quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Google Fotos deixará de ter backup ilimitado de imagens e vídeos no ano que vem

Posted: 11 Nov 2020 02:25 PM PST

Google Fotos

Quando foi lançado, lá em 2015, o Google Fotos tinha como grande atrativo o armazenamento ilimitado. Isso, porém, vai mudar no ano que vem: a partir de junho de 2021, novos arquivos enviados serão descontados do armazenamento da sua conta do Google.

O Google Fotos tinha como grande diferencial um backup infinito para fotos, desde que a opção selecionada fosse a de Alta Qualidade. Essa opção compactava os arquivos para um limite máximo de resolução de 16 megapixels, para fotos, ou de 1080p, para vídeos. Havia ainda a opção de subir as fotos e vídeos no tamanho Original, sem nenhuma compactação, que descontava do armazenamento da conta do Google.

Assim, o usuário podia ter um registro em qualidade boa, sem se preocupar com perder o aparelho ou estourar o limite do Gmail e do Drive. (O Google ainda colocou depois uma terceira opção chamada Expresso que era ainda menor, com limite de 3 megapixels ou 480p, mas que era melhor do que nada para quem tinha uma conexão ruim.)

Isso, porém, vai mudar em breve. Em um e-mail enviado nesta quarta-feira (11), a empresa detalhou suas novas políticas para armazenamento do Fotos.

Fotos e vídeos cujo backup for feito a partir de 1º de junho de 2021 contarão no espaço de armazenamento da conta do Google. Para contas gratuitas, aquelas que você tem ao criar um Gmail, esse limite é de 15 GB, compartilhado pelo email e pelo Drive.

As fotos e vídeos cujo backup em alta qualidade foi feito antes dessa data não entrarão na conta.

O Google diz que está comunicando esta mudança com antecedência para não pegar nenhum usuário de surpresa. A companhia também lembra que disponibiliza uma ferramenta que estima, com base no ritmo atual de uso, quanto tempo vai demorar até encher todo o armazenamento da conta.

Outra novidade é que, a partir da data que a nova política entra em vigor, o aplicativo do Fotos vai ganhar uma ferramenta que identifica fotos borradas ou tremidas e sugere que o usuário apague estes arquivos para liberar espaço.

Esta é mais uma das políticas adotadas recentemente pelo Google para, de uma forma ou de outra, forçar um uso menor de sua nuvem e de seus servidores.

Recentemente, a empresa também passou a avisar que itens na lixeira do Google Drive seriam deletados automaticamente depois de 30 dias, e, nesta mesma quinta-feira (11), veio o anúncio de outra política: contas do Google sem acesso há mais de dois anos terão seus e-mails do Gmail e seus arquivos do Google Drive apagados.

A mudança também pode ser vista como uma forma de promover os recursos pagos de armazenamento do Google no chamado Google One. O plano mais barato, de 100 GB de nuvem, custa R$ 6,99 por mês ou R$ 69,99 por ano.

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Qualcomm pode ter obtido licença dos EUA para fornecer chips à Huawei

Posted: 11 Nov 2020 01:29 PM PST

Huawei P30 Pro. Imagem: Unsplash

Tudo indica que falta muito pouco para a Huawei voltar a adquirir chips da Qualcomm. Um novo rumor vindo da China afirma a empresa por trás dos processadores Snapdragon obteve uma licença do governo dos EUA para vender novas CPUs móveis à companhia chinesa.

Há pouco mais de um ano, a Huawei viu seus negócios serem atingidos em cheio com as restrições do governo dos Estados Unidos, que proibiu empresas locais de vender tecnologias para a gigante asiática.

Isso afetou também o desenvolvimento de chips próprios Kirin, uma alternativa aos Snapdragon que a Huawei havia desenvolvido nos últimos anos. Essa produção  também foi afetada porque a maioria das peças usadas na produção do componente usa tecnologia dos EUA.

Eis que, agora, com o suposto acordo da Qualcomm, a Huawei estaria autorizada a adquirir chips fabricados pela empresa para equipar aparelhos das linhas Mate e P. A questão é a chinesa precisaria cumprir alguns pré-requisitos para que isso aconteça, e o principal deles é a venda da subsidiária Honor, que fabrica smartphones intermediários e de baixo custo.

Coincidência ou não — e não sabemos se é por causa da mera possibilidade de voltar a fazer negócios com a Qualcomm –, isso estaria prestes a acontecer.

Nesta semana, um outro rumor veiculado pela agência Reuters dá como certa a venda da Honor para um consórcio liderado pela Digital China, que faz a distribuição dos telefones, e o governo de Shenzhen, onde fica a sede da Huawei, no sudoeste da China.

