sábado, 28 de novembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Facebook pode lançar uma versão menos ambiciosa de sua criptomoeda em janeiro

Posted: 27 Nov 2020 02:05 PM PST

Logotipo da Libra Association

De acordo com uma reportagem do Financial Times, o ambicioso projeto Libra do Facebook pode sair do papel em janeiro. O jornal diz que a empresa pode lançar uma criptomoeda estável com lastro em dólar e uma carteira que seria integrada ao Messenger e ao WhatsApp.

Estes planos são bem mais modestos do que as pretensões iniciais do projeto: criar uma criptomoeda global lastreada em uma cesta de moedas de diferentes países, como forma de evitar grandes oscilações como as do bitcoin. A ideia foi sendo abandonada aos poucos, à medida que reguladores financeiros de todo o mundo expressaram preocupação com a empreitada.

As críticas levaram vários parceiros do Facebook na Libra Association a abandonar o projeto — foi o caso de PayPal, Visa e Mastercard. Em abril, a associação anunciou uma mudança nos planos: em vez de uma única criptomoeda, várias stablecoins (como são chamadas as criptomoedas com cotação atrelada a um ativo real) ligadas a importantes moedas tradicionais, como o dólar americano, a libra esterlina, o euro e o dólar singapuriano.

Em um primeiro momento, segundo as fontes ouvidas pela reportagem do Financial Times, só a criptomoeda baseada em dólar seria lançada, com as demais aguardando para um momento futuro. A carteira digital chamada Novi (originalmente Calibra) também seria lançada como um app independente e integrada aos aplicativos do Facebook, como Messenger e WhatsApp.

A ideia é que a moeda da rede social seja usada em transferências entre usuários da rede e em transferências para o exterior. O que ainda não se sabe é se outros participantes da Libra Association, como Spotify e Uber, vão passar a aceitar pagamentos na nova moeda.

E, é claro, mesmo essa versão mais simples já está gerando declarações preocupadas de reguladores financeiros.

[Financial Times via TechCrunch e Reuters]

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Anatel quer mudanças em regras de telefonia — e o nosso bolso e paciência agradecem

Posted: 27 Nov 2020 12:46 PM PST

Telefonia. Imagem: Romain V (Unsplash)

Já reparou na dificuldade para conseguir preços mais baratos nos planos de telefonia móvel? E para mudar de operadora, então? A Anatel está ciente dessas situações e promete melhorias significativas. Para tanto, a agência divulgou nesta semana algumas diretrizes que visam facilitar a comunicação entre empresas e consumidores, o que deve refletir no atendimento e principalmente no bolso dos clientes.

Vamos começar com as promoções em planos que já existem. Nesta quinta-feira (26), a Anatel aprovou o texto do novo Regulamento Geral de Direitos dos Consumidores (RGC), que muda as regras de oferta de produtos vendidos pelas operadoras. Hoje, a maioria das promoções e descontos oferecidos pelas companhias tem duração máxima de poucos meses. Normalmente, elas se resumem a uma quantidade adicional na franquia de dados — por exemplo, 1 GB a mais pelo período de 3 meses, sem encarecer o valor fixo do plano.

O que a Anatel propõe é que esse período promocional dure no mínimo um ano. Segundo o órgão regulador, esse modelo não traria prejuízos ao mercado porque não desestimula as inovações do setor, o que significa que as ofertas poderão ser renovadas sempre que as operadoras quiserem. Além disso, a agência espera que essa possível mudança simplifique o entendimento do que o consumidor está adquirindo, pois muitas vezes as informações no contrato são muito confusas.

Atualmente, todas as operadoras trazem promoções por um tempo bastante limitado. Lucas Braga, do Tecnoblog, apurou que o tempo médio dessas ofertas varia entre três a seis meses de duração.

Fora a mudança na forma como os produtos são vendidos, a Anatel quer facilitar o processo de migração para planos mais baratos. Em relatório, o conselheiro Emmanoel Campelo diz que isso não foi implementado de forma satisfatória, em especial pela demora e dificuldade do consumidor em conseguir completar esse tipo de solicitação. Falando por experiência própria, eu mesmo levei quase três semanas para conseguir mudar para um plano mais em conta, em agosto deste ano. Tentei pelo telefone e internet, mas não deu certo. Só quando fui até uma loja física da operadora é que as coisas funcionaram.

