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- Facebook não gostou nem um pouco do filme O dilema das redes
- Tecido cerebral de mais de 2 mil anos foi encontrado preservado próximo ao Monte Vesúvio
- Em caso raro, haste de exame de COVID-19 causa vazamento de fluido espinhal de paciente
- Nvidia vai adiar lançamento da GPU RTX 3070 para não ter problemas de escassez
Facebook não gostou nem um pouco do filme O dilema das redes Posted: 03 Oct 2020 02:06 PM PDT O filme O dilema das redes, que estreou no mês passado na Netflix, vem dando o que falar. Ele aborda os malefícios causados pelas redes sociais, indo desde o design viciante delas até seu papel na radicalização política, na disseminação de teorias da conspiração e na manipulação de eleições. Mas adivinha quem não gostou nem um pouco dele? Isso mesmo: o Facebook. A rede social de Mark Zuckerberg respondeu às críticas trazidas pelo filme com um textão publicado em PDF. Intitulado “Em que O dilema das redes se engana”, ele é dividido em sete tópicos: vício; o usuário não é o produto; algoritmos; dados; polarização; e desinformação. “Nós precisamos conversar sobre o impacto das redes sociais nas nossas vidas”, diz a abertura do post do Facebook, que acusa O dilema das redes de enterrar a essência deste debate no sensacionalismo e de usar as mídias sociais como bode expiatório para problemas sociais mais complexos e difíceis. O texto também critica o fato de o filme só falar com pessoas que já saíram das empresas há muito tempo e de não cobrir os esforços mais recentes para resolver os problemas dos produtos. O Facebook argumenta que os algoritmos estão por toda a parte — mencionando até mesmo a Netflix e suas recomendações — e que eles ajudam a tornar a rede relevante para as pessoas. Também defende que as redes não são desenhadas para viciar os usuários e sim para mostrar conteúdo valioso para eles, tendo inclusive visto uma queda no total de horas usadas no Facebook ao longo de 2018. A rede ainda apresenta iniciativas que vimos nos últimos anos, como as parcerias com agências de checagem de fatos para tentar combater as fake news e novas proteções a dados de usuários adotadas após um acordo com a Comissão Federal de Comércio dos EUA. Mas, obviamente, nem tudo é tão bonito quanto o Facebook conta. Como a CNBC aponta, apesar do número de horas ativas na rede ter caído, o número de usuários ativos cresceu, assim como a receita por usuário. Além disso, a empresa não responde a uma sugestão feita no filme: criar um feed com opiniões mais equilibradas, não só aquelas com que o usuário concorda. Seja lá como for, eu aposto que os cineastas por trás de O dilema das redes adoraram a resposta do Facebook. Afinal de contas, falar mal de uma empresa e ganhar um recibo desses logo em seguida é um ótimo sinal. Não duvido que eles usem daqui em diante o título “o filme que o Facebook não quer que você veja”. The post Facebook não gostou nem um pouco do filme <i>O dilema das redes</i> appeared first on Gizmodo Brasil. |
Tecido cerebral de mais de 2 mil anos foi encontrado preservado próximo ao Monte Vesúvio Posted: 03 Oct 2020 11:43 AM PDT A catastrófica erupção do Monte Vesúvio há quase 2 mil anos é famosa por ter preservado suas muitas vítimas em cinzas vulcânicas. Uma nova pesquisa sugere que essa preservação se estende ao nível celular, devido à aparente descoberta de neurônios em uma vítima cujo cérebro foi transformado em vidro durante a erupção. Uma nova pesquisa publicada sexta (2) na PLOS One descreve a descoberta de tecido neuronal no cérebro vitrificado e na medula espinhal de uma vítima da erupção do Monte Vesúvio, que explodiu em 79 d.C. "A descoberta de tecido cerebral em restos humanos antigos é um evento incomum", disse Pier Paolo Petrone, antropólogo forense da Universidade Federico II na Itália e principal autor do novo estudo. "Mas o que é extremamente raro é a preservação integral das estruturas neuronais de um sistema nervoso central de 2 mil anos, em nosso caso em uma resolução sem precedentes." A sala em que o cérebro preservado foi encontrado. Imagem: Pier Paolo Petrone A erupção do Monte Vesúvio devastou várias cidades romanas antigas, incluindo Herculano, Pompéia, Estábia e Oplontis. Após uma série de terremotos, o vulcão lançou uma enorme coluna de rocha derretida, cinzas quentes e pedras-pomes para o céu. Habitantes de assentamentos próximos sucumbiram rapidamente aos fluxos piroclásticos — avalanches de material superaquecido em movimento rápido. Estima-se que 2 mil pessoas morreram durante a erupção. A queda das cinzas vulcânicas resultou em enterros rápidos e na preservação de muitas vítimas, as mais famosas delas em Pompeia. Em alguns casos, no entanto, o calor intenso fez com