terça-feira, 10 de novembro de 2020

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McPlant, com hambúrguer 100% vegetal, entrará no cardápio do McDonald’s em 2021

Posted: 09 Nov 2020 02:40 PM PST

McDonald's McPlant. Imagem: McDonald's

Até um tempo atrás, era difícil imaginar que empresas de fast food pudessem investir no lançamento de opções sem carne. Mas não se pode negar que elas estão se esforçando, e o McDonald's não vai ficar de fora dessa: a maior rede de restaurantes do mundo anunciou que está desenvolvendo um menu totalmente vegetal, incluindo seu famoso hambúrguer.

Batizado até o momento de McPlant (ou McPlanta, na tradução livre), o hambúrguer começou a ser testado em pontos selecionados no Canadá, no ano passado. Agora, a franquia está pronta para lançá-lo oficialmente como um produto fixo do cardápio, e isso deve acontecer já em 2021.

"Existem outros hambúrgueres à base de plantas, mas o McPlant oferece nosso icônico sabor em um tipo de sanduíche que é de dar água na boca", diz o McDonald's em seu blog oficial. "O lanche é feito com um suculento hambúrguer à base de plantas e servido em um pão quente com sementes de gergelim, com todas as coberturas clássicas", completou.

Ian Border, presidente internacional da rede, contou ao USA Today que, “no futuro, o McPlant poderá ser ampliado para toda uma linha de produtos baseados em plantas, incluindo hambúrgueres, substitutos ao frango e opções de café da manhã.”

A novidade é uma criação do próprio McDonald's, que também é responsável pelo plantio e produção da "carne” de plantas. E é isso o que mais chama atenção, uma vez que outras companhias utilizam ingredientes de empresas terceirizadas. O Burger King com seu Impossible Whopper, por exemplo, tem uma parceria com a Impossible Foods, startup especializada na criação de alimentos à base de vegetais.

Em todo o caso, será interessante ver como o McDonald's vai se sair nessa nova empreitada. Por ser a maior rede de fast food do mundo, a adesão do público talvez não seja tão demorada quanto foi para a concorrência. Público e aceitação existem, e eu mesmo já estou ansioso para provar.

[McDonald's, Engadget]

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Estudo sugere que algumas pessoas que não pegaram COVID-19 podem ter anticorpos contra o vírus

Posted: 09 Nov 2020 01:36 PM PST

Um novo estudo sugere que uma pequena porção da população carrega anticorpos contra o coronavírus mesmo sem ter sido infectada. Eles teriam sido criados durante contatos anteriores com vírus relacionados que causam o resfriado comum.

A pesquisa é a mais recente a indicar que algumas pessoas podem ter um certo grau de imunidade preexistente ao coronavírus. Mas embora seja possível que essas descobertas ajudem a explicar algumas tendências da pandemia, como o fato de crianças serem menos vulneráveis ​​a sintomas graves, ainda não está claro o quão protetora essa imunidade emprestada poderia realmente ser.

O novo estudo, publicado na Science na sexta-feira (6), testou amostras de sangue coletadas de adultos e crianças no Reino Unido em dezembro de 2019, antes do início conhecido da pandemia, bem como de pessoas que tiveram resultados negativos para SARS-CoV-2, o coronavírus responsável pelo COVID-19, no início da pandemia. Essas amostras foram comparadas com as de pessoas que testaram positivo para a doença.

Como esperado, a maioria dos casos confirmados tinha um grupo diversificado de anticorpos preparados para responder à proteína spike do vírus, usada pelo vírus para infectar células. Eles vieram de todos os três tipos de anticorpos que combatem infecções virais (IgG, IgM, IgA).

Mas em alguns pacientes não infectados, incluindo aqueles que tiveram uma infecção recente por um dos coronavírus de resfriado comum, os pesquisadores também encontraram anticorpos que pareciam reagir ao SARS-CoV-2. "Nossos resultados de vários ensaios independentes demonstraram a presença de anticorpos preexistentes que reconhecem o SARS-CoV-2 em indivíduos não infectados", escreveram os cientistas.