O acordo, que pode acontecer agora em novembro, deve ficar em 100 bilhões de inanes, o equivalente a US$ 15,2 bilhões.

Com acesso aos chips da Qualcomm, a Huawei poderia voltar a fechar acordos com empresas sediadas nos Estados Unidos. Isso sem contar em outro fator importante: Donald Trump, principal opositor à companhia e responsável pelas sanções que causaram esse problemão à Huawei, está de saída da Casa Branca após a derrota para Joe Biden. Com a troca de governos, pode ser que as coisas fiquem um pouco mais amenas para o lado da companhia chinesa.

Nem a Huawei, nem a Qualcomm se manifestaram sobre os rumores.

[GSMArena, Android Central]

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Explicando melhor tudo o que a Apple disse sobre o chip M1 dos novos Macs

Posted: 11 Nov 2020 12:35 PM PST

Apple M1 processador para Macs

Após meses de rumores, a Apple finalmente revelou as especificações do M1, seu primeiro processador ARM customizado que vai equipar os futuros Macs. Apesar de a companhia destacar rapidez e performance, suas caraterísticas não trouxeram um quadro completo de como o desempenho do M1 realmente se compara ao de outros processadores de laptop, especialmente sem números de velocidade de clock.

Durante o evento da última terça-feira (10), tivemos um gostinho do que o M1 poderá proporcionar aos novos Macs. E no que depender das promessas, ele pode ser um forte competidor no mercado dominado por Intel e AMD. Listamos abaixo os pontos mais importantes do novo chip da Apple para notebooks que você possivelmente pode não ter prestado atenção e como eles devem atuar na prática.

O que é

O M1 é um processador sistema-em-um-chip (SoC), o que significa que a CPU, GPU e memória RAM ficam todos contidos em um único chip, assim como os processadores móveis Tiger Lake de 11ª geração da Intel e o A14 da Apple no iPhone 12. Isso permite que cada componente se comunique com mais eficiência para tempos de processamento mais rápidos e menor latência, e também reduz o consumo de energia.

Apple chip M1 baseado em ARM. Imagem: Apple

O chip M1 é otimizado para sistemas de baixo consumo de energia. Isso é bom, ainda mais porque alguns dos primeiros produtos que terão os novos chips M1 são o novo MacBook Air e Mac Mini, dois computadores que precisam de baixo consumo de energia porque não têm muito espaço para refrigeração, sem falar no fato de que o novo Air nem tem ventoinha.

Chip de 5 nanômetros

Os rumores estavam corretos sobre o M1 ser construído em processo de 5 nm, que é menor do que os chips de 7 nm da AMD e os chips de 10nm e 14 nm da Intel.

Além de os SoCs serem mais eficientes em termos de energia, isso também vale para transistores menores. Eles podem fazer mais cálculos por clock sem ficarem muito quentes, o que é um dos principais fatores que limitam o desempenho da CPU. Quanto mais transistores em uma CPU, mais rápido as coisas acontecem — o dobro da quantidade de dados, ou mais, pode ser processado na mesma taxa de clock com mais transistores. O do M1 tem 16 bilhões de transistores; em comparação, a arquitetura Zen 2 7 nm da AMD tem 3,9 bilhões, e o Tiger Lake, 5 bilhões.

Núcleos

Outra coisa que aumentaria o desempenho do M1 é o número bruto de núcleos. Havia rumores de que o M1 teria 12 núcleos de CPU no total, com oito dedicados a cargas de trabalho de alto desempenho e quatro núcleos mais lentos para tarefas que não sobrecarregam o sistema tanto. Contudo, esses boatos não se mostraram verdadeiros.

Apple chip M1 baseado em ARM. Imagem: Apple

O M1 vem com um total de oito núcleos, mas quatro são para tarefas focadas em desempenho e os outros quatro para atividades de alta eficiência. A Apple não revelou as frequências de tais núcleos, apenas afirmou que tem um desempenho muito melhor e menor consumo de energia do que o "chip mais recente para um notebook".

Como deve ser na prática

Se vamos usar apenas transistores, então com certeza o M1 supera a Intel e AMD. Mas, no final das contas, o número de transistores está relacionado aos objetivos gerais e ao estilo de design da própria CPU, então um chip com menos transistores ainda poderia ser mais potente dependendo do resto de seu design. Então, com qual chip para laptop exatamente a Apple está se comparando?

Se olharmos para as versões mais recentes do Mac Mini, MacBook Air e MacBook Pro, tanto o Mini quanto o Air tinham um Intel de 8ª geração. O Pro era de 10ª geração.

