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- Poluição do ar aumenta em 11% as chances de morrer por COVID-19
- Panasonic cria aspirador especializado em resgatar AirPods que caíram nos trilhos
- Spotify pode lançar serviço de assinatura de podcasts
- Após eleições dos EUA, Facebook está de olho em grupos que violam suas políticas
- Câmara de magma resultante do asteroide que extinguiu dinossauros pode ter abrigado vida
Poluição do ar aumenta em 11% as chances de morrer por COVID-19 Posted: 08 Nov 2020 01:01 PM PST Já é sabido que o vírus transmissor do novo coronavírus pode se espalhar pelo contato direto com pessoas infectadas e superfícies. Alguns estudos ainda sugerem que embalagens, mesmo as congeladas, ainda podem servir como canal para uma transmissão. E o próprio ar que respiramos pode estar contaminado. Agora, uma outra pesquisa traz a informação preocupante de que a poluição do ar nos torna mais vulneráveis ao COVID-19. O relatório foi publicado na Science Advances e foi conduzido por pesquisadores de Harvard, que analisaram dados de emissões atmosféricas de mais de 3.000 condados nos EUA que abrigam 98% da população do país. A análise se concentrou especificamente em pedaços de partículas conhecidas como PM2.5. Os pesquisadores compararam esse material com dados sobre as taxas de morbidade de COVID-19 dos mesmos condados. Essa correlação permaneceu mesmo depois que os cientistas ajustaram seus resultados para 20 outros fatores de todo o condado, incluindo idade média, raça, hábitos de fumar relatados e graus de medidas de distanciamento social tomadas na região. As descobertas indicam que a exposição a longo prazo a cada micrograma adicional de PM2.5 por 1 metro cúbico de ar aumenta a taxa de mortalidade de COVID-19 em 11%. Em um editorial publicado ao lado do estudo, outros pesquisadores observaram que isso não é totalmente surpreendente, uma vez que mesmo a exposição de curto prazo ao PM2.5 foi associada ao aumento do risco de infecções respiratórias agudas inferiores e hospitalizações por gripe. Ainda assim, 1 micrograma é uma pequena quantidade de poluição do ar, o que só eleva a gravidade de contaminação pelo vírus – principalmente porque é praticamente impossível uma pessoa estar totalmente livre de um ar poluído. Além da exposição à poluição do ar, os dados indicaram outros fatores de risco associados a um aumento na taxa de mortalidade por COVID-19 de uma área, incluindo uma renda familiar média mais baixa e uma porcentagem mais alta de residentes negros. No entanto, o editorial disse que as últimas descobertas não podem determinar quem exatamente corre maior risco de morrer nas mãos do vírus, porque eles só tinham dados sobre fatores externos como idade e hábitos de fumar em nível de área, não em nível individual. "A maneira ideal de responder às questões sobre como a poluição por PM2.5 pode influenciar o curso da pandemia envolveria o estudo de conjuntos de dados de saúde detalhados para um grande número de pessoas de todas as esferas da vida e locais", escreveram os autores editoriais que não estavam envolvidos no estudo. No entanto, eles observam que a novidade da doença torna esses dados impossíveis de serem obtidos. O relatório é o mais recente em uma série de pesquisas que demonstram a ligação entre o ar poluído e a suscetibilidade ao novo coronavírus. Outro estudo publicado no final de outubro na Cardiovascular Research descobriu que a exposição de longo prazo à poluição do ar contribuiu com 15% para a mortalidade global por COVID-19. Embora o estudo seja limitado pelas restrições da pandemia, essas descobertas ainda podem ajudar a informar as decisões políticas sobre COVID-19. É mais uma evidência de que precisamos de mais recursos para ajudar as regiões poluídas e empobrecidas a lidar com os impactos da pandemia. E, claro, também é mais uma evidência de que precisamos controlar a poluição do ar. The post Poluição do ar aumenta em 11% as chances de morrer por COVID-19 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Panasonic cria aspirador especializado em resgatar AirPods que caíram nos trilhos Posted: 08 Nov 2020 11:19 AM PST Os trilhos de metrôs e trens já estiveram cheios de chaves, dentaduras e lixo. Mas agora, eles estão mesmo é repletos de fones de ouvido, que caem das orelhas dos passageiros ao embarcar e desembarcar. O problema é tão grave que a East Japan Railway Co. fez uma parceria com a Panasonic para desenvolver um aspirador personalizado que pode recuperar facilmente esses artefatos valiosos. De acordo com a East Japan Railway Co., mais comumente conhecida como JR East pelos habitantes locais, entre julho e setembro deste ano, houve 950 relatos de fones de ouvido sem fio derrubados nos trilhos em 78 estações diferentes em Tóquio. Como esses dispositivos às vezes podem custar bem mais