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- Orcas podem estar atacando barcos na costa da Espanha para se vingar
- Centenas de animais mortos aparecem inexplicavelmente na costa da Rússia
- Iti ganha cartão físico e opção virtual para compras pela internet
- Buraco na camada de ozônio atinge maior área anual, equivalente a duas vezes o território dos EUA
- Windows 10 e Pacote Office com preço especial para leitores do Gizmodo
- Filho reclama e mãe processa Nintendo por causa de defeito no controle do Switch
- Nobel de Química 2020 premia duas mulheres por método CRISPR de edição genética
- Vantage V2 é o novo relógio da Polar para nerds do exercício e custa R$ 4.599
- Diabos-da-Tasmânia retornam à Austrália pela primeira vez em 3.000 anos
- Tragédia de Beirute está entre as dez maiores explosões acidentais da história
- [Review] Moto G9 Plus: enfim um Motorola “plus” de verdade
Orcas podem estar atacando barcos na costa da Espanha para se vingar Posted: 07 Oct 2020 02:30 PM PDT Os cientistas estão tentando entender por que orcas da Península Ibérica começaram a atacar navios à vela. Uma nova pesquisa sugere que esses animais provavelmente foram feridos durante encontros anteriores com barcos e podem estar agindo de forma vingativa. É 2020, então é claro que orcas estão atacando barcos. Desde julho, os cientistas registraram 33 interações distintas envolvendo veleiros e orcas, das quais seis foram observadas no Estreito de Gibraltar, cinco na costa portuguesa e 22 perto da Galícia. Em resposta, as autoridades espanholas proibiram temporariamente pequenos iates de navegar em um trecho ao longo da costa ibérica, já que as orcas pareciam ter como alvo barcos de médio porte, medindo 15 metros ou menores. As interações pareciam ser deliberadas e coordenadas, com sessões que duravam mais de uma hora. Aproximadamente um terço desses encontros causaram danos aos barcos. Os animais visavam a parte mais fraca da embarcação: o leme, de acordo com um grupo de trabalho internacional de especialistas em cetáceos que estudou o assunto. Os cientistas não conseguiram explicar o comportamento estranho, citando estresse causado pela falta de comida ou aborrecimento com a retomada da atividade humana após o período de quarentena. Para saber o que está acontecendo, o grupo de trabalho — que inclui os biólogos marinhos Alfredo López, da Universidade de Aveiro, em Portugal, e José Cedeira, da Coordinadora para o Estudo dos Mamíferos Mariños (CEMMA) — observou fotografias recentes e de arquivo de orcas conhecidas por frequentar essas águas. Surpreendentemente, os biólogos descobriram que três orcas juvenis estavam envolvidas em 61% dos incidentes. Dois adultos também participaram, mas não foram identificados, de acordo com um comunicado enviado por e-mail. Os três juvenis, chamados Gladis Negra, Gladis Branca e Gladis Cinza, já são conhecidos pela equipe. Evidência fotográficas sugerem que dois deles — Gladis Negra e Gladis Branca — sofreram uma série de ferimentos físicos entre 20 de junho e 3 de agosto. A equipe mapeou os ferimentos e identificou que eles foram provavelmente causados por atropelamentos com barcos. Esses ferimentos foram o resultado de colisões das orcas com os barcos que passavam, mas a equipe diz que alguns deles podem ter sido causados por elas tentarem agarrar peixes em linhas de pesca. Lesões mapeadas no corpo da Gladis Negra. Imagem: International Working Group of Atlantic Orcas/Tokio/Turmares Tarifa/Rafael Fernández. As orcas juvenis são "comumente observadas se aproximando de barcos de vários tipos, provavelmente devido à sua curiosidade", segundo os especialistas. A popa é “especialmente atraente para cetáceos em geral e para orcas em particular”, pois contêm “estruturas móveis e barulhentas”. Dito isso, os encontros desde julho são "considerados inéditos devido aos repetidos contatos físicos dos animais com a estrutura dos navios", conforme explicam os biólogos no comunicado. Assim, os pesquisadores atribuem esse comportamento "estranho e novo" a um "incidente adverso" envolvendo as orcas e um barco, no qual a velocidade do barco desempenhou um papel potencialmente importante. Até o momento, ainda não há evidências claras de "quando ou se realmente aconteceu", e os cientistas não podem confirmar que tipo de embarcação estava envolvida ou se o incidente foi acidental ou deliberado. Apesar disso, os cientistas dizem que esse evento lamentável é provavelmente o responsável pelo comportamento, que começa na presença de um barco em movimento rápido e termina com um movimento aparentemente defensivo, em que as orcas conseguem parar o barco ao destruir seu leme. Para ser justo, no entanto, elas são superpredadoras (ou seja, um tipo de predador que está no topo de uma cadeia alimentar), então suas ações podem ser melhor descritas como sendo de natureza ofensiva. Os especialistas não descartaram a possibilidade de que esse comportamento seja causado pela curiosidade das orcas. É também uma atividade muito gratificante (apesar dos danos), já que a ação resulta em um objeto bastante grande parando ou desacelerando consideravelmente — essas orcas juvenis podem na verdade estar atacando por diversão, ao invés de rancor. Ou então essas orcas são progressistas radicais e estão fazendo isso para ferrar com o 1% da sociedade e seus iates luxuosos. O fato é que não sabemos; é difícil para os cientistas inferir a causa do comportamento de um animal, e este caso não é exceção. Nenhum humano foi ferido durante esses encontros, mas isso obviamente não é bom para as orcas, já que está alterando seu comportamento normal e pode eventualmente levar a machucados mais graves. Seja qual for o motivo, esperemos que a hostilidade acabe logo. The post Orcas podem estar atacando barcos na costa da Espanha para se vingar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Centenas de animais mortos aparecem inexplicavelmente na costa da Rússia Posted: 07 Oct 2020 01:48 PM PDT Centenas de criaturas marinhas mortas apareceram na costa do Extremo Oriente da Rússia. Todos os sinais apontam para a poluição da água, neste episódio que integra uma série de catástrofes ambientais que estão acontecendo na Rússia este ano. A contaminação, relatada pela primeira vez no mês passado, deixou uma lama amarela borbulhante na água da costa da Península de Kamchatka, um pedaço de terra que fica entre o Mar de Bering e o Mar de Okhotsk. O caso está sendo investigado atualmente pelo Gabinete do Procurador Ambiental regional de Kamchatka, mas ninguém ainda tem certeza de onde veio os corpos dos animais mortos. A lama espessa, que contrasta fortemente com as águas cristalinas da região, está agora se movendo para o sul ao longo da costa russa. Nas redes sociais, ativistas do Greenpeace Rússia disseram que a lama amarela está se aproximando dos vulcões da Península de Kamchatka, que são reconhecidos internacionalmente como Patrimônio Mundial. Em um post no Twitter, os ativistas acrescentaram que obtiveram amostras de água da região e descobriram que continham níveis de petróleo quatro vezes maiores que o normal e níveis de fenol 2,5 vezes maiores que o permitido.
