quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Gizmodo Brasil

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TIM Beta ganha bônus da madrugada e mais internet para Netflix e apps selecionados

Posted: 15 Dec 2020 03:07 PM PST

Loja da operadora TIM no shopping Morumbi, em São Paulo

O TIM Beta completou dez anos de vida e passou por uma reformulação. Agora, ele oferece franquias maiores para usar com alguns aplicativos e durante a madrugada. Além disso, há uma nova categoria e desafios aos consumidores.

Antes de mais nada, vamos explicar o que é o TIM Beta. Ele é um plano pré-pago disponível, em grande parte, apenas para clientes convidados por outros clientes. Para subir de categoria e conseguir acesso a pacotes maiores de internet, os clientes participam de jogos e desafios em que ganham pontos.

Novo Lab+ tem internet ilimitada de madrugada

A partir desta quarta-feira (16), o TIM Beta terá três categorias: Beta, Lab e Lab+. As três só estão disponíveis em pacotes mensais, com preço de R$ 6o. O plano diário e o plano semanal foram descontinuados.

No Beta, o pacote mensal tem 10 GB, 30 GB de bônus para usar de madrugada (da meia-noite às 6h, como nos velhos tempos da internet discada) e 4 GB exclusivos para TikTok, Instagram, Netflix e YouTube.

No Lab, o pacote tem 20 GB, com 60 GB para madrugada e 6 GB para os apps exclusivos. O Lab+ oferece os mesmos 20 GB, mas tem internet ilimitada de madrugada e 8 GB para os aplicativos selecionados.

Os bônus da madrugada já estavam disponíveis em outros planos da TIM, como o TIM Pré Top. Em conversa com o Gizmodo Brasil, João Stricker, diretor de marketing da TIM Brasil, disse que essa vantagem vem tendo boa aceitação dos clientes. Segundo o executivo, é o horário em que as pessoas estão vendo vídeos, séries e filmes e também jogando online.

Em todos os planos, o WhatsApp ainda pode ser usado sem descontar da franquia. Os clientes também ganham acesso a Babbel, de cursos de idiomas, e Skello, de e-books, além do TIM Banca Virtual. Por outro lado, não há menção ao Deezer, streaming de música e podcasts que fazia parte do pacote até agora.

Novo jogo terá desafios

O TIM Beta também abandonou o game Blablablâmetro, que, em sua última versão, dava pontos por recargas e contratação de pacotes. Agora, em um novo app, clientes receberão desafios.

Um deles é que, após o vencimento do plano, o consumidor terá até cinco dias para renovar o pacote. “Ou seja, se o cliente contratou sua oferta mensal no dia 15, ele tem até o dia 20 do mês seguinte para fazer uma recarga de R$ 60 e renová-la”, explica o comunicado da TIM.

Caso não renove sua oferta, quem tem Beta perderá o plano e passará para o TIM Pré Top, e quem tem Lab ou Lab+ será rebaixado de categoria.

Haverá, porém, outros desafios. O comunicado da TIM fala em ações de engajamento nas redes sociais, recargas por meios digitais ou por meio do C6 Bank ou convidar um amigo que entre para o plano e faça uma recarga. Também pode haver desafios surpresa pelo aplicativo do plano. As rodadas de desafios duram três meses, contando a partir da data que o usuário entra no TIM Beta.

Como virar TIM Beta

O TIM Beta, aliás, continua disponível por meio de convites, que são enviados por quem já está no plano. Há uma alternativa a isso, porém: contratar o TIM Pré Top e fazer recargas de R$ 30 por meios digitais durante quatro meses seguidos — o usuário ganha um convite para o Beta no quinto mês.

Concorrência

Durante muito tempo, o TIM Beta reinou praticamente sozinho como plano barato e com muita internet. De uns tempos para cá, porém, outras operadoras criaram ofertas com custo-benefício mais parecido, como o Claro Flex, o Vivo Easy e os planos controle da Oi.

Stricker diz, porém, que o TIM Beta continua sendo um plano único no mercado brasileiro por sua dinâmica de convidados e desafios para conseguir pacotes mais vantajosos. Segundo o executivo, as movimentações da concorrência são naturais, e as mudanças na TIM são para manter o plano atualizado para a base de usuários, que é, nas palavras dele, “engajada e exigente”.

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Estudo aponta Atila Iamarino como principal tuiteiro na discussão sobre COVID-19 no Brasil

Posted: 15 Dec 2020 12:32 PM PST

Atila Imarino

Quando o assunto é COVID-19, Atila Iamarino (@oatila) é a maior voz da ciência brasileira no Twitter. É o que indica estudo elaborado pela pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) e pela Science Pulse, uma ferramenta de de monitoramento de redes sociais que acompanha divulgadores científicos nas redes sociais.

Além dele, completam a lista a jornalista Luiza Caires (@luizacaires3), o médico epidemiologista Otavio Ranzani (@otavio_ranzani), a biomédica Mellanie Fontes-Dutra (@mellziland) e o cardiologista Marcio Bittencourt (@MBittencourtMD).

De acordo com Sergio Spagnuolo, fundador do Volt Data Lab e do Science Pulse, o ranking levou em conta a popularidade, a autoridade e a articulação dos cientistas. A pesquisa considerou mais de 213 mil publicações de 1.200 cientistas e divulgadores científicos que falaram especificamente sobre COVID-19.

A métrica de autoridade demonstra quais são os perfis centrais na difusão de informações na rede; a de articulação quais são as pontes entre diferentes grupos; e a popularidade reflete o alcance na rede. Todos os detalhes metodológicos podem ser conferidos aqui.

Iamarino tem mais de 1,1 milhão de seguidores no Twitter. No início de 2020, eram pouco mais de 165 mil. Responsável pelo canal de divulgação científica Nerdologia, o biólogo ganhou projeção com suas lives e explicações sobre a COVID-19.

Doutor em Ciências Biológicas pela USP, Iamarino chegou a dar diversas entrevistas para jornais e canais de TV sobre a pandemia. Muitas vezes atacado por conta de seus posicionamentos, o biólogo chegou até a estrelar campanha do Tribunal Superior Eleitoral contra fake news.

Para Spagnuolo, o fato de o biólogo ser alvo de tantos críticos colaborou ainda mais para sua projeção. “Em nossa análise, não levamos em conta os ataques. Mas o fato de ele ser tão atacado também o faz ser mais defendido pela comunidade científica e, consequentemente, a ter mais destaque. Há uma mobilização constante para respaldá-lo”, diz.

O relatório também ressalta a presença da USP como principal articuladora entre diferentes vozes. Muitos dos pesquisadores da universidade, junto com os da Unicamp, utilizam o Twitter de forma ostensiva para fazer divulgação científica. Nem todos da lista são cientistas. Luiza Caires é jornalista, mas por comunicar novidades claras sobre a COVID-19, conseguiu se destacar na rede.