que os crânios das vítimas explodissem, já que as temperaturas subiram repentinamente para 500°C. Em Herculano, alguns habitantes buscaram abrigo nas câmaras de barcos próximas, onde foram cozidos vivos. Uma pesquisa publicada no início deste ano no New England Journal of Medicine mostrou que as condições extremas naquele dia fatídico também transformaram o cérebro de uma vítima em vidro, descrito em um artigo liderado por Petrone. A vitrificação é o processo no qual o calor intenso transforma o tecido em uma substância vítrea — um meio razoavelmente bom para preservar a estrutura em escala macro e micro. A vítima do sexo masculino foi encontrada em Herculano, deitada em uma cama de madeira e enterrada em cinzas vulcânicas. Um fragmento do cérebro vitrificado. Imagem: Pier Paolo Petrone Petrone, junto com uma equipe interdisciplinar de especialistas, examinou mais profundamente esse mesmo cérebro vitrificado, encontrando evidências de estruturas neuronais nele. Os pesquisadores dizem que esta é uma evidência do rápido resfriamento de uma nuvem de cinzas vulcânicas que atingiu Herculano durante os estágios iniciais da erupção. A vitrificação resultante solidificou as estruturas neuronais do homem, mantendo-as preservadas e no lugar por quase 2 mil anos, de acordo com os cientistas. Usando um microscópio eletrônico de varredura e uma ferramenta de processamento de imagens projetada para redes neurais, a equipe descobriu vestígios de um sistema nervoso central, incluindo os restos de células cerebrais, axônios, mielina e microtúbulos celulares. As estruturas vistas nessas imagens microscópicas parecem altamente organizadas, sugerindo um notável grau de preservação neste cérebro vitrificado. Para uma segunda linha de evidência, os pesquisadores analisaram as proteínas que encontraram no início deste ano, descobrindo que os genes dentro dessas proteínas estão associados à expressão de várias estruturas no cérebro humano. Essas proteínas “combinam ainda mais com a origem neuronal do achado arqueológico incomum”, escreveram os autores em seu estudo. Imagem de um microscópio eletrônico de varredura mostrando o que parecem ser axônios semelhantes a vermes saindo de células neuronais. Imagem: Pier Paolo Petrone Nem todos os especialistas estão convencidosZachary Throckmorton, pesquisador da Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo e professor associado de anatomia do Escola de Medicina Osteopática do Arkansas, apreciou o uso de duas linhas diferentes de evidências pelos autores para apoiar sua descoberta, mas não está totalmente convencido. "A análise de resíduos de proteína dá base para a afirmação [do estudo], mas a complexidade de como a expressão do gene varia ao longo dos tecidos do corpo torna suas descobertas sugestivas, mas não definitivas", disse Throckmorton por e-mail. Por outro lado, as imagens microscópicas mostradas no artigo "sugerem mais fortemente que eles de fato encontraram [células nervosas] preservadas nesta vítima do Vesúvio", disse ele. Ainda assim, Throckmorton acredita que as afirmações dos autores poderiam ter sido reforçadas por imagens experimentais comparativas. Para ficar totalmente convencido, ele “gostaria de ver as imagens deles em comparação com tecido do sistema nervoso central de mamíferos vitrificado experimentalmente em condições conhecidas e controladas”. Tim Thompson, professor de antropologia biológica aplicada da Universidade Teesside no Reino Unido, sentiu que o novo artigo, como alguns dos trabalhos anteriores de Petrone, não continha informações suficientes para “uma pessoa externa fazer uma avaliação adequada”, disse ele durante uma chamada de vídeo. Os cérebros, segundo Thompson, tendem a não se preservar muito bem e muitas vezes são a primeira coisa a se decompor após a morte. Assim, o novo estudo "destaca a complexidade da preservação em Herculano". Thompson disse não saber se os autores realmente encontraram estruturas neurológicas preservadas, mas o novo artigo mostra que nem todas as pessoas atingidas pela onda de gás superaquecido, conhecido como nuvens de onda de calor, foram vaporizadas instantaneamente. Como especialista forense, Thomas gostaria de saber como uma preservação como essa é possível, dizendo que o novo artigo “realmente não responde isso”. Durante a mesma chamada de vídeo, Matthew Collins concordou com Thompson. Collins é professor de paleoproteômica (o estudo de proteínas antigas) da Universidade de Copenhagen. Ele disse ter achado “frustrante” os autores não divulgarem todos os seus dados brutos, alegando que Petrone faz disso um hábito. As imagens microscópicas mostradas no artigo parecem "ter estruturas", mas ele diz que queria ver mais. Collins acrescentou: "Há claramente algo