do que US$ 200, os passageiros frequentemente pedem para os funcionários pegá-los imediatamente, em vez de esperar até que a equipe de limpeza possa fazer uma varredura com segurança após o último trem do dia partir. Anteriormente, as estações dependiam de dispositivos simples com uma garra na extremidade de um longo cabo. Eles conseguiam agarrar objetos maiores como roupas, sapatos, garrafas de água e lixo. Mas fones de ouvido como os AirPods são pequenos, e muitas vezes acabam caindo entre pedras ou fendas. Aí fica impossível pegar usando essa garra. A solução que a JR East propôs foi fazer uma parceria com a Panasonic para criar um dispositivo que lembra um aspirador de pó sem fio. Um cabo estendido permite que ele alcance os trilhos enquanto é operado com segurança a partir da plataforma. Em vez de uma garra na extremidade, ele tem uma série de tubos flexíveis muito estreitos que agarram pequenos objetos usando sucção, mas sem sugá-los para dentro do tubo. O aspirador está atualmente sendo testado na estação Ikebukuro da JR East e, embora tenha sido demonstrado na recuperação de AirPods, seu design deve permitir que ele agarre e resgate com segurança qualquer tipo de fone de ouvido sem fio que tenha caído acidentalmente de uma plataforma. Se for adotado e tudo der certo, a Panasonic bem que poderia lançar o acessório personalizado para os aspiradores sem fio que a empresa vende, porque as plataformas de metrô e trem são só um dos lugares onde esses fones costumam se esconder. The post Panasonic cria aspirador especializado em resgatar AirPods que caíram nos trilhos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Spotify pode lançar serviço de assinatura de podcasts Posted: 08 Nov 2020 09:38 AM PST Apesar de ser utilizado principalmente para o consumo de música, o Spotify tem cada vez mais atraído um público interessado em podcasts. De olho nesse mercado, a empresa de streaming pode estar planejando lançar planos de assinatura para esse tipo de conteúdo. Segundo Andrew Wallenstein, presidente da Variety's Intelligence Platform, o aplicativo do Spotify estava enviando um questionário aos usuários com a descrição dos potenciais serviços.
A pesquisa incluía quatro planos de assinatura, com preços variando entre US$ 3 e US$ 8 mensais. Enquanto o mais barato deles daria acesso a entrevistas e episódios exclusivos, porém com anúncios, o plano mais caro ofereceria "conteúdos originais de qualidade", acesso antecipado a alguns episódios, além de ser livre de anúncios. O serviço seria um produto separado, sendo que nenhuma das opções de assinatura incluiria o acesso ao plano de música do Spotify Premium. Apesar das informações, nada está confirmado por enquanto. De acordo com o The Verge, um porta-voz do Spotify afirmou que a empresa "conduz frequentemente uma série de pesquisas para aprimorar a experiência de nossos usuários. Algumas delas acabam criando o caminho para ampliar a experiência do usuário e outros servem apenas como aprendizados importantes". Portanto, o questionário não deve ser visto como uma indicação de um produto futuro, pois a companhia não planeja nenhum tipo de assinatura de podcasts no momento. De fato, é comum as empresas conduzirem pesquisas como uma forma de estudar o mercado, mas nem tudo se traduz em lançamentos de novos produtos e serviços. No entanto, o fato de o Spotify estar interessado em entender o potencial dos podcasts mostra que a empresa já está pensando em novas formas de monetização na plataforma. Além disso, a companhia já vem investindo nesse segmento há um tempo, tendo adquirido, inclusive, grandes produtoras de podcasts e assinado contratos de exclusividade com personalidades como Michelle Obama, Kim Kardashian West e Joe Rogan. Não há garantias de que os planos de assinatura de podcasts do Spotify seja lançado e nem como a empresa repassaria os valores arrecadados das mensalidades para os produtores desse conteúdo. Ainda assim, essa pode ser uma boa notícia para algumas marcas e personalidades que apostam nesse formato e buscam alguma forma de ganhar dinheiro com isso. Resta saber se as pessoas estariam dispostas a pagar. The post Spotify pode lançar serviço de assinatura de podcasts appeared first on Gizmodo Brasil. |
