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- Cyber Monday Amazon: eletrônicos, games, produtos para casa e mais ofertas para você
- Neandertais não usavam os polegares como nós, sugere pesquisa
- O que aconteceu com a doença pulmonar relacionada a cigarros eletrônicos?
- Os stories estão em todo lugar, agora até no Spotify
- Hacker está vendendo credenciais de contas Microsoft de executivos por apenas US$ 100
- Os mais esquisitos fósseis em âmbar que já foram encontrados
Cyber Monday Amazon: eletrônicos, games, produtos para casa e mais ofertas para você Posted: 30 Nov 2020 04:00 AM PST A Black Friday foi na sexta, mas ainda não acabaram as promoções: hoje tem Cyber Monday Amazon! Ou seja, mais ofertas, e tem produtos para casa, para os pets, para seu bebê, eletrônicos, games e muito mais! Algumas promoções possuem frete grátis elegível apenas para quem é assinante Prime. Se você tem interesse em fazer parte do programa de assinaturas da Amazon, clique aqui. Aproveite as ofertas que separamos, bem como algumas das assinaturas da Amazon com desconto: Mas corra, pois as promoções só são válidas até hoje, 30 de novembro. Pets
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Neandertais não usavam os polegares como nós, sugere pesquisa Posted: 30 Nov 2020 03:01 AM PST Uma análise dos ossos das mãos de Neandertais sugere que esses humanos extintos possuíam polegares mais adequados para o uso de força, em vez de precisão, o que poderia significar que eles usavam suas mãos de maneira diferente de nós. Os pesquisadores descobriram diferenças físicas importantes nos polegares dos neandertais e dos humanos modernos (Homo sapiens), o que sugere que as duas espécies usavam as mãos de maneiras diferentes. A descoberta, conforme descrito no Scientific Reports, potencialmente fala sobre diferenças comportamentais nas duas espécies, embora isso possa ser difícil de provar. Tecnicamente falando, os neandertais eram humanos, mas exibiam algumas características-chave que, se estivessem por aí hoje, os fariam se destacar na multidão. Os neandertais eram um pouco mais baixos e largos do que os primeiros humanos modernos e tinham um nariz largo com narinas grandes. Eles também tinham queixos fracos e sobrancelhas proeminentes. Suas mãos também eram maiores do que as nossas e, como aponta a nova pesquisa, as mãos de neandertais não funcionavam exatamente da mesma maneira que as nossas. "Se você apertasse a mão de um neandertal, notaria essa diferença", explicou por e-mail Ameline Bardo, pós-doutoranda associada da Escola de Antropologia e Conservação da Universidade de Kent. "Haveria confusão sobre onde colocar o polegar, e em uma luta de polegar, acho que você venceria em termos de velocidade e movimento." Bom saber. De forma mais prática, os polegares dos neandertais eram mais adequados para pegadas de pressão – como a maneira como seguramos um martelo quando o usamos para bater. Especificamente, usamos essas "pegadas de força", como também são chamadas, para segurar ferramentas ou outros objetos entre os dedos e a palma, enquanto o polegar é usado para direcionar a força. Os neandertais não tinham martelos com cabos, mas essas pegadas de força provavelmente eram úteis quando portavam ferramentas de pedra ou quando pegavam pedras para usar como martelos. Ao mesmo tempo, isso possivelmente significa que as pegadas de precisão – nas quais os objetos são mantidos entre a ponta do dedo e o polegar – podem ter sido mais desafiadores para os neandertais. Desafiador, mas não impossível. Como mostra uma pesquisa contraditória de 2018, os neandertais aplicavam pegadas de precisão ao realizar trabalhos manuais. O que a nova pesquisa sugere, no entanto, é que a pegada de precisão não era muito confortável para os neandertais e que eles podem ter sido mais inclinados para a pegada de força. Infelizmente, não podemos viajar no tempo e ver por nós mesmos, então este provavelmente permanecerá um debate saudável entre arqueólogos e antropólogos em um futuro próximo. Dito isso, e como Bardo explicou em seu e-mail, a “anatomia da mão e o registro arqueológico deixam bem claro que os neandertais eram usuários de ferramentas muito inteligentes e sofisticadas e usavam muitas das mesmas ferramentas que os humanos modernos contemporâneos”. Pesquisas anteriores nessa área mostraram como as formas dos ossos do