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- LG dá um tapa na linha K e lança mais três smartphones: K52, K62 e K62+
- Com redução de até R$ 400, Xbox Series X e Series S estão menos caros no Brasil
- Com nova interface, Office para iPad ganha suporte para mouses e trackpads
- Xbox Series X e Series S têm visual discreto e lembram computadores
- Google Drive vai abrir arquivos do Microsoft Office direto no modo de edição
- Algoritmo médico exclui pacientes negros que estariam em lista de transplante de rins nos EUA
- Google testa novo recurso para comparar aplicativos na Play Store
- Níveis de anticorpos contra o coronavírus podem diminuir, mas você não deve se assustar
- Não é notícia repetida: um asteroide pode colidir com a Terra em 2068
LG dá um tapa na linha K e lança mais três smartphones: K52, K62 e K62+ Posted: 29 Oct 2020 03:13 PM PDT A LG apresentou nesta quinta-feira (29) mais três aparelhos intermediários da sua linha K: o K52, o K62 e o K62+. Em relação aos seus antecessores, eles têm mudanças no visual, mais memória e uma tela um pouco maior. Aliás, cabe dizer que, no exterior, os aparelhos se chamam K42, K52 e K62 – uma sequência mais lógica em relação aos modelos passados lançados por aqui há alguns meses: o K41s, o K51s e o K61. Por aqui, a LG deu uma aumentada nos números, e eles foram rebatizados respectivamente de K52, K62 e K62+. Os três modelos apresentados em junho, aliás, continuam no mercado. Segundo a LG, a ideia é entregar ao consumidor um “mix de escolhas robustas”. A linha K ainda conta com o K22 e o K22+, que são bem simples e baratos, e o K71, que vem com caneta stylus embutida. Agora, falando dos novos aparelhos, eles são bem parecidos com os antigos modelos em seus itens mais importantes, como as câmeras quádruplas, os processadores MediaTek e a bateria de 4.000 mAh. Também possuem alguns recursos que chamam a atenção, como som 3D, certificação militar de resistência e durabilidade e botão dedicado ao Google Assistente. As maiores mudanças foram mesmo no visual: o leitor de digitais saiu da traseira e foi para a lateral direita, e as câmeras estão organizadas no formato de cooktop — pode parecer piada, mas não é: a própria marca chama o formato desse jeito. Na parte de software, eles receberam o Android 10. No lançamento dos modelos anteriores, a LG havia dito que só mudaria a versão do sistema operacional caso conseguisse não ter perda de desempenho. Como o hardware é praticamente o mesmo dos antecessores, acho que dá para considerar que ela deu um jeito. A tela também deu uma crescidinha, passando de 6,5 para 6,6 polegadas. Mas ao contrário da linha anterior, nenhum modelo tem resolução Full HD+ – é tudo HD+ mesmo. A câmera frontal agora fica em um furinho centralizado na parte superior da tela. O K52 ganhou mais memória de armazenamento em relação ao K41S — foi de 32 GB para 64 GB. De resto, o processador MediaTek MT6762, octa-core com até 2 GHz e os mesmos 3 GB de RAM seguem os mesmos. As câmeras também não tiveram grandes mudanças, com o sensor principal do conjunto traseiro com 13 megapixels e a frontal com 8 megapixels. Ele também tem um visual um pouco diferente dos outros dois modelos, com uma traseira ondulada — parece bonito e deve ajudar na hora de não deixar o aparelho escorregar. O K52 tem preço sugerido de R$ 1.500. Já o K62 parece ser o que mais evoluiu em relação ao antecessor, o K51S. Ele ganhou 1 GB a mais de RAM, totalizando 4 GB, e a câmera do modelo mais caro, com sensor principal de 48 megapixels — antes, eram 32 megapixels. No resto, praticamente a mesma coisa, com 64 GB de armazenamento e processador MediaTek MT6765 de 2,3 GHz. O K62 tem cores mais chamativas (azul e vermelho), e o preço sugerido é R$ 1.800. Por fim, o K62+ repete em grande parte a fórmula do K61: 4 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, MediaTek MT6765 de 2,3 GHz e câmera principal de 48 megapixels. A câmera selfie recebeu um upgrade e agora tem 28 megapixels — antes, eram 16 megapixels. Por outro lado, o K61 tinha uma tela Full HD+; o K62+ tem uma de resolução menor, apenas HD+. O K62 tem cores mais discretas (azul claro e branco), e o preço sugerido é R$ 2.100. Os preços estão razoavelmente altos até mesmo em comparação aos modelos anteriores, que variavam entre R$ 1.300 e R$ 1.900. Os celulares da LG costumam ter bons cortes no varejo nos meses seguintes ao lançamento: já é possível encontrar um LG K61 por R$ 1.400, por exemplo. Abaixo, as fichas técnicas dos três aparelhos divulgadas pela LG. LG K62+ – ficha técnica