Os anticorpos encontrados nas pessoas não infectadas eram claramente distintos daqueles em pacientes com COVID-19. Eram quase todos IgG, o anticorpo mais comum produzido pelo sistema imunológico. Eles também foram encontrados apenas em uma pequena porcentagem de adultos. Em amostras de 302 adultos, apenas 16 (5,26%) eram portadores desses anticorpos. No entanto, esse número era diferente no caso de crianças: os pesquisadores encontraram esses anticorpos em 21 das 48 amostras (44%) coletadas de crianças entre 1 e 16 anos.

Os autores especulam que os níveis mais elevados de anticorpos de reação cruzada observados em crianças podem ajudar a explicar por que elas parecem menos propensas a contrair COVID-19 do que a população em geral, ou por que geralmente apresentam sintomas muito menos graves. As crianças adoecem com resfriados leves o tempo todo, e eles encontraram evidências de que infecções recentes mais frequentes por outros coronavírus poderiam explicar os níveis mais elevados de anticorpos em crianças.

O estudo é aparentemente o primeiro a descobrir esses anticorpos com reatividade cruzada em pessoas. No entanto, outras pesquisas mostraram que algumas pessoas também carregam células T — outra parte crucial do sistema imunológico — emprestadas de infecções anteriores de resfriado comum que podem responder ao SARS-CoV-2. Juntos, esses estudos indicam que algumas pessoas realmente podem ter uma resposta imune preexistente ao COVID-19. Mas há razões para ser cauteloso na interpretação dos resultados.

"Ainda não sabemos nada sobre proteção, apesar de vários grupos apresentarem reatividade cruzada. A epidemiologia mostra que é improvável que a reatividade cruzada previna a infecção ou disseminação — na melhor das hipóteses, pode alterar os sintomas", disse Kevin Ng, autor principal do estudo, doutorando e pesquisador de vírus no Instituto Francis Crick em Londres.

Há quem argumente que os estudos com células T mostram que muitas pessoas no mundo já estão protegidas da pandemia. Muitas vezes, essas pesquisas são usadas para justificar uma postura contra ações agressivas para impedir a propagação da doença viral. No entanto, os cientistas por trás da pesquisa falaram abertamente sobre essas afirmações.

Eles notaram que ainda há muita incerteza sobre como essas células T reativas cruzadas podem impactar a resposta de uma pessoa à infecção e que é improvável que essas células impeçam significativamente uma pessoa de pegar ou espalhar COVID-19 para outras pessoas. Em outras palavras, essas células T não vão nos levar à chamada imunidade de rebanho mais rápido.

Outro motivo para ser cauteloso: também é possível que ter anticorpos com reatividade cruzada possa, na verdade, aumentar o risco de doenças mais graves em alguns casos, algo que se sabe ter acontecido com o vírus SARS original.

De qualquer forma, será necessário fazer mais pesquisas para ter certeza de alguma coisa. Além de ajudar a explicar por que certos grupos de pessoas podem ser menos vulneráveis ​​ao COVID-19 de alguma forma, os pesquisadores especulam que entender os meandros dessa imunidade emprestada poderia um dia levar a melhores vacinas contra os coronavírus atuais e futuros.

"Estamos trabalhando agora para descobrir por que algumas pessoas produzem anticorpos com reatividade cruzada e outras não", disse Ng. "Se pudermos descobrir isso, podemos usar essa informação em vacinas para estimular uma resposta imunológica que teoricamente visaria todos os coronavírus."

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Acredite se quiser: já começaram os rumores sobre o iPhone 13

Posted: 09 Nov 2020 12:04 PM PST

Apple iPhone 12 Pro. Imagem: Apple

O iPhone 12 mal saiu do forno — no Brasil, eles chegam na semana que vem, todos os quatro modelos — e rumores sobre seu sucessor já estão começando a circular.

De acordo com o MacRumors, o analista Ming-Chi Kuo, que tem um bom histórico de acertos quanto a novos produtos que a Apple pretende lançar, sugere que a linha de iPhones de 2021 seguirá o mesmo molde das versões anunciadas neste ano. Ou seja, ela deve estar disponível em quatro aparelhos, que por hora têm sido chamados de iPhone 13 mini, iPhone 13, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max.

A principal diferença entre cada um deles se resumiria às câmeras. Se isso soa familiar, é que porque foi essa a estratégia adotada pela Apple no iPhone 12: enquanto as versões mini e tradicional compartilham o mesmo conjunto duplo de sensores na parte traseira, os modelos 12 Pro e 12 Pro Max oferecem três câmeras principais. Além disso, outra diferença principal é o tamanho de cada dispositivo, sendo o mini o menor de todos, e o Pro Max, o maior.

