York Times, a gigante das buscas paga um valor estimado entre US$ 8 bilhões e US$ 12 bilhões para a Apple, em um acordo que já dura anos e teria sido renovado em 2017. Para você ter uma ideia, só esse montante pago pelo Google equivale entre 14% a 21% da receita anual da Apple.

Esse acordo é um dos motivos inclusos em um processo movido pelo Departamento de Justiça dos EUA contra o Google. A empresa é acusada de manter um monopólio no mercado de buscas da web e de anúncios — algo classificado como ilegal e anticompetitivo pelas autoridades locais. No processo judicial, a justiça afirma que o Google firmou seu monopólio graças a acordos de exclusividade que impedem a instalação de buscadores concorrentes.

São contratos bilionários, e um deles é o firmado com a Apple. Por este motivo, ela já estaria de olho em uma alternativa para fugir do processo antitruste. E a solução encontrada seria justamente criar um buscador próprio para substituir o Google.

O Financial Times afirma ter encontrado evidências de que o mecanismo já está em fase de testes de maneira silenciosa. Desde o lançamento do iOS 14, a companhia passou a exibir resultados próprios em pesquisas, levando os usuários para sites diretamente pela aba de pesquisa na tela inicial do iPhone. Além disso, a taxa de rastreamento do chamado "Applebot" — mais especificamente o número de vezes que ele visita sites para atualizar seu banco de dados — aumentou significativamente nas últimas semanas.

O jornal também cita um caso de dois anos atrás, quando a Apple contratou o líder da divisão de buscas do Google, John Giannandrea. "A contratação foi ostensivamente para aumentar recursos de inteligência artificial e a assistente virtual Siri, mas também trouxe oito anos de experiência no mecanismo de pesquisa mais popular do mundo", diz a reportagem.

Se os rumores de um buscador próprio da Apple forem verdadeiros, tanto ela quanto Google sairiam perdendo alguns bilhões de dólares. Do lado da Apple, o acordo bilionário ativo desde 2017, que responde por uma bela porcentagem do faturamento anual da companhia. Para o Google, além de ganhar um novo concorrente, isso representaria uma queda considerável no tráfego de buscas via dispositivos da Apple.

Procurada pelo FT, a Apple não comentou sobre o assunto.

[Financial Times, The New York Times, 9to5Mac]

The post Apple estaria testando buscador próprio no iOS para fugir de processo contra o Google appeared first on Gizmodo Brasil.

Novas placas de vídeo da AMD são mais baratas e batem de frente com a Nvidia

Posted: 28 Oct 2020 02:08 PM PDT

A AMD deu um grande show ao revelar todos os detalhes sobre seus novos processadores no início deste mês. E fez isso de novo com a revelação completa de suas placas gráficas de última geração hoje. Esta pode muito bem ser a geração de hardware da AMD que finalmente a coloca no mesmo nível que seus concorrentes, não apenas ligeiramente atrás.

Mas não contente em apenas falar sobre suas próximas placas de vídeo, que têm algumas mudanças de arquitetura interessantes, a AMD também anunciou um monte de novos softwares e recursos que fortalecem seu ecossistema — e talvez até mesmo ofereçam um pequeno incentivo para usar toda a linha AMD em sua próxima máquina.

Para começar, vamos ao que importa:

  • Radeon RX 6900 XT: 80 unidades de computação; clock de jogo de 2015 MHz (boost de 2250 MHz); Infinity Cache de 128 MB; 16 GB de memória GDDR6; 300W TBP; US$ 1.000
  • Radeon RX 6800 XT: 72 unidades de computação; clock de jogo de 2015 MHz (boost de 2250 MHz); Infinity Cache de 128 MB; 16 GB de memória GDDR6; 300W TBP; US$ 650
  • Radeon RX 6800: 60 unidades de computação; clock de jogo de 1815 MHz (boost de 2105 MHz); Infinity Cache de 128 MB; 16 GB de memória GDDR6; 250W TBP; US$ 580

Tanto a RX 6800 XT como a 6800 estarão disponíveis a partir de 18 de novembro, seguidas pela RX 6900 XT em 8 de dezembro.

Antes de começar a comparar as placas RX 6000 com as RTX 3000, vamos falar sobre arquitetura e software.

Além de tornar as unidades de computação 30% mais eficientes em termos de energia e aumentar a frequência em 30% (o que não é pouca coisa), com sua arquitetura RDNA2, uma das grandes mudanças que a AMD está introduzindo é o que a empresa chama de Infinity Cache. É baseado no que a AMD fez com caches L3 de alta densidade em sua linha de produtos Zen e adaptado para suas novas GPUs.

Essencialmente, isso é um pouco de espaço de armazenamento extra, 128 MB, que a GPU pode aproveitar além da largura de banda já disponível na própria placa, dando um aumento de potência de 0,9x e um aumento de até 2,17x de largura de banda, de acordo com a AMD.

Essas novas GPUs também terão ray tracing acelerado por hardware e suporte para variable rate shading, mesh shaders e sampler feedback — todos os mesmos recursos gráficos avançados que a Nvidia suporta com suas placas da série RTX 3000.