Vou presumir que a Apple estava falando sobre algum chip como o Intel Core i7-1068NG7 em seu MacBook Pro de 13 polegadas, um de seus modelos do meio de 2020.

Nesse processador, a Intel usa algo chamado hyper-threading, que dobra a contagem de threads em comparação com o número total de núcleos. Isso aumenta o desempenho para que cada núcleo possa executar dois fluxos de instrução ao mesmo tempo em vez de apenas um, de modo que processe o dobro de informações. A Intel também implementa em todos os seus núcleos algo chamado escalonamento de clock, ajustando-se automaticamente à carga de trabalho executada.

Apple chip M1 baseado em ARM. Imagem: Apple

O M1 também faz isso, mas como é um SoC com arquitetura ARM, normalmente uma metade do chip estará ativa dependendo do tipo de processo que o computador está executando, e irá alternar entre as metades rapidamente.

Logo, em vez de tirar vantagem de todos os oito núcleos, como o i7-1068NG7 faz com o escalonamento de clock, o M1 vai alternar entre os quatro núcleos “grandes” e os quatro núcleos “pequenos” para se ajustar às mudanças nas cargas de trabalho e poupar energia quando necessário.

São abordagens diferentes para resolver o mesmo problema, mas sem saber as velocidades de clock do M1, ainda é difícil fazer uma comparação definitiva entre o M1 e os processadores mais atuais.

O motor neural do M1 pode dar uma vantagem. Assim como o chip A14 Bionic da Apple para iPhones, o M1 terá um motor neural de 16 núcleos no próprio chip, o que torna as redes neurais e o aprendizado de máquina mais eficientes em termos de energia do que executar esse tipo de tarefas apenas na CPU ou GPU. Mas nem toda tarefa precisa desse tipo de coisa.

Agora temos uma ideia melhor de quão poderoso será o M1, mas ainda não temos todos os detalhes. Somente testes na vida real dirão se o M1 está à altura de todas as afirmações que a Apple destacou no último keynote do ano. Este é um grande momento para a Apple e para o mundo das CPUs em geral, e mal podemos esperar para ver o que acontecerá.

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Um leito de lago abaixo do gelo na Groenlândia pode revelar mistérios de milhões de anos

Posted: 11 Nov 2020 10:29 AM PST

Leito de lago é encontrado na Groenlândia. Imagem: Paxman et al., EPSL, 2020

Usando radar e outros instrumentos de penetração de gelo, cientistas detectaram um leito de lago da era pré-histórica que está preservado sob a camada de gelo da Groenlândia. É a primeira descoberta desse tipo.

O lago antigo já mediu 7.100 quilômetros quadrados, mas agora ele é uma bacia sufocada por uma gigantesca camada de gelo. De acordo com um comunicado à imprensa da Universidade de Columbia, o lago chegou a 250 metros de profundidade e era alimentado por mais de uma dúzia de riachos.

Não parece muito com a Groenlândia dos dias atuais, mas é assim que a ilha provavelmente era há milhões de anos. Em algum momento, e não temos certeza de quando, o lago ficou coberto de gelo, para nunca mais ver a luz do dia novamente.

Uma nova pesquisa publicada na Earth and Planetary Science Letters mostra que o leito do lago está agora enterrado abaixo de uma camada de 1,8 km de gelo. A água que antes corria por esta antiga bacia provavelmente não existe mais há bastante tempo, afastada pela camada de gelo na superfície, mas os sedimentos do lago permaneceram no lugar.

Apesar da novidade, cientistas já descobriram lagos subglaciais anteriormente na Groenlândia e na Antártica. A diferença aqui é que o recém-descoberto leito de lago não contém água líquida e está localizado na superfície rochosa da Groenlândia. É isto o que torna essa descoberta algo inédito.

Operação da NASA sobrevoando o gelo da Groenlândia. Imagem: Kirsty Tinto/Lamont-Doherty Earth Observatory

Os dados usados ​​para fazer a descoberta foram coletados pela Operação IceBridge da NASA, que envolve observações de baixa altitude da camada de gelo da Groenlândia usando radar de penetração de gelo e instrumentos capazes de medir a gravidade e anomalias magnéticas. O radar permitiu que os cientistas criassem um mapa topográfico da superfície da Terra abaixo da camada de gelo, revelando a bacia.

As medições de gravidade mostraram que o material na região é menos denso do que o encontrado nas rochas circundantes, que é dura e metamórfica. E como os sedimentos são menos magnéticos do que as rochas sólidas, os pesquisadores conseguiram mapear a profundidade dos sedimentos existentes na bacia.