No mesmo relatório, a Anatel estipula outras duas possibilidades interessantes. A primeira diz respeito aos preços dos planos atuais: eles já não são baratos, diga-se de passagem. E todos os anos acontece algum reajuste; algumas operadoras são mais espertinhas e incluem essa alta em períodos menores, a cada sete, oito meses. Pensando nisso, a agência propõe que um cliente só tenha seu plano reajustado a partir de um ano após a contratação.

Por fim, a agência quer obrigar as operadoras a instalar redes de transporte de fibra óptica em todos os municípios do Brasil até 2025. Por meio de um novo plano geral de metas de universalização (PGMU), as companhias não precisariam ofertar planos de fibra óptica, pelo menos em um primeiro momento. O objetivo principal é construir uma estrutura que suporte transporte de dados em alta velocidade nas cidades onde a tecnologia ainda não chegou.

Todas as mudanças ainda não entraram em vigor porque seguem para consulta pública por 90 dias. Só então é que a agência irá decidir se aprova ou não as sugestões.

[Tecnoblog 1, 2]

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Vipkeysale ofertas de Black Friday: compre chave de Windows 10 Pro por R$72

Posted: 27 Nov 2020 12:30 PM PST

Se você era do time que estava aguardando a Black Friday para finalmente comprar a tão sonhada licença original do Windows 10 ou para adquirir o Pacote Office completo: o seu momento chegou.

O Gizmodo Brasil, em parceria com a Vipkeysale, separou algumas ofertas exclusivas, para você, nosso leitor, ficar em dia com licenças originais do Microsoft Office e do Windows. E as novidades não param por aí: se você utilizar o código de desconto "GIZMO", você ganha mais 16%. Confira:

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Office 2019 Home & Business – 237 R$ 

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Como comprar

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Patente da Apple sugere retorno do Force Touch, agora nos MacBooks

Posted: 27 Nov 2020 11:49 AM PST

A Apple supostamente entrou com um pedido de patente para trazer o Force Touch para o Touch Bar do MacBook. A tecnologia de detecção da pressão do toque na tela foi abandonada em seus smartphones e smartwatches.

Na quinta-feira (26), o US Patent and Trademark Office publicou um pedido de patente que mostra uma versão atualizada do Touch Bar do MacBook, identificada pelo 9to5Mac e pelo Patently Apple. A nova versão parece praticamente idêntica à atual, com exceção do circuito adicional que inclui recursos do Force Touch, indicando que podemos ver mais dessa novidade nos MacBooks redesenhados do ano que vem (isto é, fora do trackpad).

O Force Touch é a tecnologia de feedback tátil da Apple que pode detectar variações sutis na pressão e responder de maneira diferente, dependendo da força com que você toca no dispositivo. A empresa começou a incorporá-lo ao trackpad do MacBook em 2015 para manter todas as funcionalidades de um trackpad tradicional sem a necessidade de botões mecânicos.

A Apple adicionou o recurso a seus iPhones no mesmo ano sob o nome de 3D Touch, mas ele foi posteriormente descontinuado e substituído pelo Haptic Touch, uma versão menos sensível que descartou muitas das capacidades de seu antecessor, começando com a série iPhone 11. A linha de smartwatches da Apple incluía o Force Touch desde o primeiro modelo, até que a empresa abandonou abruptamente o suporte ao watchOS 7 no início deste ano.

É por isso que a novidade está causando estranhamento: parece que a Apple vai apostar no recurso em sua série de laptops depois de abandoná-lo em outros dispositivos. A patente, apresentada originalmente em maio de 2019, não fornece detalhes sobre como o Force Touch funcionaria no Touch Bar do MacBook. Como o 9to5Mac aponta, ele poderia ser usado para evitar toques acidentais, um aborrecimento que os usuários do MacBook reclamaram há anos.

Atualmente, a Apple inclui o Touch Bar apenas em seu modelo de laptop de ponta, o MacBook Pro. O minúsculo display OLED sensível ao toque substitui a faixa de teclas de função ​​na parte superior do teclado. A ideia é permitir que o usuário configure atalhos e funções mais elaborados do que seria possível com teclas físicas.