Além de oferecer suporte ao DirectX12 Ultimate, que facilita para os desenvolvedores na hora de portar seus jogos de PCs para consoles e vice-versa (o que é importante para a AMD, pois suas GPUs estão no novo PS5 e Xbox Series X/S), a AMD também oferecerá suporte para a DirectStorage API no futuro, que a empresa diz que irá melhorar a velocidade de carregamento dos jogos a partir de SSDs.

Combinado com armazenamento PCIe 4.0 e uma placa-mãe que suporta o novo padrão, parece uma melhoria decente, mas a AMD não entrou em detalhes sobre quanta velocidade a mais isso deve significar.

Captura de tela: AMD

A AMD também está trazendo de volta o Rage Mode ou overclocking com um clique, que remonta aos dias da GPU ATI. Todas as novas placas gráficas Radeon virão com um pacote de software que permite fazer um overclock de sua placa com um único clique do mouse.

É basicamente um recurso de overclock automático, então se você não quiser mexer na BIOS ou em qualquer outra ferramenta, não precisa fazer isso. Este recurso estará disponível no lançamento.

Por último, a AMD está apresentando o que a empresa chama de Smart Access Memory. Se você construir um sistema com um processador AMD Ryzen 5000, mais uma placa-mãe compatível com AMD, mais uma placa de vídeo AMD Radeon 6000, sua CPU será capaz de acessar todos os 16 GB de memória da GPU e vice-versa. Esse recurso precisará ser habilitado no chipset da placa-mãe, mas permite que a CPU e a GPU se comuniquem diretamente.

Isso permite que seu sistema dependa menos de sua RAM para várias tarefas, o que deve melhorar o tempo de carregamento de acordo com a AMD.

Captura de tela: AMD

Dito isso, RX 6900 XT, RX 6800 XT e RX 6800 estão posicionadas para competir seriamente com a linha RTX 3000 da Nvidia, mesmo sem prestar muita atenção nas estatísticas de jogo na apresentação da AMD.

Em primeiro lugar, existem algumas diferenças de terminologia na maneira como a AMD e a Nvidia analisam as especificações de suas placas de vídeo. Os núcleos CUDA não são equivalentes diretos às unidades de computação, e os clocks base não são necessariamente a mesma coisa que os clocks de jogo.

Por isso, pode ser um pouco desafiador comparar as placas de ambas as empresas apenas por números. Se você acompanha esse mercado há pelo menos dois anos, provavelmente isso não é novidade para você.

A AMD introduziu seu conceito de clock de jogo com o anúncio de sua série RX 5000. Em vez de destacar a frequência mais baixa absoluta de suas placas gráficas, ele agora destaca a frequência mais baixa que os usuários podem esperar durante os jogos.

É mais uma tática de marketing do que qualquer outra coisa, mas é importante notar que o clock de jogo e o clock base não são a mesma coisa. Já o clock boost tem o mesmo significado para AMD e Nvidia. Portanto, apenas mantenha essas coisas em mente ao comparar o clock base e o clock de jogo.

Captura de tela: AMD

Unidades de computação (ou processadores de fluxo) versus núcleos CUDA ficam um pouco mais complicados.

Como cada fabricante de GPU define sua arquitetura de sua própria maneira, não há realmente uma comparação entre os dois. Mesmo se você atingir aproximadamente o mesmo número de "núcleos", o desempenho real pode diferir um pouco ou muito.

É por isso que benchmarks de jogos ou outras medidas de desempenho são cruciais ao comparar duas cartas de fabricantes diferentes.

No entanto, a AMD diz que sua nova Radeon RX 6800 XT obterá desempenho equivalente ou melhor na maioria dos jogos do que a RTX 3080 da Nvidia devido à sua arquitetura RDNA 2 e outros recursos descritos acima — e isso também em 4K e 1440p. O mesmo vale para suas outras GPUs da série 6000. E com Rage Mode e Smart Access Memory ativados, a AMD diz que você terá um aumento extra de frame rate de 8%.

A AMD não mencionou como será seu desempenho de ray tracing, mas pode muito bem rivalizar com o que a Nvidia tem sido capaz de fazer. Como essas placas são mais baratas que as da concorrência, acho que estou ainda mais animada para testá-las placas do que estava com a RTX 3080 e a RTX 3070.

The post Novas placas de vídeo da AMD são mais baratas e batem de frente com a Nvidia appeared first on Gizmodo Brasil.

Microsoft vai finalmente eliminar o Flash do Windows

Posted: 28 Oct 2020 12:41 PM PDT

Depois de ser mantido por tanto tempo (talvez até demais) em seus últimos suspiros de vida, o Flash finalmente será enviado para o grande disco rígido no céu no final deste ano. Para tornar o adeus um pouco mais fácil, a Microsoft lançou uma nova atualização do Windows que elimina o Flash Player antes de seu desaparecimento em 31 de dezembro.