LG K62 – ficha técnica
LG K52 – ficha técnica
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Com redução de até R$ 400, Xbox Series X e Series S estão menos caros no Brasil Posted: 29 Oct 2020 02:26 PM PDT Exatamente um mês após confirmar o preço dos novos Xbox Series X e Series S no Brasil, a Microsoft agora anuncia uma redução no valor dos dois consoles. Começando desde já, os aparelhos passam a custar R$ 4.599 e R$ 2.799, respectivamente. Antes, eles seriam vendidos por R$ 2.999 e R$ 4.999. De acordo com a Microsoft, o corte se deu por causa de uma redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) anunciada na última segunda-feira (26) pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada no mesmo dia no Diário Oficial da União. Esta foi a segunda vez que o chefe do executivo autorizou esse tipo de redução em seu mandato. Você pode achar o Xbox Series S e Series X em pré-venda na Amazon e em outros varejistas pelo preço sugerido pela Microsoft. Vale lembrar que é possível também parcelar o valor do console. A Microsoft orienta os consumidores que já fizeram a pré-venda a solicitar o reembolso do valor na loja onde foi feita a compra. Segundo a empresa, as varejistas "devem avaliar como o reembolso será feito caso a caso". Os preços dos novos videogames já foram atualizados, e tirando o novo valor, tudo continua igual, incluindo a data de lançamento: 10 de novembro. Com a redução de preço, o Xbox Series S e Series X passam a ser os consoles de nova geração mais baratos vendidos no Brasil — mas sim, eles ainda são bem caros. O PlayStation 5, da Sony, será vendido por aqui por R$ 4.499, na versão digital e sem entrada para disco físico, e R$ 4.999, para o modelo tradicional. As vendas começam no dia 19 de novembro. O Nintendo Switch, embora não seja assim tão novo, só foi lançado recentemente no Brasil, quase três anos depois de chegar às lojas dos Estados Unidos. Ele custa R$ 2.999 — ou seja, mais caro do que o Xbox Series S, versão totalmente digital do console da Microsoft. Esta página contém links de afiliados, e o Gizmodo Brasil pode ganhar uma comissão nas compras feitas. The post Com redução de até R$ 400, Xbox Series X e Series S estão menos caros no Brasil appeared first on Gizmodo Brasil. |
Com nova interface, Office para iPad ganha suporte para mouses e trackpads Posted: 29 Oct 2020 01:42 PM PDT Não tem muito tempo que a Apple deu o braço a torcer e liberou o uso de mouses de outras fabricantes nos iPads. Mesmo assim, essa opção depende de cada empresa e desenvolvedor. Esse era o caso do Office, uma vez que ele ainda não era compatível com os acessórios. Pois é, não era, já que a Microsoft lançou no início desta semana uma atualização que suporta mouses e trackpads no tablet da Apple. O update abraça todas as principais ferramentas do pacote Office, o que inclui Word, Excel e PowerPoint. Em um post no blog oficial, Bill Doll, da área de Marketing de Produto dos aplicativos do Office, disse a novidade vai permitir que os usuários naveguem pelo iPadOS com mais simplicidade, uma vez que a experiência está mais intuitiva. Doll descreve que a seleção de texto no Word está mais fácil, assim como marcar múltiplas células no Excel ou ainda redimensionar e mover gráficos no PowerPoint. Lembrando que, para usufruir de todos esses recursos, o iPad precisa rodar a versão 14 (ou superior) do sistema operacional iPadOS. GIF: Microsoft Outra novidade anunciada pelo executivo é a Microsoft está trazendo a linguagem de design Fluent UI para oferecer novos formatos nos apps do Office para iPad. A ideia é dar mais consistência — visualmente falando — aos serviços, priorizando um layout mais simples e moderno. É uma estratégia bem parecida ao que a companhia utiliza no Microsoft 365. Donos de iPads já começaram a receber as atualizações do Office, mas elas estão sendo distribuídas gradativamente. Por isso, é bom dar uma olhada na sua conta da App Store e verificar se o update já foi liberado no seu dispositivo. A previsão é que todos os usuários recebam as novas funções nas próximas semanas. The post Com nova interface, Office para iPad ganha suporte para mouses e trackpads appeared first on Gizmodo Brasil. |