polegar dos neandertais variavam em relação às dos humanos modernos, mas esses ossos foram estudados isoladamente. Bardo e seus colegas procuraram aprender como os ossos da mão de neandertais realmente se moviam no tempo e no espaço, o que eles fizeram mapeando em 3D as articulações entre os ossos responsáveis pelos movimentos do polegar. Especificamente, os pesquisadores analisaram o complexo trapeziometacarpal. Ainda mais especificamente, eles olharam para o trapézio (o osso do pulso na base do polegar) e a extremidade proximal do metacarpo (o primeiro osso do polegar que se junta ao pulso). Eles analisaram como as mudanças na forma ou posição de um osso influenciavam a forma ou posição de outro. Para a análise, os cientistas estudaram os restos fossilizados de cinco indivíduos neandertais (reconhecidamente um tamanho de amostra pequeno), que foram comparados a ossos de cinco humanos modernos e 50 indivíduos modernos recentes. Os resultados apontaram para uma "posição preferencial do polegar" em neandertais que era caracteristicamente diferente da nossa. Como o novo artigo aponta, a junta na base do polegar de neandertal é mais plana do que a nossa e com uma superfície de contato menor. Isso "é mais adequado para um polegar estendido posicionado ao lado da lateral da mão", de acordo com Bardo, levando a usos que eram vantajosas para a manipulação de algumas ferramentas, como lanças e raspadores – ferramentas usadas para caça. Uma desvantagem da anatomia dos neandertais é que ela limitava as pegadas de alta precisão, como usar uma pequena lasca para cortar carne, explicou ela. Em humanos modernos, essas superfícies articulares tendem a ser mais curvas, o que é melhor para segurar objetos entre as pontas do dedo e o polegar, ou seja, a pegada de precisão. Essa variação entre as duas espécies é "provavelmente o resultado de diferenças genéticas e/ou de desenvolvimento, mas também pode refletir, em parte, diferentes requisitos funcionais impostos pelo uso de kits de ferramentas variados", explicou Bardo. "Na verdade, a variação que encontramos entre os humanos modernos e os neandertais pode refletir diferentes atividades habituais com as mãos nos indivíduos de cada espécie". Novamente, não podemos ter certeza, e este novo artigo provavelmente reacenderá um debate sobre o assunto. O que podemos dizer, no entanto, é que os neandertais tiveram sucesso por um longo período de tempo, surgindo há cerca de 400.000 anos e se extinguindo há cerca de 45.000 anos (e por razões que ainda não entendemos). Os neandertais também eram astutos, pois criavam suas próprias joias, faziam pinturas em cavernas, se decoravam com penas e usavam o lissoir – um osso especializado – para trabalhar peles duras de animais. Se as pegadas de precisão eram difíceis para os neandertais, certamente não saberíamos pelo registro arqueológico cultural que eles deixaram para trás. The post Neandertais não usavam os polegares como nós, sugere pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que aconteceu com a doença pulmonar relacionada a cigarros eletrônicos? Posted: 29 Nov 2020 12:30 PM PST Em 2019, meses antes de a palavra “coronavírus” significar qualquer coisa para a maioria das pessoas, uma misteriosa doença respiratória começou a surgir nos Estados Unidos, enviando mais de 2.800 pessoas, principalmente jovens saudáveis, para o hospital e dezenas a uma morte prematura. O culpado não era uma doença infecciosa, mas um veneno: dispositivos de vaporização de THC vendidos no mercado paralelo que continham contaminantes oleosos que sufocavam e queimavam os pulmões das vítimas depois de inalados. Mais de um ano depois – e que ano tem sido este – o Gizmodo decidiu dar uma olhada nessa crise. Será que realmente acabou, como você pode supor pela redução da cobertura da mídia dedicada ao assunto? Se sim, por quê? Como isso contribuiu para um debate ainda controverso sobre os riscos de cigarros eletrônicos para a saúde e a necessidade de regulamentação? E que lições, se alguma, aprendemos? Os primeiros casos relatados da doença ocorreram no final de julho em Wisconsin, quando adolescentes do estado começaram a apresentar sintomas como tosse, falta de ar e fadiga, além de graves danos pulmonares visíveis em exames médicos de imagens. Os casos relatados aumentaram de forma constante durante o verão em estados de todo o