Os moradores locais também encontraram focas mortas e polvos na Praia Khalaktyrsky, um local popular entre os surfistas, conhecido por sua areia negra vulcânica. Não são apenas os animais que estão sendo feridos pela gosma tóxica e misteriosa. Surfistas e nadadores dizem que tiveram visão turva, olhos ardentes, náuseas, febre e fadiga. No Twitter, Nikolai Lyaskin, que trabalha para a campanha do líder do partido de oposição mais conhecido da Rússia, Aleksei Navalny, compartilhou um vídeo que mostra uma praia completamente coberta por centenas ouriços-do-mar e estrelas do mar mortos:
Kamchatcka é uma das áreas mais remotas da Rússia, conhecida por sua beleza e vida selvagem. Em um comunicado, o Greenpeace Rússia pressionou o Ministério de Recursos Naturais, o Ministério da Defesa e a Procuradoria-Geral da República a não apenas investigar o incidente, mas também pagar para limpá-lo. Segundo o grupo de ativistas, a região está enfrentando uma potencial "catástrofe ecológica". As autoridades estaduais estão minimizando a ameaça que a poluição representa. Em uma entrevista à agência de notícias RIA, o ministro do meio ambiente russo, Dmitry Kobylkin, sugeriu que as pessoas afetadas simplesmente usassem colírios para tratar a ardência nos olhos, alegando que "ninguém ficou ferido" e que a poluição provavelmente veio de causas naturais. No entanto, especialistas discordam, incluindo o biólogo e especialista em focas Vladimir Burkanov. Em um artigo publicado no jornal Novaya Gazeta, ele disse que as toxinas podem ter vindo de vazamentos de estoques de combustível de foguete antigos armazenados em bases militares nas proximidades. Ele observou que, pouco antes de a poluição ser documentada pela primeira vez no mês passado, uma tempestade trouxe fortes ventos para a região, o que poderia ter causado os danos. Em comentários à Deutche Welle, o chefe da organização ambiental sem fins lucrativos Sakhalin Environmental Watch, Dmitry Lisitsyn, observou que dois locais de testes militares ficam próximos ao local poluído. Na última segunda-feira (5), o governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, disse a repórteres que cientistas estaduais estão investigando se esse for o caso. Ele afirmou que outros possíveis culpados pelos animais mortos são a atividade vulcânica na área e a proliferação de algas que ocorrem naturalmente, mas são mortais. Em um vídeo do Instagram na terça-feira (6), ele acrescentou que a contaminação está diminuindo devido à capacidade do oceano de manter sua estabilidade marítima, mas que a investigação será mantida. O incidente ocorre poucos meses após a ruptura de uma usina elétrica acima do Círculo Ártico que derramou 20.000 toneladas de óleo diesel no Rio Ambarnaya, na Rússia. Além disso, os ambientalistas criticaram o governo por minimizar a ameaça. E não vamos nos esquecer dos incêndios florestais alimentados pelas mudanças climáticas que têm marcado a região. The post Centenas de animais mortos aparecem inexplicavelmente na costa da Rússia appeared first on Gizmodo Brasil. |
Iti ganha cartão físico e opção virtual para compras pela internet Posted: 07 Oct 2020 12:57 PM PDT No ano passado, o Itaú anunciou o lançamento da sua carteira digital, Iti, com a proposta de oferecer pagamentos via QR Code e transferências instantâneas com custos baixos – algo similar ao que o PIX promete trazer para todos os bancos em breve. Apesar da facilidade e conveniência oferecida pela plataforma, o serviço ainda era limitado, pois só era possível realizar operações envolvendo transferências, basicamente. O próximo passo do Itaú, então, foi lançar um cartão para a conta Iti no início deste mês. Na prática, isso significa que agora os clientes poderão utilizar sua conta Iti em serviços que requerem um número de cartão, como serviços de assinatura, plataformas de streaming, aplicativos de entrega de comida, apps de corrida e compras online. Vale ressaltar que os cartões não funcionam na modalidade crédito; ao utilizar o novo cartão, o valor é debitado automaticamente do saldo da conta. De acordo com o Itaú, não há cobrança de taxas. O cartão virtual já estava em fase de testes, mas agora foi lançado oficialmente, inclusive na versão física. A bandeira é Visa Platinum, e a solicitação deve ser feita pelo próprio aplicativo. No caso do cartão físico, o Itaú afirma que um dos diferenciais são os atributos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Além da escrita em braile, há um corte no plástico para indicar o lado que deve ser inserido nas maquininhas. O cartão também conta com tecnologia NFC para pagamentos por aproximação, eliminando a necessidade de digitar a senha. O cartão físico não conta com nenhuma numeração, sendo que todos os dados estão disponíveis no aplicativo. O banco afirma que a ideia é reduzir chances de fraude. The post Iti ganha cartão físico e opção virtual para compras pela internet appeared first on Gizmodo Brasil. |