Kuo ainda citou que a versão Pro deve vir com uma câmera ultra-angular com abertura de f/1.8 com autofoco e lentes de seis elementos. Isso seria um salto bastante significativo para os modelos Pro deste ano, que têm uma ultrawide com abertura f/2.4 e lentes de cinco elementos.

Esta certamente seria uma notícia empolgante para qualquer um que espera pela segunda geração de telefones 5G da Apple. Mas ainda estamos a um ano de distância até que vejamos a cor desses aparelhos. Pelo amor de Deus, os iPhones 12 mini e 12 Pro Max ainda nem começaram a ser vendidos.

Lembrando que, nesta terça-feira, a Apple fará seu último evento de 2020. Nele, são esperados os primeiros MacBooks equipados com processador próprio da companhia, o Apple Silicon.

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Competição de hackers na China descobre falhas no iOS, Windows 10, Chrome e outros

Posted: 09 Nov 2020 10:19 AM PST

Hacker_Pexels

Anualmente, a China realiza uma competição com os hackers do país. Em sua terceira edição, a Tianfu Cup aconteceu no último fim de semana na cidade de Chengdu. No total, 15 equipes participaram, sendo que cada uma teve três tentativas de 15 minutos cada para hackear um alvo selecionado com um método de exploração original.

De acordo com o ZDNet, os participantes receberam prêmios em dinheiro para cada ataque bem-sucedido. O valor variava de acordo com o alvo escolhido e o tipo de vulnerabilidade.

Os ataques bem-sucedidos tiveram os seguintes alvos:

  • iOS 14 rodando em um iPhone 11 Pro
  • Samsung Galaxy S20
  • Windows 10 v2004 (edição de abril de 2020)
  • Ubuntu
  • Chrome
  • Safari
  • Firefox
  • Adobe PDF Reader
  • Docker (Community Edition)
  • VMWare EXSi (hypervisor)
  • QEMU (emulador e virtualizador)
  • Firmware em roteadores TP-Link e ASUS

Ao final do concurso, os ataques foram relatados aos fornecedores dos softwares, conforme estabelecido pelas regras. Ainda conforme a tradição, nos próximos dias serão fornecidas soluções para as vulnerabilidades exploradas durante a competição.

No total, o valor das premiações corresponde a US$ 1,2 milhão. Na edição deste ano, a equipe vencedora foi a “360 Enterprise Security and Government and (ESG) Vulnerability Research Institute", da gigante de tecnologia chinesa Qihoo 360. No ano passado, a equipe também havia conquistado o primeiro lugar. Agora, em 2020, eles levaram para casa um prêmio de US$ 744.500.

[ZDNet]

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Exército do Reino Unido pode ter 30 mil robôs até 2030

Posted: 09 Nov 2020 08:35 AM PST

Isso não é um filme; isso é a vida real. Não é um treinamento. Em cerca de uma década, poderemos ver uma tonelada de robôs trabalhando ao lado de humanos no exército do Reino Unido. Mas não se preocupe, embora alguns dos robôs tenham armas, apenas humanos serão capazes de disparar. (Isso é um alívio, eu acho?)

O chefe de defesa do Reino Unido, general Nick Carter, disse em uma entrevista no domingo (8) que, até a década de 2030, as forças armadas do país poderiam incluir uma grande quantidade de máquinas autônomas ou controladas remotamente, de acordo com o Guardian. O Ministério da Defesa do país fez dos robôs de guerra uma parte importante de sua proposta de orçamento de cinco anos. No entanto, funcionários do governo adiaram as negociações sobre a revisão de gastos por causa da nova pandemia de coronavírus.

"Quer dizer, suspeito que podemos ter um exército de 120.000, dos quais 30.000 podem ser robôs, quem sabe", disse Carter à Sky News. "Mas a resposta é que precisamos abrir nossas mentes para a possibilidade de os números, não determinarem o que devemos fazer, mas sim o efeito que podemos alcançar, é realmente o que devemos procurar".

O exército atualmente tem 73.870 soldados, informou o Guardian, que é abaixo de sua meta de 82.050. Eles têm lutado para recrutar mais pessoas há anos.