Epidemiologistas e infectologistas também se destacam internacionalmente

O estudo ainda avalia quem são os maiores influenciadores internacionais quando o tema é COVID-19. No ranking global, o médico Eric Topol (@EricTopol) lidera a lista; seguido pela professora e bioestatística Natalie E. Dean (@nataliexdean); pelo epidemiologista e imunologista Michael Mina (@michaelmina_lab), pelo infectologista e reitor da Emory University Carlos del Rio (@CarlosdelRio7); e pela epidemiologista Maria Van Kerkhove (@mvankerkhove).

O estudo também destaca quais são as instituições de pesquisa com maior destaque na conversa sobre COVID-19. São elas: Universidade de Stanford (@stanford), Universidade de Princeton (@princeton), o Centro de Medicina de Stanford (@StanfordMed), a Universidade de Florida (@UF) e a ONG fundada pelo dono do Facebook, a Chan Zuckerberg Biohub (@czbiohub).

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Estes são os 20 títulos que sairão da Netflix nesta semana

Posted: 15 Dec 2020 10:40 AM PST

Após anunciar uma série de lançamentos para dezembro, a Netflix também está retirando alguns conteúdos do catálogo. Só nesta semana, um total de 20 filmes, séries e documentários saem da plataforma de streaming. Entre os títulos de destaque estão os filmes Ben-Hur e Os Indomáveis, o documentário This Was Tomorrow e a animação Angry Birds: O Filme.

Confira abaixo a lista completa para você aproveitar esta última chance de assisti-los:

Séries

Jenni Rivera: Borboleta do Bairro, A Série (15/12)
Pee-wee's Playhouse (18/12)
Outside Man (15/12)

Filmes

A Voz De Um Sonho (15/12)
Ben-Hur (15/12)
Shtisel (15/12)
A Comédia dos Pecados (16/12)
A Guerra das Flechas (18/12)
Crows: Zero (18/12)
Operação Corvo 3 (18/12)
Pânico na Torre (18/12)
Tai Chi Hero (18/12)
Homem ao Mar (20/12)
Maldita Sorte (20/12)
O Espaço Entre Nós (20/12)
Os Indomáveis (20/12)

Documentários

Risk (14/12)
This Was Tomorrow (15/12)

Animações e programas infantis

Férias de Verão com Coo (14/12)
Bob Zoom – 2º temporada (15/12)
Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim (19/12)
Guerras de Verão (19/12)
Angry Birds: O Filme (20/12)

Lembrando que a Netflix ainda pode alterar essas datas de remoção sem aviso prévio.

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Apple libera novas versões do iOS/iPadOS 14.3, watchOS 7.2 e Big Sur 11.1

Posted: 15 Dec 2020 10:16 AM PST

Apple iOS. iPhone. Imagem: Miguel Tomás (Unsplash)

Tem nova atualização na área para donos de dispositivos da Apple. A companhia liberou na última segunda-feira (14) novos updates para iPhones, iPads, Macs e Apple Watches. Quem tem um desses aparelhos já pode fazer o download para ter acesso a novos recursos, entre eles compatibilidade com os AirPods Max, acesso ao serviço Fitness+ e suporte ao ProRAW.

Comecemos pelo iOS/iPadOS 14.3, que agora trazem o Fitness+, serviço com aulas de condicionamento físico que ganhou um novo aplicativo chamado Fitness. Basicamente, ele funciona como um Freeletics da vida para você receber treinos personalizados e visualizar vídeos com dicas, exercícios, danças e outras sugestões de atividade física. Lembrando que o Fitness+ ainda não está disponível no Brasil.

O iOS 14.3 também marca a chegada do formato ProRAW, que combina as tecnologias Deep Fusion, Modo Noite, Modo Retrato e Smart HDR para entregar fotografias em altíssima definição, podendo alterar todos os dados capturados pelo sensor fotográfico do celular. A ferramenta é exclusiva para captura feita com as câmeras dos iPhones 12 Pro e 12 Pro Max, mas a edição das imagens pode ser feita em qualquer dispositivo rodando o iOS 14.3, iPad OS 14.3 e Macs com Big Sur 11.1 através do app Fotos.

Outras novidades incluem o recurso Cardio Fitness no watchOS 7.2, que mede a quantidade máxima de oxigênio consumida durante um exercício físico, e suporte para os recém-anunciados fones de ouvido AirPods Max.

Neste link temos uma lista com todos os aparelhos compatíveis com as versões mais recentes dos sistemas operacionais da Apple. Veja abaixo o que há de novo no iOS 14.3. A maioria das novidades também se aplica ao iPadOS 14.3, watchOS 7.2 e Big Sur 11.1:

Apple Fitness+

  • Uma nova experiência de preparo físico disponibilizada pelo Apple Watch com exercícios ao estilo de estúdio disponível no iPhone, iPad e Apple TV (Apple Watch Series 3 e posterior).
  • Novo app Fitness no iPhone, iPad e Apple TV para explorar exercícios, treinadores e recomendações personalizadas do Fitness+.
  • Exercícios em vídeo adicionados semanalmente em dez tipos de exercícios populares: Treino HIIT, Bicicleta Interna, Ioga, Core, Força, Dança, Remo, Caminhada na Esteira, Corrida na Esteira e Recuperação com Atenção Plena.
  • Playlists com curadoria de treinadores do Fitness+ para completar seu exercício.
  • Assinatura do Fitness+ disponível na Austrália, no Canadá, na Irlanda, na Nova Zelândia, no Reino Unido e nos Estados Unidos.

AirPods Max

  • Compatibilidade com os novos fones de ouvido AirPods Max.
    Áudio de alta fidelidade para sons encorpados.
  • Equalizador adaptativo ajusta o som em tempo real à maneira de uso do acolchoamento dos fones de ouvido.
  • Cancelamento de Ruído Ativo para bloquear sons ambientais.
  • Modo Ambiente para ouvir o ambiente ao seu redor.
  • Áudio espacial com rastreamento de cabeça dinâmico para oferecer uma experiência de audição de nível de cinema.

Fotos

  • Fotos no formato Apple ProRAW podem ser capturadas no iPhone 12 Pro e no iPhone 12 Pro Max.
  • Fotos no formato Apple ProRAW podem ser editadas no app Fotos.
  • Opção para gravar vídeo a 25 fps.
  • Espelhe a câmera frontal para tirar fotos estáticas no iPhone 6s, iPhone 6s Plus, iPhone SE, iPhone 7, iPhone 7 Plus, iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X.

Privacidade

  • Nova seção de informações de privacidade em páginas da App Store que incluem um resumo fornecido pelo desenvolvedor sobre as práticas de privacidade do app.