Muito parecida com uma fatalidade do mundo real, a atualização da Microsoft (que pode ser baixada através do Catálogo do Microsoft Update aqui) enfatiza que, uma vez que você optar por instalá-la, não há como trazer o Flash de volta; depois de instalada no dispositivo de uma pessoa, ela não pode ser desinstalada.

Qualquer tentativa de trazer o Flash de volta para o seu dispositivo, segundo a Microsoft, só funcionará se você restaurar o sistema para as configurações de pré-atualização ou reinstalar totalmente o sistema operacional Windows.

A atualização é o último prego no caixão do Flash. A Adobe havia anunciado em 2017 que encerraria a distribuição e as atualizações como parte do processo apropriadamente chamado de "fim de vida".

Desde então, o navegador Chrome, do Google, começou a desabilitar o player por padrão, assim como o Firefox. O navegador Edge, da Microsoft, cortará oficialmente seus laços com o Flash Player em dezembro, mas a empresa permitirá ele como um plug-in quando o navegador for executado no modo Internet Explorer.

Embora a lenta marcha do Flash para o túmulo tenha sido recebida com alegria por pessoas que apontam como a tecnologia é desatualizada, cheia de erros e falhas de segurança, também há algo profundamente triste nisso. Nosso conceito de humor esquisito de internet nasceu, em parte, graças aos desenhos animados baseados em Flash zombando de tudo o que você possa imaginar, de unicórnios a texugos à Terceira Guerra Mundial. Antes de atualizar o navegador de sua escolha para eliminar permanentemente esse pedaço da história da Internet, lembre-se de que foi graças ao Salad Fingers que os atuais TikTokers góticos existem hoje.

The post Microsoft vai finalmente eliminar o Flash do Windows appeared first on Gizmodo Brasil.

Plataforma de contato digital integra agente virtual, chatbot e RPA como solução de cobrança pós-pandemia. Conheça agora!

Posted: 28 Oct 2020 11:28 AM PDT

Diante de um contexto de pandemia, as buscas por serviços 100% digitais, eficazes, de baixo custo e rápida implantação formou uma grande onda de novas formas de vender, de se relacionar e até mesmo de fazer cobranças. 

Mas como cobrar alguém se uma das principais medidas de contenção da doença é o distanciamento social? Com a economia abalada, muitas empresas se viram diante de desafios, que já eram relevantes antes do novo cenário, ainda mais sérios e diretamente relacionados à saúde financeira de cada uma, como, por exemplo, os índices de devedores. 

Como, então, consequentemente, reter o crescimento de inadimplentes? Como evitar a criação de novas dívidas? Dúvidas como essa se transformaram em projetos e produtos novos, com tecnologia humanizada e expertise de profissionais capacitados.

Foi para responder essas dores que surgiu, em abril deste ano, o Agente SmartOne: um pacote de tecnologias integradas que possibilita a um agente virtual realizar negociações sem necessitar de contato humano. A solução foi pensada, desenvolvida e entregue ao mercado pela Meireles e Freitas Cobrança Digital, empresa com mais de 40 anos de experiência no segmento. 

O relacionamento digital, que já batia em nossas portas antes desse cenário, agora deixa de ser um complemento do modelo de negócios para se tornar vital. E mais, ao olhar clinicamente para as etapas da pandemia, percebemos que as ações tomadas no seu início precisavam ser revisadas, momento a momento, pois o comportamento do cliente também mudou.

Em situações de incertezas, é interessante acompanhar os movimentos de adequação: depois do primeiro trimestre de pandemia, novos perfis de devedores desafiaram a expertise do negociador virtual do Agente SmartOne: algumas pessoas precisavam de pelo menos mais uma etapa para finalizar a sua negociação e regularizar a sua situação. 

Pensando nelas, a empresa remodelou seu serviço e desenvolveu uma nova versão potencializada da solução, dessa vez com mais recursos. Assim surgiu o SmartOneX.

A diferença agora são os novos aliados do agente virtual: os chatbots de texto e a integração com ferramentas de relacionamento digital. A evolução se dá devido ao intenso número de volume de contatos realizados e de negociações, que muitas vezes não finalizam somente na ligação, mas no desejo por parte do cliente de ter contato de forma mais próxima com a empresa para identificar mais possibilidades de parcelamentos, descontos e formas de pagamento. 

A aceitação por interações 100% digitais registrou em agosto um aumento em 400% em relação ao mesmo período do ano passado – e as negociações via agente virtual passaram dos 250% de aumento, também no período.

Agora, o cliente poderá interagir, verificar possibilidades diferenciadas de forma de pagamento, inclusive via cartão de crédito, condições para parcelamento de dívidas, fazer uma contraproposta. Além da possibilidade de realizar a integração do chatbot com os diversos sistemas que o clientes já utilizam, através de APIs ou das automações de processos (RPA). Vale ressaltar que esse atendimento é totalmente digital e automatizado, sem precisar de contato humano, realizado através de integrações entre sistemas e o bot, que possui tecnologia importada de inteligência artificial para interagir com os clientes via ferramentas, como SMS e aplicativos de troca de mensagens.  