Carter disse que o Ministério da Defesa estava defendendo um orçamento plurianual porque precisava de investimento de longo prazo. Este tipo de investimento permite ter "confiança" na modernização, defendeu o general.

"A modernização significa essencialmente que você vai estacionar alguns recursos, talvez da era industrial, e querer esperar alguns dos recursos de que precisa para a era da informação", afirmou Carter.

Ele disse não saber se o governo aprovaria o orçamento proposto pelo departamento. Devido à pandemia, o governo está preparando orçamentos de gastos de um ano, de acordo com a Sky News. Carter disse que as negociações estão acontecendo de forma construtiva.

Então, como seriam exatamente os robôs do exército do Reino Unido? Ainda não está claro, mas o Guardian oferece um exemplo de tecnologia atualmente em desenvolvimento pelo Ministério: o drone i9. O i9 é um drone operado por humanos que pode voar em ambientes internos e usar IA para encontrar e identificar alvos. Ah, e também tem espingardas duplas. No entanto, ele não pode atirar sozinho, de acordo com a política do Ministério da Defesa. Um operador humano tem que dizer quando atirar ou parar.

Por ser operado remotamente, ele deve ser usado em operações de invasão, ou seja, quando o exército invade uma área fechada ou prédio onde as forças inimigas podem estar escondidas. Esses são os tipos mais perigosos de operações militares e costumam ter muitas vítimas.

No futuro, o Reino Unido gostaria que o i9 fosse capaz de derrubar outros drones do céu, como um aríete, e substituir suas espingardas por um foguete ou metralhadora. Não parece nada assustador.

Na entrevista, Carter alertou que havia o risco de outra guerra mundial e que o país precisava se conscientizar desse risco.

Embora o uso de robôs para prevenir causalidades humanas faça sentido, também pode levar a situações potencialmente aterrorizantes. Conforme observado pela Campanha para Impedir Robôs Assassinos, armas totalmente autônomas podem decidir quais humanos viverão e morrerão, tornar a decisão de ir para a guerra mais fácil ou cometer erros trágicos que pioram as coisas.

Isso significa que todos os robôs são ideias horríveis? Não, mas há uma grande diferença entre um cão robô divertido que pode abrir portas e um soldado robô poderoso e ameaçador que pode ser usado para matar pessoas, ou decidir fazê-lo por conta própria. Pense nisso.

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Pfizer diz que sua vacina contra COVID-19 apresentou 90% de eficácia em análise preliminar

Posted: 09 Nov 2020 07:27 AM PST

Vacinas COVID-19. Imagem: NIH (Flickr)

O laboratório farmacêutico Pfizer anunciou nesta segunda-feira (9) que sua vacina experimental contra o novo coronavírus é 90% eficaz na prevenção da doença. Os dados fazem parte da primeira análise da fase 3 do estudo, a última antes de a companhia solicitar a homologação do produto — e, consequentemente, iniciar a distribuição do medicamento à população. A vacina é desenvolvida em uma parceria da Pfizer com a farmacêutica alemã BioNTech.

De acordo com a companhia, a eficácia foi comprovada em voluntários que tomaram a vacina e que não foram contaminados previamente pelo SARS-CoV-2. A empresa observa que nenhum sintoma grave foi identificado durante a testagem. Na prática, isso quer dizer que, de cada 10 pessoas que tomaram a dose, 9 não ficaram doentes. É uma taxa bastante considerável e equivalente a vacinas infantis consideradas altamente eficazes na prevenção de doenças, entre elas o sarampo.

Cerca de 44 mil pessoas participam dos testes, que estão sendo realizados em seis países, incluindo o Brasil. A Pfizer disse que chegou aos resultados preliminares da fase 3 após 94 voluntários serem diagnosticados com COVID-19, embora não tenha sido informado quantas dessas pessoas tomaram a vacina e quantas receberam o placebo. A companhia ainda afirma que o estudo continuará até que sejam registrados 164 casos de COVID-19 entre os participantes, algo que a Pfizer espera que aconteça até dezembro, uma vez que as taxas de contágio continuam aumentando.

Como o estudo não foi concluído, os dados ainda precisam passar por revisão de um conselho independente de outros cientistas — e só então serem publicados em revista científica.