Xbox Series X e Series S têm visual discreto e lembram computadores Posted: 29 Oct 2020 12:11 PM PDT Descobrimos esta semana que o PlayStation 5 é grande pra cacete. E não é só isso: ele parece uma espécie de arena de basquete com seu design cheio de curvas e torres. É exagerado até mesmo quando comparado a consoles mais robustos, como o Xbox One e o Xbox original. Além disso, o design do PS5 não é nada amigável com outros consoles ou com prateleiras pequenas. Colocar seu videogame antigo em cima dele, por exemplo, é impossível. Ele foi feito para ficar sozinho, seja deitado ou em pé.
Já o Xbox Series S e o Xbox Series X são muito mais amigáveis na construção e fáceis de encontrar onde colocar. Dá até para deixar um em cima do outro, mas eu não me arriscaria. Brincadeiras à parte, a verdade é que ninguém vai precisar dos dois aparelhos. O Series X vem com tocador de disco e é mais potente do que o Series S. Eles são destinados a dois tipos diferentes de pessoas, então é improvável que ambos acabem sob a TV juntos… a menos que seus proprietários se casem. Nesse caso, parabéns aos noivos gamers! O Xbox Series X tem 15,1cm x 15,1cm x 30,1cm; já o Series S tem 6,5 cm x 15,1 cm x 27,5cm. Além disso, enquanto o Series X pesa 4,4 kg, o Series S é bem mais leve, com apenas 1,9 kg. Já o PlayStation 5 é tem 4,5 kg. Muita gente acusa que essa geração de consoles é coisa para quem tem inveja de PC. Olhando para o visual dos novos Xbox, parece que faz sentido. Os dois têm uma porta USB-A na frente, ao lado do botão liga/desliga. Na traseira, cada um tem uma porta Ethernet, mais duas USB-A, uma de alimentação e uma de expansão de armazenamento extremamente parecida com a de um computador. Além do visual, estou curiosa para ver se eles fazem o mesmo barulho que os computadores quando ligados. Há muitas saídas de ventilação embutidas para melhorar o fluxo de ar. Isso, aliás, me deixa preocupada em relação ao Series X caso ele fique em um móvel muito apertado, o que pode prejudicar o resfriamento. Já o controle não causa qualquer preocupação. O do Series X é preto, e o do Series S, branco. Se você já usou um do Xbox 360 ou do Xbox One, eles são bem familiares. A Microsoft não quis colocar grandes luzes extravagantes ou vibrações hápticas. Em vez disso, parece que ela preferiu se concentrar no que funciona. Existem apenas duas mudanças reais perceptíveis para a maioria das pessoas: o novo botão Compartilhar e o direcional côncavo. Foto: Alex Cranz/Gizmodo Quando eu finalmente ligar os Xboxes, o botão Compartilhar deve permitir que eu compartilhe coisas. O direcional deve permitir que eu seja totalmente destruída no Street Fighter. Ou talvez realmente ajude. Foto: Alex Cranz/Gizmodo De qualquer forma, é extremamente diferente, com um clique em alto e bom som quando você pressiona em qualquer direção e um clique duplo quando você pressiona as diagonais. As direções cardeais também ficam levantadas acima do disco do direcional, tornando-se um pouco mais fácil pressioná-los e não fazer acidentalmente uma diagonal para cima em vez de para trás. Designs à parte, o que importa mesmo é o funcionamento — e você saberá mais sobre isso quando testarmos os dois (três) em breve. The post Xbox Series X e Series S têm visual discreto e lembram computadores appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google Drive vai abrir arquivos do Microsoft Office direto no modo de edição Posted: 29 Oct 2020 10:40 AM PDT Quando você tenta abrir um documento, planilha ou apresentação do Office da Microsoft no Google Drive, o serviço de armazenamento na nuvem mostra primeiro uma versão de visualização do arquivo, que não pode ser