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- YouTube vai incluir anúncios em mais vídeos, mas criadores de conteúdo não receberão nada
- Telescópio do Observatório de Arecibo será desativado por risco de desabamento
- Microsoft anuncia Pluton, chip de segurança para proteger PCs com Windows
- Nvidia GeForce Now é lançado para iOS via web app e traz de volta Fortnite
- Em breve, um robô poderá remover suas lentes de contato — basta ter coragem
- Twitter diz que está estudando possibilidade de adicionar um botão de dislike
- A saga das baterias de iPhones antigos termina com um acordo de US$ 113 milhões
- EUA autorizam uso emergencial de teste rápido de COVID-19 que pode ser feito em casa
- Sleevenote é a versão moderna do CD player dos anos 80
YouTube vai incluir anúncios em mais vídeos, mas criadores de conteúdo não receberão nada Posted: 19 Nov 2020 02:23 PM PST Em uma atualização de seus Termos de Serviço na quarta-feira (18), o YouTube anunciou que agora apresentará anúncios antes de vídeos criados por usuários que ainda não são membros de seu Programa de Parceria, mas não compartilhará a nova receita que recebe com esses usuários. "O YouTube tem o direito de monetizar todo o conteúdo da plataforma e os anúncios podem aparecer em vídeos de canais que não fazem parte do Programa de Parcerias do YouTube", diz um e-mail na quarta-feira à noite da plataforma. O Programa de Parcerias do YouTube permite que usuários com um grande número de seguidores – normalmente mais de 1.000 pessoas – recebam uma parte da receita gerada por anúncios exibidos antes de seus vídeos. O dinheiro pode ser uma bênção para os criadores que tentam se sustentar com o conteúdo que criam especificamente para a plataforma, e a decisão de anunciar apenas em vídeos de criadores com mais seguidores teve a consequência indesejada de ajudar a garantir que os anúncios só acabassem em conteúdo que os anunciantes estariam mais propensos a aprovar. Mas a decisão de não pagar uma porcentagem da receita de publicidade aos criadores com menos seguidores é uma captura de dinheiro descarada do YouTube, que permite à plataforma considerar os criadores pequenos demais para merecer um pagamento, enquanto simultaneamente enche seus próprios cofres. A decisão gerou uma reação imediata na comunidade de criadores do YouTube, com alguns usuários proeminentes acessando o Twitter para chamar a ação de “exploradora” e “predatória”. Embora o YouTube não tenha confirmado imediatamente o número de vídeos adicionais em que planeja anunciar, a plataforma disse que os anúncios não se limitarão a canais de um determinado tamanho e confirmou que continuará monitorando o impacto da mudança de política nos criadores daqui para frente. The post YouTube vai incluir anúncios em mais vídeos, mas criadores de conteúdo não receberão nada appeared first on Gizmodo Brasil. |
Telescópio do Observatório de Arecibo será desativado por risco de desabamento Posted: 19 Nov 2020 01:41 PM PST A falha recém-descoberta de dois cabos de suporte no Observatório de Arecibo, em Porto Rico, desestabilizou a estrutura de tal forma que ela não pode ser reparada sem colocar os trabalhadores da construção em risco significativo. Por conta disso, o telescópio de 304 metros terá que ser desativado. Além do fim das operações no local, o prato gigante que se tornou marca registrada de Arecibo será demolido. A National Science Foundation tomou a decisão após uma revisão das avaliações de engenharia, que concluíram que o observatório está em muito mau estado e que não pode ser estabilizado sem colocar os trabalhadores em perigo. A NSF agora planeja a desativação controlada do prato, encerrando uma vida útil histórica de 57 anos. "Quero dizer isso da forma mais enérgica possível. Não vamos fechar o Observatório de Arecibo", disse Ralph Gaume, diretor da Divisão de Ciências Astronômicas da NSF. Apesar de a antena ter que ser demolida, isso precisará ser feito de forma a proteger os outros ativos da instalação, incluindo muitos edifícios importantes sob a Torre 12. Assim que o observatório for considerado seguro, as