Caso você tenha interesse em conhecer os serviços do SmartOne X, não deixe de visitar o site, clicando nesse link.

The post Plataforma de contato digital integra agente virtual, chatbot e RPA como solução de cobrança pós-pandemia. Conheça agora! appeared first on Gizmodo Brasil.

Países ricos exportam carros usados para países pobres — e isso pode ser ruim para o meio ambiente

Posted: 28 Oct 2020 10:42 AM PDT

Carros e automóveis usados. Imagem: Tony Karumba (Getty Images)

A transição para carros mais limpos – incluindo políticas que aumentam o número de veículos elétricos — será a chave para lidar com as mudanças climáticas. Mas um novo relatório da Organização das Nações Unidas lança um alerta sobre a necessidade de mais regulamentação sobre automóveis exportados para outros países, já que carros usados ou mais antigos estão praticamente sendo descartados pelo mundo e, por consequência, ainda estão em uso e emitindo gases poluentes.

Todos os anos, as nações mais ricas exportam milhões de carros para localidades mais pobres. O novo relatório, divulgado na última segunda-feira (26) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, descobriu que entre 2015 e 2018, os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão exportaram um total de 14 milhões de carros usados. Cerca de 80% desses veículos foram enviados para países de renda baixa e média, com 40% indo para a África. Em contraste, a maioria dos carros novos é enviada para países mais ricos.

Como proprietária de um carro usado (sim, o transporte público não é dos melhores na minha cidade), vejo como isso pode ser útil para pessoas de baixa renda que procuram uma maneira acessível de se locomover. Mas todos esses automóveis usados ​​são, na verdade, um grande motivo de preocupação.

Os autores analisaram 146 países que importam carros de nações ricas e descobriram que dois terços deles tinham políticas “fracas” ou “muito fracas” para regular o desempenho e a idade dos veículos trazidos do exterior. Na verdade, 100 países tinham padrões de emissão zero para veículos e outros 61 não tinham limites de idade para carros importados.

Essas regulamentações vagas significam que muitas pessoas nos países mais pobres estão dirigindo carros perigosos, tanto do ponto de vista da segurança quanto de uma medida ambiental a longo prazo. A idade média dos veículos usados ​​exportados para a República da Gâmbia na África Ocidental, por exemplo, era de 18,8 anos, e um quarto dos veículos enviados para a Nigéria tinha 19,6 anos ou mais.

Os veículos mais antigos incluem menos recursos de segurança e geralmente são mais propensos a causar problemas. Globalmente, os acidentes de carro matam cerca de 1,25 milhão de pessoas a cada ano, e 90% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, embora esses países tenham apenas 54% de todos os veículos em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a África tem as maiores taxas de mortalidade no trânsito, com cerca de 246 mil óbitos a cada ano.

Esses carros antigos também emitem mais gases poluentes, o que é um problema para a qualidade do ar e para o clima. Globalmente, o transporte é responsável por um quarto de toda a poluição de carbono, e os carros também emitem dióxido de nitrogênio e material particulado, que podem causar problemas respiratórios. As descobertas dos autores sugerem que a falta de regulamentação para automóveis nos países pobres é uma das razões pelas quais eles sofrem os piores impactos da poluição do ar.

Para combater essas questões, os autores sugerem que os líderes dos países importadores de veículos usados ​​se comprometam a regular esses mercados de carros usados. Alguns já estão aceitando esse desafio. Em abril, 15 países da África Ocidental se comprometeram a adotar novas políticas para se equiparar às que a União Europeia adotou para carros usados ​​no mercado interno em 2005. Marrocos também aderiu tais padrões e, como resultado, importa carros relativamente mais limpos e seguros.

Os países que exportam carros usados ​​também devem ter a responsabilidade de fazer as mudanças necessárias. Até agora, o único grande exportador de carros usados ​​a fazer uma análise desses mercados é a Holanda. Esta semana, o país divulgou os resultados dessa investigação.

Segundo o relatório, a maioria de suas exportações de veículos usados ​​para a África em 2018 não tinham certificados válidos de inspeção e não atendiam às regulamentações automotivas nacionais. Muitos dos carros também perderam suas peças valiosas, como platina, sensores e filtros de partículas, tornando-os ainda menos seguros para as pessoas e para o planeta. Com base nessas descobertas, o governo holandês se comprometeu a atualizar seus regulamentos sobre carros usados ​​no próximo ano, embora ainda não tenha feito promessas específicas.

Embora o relatório não mencione isso, esses esforços também devem ser combinados com políticas globais para parar de usar tantos carros. Os autores do relatório esperam que a frota global de veículos de passageiros dobre até 2050 e que 90% desse crescimento ocorra em países de baixa e média renda. Mas se todos os países fizessem esforços para avançar em direção ao transporte público de baixo carbono, poderíamos começar a reduzir essa frota e, por fim, eliminar o uso de carros convencionais.

Países mais ricos, como os EUA, que historicamente têm emitido mais carbono per capita, devem liderar e ajudar a financiar essa transição em países com menos recursos. Essas políticas beneficiariam a todos nós, porque as emissões de carbono, como carros usados, não permanecem dentro das fronteiras nacionais.