editada. Para poder alterar, você precisa clicar em um botão. Em breve, esse passo extra chegará ao fim: o Google Drive vai abrir os arquivos do Office direto no modo de edição. A novidade foi anunciada no blog do Workspace, novo nome do Google para a antiga G Suite. O Drive ganhou um modo de compatibilidade com o Office no ano passado — antes, era necessário converter o documento para o padrão do Google para poder editá-lo. Agora, o documento vai abrir direto no editor por padrão e não mais como uma opção extra. Segundo o post, a compatibilidade vale para todos os formatos de arquivos do Office, incluindo docx, .doc, .ppt, .pptx, .xls, .xlsx e .xlsm. A mudança ajuda todo mundo que usa o Google Drive, obviamente, mas deve ser especialmente útil para quem tem um Chromebook, que depende bastante dos aplicativos web do Google para realizar tarefas. A novidade chega para as empresas que estão no canal Rapid Release de atualizações nas próximas duas semanas. Já para as outras companhias e para usuários de contas pessoais, o recurso começará a ser distribuído em 30 de novembro, levando também duas semanas para chegar para todo mundo. [Google Workspace Updates via PCWorld] The post Google Drive vai abrir arquivos do Microsoft Office direto no modo de edição appeared first on Gizmodo Brasil. |
Algoritmo médico exclui pacientes negros que estariam em lista de transplante de rins nos EUA Posted: 29 Oct 2020 08:51 AM PDT Você provavelmente já deve ter se chocado com imagens antigas que mostram a segregação racial nos Estados Unidos, com placas em estabelecimentos proibindo a entrada de negros e até mesmo bebedouros separados. Já imaginou se essa discriminação se expandisse até mesmo para a área da saúde, impedindo que determinados grupos deixassem de receber um transplante simplesmente por causa da sua cor de pele? Por mais absurdo que isso pareça, isso vem ocorrendo em pleno 2020, de acordo com um estudo publicado este mês. Atualmente, é comum médicos utilizarem algoritmos que interpretam os resultados de testes de pacientes e analisam os riscos envolvidos antes de tomarem uma decisão importante relacionada a procedimentos de saúde. De acordo com uma reportagem da Wired, um desses algoritmos utilizava uma fórmula para avaliar o funcionamento dos rins que automaticamente atribuía uma pontuação de saúde maior para pessoas negras. O estudo examinou os históricos de saúde de 57 mil pacientes em Boston, nos Estados Unidos, que apresentavam doenças crônicas nos rins. Os pacientes faziam parte do sistema de saúde Mass General Brigham, que inclui os hospitais Massachusetts General e Brigham and Women’s. Um dos principais resultados da pesquisa foi que cerca de um terço dos participantes negros (mais de 700 pessoas) teriam sido classificados na categoria de doenças graves caso o sistema tivesse utilizado a mesma fórmula usada para analisar a saúde de pacientes brancos. Além disso, em 64 casos, as pontuações recalculadas teriam colocado estes pacientes negros na lista de espera para transplantes de rins. Porém, nenhum deles recebeu qualquer encaminhamento ou sequer foi avaliado para um possível transplante, o que indica que as recomendações dos algoritmos não foram questionadas pelos médicos. O que o estudo analisou foi um cálculo padrão, chamado CKD-EPI, que é utilizado para converter os exames de sangue para avaliar o nível de creatinina do produto residual de uma pessoa em uma medição do funcionamento do rim chamada taxa de filtração glomerular estimada, ou eGFR, que é a sigla em inglês. Quanto menor for essa taxa, pior é a condição do órgão; no caso de pacientes negros, essa pontuação era aumentada em 15,9%. A fórmula foi criada em 2009 e, desde então, os pesquisadores responsáveis por ela adicionaram uma correção para amenizar essas diferenças estatísticas. No entanto, em nenhum momento foi dada qualquer explicação sobre por que a correlação entre creatinina e a condição dos rins de pacientes negros era diferente. Segundo a Wired, Nwamaka Eneanya, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo e professora assistente da Universidade de Pensilvânia, afirma que raça é