O antigo leito de lago, que está localizado no noroeste da Groenlândia, já apresentou profundidades de água entre 50 e 250 metros. A camada de sedimento foi encontrada com 1,2 km de espessura — uma profundidade considerável, que provavelmente se acumulou ao longo de centenas de milhares de anos antes da era glacial da Groenlândia.

As características topográficas permitiram à equipe identificar pelo menos 18 antigos leitos de riachos que escorriam para o lago ao longo de sua costa norte. Um possível fluxo de saída também foi localizado ao sul.

No comunicado à imprensa, Guy Paxman, pesquisador de pós-doutorado no Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia que liderou o estudo, disse que sua equipe ainda não conseguiu datar o lago, mas se “pudéssemos chegar a esses sedimentos, eles poderiam nos dizer quando o gelo estava presente ou ausente".

Além de datar o lago e mostrar quando o gelo estava e não estava presente, as amostras de sedimentos podem produzir sinais de vida antiga na forma de esporos de plantas ou outros materiais orgânicos. Se detectadas, essas bioassinaturas reforçariam as teorias sobre a história climática da Groenlândia: de que a região já foi coberta por vastas florestas.

Como escrevem os autores, a “paisagem subglacial é anterior à extensa glaciação na Groenlândia” e, como resultado, a “bacia pode conter registros importantes da história glacial regional e do paleoclima”.

Parte disso será difícil de provar, no entanto, já que os materiais subterrâneos foram transportados para toda a parte pelos fluxos das geleiras.

Perfurar o gelo tão profundamente não é algo incomum, nem impossível. Na década de 1990, pesquisadores retiraram 3,2 km de comprimento da camada de gelo da Groenlândia, capturando 110.000 anos de história. Os cientistas também tiveram sucesso semelhante ao perfurar núcleos no gelo da Antártida. E agora, graças a esta nova descoberta, temos um novo alvo tentador no noroeste da Groenlândia.

Eu mesmo seria negligente em não mencionar aquela incrível cratera de impacto enterrada encontrada na Groenlândia que foi descoberta há dois anos. Também encontrada por radar de penetração no solo, a cratera mede cerca de 30 quilômetros de diâmetro, tornando-a uma das maiores crateras de asteroide da Terra. Algumas coisas legais se escondem sob gigantescas camadas de gelo — a gente só precisa saber procurar.

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Nem o TikTok sabe se o aplicativo será realmente banido dos EUA ou não

Posted: 11 Nov 2020 08:40 AM PST

TikTok_Justin Sullivan / Staff (Getty Images)

O TikTok entrou com um pedido de liminar em um Tribunal de Apelações dos Estados Unidos na noite de terça-feira (10) em uma tentativa de suspender uma ordem do governo Trump que forçaria o encerramento do aplicativo.

Na ordem executiva de 14 de agosto, Trump instruiu o aplicativo a proibir todos os novos downloads a partir de 30 de setembro, com a controladora ByteDance sendo forçada a se desfazer totalmente do TikTok em 12 de novembro. Mas, conforme o prazo se aproxima rapidamente, a empresa diz que ainda não ouviu nada do Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos (CFUIS) se a alienação está realmente marcada para ocorrer.

"Enfrentando novas solicitações contínuas e nenhuma clareza sobre se nossas soluções propostas seriam aceitas, solicitamos a prorrogação de 30 dias que é expressamente permitida no pedido de 14 de agosto", disse a empresa em um comunicado. "… sem uma extensão em mãos, não temos escolha a não ser entrar com uma ação judicial para defender nossos direitos".

O TikTok entrou com duas medidas judiciais anteriores contra a ordem executiva, ambas bem-sucedidas, mas fazer com que a ordem do CFIUS seja totalmente rejeitada provavelmente será uma barreira legal muito maior a ser superada.

Em seu comunicado, a empresa observou que "… se envolveu ativamente com a CFIUS de boa fé para tratar de suas preocupações com a segurança nacional, embora discordemos de sua avaliação".

"Nos quase dois meses desde que o presidente deu sua aprovação preliminar à nossa proposta para atender a essas preocupações, oferecemos soluções detalhadas para finalizar esse acordo – mas não recebemos nenhum feedback significativo sobre nossa ampla estrutura de privacidade e segurança de dados", continua o comunicado.

Um acordo previamente discutido entre ByteDance, a empresa de capital de risco Oracle e Walmart foi aprovado pelo presidente Trump em setembro, mas nas semanas que se seguiram não houve nenhuma palavra sobre se o acordo ainda está em jogo ou não.

