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- Fotos de satélite mostram iceberg gigantesco evitando colidir com uma ilha
- A versão beta da plataforma de jogos em nuvem da Amazon ainda tem muito a melhorar
- Pesquisa detalha como rato-de-crista africano obtém seu veneno de uma árvore
- Reino Unido cria órgão antitruste para fiscalizar empresas de tecnologia
Fotos de satélite mostram iceberg gigantesco evitando colidir com uma ilha Posted: 28 Nov 2020 12:43 PM PST O Iceberg A68a – atualmente o maior iceberg do mundo – está girando e possivelmente se movendo na direção oeste, longe da Ilha da Geórgia do Sul, de acordo com novas fotos de satélite. Esta é uma notícia potencialmente boa, já que o enorme pedaço de gelo parecia estar em rota de colisão com a ilha repleta de vida selvagem. Uma série de fotos capturadas pela missão Copernicus Sentinel-1 mostra os movimentos do iceberg A68a de 15 a 25 de novembro. O iceberg, que partiu da plataforma de gelo Larsen C da Antártica em julho de 2017, está agora a 158 milhas (255 km) da Ilha Geórgia do Sul, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA).
O iceberg, que tem a forma engraçada de um dedo apontando, parece estar "girando e potencialmente derivando para o oeste" longe da ilha, de acordo com a ESA. É importante ressaltar que isso não é garantia, entretanto, de que as correntes inconstantes no Oceano Sul não redirecionarão o A68a de volta para a Geórgia do Sul, mas vamos manter o otimismo. Há várias semanas, o A68a estava a centenas de quilômetros a sudoeste da ilha, o que suscitou preocupações sobre uma potencial colisão. Na verdade, tal cenário não seria ideal para os muitos animais que vivem na ilha ou próximos a ela. O iceberg A68a é atualmente o maior iceberg do mundo, com 1.873 milhas quadradas (4.850 km quadrados), mas é na verdade bastante raso, medindo cerca de 650 pés (200 metros) de profundidade. Se o A68a se aproximar da Geórgia do Sul, o iceberg provavelmente limpará o fundo do mar ao redor da ilha e irá parar ao longo da costa. O movimento do iceberg de 1999 a 2010. Gráfico: NASA/Scatterometer Climate Record Pathfinder Caso ocorra uma colisão, o iceberg – que é maior do que Rhode Island – causaria estragos na vida selvagem local. O gigantesco bloco de gelo bloquearia potencialmente as rotas de alimentação de pinguins e focas e interromperia seus padrões de reprodução. O iceberg também sufocaria o fundo do mar, esmagando animais e plantas. Um iceberg deste tamanho pode durar mais de 10 anos, de acordo com a equipe do British Antarctic Survey. Estamos torcendo para que isso seja uma tendência, conforme o A68a começa a se mover para o oeste e, com sorte, para o norte, onde eventualmente derreterá nas águas mais quentes. Mas, como mostra a história (verifique o gráfico acima, que mostra os movimentos dos icebergs ao redor da Antártica de 1999 a 2010), os icebergs nesta parte do mundo tendem a ter vontade própria. A ilha da Geórgia do Sul ainda não está totalmente segura. The post Fotos de satélite mostram iceberg gigantesco evitando colidir com uma ilha appeared first on Gizmodo Brasil. |
A versão beta da plataforma de jogos em nuvem da Amazon ainda tem muito a melhorar Posted: 28 Nov 2020 10:13 AM PST Quando o Luna funciona, ele lida com os jogos tão facilmente quanto um computador local. Essa é uma surpresa agradável para alguém como eu, que geralmente é cética em relação às plataformas de jogos em nuvem, mas passou a adotá-las recentemente. Depois de muitas e muitas horas jogando em outras plataformas como GeForce Now, Shadow e Stadia, e vendo como eles lidam bem com os jogos na nuvem, eu estava um pouco mais esperançosa com o Luna. Há muitas coisas neste serviço incipiente de jogos em nuvem que adoro, como o controle, mas também algumas coisas que não gosto muito, como desempenho de rede: um dos principais pilares de qualquer plataforma de jogos em nuvem de sucesso. O Luna tem um longo caminho a percorrer antes que alguém se sinta 100% convencido em gastar qualquer quantia no serviço. Acho que a Amazon pode ter apressado um pouco o beta, quando poderia ter esperado para aprender com os erros do Stadia. O Luna ainda está em