The post Países ricos exportam carros usados para países pobres — e isso pode ser ruim para o meio ambiente appeared first on Gizmodo Brasil.

Chilica-Pod é um gadget que mede a picância da pimenta antes que você sofra

Posted: 28 Oct 2020 08:47 AM PDT

Chilica-pod é um sensor que se coloca no smartphone para medir picância de pimentas. Crédito: Adapted from ACS Applied Nano Materials 2020

Colocar uma pimenta aleatória na boca é o equivalente culinário de jogar roleta russa. Algumas são suaves e cheias de sabor, enquanto outras farão você se sentir como se tivesse mordido a superfície do Sol. Sem saber de onde vem uma pimenta, é difícil ter uma noção do nível de picância dela. Então, pesquisadores da Tailândia criaram um acessório para smartphone que pode medir a "potência" de uma pimenta.

Quase todo hardware montado por pesquisadores parece ter sido feito a partir de componentes aleatórios. O Chilica-Pod, criado da Universidade Prince of Songkla da Tailândia, foge à regra: parece algo que você pode encontrar em uma loja de departamento chique.

Com a forma de uma pimenta real, o sensor se conecta com um aplicativo para fornecer uma medida da quantidade de capsaicina, que é o ingrediente específico que causa a “ardência”. Quanto maior a concentração de capsaicina, mais forte a pimenta, mas a medição geralmente requer equipamentos de laboratório volumosos.

A solução mais fácil, se você não se sentir confortável com coisas muito picantes, é geralmente deixar as pimentas de lado. Mas com o Chilica-Pod, os usuários podem de avaliar rapidamente como será a experiência de comer determinada pimenta antes de sujeitarem suas bocas a toda a dor e agonia.

O sensor usa tiras de teste à base de papel de uso único que contêm nanoplacas de grafeno (que são folhas finas de grafeno em fitas pequenas) aprimoradas com átomos de nitrogênio para melhorar sua condutividade elétrica.

Uma pequena amostra de pimenta, que pode ser fresca ou seca, é misturada a uma solução contendo etanol, que é então adicionada à tira de papel em pequenas gotas. A capsaicina na gota oxida quando entra em contato com o grafeno enriquecido com nitrogênio, o que produz uma corrente elétrica que pode ser medida. Quanto maior a corrente detectada pelo sensor, maior será a concentração de capsaicina na pimenta sendo testada.

O Chilica-Pod foi testado em seis amostras diferentes de pimenta seca pela equipe que o criou e, até agora, mostrou um nível de precisão equivalente ao hardware e às metodologias de laboratório usadas atualmente para medir os níveis de capsaicina nos alimentos.

O sistema não é tão independente ou à prova de falhas como um bafômetro — ele ainda requer que a amostra seja misturada em uma solução e diluída antes de ser aplicada nas tiras de teste — então não espere usar o Chilica-Pod rapidamente pouco antes de comer um prato. Mas um dia pode ser útil na cozinha, tanto para chefs profissionais quanto para cozinheiros domésticos que desejam ter certeza de que não estarão, acidentalmente, submetendo ninguém a uma experiência desagradável.

The post Chilica-Pod é um gadget que mede a picância da pimenta antes que você sofra appeared first on Gizmodo Brasil.

Pacientes relatam declínio cognitivo após infecção por coronavírus

Posted: 28 Oct 2020 07:57 AM PDT

Um estudo com mais de 84.500 pessoas reforça as indicações anteriores de que sobreviver ao novo coronavírus pode estar associado a déficits cognitivos potencialmente graves, informou a Reuters na terça-feira (27). O novo estudo é baseado em uma pesquisa online e tem algumas limitações importantes. Mesmo assim, outras pesquisas descobriram que o COVID-19 pode causar problemas neurológicos mesmo em pessoas com casos leves.

A equipe de pesquisa, liderada por Adam Hampshire do Imperial College London, revisou os dados do Great British Intelligence Test — um projeto colaborativo com a BBC2 Horizon que coleta uma ampla gama de dados de testes cognitivos e questionários. Ele foi expandido para incluir perguntas sobre a infecção por COVID-19 em maio.

No conjunto de dados de cerca de 84.500 pessoas, 9.201 relataram infecções sem sintomas respiratórios; 3.466 apresentavam dificuldades respiratórias, mas não obtiveram assistência médica; 176 necessitaram de atenção médica em casa; 147 foram hospitalizados; e outros 60 tiveram que utilizar ventilador.

"Pessoas que se recuperaram, incluindo aquelas que não relataram mais os sintomas, exibiram déficits cognitivos significativos de acordo com a idade, gênero, nível de educação, renda, grupo étnico-racial e distúrbios médicos preexistentes", escreveram os pesquisadores no estudo. "Eles tiveram um efeito de tamanho substancial para pessoas que foram hospitalizadas, mas também para casos leves, mas biologicamente confirmados, que relataram nenhuma dificuldade respiratória."

