sábado, 21 de novembro de 2020

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Designer brasileiro conta como surgiu a ideia de fazer um design minimalista para o jogo Uno

Posted: 20 Nov 2020 01:20 PM PST

Imagine criar uma versão de um jogo que você gosta e o resultado ficar tão bom a ponto de a empresa se interessar e produzir. Foi o que aconteceu com o designer brasileiro Warleson Oliveira. Fã do jogo Uno, ele criou uma versão minimalista e colocou em seu portfólio, mas a Mattel acabou gostando da ideia e resolveu lançar o baralho.

O Uno Minimalista tem um visual bem mais moderno e simples do que as cartas da versão clássica. Saem as bordas e as sombras, entram cartas com fundo todo de uma única cor neutra, fontes elegantes e ícones redesenhados. Nós já falamos um pouco sobre essa versão quando ela foi lançada nos EUA, e agora, com a chegada no Brasil, conversamos com o designer Warleson Oliveira por e-mail.

Imagem: Randel Urbauer/Mattel

“Como designer, eu gosto muito da estética minimalista, por conseguir entregar muito conceito se utilizando de poucos ornamentos”, explica Oliveira. Ele diz que queria criar um baralho mais artístico. “Durante as partidas entre amigos, me perguntava se seria possível um dia o jogo Uno ter uma versão mais moderna e conceitual.”

O designer conta que a intenção era bem pessoal: um exercício para mostrar suas habilidades. “A princípio, era apenas um projeto para eu ter como portfólio, já que sou designer e sempre preciso desenvolver e criar novos projetos.” Ele também conta que, até então, nunca tinha se aventurado no design de brinquedos e jogos. “Apesar de ser trabalhoso e demandar muito tempo, eu adorei.”

Quem deu uma forcinha para Warleson foram seus amigos. “Eles adoraram e, então, começaram a divulgar nas redes. Foi aí que percebi que minha versão artística do Uno tinha potencial de se tornar realidade.”

A Mattel, fabricante do Uno, também gostou da ideia, tanto que decidiu produzir e lançar o novo baralho. Ele chegou às lojas dos EUA no primeiro semestre de 2020 e só agora começa a desembarcar no varejo brasileiro. “Todo criador fica ansioso para ver sua criação, e com Uno Minimalista não foi diferente. Fiquei emocionado ao recebê-lo pronto para ser vendido”, conta Oliveira.

O Uno Minimalista já está disponível nas lojas com preço sugerido de R$ 39,90. “Espero que, assim como eu, os antigos e novos fãs da marca aproveitem muito dessa versão criada por mim, com um design moderno e atual”, diz o designer.

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Um biólogo negro foi pioneiro nos estudos da inteligência animal, mas acabou ignorado

Posted: 20 Nov 2020 11:48 AM PST

O biólogo negro Charles Henry Turner fez pesquisas inovadoras sobre a cognição animal na virada do século 20, mas suas ideias nunca ganharam força por conta do racismo e de seu ponto de vista aparentemente radical. Muitos conceitos propostos por Turner agora são aceitos como consenso científico, e um grupo de pesquisadores diz que já passou da hora de dar crédito a quem merece — e de evitar os erros do passado.

Um ensaio na seção Perspectives da revista Science descreve as contribuições do biólogo Charles H. Turner (1867-1923), um zoólogo americano cujas "primeiras descobertas são esquecidas por todos os motivos errados", de acordo com os dois autores do artigo, Hiruni Samadi Galpayage Dona e Lars Chittka, ambos biólogos da Queen Mary University of London.

O trabalho de Turner foi contra o discurso científico dominante da época, pois ele considerou e investigou a ideia de que muitas espécies animais eram capazes de comportamentos complexos envolvendo inteligência, resolução de problemas e até mesmo consciência. Hoje, muitos desses conceitos são unanimidade, mas a pesquisa de Turner sobre esses assuntos nunca obteve o reconhecimento que merecia.