um beta limitado, então eu esperava que houvesse algumas falhas aqui e ali, mas não tantas como encontrei. Como o Luna está disponível apenas para um número seleto de usuários no momento, não vou mergulhar em testes de latência ou qualquer coisa assim até que ele seja totalmente lançado. Mas já passei muito tempo com o Luna para dizer que ele tem o potencial de ser outra boa opção para quem deseja abandonar seu PC ou console de jogos. Desde que o sistema possa corrigir os problemas de rede que o prejudicam. Espero que a Amazon não mude muito o controle Luna em si porque é fantástico. Não sou do tipo que me apaixona por um controle porque geralmente ele é projetado para mãos maiores, mas fiquei agradavelmente surpresa com o quão confortável o Luna era em minhas mãos. Os botões e analógicos são dispostos como um controle de Xbox, mas seu tamanho geral é menor. Eu era capaz de envolver meus dedos em volta da parte inferior e meus polegares e indicadores não pareciam estar esticando demais para alcançar todos os botões. Sinceramente, é o melhor controle que já segurei. Como todo controle, os botões em si são resistentes e emitem um clique firme, mas suave quando você pressiona. Os detalhes roxos ao redor da parte inferior dos analógicos também são um bom toque de cor contra todo aquele preto liso. Comparado ao controle Stadia do Google, é muito mais atraente. (Subjetivamente, o roxo é uma cor melhor do que o laranja.) Ao contrário do Stadia quando foi lançado pela primeira vez, o Bluetooth é habilitado no controle Luna fora da caixa, embora você provavelmente precise instalar o driver em seu PC ou Mac antes de poder usá-lo. Configurar o controle com FireTV ou em seu telefone é muito mais fácil porque não há outros downloads extras necessários além do aplicativo Luna e, uma vez que você liga o acessório, ele é conectado instantaneamente. Você também pode usá-lo para navegar por todos os outros aplicativos incluídos no FireTV, o que é um benefício extra. Como o Luna ainda está em beta, não há opção de compartilhar capturas de tela (embora você possa vincular sua conta à conta do Twitch e transmitir diretamente para ela), e a única configuração possível é 1080p e som "automático". Nada de resolução 4K ou som surround 5.1 ou 7.1. Imagino que esses recursos estarão disponíveis no futuro por uma taxa adicional. Para obter resolução 4K no Stadia, você precisa ter uma conta Pro de US$ 10/mês, caso contrário, você está limitado a 1080p ou menos. É totalmente plausível que a Amazon possa fazer algo semelhante com o Luna. Como o GeForce Now, o Luna tem aplicativos independentes para PC e macOS, bem como suporte para iOS na web. Você também pode usá-lo diretamente no navegador Chrome. A única coisa que ele não tem no momento que seus concorrentes têm é a funcionalidade do Android, o que é uma pena, porque eu gostaria de ver como ele funcionava no meu telefone, e não apenas no meu PC e MacBook Air. Tudo isso finalmente me traz à parte da performance: como é jogar no Amazon Luna? Bem…jogar durante as horas da manhã, tarde e noite foi interessante – e por interessante quero dizer que provavelmente é melhor o Luna permanecer em beta por um tempo. Ainda há muitos problemas a serem resolvidos. Comparado a como o GeForce Now e o Stadia são executados no meu PC e MacBook Air, que é quase perfeito, encontrei muito mais problemas na imagem, lag, som distorcido, tempos de carregamento mais longos e falta de resposta aos meus comandos – mesmo com uma velocidade de download super rápida. Mas as coisas ficam ainda mais estranhas. Cada vez que eu colocava um jogo no Luna, minha velocidade de internet despencava. Onde geralmente obtenho pelo menos 200 Mbps em um wi-fi de 5.0 GHz, esse número caía para 100 Mbps ou menos segundos após a inicialização de um jogo. Isso é algo que nunca experimentei com o GeForce Now e o Stadia. Mas 100 Mbps ainda deve ser mais do que suficiente para rodar jogos no Luna sem problemas, certo? Especialmente porque a Amazon diz que a velocidade mínima recomendada é de 10 Mbps? Na verdade, não. Mudar para outro computador mais próximo do meu roteador (quase literalmente ao lado do meu roteador) ajudou a