acontecendo na preservação do cérebro, e isso é muito emocionante." Que uma preservação como essa seja possível faz sentido, disse ele, já que o corpo humano é um “meio rico em líquidos” em que os pedaços do lado de fora não cozinham tão rápido quanto as partes do lado de dentro. A frase de abertura do novo artigo afirma que a detecção de tecido cerebral microscópico "em vestígios arqueológicos humanos é um evento raro que pode oferecer uma visão única sobre a estrutura do antigo sistema nervoso central". Thompson, Collins e Alexandra Morton-Hayward, arqueóloga da University College London que também participou da conversa por vídeo, respeitosamente discordam. Um artigo recente que tem o trio como coautor e foi publicado no NEJM argumenta que o tecido cerebral é muito comum no registro arqueológico. Em seu estudo, os cientistas fornecem um grande número de exemplos, incluindo material orgânico encontrado em cadáveres mumificados do antigo Egito bem preservados e crânios encontrados enterrados em poços de lama encharcados. "Seus leitores precisam estar cientes de que, quando se trata de encontrar tecido cerebral antigo, esta última descoberta não é tão especial", disse Morton-Hayward, que liderou o estudo publicado no NEJM. "Mais de 1.300 cérebros foram relatados em vários contextos em registros arqueológicos desde meados do século 17. É impressionante neste ponto, e não único, e nem mesmo emocionante em alguns aspectos." O problema, disse ela, é que esses cérebros não estão sendo suficientemente estudados, o que pode explicar a subnotificação. Morton-Hayward, na verdade, estava animada com a descoberta potencial de tecido cerebral nos restos mortais vitrificados. Cérebros preservados encontrados em contextos baseados em calor “não são tão comuns”, observou ela, mas acontecem. Ela ainda acrescentou que “não ficaria surpresa” se Petrone e seus colegas de fato encontrassem “microestrutura bem preservada” na amostra. "Herculano é um local excepcional e com um contexto emocionante", disse Morton-Hayward. "Estamos encontrando cérebros preservados em todo o mundo e espero que este seja o início de muito mais trabalho nessa área." The post Tecido cerebral de mais de 2 mil anos foi encontrado preservado próximo ao Monte Vesúvio appeared first on Gizmodo Brasil. |
Em caso raro, haste de exame de COVID-19 causa vazamento de fluido espinhal de paciente Posted: 03 Oct 2020 09:06 AM PDT Uma mulher do estado de Iowa, nos EUA, teve um vazamento de fluido espinhal do seu cérebro causado pela haste do exame de COVID-19, relatam médicos. Esta parece ser a primeira lesão desse tipo relacionada ao novo coronavírus. Mas não se preocupe com o risco de algo semelhante acontecer com você durante um teste — o infeliz acidente só foi possível porque a mulher não sabia que tinha uma rara condição congênita que deixa parte do seu crânio aberta. O relato do caso foi publicado na quinta-feira (1º) na revista científica JAMA Otolaryngology — Head & Neck Surgery. De acordo com o relatório, a mulher tinha ido ao médico com queixas de nariz escorrendo, rigidez do pescoço, dor de cabeça, sensibilidade à luz e um gosto estranho de metal na boca. Um exame físico relevou algum tipo de massa no lado direito de sua cavidade nasal, enquanto testes de catarro da mulher mostraram que continha fluido espinhal — também conhecido como líquido cefalorraquidiano ou liquor. Ao tentar descobrir como ela ficou doente, a mulher disse aos médicos que ela havia feito recentemente um teste de COVID-19 daqueles que usam uma haste — o exame foi realizado por precaução antes de sua cirurgia eletiva de hérnia. Logo depois, ela começou a sentir coriza e dor de cabeça, além de uma crise de vômitos. Depois que ela fez uma ressonância magnética, o problema foi claramente identificado. A mulher, descobriu-se, tinha algo conhecido como onfalocele: uma formação semelhante a um saco de matéria cerebral, membrana e fluido espinhal que se projeta para fora por uma abertura no crânio que não deveria estar lá. Uma onfalocele é um defeito congênito raro, que afeta apenas um em cada 10 mil recém-nascidos atualmente nos EUA. Eles acontecem quando o tubo neural — o precursor do sistema nervoso central em um feto — não se desenvolve adequadamente, fazendo com que alguns dos nossos ossos do crânio não se fundam normalmente. Eles geralmente são grandes o suficiente para serem facilmente perceptíveis em um ultrassom ou assim que o bebê nascer. Mas, às vezes, especialmente quando a abertura é em torno da cavidade nasal, eles são pequenos o suficiente para passar despercebidos, mesmo por muitas décadas, como aconteceu com esta mulher de Iowa, que está na casa dos 40 anos. Nesse caso, sua onfalocele foi detectada em uma tomografia