O GBIT é uma pesquisa online em que os entrevistados respondem a uma variedade de perguntas sobre sua situação de vida, além de completar tarefas destinadas a medir suas habilidades na resolução de problemas semânticos, memória espacial de trabalho, atenção seletiva e processamento emocional. Esses resultados, por sua vez, são usados ​​para avaliar as pontuações cognitivas gerais de uma população.

Neste estudo, os pesquisadores não tinham dados de antes e depois dos entrevistados que disseram ter contraído o coronavírus. Em vez disso, eles calcularam quantos foram os desvios padrão de suas pontuações cognitivas em relação aos padrões saudáveis, levando em consideração fatores como idade, sexo, educação, renda, grupo étnico-racial e condições médicas preexistentes.

Os pesquisadores escreveram que os resultados da pesquisa indicaram que os déficits cognitivos foram correlacionados com o grau de atenção médica recebida, uma indicação da gravidade de cada caso. Os mais graves foram aqueles que foram hospitalizados e exigiram o uso de um respirador, cujas pontuações globais compostas do GBIT foram “equivalentes ao declínio médio de 10 anos no desempenho global entre as idades de 20 e 70 neste conjunto de dados” e maiores do que o déficit médio de quem relatou AVC ou dificuldade de aprendizado.

Os “déficits foram amplos, afetando vários domínios cognitivos”, acrescentaram os pesquisadores, embora fossem mais aparentes na “resolução de problemas semânticos e atenção seletiva visual, enquanto moderados em testes de funções mais simples, como processamento emocional e extensão da memória de trabalho”.

Dito isso, há algumas advertências importantes aqui. O estudo não foi revisado por pares e se baseou em questionários e testes online — especialistas disseram à Reuters que seu design era inerentemente limitado. Em particular, os efeitos observados podem não persistir a longo prazo.

Joanna Wardlaw, professora de neuroimagem aplicada na Universidade de Edimburgo, disse à Reuters: "A função cognitiva dos participantes não era conhecida antes de contraírem COVID-19, e os resultados também não refletem a recuperação a longo prazo — portanto, quaisquer efeitos sobre a cognição podem ser de curto prazo".

O professor de ciências por imagem médica da University College London, Derek Hill, disse à agência de notícias que os resultados não continham pontuações de antes e depois, e a grande maioria dos que disseram ter apresentado sintomas do coronavírus não relatou testes positivos para ele, o que significa que muitos podem ter se autodiagnosticado. No entanto, o teste positivo para o vírus foi associado a resultados piores no GBIT, mesmo entre aqueles com casos leves.

Hill disse que o estudo foi "uma intrigante, mas inconclusiva pesquisa sobre o efeito do COVID no cérebro", acrescentando que pesquisas de longo prazo são necessárias para entender se esse dano cerebral é permanente.

Este estudo contribui para um conjunto de conhecimentos que sugere que o vírus SARS-CoV-2 pode causar danos neurológicos. Alguns pacientes relataram perda de olfato ou paladar (em casos raros, talvez permanentemente), e pesquisas médicas publicadas este ano encontraram evidências de complicações neurológicas que variam de comprometimento cognitivo ou delírio a inchaço e hemorragia no cérebro em um pequeno número de pacientes.

Os cientistas suspeitam que as tempestades de citocinas, nas quais o sistema imunológico do corpo ataca suas próprias células indiscriminadamente, podem ser uma causa dos danos ao sistema neurológico e ao coração.

Essas observações não seriam sem precedentes. Pesquisadores médicos observaram surtos de sintomas neuropsiquiátricos em pandemias virais anteriores. Em um estudo publicado no início deste ano, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego argumentaram que uma onda potencial de doenças neurológicas causada pela pandemia exigirá atenção de longo prazo por parte da comunidade médica.

"Também queremos que as pessoas estejam cientes de que o sistema nervoso pode estar envolvido no COVID-19, então esperamos que as pessoas conversem com seus médicos sobre quaisquer sintomas emocionais, comportamentais, cognitivos ou sensório-motores que possam ter ao longo de sua recuperação", disse Emily Troyer, autora principal do estudo e psiquiatra da UCSD, disse ao Gizmodo na época. "Não queremos causar mais preocupação às pessoas — apenas queremos que as pessoas saibam que devem conversar com seus profissionais de saúde sobre esses tipos de sintomas, se eles surgirem, e juntos vamos superar isso".

The post Pacientes relatam declínio cognitivo após infecção por coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil.

Starlink, a internet por satélite da SpaceX, começa programa de testes nos EUA

Posted: 28 Oct 2020 06:17 AM PDT

Já faz tempo que ouvimos falar da internet por satélite da SpaceX, a Starlink. E parece que agora o serviço está finalmente tomando forma. Em um e-mail, a empresa revelou os valores do seu programa beta: US$ 99 por mês mais US$ 499 pelo kit.

O e-mail foi enviado na segunda-feira (26) aos interessados que tinham se cadastrado no site da empresa e obtido pela CNBC. O programa se chama “Better than Nothing Beta”, ou “Melhor que Nada Beta” – um jeito bem-humorado de começar as coisas, mas também para ajustar as expectativas dos clientes.

