terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Com mais de 400 jogos, Nintendo eShop para Switch chega ao Brasil em dezembro

Posted: 30 Nov 2020 02:42 PM PST

A Nintendo está, aos poucos, fincando sua bandeira no Brasil novamente. Começou com o lançamento oficial do Switch (sim, três anos depois de estar disponível em outros países), em setembro, e agora mais uma novidade: a chegada da versão brasileira da eShop.

De acordo com a empresa, a loja online do console será lançada no dia 7 de dezembro, a partir das 21h00 pelo horário de Brasília. Donos do aparelho só vão precisar baixar uma pequena atualização para terem acesso à plataforma. Esse mesmo update também vai adicionar o idioma português-brasileiro como opção no sistema do Switch — até o momento, é possível configurá-lo apenas usando o português de Portugal.

A eShop do Brasil terá mais de 400 games disponíveis, entre eles Mario Kart 8 Deluxe, Animal Crossing: New Horizons, Pikmin 3 Deluxe, Hyrule Warriors: Age of Calamity e Super Smash Bros. Ultimate, além de títulos de outras produtoras. Os jogadores também terão acesso a descontos e ofertas especiais, e as compras aceitarão pagamentos via boleto bancário ou cartões de crédito e débito. Todas as transações serão com preços em reais.

“Pretendemos continuar a aumentar a biblioteca de jogos para o Nintendo Switch disponível na Nintendo eShop, oferecendo então opções para todos os tipos de jogadores", disse Bill van Zyll, Diretor e Gerente Geral para a América Latina da Nintendo of America, no comunicado oficial.

Os jogadores também poderão receber Pontos de Ouro do My Nintendo ao comprar jogos ou outros conteúdos digitais elegíveis. O My Nintendo é um programa de fidelidade que conecta as experiências da Nintendo de várias maneiras, seja por meio de consoles a computadores e smartphones. Mais informações podem ser consultadas neste site.

Na prática, o lançamento da eShop para Switch muda toda a experiência. Hoje, quando você quer comprar um game para jogar no console, primeiro você precisa abrir a Loja Nintendo pelo navegador web em um computador ou celular. Depois de adquirir o título, você então recebe um código por e-mail para fazer o download do jogo comprado. Não foi informado se, com a chegada da eShop, a Loja Nintendo será descontinuada por aqui.

[The Enemy]

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Moderna vai pedir autorização emergencial para sua vacina nos EUA

Posted: 30 Nov 2020 01:14 PM PST

A empresa de biotecnologia Moderna vai pedir uma autorização de uso emergencial da Food and Drug Administration (órgão dos EUA com atribuições semelhantes às da Anvisa) para sua vacina contra COVID-19, de acordo com um novo comunicado publicado no site da empresa.

A companhia também divulgou novas informações indicando que sua vacina baseada em RNA mensageiro teve uma taxa de eficácia de 94,1% em um estudo com 30 mil pessoas. A Moderna disse que também buscará a aprovação da Agência Europeia de Medicamentos.

"Esta análise primária positiva confirma a capacidade da nossa vacina de prevenir COVID-19 com 94,1% de eficácia e, mais importante, a capacidade de prevenir a doença em sua forma grave", disse o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, em um comunicado. "Acreditamos que nossa vacina fornecerá uma ferramenta nova e poderosa que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, hospitalizações e morte."

Apenas 196 pessoas no último ensaio da Moderna contraíram o coronavírus. Desses casos, 185 ocorreram no grupo que recebeu um placebo em vez da vacina experimental real. Nenhuma das 11 pessoas que receberam a vacina e contraíram o vírus mostraram sinais de doença grave, enquanto houve 30 casos de doença grave no grupo do placebo, incluindo uma pessoa que morreu.

A vacina da Moderna requer duas doses com cerca de um mês de intervalo. Os efeitos colaterais relatados incluíram "dor no local da injeção, fadiga, mialgia [dor muscular], artralgia [dor nas articulações], dor de cabeça e eritema/vermelhidão no local da injeção", de acordo com a empresa.