uma categoria social e não fisiológica; portanto, não faz sentido utilizar tal critério para interpretar exames sanguíneos. Isso alerta para um problema extremamente grave, visto que os algoritmos influenciam decisões importantes, como encaminhar o paciente para um especialista ou até mesmo para um transplante, conforme aponta a revista. Considerando que as minorias étnicas nos EUA já contam com um acesso limitado e precário a serviços de saúde, os resultados da pesquisa são ainda mais preocupantes. Infelizmente, essa não é a única ferramenta a propagar a segregação racial na área da saúde. Outro estudo recente listou dezenas de ferramentas clínicas que levam em consideração quesitos como raça. Felizmente, algumas figuras políticas norte-americanas, como Richard Neal e Elizabeth Warren, têm solicitado a investigação desses algoritmos por autoridades e associações médicas, incluindo o Centers for Medicare & Medicaid Services e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos. A publicação do estudo também levou o Mass General Brigham a abandonar a fórmula eGFR baseada em raça em junho deste ano. Outros hospitais dos EUA também estão seguindo o mesmo caminho, e outras alternativas para calcular o eGFR utilizando outros tipos de testes sanguíneos têm ganhado força. Em declaração à Wired, Vanessa Grubbs, professora da Universidade da Califórnia em San Diego e coautora de uma petição para que organizações de saúde ajam contra o uso do algoritmo, afirmou que mudar os cálculos de eGFR seria apenas o primeiro passo. As instituições deveriam reavaliar os planos de saúde de pacientes negros, assim como o treinamento oferecido a novos médicos e como eles enxergam a questão racial. [Wired] The post Algoritmo médico exclui pacientes negros que estariam em lista de transplante de rins nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google testa novo recurso para comparar aplicativos na Play Store Posted: 29 Oct 2020 07:32 AM PDT Procurar aplicativos para baixar na Play Store pode ser uma tarefa tediosa e demorada. São inúmeras opções de ferramentas prometendo oferecer aquilo que você precisa, o que nos obriga a ler as especificações e avaliações de cada uma, talvez instalar para testá-la e voltar ao menu inicial para repetir o procedimentos com as outras opções. A boa notícia é que o Google pode estar trabalhando em uma maneira de facilitar nossa vida com uma funcionalidade que compara os aplicativos disponíveis na loja. De acordo com o site Android Police, a seção "Compare apps" aparece na parte inferior da página, mas ainda está limitada apenas a alguns reprodutores de áudio e vídeo. As ferramentas são mostradas lado a lado com uma lista das especificações que podem ser comparadas, como facilidade de uso e se oferecem suporte para reproduzirem conteúdos offline e transmissão em outras telas. Ainda não está claro como alguns dos critérios são avaliados – "facilidade de acesso", por exemplo, pode ser algo subjetivo e pessoal. No entanto, a teoria é que eles sejam baseados nos feedbacks que o Google coleta dos usuários que fornecem uma avaliação dos aplicativos. Isso pode ser muito útil, pois a maioria das pessoas confia mais no que outros usuários dizem sobre a experiência que tiveram do que nas especificações fornecidas pela empresa. Por enquanto, a funcionalidade ainda está sendo testada e não sabemos quando (ou mesmo se) ela será lançada oficialmente. Segundo o Android Police, a novidade foi encontrada na versão 22.4.28 da Play Store, mas não está disponível para todos os usuários. Esperamos que o Google decida implementar em breve, pois vai poupar o tempo e o espaço no dispositivo de muita gente. The post Google testa novo recurso para comparar aplicativos na Play Store appeared first on Gizmodo Brasil. |