atividades científicas serão retomadas no local, incluindo trabalhos com LIDAR para estudar a atmosfera da Terra. A University of Central Florida administra o Arecibo para a NSF, em um acordo cooperativo que envolve a Universidad Ana G. Méndez e a Yang Enterprises. O problema começou no dia 10 de agosto, quando um cabo auxiliar escorregou do soquete, caindo na antena de baixo e causando danos consideráveis. Depois, em 6 de novembro, um cabo principal se partiu e também caiu na estrutura. Sem esses dois cabos de suporte, surgiram preocupações sobre a estabilidade geral da instalação. Avaliações de engenharia independentes concluíram que o observatório está em risco iminente de falha catastrófica, já que os cabos restantes não são mais capazes de carregar as cargas para as quais foram inicialmente projetados. Esses cabos estão atualmente segurando uma plataforma de 900 toneladas que está pendurada a 137 metros acima do prato. Três torres mantêm esses cabos no lugar e também correm o risco de desabar e cair na antena. Além disso, os reparos nesses cabos colocariam os trabalhadores da construção civil em sério perigo. O dano causado ao prato após o incidente de agosto. Imagem: UCF Today "Embora nos entristeça fazer essa recomendação, acreditamos que a estrutura deve ser demolida de forma controlada o mais rápido possível. Portanto, é nossa recomendação planejar rapidamente o descomissionamento do observatório", diz a carta de recomendação da Thornton Tomasetti, empresa de engenharia contratada para avaliar a situação em Arecibo. Em agosto, quando o cabo auxiliar falhou, a instalação ainda parecia recuperável. As autoridades seguiram em frente com planos para estabilizar temporariamente a estrutura, e quatro novos cabos (dois auxiliares e dois temporários) foram encomendados, enquanto uma análise forense foi realizada para determinar o motivo do escorregamento inesperado. Mas a quebra no cabo principal de 3 polegadas em novembro alterou drasticamente a situação, mostrando que eles estavam mais fracos do que o previsto. As inspeções visuais dos cabos restantes validaram essas preocupações, já que alguns deles exibiram novas rupturas de fios e alguns cabos auxiliares pareciam estar saindo de seus soquetes. Isso levou a uma reavaliação da situação, resultando na decisão de aposentar o prato. Gaume disse que é até muito arriscado estudar os cabos restantes, já que a estrutura está “atualmente em risco de um colapso inesperado e descontrolado”. É uma estrutura para a qual "não entendemos as margens de segurança", mas uma demolição controlada "nos dá a oportunidade de preservar os ativos remanescentes neste observatório". Nesta foto, em 6 de novembro, um dos cabos principais se rompeu e caiu sobre o prato do Observatório. Imagem: UCF Today Respondendo a uma pergunta do Gizmodo, Jones disse que a NSF está focada na preservação da infraestrutura restante em Arecibo, e que a agência "permanece dedicada ao povo de Porto Rico". Jones está ansioso pelas pesquisas científicas que serão feitas no futuro, mas "vai levar algum tempo", em um processo que envolverá a comunidade local. Um plano formal para desativar o prato gigante está em desenvolvimento, e poucos detalhes foram dados sobre como essa “desmontagem controlada” acontecerá, além da ênfase da equipe em fazê-lo de forma a proteger a infraestrutura circundante. Esse plano provavelmente levará semanas para ser desenvolvido, pois precisará atender aos requisitos legais, ambientais, de segurança e culturais. O maior problema é que a estrutura pode desabar antes disso. "A quebra de mais um cabo na Torre 4 provavelmente resultará em um colapso descontrolado, no qual a plataforma irá colidir com o prato principal. Também é possível que as três torres principais — todas com 300 metros de altura — venham a tombar", disse Gaume. A circulação de pessoas na área ao redor do prato foi proibida. Inspetores foram trazidos ao longo dos anos para avaliar a estrutura e fizeram "tudo que estava ao nosso alcance para inspecionar os cabos conforme necessário", incluindo o monitoramento dos cabos após furacões