Existem duas outras vacinas de alto perfil sendo produzidas nos EUA e na Europa. Entre elas, está a vacina de mRNA da Pfizer desenvolvida com a empresa alemã BioNTech, que supostamente tem 95% de eficácia com base em dados anteriores. A empresa tem uma apresentação ao FDA marcada para 10 de dezembro, de acordo com a Associated Press. A Moderna provavelmente fará sua apresentação na semana seguinte.

A AstraZeneca também desenvolveu uma vacina no Reino Unido com a Universidade de Oxford. Ela não é baseada na nova tecnologia de mRNA usada nas vacinas Pfizer e Moderna. Embora tenha como pontos positivos o baixo custo e a facilidade de armazenamento, novas preocupações foram levantadas sobre a transparência e os ensaios clínicos da empresa.

No final da semana passada, a AstraZeneca revelou que algumas das descobertas no último ensaio foram resultado de erros na dosagem e não de esforços científicos intencionais. Muitos especialistas ficaram surpresos quando a empresa descobriu que sua vacina funcionava melhor quando os participantes do estudo recebiam apenas meia dose e depois uma dose completa.

Essa anomalia era encorajadora, mas difícil de explicar, e levantou ainda mais dúvidas quando mais tarde foi revelado em uma conferência para investidores que a meia dose havia sido dada por engano.

Prioridades

Se a FDA autorizar rapidamente a vacina da Moderna, ainda há muitas dúvidas sobre quem receberá as vacinas primeiro. Os profissionais médicos, como médicos e enfermeiras que estão tratando pacientes com COVID-19, serão a prioridade máxima, mas a Casa Branca não articulou publicamente um plano para qual grupo será o segundo, uma questão importante para os americanos comuns.

Scott Gottlieb, que já foi comissário da FDA e aparece sempre programas da TV americana, trouxe à tona esta discussão. Ele disse que não está claro se, depois, a prioridade será dada aos idosos ou aos chamados trabalhadores essenciais. Se o objetivo é limitar a propagação do vírus, as vacinas devem ir para trabalhadores essenciais, disse Gottlieb, mas se o objetivo é salvar vidas imediatamente, os idosos devem ser os primeiros a receber o medicamento.

"Haverá apenas 40 milhões de doses disponíveis durante todo o mês de dezembro se ambas as empresas forem autorizadas a tempo", disse Gottlieb sobre as vacinas Moderna e Pfizer, observando que não haverá vacinas suficientes no primeiro lote para muitas pessoas além dos profissionais de saúde.

"Há cerca de 85 milhões de trabalhadores essenciais [nos EUA] que podem ser elegíveis para serem vacinados se você dividir para esse grupo. E há cerca de 50 milhões de pessoas com mais de 65 anos, 20 milhões com mais de 75 anos", continuou Gottlieb. "E haverá algum debate sobre qual grupo será priorizado primeiro."

É difícil decidir quem deve ter prioridade durante uma pandemia, mas os profissionais de saúde já estão tendo que fazer isso devido às altas nos números de casos e hospitalizações.

Na Califórnia, por exemplo, o número de pessoas hospitalizadas com COVID-19 dobrou desde 12 de novembro, passando de cerca de 4.000 para 8.000 pacientes, de acordo com o COVID Tracking Project. Por mais rápido que a vacina chegue, isso não será o suficiente.

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Por que a Europa vai gastar US$ 103 milhões para remover um pedaço de lixo do espaço

Posted: 30 Nov 2020 12:06 PM PST

A Agência Espacial Europeia assinou um acordo histórico com a startup suíça ClearSpace para remover um único item de detritos espaciais em 2025. O preço de US$ 103 milhões é exorbitante, mas esta missão — que envolve uma rede em forma de boca — pode anunciar o início de uma indústria espacial inteiramente nova.