Essa era a ideia, pelo menos. Na prática, os usuários reclamam que quase nunca usam essa função ou, se o fazem, é sem querer. Depois de lançar o Touch Bar em 2016, a Apple não atualizou o produto de nenhuma forma significativa, e a localização no teclado torna muito fácil acioná-lo acidentalmente. Adicionar uma tecnologia de feedback tátil mais sofisticada certamente poderia ajudar nesse aspecto.

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4 documentários sobre grandes personalidades

Posted: 27 Nov 2020 11:00 AM PST

Biografias são histórias sobre a vida das pessoas. Mas quem conta essas histórias? Assim, se criam lendas e mitos que transformam pessoas. Ela pode transmitir emoções, inspirar ou mudar o modo como vemos alguma coisa. 

Pensando nisso, em parceria com o aplicativo do Telecine, separamos quatro documentários sobre grandes personalidades. Todos os títulos estão disponíveis no streaming da marca, que oferece 30 dias grátis para novos assinantes. Confira!

Kurt Cobain (2014)

Documentário sobre o vocalista, guitarrista e compositor Kurt Cobain, líder do Nirvana. Com acesso a arquivos pessoais e depoimentos de familiares de Cobain – inclusive com a participação da filha dele com Courtney Love, Frances -, o filme conta do início até a ascensão de sua carreira, apresentando diversas canções, algumas delas inéditas. O retrato íntimo de um artista que raramente se revelou para a mídia.

Assista no streaming do Telecine.

Maria Callas (2017)

Maria Callas nasceu na cidade de Nova York em 1923, numa família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver dotes artísticos desde cedo, teve aulas de canto lírico com Elvira Hidalgo no Conservatório de Atenas e não tardou a ser reconhecida internacionalmente como a melhor cantora de ópera de todos os tempos. Através de entrevistas, imagens raras de arquivo, filmagens pessoais e cartas íntimas, a vida e a carreira da artista são reconstituídas.

Assista no streaming do Telecine.

A Juíza (2018)

Um retrato íntimo da vida e da carreira de Ruth Bader Ginsburg, juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos que se tornou um improvável ícone da cultura pop. Além de sua trajetória, o documentários explora também suas primeiras batalhas jurídicas e como elas mudaram o mundo para as mulheres.

Assista no streaming do Telecine.

Indianara (2019)

Revolucionária por natureza, Indianara Siqueira lidera um grupo de mulheres transgênero que lutam pela própria sobrevivência em um lugar tomado por preconceito, intolerância e polarização. Desde disputas partidárias até o puro combate contra o governo opressor, a ativista de origens humildes passou por uma longa trajetória até se tornar ícone do movimento. 

Assista no streaming do Telecine.

Experimente grátis!

Telecine é um hub completo de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados a partir de uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos exclusivos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo de filmes. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne em seis canais lineares segmentados por gêneros as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona o seu momento cinema quando e onde você quiser.

Experimente grátis!

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Ciclo climático repetitivo pode transformar uma região da Mongólia em um grande deserto

Posted: 27 Nov 2020 10:42 AM PST

Planalto Mongol na Mongólia. Imagem: Ken Shono (Unsplash)

Uma revisão dos padrões climáticos no leste da Ásia nos últimos 260 anos sugere que a região está presa em um ciclo repetitivo e perigoso de ondas de calor que podem remodelar a área de maneira irreversível. Um dos locais que mais deve sentir essas mudanças é o Planalto Mongol, entre a Mongólia e a região chinesa da Mongólia Interior, que futuramente pode se transformar em um deserto árido.

Uma nova pesquisa publicada na revista Science faz um alerta da atual situação climática no leste asiático. Ondas de calor recentes estão acontecendo com mais frequência agora do que há 20 anos e, como aponta o novo estudo, a situação climática atual na região nunca esteve pior do que nos últimos 260 anos. Os autores chegaram a essa conclusão após analisar anéis de árvores, que documentam secas datadas de meados do século 18.

Isso é ruim, porque a região será ainda mais suscetível a extremos de clima quente e seco. O Planalto Mongol é atualmente uma região semiárida, mas pode não permanecer assim para sempre. A região deve ser cada vez mais atingida por ondas de calor, podendo torná-la tão seca e árida quanto partes do sudoeste dos Estados Unidos.