aliviar alguns dos problemas que eu estava enfrentando. Não os eliminou completamente, mas tornou os jogos jogáveis. (Apenas mudar para uma conexão Ethernet fez com que o Luna funcionasse perfeitamente.) O gameplay do GeForce Now e Stadia deste computador era o mesmo do meu PC na outra sala, então isso é provavelmente mais um problema de rede por parte da Amazon. O Luna pode consumir muitos dados agora, causando saturação da largura de banda, quando toda a largura de banda disponível em uma determinada direção é utilizada por um grande upload ou download. (Muitos usuários do GeForce Now experimentaram problemas semelhantes alguns anos antes de seu lançamento oficial.) Isso explicaria todos os problemas que tive ao tentar usar o Luna em um PC específico. Os jogos em nuvem são naturalmente ávidos por dados de qualquer maneira, podendo consumir até 10 GB por hora a 1080p, dependendo do jogo. É possível que os jogos no Luna estejam usando mais dados do que o normal. Ainda bem que não tenho um limite de dados! Você definitivamente deveria esperar até que o beta resolva o problema. Eu tive os mesmos problemas de lag com meu FireTV stick de 3ª geração, embora não tão graves. Mas sempre que a conexão caía, a conexão com o controlador Luna também era perdida. O Luna dizia que reconectou o controlador à nuvem, mas meu personagem não se movia de jeito nenhum na tela e eu não conseguia nem abrir uma tela de pausa. Tive que voltar atrás no aplicativo Luna com o botão home no controle remoto FireTV e basicamente reiniciar o jogo. Os problemas que tenho agora com o Luna são irritantes, mas principalmente porque esta não é a primeira, nem a segunda, plataforma de jogos em nuvem a ser lançada, e você pensaria que a Amazon teria aprendido com os erros dos outros. Deixando de lado um péssimo lançamento de beta, estou realmente empolgada com o Luna. Estou preocupada com o preço da assinatura após o lançamento oficial, já que o valor de US$ 6 por mês não está definido, mas contanto que não seja mais caro do que o Stadia ou mesmo o Xbox Game Pass Ultimate, ele tem uma grande chance de reter usuários devido ao seu modelo de assinatura de canal. A consistência do desempenho precisa absolutamente ser tratada primeiro, pois suspeito que a maioria dos usuários gostaria de jogar o Luna sem fio e com um controle em vez de em seu PC via Ethernet. Mas se Luna conseguir aumentar sua biblioteca pelo menos ao equivalente do Stadia e implementar um recurso de compartilhamento de captura de tela, ele tem uma boa chance de atrair usuários duradouros mais rápido do que o Stadia. The post A versão beta da plataforma de jogos em nuvem da Amazon ainda tem muito a melhorar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisa detalha como rato-de-crista africano obtém seu veneno de uma árvore Posted: 28 Nov 2020 07:31 AM PST Parecendo um cruzamento entre um furão, um gambá e um porco-espinho, o rato-de-crista africano pode ser adorável, mas tem um poder venenoso. Uma nova pesquisa explica a maneira notável como esses mamíferos adquirem sua toxina e como esses ratos – antes considerados solitários – tendem a ter relacionamentos monogâmicos e até mesmo familiares. Eles são fofos, sem dúvida, mas você não gostaria de se aconchegar com uma dessas criaturas. O rato-de-crista africano (Lophiomys imhausi) cobre seu pelo com uma toxina mortal. Este veneno não é brincadeira, já que alguns miligramas podem derrubar um elefante e até matar um humano, de acordo com um artigo da Universidade de Utah. O fato de o rato-de-crista ser perigoso não deve ser uma surpresa, dada sua aparência audaciosa de gambá – um aviso para que os possíveis predadores deem o fora. Quando esses ratos sentem uma ameaça, os pelos de suas costas ficam eretos para formar uma crista proeminente, daí seu nome. Essa postura permite que o animal do tamanho de um coelho intimide ainda mais seus inimigos. Estamos aprendendo mais sobre essas criaturas raras graças a uma nova pesquisa publicada no Journal of Mammalogy. A bióloga Sara Weinstein, da Universidade de Utah, junto com seus colegas dos Museus Nacionais do Quênia e do Smithsonian Conservation Biology Institute, descobriu novas