"É deplorável que o campo da 'personalidade animal', que agora é bastante popular, tenha dado tão pouca atenção à abordagem pioneira de Turner", escrevem eles.

Para os contemporâneos de Turner, era uma combinação de racismo e ceticismo em relação a suas teorias aparentemente bizarras. Suas “ideias visionárias sobre inteligência animal não ressoaram no campo”, escrevem os autores, “talvez porque estivessem simplesmente muito à frente do tempo”. Eles acrescentam que elas praticamente não recebem nenhum reconhecimento na literatura atual.

Um mergulho mais profundo no trabalho de Turner revela alguns insights e abordagens verdadeiramente inovadores. Nascido em Cincinnati em 1867 — apenas dois anos após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos — Turner obteve seu doutorado em 1907, enquanto estava na Universidade de Chicago.

Ele desenvolveu algumas abordagens experimentais inovadoras para estudar o comportamento e a cognição animal. Nas décadas anteriores, os biólogos Charles Darwin e George Wallace discutiram a inteligência animal, mas seu trabalho foi baseado predominantemente em observações de campo e inferência. Turner, além de observar animais na natureza, planejou experimentos controlados com animais não muito diferentes daqueles comumente feitos hoje.

De 1891 a 1917, Turner publicou mais de 70 artigos (!), incluindo três que apareceram na revista Science. Ele estudou as curvas de aprendizagem das formigas, fez uma anatomia comparativa dos cérebros das aves (encontrando semelhanças com os cérebros dos répteis), estudou a visão das abelhas, mostrou que os insetos (especificamente as mariposas do bicho-da-seda) podem ouvir, estudou os hábitos de caça das vespas Bembicini, fez experimentos em labirintos com baratas (nos quais ele afirmava que os insetos agiam com "vontade") e documentou comportamentos de desvio em cobras selvagens (uma vez ele viu uma cobra pegar um lagarto escalando uma árvore vizinha para que pudesse atacar sua presa de cima).

Ele também estudou variação individual e inteligência em aranhas, como explicam os autores:

Ao contrário da visão ainda popular de que a construção da teia de aranha é um excelente exemplo de padrões de ação robótica e repetitiva dos invertebrados, Turner relatou a variação entre os indivíduos na adaptação de sua construção à geometria do espaço disponível e a funcionalidade na captura de presas: "podemos com segurança concluir que um impulso instintivo leva as aranhas de galeria a tecer teias de galeria, mas os detalhes da construção são produtos de ação inteligente".

As observações e experimentos de Turner o levaram a propor teorias sobre os comportamentos intencionais dos animais, argumentando que eles são seres inteligentes e conscientes. Algumas dessas ideias não seriam consideradas novamente por mais de um século, incluindo a sugestão de livre arbítrio entre os insetos — uma ideia não revisitada até recentemente.

Na verdade, suas ideias eram altamente não convencionais; foi só em 2012, por exemplo, que um consórcio de cientistas assinou a Declaração de Cambridge sobre a Consciência, na qual eles admitiam que todos os animais têm consciência em algum grau.

Na era de Turner, a abordagem tradicional via os animais como criaturas dirigidas quase exclusivamente por instinto e sustentava que qualquer inteligência aparente poderia ser explicada por pura persistência, entre outros processos, como os autores descrevem:

Os primeiros etologistas, como Oskar Heinroth, Charles Whitman e Wallace Craig, concentraram-se, em vez disso, no comportamento inato e na impressão, uma forma simples de aprendizagem. Onde a solução de problemas foi observada, como quando os animais abrem caixas, comportamentalistas como Edward Thorndike propuseram que isso se materializou como resultado de tentativa e erro, e não insight ou compreensão da natureza do desafio. Nenhum desses cientistas estava interessado na variação individual de comportamento.