Apple TV

  • Uma novíssima aba do Apple TV+ facilita descobrir e assistir a programas e filmes Apple Originals.
  • Busca aprimorada para que você possa explorar por categoria, como gênero, e ver buscas recentes e sugestões enquanto digita.
  • Resultados mais relevantes da busca mostrados com as ocorrências mais importantes em filmes, programas de TV, elenco, canais e esportes.

Clipes de Apps

  • Compatibilidade com a abertura de Clipes de Apps ao escanear Códigos de Clipes de Apps projetados pela Apple a partir da Câmera ou da Central de Controle.

Saúde

  • Capacidade de indicar gravidez, lactação ou uso de contraceptivo no Acompanhamento de Ciclo no app Saúde para melhor gerenciamento das previsões de menstruação e período fértil.

Tempo

  • Dados de qualidade do ar agora estão disponíveis nos apps Tempo e Mapas, além da Siri, para localizações na China continental;
  • Recomendações de qualidade do ar são fornecidas na Siri nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Alemanha, na Índia e no México em certos níveis de qualidade do ar.

Safari

  • Opção do buscador Ecosia no Safari.

O iOS 14.3 também corrige os seguintes problemas:

  • Algumas mensagens MMS poderiam não ser recebidas.
  • Algumas notificações do app Mensagens poderiam não ser recebidas.
  • Grupos de contatos não mostravam membros ao redigir uma mensagem.
  • Alguns vídeos não eram exibidos corretamente quando compartilhados a partir do app Fotos.
  • A abertura de pastas de apps poderia falhar.
  • Os resultados de busca do Spotlight e a abertura de apps a partir do Spotlight poderiam não funcionar.
  • O Bluetooth poderia estar indisponível nos Ajustes.
  • Dispositivos poderiam ser impedidos de carregar via conexão sem fio.
  • O Carregador MagSafe Duo poderia carregar o iPhone via conexão sem fio usando menos do que a energia máxima.
  • A conclusão da configuração de acessórios e periféricos sem fio que usam o protocolo WAC poderia falhar.
  • O teclado era fechado ao adicionar uma lista no app Lembretes ao usar o VoiceOver.

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Bill Gates diz que “os próximos quatro a seis meses podem ser os piores da pandemia

Posted: 15 Dec 2020 08:20 AM PST

Bill Gates. Imagem: Greg Rubenstein (Flickr)

Embora Bill Gates não seja um pesquisador, tampouco um cientista, o cofundador da Microsoft consegue exercer uma certa influência no campo da saúde graças a projetos voltados para essa área. O ex-programador também é um grande defensor de vacinas, e claro que ele já deu uns pitacos sobre o que podemos esperar dos imunizantes contra o novo coronavírus. E na opinião do filantropo, a doença dificilmente será erradicada em um curto período de tempo.

"Mesmo chegando no começo de 2022, a menos que ajudemos outros países a se livrar dessa doença e que tenhamos altas taxas de vacinação em nosso país, o risco de reintrodução [do vírus na sociedade] estará lá", contou Gates em entrevista recente ao canal CNN na segunda-feira (14), mesmo dia que se iniciou uma mega campanha de vacinação dos estadunidenses.

Gates afirma que, "infelizmente, os próximos quatro a seis meses podem ser os piores da pandemia", principalmente por conta das celebrações do Natal e Ano Novo, quando há uma tendência de aglomerações. Inclusive, cita um relatório do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) que projeta mais de 200 mil mortes até o final do primeiro semestre do ano que vem – e isso só nos Estados Unidos. O país é o mais afetado pela pandemia no mundo, com o maior número de casos e mortes: 16,5 milhões de infectados e mais de 300 mil óbitos.

O fundador da Microsoft- também defende que os governos mantenham as medidas de isolamento, mesmo após a chegada das primeiras vacinas. E isso, em especial, nos países que não terão capacidade de lidar por conta própria na solicitação dos imunizantes. "Se seguirmos as regras, em termos de uso de máscara e distanciamento social, poderíamos evitar uma grande porcentagem dessas mortes", disse.

Apesar da dura realidade, Gates está otimista com os resultados das vacinas em estágio avançado, como é o caso das opções da Pfizer e da Moderna. Além disso, acredita que uma forma de incentivar a população a se vacinar é que ex-presidentes dos EUA, como Barack Obama, Bill Clinton e George W. Bush – sem contar o atual eleito, Joe Biden – tomem a iniciativa e sejam vacinados publicamente. No entanto, Gates diz que não pretende furar a fila, mesmo se encaixando no grupo de risco. Ele tem 65 anos.

Gates já havia previsto em 2015, durante uma palestra, que a maior ameaça às vidas humanas nos próximos anos seria um vírus. "Se alguma coisa matar mais de 10 milhões de pessoas nas próximas décadas, é mais provável que seja um vírus altamente infeccioso do que uma guerra. Não mísseis, mas micróbios. Parte da razão para que isso aconteça é que investimos milhões em aparatos nucleares. Mas, na verdade, muito pouco foi investido em um sistema para conter uma epidemia", declarou o executivo naquela época.

Você pode assistir a entrevista completa de Bill Gates à CNN no player abaixo:

[CNN, BGR]

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Fechamos os comentários do Gizmodo Brasil

Posted: 15 Dec 2020 07:41 AM PST

Estamos fechando os comentários do Gizmodo. Essa época passou, não temos saudades dela. É como ter saudades de calças quadriculadas dos anos 80 e de ter que andar com um pager.
Beijo tchau.

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Estas são as imagens mais bonitas do eclipse solar de ontem tiradas no Brasil, Argentina e Chile

Posted: 15 Dec 2020 06:17 AM PST

Na segunda-feira (14), o Chile e a Argentina puderam acompanhar um eclipse solar total. No Brasil, também foi possível visualizar, mas apenas parcialmente. Enquanto chilenos e argentinos se preparavam para ver a Lua cobrir o Sol totalmente, o evento acabou sendo atrapalhado pelo clima que foi marcado por chuvas e um céu nublado. Ainda assim, isso não impediu as pessoas de abrirem suas cadeiras de praia ou se protegerem em capas de chuva para aproveitar o espetáculo. Reunimos aqui algumas das imagens mais bonitas que foram registradas.

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[Review] PlayStation 5: louvados sejam o SSD e DualSense

Posted: 15 Dec 2020 05:03 AM PST

Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. E olhando para o lado da Sony, a marca começa esta nova geração de consoles com a difícil tarefa de manter a popularidade do PlayStation no topo, assim como foi (e ainda tem sido) com o PS4. A grande aposta é o PlayStation 5, que foi lançado no Brasil há algumas semanas e, assim como seu principal concorrente, o Xbox Series X, se coloca como uma alternativa até para quem joga em PCs poderosos.