evidências que afirmam o método usado por esses animais para obter o veneno, o que eles fazem extraindo-o de uma planta. A nova pesquisa também rendeu algumas descobertas inesperadas sobre seus comportamentos. O rato-de-crista não é um animal solitário, como se presumia; eles parecem ser monogâmicos e até mesmo orientados para a família, formando pequenas unidades com seus descendentes. Um rato-de-crista africano (olhe essas mãozinhas adoráveis). Imagem: Universidade de Utah Um artigo científico de 2011 revelou algo que as pessoas no Quênia já sabiam há muito tempo: esses ratos são venenosos. O estudo afirmou que os ratos-de-crista adquirem suas toxinas de uma árvore venenosa chamada Acokanthera schimperi, que os humanos tradicionalmente usam como fonte de toxinas para flechas venenosas. Essas plantas contêm cardenólidos – compostos tóxicos semelhantes aos encontrados em borboletas-monarcas e sapos-cururus. As borboletas monarca, que são venenosas, adquirem cardenólidos pela ingestão de erva-leiteira, enquanto os sapos-cururus venenosos têm glândulas especiais que produzem o produto químico. O rato-de-crista é mais parecido com a borboleta-monarca no sentido de que deve adquirir o veneno externamente. Para se tornar repentinamente tóxico, os ratos mastigam a casca da árvore venenosa e depois se lambem para espalhar o químico mortal em seus pelos. Uma grande deficiência do artigo de 2011 é que o comportamento de extração de veneno foi limitado ao estudo de um indivíduo. Para a nova pesquisa, os cientistas buscaram aprender mais, contando com câmeras escondidas e analisando e observando criaturas capturadas. A equipe montou 35 armadilhas fotográficas no centro do Quênia, que monitoraram ratos de março a setembro de 2018. As câmeras tiverem dificuldade para detectar seus movimentos, enquanto os ratos-de-crista se moviam lentamente pelo ambiente. No futuro, "mapear sua distribuição e preferências de habitat exigirá pesquisas cuidadosamente planejadas e direcionadas", escreveram os autores em seu artigo. Imagem da armadilha fotográfica mostrando um rato-de-crista solitário. Imagem: SB Weinstein et al., 2020/Journal of Mammalogy Um fato emocionante é que os pesquisadores conseguiram capturar 25 indivíduos. Este foi um número extraordinário, considerando o quão raras essas criaturas são, mas também porque são excepcionalmente difíceis de capturar. O uso de alimentos aromáticos como peixe e manteiga de amendoim acabou atraindo-os. Com um contato mais próximo aos animais, os pesquisadores determinaram seu sexo e peso, coletaram amostras de fezes, tecido e pelo e colocaram etiquetas em suas orelhas (os cientistas usaram luvas de couro para evitar o contato com o veneno). A maioria dos ratos capturados foi devolvida à natureza e os métodos usados estavam de acordo com as diretrizes da American Society of Mammalogists sobre o tratamento ético de objetos de pesquisa. Dez ratos foram levados para uma estação de pesquisa próxima. E por estação de pesquisa, estamos falando de um galpão de vacas abandonado. Dentro dessa instalação improvisada, os pesquisadores fizeram o possível para simular o habitat natural dos ratos em cavidades de árvores, construindo baias equipadas com pequenas escadas e caixas de ninho. Usando câmeras, a equipe reuniu 447 horas de monitoramento diurno e 525 noturno, durante as quais documentaram muitos de seus comportamentos. "Eles são herbívoros, essencialmente vacas em forma de rato", explicou Weinstein no artigo da Universidade de Utah. "Eles passam muito tempo comendo, mas nós também os vemos passear, acasalar, subir pelas paredes, dormir no ninho." Os animais exibiram muitos comportamentos sociais durante seu tempo em cativeiro. Imagem: SB Weinstein et al., 2020/Journal of Mammalogy Os animais foram monitorados como indivíduos, pares e grupos. Uma das observações mais reveladoras ocorreu quando uma fêmea foi colocada com um macho capturado no mesmo local. Ratos-de-crista africanos, como sugere a nova pesquisa, são monogâmicos. "Colocamos esses dois ratos juntos no recinto e eles começaram a ronronar e se acariciar", disse Weinstein. "O que foi uma grande surpresa, já que todos com quem