Turner, além de não receber o reconhecimento ou respeito de seus pares, foi recusado para um cargo na Universidade de Chicago. O motivo dessa afronta foi racismo, afirmam os autores. Turner tornou-se professor de ensino médio após obter seu Ph.D.

Isso limitou seu acesso a recursos que poderiam ter levado sua pesquisa para o próximo nível, como equipamentos de laboratório, textos, e assistentes de pesquisa; a falta deste último impediu que suas ideias passassem para a próxima geração de biólogos. Como os autores apontam para comparação, o cientista russo Ivan Pavlov (1849-1936), famoso por seus cães salivantes, treinou mais de 140 colegas.

Os autores "não podem deixar de se perguntar o que Turner poderia ter alcançado se tivesse recursos e mão de obra comparáveis", já que "todo o campo da cognição animal pode ter se desenvolvido de forma diferente".

Eles acrescentam: "Seria de se esperar que, hoje em dia, uma pessoa do calibre de Turner não enfrentasse adversidades semelhantes em termos de oportunidades de emprego acadêmico ou reconhecimento de longo prazo de sua contribuição para a ciência", mas ainda hoje "muito poucos estudiosos em cognição animal, ou mesmo em outros campos da biologia, são negros."

Turner morreu aos 56 anos de um problema cardíaco, mas não antes de fazer contribuições ao movimento dos direitos civis dos EUA, lutando por serviços sociais e educacionais entre os negros que viviam em St. Louis, Missouri, onde morava.

A história de Turner é tão intrigante quanto frustrante, uma triste lembrança das imensas contribuições feitas por pessoas que, ao longo da história, tiveram que suportar dificuldades impostas por discriminação sistemática.

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Pfizer solicita aprovação emergencial dos EUA para sua vacina contra COVID-19. E agora?

Posted: 20 Nov 2020 10:53 AM PST

Na manhã desta sexta-feira (20), a Pfizer e a BioNTech anunciaram que vão buscar uma autorização de uso emergencial da Food and Drug Administration (órgão dos EUA similar à nossa Anvisa) hoje para sua vacina contra COVID-19.

Se concedida, esta vacina se tornaria provavelmente a primeira a chegar ao público nos Estados Unidos, seguida de perto pela candidata da Moderna. Mas o que exatamente acontece a seguir? Quando a população norte-americana terá acesso a qualquer uma dessas vacinas?

As autorizações de uso emergencial (EUAs, sigla em inglês para “emergency use authorizations”) são usadas rotineiramente para medicamentos e outros tratamentos em tempos de crise, inclusive durante esta pandemia. Mas a situação aqui não tem precedentes, já que apenas uma vacina nos Estados Unidos já passou pelo processo de uso emergencial antes, e isso foi em circunstâncias muito diferentes.

Em 2005, a FDA liberou o uso emergencial de uma vacina contra o antraz para soldados dos EUA que poderiam estar em maior risco de ataques bioterroristas envolvendo pó de antraz como arma. Mas a vacina tinha sido aprovada pela primeira vez na década de 1970 como proteção contra infecções de pele causadas pela bactéria. Mesmo assim, a decisão não veio sem controvérsias sobre a eficácia contra antraz inalado.

Antes da divulgação dos resultados preliminares da Pfizer e Moderna, em meados de novembro, alguns especialistas expressaram preocupações e questionaram se a FDA deveria mesmo conceder uma autorização emergencial em vez de permitir que as vacinas passassem pelo processo padrão. Uma preocupação é que dar às empresas esse tipo de autorização pode levá-las a encerrar seus testes clínicos antes do tempo, privando os cientistas de dados de longo prazo cruciais.

No início desta semana, a Pfizer anunciou que completou o objetivo principal de seu ensaio: testar se os primeiros 170 participantes a serem diagnosticados com COVID-19 eram mais propensos a ter recebido a vacina ou um placebo. Ambos os resultados da Pfizer e da Moderna sugeriram que suas vacinas são altamente eficazes na prevenção da doença sintomática do coronavírus. Mas há outras questões, como, por exemplo, quanto tempo durará essa imunidade, que só podem ser respondidas continuando a estudar as pessoas nos próximos dois anos, como planejado originalmente.