ou terremotos, disse Gaume. Esses inspetores "não deram qualquer indício de que havia um problema". Ecoando os comentários de Gaume, Zauderer disse que as inspeções regulares do observatório foram concluídas de acordo com o cronograma. Ainda há muitas incógnitas, e as investigações forenses ainda estão em andamento. O deslizamento do cabo auxiliar em agosto "não deveria ter acontecido", afirmou Zauderer, e o evento precipitou a carga extra no cabo principal. As obras em Arecibo, se tudo correr bem com o descomissionamento, vão continuar. A instalação LIDAR em particular continuará a auxiliar na pesquisa da alta atmosfera e da ionosfera, assim como uma instalação irmã na ilha de Culebra. Quanto às contribuições do prato principal nesta área, isso é feito, assim como sua capacidade de fazer radioastronomia. É uma notícia devastadora para a comunidade científica, mas devemos comemorar as várias conquistas possibilitadas pelo Observatório de Arecibo, incluindo a primeira detecção de um pulsar binário, a primeira descoberta de um planeta extrassolar e muitos asteroides próximos, incluindo alguns potencialmente perigosos. O rádio-observatório também foi usado na busca por inteligência extraterrestre. 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Microsoft anuncia Pluton, chip de segurança para proteger PCs com Windows Posted: 19 Nov 2020 12:18 PM PST A Microsoft anunciou nesta semana um novo processador com foco em segurança que estará em futuros computadores equipados com Windows. O chip se chama Pluton e é desenvolvido em parceria com a AMD, Intel e Qualcomm — todas conhecidas pela fabricação de chipsets que estão em PCs com o sistema operacional. Além disso, o Pluton é baseado na mesma tecnologia chip-to-cloud usada para proteger o Azure Sphere e os consoles Xbox. De acordo com a Microsoft, o Pluton vai substituir o Trusted Platform Module (TPM), um componente de hardware usado para ajudar a armazenar com segurança chaves e medições que verificam a integridade do sistema. Esse protocolo está presente no Windows há mais de 10 anos e fica em um chip separado da CPU. Ou seja, inúmeros processos envolvendo dados críticos transitam entre a unidade de processamento e o TPM. Criminosos têm desenvolvido maneiras de roubar informações que trafegam nessa ponte entre os dois componentes, obtendo acesso físico temporário ao computador. É aí que o Pluton entra, pois ele fica localizado dentro da própria CPU, eliminando o canal de comunicação que havia entre ela e o TPM — e por consequência evitando que um invasor ataque esse canal, que agora passará a não existir mais. Dispositivos Windows com Pluton serão capazes de oferecer mais segurança a credenciais, identidades de usuário, chaves de criptografia e dados pessoais. Nenhuma dessas informações pode ser removida do Pluton, mesmo se o invasor instalar um malware ou tiver posse física completa da máquina. Isso porque o processador fica isolado do restante do sistema, ajudando a garantir que técnicas de ataque emergentes, como a execução especulativa, não tenham acesso ao material principal. O Pluton também fornece a exclusiva tecnologia SHACK (Secure Hardware Cryptography Key), que garante que as chaves nunca sejam expostas fora do hardware protegido, mesmo para o próprio firmware do Pluton. Por falar nisso, ele também mantém o firmware do software atualizado em todo o ecossistema do PC, sendo integrado ao processo do Windows Update, que distribui atualizações automaticamente. “Nossa visão para o futuro dos computadores Windows é a segurança no próprio núcleo, embutido na CPU, para uma abordagem mais integrada, onde o hardware e o software estão estreitamente integrados, removendo vetores inteiros de ataque. Esse projeto revolucionário de processador de segurança tornará significativamente mais difícil para os atacantes se esconderem no sistema operacional, além de melhorar nossa capacidade de proteção contra ataques físicos, evitar o roubo de credenciais e chaves de criptografia e fornecer a capacidade de se recuperar de bugs de software", disse a Microsoft em comunicado enviado à