Após eleições dos EUA, Facebook está de olho em grupos que violam suas políticas Posted: 08 Nov 2020 07:04 AM PST Embora milhões de americanos – e na verdade, o mundo – suspiraram de alívio no sábado (7) quando foi anunciado que o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden havia dado ao atual presidente, Donald Trump, as piores notícias de sua vida (também conhecido como, você está demitido), a temporada de eleições ainda não acabou. Isso significa que o Facebook ainda tem muito trabalho a fazer para impedir que sua plataforma se torne um pântano tóxico de desinformação. A empresa aparentemente tem uma nova ideia para resolver esse problema: liberdade condicional de grupos. De acordo com uma reportagem publicada no sábado no Washington Post, se o Facebook detectar que os grupos têm muitas postagens que violam seus padrões de comunidade, ele colocará esses grupos em liberdade condicional, o que exigirá que administradores ou moderadores aprovem cada postagem manualmente. O Facebook confirmou a informação ao Gizmodo. Os grupos afetados pela medida temporária – anunciada no mesmo dia em que Biden foi declarado o próximo presidente dos EUA – ficarão em liberdade condicional por 60 dias, e não haverá como apelar ou anular a decisão. O Facebook disse ao Gizmodo que embora o período esteja programado para durar 60 dias, ele continuará avaliando a duração da medida. "Estamos temporariamente exigindo que administradores e moderadores de alguns grupos políticos e sociais nos EUA aprovem todas as postagens se seu grupo tiver uma série de violações dos Padrões da Comunidade por parte de membros", disse o porta-voz do Facebook Leonard Lam ao Gizmodo em um comunicado por e-mail. Lam explicou que a empresa estava implementando a medida "para proteger as pessoas durante esse período sem precedentes". Um porta-voz do Facebook disse que a medida daria aos administradores do grupo a chance de garantir que todas as postagens em sua comunidade sejam contribuições positivas e consistentes com a cultura do grupo. O Facebook informa aos administradores e moderadores que seu grupo foi colocado em liberdade condicional por meio de notificação. Também permite que eles saibam em que data seu grupo sairá da liberdade condicional. Administradores e moderadores ainda podem aprovar postagens falsas ou prejudiciais, mas não é uma boa ideia. O Facebook considera que os administradores ou moderadores que aprovam publicações que violam os padrões da comunidade demonstram que o objetivo do grupo pode ser espalhar conteúdos prejudiciais. Um porta-voz do Facebook disse que quando administradores ou moderadores publicarem ou aprovarem o conteúdo que viola seus padrões repetidamente, ele irá excluir o grupo. Em uma situação que exige que o Facebook determine se deve remover um grupo, o porta-voz disse que analisa as ações do administrador e do moderador. Se os responsáveis frequentemente violam as regras do Facebook ou aprovam publicações de outros que violam suas regras, a empresa considera essas ações como ataques contra o grupo em geral. O porta-voz do Facebook disse que, além das avaliações do moderador e do administrador, a rede social também analisa outros fatores ao decidir se deseja excluir um grupo. A nova medida de liberdade condicional do Facebook está sendo implementada durante uma tempestade de desinformação e mentiras, muitas delas vindas do atual habitante da Casa Branca e seus leais comparsas. Grupos na rede de mídia social são um terreno fértil para essas reivindicações, que muitas vezes se espalham como um incêndio. Esta semana, um grupo do Facebook chamado "Stop the Steal", que espalhou falsas alegações sobre fraude eleitoral, ganhou mais de 300.000 membros em menos de 48 horas e criou centenas de milhares de impressões totais. O grupo organizou inúmeros protestos presenciais em várias partes do país, e alguns comentários fizeram referências a armas, segundo a Rolling Stone. O Facebook removeu o grupo porque ele foi organizado em torno da "deslegitimação do processo eleitoral", bem como por "incitações preocupantes à violência". Como acontece com muitas iniciativas do Facebook, teremos que esperar para ver se isso tem algum impacto real ou significativo. Os próximos dois meses serão, sem dúvida, tempos difíceis, e o mais importante que todos podemos fazer é proteger e respeitar a vontade do povo. Não vai acabar até que Biden esteja na Casa Branca. The post Após eleições dos EUA, Facebook está de olho em grupos que violam suas políticas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Câmara de magma resultante do asteroide que extinguiu dinossauros pode ter abrigado vida Posted: 08 Nov 2020 05:12 AM PST Uma gigantesca piscina de magma emergiu abaixo da superfície da Terra após o evento de impacto que exterminou todos os dinossauros não-aviários. Uma nova pesquisa sugere que esta câmara subterrânea infernal hospedou um ecossistema biológico, uma descoberta que pode dar pistas de como a vida surgiu durante os primeiros dias tumultuados da Terra. Quando o asteroide atingiu o nosso infeliz planeta cerca de 66 milhões de anos atrás, ele criou uma cratera de impacto de 110 milhas (180 quilômetros) de largura no que é hoje a Península de Yucatan. As evidências apresentadas no início deste ano mostraram que o impacto também produziu uma gigantesca câmara de magma subterrânea, que persistiu por centenas de milhares de anos, possivelmente