Outra preocupação é que as pessoas optem por não participar de futuros ensaios de outros candidatos experimentais, preferindo usar as vacinas que já receberam autorização de uso emergencial. Por outro lado, as pessoas podem não querer receber uma vacina por temer que o desenvolvimento foi feito de forma insegura, ou por mais tarde ter revelado efeitos colaterais graves não observados nos dados anteriores.

Esses problemas potenciais terão que ser pesados ​​em relação aos benefícios de uma vacina altamente eficaz. O mundo está no meio de uma pandemia violenta sem um fim claro à vista. Embora o fornecimento inicial de vacinas seja limitado, esta oferta é provavelmente suficiente para cobrir milhões de trabalhadores de saúde, que serão alguns dos primeiros na fila para recebê-las.

Quanto ao que vem a seguir, a FDA já agendou para os dias 8 a 10 de dezembro uma avaliação dos dados de quaisquer vacinas candidatas em potencial, a ser feita por um comitê consultivo de especialistas independentes. Esse comitê recomenda se um tratamento deve obter a aprovação da FDA e, embora seu conselho não seja obrigatório, a autoridade raramente discorda de seu veredicto.

Novas vacinas potenciais não são avaliadas apenas pela FDA. O Comitê Consultivo em Práticas de Imunização (ACIP), administrado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e igualmente composto por especialistas independentes, também tem sua função.

Suas recomendações orientam como as vacinas serão distribuídas ao público, orientando, por exemplo, que apenas pessoas acima de uma certa idade sejam elegíveis. Normalmente, suas diretrizes também ditam os custos potenciais para uma vacina que poderia ser coberta por seguros de saúde, mas tanto o governo Trump quanto Biden prometeram que todas as vacinas contra COVID-19 aprovadas serão fornecidas gratuitamente.

O ACIP tem uma reunião agendada para 23 de novembro, mas será apenas um encontro preliminar para discutir como eles avaliarão as futuras vacinas contra COVID-19. É provável que o ACIP se reúna na próxima vez em que a FDA estiver realizando seus conselhos.

Essas reuniões provavelmente irão fornecer as primeiras oportunidades para a maioria dos especialistas de fora verem os dados de ensaios coletados até agora por Pfizer e Moderna. Embora tenha havido a preocupação de que uma vacina pudesse ter sido desenvolvida de forma acelerada antes da eleição por razões políticas, a FDA tomou medidas adicionais no mês passado para assegurar que elas tenham de cumprir rigorosos padrões de segurança — um movimento que gerou forte oposição de Trump e outros apoiadores do governo. Isso deve tranquilizar um pouco quem está preocupado com o fato de a FDA querer apressar indevidamente uma vacina.

Independentemente do que acontecer, é importante lembrar que uma vacina para a maioria de nós ainda está longe. A Pfizer disse que iniciará a produção em massa poucas horas após receber a aprovação da FDA. No entanto, a empresa só se comprometeu a produzir cerca de 25 milhões de doses para os EUA até o final do ano, o que equivale a 12,5 milhões de utilizações, já que cada pessoa deverá tomar duas doses (a empresa prometeu mais 25 milhões de doses para outros países, incluindo Austrália, Canadá e Reino Unido). A Moderna disse que terá 20 milhões de doses de sua própria vacina até o final de 2020.

Essas doses seriam direcionadas para grupos de alto risco, como os profissionais de saúde e, possivelmente, os idosos. A Pfizer ainda terá que descobrir como utilizar sua vacina em todos os lugares, uma vez que requer temperaturas extremamente baixas para armazenamento; a vacina da Moderna requer apenas refrigeração padrão. Para o público em geral, é quase certo que teremos que esperar até o primeiro semestre do ano que vem antes que qualquer vacina esteja amplamente disponível.