imprensa. Ainda não há previsão de quando serão lançados os primeiros PCs com Pluton. The post Microsoft anuncia Pluton, chip de segurança para proteger PCs com Windows appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nvidia GeForce Now é lançado para iOS via web app e traz de volta Fortnite Posted: 19 Nov 2020 09:43 AM PST A Nvidia está trazendo sua plataforma de streaming na nuvem GeForce Now para o navegador Safari do iOS — o serviço já estava disponível no macOS, ChromeOS, PC e Android. Esta seria a notícia principal, não fosse por um detalhe: com esse lançamento, Fortnite, até então bloqueado na App Store, retorna aos dispositivos móveis da Apple, mesmo que de maneira indireta, já que o título da Epic Games está incluso no catálogo do serviço. A versão web app do GeForce Now não é, de fato, um aplicativo: todo o processamento acontece no browser. É o mesmo formato que a Microsoft pretende usar para levar o xCloud Gaming, plataforma de streaming dos consoles Xbox, ao navegador de iPhones e iPads. Com isso, você só precisa ter uma conta no serviço da Nvidia — que por enquanto está disponível para usuários que já são registrados e não é oferecido no Brasil — e abrir o Safari para começar a jogar. Essa foi a alternativa encontrada pela Nvidia para driblar a cobrança de 30% sobre aplicativos vendidos na App Store. Há algumas semanas, a Apple autorizou a venda de ferramentas de streaming em sua loja, mas com inúmeras ressalvas. Além da taxa obrigatória, as empresas teriam de ofertar seus jogos separadamente, como se cada um fosse um aplicativo único. Por conta disso, cada um deles também teria de pagar os 30% de comissão. Como a Apple ainda não criou uma regra que aplique essas medidas fora da App Store, as empresas se viram como pode. No caso da Nvidia, é a mesma tecnologia usada pelo Zoom e outros apps de videoconferência, que conseguem operar em navegadores sem que você tenha que baixar um aplicativo específico. No iOS 14, você até consegue transformar páginas da web em atalhos que ganham ícones de app — quando você clica sobre ele, automaticamente abre o endereço no Safari. Lembrando que o app oficial de Fortnite, que você baixava direto da App Store, segue bloqueado desde agosto e sem previsão de retorno. Apple e Epic Games ainda estão em disputa judicial, então pelo menos até que essa novela se resolva, o único jeito de rodar o game no iOS é por meio do GeForce Now. The post Nvidia GeForce Now é lançado para iOS via web app e traz de volta Fortnite appeared first on Gizmodo Brasil. |
Em breve, um robô poderá remover suas lentes de contato — basta ter coragem Posted: 19 Nov 2020 07:59 AM PST As lentes de contato são uma alternativa mais confortável do que usar óculos para a maioria das pessoas com problemas de visão — isso se você aguentar todo o processo para colocá-las e retirá-las. E para não ter mais esse trabalho, um morador da Flórida inventou um robô que pode inserir e remover lentes de contato para pessoas que não conseguem fazer isso sozinhas. Apesar de que, ao ver a máquina em ação, eu prefira continuar usando óculos do que me submeter a tal procedimento. Além da ansiedade de introduzir um objeto estranho diretamente no olho e colocar seus dedos tão perto de um órgão tão sensível, usar lentes de contato pode ser difícil para pessoas com problemas de mobilidade ou deficiências, que dificultam o manuseio de um acessório tão minúsculo. Craig Hershoff, inventor do robô, teve experiências semelhantes. Foi a partir daí que ele desenvolveu a engenhoca capaz de inserir e remover as lentes sem que o usuário precise fazer nada além de manter as pálpebras bem abertas. O robô é projetado especificamente para lidar com o que as chamadas lentes de contato esclerais, que criam uma cúpula cheia de lágrimas sobre a córnea do olho para corrigir problemas de visão que óculos ou lentes normais não são capazes de resolver. Para muitos pacientes, as lentes esclerais são a única opção e, se eles não forem capazes de utilizá-las adequadamente por conta própria, muitas vezes precisam aprender a conviver com a doença. O robô pode ser ativado