O novo contrato, anunciado no final da semana passada, é único, pois missão envolverá "a primeira remoção de um item de entulho espacial da órbita", de acordo com a ESA. A ClearSpace, um spin-off da Ecole Polytechnique Federale de Lausanne (EPFL), é o fornecedor comercial para esta missão e vai procurar a ajuda de parceiros na Alemanha, República Tcheca, Suécia, Polônia e vários outros países europeus.

O alvo em questão é o adaptador de carga útil secundária Vega (ou Vespa, que é a sigla em inglês), que tem circulado na órbita terrestre baixa (LEO) desde 2013. Este adaptador de carga útil de 112 quilogramas despachou com sucesso um satélite Proba-V para o espaço, mas, como tantos outros itens na LEO, atualmente não serve a nenhum propósito. Ele representa um perigo potencial para satélites em funcionamento e possivelmente até mesmo para a Estação Espacial Internacional.

A cifra de 86 milhões de euros (US$ 103 milhões) parece uma enorme quantidade de dinheiro para gastar na remoção de um único item de lixo espacial, mas a ESA está fazendo um investimento importante. A tecnologia necessária para a missão ClearSpace-1, na qual uma espaçonave vai “encontrar, capturar e derrubar” o adaptador de carga útil da Vespa, provavelmente será aproveitada em missões futuras semelhantes — se esta estratégia específica funcionar, é claro. Em última análise, a ESA espera lançar "um novo setor comercial no espaço".

Imagem de arquivo de 2013 mostrando o adaptador Vespa (Vega Secondary Payload Adapter) em segundo plano, com o satélite Proba-V em primeiro plano. Imagem: ESA – Karim Mellab

A solução ClearSpace envolverá uma espaçonave e uma rede cônica que "comerá" o adaptador Vespa. Isso exigirá uma precisão inimaginável, pois os objetos estarão viajando a velocidades de 28.000 km/h. Pequenos cálculos errados podem fazer o alvo saltar antes que a rede se feche ou até mesmo causar uma colisão grave. Com sua carga protegida, a espaçonave ClearSpace cairá na atmosfera da Terra e queimará na reentrada.

De acordo com a ESA, o número de detritos atualmente rastreados é de cerca de 22.300. A cada novo item, a chance de uma colisão aumenta, tornando a órbita baixa um lugar perigoso para satélites e astronautas. Remover esses detritos “tornou-se necessário e é nossa responsabilidade garantir que as gerações de amanhã possam continuar a se beneficiar das infraestruturas e exploração espaciais”, de acordo com a empresa, acrescentando que a ClearSpace-1 vai “demonstrar a habilidade técnica e capacidade comercial para aumentar significativamente a sustentabilidade de longo prazo do voo espacial."

A ClearSpace tem sua rede cônica, mas várias outras empresas estão desenvolvendo seus próprios conceitos. A RemoveDEBRIS, por exemplo, usa um arpão para agarrar objetos errantes em órbita. Só o tempo dirá qual estratégia funciona melhor, mas está ficando cada vez mais claro que as soluções estão chegando. Chegou a hora de limparmos nossa bagunça.

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Tasmânia, na Austrália, se torna 100% abastecida por eletricidade renovável

Posted: 30 Nov 2020 10:22 AM PST

O estado da Tasmânia, na Austrália, acaba de entrar para uma lista seleta de lugares no mundo que são abastecidos exclusivamente por eletricidade de fontes renováveis, de acordo com a Renew Economy.

O anúncio foi feito na sexta-feira (27) pelo Ministro de Energia da Tasmânia, Guy Barnett. Segundo ele, o estado é capaz de se sustentar com a eletricidade fornecida pelos seus projetos de energia eólica e hidrelétrica. A notícia se torna ainda mais impressionante considerando que o cronograma original previa que a transição seria completa apenas em 2022.

A mudança, é claro, não aconteceu da noite pro dia. Em 1895, a usina Duck Reach, em Launceston, se tornou a primeira hidrelétrica estatal do hemisfério sul. A Tasmânia continuou dependente de fontes suplementares, mas, com a expansão da energia eólica no estado, foi possível reduzir o uso de combustíveis fósseis para produção de eletricidade até o ponto de eliminá-los completamente.