Então, embora tudo isso pareça ser uma boa notícia, ainda vamos precisar nos acalmar neste fim de ano e nos mantermos seguros.

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Fontes dizem que Facebook pode ser processado pela compra do Instagram e WhatsApp

Posted: 20 Nov 2020 09:00 AM PST

Redes sociais Facebook. Imagem: Brett Jordan (Unsplash)

O WhatsApp e Instagram, duas das maiores aquisições da história do Facebook, poderão em breve estar no centro de uma ação antitruste encabeçada por procuradores gerais e movida contra a empresa de Mark Zuckerberg. A acusação deve ser formalizada no começo de dezembro, quando a rede social for acusada formalmente de práticas anticompetitivas.

De acordo com uma reportagem do Washington Post, que consultou fontes familiarizadas com o assunto, a ação é liderada pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James. No documento, os investigadores estaduais e federais alegam que os acordos de compra do WhatsApp e Instagram "ajudaram a criar um rolo compressor anticompetitivo de rede social", suprimindo a concorrência e aumentando o monopólio da companhia no mercado de mídias sociais.

Mais de 40 procuradores-gerais se juntaram ao movimento, que teve início em setembro e tem como foco o domínio do Facebook e sua possível conduta que impede uma competitividade saudável contra outras plataformas. Contudo, nenhuma ação governamental foi finalizada até o momento, o que deve acontecer no início do mês que vem.

O texto do Washington Post diz o seguinte:

Com o serviço de mensagens de texto WhatsApp, em particular, o Facebook prometeu aos usuários que preservaria a independência do aplicativo e manteria proteções fortes de privacidade quando fosse comprado em 2014. Fez o mesmo compromisso com os reguladores, que deram sinal verde para o negócio. Mas o Facebook reverteu esse caminho anos depois e procurou integrar os dados de seus usuários com outros serviços – um movimento polêmico que levantou novas preocupações devido aos percalços de privacidade anteriores da gigante de tecnologia.

Ou seja, na opinião das autoridades, tanto o Instagram quanto WhatsApp mudaram seus respectivos conceitos em detrimento da compra do Facebook, que também passou a lidar com enormes quantidades de dados dos usuários de maneira indiscriminada.

O Instagram foi comprado pelo Facebook em 2012 por US$ 1 bilhão – uma quantia que hoje pode ser considerada pequena se levar em conta o alcance e popularidade da rede social de fotos. O WhatsApp, por sua vez, tirou uma boa quantia dos cofres da companhia: US$ 19 bilhões em 2014.

[Washington Post, CNET, Silicon Valley Business Journal]

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Consciência negra: livros de mais de 20 autores negros para você conhecer

Posted: 20 Nov 2020 07:12 AM PST

Hoje, 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra. Essa é uma data importante para refletirmos sobre o racismo estrutural e também para dar cada vez mais visibilidade para a população negra.

Por isso, fizemos uma seleção de livros que falam sobre representatividade ou foram escritos por autores negros e autoras negras. Separamos, inclusive, uma lista de livros infantis, para que a representatividade esteja presente no dia a dia das crianças também.

Alguns livros estão com frete grátis para assinantes Prime. Para saber como o programa funciona, clique aqui.

A maioria dos livros indicados também está disponível em e-book ou no Kindle Unlimited. Aproveite e conheça o leitor digital da Amazon:

Livros

Livros infantis

Preços conferidos na tarde do dia 16 de novembro – pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Google também vai usar aplicativo web para driblar regras da Apple e levar Stadia ao iOS

Posted: 20 Nov 2020 05:19 AM PST

Não contente em ficar de fora do movimento iOS, o Google anunciou nesta quinta-feira (19) que, assim como a Nvidia, também trará sua plataforma de jogos em nuvem para iPads e iPhones. A notícia vem logo após o anúncio do GeForce Now, e de forma semelhante, o Google está desenvolvendo um aplicativo web do Stadia para iOS que contorna as regras da App Store da Apple, que proíbem plataformas de jogos em nuvem, ao executar o programa em um navegador da web.