Buraco na camada de ozônio atinge maior área anual, equivalente a duas vezes o território dos EUA Posted: 07 Oct 2020 12:06 PM PDT O buraco na camada de ozônio da atmosfera acaba de atingir seu tamanho máximo anual, disseram especialistas do Copernicus Atmosphere Monitoring Service da União Europeia na terça-feira (6). A extensão do buraco sobre a Antártica atingiu 23 milhões de quilômetros quadrados este ano, uma das maiores da história recente. Para dar um contexto, isso é mais do que o dobro do tamanho de todo o território dos Estados Unidos. O ozônio é a parte da atmosfera do planeta que absorve a maior parte da perigosa radiação ultravioleta vinda do Sol. No entanto, o uso de substâncias destruidoras da camada de ozônio para refrigeração e ar condicionado fazia com que um buraco nessa camada se abrisse anualmente a cada ano. O crescimento alarmante do buraco levou os líderes mundiais a banir esses produtos químicos destruidores na década de 1980, mas o problema ainda levará décadas para ser totalmente revertido. O buraco na camada de ozônio se forma quando a luz do Sol chega à região da Antártica e reage com os compostos destruidores que a sociedade emitiu ao longo de décadas e que agora estão na estratosfera gelada. Quando as condições da atmosfera são particularmente frias, essa reação química prospera. E este ano, ficou muito, muito frio devido a um vórtice polar particularmente forte sobre a Antártica. É normal que o tamanho do buraco varie com eventos climáticos, mas ele geralmente atinge seu maior tamanho em outubro. Apesar de isso acontecer todos os anos, não significa que está tudo bem. A extensão máxima de 2020 foi maior e mais profunda do que a média. Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus Atmosphere Monitoring Service do ECMWF (Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo), disse em um comunicado que o buraco lembrava um relativamente grande e profundo visto em 2018. Mas, estranhamente, no ano passado, o buraco estava bem diferente. Sua extensão foi a menor já registrada e ele se fechou com relativa rapidez. “Há muita variabilidade em até que ponto os eventos do buraco da camada de ozônio se desenvolvem a cada ano”, disse Peuch. Apesar das más notícias sobre o buraco na camada de ozônio deste ano, o quadro geral é um pouco mais otimista. Pesquisas das Nações Unidas mostram que ele está diminuindo lentamente. Para recuperar totalmente essa camada e proteger a vida na Terra dos níveis perigosos de radiação ultravioleta, temos que parar urgentemente de colocar na atmosfera produtos químicos que mexem com o ozônio. Uma forma importante de fazer isso é garantir que todos estejam aderindo ao acordo da ONU conhecido como Protocolo de Montreal, pelo qual as nações se comprometeram a abandonar rapidamente o uso desses produtos químicos. O tratado é um dos acordos ambientais de maior sucesso da história, mas o buraco na camada de ozônio deste ano é um lembrete de que ainda há trabalho a ser feito. The post Buraco na camada de ozônio atinge maior área anual, equivalente a duas vezes o território dos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Windows 10 e Pacote Office com preço especial para leitores do Gizmodo Posted: 07 Oct 2020 11:55 AM PDT Ter uma boa máquina para trabalhar (ou até mesmo para uso pessoal), com programas e softwares de qualidade e um sistema operacional seguro, atualizado e eficiente é parte necessária da vida de qualquer um e, cá entre nós, principalmente no atual momento. Para isso não há atalhos: é necessário investir em programas originais. Foi pensando nisso que o Gizmodo Brasil, em parceria com a Bobkeys.com, separou algumas ofertas exclusivas, para você, nosso leitor, ficar em dia com licenças originais do Microsoft Office e do Windows. E as novidades não param por aí: se você utilizar o código de desconto "GIZMODO", você ganha mais 25%. Confira: Windows 10:Windows 10 Pro OEM – R$ 75 Windows 10 Home OEM – R$ 78 Windows 10 Home Scan R$95 Windows 10 Pro (2 PC) R$ 126 Windows 10 Enterprise Edition LTSC– R$ 56 Office:Microsoft 365 Account 1 Device 1 Year – R$101 Office 2019 Home And Student -R$162 Office 2019 Professional Plus – R$225 Office 2016 Professional Plus – R$248 Windows 10 + OfficeWindows 10 pro +Office 2019 Pro -R$300 Windows 10 Pro+ Office 2016 Pro – R$315 Confira essas e outras ofertas!O site da Bobkeys.com tem promoções imperdíveis para diversas licenças. Não deixe de conferir! Lembrando que leitores do Gizmodo possuem 25% de desconto com o cupom GIZMODO. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato direto com a empresa através do e–mail: service@bobkeys.com. ***** ATENÇÃO: Este conteúdo é patrocinado. Portanto, o Gizmodo Brasil não se responsabiliza pelas informações passadas ou compras realizadas através dos links. Os produtos e as promoções são inteiramente responsabilidade da Bobkeys.com. The post Windows 10 e Pacote Office com preço especial para leitores do Gizmodo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Filho reclama e mãe processa Nintendo por causa de defeito no controle do Switch Posted: 07 Oct 2020 10:01 AM PDT Se você tem um Switch ou já pesquisou um pouco sobre o console, deve ter ouvido falar do temido fenômeno conhecido como “Joy-Con drift”. Ele é um defeito que faz o controle ficar maluco: o que acontece na tela não corresponde aos comandos. Uma criança, aparentemente, ficou de saco cheio disso. O garoto chamou a mãe e agora os dois estão processando a Nintendo por causa do problema. O Joy-Con drift é um defeito generalizado que afeta a função dos joysticks do Nintendo Switch. A queixa que foi apresentada na segunda-feira (6) no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia e alega que a Nintendo tinha conhecimento do problema “por anos e ainda não fez nada para corrigi-lo adequadamente ou alertar os consumidores de sua existência”. As entradas malucas no controle também não se limitam ao modelo mais antigo; o problema também vem atormentando quem comprou o Switch Lite. Na verdade, os usuários têm reclamado do problema há tanto tempo que a queixa desta semana nem é a primeira ação coletiva sobre isso. Este último processo foi movido por uma mulher da Califórnia — em nome dela mesma, de seu filho e de outros consumidores igualmente insatisfeitos de todas as idades — que comprou um Nintendo Switch em dezembro de 2018 e trocou o conjunto de controles Joy-Con em junho de 2020, sendo que dois deram defeito. O Switch em si