Segundo Barnett, essa conquista foi possível com a inauguração de uma das últimas turbinas eólicas que estavam sendo construídas na região oeste do estado. "Quando as duas turbinas finais forem comissionadas em Granville Harbour, a Tasmânia terá acesso a 10.741 GWh de capacidade de geração de energia renovável — bem acima de nossa demanda média anual de eletricidade de 10.500 GWh", explicou ele.

Além da Tasmânia, o Território da Capital Australiana (ou ACT, sigla em inglês para essa região, que inclui Camberra e alguns municípios vizinhos), também já utiliza apenas energias renováveis. Em relação a outros países, Escócia, Islândia e Costa Rica fazem parte da lista.

Após atingir essa taxa de 100% de energia renovável, o governo da Tasmânia vai concentrar seus esforços na próxima meta: atingir 200% até 2040. O objetivo é expandir essas capacidades para outros locais na Austrália, além de mercados internacionais.

De acordo com Barnett, "continuamos a desenvolver uma indústria de hidrogênio renovável na Tasmânia com a viabilidade de projetos importantes em andamento no âmbito do Programa de Financiamento da Indústria de Hidrogênio Renovável da Tasmânia de US$ 50 milhões do governo, que forma o pilar de nosso Plano de Ação de Hidrogênio Renovável da Tasmânia".

[Renew Economy]

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Reino Unido vai proibir instalação de equipamentos de 5G da Huawei em 2021

Posted: 30 Nov 2020 07:57 AM PST

O Reino Unido deu mais um passo para remover a Huawei de sua rede 5G. No último domingo (29), o governo britânico anunciou que as empresas de telecomunicações do país não terão permissão para instalar novos equipamentos 5G da Huawei após setembro de 2021, informou a Bloomberg.

De acordo com a reportagem, embora o Reino Unido tenha anunciado em julho que as operadoras de telecomunicações teriam que remover equipamentos Huawei de suas redes até o final de 2027, a nova restrição poderia acelerar os planos das operadoras para reformar seus sistemas. As empresas de telecomunicações já estavam proibidas de comprar novos equipamentos 5G da Huawei a partir de janeiro de 2021.

A Bloomberg informou que as operadoras também serão proibidas de terceirizar a gestão de serviços para a Huawei a partir de abril de 2021.

"Estamos tomando medidas ousadas para implementar um dos regimes de segurança de telecomunicações mais duros do mundo", disse Oliver Dowden, secretário de estado para Digital, Cultura, Mídia e Esporte, em um documento de orientação publicado no domingo (29). "Uma parte central disso é o combate a fornecedores de alto risco, e eu estabeleci um cronograma inequívoco para a remoção completa dos equipamentos Huawei de nossas redes 5G até 2027."

Dowden diz que embora essa decisão seja "certa", ela deixa o país excessivamente dependente de poucos fornecedores. Em particular, as empresas de telecomunicações do Reino Unido terão que contar com equipamentos dos fabricantes europeus Nokia e Ericsson, de acordo com a Bloomberg.

A nova restrição foi anunciada juntamente com a nova estratégia de diversificação da cadeia de suprimentos 5G do governo do Reino Unido. O plano de £250 milhões (cerca de R$ 1,77 bilhão) visa aumentar a cadeia de suprimentos de telecomunicações do país e, ao mesmo tempo, garantir que seja “resiliente a futuras tendências e ameaças”, de acordo com a orientação publicada pelo Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esporte.

O plano também criará novos projetos e centros de pesquisa, como o SmartRAN Open Network Interoperability Center, que, segundo o governo, criará uma plataforma para fornecedores existentes e emergentes testarem e demonstrarem soluções interoperáveis. Além disso, também incluirá um teste com o fornecedor japonês NEC para que a empresa possa testar seu equipamento no mercado do Reino Unido.

Mais importante será o novo Laboratório Nacional de Telecomunicações, uma instalação de última geração para pesquisa e desenvolvimento que fará testes de segurança, desempenho e resiliência de novos fornecedores e tecnologias, de acordo com a orientação.