por comandos de voz para uma operação completamente independente das mãos e usa pequenas ventosas para agarrar com segurança as lentes. Além disso, o outro olho acompanha um vídeo do processo para dar mais controle. O criador da máquina diz também que os movimentos são mais suaves que usar as próprias mãos. Para quem não usa lentes de contato, o dispositivo parece um pouco saído de um filme de terror, mas, na realidade, essa pode se tornar uma solução comum para um público mais amplo com vários tipos de problemas de visão. Atualmente, a máquina está passando por um teste clínico em Boston, e Hershoff, seu inventor, tem esperança de que ela obtenha autorização da Food and Drug Administration (órgão estadunidense equivalente à Anvisa) em 2021 para que possa ser disponibilizada para quem precisa. Sinceramente? Boa sorte para quem for se arriscar. Porque isso só me lembrou aquela cena agonizante de cirurgia ocular do jogo Dead Space 2 (não veja os últimos minutos se não quiser fortes emoções): The post Em breve, um robô poderá remover suas lentes de contato — basta ter coragem appeared first on Gizmodo Brasil. |
Twitter diz que está estudando possibilidade de adicionar um botão de dislike Posted: 19 Nov 2020 07:23 AM PST O Twitter poderá em breve ganhar uma nova função para permitir aos usuários demonstrarem que não gostaram de um post na rede social: um botão de "dislike". Não é uma confirmação de que isso vai mesmo acontecer, porém a empresa disse que está estudando essa possibilidade. Durante uma troca de mensagens na última terça-feira (17) com a especialista em segurança cibernética Jackie Singh (@find_evil), o líder de produto do Twitter, Kayvon Beykpour (@kayvz), afirmou que, embora adicionar esse tipo de recurso não esteja entre as principais prioridades da companhia, isso não elimina totalmente o fato de que a funcionalidade está sendo estudada internamente no Twitter. Beykpour declarou que, no momento, o maior objetivo do site é limitar a disseminação de desinformação, deletar perfis controlados por bots e eliminar o assédio.
Recentemente, o Twitter trouxe uma série de novos recursos. A adição mais recente são os Fleets — uma opção de mídia igual aos Stories do Instagram que desaparece um dia após ser postada no serviço. Ela foi lançada há alguns meses no Brasil, mas só chegou esta semana no resto do mundo. É importante notar que o Twitter já incorpora uma opção para reduzir o alcance de conteúdos que aparecem na sua linha do tempo por meio do botão “Não estou interessado neste tweet”. Ao marcar essa etiqueta, os usuários podem priorizar o que desejam visualizar sem ter de silenciar ou bloquear o usuário que postou uma mensagem questionável. Colocar um botão de "dislike” de tweets provavelmente teria um efeito semelhante na timeline de um usuário, simplificando o processo — apesar de ser uma forma um pouco mais desagradável e pública. Por enquanto, os usuários do Twitter que pretendem destruir a vida de seus amigos "não gostando" de todo o seu conteúdo terão que ser pacientes, uma vez que a plataforma não parece estar se mobilizando para disponibilizar essa novidade tão cedo. Apenas para efeito de comparação, o Facebook já flertou inúmeras vezes com a possibilidade de incluir um botão de dislike por lá. Contudo, encontrou uma alternativa: as reações, que permitem reagir a posts de diferentes maneiras, usando carinhas tristes, de raiva, entre outras opções. The post Twitter diz que está estudando possibilidade de adicionar um botão de dislike appeared first on Gizmodo Brasil. |