é vendido por US$ 300, enquanto os Joy-Cons de reposição são vendidos por US$ 80 o par. A queixa diz que, se ela soubesse do problema, "não teria comprado o Nintendo Switch ou controles adicionais, ou teria pago substancialmente menos por eles". Em particular, o processo tem como alvo o fato de a Nintendo não notificar os usuários de qualquer forma significativa, seja na embalagem ou por meio de qualquer tipo de marketing. Além disso, a queixa observa que o presidente da empresa, Shuntaro Furukawa, se desculpou pelo problema no início deste ano. No entanto, em vez de remediar o problema, a Nintendo continua a estocar nas prateleiras produtos já defeituosos ou com potencial para apresentar o problema, um movimento que a reclamação caracteriza como “conduta ilegal”. "O Réu continua a comercializar e vender os Produtos com total conhecimento e sem revelar o defeito do Joy-Con Drift aos consumidores em seu marketing, promoção ou embalagem", afirma a queixa. "Segundo informação e crença, o Réu teve um motivo financeiro para ocultar o defeito, pois não queria parar de vender os Produtos e/ou precisaria gastar uma quantia significativa de dinheiro para sanar o defeito. Apesar das declarações falsas do Réu quanto à funcionalidade dos Produtos, o Réu poderia ter facilmente divulgado o defeito a consumidores em potencial de várias maneiras, incluindo na embalagem do produto ou na tela de configuração". Pedimos para a Nintendo comentar o caso, mas ela não respondeu imediatamente O processo pede US$ 5 milhões por danos. Se perderem no tribunal, ou se este processo for para arbitragem como o anterior, sempre há a opção de simplesmente substituir totalmente os joysticks do Switch, como um hacker demonstrou recentemente. Mas, sabe, a Nintendo bem que poderia simplesmente resolver o problema de vez. The post Filho reclama e mãe processa Nintendo por causa de defeito no controle do Switch appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nobel de Química 2020 premia duas mulheres por método CRISPR de edição genética Posted: 07 Oct 2020 08:34 AM PDT As geneticistas Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna foram anunciadas como as vencedoras do Prêmio Nobel 2020 em Química, nesta quarta-feira (7), por suas pesquisas sobre as chamadas "tesouras moleculares", capazes de modificar genes humanos e ajudar principalmente na cura de doenças hereditárias. As duas vão dividir o valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões na conversão atual) Charpentier, francesa de 51 anos, é diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim. Já Doudna, americana de 56 anos, é professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos. Esta é a primeira vez na história que duas mulheres ganham juntas o Nobel de Química. Elas se juntam às outras cinco mulheres que já haviam vencido na categoria – a última vez aconteceu há mais de 100 anos, em 1901. As vencedoras do Nobel 2020 em Química criaram um método conhecido como CRISPR-cas9, uma espécie de "tesoura genética" (ou molecular) que permite alterar parte do código genético de uma célula. O nome "tesoura” vem do fato de que é possível "cortar” uma parte específica do DNA, para que a célula em questão produza ou não determinadas enzimas. O método pode usar tanto células animais e vegetais quanto de microrganismos e humanos, alterando com precisão o código genético desses seres. O trabalho das duas geneticistas foi publicado originalmente em junho de 2012 na revista Science. Charpentier declarou que espera que seu trabalho encoraje outras pessoas a ingressar no campo científico, especialmente as mulheres. "Desejo que isso transmita uma mensagem positiva para as jovens que desejam seguir o caminho da ciência. Acredito que mostramos a elas que uma mulher pode ter impacto na ciência que elas estão fazendo", afirmou. Doudna, por sua vez, disse à Associated Press ter recebido com surpresa o anúncio de sua vitória no Nobel de Química. "Eu estou em choque. Minha maior esperança é que isso seja usado para o bem, para descobrir novos mistérios da biologia e para beneficiar a humanidade", declarou. "Há um enorme poder nessa ferramenta de genética que afeta todos nós. Não só revolucionou a ciência básica, mas também resultou em cortes inovadores e levará a novos tratamentos médicos inovadores", disse Claes Gustafsson, presidente do Comitê do Nobel para Química e professor de bioquímica médica. Ele ainda comentou que qualquer genoma agora pode ser editado "para consertar danos genéticos" – no caso, doenças hereditárias ou que não possuam uma cura ou tratamento 100% eficazes. No entanto, muitos cientistas alertam que a tecnologia desenvolvida por Charpentier e Doudna deve ser usada com cuidado, pois levanta questões éticas. Apesar de ter sido anunciada em 2012, as pesquisas com o CRISPR-cas9 ganharam notoriedade em 2018, quando o cientistas chinês He Jiankui revelou ter criado os primeiros bebês geneticamente modificados do mundo. Na época, o pesquisador disse ter feito isso para tentar criar uma resistência a futuras infecções com o vírus HIV, mas seu trabalho foi denunciado como experimentação humana insegura devido ao risco de causar mudanças não intencionais que poderiam passar para gerações futuras. Atualmente, Jiankui está preso na China. The post Nobel de Química 2020 premia duas mulheres por método CRISPR de edição genética appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vantage V2 é o novo relógio da Polar para nerds do exercício e custa R$ 4.599 Posted: 07 Oct 2020 07:38 AM PDT A Polar, marca finlandesa especializada em wearables esportivos, anunciou que lançará mais um modelo de smartwatch aqui no Brasil. A bola da vez é o Polar Vantage