Se você leu ou viu as notícias sobre o PS5, eu digo logo de cara: sim, é tudo aquilo mesmo. Ou quase. Ele roda jogos em 4K com suporte a HDR, ray-tracing e até 120 fps (desde que os games tenham essa compatibilidade), é veloz, traz um novo controle diferente de tudo o que eu já usei, conta com uma interface reformulada e tem design divisor de águas. Ele não é grande – é enorme.

Desde que acompanho os anúncios do PlayStation 5, eu tinha a impressão que a Sony traria uma abordagem diferente da que eu vi no lançamento do PS4. Em vez de destacar tanto os jogos exclusivos – que, sejamos sinceros, mal existem -, as maiores novidades são o DualSense e, goste ou não, o formato grandalhão que mal cabe na estante. Essas são duas coisas bem legais, mas ainda podem não ser suficientes para você gastar  R$ 4.700 neste momento.

PlayStation 5
PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil
O que é
O novo console da Sony, que traz a promessa de manter o legado de sucesso do PS4
Preço
Sugerido: R$ 4.699. Não tem valor promocional
Gostei
O controle DualSense é surreal mesmo; rápido e quase sem telas de loading; muito silencioso; retrocompatível com jogos de PS4; os games estão belíssimos
Não gostei
Preço nas alturas; a interface pode ser bonita, mas ainda é bastante confusa; requer uma TV compatível com todas as tecnologias gráficas; cadê os jogos exclusivos, dona Sony?

Design: ame ou odeie

Chega a ser engraçado lembrar o tempão que a Sony levou para revelar o design do PS5. Na real, tudo envolvendo o console foi sendo divulgado lentamente. O choque maior foi mesmo quando surgiram as primeiras imagens oficiais comparando o tamanho do aparelho com o Xbox Series S|X e Nintendo Switch, algo que só aconteceu poucas semanas antes do videogame chegar às lojas.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Deitado, o PlayStation 5 mede 39 centímetros de largura, 10,4 cm de altura e 26 cm de profundidade. Não é só o maior console da nova geração, mas um dos maiores de todos os tempos. E cá entre nós, no campo da especulação: eu tenho para mim que a Sony fez isso de propósito. Você pode não gostar do design, e também ele pode não ser o mais compacto para deixar em um canto de casa. Contudo, o visual do PS5 ficará como um dos mais reconhecidos na história dos consoles.

Praticidade também não é o forte do PS5. Além de pesar 4,5 kg, não é só tirar da caixa e começar a jogar: ele vem com uma base que precisa ser parafusada para deixá-lo na vertical. Na horizontal, você só precisa encaixar a base em uma marcação na parte traseira, sem parafuso. É verdade que depois de instalá-lo em algum lugar, você o deixa ali e pronto, acabou o trabalho. Mas dificilmente ele vai caber dentro de uma mochila. Mesmo que fosse uma mala, eu recomendaria levá-lo dentro da caixa e tudo. O PS5 que estou testando é o modelo com leitor de mídia física, mas no tamanho a versão 100% digital não tem tanta diferença assim não.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

A parte central do console tem um estilo em black piano que pega marcas de dedo com muita facilidade. Já as laterais são duas placas brancas opacas com uma textura mais lisa. Do mesmo jeito que contei no meu review do Xbox Series X, o PS5 também é um grande acumulador de poeira. Por isso, olha eu aqui de novo com a dica de cobrir o console com um pano enquanto não estiver em uso. Além disso, essas placas brancas não me passam muita confiança a longo prazo, e eu não me espantaria se daqui um tempo elas ficarem amareladas, como as capinhas transparentes que usamos nos smartphones.

Se por um lado o design enorme do PS5 tem essas questões a serem avaliadas antes da compra, por outro esse formato tem sua utilidade. O console, quase que em toda sua extensão, é composto por um sistema de ventilação que deve evitar problemas de superaquecimento e ruído. Inclusive, é ótimo saber que ao ligá-lo não corro o risco de ficar com uma turbina de avião barulhenta enquanto jogo. Que o meu PS4 Fat de 2014 descanse em paz.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Quanto às conexões, na parte frontal há uma entrada USB-C, que é a mesma do DualSense, e outra USB Tipo-A. Na traseira, temos duas portas USB 3.1, entrada para cabo de rede LAN, HDMI 2.1 e o conector para cabo de energia. Um detalhe que eu vi no Xbox Series X e gostaria de ter visto aqui são impressões em braille para cada uma dessas conexões, o que deixaria o console mais acessível a jogadores com alguma limitação visual.

Hardware: dando conta do recado

Felizmente o PlayStaton 5 não é grande só na parte física. Internamente, a Sony traz as seguintes configurações:

  • CPU AMD Ryzen Zen 2 de 8 núcleos e até 3,5 GHz;
  • GPU AMD RDNA 2 com 36 CUs (vai, pode dar risada) a 2,23 GHz e 10,3 Teraflops;
  • Memória RAM de 16 GB GDDR6;
  • Largura de banda de até 448 Gbps;
  • Áudio 3D Audiotech "Tempest”;
  • SSD NVMe PCIe Gen 4 M.2 de 825 GB.

Essas são exatamente as mesmas especificações da versão digital do PS5, que não vem com leitor de disco. E aqui já temos uma das principais diferenças em relação aos novos Xbox: o Series S, que também não tem entrada para mídia física, é menos potente e mais barato o Series X. São abordagens distintas. Ainda estamos no começo da nova geração de consoles, então vamos ter que esperar para ver como isso vai se refletir no desempenho.

Como você já deve imaginar, esses 825 GB de espaço interno, na verdade, se transformam em 667,2 GB – o restante é obrigatoriamente ocupado pelo sistema operacional do videogame. Ok, isso já era esperado, mas é importante salientar que é uma quantidade significativa a menos de armazenamento. Para efeito de comparação, o Xbox Series X tem 1 TB de capacidade, dos quais podemos usar pouco mais de 800 GB. Ainda assim, eu consegui instalar uma média de 15 jogos, entre eles versões para PS5 e os demais sendo retrocompatíveis de PS4.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

A Sony já confirmou que, futuramente, será possível expandir e até trocar o SSD interno do PlayStation 5, desde que sejam utilizadas alternativas licenciadas pela marca. A questão é que ainda não há uma data para que isso aconteça; sabe-se apenas que, junto dessa possibilidade, a companhia lançará um update de firmware que vai "destravar" essa opção. Você também pode recorrer a HDs e mídias externas, porém a velocidade de transmissão não será a mesma alcançada com o SSD.