No início do ano, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, planejava dar à Huawei um papel limitado na infraestrutura 5G do país, apesar das alegações dos EUA sobre os riscos que a empresa representava por causa de seus laços com o governo chinês. No entanto, Johnson foi forçado a mudar sua posição depois que os EUA emitiram novas restrições à Huawei em maio, que impediram a empresa e seus fornecedores de usar tecnologia e software americanos. Autoridades britânicas disseram que as sanções significam que eles não podem mais garantir a segurança dos produtos da Huawei.

A Huawei negou que representa um risco de segurança e, em resposta a um relatório do comitê de defesa do Parlamento do Reino Unido em outubro, afirmou que se o país prosseguir com sua proibição, será afetado negativamente.

"Restringir a Huawei vai atrasar [o 5G], aprofundará a exclusão digital e provavelmente aumentará os custos", afirmou a empresa.

[Bloomberg]

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Atenção, internet: o misterioso monólito de Utah desapareceu

Posted: 30 Nov 2020 07:05 AM PST

O misterioso monólito metálico brilhante que foi encontrado em Red Rock Country, em Utah, desapareceu. Ele tinha sido encontrado há mais de uma semana e deu início a várias investigações online e offline sobre quem — ou o que — tinha sido o responsável por deixá-lo ali.

No sábado, o escritório federal do Bureau of Land Management em Utah anunciou que o monólito havia sido removido por um desconhecido. É possível que os alienígenas o tenham removido apenas para ver os humanos enlouquecerem procurando por ele. Estou brincando. Eu acho.

Em nota publicada no Facebook, a agência afirmou ter recebido relatos confiáveis ​​de que uma pessoa ou grupo removeu a estrutura na noite de 27 de novembro. A agência federal disse que não removeu o monólito e que o considera como propriedade privada. Além disso, acrescentou que não investigaria quem fugiu levando a estrutura por não investigar crimes envolvendo propriedade privada. Esse é o trabalho do xerife local, disse a agência.

De acordo com o New York Times, o Departamento de Segurança Pública de Utah, que encontrou o monólito em 18 de novembro, disse o que todos nós provavelmente estamos pensando: "SUMIU!", em reação ao post do Instagram com a notícia.

“Apareceu do nada e sumiu do nada também”, disse o departamento, de acordo com o Times. "Eu só posso especular" que os alienígenas o pegaram de volta, acrescentou o órgão, usando o emoji de alien.

Foto: Departamento de Segurança Pública de Utah

Este e outros posts relacionados ao monólito parecem ter sido excluídos do Instagram do departamento. Talvez as autoridades estaduais não tenham gostado da referência a alienígenas. Dado o uso de "Eu" na postagem, imagino que também seja possível que o gerente de mídia social do departamento tenha postado acidentalmente na conta. Isso também é um mistério.

Desde que o Departamento de Segurança Pública de Utah anunciou sua descoberta, que ocorreu enquanto buscava carneiros selvagens de helicóptero, o monólito cativou a Internet. A estrutura, que tem três lados e mede entre 3 e 3,6 metros, foi firmemente plantada no solo no fundo de uma enseada de rocha vermelha.

O departamento se recusou a fornecer a localização exata do monólito porque alegou que a estrutura ficava em uma área muito remota e que as pessoas que tentassem visitá-la poderiam ficar presas e precisar de resgate.

Essa decisão, é claro, foi como um convite aberto aos detetives amadores da Internet.

Em apenas alguns dias, algumas pessoas rastrearam as rotas de voo dos helicópteros do Departamento de Segurança Pública de Utah para reunir mais pistas sobre a localização do monólito.

Outros usaram o Google Earth para encontrar a estrutura, restringindo sua localização ao sul do Dead Horse Point State Park e relativamente perto do Canyonlands National Park.

Houve alguns aventureiros que realmente foram até o local e conseguiram encontrá-lo, postando sobre sua experiência no Instagram. Como todos sabemos, se não está no Instagram, não aconteceu.