Ao analisar anéis de árvores provenientes do Planalto Mongol, os pesquisadores puderam dizer quando as ondas de calor e as secas aconteceram no passado e quando o solo esteve úmido.

"As coníferas respondem fortemente a temperaturas extremamente altas. Ao examinar seus anéis de crescimento, podemos ver sua resposta às ondas de calor recentes, e podemos ver que elas não parecem ter experimentado nada parecido com isso em suas vidas, que são muito longas", explicou Hans Linderholm, coautor do estudo e climatologista da a Universidade de Gotemburgo.

O pinheiro silvestre foi uma das várias espécies de árvores analisadas no estudo. Imagem: Peng Zhang

O problema atual tem a ver com a excessiva secagem do solo, bem como devido ao aquecimento global. A evaporação produzida pelo solo úmido resfria o ar imediatamente acima da superfície. Sem umidade, o calor é transferido para o ar ao redor do solo. Isso cria um ciclo de retorno negativo: altas temperaturas são aumentadas pela secagem do solo, e à medida que o solo seca, isso aumenta ainda mais a temperatura, que já é quente.

Hyungjun Kim, coautor e cientista do clima da Universidade de Tóquio, disse que o processo pode levar ao desencadeamento de “um ciclo irreversível” que pode levar a região "rumo a um futuro mais quente e seco", em um estado permanente de aridez. Na verdade, isso já pode estar acontecendo, já que o clima semiárido entrou em uma fase na qual a umidade do solo não atenua mais a alta temperatura do ar.

Existem outros sinais de alerta que você deve conhecer. Pesquisas na China sugerem que os lagos estão diminuindo de tamanho em todo o Planalto Mongol. Nos últimos seis anos, os cientistas documentaram uma diminuição de 26% no número de lagos com mais de 1 quilômetro quadrado. Mas, como mostra a nova pesquisa, não são apenas os lagos que estão perdendo água — o solo também. A mudança na paisagem vai causar estragos nos ecossistemas locais, incluindo na sobrevivência de grandes herbívoros, como ovelhas selvagens, antílopes e camelos.

É importante ressaltar que a situação climática no interior do leste asiático pode influenciar o clima em outras partes do Hemisfério Norte, já que o clima nesta parte do mundo está conectado às circulações atmosféricas globais.

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Parceira da Apple inaugura fábrica em Taiwan para produção de chips 3nm

Posted: 27 Nov 2020 08:55 AM PST

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), fabricante de chips da Apple, inaugurou uma nova fábrica para a produção de chips de 3 nanômetros no Southern Taiwan Science Park. De acordo com o Digitimes, a expectativa é que os chips comecem a ser produzidos comercialmente no segundo semestre de 2022.

O plano inicial era começar os testes de produção no final deste ano, mas a pandemia de COVID-19 acabou atrasando o cronograma para 2021.

Por enquanto, a Apple utiliza chips de 5 nanômetros, o que inclui o A14 Bionic do iPhone 12 e do iPad Air 4, e o novo M1 lançado com a próxima geração de Macs. Além da gigante da maçã, a Samsung é a única a trabalhar com os chips de 5nm.

Quanto menor o tamanho do chip, mais rápido e eficiente ele é. Para a nova versão de 3nm, acredita-se que a TSMC continuará utilizando o design FinFET (fin field-effect transistor) já adotado pela Apple. A Samsung, por outro lado, confirmou um investimento de US$ 116 bilhões para a produção de chips de 3nm com designs GAA (gate-all-around), considerados mais eficientes que o FinFET.

Segundo o Cult of Mac, a TSMC deve começar a utilizar os designs GAA apenas em futuros chips de 2 nanômetros. Porém, eles só devem começar a ser produzidos em 2024. Por enquanto, os fãs da Apple terão que se contentar com os chips de 5nm e esperar, provavelmente, até 2023 para adquirir produtos com a nova tecnologia de 3nm.

[Cult of Mac, Digitimes, MacMagazine]

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Motoristas mulheres da Uber agora podem aceitar só passageiras em todo o Brasil

Posted: 27 Nov 2020 07:30 AM PST

Uber e motoristas mulheres. Imagem: Uber

A Uber confirmou que, até o dia 8 de dezembro, motoristas mulheres que trabalham pelo aplicativo no Brasil poderão atender somente passageiras. A função, chamada U-Elas, estava em fase de testes em algumas capitais desde novembro do ano passado por meio do programa Elas na Direção, mas agora será expandida para todo o País.