país, enquanto investigações adicionais descobriram que algumas pessoas haviam experimentado a doença já em março. No final do outono de 2019, os novos casos relatados começaram a cair significativamente, embora mais médicos já estivessem cientes do problema. Na última semana de dezembro, apenas 29 casos foram relatados aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) – uma queda acentuada em relação aos mais de 200 casos reportados em uma semana durante setembro. Ao todo, em fevereiro de 2020, sabe-se que pelo menos 2.807 pessoas tiveram essa doença pulmonar relacionada a cigarros eletrônicos, e 68 pessoas morreram. Quanto ao motivo pelo qual esses envenenamentos diminuíram, não há uma resposta única. Ficou claro desde o início que muitas vítimas haviam usado recentemente produtos para vaporizadores eletrônicos com THC, um ingrediente psicoativo da cannabis, que também continha acetato de vitamina E, uma forma oleosa da vitamina comumente encontrada em produtos domésticos como cremes para a pele. Esse ingrediente era frequentemente usado para reduzir a quantidade de THC necessária por produto ou para fazer os clientes pensarem que o THC no produto era de melhor qualidade, tornando o fluído de vaporização mais espesso. É importante ressaltar que a vitamina E foi encontrada em produtos ilícitos – normalmente cartuchos de THC descartáveis - e eles eram claramente responsáveis pela maioria dos casos da doença. Até o período do outono nos EUA, as agências de saúde pública, assim como os próprios usuários de cigarros eletrônicos e influenciadores, estavam alertando explicitamente as pessoas para não comprarem produtos nas ruas ou de amigos. Pelo menos uma empresa que parecia vender legalmente a vitamina E como agente redutor no Oregon retirou seu produto do mercado. E pode ter havido pressão sobre os fabricantes de dispositivos e cartuchos ilícitos para remover ou reduzir a vitamina E que usavam. Todos esses fatores provavelmente contribuíram para o declínio dos casos. "Tivemos cerca de 40 casos ao todo, entre os meses de junho a dezembro de 2019. E então, assim como no resto do país, vimos uma queda bastante rápida, mesmo começando por volta de setembro, outubro", disse Aleksandr Kalininskiy, pesquisador de cuidados pulmonares e intensivos na University of Rochester Medical Center, em Nova York. Kalininskiy e seus colegas foram alguns dos primeiros médicos a publicar relatos de casos de pacientes afetados pela doença. Mas, de acordo com David Downs, chefe da sucursal do site focado em cannabis e de notícias Leafly, na Califórnia, os fatores subjacentes que deram origem a esses casos em primeiro lugar não desapareceram. Talvez mais do que qualquer outro veículo, a Leafly investigou extensivamente esses envenenamentos. "O que descobrimos foi que a estrutura do mercado e os incentivos para adulterar os produtos não mudaram. A motivação do lucro ainda existe, você ainda ganha mais dinheiro enganando os consumidores e sendo injusto com eles, de forma que os riscos à saúde ainda existem", disse Downs. Embora o CDC tenha dito que iria parar de rastrear as notificações de doenças relacionadas a cigarros eletrônicos em fevereiro de 2020, as agências de saúde pública locais e os médicos continuam relatando seus próprios casos. Em junho, médicos da Califórnia descreveram oito pacientes que adoeceram por causa do uso desses dispositivos em abril. Em julho, as autoridades de saúde de Minnesota enviaram um aviso aos profissionais de saúde após 11 suspeitas de vítimas terem sido recentemente identificadas. E Kalininskiy diz que o Centro Médico da Universidade de Rochester viu pelo menos seis casos prováveis este ano. Esses casos mais novos têm sido mais difíceis de encontrar, em parte devido à pandemia de COVID-19, uma vez que as duas condições podem apresentar sintomas semelhantes. A pandemia também é provavelmente uma das razões pelas quais o CDC decidiu parar de rastrear esses casos, limitado por recursos. A situação até gerou sua própria teoria da conspiração, com algumas pessoas argumentando que os casos relacionados a cigarros eletrônicos no ano passado foram na verdade casos de COVID-19 disfarçados (nenhum especialista ou fonte com quem falei endossou essa ideia). Além da doença causada por esses produtos contaminados, a resposta de saúde pública resultante, de muitas maneiras, aprofundou a