E notou que agora o PS5 vem de fábrica com um SSD, e não mais um disco rígido como era no PS4? Isso influencia (e muito) no uso. Os jogos abrem mais rápido, o sistema fica mais fluído durante a navegação e todo aquele barulho da geração anterior é praticamente inexistente. Mesmo tendo dias em que eu jogasse por várias horas seguidas, o aparelho ficou lá, quietinho. Para ser sincero, o único ruído que eu escutei era aquele do console ligando. Ele também não esquentou em nenhum momento, embora o ideal seja deixá-lo em um local com bastante circulação de ar.

Sempre bom lembrar que, por se tratar de um produto novo, com pouquíssimo tempo de uso, o mínimo esperado era que o console tivesse todas essas características. Acredito que isso deve se manter por um bom tempo até apresentar os primeiros sinais de fadiga – um tempo bem maior do que meu antigo PS4, que com pouco mais de um ano de uso parecia prestes a levantar voo da minha estante. Em dezembro de 2021 eu conto como o PS5 tem se saído.

O SSD também é parte fundamental na velocidade com que os jogos são executados. Quem leu meu review do Xbox Series X vai dizer que sou repetitivo, mas quero pegar como exemplo Destiny 2. No PS4 Fat, eu levava entre três e quatro minutos para abrir o game, selecionar meu personagem e começar a jogar. No PS5, do tempo que eu abro o aplicativo e inicio o loading, a espera caiu para míseros 19 segundos.

Spider-Man: Miles Morales foi outro que me surpreendeu. Foram 18 segundos para abrir o título e iniciar o jogo, contra um minuto e meio no PS4. Nas vezes que fiz uma viagem rápida pelo mapa, eu não me deparei com nenhuma tela de carregamento, pois era tudo instantâneo. Em Days Gone, o tempo caiu para menos da metade: de 2 minutos e 57 segundos no PS4 para 1 minuto e 15 segundos no PS5.

Obviamente, o tempo de loading varia de jogo para jogo. Mas, no geral, você pode ter a certeza de jogos rodando muito mais rápido e sem tantas telas de espera (ou quase nenhuma).

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Com exceção de quando você abre o jogo, Miles Morales elimina qualquer tela de loading durante o gameplay

O que eu senti muita falta – e isso depois de testar o Xbox Series X – foi uma alternativa equivalente ao Quick Resume do console da Microsoft, que salva o jogo e volta de onde parou assim que abro o game novamente. Junto com o DualSense, que vamos falar a seguir, particularmente considero a função como algo que você só vai encontrar na nova geração de consoles. E só testando para saber como é maravilhoso talvez nunca mais ter que se preocupar em chegar a checkpoints ou lembrar de salvar um jogo manualmente.

Também poderia haver algo parecido com o Smart Delivery do Xbox, que entrega atualizações de jogos automaticamente, sem você precisar ir lá no aplicativo do jogo por conta própria. Se houver um novo update disponível enquanto o console está ligado, o download não se inicia sozinho – você precisa desligar o videogame e só ao ligá-lo de novo é que os arquivos começam a ser baixados.

DualSense: é tudo o que disseram

Além do design, o PlayStation 5 traz um novo visual para o controle DualShock, que agora foi rebatizado como DualSense. Ele é ligeiramente maior e mais pesado que o DualShock 4, mas nem por isso seu uso incomodou ou cansou minhas mãos. Ao contrário: pela primeira vez, acredito que o controle da Microsoft, que para mim sempre foi mais confortável do que os joysticks de PlayStation, tem um concorrente à altura. Ah, ele tem uma bateria interna, e não usa pilhas, como é o caso dos controles de Xbox.

DualSense PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

O que torna o DualSense especial é o tal do feedback háptico que, em sintonia com os gatilhos adaptáveis, é diferente de tudo o que você já viu em controles de videogame. O acessório tem vários níveis de vibração e resistência dependendo do que você estiver fazendo no jogo. Em um game de tiro, por exemplo, não é mais uma vibração única ao apontar e atirar, ou ao pular um obstáculo. Você realmente sente um gatilho distinto para cada movimento.

Em God of War, quando eu lançava para longe o machado de Kratos e o mandava de volta para mim, eu pude sentir uma pressão como se eu realmente tivesse pegando a arma (apesar de nunca ter segurado um machado na vida, confesso). Foi uma vibração muito diferente da que eu senti quando joguei o mesmo título no PS4. Destiny 2 me passou a mesma sensação: usar uma arma que dispara balas e atirar com um arco e flecha trazem vibrações completamente distintas. Até dei uma pesquisada para ver se as desenvolvedoras adaptaram esses jogos para o DualSense, mas não encontrei nada. Então o controle por si só já faz um ótimo trabalho.

DualSense PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Admito que esperava mais do feedback háptico, que simula sensações táteis do nosso mundo real. Mas o pouco que experimentei ainda me surpreendeu. Um exemplo foi em Astro's Playroom, jogo que já vem instalado no PS5, feito especialmente para demonstrar tudo que o DualSense é capaz. E eu recomendo que, caso você compre um PS5, jogue o game para perceber tudo isso que estou falando.

Nessa parte tátil, não vi nada tão surpreendente, mas deu para sentir quando o personagem mudava de um terreno para o outro. Não era exatamente a mesma sensação que se tem ao pisar na areia, andar na lama ou correr por uma pista de gelo. Mas houve sim uma diferença entre cada um desses cenários. Agora nos gatilhos adaptáveis, de fato os botões possuem uma resistência que proporcionam uma experiência impressionante. Ao puxar uma manivela, eu senti um esforço bastante parecido caso eu fosse fazer isso no mundo real.

Uma observação: você pode desabilitar essas configurações de sensação do DualSense no menu do console.

Astro's Playroom PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Astro’s Playroom é um ótimo exemplo para conhecer as sensações do DualSense

Talvez seja complicado imaginar como tudo isso funciona. Só jogando mesmo para sentir. Mas o que posso fazer você sentir é preocupação quanto à limpeza. Olhe nas imagens abaixo como ele ficou apenas dois dias após eu começar os testes com o PS5. E isso mesmo eu lavando bem as mãos e passando álcool em gel antes de segurá-lo. Em todo o caso, eu achei esse tom de branco e preto do DualSense bem bonito.

O DualSense também tem um novo botão chamado "Criar", que na verdade não é tão novo. Trata-se de uma substituição ao botão "Share” do DualShock 4, mas que basicamente ainda serve para você capturar imagens e salvar vídeos das suas jogatinas. Ele captura até 1h de conteúdo em 4K. O touchpad na parte central, o botão com o logo PlayStation e a entrada P2 para fone de ouvido foram mantidos nos mesmos lugares. Já os direcionais à esquerda e os botões de ação à direita agora estão transparentes.

DualSense PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

A duração de bateria do controle é idêntica ao DualShock 4. Ela tem autonomia média entre quatro a sete horas, o que deve ser suficiente para quem joga por longos períodos. O carregamento é feito por uma entrada USB-C na parte superior do acessório, mas a Sony não inclui cabo, nem adaptador na caixa do PS5. São itens que você precisa ter à parte.