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Amazon entra de novo na mira da União Europeia por violação antitruste

Posted: 11 Nov 2020 07:17 AM PST

Amazon. Imagem: Christian Wiediger (Unsplash)

Após uma investigação de dois anos sobre práticas como varejista e plataforma de e-commerce, reguladores da União Europeia (UE) formalizaram nesta terça-feira (10) acusações antitruste contra a Amazon. A Comissão Europeia disse que a Amazon coleta dados não públicos em seu site, que são usados para beneficiar seu próprio negócio de varejo. Além da acusação primária, uma segunda investigação formal foi oficialmente aberta.

A comissão, que representa o principal regulador antitruste da UE, disse em um comunicado que sua visão preliminar é que o marketplace da Amazon coleta dados volumosos sobre as vendas de varejistas independentes e usa essas informações para lançar seus próprios produtos e prejudicar a concorrência. A comissão escreve o seguinte:

Como um provedor de serviços de marketplace, a Amazon tem acesso a dados não públicos de negócios de terceiros, como o número de unidades de produtos encomendados e enviados, as receitas dos vendedores no marketplace, o número de visitas às ofertas dos vendedores, dados relacionados ao envio, ao desempenho anterior dos vendedores e outras reivindicações do consumidor sobre os produtos, incluindo as garantias ativadas.

As conclusões preliminares da Comissão mostram que grandes quantidades de dados não públicos de vendedores estão disponíveis para funcionários do negócio de varejo da Amazon e fluem diretamente para os sistemas automatizados da empresa, que agregam esses dados e os usam para calibrar as ofertas de varejo e decisões estratégicas de negócios da Amazon em detrimento dos outros vendedores do marketplace.

Essa reclamação é uma das mais comuns contra a Amazon como empresa anticompetitiva, e foi uma das acusações que a senadora Elizabeth Warren focou em seu plano de desmantelar a gigante de tecnologia dos Estados Unidos.

Um relatório do Congresso dos EUA de outubro deste ano disse que cerca de 2,3 milhões de vendedores fazem negócios no mercado da Amazon. O raciocínio é que a Amazon basicamente usa esses negócios para pesquisas de mercado intensivas em tempo real, que por sua vez são usadas na seleção de quais produtos estão incluídos nas linhas de produtos próprios da Amazon. A companhia pode então monitorar a competição por, digamos, uma cafeteira barata e ajustar a localização ou o preço para torná-la a melhor opção dentro do site da Amazon, criando uma competição desigual para os concorrentes.

A UE se move muito lentamente, e suas etapas processuais podem ser confusas. A Amazon ainda tem o direito de responder e tentar argumentar para sair disso antes que o maquinário realmente comece a funcionar. No entanto, a Comissão Europeia também anunciou esta manhã que está abrindo uma segunda investigação antitruste para saber se o uso de sua “Buy Box” pela Amazon para adicionar itens a um carrinho “leva a um tratamento preferencial do negócio de varejo da Amazon ou dos vendedores que usam a logística da Amazon e serviço de entrega".

A Amazon não respondeu imediatamente aos comentários do Gizmodo, mas um porta-voz da empresa disse à CNN que ela discorda da posição da UE e pretende “continuar com todos os esforços para garantir que tenha uma compreensão precisa dos fatos”.

Em 2017, a UE ordenou que a Amazon pagasse US$ 295 milhões (R$ 1,5 bilhão) em impostos atrasados.

A Vice-Presidente Executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, disse em um comunicado:

Devemos garantir que as plataformas de dupla função com poder de mercado, como a Amazon, não distorçam a concorrência. Os dados sobre a atividade de vendedores não devem ser usados ​​em benefício da Amazon quando ela atua como concorrente desses vendedores. As condições de competição na plataforma Amazon também devem ser justas. Suas regras não devem favorecer artificialmente as próprias ofertas de varejo da Amazon ou aproveitar as ofertas de varejistas que usam os serviços de logística e entrega da Amazon. Com o crescimento do comércio eletrônico, e a Amazon sendo a plataforma de comércio eletrônico líder, um acesso justo e sem distorções aos consumidores online é importante para todos os vendedores.

Vestager construiu uma reputação por punir crimes de grandes empresas de tecnologia, e a Amazon vai precisar encontrar uma maneira de garantir que ela tenha “uma compreensão precisa dos fatos", nas palavras da empresa. A CNN Business estima que as multas do caso poderia atingir o acumulado de até US$ 37 bilhões (R$ 199 bilhões).

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[Review] Samsung Galaxy Buds Live: feijõezinhos de respeito

Posted: 11 Nov 2020 05:54 AM PST

Caixinha dos fones Galaxy Buds Live

Junto com o lançamento do Galaxy Note 20 em agosto, a Samsung também mostrou os seus novos fones de ouvido true wireless, os Galaxy Buds Live. Mais do que um novo modelo, os fones representam uma mudança bem significativa em design e mostram como estes acessórios podem fugir um pouco do padrão dos concorrentes.

Utilizei por algumas semanas os Galaxy Buds Live e, de cara, é possível dizer que são os fones de ouvido true wireless mais bonitos do mercado, mas não necessariamente os melhores. Abaixo, descrevo um pouco da minha experiência com eles.

Estética de porta-aliança

Galaxy Buds Live com caixinha aberta

Você com certeza já viu algum porta-aliança por aí. Muito provavelmente, foi esta a inspiração da Samsung ao criar o case para os Galaxy Buds Live. É basicamente uma caixinha quadrada que se abre, como se escondesse um presente ali.

Conheço muito pouco de design, mas me parece claro que esta construção foi pensada pela Samsung para que a pessoa que recebe a caixinha, considere-a como uma joia.

A unidade usada neste teste foi a de cor mystic bronze, que deve ser para combinar com o Galaxy Note 20 Ultra com tom semelhante. O case tem um tom mais fosco, e a parte externa dos fones é bronze num tom brilhante, que dá bastante destaque ao gadget — afinal, dentro da caixa você deveria encontrar uma "aliança", né?

Galaxy Buds Live
Galaxy Buds Live
O que é?
Fones sem fio true wireless da Samsung com formato de feijõezinhos
Preço
R$ 1.299 (sugerido); no varejo, você encontra por R$ 979
Gostei
Formato ergonômico e design bem bacana
Não gostei
Autonomia de até 6 horas e cancelamento de ruído fraco

O pareamento do smartphones com os Galaxy Buds Live com um smartphone é bem simples. Após instalar o Samsung Galaxy Buds (no iOS) ou o Galaxy Wearable (no Android), basta ativar o Bluetooth e conectar-se.

A única coisa que você deve tomar cuidado é no alcance da cobertura deles. Com os Buds Live, por exemplo, quando deixava o smartphone no quarto e ia atender alguém no portão, ele começava a apresentar falhas na transmissão. Quando fiz a mesma coisa com headphones sem fio, isso não rolava.

Junto com o case de carregamento, vem junto com os Galaxy Buds um cabo com uma ponta USB-C (que é conectada à caixinha) e outra USB-A. Não vem um adaptador para carregar na tomada.

Feijõezinhos

Um dos fones do Galaxy Buds Live

Um dos grandes diferenciais dos Galaxy Buds Live é seu formato ergonômico. Em vez de serem fones de ouvido convencionais com cabos cortados, como os primeiros AirPods, da Apple, a Samsung resolveu arriscar com um formato de grãos de feijão.

Os feijõezinhos são interessantes, pois contam com um formato bem ergonômico. Pelo menos na minha orelha, funcionaram bem. O encaixe deles é bom e confortável, mas às vezes demorava um pouco para acertar o posicionamento do speaker no canal auricular. O fone estava na orelha e não "saía o som" (na verdade, ele saía, mas estava obstruído por alguma parte da orelha). Nesta hora, eu tentava ajustá-lo, primeiro, mexendo a mandíbula para que ele se acomodasse, ou tirava e colocava o fone.

Tirá-lo e colocá-lo de novo me leva também a uma outra característica dos Galaxy Buds Live. Ele não tem botões, apenas comandos sensíveis ao toque em suas partes externas. Um toque dá play/pause e um toque duplo no fone direito passa para a próxima música. O fato é que ao manusear o fone para reposicioná-lo na orelha, ele sempre interrompia ou começava uma música por causa do toque.

A situação era sempre confusa, pois eram executados comandos que eu não queria. A boa notícia é que a Samsung pensou nisso e tem uma opção para simplesmente bloquear estes comandos sensíveis ao toque. Basta dar uma olhada no software Galaxy Wearable e ativar o recurso Bloquear toques em Configurações de Toque.

Telas do app Galaxy Wearable mostrando configurações do Galaxy Buds Live

Você deve ter ouvido falar que os Galaxy Buds Live contam com cancelamento ativo de ruído. De fato, eles têm, mas aqui devemos fazer um alinhamento de expectativa. Estamos falando de fones do tipo aberto e super compactos, então não vá esperar algo parecido com o que tem em headphones.

Para você ter noção do nível de cancelamento dos Buds Live, ele impedia, por exemplo, que eu ouvisse o volume da TV quando trabalhava da sala de casa. Se alguém me chamasse, conseguia ouvir tranquilamente o que a pessoa tinha a dizer. No fundo, é um cancelamento fraco e que serve bem para quem trabalha em casa e quer um pouco mais de paz, porém não dá aquela sensação de isolamento de fones de ouvido maiores. Se quiser isso, invista a grana em um headphone com a tecnologia.

No que diz respeito à autonomia de bateria, ele tem um pouco menos de capacidade que os Galaxy Buds+ lançados no início do ano com o Galaxy S20. Os Buds Live têm até 6 horas, enquanto os Buds+ prometem 11 horas.

Galaxy Buds Live

A capacidade dos feijõezinhos para mim foram mais que o suficiente, pois os utilizava de forma muito pontual. Geralmente, para ouvir música, em alguma chamada de voz ou vídeo de duração maior ou para caminhar à noite enquanto ouvia algum podcast. Então, quando não estava com eles na orelha, as ponteiras estavam no case carregando.

Conclusão

Os Galaxy Buds Live são uma peça de design e são os primeiros do tipo lançados pela Samsung — os fones true wireless anteriores da marca tinham um formato compacto, mas um pouco mais gordinhos. Eles são lindos, fornecem um bom encaixe na orelha, boa qualidade sonora e uma boa autonomia de bateria para usos pontuais.

Estes são os melhores fones de ouvido true wireless da Samsung? Eu diria que não. Os Galaxy Buds+ têm qualidade de som melhor, mais autonomia e um cancelamento de ruído melhor. Porém, não chegam aos pés dos Buds Live no quesito beleza.

Como todo produto de primeira geração lançado pelas empresas, os Galaxy Buds Live são uma comprovação de que dá para fazer diferente e de que a Samsung está se mexendo neste sentido. Estamos falando de um acessório com foco em estilo de vida e para quem tem grana para comprar fones de ouvido true wireless mais discretos.

Em seu lançamento, os Galaxy Buds Live estavam disponíveis por R$ 1.299. No varejo, você encontra o acessório da Samsung por R$ 979. Enquanto isso, os Galaxy Buds+, que chegaram por R$ 999, já podem ser encontrados por R$ 650.

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Observatório de Arecibo, conhecido por buscar vida alienígena, sofre mais um incidente

Posted: 11 Nov 2020 04:17 AM PST

Observatório de Arecibo danificado em agosto de 2020. Imagem: UCF Today

Depois de sofrer um incidente em que um de seus cabos de ligação se soltou, o Observatório de Arecibo, em Porto Rico, agora enfrenta o problema em dobro: mais um cabo caiu sobre o enorme disco refletor da instalação, que segue sem previsão de retomar os trabalhos.

O cabo de suporte principal do Observatório quebrou e caiu no disco (também chamado de prato) por volta das 19h30 no horário de Porto Rico (20h30 pelo horário de Brasília), na última sexta-feira (6). Segundo o UCF Today, a extensão dos danos ainda não é conhecida, mas o prato foi danificado ainda mais, assim como alguns cabos próximos. Ninguém ficou ferido, mas uma zona de segurança foi montada ao redor da instalação como precaução.

Aqui está o que o diretor do observatório Francisco Cordova disse na última segunda-feira (9), em resposta ao último incidente:

"Certamente não era isso que queríamos ver, mas o importante é que ninguém se feriu. Fomos cuidadosos em nossa avaliação e priorizamos a segurança no planejamento de reparos que deveriam começar na terça-feira. Agora isso. Há muita incerteza até que possamos estabilizar a estrutura. Tem toda a nossa atenção. Estamos avaliando a situação com nossos especialistas e esperamos ter mais informações para compartilhar em breve.”

A equipe de resposta tentará reduzir a tensão nos cabos existentes instalando reforços de aço. A equipe também espera agilizar a aquisição de dois novos cabos de suporte encomendados. Esses planos podem evoluir nos próximos dias, conforme a situação for avaliada mais detalhadamente. Contudo, o principal objetivo agora é encontrar uma maneira de estabilizar a estrutura e evitar novos incidentes.

O primeiro deles aconteceu em 10 de agosto, quando um cabo auxiliar de pouco mais de 7 cm de espessura caiu no prato refletor principal do observatório, criando um corte também de 7 cm de comprimento. De acordo com funcionários, o motivo da falha ainda não foi determinado, mas o cabo auxiliar parece ter saído do soquete.

Este não parece ser o caso do cabo principal, que simplesmente se partiu, possivelmente devido ao peso extra imposto aos cabos restantes. Os trabalhadores estavam cientes da quebra de fios no cabo principal e os engenheiros estavam programados para fazer reparos de emergência nesta semana.

Observatório de Arecibo em Porto Rico. Imagem: UCF Today

Este era o Observatório em 2019. Imagem: UCF Today

Assim como o cabo auxiliar que se rompeu, o cabo principal se conecta à torre de suporte principal. O incidente de agosto também resultou em danos ao Domo Gregoriano e à plataforma usada para acessá-lo. A instalação em Arecibo é administrada pela University of Central Florida em nome da U.S. National Science Foundation, sob um acordo de cooperação com a Universidad Ana G. Méndez e a Yang Enterprises.

O progresso em Arecibo tem sido lento desde o incidente de agosto. As autoridades têm enfrentado dificuldades para localizar a causa da falha do cabo auxiliar. O soquete que soltou o cabo, por exemplo, foi enviado à NASA para uma análise forense. Funcionários da Arecibo haviam pedido à Fundação Nacional de Ciência os recursos necessários para fazer reparos temporários, mas o custo projetado dos reparos ainda não é conhecido. O observatório, construído na década de 1960, tem uma longa história de incerteza fiscal, além de sofrer danos causados ​​por furacões e terremotos.

Entramos em contato para saber mais sobre os danos recentes e outros detalhes, e atualizaremos este texto se tivermos uma resposta.

Isso é muito triste, já que Arecibo apresenta alguns dos trabalhos científicos mais valiosos do mundo. Além de contribuir para a busca por inteligência extraterrestre, a parabólica é utilizada para radioastronomia e ciências atmosféricas e planetárias. É importante ressaltar que o observatório também está à procura de objetos próximos à Terra potencialmente perigosos.

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Chefe da NASA diz que deve deixar o cargo após Joe Biden assumir a presidência dos EUA

Posted: 11 Nov 2020 03:14 AM PST

Jim Bridenstine, chefe de administração da NASA. Imagem: NASA

Jim Bridenstine deve abandonar a posição de principal administrador da NASA em breve. A justificativa do diretor é que ele não se ajusta para o cargo no governo de Joe Biden. Nomeado pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump, o ex-congressista republicano trouxe contribuições relevantes para a agência espacial, apesar de seu histórico de negação das mudanças climáticas e da falta de formação científica.

Com isso, Biden, recém-eleito presidente dos Estados Unidos, ficará encarregado de escolher um novo nome para ocupar o cargo de Bridenstine, que teve um mandato de três anos como chefe da agência. As informações são de Irene Klotz, da Aviation Week.

Bridenstine disse a Klotz que sua decisão não foi motivada por política, e que uma nova liderança da NASA será exigida sob o governo Biden.

Os interesses da NASA e do programa de exploração espacial dos EUA serão mais bem atendidos por “alguém que tem um relacionamento próximo com o presidente dos EUA”, disse Bridenstine no último domingo (8), depois que ficou claro que Biden havia conquistado a presidência.

"Você precisa de alguém que tenha a confiança do governo, incluindo o Escritório de Gestão e Orçamento, o Conselho Nacional do Espaço e o Conselho de Segurança Nacional, e acho que eu não seria a pessoa certa para isso em um novo administração. Quem quer que seja o presidente, tem de ter alguém que conheça e confie e alguém em que o governo confie. Essa pessoa não vai ser eu", afirmou.

O principal administrador da NASA fez os comentários direto do Kennedy Space Center, onde está se preparando para o lançamento da espaçonave Crew Dragon da SpaceX rumo à Estação Espacial Internacional nesta sexta-feira (13). Esta será a primeira missão oficial da NASA envolvendo um Crew Dragon tripulado.

O fato de Bridenstine não ser alguém em quem os democratas possam "confiar" é uma declaração justa. O ex-piloto da Marinha é o primeiro oficial eleito a ter sido escolhido para chefiar a NASA. Bridenstine serviu no primeiro distrito congressional de Oklahoma de 2013 a 2018. Republicano convicto, ele apoiou Ted Cruz em 2015. Em 2017, Bridenstine foi escolhido a dedo pelo por Donald Trump para liderar a NASA, com sua nomeação confirmada pelo Senado no ano seguinte.

Bridenstine negou a ciência do clima por muitos anos, até finalmente mudar de opinião em 2018. Na verdade, suas opiniões anticientíficas o tornaram uma escolha controversa para o cargo de chefe da agência espacial americana. Além disso, ele coleciona situações desagradáveis em seu currículo, incluindo visões retrógradas sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo e direitos dos transgêneros.

O mandato de Bridenstine como administrador da NASA levanta algumas questões muito importantes sobre sua posição e se nomeações políticas são mesmo apropriadas para a agência espacial.

Quanto ao futuro da NASA sob a administração Biden, isso ainda não está claro. Já estão surgindo especulações de que Biden priorizará o clima em vez do espaço e possivelmente atrasará as planejadas missões Artemis, que visam levar uma mulher e um homem à Lua em 2024. O cronograma foi estabelecido pelo presidente Trump — anteriormente, a NASA tinha como previsão o ano de 2028.

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