divisão entre consumidores, fabricantes e algumas agências e especialistas em saúde pública. Essa divisão é evidente até mesmo nas tentativas de nomear o que aconteceu exatamente com as vítimas. No início, os médicos e outras pessoas costumavam usar o termo "lesão pulmonar associada a vaporizadores", ou VAPI, para descrever a condição. Mas, em outubro, o CDC adotou o termo EVALI, abreviação de “lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou vaporizadores”. O CDC também continuou a recomendar que as pessoas evitassem todos os produtos do tipo, embora tenha enfatizado o risco adicional do uso de produtos do mercado paralelo. Àquela altura, era óbvio que os cigarros eletrônicos, ou e-cigarettes – um termo usado para produtos de vaporização à base de nicotina vendidos legalmente – não tiveram um papel substancial nas intoxicações. Algumas pessoas ficaram compreensivelmente confusas e irritadas com a decisão do CDC. "Houve problemas mais amplos com o controle de qualidade de cigarros eletrônicos e seus aromatizantes, mas [o nome] estava tirando o foco desse problema agudo de lesão e de onde ele vinha no mercado, de modo a prestar um péssimo serviço aos leitores que precisam ser capazes de fazer uma escolha racional sobre sua saúde e o que estão consumindo", disse Downs. A Leafly continua a usar apenas o termo VAPI em seus artigos. A mudança de nome foi apenas o mais recente sinal para os usuários de cigarros eletrônicos, pessoas do setor e especialistas em saúde pública que veem o produto como uma alternativa mais saudável ao cigarro de que a crise estava sendo usada para reprimir a indústria sem justificativa. À medida que mais e mais casos de VAPI/EVALI surgiam no ano passado, estados, cidades e, eventualmente, o governo federal começaram a aprovar políticas mais restritivas, incluindo o aumento do limite de idade para comprar o produto para 21 anos e a proibição total de produtos vendidos legalmente, como essências com sabor. Às vezes, as autoridades chegavam a citar diretamente essas doenças como uma das razões para as proibições, apesar de não haver nenhuma conexão com a maioria dos casos. O enquadramento parece ter funcionado um pouco bem demais. Uma pesquisa da Morning Consult em fevereiro de 2020 descobriu que dois terços dos americanos, pelo menos em parte, culparam os cigarros eletrônicos pelas mortes recentes relacionadas ao vaping causadas por danos aos pulmões, enquanto apenas 28% condenaram os produtos contaminados com THC. Na verdade, esses resultados foram piores do que uma pesquisa realizada em setembro de 2019, quando uma porcentagem menor culpou os cigarros eletrônicos e mais o THC. Isso não quer dizer que os cigarros eletrônicos e os produtos à base de cannabis vendidos legalmente não acarretem seus próprios riscos. Houve relatos de reações graves anteriores ou não relacionadas a VAPI/EVALI ligados a cigarros eletrônicos e produtos legais, e muitos especialistas estão preocupados com os efeitos de longo prazo desses dispositivos na saúde, mesmo que não causem o mesmo nível de dano do tabaco. O aumento do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes também alarma a comunidade de saúde pública, uma vez que não sabemos o que acontecerá com eles daqui a alguns anos caso se tornem usuários crônicos. Desde então, empresas como a Juul foram investigadas e processadas federalmente por comercializar maliciosamente seus produtos para adolescentes, apesar de a empresa insistir que eles são destinados apenas a usuários adultos que desejam abandonar o tabaco. Mas até mesmo alguns pesquisadores e especialistas em saúde pública têm se preocupado com a relação com outras questões reais ligadas a VAPI/EVALI. "Desde o início, eu estava tipo, espere um minuto. Estes não são os produtos regulamentados e bem fabricados de que estamos falando aqui", disse Terry Gordon, pesquisador de poluição do ar e professor do Departamento de Medicina Ambiental da NYU que estuda os cigarros eletrônicos. "E-cigarettes não são saudávei, mas são menos piores do que cigarros." Se houver um termo comum a ser encontrado entre os entusiastas de cigarros eletrônicos e os críticos dessa prática, é provável que seja na regulamentação. Downs e sua equipe da Leafly descobriram que os casos de VAPI/EVALI eram substancialmente menores em estados onde a cannabis estava legalmente disponível, uma