Níveis de anticorpos contra o coronavírus podem diminuir, mas você não deve se assustar Posted: 29 Oct 2020 06:08 AM PDT Dados iniciais de um estudo em andamento no Reino Unido estão gerando uma onda de alarme sobre a pandemia nesta semana. Foram encontradas evidências de que os níveis de anticorpos contra SARS-CoV-2 caíram drasticamente na população geral da Inglaterra durante o começo do segundo semestre, gerando temores de que a imunidade ao COVID-19 pode diminuir significativamente em apenas três meses. Embora as descobertas do estudo sejam relevantes, elas não são tão assustadoras quanto parecem. Esses tipos de estudos por si só não podem nos dizer se a imunidade desaparece tão rapidamente. O que é mais importante ainda é que os anticorpos não são o único fator que determina a imunidade a doenças infecciosas como o COVID-19. Outra pesquisa, incluindo um estudo publicado nesta quarta (28), sugere que nossos anticorpos mais importantes contra o coronavírus não correm tanto perigo quanto o estudo do Reino Unido indica. Pesquisadores do Imperial College London, com a ajuda do governo, têm conduzido o estudo Real Time Assessment of Community Transmission (avaliação em tempo real da transmissão comunitária, em tradução livre), ou REACT, na Inglaterra desde o início do verão no país. Uma parte do projeto foca nos níveis de anticorpos contra o coronavírus na comunidade, pedindo às pessoas que usem testes para levar para casa e coletar uma amostra de sangue por punção digital. Esta semana, no site de pré-impressão (que publica estudos ainda não revisados por pares) medRxiv, os pesquisadores divulgaram dados preliminares do estudo, envolvendo mais de 350.000 residentes. No final de junho, eles descobriram, cerca de 6% dos voluntários tinham níveis detectáveis desses anticorpos. Mas em setembro, esse número caiu para 4,4%. "Considerando as evidências, eu diria, com o que sabemos sobre outros coronavírus, que parece que a imunidade diminui na mesma taxa que os anticorpos diminuem, e que isso pode indicar uma redução de imunidade a nível da população", Wendy Barclay, chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Imperial College London, disse a repórteres em uma conferência que anunciou os resultados esta semana. Barclay está absolutamente certa em apontar que nossa imunidade a outros coronavírus desaparece com o tempo. Os especialistas há muito dizem que o mesmo provavelmente acontecerá com o coronavírus que causa a doença COVID-19, em algum momento. Mas, além disso, a imunidade a qualquer doença específica pode ser um nó difícil de desemaranhar. E embora esses resultados possam ser válidos, dado o grande tamanho da amostra, as implicações para nossa imunidade ao COVID-19 não são tão claras. Por um lado, é perfeitamente normal ver os níveis de anticorpos contra qualquer germe recente cair com o tempo. Portanto, ver esse declínio nos últimos três meses não é, por si só, prova de que a imunidade desaparecerá nesse período. A outra consideração é que nem todos os anticorpos são iguais. Os mais importantes são chamados de anticorpos neutralizantes, porque eles podem impedir diretamente algo como o coronavírus de infectar novas células. Mesmo que os níveis de anticorpos contra o coronavírus caiam em curto prazo, a maioria das pessoas que já foram infectadas ainda pode ter anticorpos neutralizantes suficientes para interromper a reinfecção por mais algum tempo. Ainda esta tarde, um novo estudo parece mostrar exatamente isso acontecendo. O estudo, publicado na Science, analisou os níveis de anticorpos entre 30.000 nova-iorquinos diagnosticados com níveis leves a moderados de COVID-19. Três meses após a infecção, os pesquisadores continuaram a encontrar um nível estável de anticorpos neutralizantes em mais de 90% de seus voluntários; em um subconjunto de voluntários atendidos cinco meses após a doença, os níveis caíram apenas um pouco. "Embora isso não possa fornecer evidências conclusivas de que essas respostas de anticorpos protegem contra reinfecção, acreditamos que é muito provável que diminuam as chances de reinfecção", escreveram os autores. Como especialistas disseram ao Gizmodo anteriormente, os níveis atuais de anticorpos de uma pessoa não são o único fator relevante para analisar a imunidade. Nosso sistema imunológico também tem células B de memória, que despertam o restante dele quando detectam um germe que reaparece, incluindo o aumento da produção de anticorpos. Isso geralmente resulta em uma resposta