A saga das baterias de iPhones antigos termina com um acordo de US$ 113 milhões Posted: 19 Nov 2020 06:16 AM PST Os leitores mais jovens podem não saber, mas existia uma tradição anual: a Apple lançava um novo iPhone, iPhones antigos de repente começavam a ter um desempenho ruim e os usuários especulavam se era uma conspiração para levá-los a comprar o novo modelo. Descobriu-se que a conspiração era, de fato, real, e a Apple vem tentando fazer com que toda a saga constrangedora desapareça há anos. Na quarta-feira (18), essa história finalmente chegou ao fim depois que o procurador-geral do Arizona, Mark Brnovich, anunciou que uma investigação envolvendo 34 estados está sendo concluída com um acordo e nenhuma admissão de culpa da Apple. Em 2017, a Apple confessou que as atualizações do iOS estavam limitando os modelos mais antigos do iPhone, mas tratou a questão como um mal-entendido. A Apple disse que os ajustes de software visam mitigar desligamentos indesejados em dispositivos com baterias antigas. A empresa se desculpou e ofereceu trocas de bateria com desconto como um prêmio de consolação. Muitos usuários acharam que a abordagem secreta da Apple era enganosa e tinha como objetivo levá-los a acreditar que precisavam de um novo celular quando uma bateria nova poderia manter o antigo funcionando por mais um tempo. A troca de bateria com desconto não foi suficiente para satisfazer alguns clientes, e neste ano a Apple concordou em entrar em um acordo com uma ação coletiva. O valor poderia chega a até US$ 500 milhões, distribuindo US$ 25 por aparelho, desde que o usuário requisitasse sua indenização. A Apple não admitiu qualquer irregularidade. O anúncio desta semana conclui provisoriamente uma investigação separada iniciada por procuradores-gerais estaduais americanos sobre a controvérsia. Em um comunicado, o escritório de Brnovich disse que o acordo proposto inclui uma multa de US$ 113 milhões a ser distribuída entre os estados envolvidos, bem como a exigência de que "a Apple também deve fornecer informações verdadeiras aos consumidores sobre a integridade, desempenho e gerenciamento de energia da bateria do iPhone. A Apple deve fornecer essas informações importantes de várias formas em seu site, nas notas de instalação da atualização e na própria interface de usuário do iPhone." A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, mas presumindo que uma audiência pública marcada para o início de dezembro pode concluir que o acordo foi conduzido de maneira adequada, este episódio embaraçoso deve acabar logo para a empresa. Ela ainda terá cerca de US$ 193 bilhões em sua montanha de dinheiro e não terá admitido qualquer irregularidade. The post A saga das baterias de iPhones antigos termina com um acordo de US$ 113 milhões appeared first on Gizmodo Brasil. |
EUA autorizam uso emergencial de teste rápido de COVID-19 que pode ser feito em casa Posted: 19 Nov 2020 04:37 AM PST A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o primeiro kit de teste rápido para coronavírus que pode ser realizado em casa, emitindo uma autorização de uso emergencial para o fabricante Lucira Health na noite de terça-feira (17). Isso não significa que qualquer pessoa pode simplesmente entrar na Internet e pedir um dos kits quando quiser. As autorizações de uso de emergência agilizam o uso de medicamentos e outros suprimentos médicos por meio de um processo de verificação que normalmente é demorado, por ser projetado para garantir que sejam seguros e eficazes. Esse tipo de autorização, no entanto, vêm com restrições sobre as circunstâncias em que podem ser usados. Nesse caso, a decisão da FDA permite que o kit seja disponibilizado para maiores de 14 anos apenas com uma receita válida, e os menores só podem fazer o teste se for realizado por profissionais de saúde. O pedido também permite que a equipe médica administre o teste em uma variedade de ambientes de saúde, desde consultórios médicos a salas de emergência. Os testes caseiros podem ajudar a limitar as exposições potenciais a vírus em ambientes médicos, aumentar as taxas de testes e aliviar os laboratórios e locais de teste que enfrentam uma demanda esmagadora. Já existem kits de mala direta nos EUA, mas eles devem ser enviados de volta ao laboratório. De acordo com a NPR, os kits devem estar disponíveis apenas em quantidades limitadas na Flórida e na Califórnia por enquanto. O Lucira COVID-19 All-In-One é um kit de teste de diagnóstico molecular que pode ser usado uma vez e detecta o RNA do vírus SARS-CoV-2 em espécimes de secreção nasal. Os cotonetes são inseridos em um pequeno dispositivo eletrônico que exibe se o resultado é positivo