até milhões de anos. Incrivelmente, este sistema hidrotérmico sustentou todo um ecossistema microbiano, de acordo com novas pesquisas publicadas na sexta-feira (30) na Astrobiology. David Kring, o principal autor dos dois estudos e geólogo do Instituto Lunar e Planetário (LPI), acredita que o sistema hidrotermal de Chicxulub é um possível vislumbre das primeiras condições na Terra, quando a vida estava começando a surgir. Os coautores de Kring são Martin Whitehouse, do Museu Sueco de História Natural, e Martin Schmieder, da Universidade Neu-Ulm, na Alemanha. Durante seu pico, a câmara de magma de Chicxulub tinha cerca de 1,86 milha (3 quilômetros) de espessura e abrangia 33.500 milhas cúbicas (140.000 quilômetros cúbicos) da crosta terrestre. Em comparação, a caldeira do Parque Nacional de Yellowstone é nove vezes menor. Kring e seus colegas descobriram evidências desse sistema hidrotérmico em um núcleo de rocha retirado do anel do pico da cratera, que é basicamente o anel denteado encontrado dentro de algumas crateras de impacto (bons exemplos aqui). Aproximadamente 15.000 quilos de rocha foram puxados de uma profundidade de 0,81 milha (1,3 quilômetro), em uma expedição apoiada pelo Programa Internacional Continental de Perfuração Científica e o Programa Internacional de Descoberta do Oceano. Investigando mais uma vez o material de amostra do Chicxulub, os cientistas encontraram pequenas esferas de pirita, chamadas framboides. A análise isotópica de enxofre desses derivados, que medem apenas 10 milionésimos de metro de diâmetro, apontou para a presença de "colônias termofílicas de organismos redutores de sulfato", em outras palavras, aglomerados de organismos microscópicos amantes do calor e com apetite por sulfatos. Esses microrganismos viviam na "rocha porosa e permeável sob o fundo da cratera e se alimentavam de sulfato transportado pela rocha", que foi disponibilizado pelo sistema hidrotérmico gerado por impacto, segundo o estudo. Como os autores apontam, esses micróbios subterrâneos ganhavam a vida aproveitando as reações químicas que aconteciam dentro do sistema hidrotérmico, ou seja, em águas ricas em minerais aquecidas pelo magma. Durante esse processo, o sulfato se transformava em sulfeto, que era preservado como pirita. Esses organismos não são diferentes de algumas bactérias e arqueobactérias que gostam de calor, encontradas hoje em Yellowstone. Esta descoberta é interessante por si só, mas potencialmente se relaciona com as condições encontradas na Terra primitiva, especificamente durante o período do Bombardeio Intenso Tardio (LHB), que terminou cerca de 3,8 bilhões de anos atrás. Durante este tempo, conhecido como período Hadeano, a Terra estava sendo atingida regularmente por grandes asteroides. A superfície estaria uma bagunça total e muito provavelmente inabitável. No entanto, algumas das primeiras formas de vida na Terra datam de cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, e possivelmente cerca de 3,77 bilhões de anos atrás. Equipados com as novas evidências, Kring e seus colegas especulam que as condições abaixo da cratera Chicxulub podem ter se parecido com as encontradas durante o LHB, e extremófilos semelhantes podem ter sobrevivido nessa época. Além do mais, evidências anteriores sugerem que “os primeiros organismos na Terra eram termofílicos [amantes do calor] e hipertermofílicos [realmente amantes do calor]”, então parece “plausível” que “a vida se originou em uma cratera de impacto”, como os autores escreveram em um resumo de duas páginas que explica a “hipótese da origem de impacto da vida”, como é conhecida. Legal, isso é fantástico, mas vamos respirar fundo e considerar algumas advertências importantes. Os vestígios de vida aparentes vistos nas amostras de Chicxulub podem não ser realmente vida. Outros cientistas podem dar uma olhada nas mesmas amostras e ver processos puramente abióticos em ação, o que geralmente acontece quando afirmações como essa são feitas. Além disso, as condições ambientais durante o Cretáceo Superior eram muito diferentes daquelas dos Hadeanos (o planeta já estava repleto de vida, por exemplo), então o sistema hidrotérmico Chicxulub pode não servir como um bom análogo para a Terra primitiva. Mais trabalho precisa ser feito para apoiar a hipótese da origem de impacto, incluindo mais evidências fósseis e uma compreensão fundamental dos processos químicos que dão origem a moléculas autorreplicantes, a saber, RNA e DNA. Ainda assim, podemos nos maravilhar com a possibilidade de que nossos primeiros ancestrais emergiram em caldeirões subterrâneos de fogo agitados por impactos de asteroides. The post Câmara de magma resultante do asteroide que extinguiu dinossauros pode ter abrigado vida appeared first on Gizmodo Brasil. |
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