Interface: visual novo, problemas antigos

Se no Xbox Series S|X a interface é praticamente a mesma do Xbox One; no PlayStation 5 as coisas são bem diferentes. A Sony optou por uma reformulação geral em todo o sistema do console, com bastante coisa para aprender a usar. Felizmente, a marca traz um tutorial super intuitivo na primeira vez que você liga o aparelho. E não é só tudo que sai bem explicadinho: a forma visual como o tutorial se apresenta é bonita demais.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Definidas suas preferências, vamos para a tela inicial, que agora se divide em duas abas principais: Jogos e Mídia. Este segundo é meio autoexplicativo, e traz aplicativos de música, streaming e vídeo, como YouTube, Spotify, Netflix, Disney+, Prime Video, entre outros.

Em Jogos estão todos os títulos salvos no seu console. Começando da esquerda para a direita, eles são exibidos no topo da tela, na ordem dos que foram abertos recentemente. A biblioteca completa, e isso inclui os games que você tem adicionado na PS Plus, estão no último bloco dessa fileira.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

O interessante vem agora: cada jogo tem uma página própria que traz os últimos updates disponíveis, se há expansões para você comprar e baixar, transmissões recentes de outros jogadores via YouTube e Twitch, e até guias de como passar em partes específicas naquele jogo. Talvez você ignore tudo isso na maioria das vezes, mas é um recurso super bem-vindo e que está lá.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

O botão do logo de PlayStation no DualSense também ganhou uma nova função na interface. Ao apertar o botão home, um mini-menu aparece na parte inferior da tela com algumas opções de acesso rápido. Lembra um pouco o menu principal do PS4, aquele que fica na parte superior da tela. É também nesse menu suspenso que você visualiza sua lista de amigos, notificações, convites de party, mensagens e outras funções.

Veja bem. Eu gostei da interface do PS5. Visualmente falando, ela dá um banho na interface do PS4. Só que, o que ela ganha em beleza, perde na praticidade. Quase um mês depois e eu ainda gasto alguns momentos tentando achar a janela certa para ingressar em uma party ou mandar uma mensagem, pois tenho a sensação de que tudo fica o mais escondido possível. Até para fechar um jogo você precisa de um tempo maior. Nessas horas me faltou um GPS, praticamente.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Por falar em escondido, alguns recursos novos do PS5 ficam intactos nas configurações do console, a não ser que você os habilite manualmente. É possível determinar como você quer iniciar um jogo e definir sua resolução máxima, se as legendas podem ser ativadas por padrão, áudio transcrito, entre outras opções. São adições mínimas, mas evitam que você percorra esse caminho várias vezes em cada game. Isso tudo, claro, desde que as desenvolvedoras incluam suporte para essas configurações.

Jogos: 4K, HDR e ray-tracing

O PlayStation 4 teve pelo menos uma dúzia de novos games assim que foi lançado. É verdade que tinha um port ou outro da geração do PS3, mas a grande maioria eram jogos que você só poderia experimentar se tivesse um PS4.

No PlayStation 5, a estratégia da Sony é um pouco diferente. Em vez de investir tanto nos inéditos, ela enfim trouxe a tão esperada retrocompatibilidade. Agora, salvas raríssimas exceções, qualquer jogo da geração passada é compatível com o novo console. E isso vale até para as mídias físicas, o que significa que você pode usar seus discos de PS4 no videogame atual.

Esse era um movimento esperado, diga-se de passagem. Há um bom tempo, a Microsoft tem dado uma aula de que é possível lançar uma geração de consoles sem deixar tudo para trás. Inclusive, a Microsoft ainda vence nesse quesito pois ela permite retrocompatibilidade com títulos de outras gerações, como o Xbox 360.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

No caso da Microsoft, ainda há o Game Pas, uma espécie de “Netflix dos games”. A resposta da Sony veio na forma da PS Plus Collection. Não é exatamente um concorrente ao Game Pass, mas sim um benefício aos compradores de PS5 que possuem uma assinatura na PS Plus. O serviço traz um catálogo gratuito com 18 games que marcaram o PS4, incluindo Bloodborne, God of War, The Last of Us: Remastered, Uncharted 4: A Thief's End, Detroit: Become Human, entre outros. Você ainda pode transferir seus saves do PS4, assim você não perde o progresso de jogos que você terminou ou ainda estava jogando no console anterior.

Ok, talvez o line-up de títulos do PlayStation 5 não agrade tanto. E é fato que, nesses games mais antigos, dificilmente houve um upgrade gráfico surpreendente. Mas para quem está atrás de resoluções altíssimas, quadros por segundo e toda aquela pompa de PC master race, pode respirar aliviado: o PS5 entrega tudo isso com maestria nos games que possuem uma versão ou upgrade para o novo console da Sony.

Em uma TV ou monitor compatível – e já vou chegar nesse ponto -, os games podem rodar tranquilamente em 4K HDR, até 120 fps e com suporte a taxas de atualização variáveis. Quanto maiores forem essas características, melhores são as texturas, cores e contrastes dos jogos, além de passarem uma sensação maior de fluidez.

Pouco antes de finalizar este review, Destiny 2 ganhou um upgrade que adicionou tudo isso e mais algumas novidades. Comparando com o que era antes, é um jogo completamente novo, que se equipara tranquilamente com a versão do game para PC. Clique nas imagens para ampliá-las.

  

  

  

O PS5 também é compatível com ray-tracing, uma tecnologia que aprimora os reflexos e a incidência da luz nos ambientes. É algo que você só percebe prestando atenção em detalhes específicos, como o reflexo de um personagem no espelho ou em uma janela, a luz do sol que incide sobre uma poça d'água na rua, e por aí vai. Pode soar um tanto superficial colocar isso em palavras, mas o efeito simula com fidelidade esses cenários do mundo real.

Spider-Man: Miles Morales e Watch Dogs: Legion são os primeiros títulos que se beneficiam do ray-tracing nos consoles. A questão é que, para usufruir dessa opção, você precisa diminuir o fps em praticamente todos os títulos compatíveis com a novidade. Não chega a ser uma diferença gritante, mas tenha em mente que, neste primeiro momento, não será possível aproveitar as duas vantagens ao mesmo tempo.

 

 

  

Para a minha sorte, e também nos 45 do segundo tempo antes da publicação desta análise, Miles Morales ganhou uma atualização que permite aproveitar as vantagens do ray-tracing sem abrir mão do fps. A Insomniac Games, desenvolvedora do jogo, diz que algumas texturas nas ruas e nos pedestres podem ficar com uma resolução ligeiramente mais baixa. Eu não notei nada tão perceptível, e poder jogar a 60 fps sem desativar o ray-tracing é algo que eu espero poder experimentar mais vezes em outros títulos.