Para descobrir quando o monólito foi colocado na área rural, os detetives se debruçaram sobre os dados históricos de imagens do Google Earth, acabando por descobrir que a estrutura havia aparecido na área entre agosto de 2015 e outubro de 2016.

Agora para a outra pergunta: quem exatamente colocou isso lá?

Segundo o Times, algumas fontes de arte especularam que era o trabalho do artista minimalista e fã de ficção científica John McCracken, que morreu em 2011.

O filho de John McCracken, Patrick McCracken, disse ao jornal que ele está intrigado com o monólito, mas que ele poderia ser o trabalho de seu pai. Patrick McCracken cita uma conversa em que afirma que seu pai disse que queria deixar suas obras de arte em lugares remotos para serem descobertas mais tarde.

Patrick McCracken não acha que seu pai estava brincando.

"Ele foi inspirado pela ideia de visitantes alienígenas deixando objetos que se assemelhavam ao seu trabalho, ou aos quais seu trabalho se assemelhava", disse McCracken. "Esta descoberta de uma peça monolítica — isso está muito de acordo com sua visão artística."

No entanto, não há consenso. Algumas pessoas na Galeria David Zwirner, que exibe o trabalho de McCracken, dizem que a obra é definitivamente sua, embora haja divergências até dentro da galeria. Mas seus amigos artistas, incluindo James Hayward e Ed Ruscha, dizem que não é um John McCracken.

Outros, como o Gizmodo, apontam para o histórico da área em filmes e séries de Hollywood e afirmam que provavelmente foi colocado lá como uma piada por alguém que trabalhava em uma produção.

O Dead Horse Point State Park foi usado como um local de filmagem para Westworld (2016), John Carter (2012), 127 horas (2010), Missão Impossível 2 (2000), Con Air (1997), Thelma e Louise (1991) e Indiana Jones e a Última Cruzada (1989). O Canyonlands National Park, por sua vez, foi usado para filmar Baraka (1992) e Koyaanisqatsi (1982), junto com muitos clássicos de velho oeste.

Levando em consideração o trabalho feito por detetives da internet e o fato de Westworld ter sido filmado no Dead Horse Point State Park em 2016, outra teoria plausível é que alguém da série provavelmente ficou entediado e decidiu ser criativo com metal extra por aí.

Infelizmente, as origens do monólito e seu desaparecimento permanecerão um mistério — por enquanto. Se a coisa foi deixada lá por visitantes alienígenas, obrigado por nos distrair da situação apocalíptica em que estamos todos. Por favor, não reparem a bagunça.

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Quer saber como são os testes de vacinas contra COVID-19? Dê uma olhada no TikTok

Posted: 30 Nov 2020 05:15 AM PST

O aplicativo de vídeos virais curtos TikTok (que ainda não foi banido dos EUA, aliás) está se tornando o improvável novo lar quem quer falar um pouco mais sobre como é a experiência de participar dos testes das vacinas contra COVID-19.

Uma busca pela hashtag #CovidVaccine, que tem quase 40 milhões de visualizações, traz vários vídeos de cientistas e médicos desmascarando campanhas de desinformação sobre o vírus, além de participantes de testes contando como é o processo, segundo uma reportagem da NBC News do fim de semana.

Ashley Locke teve milhões de visualizações em seus vídeos que documentam o processo. Ela tem 29 anos e diz que seu teste com a vacina da AstraZeneca começou em 16 de novembro na cidade de Nashville, Tennessee.

Um post em que ela aparece recebendo sua primeira injeção como parte do estudo tem cerca de 2,8 milhões de visualizações, mas você pode pular se tem medo de agulha (eu definitivamente senti meu estômago revirar enquanto via).

Ela só saberá se aquela injeção foi a vacina real ou um placebo no final do estudo, mas disse à NBC que tem estado ocupada respondendo a uma enxurrada de perguntas e comentários sobre o ensaio que recebeu nesse meio tempo.