descoberta apoiada por outras pesquisas. E embora haja uma minoria de casos em que as vítimas não relataram um histórico de uso de THC, a investigação da Leafly até agora não foi capaz de rastrear de forma conclusiva nenhum caso de produtos legais, à base de nicotina ou não. "Vimos alguns representantes da indústria levantarem a mão e dizerem: ‘Nós encorajamos o escrutínio, nós encorajamos a regulamentação. Estamos cansados de falsificadores e envenenadores minando nossos esforços de boa fé’", disse Downs. Em novembro deste ano, cinco estados se tornaram os últimos a legalizar a cannabis de alguma forma, enquanto três – Arizona, New Jersey e Dakota do Sul – legalizaram o uso recreativo. Dezesseis estados agora têm legalização total. Algumas agências reguladoras locais começaram a implementar regras mais rígidas sobre o controle de qualidade de produtos legais de cannabis, não apenas nos ingredientes incluídos, mas também nos agentes químicos que eles realmente emitem quando usados. A indústria da cannabis também começou a melhorar suas práticas após estes casos. Mas se a cannabis continuar ilegal em âmbito federal no futuro previsível, será muito mais difícil para agências como a FDA implementar diretrizes regulatórias universais. Downs observa que outras agências, como a Federal Trade Commission (FTC), provavelmente poderiam fazer mais para reprimir os produtos ilícitos enviados para os Estados Unidos do exterior (geralmente da China), mas eles simplesmente não têm vontade política ou recursos. Enquanto o mercado paralelo tiver uma grande base de consumidores em estados onde a cannabis é ilegal, casos de VAPI/EVALI continuarão a aparecer, mesmo que o acetato de vitamina E seja totalmente removido do fornecimento. Os cientistas descobriram outros produtos químicos em produtos de cigarros eletrônicos (em grande parte ilícitos) e aromatizantes que poderiam causar o mesmo tipo de dano pulmonar visto em vítimas, como o esqualeno, segundo a Leafly. O potencial para outros contaminantes serem introduzidos com o tempo sempre vai existir. Embora o ideal seria que os jovens que nunca fumaram não comecem a utilizar cigarros eletrônicos, essa não é a realidade. Portanto, no mínimo, os usuários deveriam ser direcionados a produtos legalmente regulamentados que possam ser mais seguros, disse Downs, em vez de adquirirem na rua. "Descobri que essa tecnologia é útil demais para desaparecer", disse ele. "A questão é: quão limpo será – quão regulamentado?" Quanto aos sobreviventes de VAPI/EVALI, as notícias são boas e ruins. A maioria dos pacientes que médicos como Kalininskiy atenderam meses depois dos sintomas iniciais parece ter se recuperado sem problemas persistentes. No entanto, ele observa que outros pesquisadores descobriram uma redução na função pulmonar em pacientes recuperados – o tipo de sequela que pode aumentar o risco de futuros problemas de saúde para os sobreviventes. De acordo com Matthew McGraw, médico e pneumologista pediátrico da University of Rochester Medical Center, é quase certo que é do interesse dos pacientes com VAPI/EVALI nunca mais voltar a utilizar cigarros eletrônicos. "Acho que essa é a maior mensagem a transmitir: se você parar, há uma boa chance de não ter alterações persistentes da função pulmonar", disse McGraw. "Uma coisa que temos feito muito bem aqui é fazer com que nossos pacientes parem de usar cigarros eletrônicos. Mas em outros lugares, não acredito que eles tenham tido o mesmo sucesso em tentar fazer com que os usuários parem de utilizar. " The post O que aconteceu com a doença pulmonar relacionada a cigarros eletrônicos? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os stories estão em todo lugar, agora até no Spotify Posted: 29 Nov 2020 10:00 AM PST É quase como se os pequenos círculos de stories brilhantes estivessem nos seguindo por toda parte. Eles estão no Instagram, Facebook, Snapchat, WhatsApp, Twitter e agora, até no Spotify. Esta semana, alguns usuários notaram os círculos nas listas de reprodução populares do Spotify, incluindo a playlist "Christmas Hits" (“Sucessos de Natal”, em tradução livre), que eu mesma ouvia muito enquanto tentava não queimar meu purê de batatas. Caso algum de vocês tenha alguma dúvida, o Spotify incluiu uma mensagem que dizia: "Toque para ver o story", de acordo com um vídeo postado pelo YouTuber e gamer TmarTn2.