“Como você pode ver pelo título, nós estamos tentando diminuir suas expectativas iniciais”, diz o e-mail. A equipe do Starlink diz que as velocidades podem variar entre 50 e 150 megabits por segundo e a latência deve ficar entre 20 e 40 milissegundos, além de evitar perdas de conectividade. Testes anteriores mostraram que a conexão passa dos 100 Mbps.

Eu tenho 60 megabits por fibra óptica em São Paulo, então essas velocidades não me parecem ruins. Para dar um pouco de contexto do mercado americano, AT&T e Spectrum têm planos de internet por cabo começando em 100 Mbps a US$ 50 mensais, e a velocidade média de download por banda larga no país é de 119 Mbps.

No entanto, o público-alvo da Starlink é outro: quem mora longe das grandes cidades, nas zonas rurais, onde a disponibilidade de internet não é tão boa. A média de velocidade de download móvel no país não chega a 30 Mpbs, então essa conexão já seria um avanço e tanto.

Além disso, tem o custo inicial de US$ 499 pelo Starlink Kit. Ele inclui um terminal para se conectar aos satélites, um tripé para montar o equipamento e um roteador Wi-Fi. A empresa também colocou seu aplicativo oficial na Play Store do Google e na App Store da Apple.

Este é o primeiro beta público da iniciativa de internet por satélite da SpaceX. Antes disso, os testes vinham sendo feitos apenas com funcionários da empresa. Como lembra a CNBC, o formulário para cadastro de interessados foi disponibilizado em junho, e Elon Musk, CEO da SpaceX, disse que 700 mil pessoas já tinham se cadastrado depois de dois meses.

Essa conectividade, porém, tem um preço que vai além dos valores pagos. Astrônomos já reclamaram que a Starlink atrapalha seu trabalho e seus equipamentos, e a ESA já teve que manobrar um de seus satélites para evitar uma colisão que não havia sido notificada. Levar internet de qualidade a mais pessoas é importante, mas resta saber como problemas desse tipo serão solucionados.

The post Starlink, a internet por satélite da SpaceX, começa programa de testes nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil.

Google vai proibir propagandas políticas por uma semana após eleição dos EUA

Posted: 28 Oct 2020 05:37 AM PDT

Logo do Google em metal na fachada de um prédio de tijolos marrom.

O Google vai seguir o exemplo do Facebook e proibir todas as propagandas relacionadas às eleições dos EUA por uma semana após 3 de novembro, escreveu a empresa em seu blog na terça-feira (27).

Especialistas estimam que 50% a 70% dos votos da eleição americana deste ano serão feitos pelo correio. O presidente dos EUA, Donald Trump, seu governo e seus aliados republicanos fizeram o possível para deslegitimar essa forma de votação, embora fraudes eleitorais nos EUA sejam extremamente raras. O Google, compreensivelmente, prevê dificuldades na apuração.

Por isso, a empresa "tomou a decisão de aplicar [sua] política de eventos sensíveis assim que as urnas forem fechadas em 3 de novembro, que pausará temporariamente os anúncios que fazem referência à eleição de 2020, aos candidatos ou ao seu resultado", de acordo com o post.

O Google também diz que, como em 2016, fará uma parceria com a Associated Press para publicar informações em tempo real sobre os resultados das eleições. Elas aparecerão no topo das pesquisas relevantes.

O Facebook sofreu críticas durante meses por permitir que políticos mentissem em anúncios sem que fossem punidos e não respondeu ao fato de Trump usar a rede para espalhar teorias da conspiração sobre a eleição. A empresa anunciou uma proibição temporária semelhante no início deste mês.

O Facebook também disse que quaisquer posts de um candidato declarando vitória prematuramente seriam rotulados com “informações específicas […] que [dirão que] a contagem ainda está em andamento e nenhum vencedor foi determinado”.

Recentemente, o Facebook ameaçou um grupo de pesquisadores da faculdade de engenharia da Universidade de Nova York com “medidas de aplicação das regras” se eles continuassem coletando dados de milhares de voluntários sobre os tipos de anúncios políticos direcionados que essas pessoas veem no site.

O Google também limitou os tipos de dados disponíveis para segmentação de anúncios políticos e anunciou em novembro de 2019 que impediria anúncios políticos com “alegações comprovadamente falsas que poderiam prejudicar significativamente a participação ou a confiança em um processo eleitoral ou democrático”.

Tanto o Google como o Facebook permanecem em grande parte como caixas pretas de publicidade, sem revelar muita coisa além de divulgar alguns dados, como quem pagou quanto por quais anúncios. Em 27 de outubro, a página de transparência do Google afirmava que a empresa havia recebido mais de US$ 620 milhões desde o final de maio de 2018 por anúncios políticos.

Proibir anúncios políticos por uma semana após as eleições pode não significar muito mais do que uma mudança simbólica, visto que os EUA estão se preparando para uma eleição que será, na melhor das hipóteses, acirrada. Além disso, a contagem de votos provavelmente vai durar longas e tortuosas semanas.