No entanto, o recurso não estará disponível para testes beta públicos. O Google diz que os usuários podem esperar que ele comece a ser lançado daqui algumas semanas, então pode ser no final de 2020 ou início de 2021 até que o aplicativo web do Stadia para iOS apareça em seu dispositivo. O Google também não especificou se o Stadia estará disponível apenas no Safari ou em outros navegadores móveis, como o Chrome.

Considerando que o Stadia está embutido no navegador Chrome, parece provável que o Google apenas disponibilizaria o Stadia via Safari no iOS, porque já existe um aplicativo funcional no Android, e você pode acessar a plataforma através do navegador Chrome de qualquer computador. O Gizmodo entrou em contato com o Google para obter esclarecimentos e atualizará esta publicação quando/se recebermos uma resposta.

Essas não são todas as boas notícias que o Google tem para compartilhar. Em comemoração ao seu primeiro aniversário, todos os usuários do Stadia podem jogar Destiny 2 gratuitamente. A primeira implementação completa do State Share – a capacidade dos jogadores de irem direto para um momento específico em seu jogo clicando em um link fornecido por outro jogador – será lançada com Hitman 3, em 20 de janeiro de 2021. E se você comprar Cyberpunk 2077 no Stadia antes de 18 de dezembro, você pode obter um Stadia Premiere Edition gratuito, que inclui um controlador Stadia e um Google Chromecast enquanto durarem os estoques. Pode demorar um pouco para chegar, devido à pandemia e ao fato de as festas de fim de ano serem a época mais movimentada para o envio de produtos, mas você economizará US$ 100 em equipamentos Stadia se você comprar Cyberpunk 2077.

Se você já encomendou o game antes deste anúncio, ainda pode obter um Stadia Premiere Edition grátis. Fique atento a um e-mail com um código de resgate, que deve chegar à sua caixa de entrada uma semana antes do lançamento em 10 de dezembro. Se você já é assinante do Stadia Pro e esta seria sua primeira compra na loja do Stadia, você também pode economizar US$ 10 no jogo ao comprar Cyberpunk 2077 a partir de 10 de dezembro.

Embora o debate "Imposto da Apple" esteja longe de terminar, é ótimo ver tantas plataformas de jogos em nuvem descobrirem uma maneira de permitir que os usuários iOS entrem na diversão. Afinal, o objetivo dos jogos em nuvem é que você pode jogar em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, a qualquer momento. Apesar de a parte de qualquer lugar e a qualquer hora ainda terem um longo caminho a percorrer antes de se tornarem realidade, a parte de qualquer dispositivo já se tornou (ou se tornará em breve) possível agora que os dispositivos iOS são suportados.

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Moderadores do Facebook cobram mais medidas de proteção durante a pandemia

Posted: 20 Nov 2020 03:13 AM PST

Apesar dos casos de coronavírus continuarem aumentando em todo o mundo, as legiões de moderadores de conteúdo contratados do Facebook ainda precisam trabalhar nos escritórios "para manter os lucros do Facebook durante a pandemia". A afirmação está em uma carta aberta publicada no software de comunicação interna da empresa Workplace, e assinada nesta quinta-feira (19) por mais de 200 moderadores de conteúdo.

"Os trabalhadores pediram à liderança do Facebook e de suas empresas de terceirização, como Accenture e CPL, que tomassem medidas urgentes para nos proteger e valorizar nosso trabalho. Vocês recusaram. Estamos publicando esta carta porque não temos escolha", diz a mensagem.