Tradução: O Spotify tem stories agora…S P O T I F Y. Isso tem que parar. Aproximadamente uma semana após o Twitter ter lançado seus Fleets, postagens semelhantes ao Stories do Instagram que desaparecem após 24 horas, o Spotify começou a testar sua própria versão do recurso em um número seleto de suas listas de reprodução. Em comunicado ao Engadget, a empresa confirmou que os stories eram um teste, mas não forneceu informações adicionais sobre se eles estarão disponíveis para todos os usuários em um futuro próximo ou se veremos mais deles ou não. "No Spotify, conduzimos rotineiramente uma série de testes em um esforço para melhorar a experiência dos nossos usuários", disse um porta-voz do Spotify ao Engadget. "Alguns desses testes acabam abrindo caminho para nossa experiência de usuário mais ampla e outros servem apenas como um aprendizado importante. Não temos mais notícias para compartilhar sobre planos futuros neste momento." O Spotify tem testado sua própria versão de stories com diferentes grupos de usuários há algum tempo. Em 2019, a plataforma começou a testar o “Storyline“, uma versão do recurso para artistas que permite que eles compartilhem informações de bastidores sobre a música com os fãs. Enquanto isso, no início deste ano, a empresa também começou a permitir que influenciadores compartilhassem stories em suas playlists públicas. De volta à playlist "Christmas Hits", onde pude ver como eram os stories. Honestamente, eu pensei que não iria gostar, porque estou vendo esse recurso em todos os lugares. No entanto, devo confessar que realmente ri quando vi o story de Meghan Trainor sobre sua música, "Holidays (feat. Earth, Wind & Fire)" com seu suéter de lhama de Natal. Eu também adorei assistir ao story do compositor de "Santa Baby", Phil Springer. Embora não fosse o melhor, pois simplesmente apresentava Springer sentado em uma cadeira em frente ao piano, era algo real; não foi ensaiado. Com tantas coisas ensaiadas e forjadas sendo publicadas nas redes sociais, ver algo que parece natural e genuíno é como respirar ar fresco. "Quando minha irmãzinha Joan Javits e eu escrevemos essa música, eu não tinha ideia de que ela se tornaria um clássico de Natal. Eu não tinha ideia de que havia uma magia nisso que atraía até mesmo as crianças", disse Springer no story. "Portanto, é um mistério para mim, mas eu amo um mistério." Os outros stories, com Ava Max, Jennifer Lopez e Kelly Clarkson, entre outros, eram bons, mas pareciam apenas ensaiados. Não quero criticar os artistas (adoro J-Lo e Kelly Clarkson), mas sinto que não é o tipo de conteúdo que realmente me fará querer assistir aos stories do Spotify. Outras publicações, como as apresentadas na lista de reprodução "Tear Drop", que é descrita como "sentimentos de rap emo para os incompreendidos", tinham uma vibe mais de documentário. Essas surpreendentemente conseguiram me interessar, embora a música não seja exatamente a minha praia. No fim das contas, ainda estou meio cansada dos stories e gostaria que as empresas ousassem ser diferentes e criassem algo novo. No entanto, gosto da ideia de assistir a um story convincente de vez em quando sobre uma de minhas bandas ou artistas favoritos. Será que vou realmente fazer isso? No momento, não posso dizer. Como eles estão em toda parte agora, já me acostumei a ignorá-los. The post Os stories estão em todo lugar, agora até no Spotify appeared first on Gizmodo Brasil. |
Hacker está vendendo credenciais de contas Microsoft de executivos por apenas US$ 100 Posted: 29 Nov 2020 07:30 AM PST Quanto valem as credenciais de e-mail de um CEO? De acordo com um hacker, algo entre US$ 100 e US$ 1.500 é o suficiente, embora o preço específico seja definido dependendo do tamanho da empresa e do papel da pessoa nela. Infelizmente, isso não é um experimento: existem supostamente centenas de credenciais de e-mail de executivos sendo vendidas em um fórum clandestino de língua russa, informou o site ZDNet na sexta-feira (27). O ZDNet descobriu que um hacker está vendendo combinações de e-mail e senhas para contas do Office 365 e da Microsoft pertencentes a executivos de alto nível, como CEO, COO, CFO, CMO e CTO, entre muitos outros. O hacker postou um anúncio para as credenciais no Exploit.in, um fórum clandestino para hackers que falam russo, juntamente com informações de login de um executivo de uma agência de consultoria de gestão de negócios do Reino Unido e do presidente de uma fabricante de roupas e acessórios dos EUA como forma de provar que sua oferta era legítima. De acordo com a notícia, o ZDNet trabalhou com uma fonte não identificada na comunidade de