V2, um relógio GPS para monitorar treinos com precisão. Então, estamos falando aqui de um acessório para quem é nerd do exercício físico. A pré-venda começa nesta quarta-feira (7), porém o acessório ainda não tem uma data definida de lançamento – a fabricante apenas confirmou que ele chegará ainda em 2020. O preço sugerido é de R$ 4.599. O Vantage V2 vem com autonomia de até 40 horas de treino contínuo, com GPS e FC (frequência cardíaca) ligados, podendo chegar a 100 horas com as opções de economia de energia. O relógio tem uma caixa 100% de alumínio, pesa apenas 52 gramas (21% a menos que a geração anterior) e vem nos tamanhos P, para pulsos com circunferência de 120 a 190 mm, e M/G, para circunferência de pulso de 145 a 215 mm. Ele tem uma tela sempre ligada com 240 x 240 pixels de resolução e é resistente à água, suportando mergulhos em até 100 metros de profundidade. O Polar Vantage V2 traz como principal característica capturar dados vitais do usuário com muito mais precisão do que os relógios concorrentes. Por isso ele não é exatamente um smartwatch, mas sim um aparelho mais esportivo. Pensando nisso, a Polar incorporou características que você encontraria em um relógio inteligente convencional, o que inclui controles de música integrados, previsão do tempo, notificações em tempo real de smartphone e customização de mostradores. No mais, a companhia aprimorou tudo o que se espera para um relógio esportivo. É possível personalizar zonas de frequência cardíaca, velocidade e potência usando novos testes de performance, sejam eles durante uma corrida ou percurso de ciclismo. Também está disponível acesso gratuito ao ecossistema integrado da Polar, o Polar Flow, que introduz ferramentas de monitoramento e análise da sua rotina, atividades e sono. O aparelho ainda fornece um resumo semanal de todas essas características, além de um novo centro de testes, que centraliza todos os resultados para uma melhor análise da sua prática esportiva. Outra novidade é que o Polar Vantage V2 vem com uma função chamada Recuperação Muscular. Trata-se de outro teste que analisa a situação dos seus músculos após um exercício, sem precisar de sensores adicionais. A ideia é que o usuário entenda como o próprio corpo reage aos treinos, podendo definir um plano de atividade de acordo com o nível de recuperação. Além de ser vendido por R$ 4.599 nas cores preto, verde e prata, o Polar Vantage V2 poderá ser adquirido com a cinta peitoral de frequência cardíaca Polar H10. O preço do conjunto é de R$ 5.199. No futuro, também serão vendidas pulseiras adicionais e acessórios separadamente. The post Vantage V2 é o novo relógio da Polar para nerds do exercício e custa R$ 4.599 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Diabos-da-Tasmânia retornam à Austrália pela primeira vez em 3.000 anos Posted: 07 Oct 2020 06:36 AM PDT Na segunda-feira (5), especialistas em vida selvagem anunciaram que trouxeram os diabos-da-Tasmânia de volta à selva da Austrália, sendo essa a primeira vez que essas criaturas viverão lá em 3.000 anos. É uma tentativa de salvar os ferozes marsupiais, bem como as criaturas que são atacadas por gatos selvagens. A causa do desaparecimento do demônio-da-Tasmânia da Austrália continental ainda é um mistério, com algumas evidências sugerindo a caça excessiva por indígenas australianos. Outros sinais apontam para a introdução do dingo (uma espécie de cão selvagem). Seja como for, as notícias de segunda-feira fazem parte de um esforço para trazer o demônio-da-Tasmânia de volta ao seu antigo lar. Aussie Ark, o grupo que lidera a reintrodução, soltou 26 demônios em um santuário em New South Wales perto do Barrington Tops National Park. O santuário é fechado e cobre quase 1.000 acres, oferecendo aos animais espaço para vagar sem impactar a vida selvagem nativa fora dessa área. Cada marsupial foi equipado com uma coleira de rádio, e câmeras fotográficas foram distribuídas pelo santuário. Isso permitirá que os cientistas os estudem em um ambiente relativamente controlado para ver como eles se saem e interagem com outros animais selvagens. As espécies nativas da Austrália passaram por maus bocados nos últimos anos; o continente está enfrentando uma das maiores taxas de extinção de qualquer lugar do planeta. As mudanças climáticas elevaram as temperaturas e causaram incêndios florestais catastróficos que resultaram na morte de cerca de 3 bilhões de animais. A extração de madeira também reduziu o habitat. Os demônios-da-Tasmânia são ferozes, mas eles não conseguem impedir essas duas ameaças, embora sua presença possa contribuir para o surgimento de mais proteções florestais no futuro. Os diabos-da-Tasmânia sendo soltos na selva. Foto: Aussie Ark Essa reintrodução poderia ajudar, no entanto, a travar uma batalha com os gatos selvagens que transformaram o Outback (interior desértico da Austrália) em um bufê. Os gatos apareceram com os colonos europeus e rapidamente começaram a matar tudo em que conseguiam colocar suas garras. Um estudo de 2018 revelou que gatos no Outback estavam matando 1,8 milhão de répteis todos os dias. Eles também matam 316 milhões de pássaros e 800 milhões de mamíferos por ano. Gatos, juntamente com raposas, outra espécie introduzida, levaram a vida selvagem nativa ao limite. Os pesquisadores têm tentado soluções inovadoras, como treinar criaturas nativas para temer gatos selvagens. Mas o diabo-da-Tasmânia poderia ajudar no combate a essas espécies invasoras, e pesquisas anteriores sugeriram a reintrodução como uma forma potencial de reequilibrar ecossistemas. Tim Faulkner, presidente da Aussie Ark, disse em um e-mail ao Gizmodo que os demônios-da-Tasmânia eram "reguladores" dos ecossistemas nativos