imunológica muito mais rápida na segunda vez. Além disso, existem certas células T que "lembram" um germe do passado e entram em ação quando ele tenta nos reinfectar. Esses outros componentes podem não impedir totalmente a reinfecção por coronavírus, mas geralmente tornam o segundo caso muito mais fácil de ser tratado pelo corpo. Tudo isso é muito complicado e há muito sobre nossa resposta imunológica ao coronavírus que ainda estamos começando a entender (sem mencionar como essas respostas afetarão a eficácia de uma vacina). Infelizmente, houve vários relatos de reinfecção confirmada em vários países, incluindo os EUA. Em alguns, mas não na maioria desses casos, o paciente apresentou sintomas mais graves na segunda vez e pelo menos uma pessoa morreu após a reinfecção. Mas muitos especialistas não acham que essas reinfecções estejam acontecendo em massa agora, embora ainda faltem os dados necessários para confirmar com que frequência isso acontece. A principal lição aqui é que devemos ter cuidado ao tirar conclusões precipitadas sobre quaisquer estudos de anticorpos que soem assustadores. Ainda é verdade que buscar uma "imunidade de rebanho" é uma ideia ridícula e perigosa, porque vai levar a muitas mortes e infecções evitáveis, não porque vamos ser todos reinfectados em alguns meses. De fato, como observei em junho, o perigo mais presente do COVID-19 continua sendo o primeiro surto de infecção. Apesar de os EUA estarem agora no meio de seu terceiro grande pico da pandemia, a maioria dos americanos — e, de fato, das pessoas ao redor do mundo — ainda não pegou a doença. Esperamos que a maioria de nós nunca pegue. The post Níveis de anticorpos contra o coronavírus podem diminuir, mas você não deve se assustar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Não é notícia repetida: um asteroide pode colidir com a Terra em 2068 Posted: 29 Oct 2020 04:36 AM PDT Embora toda semana apareça a notícia de que um asteroide passou raspando pela Terra, apenas um pequeno punhado de objetos representam uma ameaça séria ao nosso planeta. Mas o pouco que existe, de fato, pode causar danos significativos, e o gigantesco asteroide Apophis está entre eles. E novas análises feitas por cientistas apontam que o rochedo tem potencial para nos atingir em um curto período de tempo: daqui a 48 anos. As observações feitas no início deste ano com o telescópio Subaru, no Havaí, estão fornecendo aos astrônomos uma ideia de como o efeito Yarkovsky tem influenciado o caminho orbital do asteroide conhecido como 99942 Apophis. Este efeito é como um sistema de propulsão embutido para asteroides, no qual traços de radiação vazam e podem alterar o momento de um objeto no espaço, fazendo com que ele se desvie ligeiramente de seu percurso original traçado pela gravidade. "Sem levar em conta a deriva de Yarkovsky, Apophis ainda é um objeto ameaçador, e não apenas em 2068. Levando o efeito Yarkovsky em consideração, o cenário de impacto de 2068 ainda está em jogo. A chance é pequena, mas não está descartada", explicou Dave Tholen, pesquisador do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí e coautor do estudo pendente. Tholen, junto com Davide Farnocchia do Jet Propulsion Laboratory da NASA, analisou os novos números, descobrindo que a aceleração de Yarkovsky está mantendo a ameaça Apophis dentro da janela de 2068. As descobertas estão em uma nova pesquisa apresentada no encontro virtual de 2020 da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana. Uma captura do asteroide Apophis (dentro do círculo) feita durante sua descoberta em 2004. Imagem: UH/IA Atualmente, Apophis possui o título de terceira maior ameaça na Tabela de Risco Sentinela da NASA. A estimativa da Escala de Perigo de Impacto Técnico de Palermo sugere que há uma chance de 1 em 150.000 do Apophis atingir a Terra em 12 de abril de 2068 (marque a data no seu calendário). Ou, se você preferir porcentagens, é uma chance de 0,00067% de impacto na Terra. Tholen disse que as chances estão realmente próximas de 1 em 530.000 — um número usado pelo serviço de monitor de impacto NEODyS, que inclui uma taxa de variação nominal do efeito