segurança cibernética que contatou o hacker para obter amostras dos dados oferecidos. A fonte obteve acesso a informações de login válidas para duas contas da Microsoft. Um deles pertencia ao CEO de uma empresa de software de médio porte nos Estados Unidos e o outro ao CFO de uma rede de lojas de varejo com sede na União Europeia. O site informou que a fonte de cibersegurança confirmou a validade dos dados. A fonte está notificando todas as empresas de que as credenciais de e-mail de seus executivos foram comprometidas. O Gizmodo entrou em contato com a Microsoft para pedir que verificasse a notícia e descrevesse as ações tomadas. "Estamos cientes disso e faremos o que for necessário para ajudar a dar suporte aos nossos clientes", disse um porta-voz da Microsoft ao Gizmodo por e-mail. "Encorajamos os clientes a praticar bons hábitos de computação online, incluindo cautela ao clicar em links para páginas da web, abrir arquivos desconhecidos ou aceitar transferências de arquivos. Para aumentar a segurança, recomendamos tomar medidas adicionais, como ativar a autenticação multifator". A Microsoft também encaminhou o Gizmodo para sua página de recursos de segurança online. Embora não esteja claro como o hacker obteve as centenas de credenciais de e-mail da Microsoft que está vendendo, a empresa de inteligência cibernética KELA ofereceu uma possível pista. KELA disse ao ZDNet que o mesmo hacker havia manifestado interesse no passado em comprar "logs do Azor", uma referência aos dados coletados do malware trojan AZORult. O AZORult rouba dados de sistemas comprometidos, incluindo senhas salvas de navegadores e e-mail, histórico de mensagens do Skype, arquivos de histórico de bate-papo e arquivos de desktop, entre muitos outros. Raveed Laeb, gerente de produto da KELA, disse ao ZDNet que as credenciais de e-mail corporativo podem ser exploradas por cibercriminosos de várias maneiras. "Os invasores podem usá-las para comunicações internas como parte de um ‘golpe de CEO’ – em que os criminosos manipulam os funcionários a transferirem grandes somas de dinheiro; podem ser usadas para acessar informações confidenciais como parte de um esquema de extorsão; ou, essas credenciais também podem ser exploradas a fim de obter acesso a outros sistemas internos que requerem a autenticação de dois fatores baseada em e-mail, a fim de se mover lateralmente na organização e conduzir uma intrusão na rede", disse Laeb. Conforme observado pelo ZDNet, a melhor maneira de se proteger contra esses tipos de ataques é habilitando a autenticação de dois fatores, também conhecida como autenticação multifator (MFA é a sigla em inglês). O MFA exige que você apresente duas evidências para obter acesso à sua conta. Isso significa que um hacker precisaria roubar, por exemplo, suas credenciais e seu telefone para poder fazer algo com elas. As pessoas fazem isso? Aparentemente, não. No início do ano, a Microsoft afirmou que de todas as contas corporativas hackeadas, apenas 11% tinham MFA habilitado. [ZDNet] The post Hacker está vendendo credenciais de contas Microsoft de executivos por apenas US$ 100 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os mais esquisitos fósseis em âmbar que já foram encontrados Posted: 29 Nov 2020 05:06 AM PST Os fósseis em âmbar são como uma cápsula do tempo, preservando a estrutura tridimensional de animais, plantas e outros itens pré-históricos de interesse. De vez em quando, entretanto, os paleontólogos tropeçam em alguns espécimes e cenas particularmente bizarros. Os fósseis convencionais, com seus espécimes amassados como massa de panqueca, podem nos ensinar muito sobre o passado, mas carecem de um certo toque especial. Os fósseis de âmbar, por outro lado, são cheios de todo tipo de emoção, exibindo características que ainda parecem frescas, apesar de terem milhões de anos. E como muitas criaturas foram preservadas em âmbar ao serem inadvertidamente apanhadas na resina de uma árvore, seus comportamentos e condições finais costumam ficar à mostra. Aqui estão alguns dos fósseis de âmbar mais incomuns descobertos ao longo dos anos. Pegos no flagraMoscas acasalando em âmbar de 41 milhões de anos atrás. Crédito: Jeffrey Stillwell Cerca de 41 milhões de anos atrás, durante o final do Eoceno Médio, um par de moscas de pernas longas (Dolichopodidae) estava acasalando quando uma gota de resina de árvore arruinou sua diversão. Os paleontólogos acreditam que é o primeiro exemplo de "comportamento congelado" no registro fóssil australiano, já que a maioria dos fósseis âmbar são encontrados no hemisfério norte. O inseto mais feio (ou seria o mais fofo?) já