ou negativo. "Embora os testes de diagnóstico COVID-19 tenham sido autorizados para coleta em casa, este é o primeiro que pode ser totalmente autoadministrado e fornecer resultados em casa", disse o Dr. Stephen Hahn, comissário do FDA, à CNN em um comunicado. "… Esta nova opção de teste é um importante avanço diagnóstico para enfrentar a pandemia e reduzir o fardo público da transmissão da doença." Lucira disse à NBC News que seu teste é 94,1% sensível e tem uma taxa de especificidade de 98% . A sensibilidade é uma medida de quantas vezes o teste gera corretamente um resultado positivo, enquanto a especificidade mede a probabilidade de um teste estar dando um resultado negativo correto (quanto maior a taxa, menor a chance de um falso positivo). Por exemplo, um detector de metal de aeroporto é altamente sensível, mas muito inespecífico, pois detecta a maioria dos objetos metálicos, mas não fornece informações adicionais ao operador sobre se é um alarme falso (moedas) ou um problema real (uma arma). De acordo com o New York Times, o teste da Lucira é menos preciso do que os testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) realizados em laboratório, que usam reagentes projetados para fazer tipos específicos de material genético (como o RNA viral) se duplicarem em níveis detectáveis. O kit Lucira depende da reação de amplificação mediada por loop, um método semelhante que pega alguns atalhos para gerar resultados mais rápidos. O Times também observa que o estudo da Lucira foi pequeno, conduzido por conta própria e envolveu apenas participantes que exibiam sintomas do vírus, o que significa que não foi testado para uso em indivíduos assintomáticos ou pré-sintomáticos que apenas suspeitam que podem ter o vírus. Tom Bollyky, diretor de saúde global do Conselho de Relações Exteriores e pesquisador sênior de saúde global, economia e desenvolvimento, disse à CNN que, embora alguma cautela seja necessária, expandir a lista de kits de teste disponível para profissionais de saúde e autoridades de saúde pública é uma boa notícia. "Os dados ainda estão surgindo", disse Bollyky. "Obviamente, como com algumas autorizações de uso de emergência anteriores, vale a pena ser cauteloso com o que a FDA divulgou aqui, mas é certamente um sinal promissor." Os EUA ficaram em um nível vergonhoso em relação aos testes desde o início da pandemia. Atualmente, considera-se que o coronavírus está se espalhando de forma incontrolável em grande parte do país. O rastreador da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins estima mais de 11,4 milhões de casos confirmados e quase 250.000 mortes. Existem agora poucos lugares no país onde o número de novos casos não está aumentando. Como observou a NPR, isso significa que os EUA estão novamente lutando para atender à demanda por serviços de teste, resultando em longas filas e atrasos nos resultados. No entanto, há boas notícias. A Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech anunciaram os resultados completos de um ensaio de Fase 3 de sua vacina experimental contra COVID-19 na quarta-feira, com descobertas que sugeriam que ela poderia ser 95% eficaz na prevenção da doença. A concorrente Moderna divulgou resultados quase idênticos na segunda-feira. Espera-se que ambas as empresas busquem autorizações de uso emergencial da FDA dentro de alguns dias. Embora o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, tenha dito que os agentes federais esperam que 40 milhões de doses da vacina (o suficiente para 20 milhões de pessoas, que precisarão de duas doses cada) estejam disponíveis nos Estados Unidos até o final do ano, os especialistas dizem que levará até meados de 2021, no mínimo, para obter imunidade coletiva nos estados. É quando um número suficiente de pessoas fica imune ao vírus e ele tem dificuldade em se espalhar para novos hospedeiros, interrompendo seu crescimento. No entanto, garantir a ampla disponibilidade em todo o mundo é uma tarefa assustadora, com dificuldades potenciais, incluindo desde a desigualdade socioeconômica à propaganda de grupos relativamente pequenos, mas