da Austrália. "O diabo preenche o nicho ecológico de necrófagos e predadores", disse ele. "Ele coexiste com a fauna australiana, especialmente pequenos mamíferos/marsupiais. Desde a colonização europeia na Austrália, perdemos quase 40 pequenos [espécies de] mamíferos. Isso corresponde quase ao resto do mundo combinado e a maior taxa de extinção na Terra. Isso se deve principalmente à raposa e ao gato selvagem. Ao reintroduzir o diabo, ele pode competir contra a raposa e, por sua vez, ajudar na proteção de outros animais nativos". O projeto de reintrodução também pode ajudar os próprios demônios. Na Tasmânia, eles foram dizimados pela doença do tumor facial do demônio, um câncer transmissível. A população trazida para o continente está livre de doenças e é adequada para acasalar sem o risco de cruzamentos consanguíneos. Isso essencialmente os torna uma população reserva, caso o diabo continue a diminuir na Tasmânia. A doença tumoral também deu aos pesquisadores uma noção do que esperar das populações de gatos no continente. Faulkner disse que onde as populações de demônios diminuíram de 80% a 90%, "o número de gatos aumentou significativamente. É fácil perceber que as populações saudáveis de demônios-da-Tasmânia ajudaram a manter o número de gatos sob controle". O movimento de renovação da natureza ganhou força nos últimos anos em todo o mundo. Um dos exemplos mais proeminentes é a reintrodução do lobo em Yellowstone há 25 anos. O projeto é amplamente considerado um sucesso. As populações de alces encolheram a níveis considerados saudáveis, o que gerou uma série de impactos benéficos em todo o ecossistema, conhecidos como cascata trófica. Os pesquisadores também trouxeram bisões de volta para Illinois em uma tentativa de recriar as pradarias de capim alto que cobriram os EUA antes que os colonos destruíssem os rebanhos e plantassem monoculturas de milho, trigo e soja em todo o meio-oeste. Havia um espaço muito menor entre a extirpação e a reintrodução para esses projetos. Mas Faulkner disse que 3.000 anos é "realisticamente o ‘piscar de olhos’ ecológico", e o projeto do diabo-da-Tasmânia poderia trazer benefícios e percepções sobre como os ecossistemas antes intactos da Austrália funcionavam. O grupo disse que também planeja trazer grupos indígenas para o processo no futuro, embora o papel que eles desempenharão ainda não esteja claro. "Assim que esses primeiros reassentamentos forem bem-sucedidos, nos envolveremos com grupos indígenas junto com muitos outros para colaborar e alcançar resultados maiores e melhores", disse Faulkner. 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Tragédia de Beirute está entre as dez maiores explosões acidentais da história Posted: 07 Oct 2020 04:59 AM PDT Analisando vídeos enviados às redes sociais, cientistas calcularam a força da explosão que devastou a cidade de Beirute em agosto, descobrindo que ela está entre as maiores não nucleares da história humana. Quando um armazém no porto de Beirute, no Líbano, explodiu durante o verão no hemisfério norte, ele liberou o equivalente a entre 500 toneladas e 1,12 quilotoneladas de TNT, de acordo com uma nova pesquisa publicada na revista científica Shock Waves. Isso é algo entre 3% e 7% da força produzida pela bomba atômica detonada em Hiroshima, que liberou uma energia de explosão igual a 15 quilotons de TNT. Consequentemente, a explosão em Beirute agora está entre as 10 maiores explosões não nucleares acidentais de todos os tempos. Cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto de Beirute explodiram em 4 de agosto de 2020, resultando em 200 mortes e mais de 6 mil feridos. A onda de choque resultante danificou edifícios e casas em uma vasta área, deixando quase 300 mil pessoas desabrigadas.
Para calcular o rendimento explosivo, uma equipe liderada por Sam Rigby, do Grupo de Pesquisa de Engenharia de Explosão e Impacto da Universidade de Sheffield, rastreou a velocidade da explosão enquanto ela rasgava a cidade. Eles fizeram isso analisando mais de uma dúzia de vídeos enviados às redes sociais, todos os quais capturaram uma visão razoavelmente clara da explosão e pontos de referência visíveis. Um estudo preliminar da mesma equipe estimou a liberação da energia da explosão em algo entre 1,0 e 1,5 quilotons de TNT, mas ele se baseava em um conjunto limitado de vídeos. O novo trabalho é mais abrangente, pois inclui 16 vídeos de alta qualidade que atenderam aos critérios da equipe: uma visão direta da explosão, marcos identificáveis (incluindo de onde o vídeo foi feito), áudio e vídeo sincronizados, uma visão do armazém antes da detonação e encerramento da filmagem após a chegada da onda de choque. Mapa mostrando as localizações dos 16 vídeos usados para a análise (sim, um vídeo feito ao lado do armazém conseguiu sobreviver). Imagem: S. E. Rigby et al., 2020 / Ondas de choque Rigby e seus colegas estimaram o tempo de chegada da onda de choque em 38 locais diferentes na cidade. Usando o Google Earth, a equipe mediu a distância do depósito até cada um dos locais. Os cientistas usaram leis bem estabelecidas de propagação da explosão para estimar o rendimento aproximado da explosão, chegando ao limite inferior de 500 toneladas de TNT e um limite superior razoável de 1,12 quilotons de TNT. Esta estimativa está de acordo com pesquisas semelhantes, nas quais os cientistas usaram dados hidroacústicos e sísmicos para medir o rendimento explosivo. A quantidade de energia liberada durante a explosão de Beirute foi de cerca de 1 GWh, o que é suficiente para abastecer cerca de 100 casas por um ano, de acordo com um comunicado da Universidade de Sheffield. O texto descreve o evento como “uma das maiores explosões não