conversamos pensavam que eram solitários. Percebi que tínhamos a chance de estudar suas interações sociais". Curiosamente, grandes indivíduos jovens foram capturados em locais habitados por pares de adultos. Isso sugere que eles ficam com os pais por um longo período. Outras observações feitas no galpão de vacas, ou seja, estação de pesquisa, mostraram que os casais de ratos gostavam de passar o tempo um ao lado do outro e frequentemente se seguiam. Os pesquisadores também presentearam os animais com galhos da árvore venenosa. Na maioria das vezes, eles não deram a mínima, mas 10 indivíduos se deram ao trabalho de mastigar os galhos, passar a substância em volta da boca com saliva e depois lamber em seus pelos especializados. Como o artigo aponta, "mastigar A. schimperi e a exposição ao cardenolídeo não tiveram efeito na alimentação, movimento ou atividade total". O rato-de-crista, ao que parece, desenvolveu tolerância ao veneno. O fato de os animais não terem aproveitado imediatamente a oportunidade de extrair o veneno dos galhos é um possível indício de que a toxina permanece por um longo período em seus pelos, o que se sabe pelo uso de veneno em pontas de flecha. Olhando para o futuro, os pesquisadores gostariam de aprender mais sobre os comportamentos desses animais e o tamanho da população. A IUCN atualmente lista as espécies como menos preocupantes, mas a equipe gostaria de aprender mais apenas para ter certeza. Conforme aponta a IUCN, ações de conservação são necessárias para manter o estado atual dos ratos. Além disso, a equipe gostaria de aumentar a consciência do público sobre esta criatura notável. Eu, pelo menos, certamente gostaria de aprender mais sobre esses pequenos ameaçadores excêntricos. 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Reino Unido cria órgão antitruste para fiscalizar empresas de tecnologia Posted: 28 Nov 2020 05:06 AM PST Na sexta-feira (27), o governo do Reino Unido anunciou que vai criar um órgão antitruste para fiscalizar gigantes da tecnologia. Batizado de Digital Markets Unit (DMU), a divisão foi criada pelo Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esportes e tem como objetivo garantir que consumidores, pequenos negócios e veículos de notícias não sejam prejudicados pelas decisões tomadas por esses monopólios. Em seu site, o governo explica que a decisão é uma resposta a um relatório apresentado em 1º de julho deste ano pelo Competition and Markets Authority (CMA) sobre o mercado de plataformas online e publicidade digital. Ainda segundo o documento oficial, o novo órgão vai reforçar "um novo código para governar o comportamento de plataformas que dominam o mercado atualmente, como Google e Facebook". Isso significa que as grandes empresas de tecnologia terão que ser mais transparentes em relação a seus serviços e sobre como utilizam os dados dos consumidores. Em relação à publicidade, o novo órgão também poderá exigir que as companhias ofereçam a oportunidade de os consumidores escolherem se querem receber anúncios personalizados ou não. Elas também não poderão impor restrições aos consumidores de forma a dificultar que eles utilizem plataformas rivais – algo que tem sido motivo de conflito entre a Apple e outras empresas, por exemplo. De acordo com o comunicado, o DMU começará a operar a partir de abril de 2021. O governo diz que o órgão terá poder suficiente para suspender, bloquear e reverter qualquer decisão feita por gigantes da tecnologia, conforme aponta a CNBC. Caso alguma irregularidade seja identificada, o DMU também poderá agir de acordo para garantir que as empresas cumpram com as leis, o que inclui aplicar multas quando necessário. Enquanto isso, as empresas continuam enfrentando uma série de acusações antitruste tanto nos Estados Unidos como em outras partes do mundo. Um relatório recente apresentados por um subcomitê do Judiciário da Câmara dos EUA inclusive recomenda que Apple, Facebook, Google e Amazon sejam divididas para tornar o mercado mais competitivo. The post Reino Unido cria órgão antitruste para fiscalizar empresas de tecnologia appeared first on Gizmodo Brasil. |
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