De acordo com a empresa, a ferramenta U-Elas poderá ser ativada a qualquer momento, dentro do app do Uber, e só estará disponível para parceiras mulheres e de identidade não-binária. O Brasil foi o primeiro país do mundo a experimentar essa possibilidade no aplicativo de viagens, que por sua vez lançou a novidade em outros mercados na América Latina, como Argentina, Peru, Paraguai, Costa Rica e México.

“Entendemos que esse é um primeiro passo para que, no futuro, tenhamos um número suficiente de mulheres dirigindo para também oferecer essa opção para usuárias mulheres com a mesma eficiência que é marca registrada da Uber", destaca Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil, em comunicado à imprensa.

Antes de iniciarem uma corrida, as motoristas poderão habilitar a opção U-Elas no app do Uber. GIF: Uber

Campinas, Curitiba e Fortaleza já estavam na fase experimental do U-Elas há mais de um ano. De lá para cá, outros municípios ganharam a funcionalidade, entre eles Manaus, Juiz de Fora, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e São Paulo.

A iniciativa Elas na Direção é um projeto criado em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, no fim de 2019, e tem por objetivo fortalecer a comunidade de motoristas mulheres da Uber no Brasil. O programa ainda conta com uma plataforma educativa que oferece cursos online sobre empoderamento pessoal e econômico, desenvolvidos em parceria com a Iniciativas Empreendedoras, a Rede Mulher Empreendedora e a economista Gabriela Mendes.

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Nova ferramenta da Microsoft cria “ranking de produtividade” de funcionários

Posted: 27 Nov 2020 07:04 AM PST

Home Office. Imagem: Olivier Douliery (Getty Images)

A Microsoft anunciou uma espécie de sistema de gamificação para que chefes rastreiem seus funcionários por meio das ferramentas do Microsoft 365, e com isso gerem "pontos de produtividade". Se você achou isso meio bizarro, saiba que não está sozinho — especialistas em privacidade têm criticado este novo recurso.

A ferramenta foi revelada em outubro. Na época, a empresa disse que essa era uma forma de fornecer aos chefes "percepções que transformam a forma como o trabalho é feito". Para isso, a plataforma reúne dados sobre o comportamento de cada funcionário em 73 métricas e apresenta uma análise útil para seus gerentes no final de cada mês.

Segundo a Forbes, essas métricas incluem a frequência com que os funcionários ligam suas câmeras durante reuniões virtuais, quantos e-mails eles enviam por dia (e quantos contêm menções a outras pessoas), se contribuem regularmente para documentos compartilhados ou bate-papos em grupo, e o número de dias em que usaram as ferramentas da Microsoft, como Word, Excel, Skype, Outlook ou Teams, no último mês.

O vice-presidente corporativo do Microsoft 365, Jared Spataro, especificou em um post no blog da empresa que o recurso, que estreou com pouco alarde em 17 de novembro, "não é uma ferramenta de monitoramento de trabalho", e que a Microsoft incorporou várias medidas de segurança para demonstrar seu compromisso com a privacidade. Por exemplo, a pontuação de produtividade de cada funcionário é agregada ao longo de um período de 28 dias, e há controles de privacidade disponíveis para tornar esses dados anônimos ou removê-los completamente.

No entanto, o que Spataro deixou de mencionar é que apenas o chefe de cada departamento pode acessar esses controles. Em uma declaração ao The Guardian, um porta-voz da Microsoft ecoou essa pretensão de escolha, chamando a função de “uma experiência opcional”, mesmo que os trabalhadores sejam os únicos que não podem decidir se aceitam. "A pontuação de produtividade é uma experiência opcional que dá aos administradores de TI percepções sobre o uso de tecnologia e infraestrutura", disse o porta-voz.

Críticas

Especialistas em privacidade estão irritados ao ver a vigilância do local de trabalho sendo vendida como uma ferramenta de otimização de produtividade. David Heinemeier Hansson, cofundador da suíte de escritório Basecamp, classificou a ferramenta como “moralmente falida em sua essência” em uma série de tuítes esta semana.