computadorizada de três anos antes, em 2017, mas os médicos na época apenas diagnosticaram uma infecção sinusal. Uma tomografia computadorizada da mulher tirada em 2017 revelou um raro defeito congênito, mas ele não foi notado até que um teste de COVID-19 usando uma haste nasal a feriu e fez com que o fluído espinhal vazasse. Crédito: Sullivan, et al/JAMA Otolaryngology–Head & Neck Surgery Embora as hastes possam certamente ser desagradáveis (digo isso por experiência pessoal), os médicos, neste caso, pensam que é improvável que a haste tenha perfurado o crânio com força suficiente para causar o vazamento. Há relatos de médicos que feriram a cavidade nasal a ponto de causar vazamento de fluido espinhal, mas geralmente é durante um procedimento cirúrgico. Portanto, embora este possa ser o primeiro relato de vazamento de fluído espinhal associado a um teste de COVID-19, provavelmente há algumas circunstâncias atenuantes importantes aqui. "Portanto, teorizamos que a própria haste não resultou em uma violação da base óssea do crânio, mas sim que o teste invasivo causou um trauma à onfalocele preexistente da paciente", escreveram os autores. Quanto à mulher, os médicos conseguiram drenar parte de sua onfalocele e tampar a abertura com um enxerto de tecido. Por mais rara que essa série de eventos possa ser, os autores sugerem que pessoas com história conhecida de defeitos cranianos semelhantes ou lesão sinusal anterior sejam testadas para COVID-19 de outras maneiras que não utilizem uma haste. Agora, existem testes de saliva disponíveis, com algumas evidências sugerindo que eles podem ser tão precisos quanto este de coleta de material nasal. E os profissionais de saúde podem obter material da garganta em vez de dentro da cavidade nasal. Mas, até o momento, esses métodos ainda não são tão amplamente acessíveis ou aplicados como o teste da haste nasal. The post Em caso raro, haste de exame de COVID-19 causa vazamento de fluido espinhal de paciente appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nvidia vai adiar lançamento da GPU RTX 3070 para não ter problemas de escassez Posted: 03 Oct 2020 06:18 AM PDT Foram algumas semanas difíceis para qualquer um tentando encomendar uma nova placa gráfica ou consoles e, para evitar que seu próximo lançamento dê ruim, a Nvidia está atrasando o lançamento de sua GPU RTX 3070. Em um post em seu website, a Nvidia diz que, ao adiar a data de lançamento da RTX 3070 para 29 de outubro, espera ter uma oferta maior de placas disponíveis para compra no primeiro dia. Embora não tenha fornecido um número específico de placas adicionais que podem ser produzidas até o fim de outubro, a companhia afirma que "a produção de placas de vídeo GeForce RTX 3070 está aumentando rapidamente" e que, adiando sua data de lançamento, "esta mudança ajudará nosso sistema global de parceiros a colocar mais placas gráficas nas mãos de jogadores no dia do lançamento". Custando US$ 500, o modelo RTX 3070 é a placa de vídeo mais acessível da nova linha RTX 30 da Nvidia e segue o lançamento das placas RTX 3080 de US$ 700 e RTX 3090 de US$ 1.500 em setembro — todos os modelos esgotaram logo após o lançamento. Apesar de vários parceiros de GPU da Nvidia como Asus, MSI e outros fazerem o seu melhor para oferecer um maior número de placas RTX para parceiros, é incrivelmente difícil achar placas 3080 ou 3090 em estoque desde o seu lançamento. Relatos de que algumas pessoas criaram bots para comprar o máximo possível de placas surgiram imediatamente após o lançamento. Alguns justiceiros digitais então apareceram para atacar o eBay usando bots para arruinar os leilões de placas RTX 3080. Desde então, a Nvidia afirmou ter tomado medidas para reduzir a atividade de bots em lançamentos futuros, e provavelmente isso inclui a RTX 3070. Ainda assim, o fornecimento da 3080 e 3090 têm sido tão baixo que os clientes em potencial passaram a expressar sua frustração em memes. Um usuário do Reddit, identificado como SNLabat, criou até um Simulador de Compra da RTX 3080 com o único propósito de as pessoas poderem ter a satisfação de clicar no botão "Adicionar ao carrinho" em uma página falsa com um pedido da RTX 3080. As vendas da RTX 3070 estavam originalmente programadas para 15 de outubro, então adiar seu lançamento em duas semanas até 29 de outubro é pouca coisa em termos de atraso. E se atrasar a RTX 3070 significa que mais pessoas podem ter novas GPUs sofisticadas em seus sistemas antes que jogos de última geração como Cyberpunk 2077 sejam colocados à venda, esta provavelmente foi a decisão certa. The post Nvidia vai adiar lançamento da GPU RTX 3070 para não ter problemas de escassez appeared first on Gizmodo Brasil. |
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