de Yarkovsky. A nova análise resultará em uma revisão do risco de ameaça para o Apophis. Mesmo assim, Tholen disse que precisaremos “ter cuidado com este cálculo”, pois haverá outras variáveis a serem consideradas. E, de fato, devemos esperar que as chances mudem ao longo do tempo, conforme os astrônomos controlam melhor o itinerário do asteroide. Uma colisão com a Terra — por mais improvável que pareça — seria seriamente ruim. Envolto com níquel e ferro, o Apophis mede mais de 300 metros de largura, o que equivale a mais de três campos de futebol. Um impacto com a superfície liberaria o equivalente a cerca de 1.151 megatons de trinitrotolueno (mais conhecido como TNT, uma substância química altamente explosiva). Esse evento calamitoso acontece na Terra uma vez a cada 80.000 anos. Por isso, é compreensível os cientistas estarem observando de perto o Apophis para melhorar suas estimativas. Quando o asteroide foi descoberto em 2004, por exemplo, os astrônomos inicialmente previram um cenário muito pior, com chance de 2,7% de um impacto na Terra em 2029. Eles já descartaram essa possibilidade, junto com um possível impacto em 2036. Mas nada segue confirmado quanto ao encontro de 2068, que ainda não pode ser descartado devido a como o efeito Yarkovsky está influenciando o Apophis. Por serem expostos aos raios do Sol, os asteroides absorvem muita energia. Eventualmente, esse excesso de calor é redirecionado de volta para o espaço, mas não de uma forma perfeitamente uniforme em todo o corpo do asteroide. Isso resulta em alguma aceleração adicional, que pode mudar a trajetória do objeto. “A luz irradiada de um corpo dá a esse objeto um pequeno empurrão. O lado mais quente de um asteroide empurra um pouco mais forte do que o lado mais frio porque o mais quente emite mais luz (em comprimentos de onda infravermelhos invisíveis), então há uma força não-gravitacional agindo no corpo”, explicou Tholen, que é um dos pesquisadores que descobriram o Apophis. "É uma força tão pequena que não é perceptível para objetos maiores, mas quanto menor ele for, mais fácil fica para detectar o efeito", completou. Tholen e seus colegas têm rastreado a posição de Apophis nos últimos 16 anos, e agora eles notaram um ligeiro desvio de um caminho orbital, restrito exclusivamente pela gravidade. "As observações feitas com o Subaru em janeiro e março deste ano foram críticas para o sucesso desta observação, pois nos permitiram medir a posição do asteroide com uma precisão de cerca de duas vezes o tamanho dele próprio. O Apophis tem 300 metros de diâmetro e medimos a posição a cerca de 700 metros, apesar de estarmos a aproximadamente 70 milhões de quilômetros do objeto", disse. Os cálculos de sua equipe mostram que o semieixo maior (metade do comprimento mais longo de uma órbita elíptica) da órbita de Apophis está atualmente encolhendo a uma taxa de cerca de 170 metros a cada ano como resultado do efeito Yarkovsky, e não por causa da gravidade. Quando o Apophis passar pela Terra em 2029, seu semieixo maior aumentará significativamente por conta da gravidade do nosso planeta. Mais observações devem melhorar as estimativas, incluindo uma melhor caracterização de como o efeito Yarkovsky está influenciando a taxa de deriva do Apophis. É bastante seguro dizer que os astrônomos saberão se um impacto com a Terra será inevitável bem antes de 2068. E só por curiosidade: os dois objetos próximos à Terra com classificações de risco mais altas na Escala de Perigo de Impacto Técnico de Palermo são o asteroide 29075 (1950 DA) e o asteroide Bennu. O 29075 (1950 DA) tem 1 chance em 8.300 (0,012%) de atingir a Terra em 2880, e Bennu, que está sendo rondado pela espaçonave OSIRIS-REx da NASA, tem 1 chance em 2.700 (0,037%) de um impacto na Terra entre os anos de 2175 e 2199. Existem objetos com maior chance de nos atingir, mas a escala de Palermo leva outros fatores em consideração, como o potencial de um asteroide para causar danos catastróficos. The post Não é notícia repetida: um asteroide pode colidir com a Terra em 2068 appeared first on Gizmodo Brasil. |
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