"A palavra distópico nem de longe é forte o suficiente para descrever o novo buraco do inferno que a Microsoft acabou de abrir, Estar sob vigilância constante no local de trabalho é abuso psicológico. Ter que nos preocupar em parecer ocupado pelas estatísticas é a última coisa que precisamos infligir a alguém agora", escreveu.

O pesquisador de privacidade de dados Wolfie Christl, que chamou o recurso de “problemático em muitos níveis”, apontou que, embora a Microsoft ofereça aos empregadores a opção de desligar o monitoramento de funcionários, ele é habilitado por padrão quando inicializam o Microsoft 365. Ele acrescentou que a nova ferramenta pode ser considerada ilegal em alguns países da União Europeia, devido aos regulamentos estritos da região sobre como as empresas podem acessar dados dos usuários.

Heinemeier Hansson resumiu como a “Pontuação de Produtividade” da Microsoft é perturbador em um de seus tweets. "Uma maneira para cristalizar o quão assustador é esse esquema é imaginar uma pessoa com um cronômetro e uma prancheta sentada atrás de você. Registrando meticulosamente quanto tempo você gasta em cada tarefa, compilando um dossiê sobre todos fazendo o mesmo e relatando as descobertas à gerência", disse.

A vigilância no local de trabalho se tornou uma preocupação predominante neste ano, com a pandemia levando cada vez mais pessoas a trabalhar em casa. Em junho, a empresa de pesquisa Gartner descobriu que 16% dos empregadores estavam usando ferramentas de monitoramento com mais frequência para rastrear o uso do computador de seus empregados, comunicações internas e engajamento, entre outros dados. E com os casos de coronavírus que não param de aparecer, especialistas esperam que o desenvolvimento e a adoção dessas ferramentas aumentem ainda mais.

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Cursos a partir de R$ 22,90: confira a Black Friday da Udemy

Posted: 27 Nov 2020 04:48 AM PST

Nesta Black Friday os descontos vão além de a livros, eletrônicos ou produtos para a casa.

A Udemy, uma das maiores plataformas de cursos do Brasil, está com promoções imperdíveis para quem procura aprender habilidades novas ou aprimorar conhecimento.

Separamos as melhores ofertas de cursos que encontramos. Aproveite! Os preços serão válidos somente até hoje, 27 de novembro.

Veja só:

Estudo acadêmico

Aprenda línguas e matérias acadêmicas específicas.

Desenvolvimento

Tudo sobre o mundo do desenvolvimento: de aplicativos a web.

Música

Aprenda a tocar os mais variados instrumentos, bem como cantar e produzir música.

Saúde e fitness

Da nutrição a massagem: veja os cursos voltados para a saúde, bem estar e fitness.

Fotografia e vídeo

Tire, filme ou edite fotos e vídeos de maneira profissional com esses cursos.

Estilo de vida

Quer aprender um novo hobby ou aprimorar alguma habilidade? Veja esses cursos:

Marketing

Entenda sobre redes sociais, vendas, anúncios e outros conceitos do marketing.

Design

Crie imagens e vídeos incríveis com esses cursos.

Desenvolvimento pessoal

Procurando aprimorar habilidades para se destacar na carreira? Confira esses cursos:

TI e software

Desvende todos os segredos da área de tecnologia da informação.

Finanças e contabilidade

Entenda de investimentos e finanças pessoais e empresariais.

Negócios

Tudo que você precisa saber sobre negócios.

Produtividade no escritório

Cursos dos programas mais utilizados em escritórios ao redor do Brasil.

Preços conferidos na tarde do dia 26 de novembro – pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Estudo mostra que minilua 2020 CD3 mede 1,20 metro e orbitava a Terra desde 2018

Posted: 27 Nov 2020 04:06 AM PST

Identificado no início deste ano, o asteroide 2020 CD3 é apenas o segundo satélite natural temporário, ou minilua, já detectado ao redor da Terra. Ele não ficou por aqui por muito tempo, mas aprendemos algumas coisas interessantes sobre nosso breve companheiro e descobrimos que uma missão para interceptar objetos semelhantes é uma boa ideia.