nucleares já registradas”. A tragédia de Beirute é considerada a sexta explosão acidental não nuclear mais poderosa da história, de acordo com uma página da Wikipédia sobre o assunto. O número um nesta triste lista é uma explosão que aconteceu em Halifax, Nova Escócia, Canadá, em 6 de dezembro de 1917. Esta horrível explosão de tempos da guerra ocorreu quando dois navios colidiram no Porto de Halifax, inflamando TNT, ácido pícrico, combustível benzol e outras cargas altamente inflamáveis. A energia liberada nesta explosão, que matou cerca de 2 mil pessoas, é de 2,9 quilotons de TNT, ou um quinto do tamanho da bomba atômica usada em Hiroshima. Até 1945, a explosão Halifax permaneceu a maior explosão de fabricação humana registrada na história. Uma imagem de Halifax após a explosão de 1917. Ilustração: William James/Wikimedia O novo estudo pode ser usado para referência futura, como informar as equipes de socorro sobre prováveis lesões e danos estruturais em várias distâncias do ponto zero, de acordo com os pesquisadores. "Depois de ver o desenrolar dos eventos, queríamos usar nossa experiência em engenharia de detonação para ajudar a entender o que havia acontecido em Beirute e fornecer dados que pudessem ser usados para ajudar a se preparar e salvar vidas em eventos desse tipo, caso eles voltem a acontecer", disse Rigby no comunicado. The post Tragédia de Beirute está entre as dez maiores explosões acidentais da história appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Moto G9 Plus: enfim um Motorola “plus” de verdade Posted: 07 Oct 2020 04:27 AM PDT E vamos de mais uma atualização na linha Moto G. Em menos de dois anos, a Motorola lançou três gerações dessa família: em 2019, vieram os Moto G7 e G8. Agora em 2020, chegam os aparelhos Moto G9. Nesta análise eu trago meu veredito sobre o Moto G9 Plus, modelo mais avançado da nova leva de dispositivos da marca. Com o G9 Plus, a Motorola reforça seu posicionamento em colocar o foco em smartphones com acabamento mais premium. Claro, os telefones de entrada e intermediários ainda devem responder pela maior parte da receita para a empresa. Contudo, a aposta parece ser mesmo em celulares mais parrudos. E bota parrudo nisso. Com um telão de 6,8 polegadas, 128 GB de armazenamento e bateria de 5.000 mAh, o Moto G9 Plus quer ser a ponte para quem deseja um smartphone Android com jeito de topo de linha, sem ter de desembolsar muitos milhares de reais. Spoiler: continua caro. Mas calma, pois primeiro vamos listar tudo o que o produto pode oferecer.
Mudou, mas nem tanto assimÉ bizarro pensar o quanto o design do Moto G9 Plus se diferencia das duas gerações anteriores, ainda mais levando em consideração o curto espaço de tempo entre elas. A carcaça é a mesma, feita de plástico, mas o módulo das câmeras na parte traseira agora é outro: sai o formato redondo de "olhos” do G7 Plus e a linha reta do G8 Plus, entra um bloco ligeiramente retangular – bem característico dos telefones Android mais recentes. Ainda na parte traseira, a Motorola colocou um efeito meio brilhante à tampa de plástico que faz toda a diferença no acabamento. A versão que eu venho usando é nessa ouro rosê e, apesar de não ser a minha favorita, preciso admitir que a fabricante caprichou de verdade no tom metálico. Tem uma versão na cor azul-marinho que também não deixa a desejar. Mas vale o alerta: o material da traseira não é nada resistente, por isso é fundamental usar uma capinha protetora. A Motorola seguiu a tradição e incluiu o acessório na embalagem, embora a case de silicone dê claros indícios de que vá amarelar com o tempo. Indo para a parte frontal, a maior novidade – que não é tão novidade assim em aparelhos Android – é que a câmera para selfies agora fica alocada em um buraco no canto superior esquerdo. Seguindo a tendência de outras companhias, a Motorola tem preferido esse design ao notch em formato de gota. Uma mudança muito bem-vida, diga-se de passagem, pois passa a impressão que a tela não tem nenhuma interferência (a não ser que você olhe diretamente para o buraco da câmera lá em cima). Nas laterais, a gente encontra o botão de liga/desliga e o leitor de impressões digitais, ao lado direito. Enquanto isso, do lado esquerdo ficam o botão para ativar o Google Assistente e a bandeja híbrida para 1) dois SIM cards ou 2) um SIM card e um cartão microSD, para ampliar a capacidade de armazenamento. Aqui, quero destacar duas coisas: a primeira é que achei o leitor biométrico bem mais rápido que nas versões anteriores do Moto G Plus. A segunda é que o botão do Assistente é fixo, então não dá para trocar a função por outro app. Uma pena. A entrada P2 para fone de ouvido ainda existe neste aparelho (fica na parte superior). Já a entrada principal é uma porta USB-C na parte inferior, bem ao lado do alto-falante. No geral, o Moto G9 Plus traz tudo o que vimos em modelos anteriores da linha, só que tudo parece estar melhor alinhado, deixando a utilização bem mais agradável. Isso tudo em um smartphone que, apesar de grandalhão (9,7 mm de espessura), é super confortável de segurar: ele pesa somente 223 gramas. O que era bom, ficou (um pouco) melhorPode-se considerar a tela de 6,8 polegadas como o cartão de visitas do Moto G9 Plus. E não é só um número, nem tamanho: o painel LTPS tem resolução Full HD+ com suporte a HDR10 traz cores vivíssimas, que beneficiam principalmente quem gosta de usar o celular para jogar ou assistir vídeos. Beleza, as bordas laterais poderiam ser um pouquinho menores, mas sinceramente não foi algo que prestei atenção ao ver minhas séries na Netflix ou Prime Video. Somada ao display está a bateria de 5.000 mAh. No meu dia a dia, eu uso o celular para o básico: abrir