extremamente comprometidos, de defensores das teorias da conspiração antivacina. The post EUA autorizam uso emergencial de teste rápido de COVID-19 que pode ser feito em casa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Sleevenote é a versão moderna do CD player dos anos 80 Posted: 19 Nov 2020 03:37 AM PST Os mais novinhos talvez não saibam, mas muito antes dos serviços de streaming, a moda era ouvir música em aparelhos portáteis. Não eram celulares: existiam dispositivos específicos para tocar suas bandas favoritas. Uma das opções era o clássico CD player, que você literalmente colocava o CD dentro do recipiente e saía por aí ouvindo um único álbum. Pode ser que nunca vejamos de novo um trambolho igual aquele nos dias atuais — e ainda existem alguns tocadores de música que só fazem isso –, mas há quem tente uma releitura de design desses antigos aparelhos. E uma dessas novidades é o Sleevenote, um player portátil que simula uma embalagem de um disco físico, exibindo a capa dos álbuns ouvidos no gadget. Na verdade, ele é ligeiramente maior que a caixinha de um CD tradicional. O projeto é do músico e designer Tom Vek, que lançou recentemente um novo álbum chamado New Symbols — o primeiro nos últimos seis anos. Junto dele, Vek apresentou o Sleevenote, que agora busca o dinheiro necessário para chegar ao mercado através de uma plataforma de financiamento coletivo. Para o músico, a ideia é resgatar a sensação de quando você compra um CD ou vinil físico e toca as músicas pela primeira vez. Em entrevista à Design Week, Vek diz que o iPod da Apple ajudou a moldar o caminho para a música digital que conhecemos hoje, mas o produto não tinha dimensões suficientes para mostrar discos da melhor maneira. Por isso, o apelo do dispositivo é mesmo na exibição das capas, já que, segundo Vek, à medida que os serviços de streaming se popularizaram, muitas pessoas perderam o hábito de prestar atenção nas artes de capa dos discos. O Sleevenote é equipado com uma tela sensível ao toque que permite visualizar a capa do álbum que está sendo ouvido. No topo, há botões físicos para controlar a reprodução das faixas, e o dispositivo é compatível com Wi-Fi e Bluetooth. Você pode utilizar fones de ouvido sem fio, mas o aparelho conta com uma entrada P2 para fone tradicional. E ele ainda fica em pé nas superfícies, como uma mesa, por exemplo. O produto também foi pensado para ser uma opção sustentável. De acordo com Vek, ele tem um design modular e espaçado, sem o uso de colas para prender os componentes. Todo o corpo do acessório é preso usando parafusos e, caso alguma coisa quebre, as pessoas poderão trocar as peças mais facilmente. Além disso, o aparelho é sincronizado com um aplicativo de mesmo nome que já está disponível gratuitamente para usuários de iOS. Na ferramenta, é possível usar movimentos de pinça, para ar zoom nas capas, ou arrastar à direita para interagir com as faixas. Não é possível criar playlists — porque, de novo, a ideia principal é destacar cada álbum de forma individual. Até o momento, existem cerca de mil discos interativos no catálogo do app, que já possui parceria com o Apple Music. Vek diz que está em conversas com o Spotify, e que também tem interesse no Tidal. O valor para fazer o projeto acontecer é de cerca de 500 mil libras. Caso haja mil compradores, isso significa que cada dispositivo custará 500 libras. Se o dinheiro estipulado for arrecadado, o Sleevenote tem previsão de lançamento para outubro de 2021. Se haverá consumidores suficientes para comprar a ideia de Tom Vek, isso vamos ver com o tempo. Mas hoje existe um público fiel que não larga a mídia física de jeito nenhum. Um relatório recente da Associação Americana da Indústria de Gravação (RIAA) constatou que a venda de vinis nos Estados Unidos superou a de CDs pela primeira vez nos últimos 34 anos. Só na primeira metade de 2020, foram gastos US$ 232,1 milhões em vinis. [Indiegogo, Engadget, NME, Design Week] The post Sleevenote é a versão moderna do CD player dos anos 80 appeared first on Gizmodo Brasil. |
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