O asteroide 2020 CD3 foi visto pela primeira vez por astrônomos do Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona, em 15 de fevereiro de 2020. Alguns cálculos preliminares sobre seu tamanho e órbita foram feitos, mas uma nova pesquisa publicada no Astronomical Journal fornece a análise mais definitiva já feita desta rara minilua.

Na verdade, "rara" pode não ser a maneira certa de descrever. O melhor seria "raramente detectada". Miniluas, ou satélites naturais temporários, são provavelmente bastante comuns — são apenas difíceis de ver, devido ao seu tamanho pequeno e natureza inconstante.

Mas, como o Instituto de Astronomia (IfA) da Universidade do Havaí aponta em um comunicado, aproximadamente 1 em cada 1.000 meteoros que queimam na atmosfera da Terra já foram uma minilua. Esses objetos não são grandes o suficiente para causar problemas na superfície do nosso planeta e tendem a fazer algumas voltas malucas antes de retomar sua jornada em torno de um objeto mais atraente: o Sol.

Trajetória do asteroide 2020 CD3 de janeiro de 2019 a maio de 2020. Imagem: Javier Roa Vicens

Miniluas podem parecer banais, mas o 2020 CD3 recebeu muita atenção; o novo artigo conta com 23 autores de 14 instituições acadêmicas diferentes.

Em primeiro lugar, o novo artigo descartou a possibilidade de que o 2020 CD3 fosse um pedaço de lixo espacial retornando. A relação área-massa do objeto e a baixa luminosidade sugerem que é um asteroide de silicato, e não, por exemplo, um foguete propulsor descartado ou um veículo Tesla rebelde. O mesmo não pode ser dito sobre uma possível minilua detectada em setembro passado — acredita-se que seja um foguete Centaur de segundo estágio lançado pela NASA em 1966.

O asteroide 2020 CD3 é ligeiramente menor do que as estimativas preliminares. Tem cerca de 1,2 metro de largura, então é um pouco maior do que uma máquina de lavar louça. Os autores dizem que é provavelmente um fragmento que se partiu de um asteroide maior e que se originou em algum lugar entre Marte e Júpiter.

"É incrível que os telescópios astronômicos modernos possam detectar miniluas do tamanho de grandes rochas a uma distância semelhante à da Lua", disse Robert Jedicke, astrônomo e coautor do estudo do IfA, no comunicado da Universidade do Havaí.

Os pesquisadores também conseguiram caracterizar a órbita do objeto com mais precisão. Acontece que o 2020 CD3 está no modo minilua há 2,5 anos — simplesmente não sabíamos disso. O objeto estava circulando a Terra desde 2018, mas só chegou mais perto este ano, quando foi detectado por cientistas com o Catalina Sky Survey.

No total, o 2020 CD3 passou 2,7 anos como um satélite natural temporariamente ligado antes de retomar sua jornada ao redor do Sol. Este longo período pegou os autores do estudo de surpresa, pois as simulações previram uma duração mais curta para o objeto.

Dito isso, as observações estavam "de acordo com miniluas simuladas que têm encontros lunares próximos, fornecendo suporte adicional para os modelos orbitais", como escreveram os pesquisadores. Além disso, o objeto está girando mais rápido do que a taxa prevista por modelos teóricos, o que sugere que “nossa compreensão de asteroides em escala métrica precisa de revisão”.

Na verdade, parece que ainda temos muito que aprender sobre essas coisas, o que faz sentido, visto que esta é apenas a segunda minilua conhecida — a primeira foi a 2006 RH120, detectada 14 anos atrás. Miniluas agora representam bons alvos para missões futuras, como Grigori Fedorets, astrofísico da Queen’s University em Belfast e principal autor do novo artigo, apontou no comunicado.

"Miniluas trazem efetivamente o cinturão de asteroides para perto da Terra para que, em termos astronômicos, possamos alcançá-las e tocá-las, e potencialmente coletar amostras", disse ele.

Uma missão a uma minilua pode fornecer informações exclusivas relativas às condições iniciais de nosso Sistema Solar, ao mesmo tempo que fornece uma plataforma próxima para o teste de técnicas de mineração de asteroides, de acordo com Fedorets.

Não dá para ter certeza se o 2020 CD3 voltará a passar por aqui novamente, mas como os autores do novo artigo apontam, devemos esperar encontrar miniluas nos próximos anos — especialmente com o próximo observatório Vera C. Rubin.

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