Kathrin Jansen, vice-presidente sênior e chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, afirmou que a meta é chegar a uma vacina totalmente segura em até um ano. Mas antes, a empresa já planeja produzir uma quantidade massiva de doses: entre 15 e 20 milhões até o final de 2020. A farmacêutica pretende buscar uma autorização emergencial junto à Food and Drug Administration (órgão estadunidense equivalente à nossa Anvisa) para liberar a produção da vacina o quanto antes e atingir a meta.

A vacina da Pfizer começou a ser desenvolvida no final de janeiro deste ano. Os cientistas fazem uso de uma tecnologia controversa que não é aprovada para testes em humanos: ela usa mRNA. A técnica consiste em injetar material genético no tecido muscular para estimular o organismo a produzir naturalmente a proteína encontrada na COVID-19. O sistema imunológico então reconhece o vírus e aprende a atacá-lo, criando uma defesa natural.

Um desafio para a vacina da Pfizer é a logística, pois o material precisa ser armazenado em temperaturas super-frias, em torno de -80 graus Celsius, o que dificulta o transporte e o armazenamento. A empresa se diz confiante para enfrentar essas questões.

É importante destacar que, até o momento, a vacina da Pfizer se utiliza de duas doses para alcançar sua eficácia. Todas as vacinas na fase 3 de estudo seguem essa metodologia, com exceção da vacina da Janssen Pharmaceuticals, que pertence ao grupo Johnson & Johnson — o medicamento desenvolvido pelo laboratório é de dose única, e os resultados preliminares devem ser divulgados no início de 2021.

[The New York Times, Stat News]

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Galaxy M51 e M21s chegam no Brasil com baterias potentes e preços a partir de R$ 1.530

Posted: 09 Nov 2020 05:52 AM PST

A Samsung lançou dois novos aparelhos para a linha Galaxy M. Assim como o Galaxy M31 lançado há alguns meses, os dois novos modelos chamam a atenção pela capacidade das baterias.

Enquanto o Galaxy M21s conta com 6.000 mAh e carregamento rápido de 15W, o Galaxy M51 tem 7.000 mAh e carregamento rápido de 25W, além da tecnologia de compartilhamento de energia com fio, permitindo que você forneça a carga do seu celular para carregar um outro aparelho por meio de cabo USB-C.

Os dois novos modelos já estão à venda na loja online da Samsung. As opções de cores para o Galaxy M21s são azul e preto, podendo ser encontradas também nos e-commerces das varejistas parceiras da marca, com preço sugerido a partir de R$ 1.529,10. Já o Galaxy M51 está disponível nas versões branco e preto, apenas na loja da Samsung, custando a partir de R$ 2.609,10.

Confira abaixo as especificações de cada modelo:

Galaxy M21s

  • Display: 6.4" FHD+ (1080 x 2340) | Super AMOLED
  • Câmera:
    – Traseira – 64 MP (Principal) | 8 MP (Ultra Wide) | 5 MP (Profundidade)
    – Frontal – 32 MP
  • Processador: Octa-Core 2.3 GHz | Exynos 9611
  • Memória:
    – RAM 4 GB
    – Armazenamento Interno 64 GB + MicroSD 1 TB
  • Bateria: 6.000 mAh (15W carregamento rápido)
  • Dimensões/Peso: 159.2 x 75.1 x 8.9 mm, 191g
  • Outros: Sensor de impressão digital + Reconhecimento facial

Galaxy M51

  • Display: 6.7" FHD+ (1080 x 2400) | Super AMOLED
  • Câmera:
    – Traseira – 64 MP (Principal) | 12 MP (Ultra Wide) | 5 MP (Macro) | 5 MP (Profundidade)
    – Frontal – 32 MP
  • Processador: Octa-Core 2.2 GHz | Snapdragon 730
  • Memória:
    – RAM 6 GB
    – Armazenamento Interno 128 GB + MicroSD 1 TB
  • Bateria: 7.000 mAh (25W carregamento rápido)
  • Dimensões/Peso: 163.9 x 76.3 x 9.5 mm, 213 g
  • Outros: Sensor de impressão digital na parte lateral + Reconhecimento facial

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Aparelhos Android antigos não terão suporte a uma grande parte da web em 2021

Posted: 09 Nov 2020 03:41 AM PST

Se você está navegando em um celular Android mais antigo, pode ser hora de trocar de aparelho. Uma das principais autoridades de certificação do mundo alerta que telefones com versões do Android anteriores ao 7.1.1 Nougat serão cortados de grande parte da web segura a partir de 2021, informou o Android Police no sábado.