Nas configurações do jogo, agora há um modo chamado “RT de desempenho”, que habilita 60 fps e ray-tracing simultaneamente

Agora vem outro ponto importante, que inclusive destaquei na análise do Xbox Series X: toda essa coisa de resolução alta, baixa latência e afins só vale se você tiver um display que tenha suporte para tais tecnologias (4K HDR, HDMI 2.1 e taxa de atualização de no mínimo 120 Hz). Para o PS5, eu fiz testes em uma TV OLED e outra TV LED, ambas da LG. Só a diferença na tecnologia do painel deu uma baita diferença no gameplay, principalmente no que diz respeito à taxa de 120 Hz. Por isso, é fundamental você se perguntar: eu vou ter equipamento para aproveitar tudo isso? Se a resposta for não, talvez você tenha que tirar o escorpião do bolso e gastar mais alguns milhares de reais.

Conclusão: vale a pena, mas depende

Eu estaria sendo hipócrita se dissesse que não vale a pena ter um PlayStation 5. É uma máquina poderosa, extremamente rápida, muito (muito mesmo) silenciosa e com design bem "ame ou odeie". A interface poderia ser mais simples de navegar? Com certeza. Mas isso fica em segundo plano quando colocamos na balança tudo o que ele pode oferecer agora e nos próximos anos, quando houver jogos que utilizem todo esse potencial. No momento, a única coisa verdadeiramente nova no sucessor do PS5 é o DualSense: eu queria poder explicar neste texto o quão fantástico é o controle, mas infelizmente só sentindo para saber.

PS5. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Em contrapartida, eu não sou a pessoa que vai te incentivar a gastar R$ 4.699 em um videogame. Primeiro porque é um preço surreal, até para os padrões brasileiros (e olha que a situação nunca esteve fácil, né?). Segundo porque não faz muito sentido torrar essa quantia caso você não tenha uma TV com todos os pormenores que fazem jus à melhor qualidade de imagem, carregamentos instantâneos, ray-tracing e os demais etc citados aqui no review.

Se mesmo assim você está disposto a meter o louco, pode ir sem medo. O PlayStation 5 tem um futuro promissor para esta nova geração de consoles, e eu mal posso esperar para ver o que vem por aí.

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83 ideias de presentes de Natal de última hora para toda a família

Posted: 15 Dec 2020 05:01 AM PST

Falta pouco mais de uma semana para o Natal. Por isso, separamos algumas ideias de presentes de última hora para você comprar para a sua família.

Alguns dos presentes citados contem com frete grátis para quem é assinante Prime. Clique aqui para saber mais sobre o programa de assinaturas da Amazon.

Confira nossa seleção:

Para a sua mãe

Difusor de Aromas por R$ 54,30

Esse difusor aromático é eletrônico e muito charmoso. Feito em madeira escura, possui 7 opções de cores no LED para deixar a casa ainda mais bonita.

Kindle 10ª geração por R$ 331,55

Presente perfeito para mães que gostam de ler. Leve centenas de livros e artigos neste leitor digital da Amazon.

Aproveite para fazer uma assinatura no Kindle Unlimited. São 30 dias grátis e depois disso você só paga R$ 19,90 por mês.

Kit completo para mães que amam chá

Se a sua mãe ama tomar chá, um kit completo com chás e acessórios pode ser o presente ideal. Veja o que separamos para compor esse kit:

Echo Show 5 – Smart Speaker com tela de 5,5″ e Alexa por R$ 569,05

Um dispositivo completo para tocar músicas, assistir filmes, fazer anotações e manter a casa conectada.

Ideias de livros para presentear


Para o seu pai

Smartwatch Xiaomi Mi Band 5 por R$ 230,99

Presente ideal para pais conectados e amantes de esportes. Possui proteção contra água e monitora frequência cardíaca, passos e exercícios em tempo real.

Mala Viagem ABS Pequena por R$ 259,90

Se o seu pai ama viajar, essa é a mala perfeita, pois possui rodas 360° e já tem a medida certa definida pela Anac.

Abridor De Vinho Recarregável Black+Decker por R$ 367,27

Esse abridor elétrico vai conquistar até o mais fervoroso amente de vinhos. Possui kit completo e base carregadora, além de design moderno.

Kit para os pais churrasqueiros

Se o seu pai ama fazer churrasco, que tal dar um kit completo com itens essenciais para qualquer churrasqueiro? Monte da forma que desejar a partir das nossas ideias:

Ideias de livros para presentear


Para adolescentes

Ideias de eletrônicos & acessórios

Presentes ideias para jovens antenados.

Ideias para gamers

Jogos, acessórios ou vídeo games: uma seleção para adolescentes que gostam de jogar.

Ideias para amantes da cultura geek & pop

Combine as ideias de presentes para gamers com decoração e aparelhos da cultura geek & pop

Ideias de livros para presentear

Ideias de jogos de cartas e tabuleiros

Opções de presentes para quem gosta de jogar ao vivo.


Para crianças

Ideias de jogos de cartas e tabuleiros

Brinque com as crianças com esses jogos super divertidos. Só não esqueça de conferir a classificação etária antes de comprar.

Ideias para quem ama pintar e desenhar

Estimule a criatividade dos pequenos com lápis, pincéis, tintas e tudo que for necessário para pintar e desenhar.

Ideias para os pequenos gamers

Presenteie as crianças que amam vídeo games com alguns desses itens:

Ideias de livros e quadrinhos para presentear

Ideias de brinquedos

Toda criança ama ganhar brinquedos, e nós separamos algumas ideias para todos os gostos. Não esqueça de conferir a classificação etária antes de comprar.

Preços conferidos na tarde do dia 14 de dezembro – pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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Divisão móvel da Oi é vendida para Claro, TIM e Vivo por R$ 16,5 bilhões

Posted: 15 Dec 2020 04:20 AM PST

Oi Operadora. Imagem: Ricky Montalvo (Flickr)

Depois de muito flertar com a possibilidade de ser vendida, o fato enfim aconteceu: nesta segunda-feira (14), a Oi Móvel foi vendida às três principais operadoras do Brasil. As companhias arremataram a divisão móvel da companhia em um leilão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A negociação foi de R$ 16,5 bilhões, mesmo valor ofertado em julho deste ano.

Segundo o InfoMoney, o leilão foi curto e grosso, durando apenas 30 minutos, e não teve concorrência. Os ativos da divisão de telefonia celular da Oi serão divididos entre Claro, TIM e Vivo assim que o acordo foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Isso deve demorar bastante para acontecer, possivelmente só no final de 2021, já que a venda também precisa passar por aprovação na Anatel.