@ashealoImagine not wanting a vaccine! #covid19 #vaccinetrial #vaccine #vaccineswork #nashville♬ original sound – AL🌿

"Já vi pessoas postarem TikToks sobre diferentes jornadas, como perder peso ou mudar de escola e coisas assim, então eu estava, tipo, este teste de vacina é uma coisa interessante. Vou postar sobre isso", disse Locke em entrevista ao canal. "Talvez algumas pessoas achem isso interessante."

A farmacêutica AstraZeneca está desenvolvendo a vacina junto com pesquisadores da Universidade de Oxford. A candidata deles demonstrou ser 70% eficaz na proteção contra o vírus, embora um erro do fabricante em testes de fase III tenha levantado preocupações sobre a confiabilidade desses resultados.

É uma das três vacinas experimentais que supostamente mostraram resultados promissores nas últimas semanas, juntamente com as desenvolvidas pelas empresas de biotecnologia Moderna e BioNTech, esta última em parceria com a fabricante de medicamentos Pfizer.

Como observa a NBC, outros usuários do TikTok também postaram vídeos em que dizem compartilhar suas próprias experiências de teste da vacina contra COVID-19. Os especialistas começaram a ganhar fama também, com médicos e cientistas postando vídeos que desmascaram informações erradas sobre vacinas e comparam as diferenças entre alguns dos testes de vacinas.

A Dra. Kate Bredbenner, especialista em ciências biomédicas com foco em biofísica, postou um vídeo em 11 de novembro que já teve 3,6 milhões de visualizações, em que ela fala sobre como a vacina experimental da Pfizer afetaria o novo coronavírus. Ela disse à NBC que, embora alguns apoiadores do movimento antivacina tenham aparecido aqui e ali para deixar comentários desagradáveis, em sua maior parte, sua seção de comentários está repleta de usuários curiosos que só querem aprender mais.

"Isso me faz sentir tão bem. As pessoas estão genuinamente tendo conversas reais e fazendo perguntas, e acho que isso é meio mágico", disse Bredbenner em uma entrevista ao canal.

No vídeo de Locke sobre sua primeira injeção, ela disse que fará check-ins regulares e exames de sangue pelos próximos dois anos para monitorar quaisquer efeitos colaterais. Ela disse à NBC que planeja gravar uma sessão de perguntas e respostas com os médicos sobre o teste na próxima vez que voltar.

"Conversei com o diretor de comunicação [da Clinical Research Associates]. Na próxima vez que eu entrar, poderei fazer algumas das perguntas que não sou capaz de responder. Vou poder perguntar aos meus médicos e espero tê-los em meus vídeos para serem um pouco mais informativos e responderem mais algumas daquelas coisas científicas que eu não sei, mas ainda de uma forma clara e fácil para o nosso público", disse Locke.

O TikTok não respondeu ao pedido de comentários feito pelo Gizmodo.

A pandemia de coronavírus se alastrou por muito mais tempo do que a maioria das pessoas esperava, especialmente nos Estados Unidos, onde ciência básica e precauções de saúde se tornaram questões políticas, então não é surpresa que as pessoas estejam ansiosas para descobrir como podemos derrotar essa doença. Até o momento, houve mais de 62 milhões de casos de coronavírus e 1,4 milhão de mortes em todo o mundo, incluindo mais de 266.000 apenas nos EUA, de acordo com pesquisadores da Johns Hopkins.

Outra questão é quando a vacina estará disponível. Na terça-feira (24), o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Alex Azar, disse que uma vacina contra COVID-19 poderia ser distribuída “logo” depois de ser aprovada para autorização de emergência pela Food and Drug Administration (FDA), o que poderia acontecer em 10 de dezembro.

A Pfizer anunciou na semana passada que estaria buscando a aprovação de emergência para sua vacina, que parece ser 95% eficaz na prevenção da doença de acordo com os testes da empresa. Portanto, uma vacina a tempo para o Natal não está totalmente fora de questão, mas considerando como tem sido esse ano de 2020, eu olharia para esse cronograma com grande ceticismo.

[NBC News]

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