A organização sem fins lucrativos Let’s Encrypt, parceira da Mozilla, disse que sua parceria com a autoridade de certificação IdenTrust expirará em 1º de setembro de 2021. Como não tem planos de renovar seu contrato de assinatura cruzada, a Let’s Encrypt planeja encerrar a assinatura cruzada padrão para o certificado raiz do IdenTrust, DST Root X3, começando em 11 de janeiro, quando a organização passará a usar somente sua própria raiz, ISRG Root X1.

É uma mudança bastante significativa, considerando que até um terço de todos os domínios da web dependem dos certificados da organização. Como observa o Android Police, grande parte da web hoje usa o HTTPS para transmitir informações de forma segura, mas sites podem ter problemas de funcionalidade ou carregamento caso os certificados apropriados não estejam instalados no aparelho do usuário.

Como softwares mais antigos não confiam no certificado raiz do Let’s Encrypt, isso pode "introduzir alguns problemas de compatibilidade", disse o desenvolvedor principal, Jacob Hoffman-Andrews, em uma publicação na sexta-feira.

"Alguns softwares que não são atualizados desde 2016 (aproximadamente quando nossa raiz foi aceita por muitos programas raiz) ainda não confiam em nosso certificado raiz, ISRG Root X1", disse ele. "Mais notavelmente, isso inclui versões do Android anteriores a 7.1.1. Isso significa que as versões mais antigas do Android não confiarão mais nos certificados emitidos pelo Let’s Encrypt."

A única solução alternativa para esses usuários seria instalar o Firefox, pois ele se baseia em seu próprio armazenamento de certificados, que inclui a raiz do Let’s Encrypt, embora isso não impeça que aplicativos quebrem ou garanta funcionamento de outros programas além do seu navegador.

A Let’s Encrypt observou que aproximadamente 34% dos dispositivos Android rodam uma versão anterior à 7.1, de acordo com os dados do pacote de desenvolvimento Android do Google. Isso se traduz em milhões de usuários potencialmente sendo cortados de grandes porções da web segura a partir de 2021. Em suma, se você está de olho em novos telefones neste período de festas de fim de ano, pode valer a pena gastar um pouco apenas para evitar uma dor de cabeça mais tarde.

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Caçadora enterrada há 9 mil anos desafia nossa crença sobre papel das mulheres na pré-história

Posted: 09 Nov 2020 03:26 AM PST

O pensamento convencional em antropologia afirma que a caça pré-histórica era uma atividade reservada aos homens, enquanto as mulheres faziam a coleta. Acontece que essa suposição está errada, de acordo com um novo estudo provocativo.

Ela morreu jovem, com idade entre 17 e 19 anos. Enterrada cerca de 9.000 anos atrás nas montanhas andinas da América do Sul, a mulher foi cuidadosamente colocada para descansar, sua sepultura consistindo de pontas de projéteis de pedra e ferramentas de processamento de animais.

Em outras palavras, um poderoso kit de ferramentas de caça.

O fato de a mulher ter sido enterrada ao lado de equipamento de caça é uma forte indicação de que ela era uma caçadora de grandes animais, de acordo com uma nova pesquisa publicada na Science Advances. Não parando por aí, os autores do artigo, liderados pelo antropólogo Randall Haas, da University of California-Davis, realizaram uma revisão subsequente da literatura arqueológica para ver se existiam exemplos semelhantes. Assim, eles encontraram uma série de casos em que mulheres foram enterradas ao lado de equipamentos de caça de grande porte.

Escavações em Wilamaya Patjxa. Imagem: Randall Hass

A nova pesquisa está colocando em dúvida noções preconcebidas sobre os papéis pré-históricos dos gêneros, mostrando que a caça era uma atividade mais neutra em termos de gênero do que normalmente se supõe. Como apontam os autores, é um caso clássico de machismo nas ciências.

"Nossas descobertas me fizeram repensar a estrutura organizacional mais básica dos antigos grupos de caçadores-coletores, e grupos humanos em geral", explicou Haas em um comunicado à imprensa da Science Advances. "Entre os caçadores-coletores históricos e contemporâneos, quase sempre acontece que os homens são os caçadores e as mulheres as coletoras.