De acordo com o site Axios, o Google alertou os anunciantes que espera atrasos na aprovação dos anúncios políticos restantes antes de 3 de novembro, já que prevê um aumento na demanda nos últimos dias da corrida eleitoral.

The post Google vai proibir propagandas políticas por uma semana após eleição dos EUA appeared first on Gizmodo Brasil.

Vacina contra gripe pode fornecer alguma proteção contra COVID-19, sugere estudo preliminar

Posted: 28 Oct 2020 04:12 AM PDT

Vacinas contra gripe. Crédito: Damian Dovarganes/AP

Uma pesquisa preliminar liberada neste mês pode dar um incentivo maior para que as pessoas se vacinem contra a gripe. No caso, um estudo encontrou evidências de que a vacinação contra a gripe reduziu o risco de contrair COVID-19 entre os profissionais de saúde da Holanda. Embora não seja um estudo definitivo, é o primeiro a sugerir que certas vacinas podem fornecer proteção menor e inespecífica contra outras doenças infecciosas, possivelmente incluindo COVID-19.

O artigo da pesquisa foi liberado no site de pré-impressão medRxiv em meados de outubro por cientistas da Holanda e Alemanha. Nele, os pesquisadores detalham duas investigações separadas da teoria de que a vacina contra a gripe usada na Holanda no inverno passado — uma vacina inativa destinada a proteger contra as quatro principais cepas do vírus da gripe em circulação — poderia reduzir o risco de COVID-19. Em muitos países, incluindo o Brasil, este é o principal tipo de vacina contra gripe usado anualmente.

A ideia básica é que algumas vacinas podem não apenas treinar as partes do sistema imunológico destinadas a reconhecer um germe específico, conhecido como sistema imunológico adaptativo, mas também aumentar temporariamente a eficácia do nosso sistema imunológico inato.

O sistema imunológico inato usa uma grande variedade de armas para repelir todos os tipos de germes invasores, tornando-se uma das primeiras linhas de defesa do corpo contra ameaças microbianas desconhecidas. Uma vacina, acredita-se, pode manter brevemente o sistema imunológico inato mais alerta e pronto para parar o próximo germe que cruzar seu caminho. Os cientistas chamam essa melhoria teórica de "imunidade treinada".

No laboratório, os pesquisadores descobriram que as células imunológicas humanas expostas pela primeira vez à vacina contra a gripe pareciam formar uma resposta imunológica treinada ao coronavírus por trás do COVID-19, em comparação com um grupo de células de controle. Em hospitais holandeses, eles descobriram que os funcionários do hospital que foram vacinados com a vacina contra gripe no inverno passado tinham um risco menor de serem diagnosticados com COVID-19 do que os funcionários que não foram vacinados.

"Uma vacina quadrivalente inativada contra influenza pode induzir respostas de imunidade treinada contra SARS-CoV-2, o que pode resultar em proteção relativa contra COVID-19", escreveram os autores.

Os resultados ainda não passaram pelo processo de revisão por pares, o que significa que devem ser vistos com algum cuidado extra. E embora os autores deste estudo forneçam duas linhas de evidências para suas conclusões, nenhuma é uma prova clara de que uma vacina contra gripe irá protegê-lo contra COVID-19.

Existem outras explicações possíveis para o motivo pelo qual os funcionários do hospital holandês que tomaram a vacina contra gripe podem ter menos probabilidade de contrair o COVID-19. Por exemplo, pode ser que esses trabalhadores sejam extremamente cautelosos ao contrair qualquer doença contagiosa — um traço de personalidade que os levaria a se vacinar contra a gripe e evitar situações em que o COVID-19 é mais provável de se espalhar.

Este não é o primeiro estudo a encontrar evidências de que as vacinas existentes podem proteger significativamente as pessoas contra COVID-19. Mas nem todos os dados têm sido encorajadores e alguns especialistas continuam céticos em relação à teoria.

Um estudo publicado no JAMA em maio deste ano, por exemplo, não encontrou evidências de que as pessoas em Israel que tomaram a vacina BCG na infância, usada para prevenir tuberculose, eram menos propensas a contrair COVID-19 quando adultos na casa dos 30 e 40 anos. É possível que um efeito de imunidade treinado criado pela vacina BCG ainda possa existir, mas não por tanto tempo.

De qualquer forma, essas descobertas devem ser um lembrete de que essa teoria não é certa. Mesmo se a imunidade treinada for real, quase certamente não fornecerá proteção completa contra a pandemia.

Existem ensaios clínicos em andamento testando se a vacina BCG e outras podem fornecer alguma proteção de curto prazo contra COVID-19 — ensaios que nos darão uma resposta clara se sim ou se não. Nesse ínterim, porém, ser vacinado contra a gripe é uma das coisas mais úteis que você pode fazer por si mesmo. Se descobrirem que também diminui o risco de COVID-19, melhor.

The post Vacina contra gripe pode fornecer alguma proteção contra COVID-19, sugere estudo preliminar appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário