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- Coliseu de Roma é o maior conjunto já lançado pela Lego, com 9.036 peças
- Uma bactéria desconhecida tem feito cães ficarem doentes e pode infectar humanos
- Vacinas contra COVID-19 viram alvos de hackers da Rússia e Coreia do Norte, diz Microsoft
- Cientistas buscam soluções mais sustentáveis para nos refrescarmos sem destruir o planeta
Coliseu de Roma é o maior conjunto já lançado pela Lego, com 9.036 peças Posted: 15 Nov 2020 01:05 PM PST Sabendo que 2020 tem dado às pessoas muito tempo livre em casa (e bota muito nisso), a Lego anunciou o maior conjunto já feito pela fabricante: o Coliseu Romano de 9.036 peças, permitindo que qualquer pessoa visite um dos marcos históricos mais conhecidos da Itália sem arriscar sua saúde viajando. O SPQR Colosseum (que significa Senātus Populusque Rōmānus, ou “O Senado e Povo Romanos”, uma frase que se refere ao governo da Roma Antiga) é parte dos esforços da Lego para promover o brinquedo de construção como um passatempo legítimo para maiores de 18 anos, e não apenas uma opção exclusiva para crianças. Levando em conta que muita gente é fã tipo de produto, é provável que os maiores colecionadores não vão perder essa oportunidade. Como o conjunto é baseado no Coliseu Romano como o conhecemos hoje – vítima de quase 2.000 anos de incidentes devido a terremotos e desastres naturais, bem como de séculos de ataques do sol esmaecendo seu acabamento original -, o Coliseu não é tão colorido assim. A maior parte da estrutura em escala é construída a partir de apenas três tons diferentes de tijolo, o que forçou a Lego a se concentrar nos detalhes minuciosos e recriar o máximo de elementos arquitetônicos possíveis para dar mais profundidade. Uma base correspondente inclui pequenos elementos modernos, como carros e árvores em miniatura, mas ao contrário da coisa real, esta versão do Coliseu não está repleta de turistas. A Lego não incluiu microfiguras com este conjunto, nem bonequinhos modernos com câmeras em volta do pescoço, nem gladiadores antigos. O detentor do recorde anterior é o magnífico conjunto Ultimate Collector Series Star Wars Millennium Falcon, anunciado em agosto de 2017. Com 7.541 peças, superou o detentor do recorde anterior, o Taj Mahal de 5.923 peças, mas os dois agora parecem mais simples de serem erguidos quando comparados ao novo Coliseu. Curiosamente, enquanto o UCS Millennium Falcon foi lançado por US$ 800, o novo Coliseu, apesar de ter 1.496 peças a mais, estará disponível por US$ 550 (cerca de R$ 3.010 na conversão atual). As vendas começam no dia 27 de novembro, durante a Black Friday. The post Coliseu de Roma é o maior conjunto já lançado pela Lego, com 9.036 peças appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uma bactéria desconhecida tem feito cães ficarem doentes e pode infectar humanos Posted: 15 Nov 2020 10:32 AM PST Pesquisadores veterinários nos EUA afirmam ter descoberto uma nova bactéria transmitida por carrapatos e causadora de doenças em cães. Até agora, apenas alguns casos foram documentados nos últimos dois anos, e com a morte de um cachorro. No entanto, é provável que casos dessa patogenia misteriosa tenham passado despercebidos por um tempo, o que só aumenta o potencial de ameaça para cães e também para humanos. A descoberta foi detalhada na edição deste mês da Emerging Infectious Diseases, um jornal administrado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). De acordo com o relatório, o primeiro caso foi encontrado em um cão de 10 anos de idade, macho, castrado e mestiço, no estado do Tennessee, em 2018. O animal ficou febril, letárgico e sem vontade de comer, enquanto seu sangue continha baixos níveis de plaquetas. Seu dono se lembra de ter removido um carrapato do cachorro nas duas semanas anteriores. Amostras de sangue revelaram que o cão era portador da Rickettsia, um grupo de bactérias conhecido por causar uma variedade de doenças em muitos animais e também a febre maculosa em pessoas. Felizmente, antibióticos parecem tratar a doença sem grandes complicações. O próximo caso, de maio de 2019, envolveu um cão da raça Boston Terrier de 9 anos de idade, também macho e castrado, diagnosticado com sintomas semelhantes, bem como problemas nas articulações. Assim como o caso anterior, o cachorro testou positivo para a bactéria Rickettsia, e antibióticos junto com outros medicamentos o ajudaram a recuperar a saúde em um período de cinco meses. O terceiro e último caso aconteceu em agosto de 2019 e vem de Oklahoma, com um terrier macho, castrado, mestiço, de 9 anos e com os mesmos sintomas anteriores. O animal testou positivo para essas bactérias, mas infelizmente, apesar do tratamento, o cão desenvolveu uma doença renal grave e acabou sendo sacrificado. Mais tarde, ficou claro que ele havia sido examinado por um veterinário um ano antes, quando sentiu febre e fadiga após uma picada de carrapato. Embora o cachorro tenha testado positivo para anticorpos para a bactéria Rickettsia na época, a infecção real não foi detectada, e os antibióticos que ele recebeu pareceram limpar seus sintomas inicialmente. É provável que alguma outra doença subjacente envolvendo seu sistema imunológico, não apenas a infecção, tenha contribuído para agravar os problemas renais. Em todos os três casos, os cães carregavam anticorpos que responderam à Rickettsia rickettsii, uma bactéria que é a causa comum da febre maculosa. A questão é que as bactérias reais coletadas desses cães não correspondiam geneticamente a nenhuma espécie de Rickettsia conhecida pelos cientistas. Portanto, embora todos esses cães tivessem febre maculosa, a culpada pela doença é provavelmente uma bactéria nova. A análise genética sugere que ela está intimamente relacionada a duas outras espécies de Rickettsia conhecidas por causar doenças em pessoas. E daí vem o perigo, pois, se pode infectar nossos cães de estimação, também tem potencial para adoecer seres humanos. As descobertas não devem ser uma surpresa. Nas últimas duas décadas, cientistas descobriram vários novos germes causadores de doenças que podem ser disseminados por carrapatos e insetos. Como os cães citados tinham anticorpos que reagiam de forma cruzada à causa mais comum da febre maculosa, é possível que esta espécie desconhecida tenha passado despercebida e deixado cães doentes por um longo tempo. Isso se agravou ainda mais porque os veterinários podem ter atribuído os casos a bactérias que já são conhecidas. O mesmo pode aplicar às pessoas. Ao longo do tempo, mais pacientes testaram anticorpos contra a bactéria R. rickettsii, e alguns cientistas temem que haja outras espécies potencialmente causadoras de doenças que estão sendo confundidas com a R. rickettsii, uma vez que os médicos muitas vezes só testam os anticorpos e não fazem testes para identificar uma espécie específica de bactéria. “Para mim, saber que esse patógeno deixa os cães doentes aumenta a probabilidade de que ele também possa adoecer as pessoas. Os cães são bons receptores para doenças transmitidas por carrapatos e podem desenvolver doenças semelhantes às pessoas", disse a autora do estudo, Barbara Qurollo, professora associada de pesquisa da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estadual da Carolina do Norte. Qurollo também é codiretora do Laboratório de Diagnóstico de Doenças Transmitidas por Vetores da universidade. E foi por meio do laboratório, que testa com frequência amostras de sangue de animais doentes enviados por veterinários, que ela e seus co-autores encontraram o germe misterioso. A febre maculosa em humanos é a doença transmitida por carrapatos mais mortal já conhecida, com uma taxa de mortalidade de até 25% se não for tratada. Felizmente, com o tratamento imediato com antibióticos, a taxa de mortalidade cai para menos de 1%. A julgar por esses casos caninos, parece que a nova variedade da bactéria tem os mesmos níveis alcançados por tratamentos que já existem. Só nos EUA, entre 4.000 e 6.000 mil novos casos são relatados todos os anos. Além dos três cães descritos neste estudo, Qurollo e sua equipe encontraram quatro outros cães em 2020 que parecem ter contraído a bactéria recém-descoberta. Todos desenvolveram sintomas, mas aqueles que foram tratados com o tratamento antibiótico padrão para febre maculosa se recuperaram. Apesar da descoberta desses casos, geralmente leva tempo e mais pesquisas para confirmar que um novo germe está causando a doença. Para esse fim, estudos estão em andamento para identificar as espécies de carrapatos que podem espalhar essa nova bactéria, os hospedeiros animais em que ela se esconde e a frequência com que infecta cães e possivelmente pessoas. Quollo e sua equipe também estão trabalhando na tentativa de cultivar a bactéria em laboratório para que possam criar um teste diagnóstico específico para ela – o que não é fácil, pois essas bactérias só podem sobreviver por muito tempo dentro das células que revestem os vasos sanguíneos. The post Uma bactéria desconhecida tem feito cães ficarem doentes e pode infectar humanos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vacinas contra COVID-19 viram alvos de hackers da Rússia e Coreia do Norte, diz Microsoft Posted: 15 Nov 2020 08:39 AM PST Pesquisadores da Microsoft encontraram evidências de que hackers russos e norte-coreanos têm criado armadilhas para atacar laboratórios especializados no estudo da COVID-19. Empresas farmacêuticas responsáveis pela fabricação de possíveis vacinas também são alvo dos cibercriminosos que, na maioria das vezes, utilizam ataques do tipo ransomware (quando dados são criptografamos e liberados mediante o pagamento, seja em dinheiro ou bitcoin). "Entre os alvos, a maioria são fabricantes que possuem vacinas contra COVID-19 em vários estágios de testes clínicos, além de companhias que conduzem pesquisa clínica envolvida em testes, um deles sendo teste para o novo coronavírus", disse Tom Burt, vice-presidente de segurança do cliente na Microsoft. De acordo com Burt, muitas dessas empresas têm contratos ou investimentos financiados por agências governamentais de vários países. "Os alvos incluem as principais empresas farmacêuticas e pesquisadoras de vacinas no Canadá, França, Índia, Coréia do Sul e Estados Unidos. Os ataques vieram de Strontium, um grupo originário da Rússia, e duas outras comunidades da Coreia do Norte que chamamos de Zinco e Cério", completou. Os ataques parecem ser tentativas forçadas de login e espalhamento de phishing, com o objetivo de atrair vítimas a desistir de suas credenciais de segurança. Infelizmente, os hackers fingem ser representantes da Organização Mundial da Saúde para enganar os médicos para que instalem malware em seus dispositivos. A Microsoft relata que suas ferramentas foram capazes de capturar e prevenir a maioria dos ataques. Zack Whittaker, do TechCrunch, observou que o grupo russo Strontium é mais conhecido como APT28 ou Fancy Bear. Já os outros dois grupos provavelmente fazem parte do North Korean Lazarus Group, responsável pelo ransomware WannaCry e o hack da Sony em 2014. A Microsoft apresentou essas descobertas no Fórum de Paz de Paris, onde a empresa está pedindo aos governos que lutem contra ataques cibernéticos contra o setor de saúde. O maior medo das autoridades é óbvio: outro ataque de ransomware voltado para a saúde que poderia resultar na perda de pacientes acometidos pela COVID-19, uma vez que muitas vacinas estão na última fase de testes antes de serem aplicadas na população. Quem sabe usando plataformas mais robustas de segurança as companhias possam evitar casos como o que aconteceu na Alemanha, que resultou na morte de um paciente após o hospital sofrer um ataque de ransomware. The post Vacinas contra COVID-19 viram alvos de hackers da Rússia e Coreia do Norte, diz Microsoft appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas buscam soluções mais sustentáveis para nos refrescarmos sem destruir o planeta Posted: 15 Nov 2020 06:22 AM PST O mundo está ficando mais quente e as tecnologias mais comuns para resfriar nossas casas estão piorando a situação. Em uma nova edição especial da revista Science, os pesquisadores identificaram as principais formas de nos tirar dessa armadilha. Isso inclui tecnologias de ponta e materiais que podem mudar fundamentalmente o ar condicionado para melhor. Uma das tecnologias de resfriamento mais comumente usadas na Terra é a refrigeração por compressão de vapor, que essencialmente usa um motor térmico, mas o faz funcionar ao contrário. Normalmente, o calor flui de locais quentes para locais frios, mas esse método usa um líquido refrigerante aquecido que é capaz de puxar o calor de um local quente. Outra versão do processo também pode ser usada para aquecer residências. Em um estudo publicado na nova edição, os cientistas explicam que, embora essa refrigeração seja altamente eficaz e até mesmo tenha sido chamada de um dos feitos de engenharia mais importantes do século 20, ela consome muita energia. Esse é um problema para nosso mundo movido a combustíveis fósseis. Além disso, as tecnologias de resfriamento que dependem dele tradicionalmente usam produtos químicos prejudiciais à camada de ozônio, incluindo clorofluorocarbonos (CFCs), hidroclorofluorocarbonos (HCFCs) e, mais recentemente, seus parentes, hidrofluorocarbonos (HFCs). Os últimos são gases de efeito estufa potentes, criando outra via para tecnologias de resfriamento aquecerem o planeta. A preocupação com o potencial de danos ao planeta desses compostos gerou tratados internacionais e pesquisas sobre alternativas. No estudo, os cientistas explicam que refrigeradores mais ecológicos e eficientes estão sendo desenvolvidos para uso na compressão de vapor. "O desenvolvimento de novos fluidos tem como foco as olefinas fluoradas, conhecidas como hidrofluoroolefinas (HFOs), e misturas que contêm HFOs", diz o estudo. Ao contrário dos CFCs e HFCs, os novos refrigerantes não têm potencial de destruição da camada de ozônio e um potencial de aquecimento global muito menor, o que os torna relativamente seguros para o meio ambiente. Mas eles não vêm sem riscos para a segurança humana. Os HFOs criam um composto chamado ácido trifluoroacético quando se decompõem, o que pode causar danos ambientais, e muitos HFOs e misturas de HFO são inflamáveis. O mesmo ocorre com alguns produtos químicos naturais, como amônia e propano, que às vezes também são usados na refrigeração por compressão de vapor. E esses produtos químicos naturais podem ser tóxicos quando vazam também. Claro, a tecnologia de compressão de vapor não é a única maneira de nos refrescarmos em nosso mundo aquecido. Outro estudo na nova edição da Science explora como os materiais calóricos – sólidos que geram calor quando são eletricamente, magneticamente ou mecanicamente manipulados – podem ser usados para resfriar ou aquecer casas. "De certa forma, os materiais calóricos são análogos aos refrigerantes a gás tradicionais, onde uma pressão aplicada conduz uma transição da fase gasosa para a fase líquida, e isso leva a mudanças na temperatura do refrigerante", Xavier Moya, cientista de materiais da Universidade de Cambridge e um dos autores do estudo, disse em um e-mail. Mas ao contrário do resfriamento tradicional, os materiais usados neste processo sempre permanecem sólidos, ao invés de se transformarem em um gás poluente. No estudo, Moya e seu coautor escreveram que houve grandes avanços neste campo nos últimos cinco anos, incluindo o desenvolvimento de imagens infravermelhas junto com os materiais de resfriamento calórico para obter uma imagem de como a tecnologia está mudando a temperatura em tempo real. Os pesquisadores também descobriram novos materiais calóricos, incluindo um tipo de cristal plástico feito de um composto chamado neopenil glicol e comumente usado em tintas e lubrificantes, que pela primeira vez produziu o mesmo grau de mudança de temperatura que o resfriamento tradicional. Mas essas novas tecnologias não são uma panacéia. A produção e o descarte de neopenilglicol, por exemplo, podem causar danos ambientais. Outro material comumente usado no processo calórico, os ímãs de neodímio, exigem o uso de um mineral de terras raras, cuja extração pode ser prejudicial ao meio ambiente. E também há a questão financeira. Moya disse que atualmente os materiais calóricos para este processo são “relativamente caros porque os componentes não são fabricados em grande escala”. Nem todas as tecnologias de resfriamento funcionam aquecendo ativamente os compostos químicos. Em um terceiro estudo, os cientistas descrevem como materiais de resfriamento radiativo passivo podem ser usados para liberar calor para o espaço. Esses materiais, às vezes chamados de materiais superfrios, podem ser apontados para o céu para refletir os raios infravermelhos do sol, mantendo-os até 18 graus Fahrenheit (10 graus Celsius) mais frios do que o ar ao seu redor. Os autores detalham como os pesquisadores estão desenvolvendo essas tecnologias para serem usadas em telhados. Essas tecnologias são promissoras, mas não funcionam em todos os climas. Os materiais esfriam melhor quando não há muita umidade no ar ou nuvens no céu. Os cientistas também estão procurando desenvolver telhados feitos desses materiais que não se degradam rapidamente. Todas essas novas tecnologias mostram potencial para o futuro de manter os edifícios resfriados, o que se tornará cada vez mais importante em face das ondas de calor cada vez mais frequentes e do aumento das temperaturas médias. Mas, é claro, também existem maneiras menos tecnológicas de resfriar as casas, como plantar árvores para criiar sombra, colocar chaminés estrategicamente no topo das casas para atrair a brisa mais fria que sopra sobre os edifícios e até mesmo os ventiladores. Depender deles pode não ser tão empolgante quanto desejar uma tecnologia inovadora. Mas só porque eles não são tão legais não significa que eles não devam ter um lugar em nosso mundo cada vez mais quente. The post Cientistas buscam soluções mais sustentáveis para nos refrescarmos sem destruir o planeta appeared first on Gizmodo Brasil. |
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