Por causa disso – e provavelmente por causa das suposições sexistas sobre a divisão do trabalho na sociedade ocidental – as descobertas arqueológicas de mulheres com ferramentas de caça simplesmente não se encaixavam nas visões de mundo predominantes. Foi necessário um caso forte para nos ajudar a reconhecer que o padrão arqueológico indicava o comportamento real de caça das mulheres".

O túmulo da mulher, junto com outras 26 pessoas, foi encontrado no sítio arqueológico Wilamaya Patjxa, no Peru. Os autores descreveram a preservação de seus restos mortais como "pobre", mas conseguiram recuperar partes de seu crânio, dentes e ossos da perna. Um total de 24 artefatos de pedra e seis pontas de projéteis foram encontrados próximos aos restos do esqueleto da mulher. Como observam os autores, 20 dos artefatos estavam "fortemente concentrados e parcialmente amontoados em uma pilha" logo acima de um osso da coxa, sugerindo que os itens foram deliberadamente colocados como bens mortais.

"Foi necessário um caso forte para nos ajudar a reconhecer que o padrão arqueológico indicava o comportamento real de caça das mulheres".

Um segundo indivíduo, um homem com idades entre 25 e 30 anos, também foi encontrado enterrado ao lado do equipamento de caçador. A descoberta desses dois é notável, pois agora eles representam os primeiros túmulos de caçadores conhecidos nas Américas.

A datação por radiocarbono mostrou que as pessoas enterradas em Wilamaya Patjxa viveram cerca de 9.000 anos atrás, durante o Holoceno Inferior. A análise odontológica, junto com a análise da estrutura óssea, confirmou a idade da morte e o sexo dos indivíduos. Uma análise isotópica mostrou que os dois eram comedores de carne, reforçando seu suposto papel de caçadores.

Vicunhas na Cordilheira dos Andes – uma possível presa entre os habitantes da região há 9.000 anos. Imagem: Randall Haas

As pontas de projéteis de pedra provavelmente eram usadas para derrubar animais grandes, enquanto as facas e lascas de pedra teriam sido usadas para remover órgãos internos e raspar e transformar peles em couro.

Essencialmente, os autores estão dizendo que essa mulher foi enterrada junto com suas coisas, o que é uma suposição totalmente razoável. Os bens da sepultura estão fortemente associados ao status social e ao papel de uma pessoa enterrada. Os guerreiros, por exemplo, costumam ser enterrados com suas espadas e escudos. E, de fato, essa associação exata foi usada recentemente para mostrar que alguns guerreiros Viking eram mulheres.

Não contente em parar em Wilamaya Patjxa, Haas e seus colegas mergulharam nos registros arqueológicos para ver se conseguiam encontrar exemplos semelhantes. A equipe analisou 429 relatos de enterros em 107 locais na América do Norte e do Sul, que datam do Pleistoceno Superior e do Holoceno Inferior. No total, eles encontraram 27 exemplos inequívocos de pessoas enterradas com seus equipamentos de caça, dos quais 16 eram homens e 11 mulheres.

"A amostra é suficiente para garantir a conclusão de que a participação feminina na caça pesada inicial era provavelmente não trivial – maior do que os níveis de traços de participação observados entre caçadores-coletores etnográficos e sociedades contemporâneas", escreveram os autores.

Claramente, os arqueólogos do passado estavam cientes desses enterros, mas eles descartaram a possibilidade dessas mulheres serem caçadoras de grandes animais. Simplesmente porque tinham um pensamento machista. Ou, como os autores colocam, “as construções modernas de gênero muitas vezes não refletem as do passado”, com os cientistas fazendo “suposições acríticas sobre os papéis de gênero do passado”.

Além do mais, os autores afirmam que as sociedades pré-históricas com uma dependência da caça pesada teriam recebido “ampla participação de mulheres e homens”.

Na verdade, embora devêssemos evitar representações otimistas da pré-história, é muito possível que a divisão sexual do trabalho fosse mais justa no passado, pelo menos em algumas culturas. A equipe agora gostaria de se aprofundar neste tópico e estudar como os papéis de gênero mudaram ao longo do tempo nas sociedades pré-históricas.

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