Em março, Mark Zuckerberg disse a repórteres que a maior parte dessa força de trabalho teria permissão para trabalhar em casa até que “a resposta de saúde pública fosse suficiente”. Aparentemente, essa barreira foi eliminada em meados de outubro, quando o Facebook disse às equipes de moderação de conteúdo que eles deveriam voltar a trabalhar nos escritórios.

O Intercept relatou mais tarde que um funcionário terceirizado que trabalhava em uma instalação do Facebook de propriedade da Accenture em Austin, Texas, tornou-se sintomático apenas dois dias depois de retornar ao trabalho e obteve um teste positivo para COVID-19 alguns dias depois. Foxglove, a firma de advocacia que representa esses contratados, acrescentou em uma declaração ao New York Times que contratados adicionais baseados na Irlanda, Alemanha e Polônia tiveram teste positivo para COVID-19.

Naturalmente, a carta faz alguns pedidos para reparar a relação obviamente tensa entre esses contratantes e a administração.

Primeiro, eles pedem que todos os moderadores de conteúdo que são ou moram com alguém em um grupo de alto risco tenham permissão para trabalhar em casa por tempo indeterminado e, independentemente do estado de saúde, "o trabalho que pode ser feito em casa deve continuar a ser feito em casa". No momento, os únicos moderadores que têm esse privilégio são aqueles que trazem um atestado médico provando que estão sob alto risco. Mesmo assim, afirma a carta, essa opção não é oferecida em alguns locais de trabalho.

No anúncio em que Zuckerberg originalmente concedeu trabalho remoto para os funcionários terceirizados de sua empresa, ele mencionou que alguns dos assuntos mais delicados – ou potencialmente ilegais – como abuso infantil seriam mais bem tratados no escritório para fins de segurança. A carta concorda que, embora o conteúdo criminoso deva ser tratado no local, não há razão para que o restante da equipe de moderação de conteúdo seja forçado a fazer o mesmo.

A carta também pede que os moderadores que trabalham nesses tipos de postagens de alto risco recebam um pagamento de periculosidade – 1,5 vez maior do que seu salário normal, enquanto todos os moderadores de conteúdo devem receber cuidados de saúde e psiquiátricos “reais” para o trabalho que eles fazem. Moderadores, eles argumentam, merecem "pelo menos" tanto apoio mental e físico quanto a equipe empregada pelo Facebook.

Talvez a mais ousada das exigências da carta peça ao Facebook que pare de terceirizar totalmente a moderação. "Há mais clamor do que nunca por moderação agressiva de conteúdo no Facebook. Isso exige nosso trabalho", escrevem os peticionários. "O Facebook deve trazer a força de trabalho de moderação de conteúdo internamente, dando-nos os mesmos direitos e benefícios de uma equipe registrada pelo Facebook".

Os contratantes ainda observam que as tentativas anteriores do Facebook de moderar silenciosamente sua plataforma com soluções baseadas em IA foram falhas abjetas. "Discursos importantes foram censurados pelo filtro do Facebook – e conteúdos perigosos, como automutilação, permaneceram", escreveram os moderadores. "Os algoritmos do Facebook estão a anos de atingir o nível necessário de sofisticação para moderar o conteúdo automaticamente. Eles podem nunca chegar lá".

Vale ressaltar que esses funcionários terceirizados já enfrentavam dificuldades na era pré-pandemia. Relatórios descreveram as longas horas de trabalho, baixos salários e trauma psicológico envolvidos no que a carta corretamente chama de um dos trabalhos mais "brutais" do Facebook. Como a carta explica, os trabalhadores que monitoram o Facebook quanto a abuso infantil tiveram sua carga de trabalho aumentada durante a pandemia, mas não receberam "nenhum apoio adicional".

O Facebook atualmente conta com uma equipe de moderação de cerca de 35.000 pessoas em todo o mundo. Não está claro quantos deles a Foxglove pretende representar ou em que capacidade.

Entramos em contato com o Facebook e a Foxglove em busca de comentários e atualizaremos essa publicação se recebermos uma resposta.

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