Do montante desembolsado pelas operadoras, a TIM foi a que pagou mais, com R$ 7,3 bilhões. Na sequência vem a Vivo, com R$ 5,5 bilhões, e a Claro, que pagará R$ 3,7 bilhões. Com isso, a previsão é que, com a distribuição de clientes da Oi entre as três operadoras, a TIM veja um salto de 23% para 32% no mercado de telefonia móvel, a Vivo de 33% para 37%, e a Claro de 26% para 29%, segundo dados da consultoria internacional Omdia.

Além disso, o trio de operadoras vai pagar R$ 819 milhões pelo uso de capacidade da Oi no que diz respeito ao Contrato de Capacidade de transmissão de dados na modalidade take-or-pay. O valor será dividido entre R$ 476 milhões (58%) para a TIM, R$ 179 milhões (22%) para a Vivo e os R$ 163,8 milhões restantes (20%) para a Claro.

Hoje, a Oi conta com 36,5 milhões de linhas de celulares. A previsão é que a TIM ganhe 14,5 milhões de novos clientes, o que representa 40% da base total de assinantes da Oi. No pacote, a operadora também ficará com 7,2 mil sites de acesso, como antenas e equipamentos, que até então pertencem à Oi. Já a Claro ficará com 32% da base total, o que representa 11,7 milhões de linhas, além de 4,7 mil sites de acesso. A Vivo, por sua vez, deve ver sua base de clientes aumentar em 10 milhões (29% dos acessos atuais na Oi), com 2,7 mil novos sites.

Desde 2016, a Oi está em recuperação judicial. Na época, a dívida da empresa chegou a R$ 64 bilhões. Mais da metade do valor foi renegociado em um processo de recuperação judicial que se estende até hoje, só que ainda assim a dívida líquida atingiu R$ 21,2 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

E com todos esses números e valores, o que muda na Oi a partir de agora? Basicamente, não muita coisa, pelo menos até o segundo semestre de 2021, quando as operadoras devem tornar mais evidente o processo de transição dos clientes. Até lá, tudo deve continuar do jeito que está, principalmente para quem é cliente da Oi. Mas já é importante frisar que a marca como se conhece hoje, como um serviço de telefonia móvel, deixará de existir pouco depois que a operação for aprovada pelo Cade e Anatel. De novo: isso só deve acontecer no final do ano que vem, então tem muito chão pela frente.

Claro que, com o fim de uma operadora no mercado, a concorrência será menor e os consumidores terão uma opção a menos para escolher. No entanto, esse já era um movimento esperado, ainda mais se levar em consideração o montante de dívidas acumuladas pela divisão móvel da Oi.

[InfoMoney, Tecnoblog]

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Cientistas revelam como o nosso cérebro sabe quando algo está diferente

Posted: 15 Dec 2020 03:58 AM PST

Cérebro. Imagem: Jesse Orrico (Unsplash)

Entender como funciona o cérebro humano é algo que os cientistas talvez nunca consigam alcançar em sua totalidade. Mas uma característica peculiar, que é objeto de estudo de um grupo de pesquisadores, pode nos dar uma pista de como funciona um dos processos mais fascinantes do nosso cérebro: a percepção de quando algo está diferente através de pequenos detalhes no passado e presente.

Parece coisa de ficção científica? A gente explica. O estudo foi liderado por Rafi Haque, estudante da Escola de Medicina da Universidade Emory, em Atlanta. Haque estava concluindo seu trabalho de dissertação com o objetivo de testar se uma teoria chamada codificação preditiva pode ser aplicada a como nosso cérebro se lembra de experiências passadas, conhecidas como memórias episódicas. O relatório completo foi publicado na Nature Communications.

Basicamente, a codificação preditiva sustenta a teoria que o cérebro otimiza a atividade cerebral para processar novas informações (e não coisas que já estamos familiarizados). Esses “dados”, por assim dizer, no futuro se tornarão memórias. Segundo Haque, esse é um processo semelhante à forma como nosso cérebro faz a associação de sons, objetos e elementos particulares a seus respectivos donos — o verde de um campo gramado, o ruído dos pássaros etc.

Para testar essa teoria, os cientistas trabalharam com 14 pacientes diagnosticados com tipos de epilepsia resistentes a medicamentos. O cérebro dos voluntários passou por um procedimento cirúrgico em que foram implantadas grades de eletrodos, com o objetivo de diagnosticar e tratar as convulsões dos pacientes.

No experimento, os pesquisadores mostraram aos voluntários quatro cenas naturais exibidas na tela do computador. Os pacientes então tinham de memorizar as imagens, que tinham conteúdo variado — uma das fotos era de uma bicicleta marrom inclinada em um suporte de metal na frente de um arbusto verde.

Segundos depois, as pessoas viram um novo conjunto de fotografias e tinham de responder se reconheciam a cena ou se notaram algo de diferente. Algumas imagens eram as mesmas da série anterior, enquanto outras passaram por mudanças sutis, como a remoção ou adição de um pássaro vermelho.

Na conclusão dos testes, foi constatado que os pacientes detectaram com sucesso 82% de peças adicionadas às imagens e 70% das remoções. A maioria se contentou nas adições (83%), enquanto apenas um terço (34%) focou seus olhares somente naquilo que tinha sido retirado da foto. Como resultado, os cientistas dizem que nosso cérebro tem um comportamento preditivo que usa as memórias de uma experiência durante a definição de experiências futuras.

A observação das primeiras imagens desencadeou um aumento na força das ondas de alta frequência da atividade neural em uma área chamada córtex occipital lateral — um centro de processamento visual na parte posterior do cérebro. As ondas fluíram para a frente, chegando alguns milissegundos depois a um centro de memória conhecido como lobo temporal medial.

E lembra das grades de eletrodos citadas anteriormente? Elas mostraram uma diferença na atividade das ondas cerebrais entre os momentos em que pacientes se lembraram de cenas repetidas e nos momentos que notaram mudanças em uma das fotos. Em ambas as situações, os cérebros dos pacientes pareciam reproduzir os padrões de atividade neural que foram observados quando eles testemunharam as cenas pelas primeiras vez.

No entanto, houve uma diferença: o aumento na atividade cerebral foi mais forte quando os pacientes reconheceram uma mudança em uma das cenas. Simultaneamente, uma segunda onda de frequência mais baixa ressoava através do córtex occipital lateral e do lobo temporal medial.

"Nossos dados reforçam a ideia de que nossas expectativas de experiências visuais são controladas por uma repetição de feedback entre o córtex visual e o lobo temporal medial. Ondas de alta frequência de atividade neural parecem carregar uma mensagem de erro quando vemos algo que não corresponde às nossas expectativas, enquanto as ondas de baixa frequência podem estar atualizando nossas memórias", concluíram os cientistas.

[EurekAlert!]

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