achado em âmbarInseto Aethiocarenus burmanicus. Crédito: George Poinar, Jr Em 2017, os cientistas descreveram uma nova espécie de inseto chamado Aethiocarenus burmanicus, que foi encontrado em um âmbar birmanês de 100 milhões de anos. A criatura do Cretáceo exibia características nunca vistas antes em um inseto, como uma cabeça em forma de triângulo, um estranho par de olhos esbulhados e glândulas em seu pescoço. Embora os paleontólogos que estudaram o espécime nunca tenham admitido, eles encontraram um inseto muito feio. Porco mofadoCrédito: G. Poinar et al., 2019 O âmbar também pode preservar criaturas em microescala, como essa bizarra criatura conhecida como porco mofo. Descobertos no ano passado, esses pequenos animais se assemelham aos tardígrados, que às vezes são chamados de ursos d'água. Os microinvertebrados cenozóicos foram encontrados na República Dominicana e datavam de 30 milhões de anos. As criaturas foram chamadas de porcos mofados por causa de sua aparência corpulenta e dieta rica em fungos. Aranha e carrapatoVisão superior e inferior do carrapato. Crédito: J. A. Dunlop et al., 2018/Cretaceous Research Em um dia fatídico do Cretáceo, um carrapato infeliz conseguiu se prender em alguma seda de aranha antes de ficar preso em uma gota pegajosa de seiva de árvore. Um dia seriamente infeliz para o carrapato, mas a descoberta marcou "a primeira vez que essa interação específica entre carrapatos e aranhas foi documentada no registro fóssil", segundo os pesquisadores. Inseto na pena de dinossauroUm inseto Mesophthirus engeli rastejando em penas de dinossauro. Crédito: Taiping Gao Uma pesquisa do ano passado detalhou um pedaço de âmbar contendo penas de dinossauros e um inseto semelhante a um piolho chamado Mesophthrius Engeli. Danos reveladores às penas sugerem que os insetos estavam de fato parasitando seu hospedeiro, não apenas andando entre penas descartadas no mesmo monte de resina de árvore. Este pedaço de âmbar foi encontrado em Mianmar e data de cerca de 100 milhões de anos. Exibição sexual
Esta donzelinha (zygoptera) macho, apanhada dentro de âmbar birmanês de 100 milhões de anos, estava tentando cortejar uma fêmea quando a natureza tinha outros planos. No momento da morte, a donzelinha assumiu uma pose especial em que poderia exibir seus antebraços e patas traseiras exagerados, no que os cientistas chamaram de exemplo extremo de exibição sexual. Mais um inseto excitadoAcima: aranha com a identificação de seu pênis. Abaixo: close do falo da aranha. Crédito: J. A. Dunlop et al., 2016 As aranhas Pholcidae, além de seus apêndices estendidos, são dotadas também de outras formas, como revelou este pedaço de âmbar descoberto em 2016. Aqui está como eu a descrevi à época:
O pênis desse inseto era tão único em termos de forma que os cientistas tiveram que criar uma família inteiramente nova de aracnídeos e uma nova espécie Halitherses grimaldii. Como escreveram os pesquisadores: "Este é o primeiro registro de um órgão copulador masculino desta natureza preservado em âmbar e é de especial importância devido à idade do depósito", que data de cerca de 99 milhões de anos. Uma aranha tentando comer uma vespaUma aranha atacando uma vespa parasita. Crédito: OSU College of Science Este é um dos meus fósseis em âmbar favoritos, tanto por causa de cena dramática quanto pelo nível requintado de preservação. Que momento para a resina cair repentinamente sobre o par, enquanto a aranha estava prestes a morder a vespa parasita, que pode ter caçado ovos de aranha na época. Este pedaço de âmbar — o primeiro a documentar um ataque de aranha — foi encontrado em Mianmar e data do final do Cretáceo, entre 97 milhões e 110 milhões de anos atrás. O ácaro e a formigaO ácaro está firmemente preso à cabeça da formiga. Crédito: Jason Dunlop / Museum für Naturkunde, Berlim Datado de cerca de 44 milhões a 49 milhões de anos atrás, este é o exemplo mais antigo de um ácaro preso a seu hospedeiro. O ácaro é semelhante aos que existem hoje, levando os cientistas a acreditar que ele estava parasitando a formiga, ao invés de atacá-la. Crânio de lagarto
Este notável fóssil de âmbar foi originalmente pensado para conter o menor dinossauro no registro fóssil (uma espécie de criatura semelhante a um beija-flor), mas uma reavaliação do fóssil, junto com novas evidências, forçou uma mudança, com cientistas concluindo que o o minúsculo crânio provavelmente pertencia a um lagarto. Ainda assim, é um espécime muito legal. The post Os mais esquisitos fósseis em âmbar que já foram encontrados appeared first on Gizmodo Brasil. |
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