e responder e-mails, acessar minhas redes sociais, uma vez e outra fazer fotos, e só. O Moto G9 Plus tem sido meu smartphone primário nas últimas três semanas. Então, nesse cenário e com 100% de bateria, ele durou pouco mais de cinco dias sem precisar de uma nova recarga. Em outro teste, deixei o aparelho rodando filmes em HD no Prime Video, também com 100% de bateria, a partir das 9h00 da manhã. Quase ao final do meu dia, lá pelas 18h00, o Moto G9 Plus ainda tinha 37% de energia restante. É um tempo bastante considerável, ainda mais porque temos aqui um aparelho com tela Full HD+. O mesmo posso dizer da recarga: de 0% a 100%, ele levou mais ou menos 1h25 minutos. Lembrando que na caixa do produto vem um carregador de 30 W. Quanto ao processador, o smartphone roda um Snapdragon 730G de oito núcleos, aliado a uma GPU Adreno 618. Além disso, possui 4 GB de memória RAM. Com essas especificações, só agora você deve se lembrar que o Moto G9 Plus é uma opção intermediária, né? Pois bem. O desempenho não é nada estupendo, mas fica acima da média para um celular da categoria. Não presenciei engasgos durante minhas tarefas básicas, nem ao assistir vídeos e nem durante jogos (Free Fire, Fortnite, Asphalt 9). E o software também continua ótimo, viu? De fábrica, o telefone roda o Android 10 e segue o padrão Motorola de ser, com poucas modificações e uma interface limpa, mais próxima ao Android Puro do Google. As famosas (e boas) Moto Ações, para ativar alguns recursos do aparelho usando apenas gestos, continuam. CâmerasSe por um lado o Moto G9 Plus seguiu tendência em inúmeros aspectos, como na câmera frontal em buraco e um acabamento com cara de premium, por outro a Motorola peca em algo que, espero eu, começa a sair de moda: câmeras. Muitas, muitas câmeras. Sabe aquele ditado "menos é mais"? Infelizmente, não se aplica neste smartphone. Mas vamos lá: na traseira, começando de cima para baixo, o primeiro sensor é um grande angular de 8 MP; na sequência vem a câmera principal, de 64 MP, com tecnologia quad pixel que combina quatro pixels em um; depois, um sensor de profundidade de 2 MP. E ali do lado, mais em cima, fica uma câmera com função de macro, também com 2 MP. Mais abaixo, no mesmo módulo, tem o flash LED. Olha, não que eu não tenha gostado das câmeras – ela são boas sim. Minha pergunta é: pra quê tudo isso? A principal, sem sombra de dúvidas, é a melhor, pois traz um controle de brilho e contraste que se ajustam automaticamente em ambientes bem iluminados. A câmera de profundidade também entrega resultados que vão agradar a maioria das pessoas. Enquanto isso, a grande angular parece diminuir a qualidade das fotos. Não chega a ser algo gritante, mas quando você compara uma mesma imagem, em um mesmo ponto, usando a grande angular e o sensor principal, é nítida uma diferença na resolução de alguns pontos. Dá uma olhada nas mesmas fotos tiradas usando as lentes principal e de profundidade: Já a câmera macro, geralmente usada para fotografar objetos que estejam bem próximos a você (como um detalhe de uma flor ou de algum objeto), foi a que eu menos gostei. Eu tentei de várias formas tirar fotos de alguns objetos deixando a câmera bem próxima deles, mas nada surtiu efeito. Talvez ela funcione de verdade mesmo somente em cenas ou com objetos específicos. Porque de resto, pode esquecer. E tome nota: todas essas características que estou falando, sobre todas as câmeras, se aplicam apenas a lugares ou pessoas que estejam bem iluminadas. O Moto G9 Plus até inclui um modo noturno, chamado Night Vision, porém não é sempre que se obtém fotos boas em baixa luminosidade. Para ser sincero, eu só consegui fotografias legais nesse modo ao colocar o smartphone em um tripé, deixando-o imóvel. Para selfies, a câmera frontal de 16 MP ficou além das minhas expectativas, principalmente no modo retrato. O sensor consegue balancear os tons da imagem, sem deixar os participantes da foto com um efeito artificial – apesar de existir uma função de embelezamento, que não é padrão, nem obrigatória. ConclusãoDemorou algumas gerações, mas enfim a linha Moto G tem, de fato, um “plus” para oferecer ao consumidor. O Moto G9 Plus traz uma tela excelente e gigante, mas sem tornar o aparelho pesado para as mãos. Também vem com uma performance ligeiramente acima da média para um intermediário. A bateria é outro trunfo deste dispositivo, podendo durar dias longe da tomada, mesmo se você tem um uso mais intenso. E o sistema operacional traz uma experiência bem próxima ao do Android Puro do Google. É certo que uma coisa ou outra acaba ficando para escanteio, como é o caso da câmera quádrupla. Ali a Motorola poderia facilmente manter somente os sensores principal e de profundidade, uma vez que a câmera macro não entrega o que promete. Ou ainda, o botão fixo do Google Assistente, que não pode ser trocado por outra função que possa ser mais útil para o usuário. Com tantas vantagens, o Moto G9 Plus esbarra no preço. Por si só, R$ 2.499 já é um valor elevado, e fica ainda mais salgado por se tratar de um telefone intermediário. O Galaxy A71 da Samsung, embora não seja um concorrente direto, traz especificações bem parecidas e por um preço menor, de menos de R$ 2.000 (mas veja bem, ainda é caro). A boa notícia é que os aparelhos da Motorola tendem a ficar mais baratos com poucos meses depois do lançamento, e hoje já é possível encontrar o G9 Plus por cerca de R$ 2.100. E já que a tendência é ficar ainda menor, talvez seja mais interessante esperar um tempo até que o preço fique mais atrativo. The post [Review] Moto G9 Plus: enfim um Motorola “plus” de verdade appeared first on Gizmodo Brasil. |
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