sábado, 19 de dezembro de 2020

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Fã de Natal? A gente separou cinco filmes com temática natalina

Posted: 18 Dec 2020 01:41 PM PST

Há quem diga que o Natal é a melhor época do ano. Por isso, também, existem diversas produções com essa temática – e, por aqui, a gente adora. Pensando nisso, em parceria com o aplicativo do Telecine, separamos cinco filmes natalinos para você que quer aproveitar o fim do ano do melhor jeito possível: maratonando. 

E não se engane: todos os títulos estão disponíveis no streaming da marca, que oferece 30 dias grátis para novos assinantes. Confira!

O homem que inventou o Natal

O autor Charles Dickens tem dificuldade em criar uma nova história. Pressionado pelos editores e preocupado com o sustento da família, um personagem vem à sua mente: Scrooge, um senhor rabugento que detesta o espírito natalino e que se torna a figura principal na famosa obra “Um Conto de Natal”.

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Tudo em família

Uma elegante executiva (Sarah Jessica Parker) acostumada a enfrentar diversos desafios terá que passar pelo maior de todos: passar o Natal com a família do seu namorado. Mas a antipatia é imediata e recíproca. Ela decide chamar a irmã para ajudá-la e conta também com o apoio do cunhado, que tenta consolá-la.

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Natal às escuras

Na noite de Natal, seis grupos diferentes de pessoas ficam presos em elevadores na cidade de Nova York. Sem poder ir para casa naquela noite, Harris (Patrick Stewart), James (Jon Heder), dr Roberts (Gary Cole) e outras pessoas dos grupos são obrigadas a interagir com desconhecidos. Todos eles são transformados pela longa noite juntos.

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Natal em Roma

Após ser demitida de um bom emprego em Roma próximo ao Natal, Angela conhece o executivo americano Oliver. Interessado em comprar uma empresa italiana de cerâmica, Oliver contrata Angela como guia turística, mas os dois acabam se apaixonando.

Assista no Telecine

Experimente grátis!

Telecine é um hub completo de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados a partir de uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos exclusivos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo de filmes. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne em seis canais lineares segmentados por gêneros as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona o seu momento cinema quando e onde você quiser.

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Pix, do Banco Central, já responde por 30% das transações entre contas de bancos diferentes

Posted: 18 Dec 2020 01:08 PM PST

Pagamentos. Imagem: David Dvořáček (Unsplash)

O Pix estreou no Brasil há cerca de um mês. Foi tempo suficiente para mostrar a força do novo sistema de transferências do Banco Central, que movimentou R$ 83,4 bilhões entre os dias 16 de novembro e 15 de dezembro. A adesão tem sido tão significativa que, só entre os dias 9 a 15 de dezembro, o método sozinho respondeu por mais de 30% de todas as transferências interbancárias no Brasil, alcançando um espaço que até então era dominado apenas por TEDs e DOCs.

Os mais de R$ 83 bilhões correspondem a um número impressionante de transações registradas do dia 16 de novembro, quando o Pix foi lançado, a 15 de dezembro: 92,5 milhões de solicitações. De acordo com o Banco Central, a média de transferência no período foi de R$ 896, sendo que, entre pessoas físicas, a média ficou em R$ 496. Já para transações entre empresas, o valor médio de cada transação foi de R$ 14.686.

O BC ainda afirma que, até o momento, 46,4 milhões de pessoas físicas e 3 milhões de empresas cadastraram suas chaves Pix. Cada companhia e usuário podem registrar várias chaves simultaneamente. É por esse motivo que o número de chaves é ainda maior: 116 milhões, das quais 111 milhões são de pessoas físicas e as outras 5,1 milhões de pessoas jurídicas. O uso mais comum é atrelar o CPF a uma chave — nessa opção, foram 40,2 milhões de cadastros. Na sequência aparece a chave aleatória (29,1 milhões), celular (25,9 milhões), e-mail (18,2 milhões) e CNPJ (2,5 milhões).

João Manoel Pinho de Mello, diretor do Banco Central, contou ao Mobile Time que o BC enxerga um uso bastante segmentado do Pix, que por enquanto é utilizado majoritariamente entre pessoas físicas. Estas respondem por 84% dos pagamentos confirmados até agora e 44% do valor movimentado no sistema financeiro da entidade. Mello acredita que essa tendência deve acontecer só agora no início de vida da ferramenta, e que sua adesão deve aumentar nos pagamentos de pessoas físicas para empresas, além do comércio.

E deve ser isso mesmo que vai acontecer. Pouquíssimos estabelecimentos aceitam o Pix no momento. Logo, quando mais companhias aderirem a novidade, o número de transações comerciais tende a aumentar. Um primeiro passo já foi dado: nos próximos meses, será possível fazer recargas de celular, pagar faturas e até comprar no varejo online usando o Pix.

O Pix não tem passado por instabilidades muito significativas. Além disso, o índice de rejeição foi de apenas 0,5% neste primeiro mês de uso. Essa taxa corresponde às operações não concluídas devido a algum erro por parte dos próprios usuários — por exemplo, ao inserir uma informação incorreta. Para efeito de comparação, esse índice fica entre 4% e 5% nas transferências via TED e DOC, que exigem que o cliente digite números do banco, da agência e da conta — no Pix, basta inserir uma chave.

[Mobile Time]

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Apple mostra quais são os aplicativos que mais rastreiam os usuários

Posted: 18 Dec 2020 12:46 PM PST

Ícone da App Store, da Apple

A Apple divulgou seus "rótulos nutricionais" para os aplicativos disponíveis na App Store. O recurso foi lançado no início deste mês e tem como objetivo promover mais transparência para que os usuários estejam cientes sobre como seus dados estão sendo coletados.

Crédito: Andrew Witherspoon/Axios

A primeira conclusão ao analisar a tabela é que os aplicativos de redes sociais coletam mais dados que os de mensagens. O Messenger e o WhatsApp, ambos produtos do Facebook, estão entre os que mais extraem informações dos usuários. Vale lembrar que a empresa de Zuckerberg já havia demonstrado sua insatisfação com a Apple quando o recurso foi anunciado.

Essa, aliás, não é a única briga entre as duas companhias: nos últimos dias, a gigante das redes sociais publicou dois anúncios de página inteira nos principais jornais dos EUA atacando a fabricante do iPhone por causa de outro recurso de privacidade — em breve, o iOS 14 vai perguntar aos usuários se eles querem que sua atividade em aplicativos e sites de terceiros seja rastreada.

Os aplicativos da própria Apple não aparecem com os rótulos na App Store porque eles já vêm pré-instalados nos dispositivos da marca. No entanto, é possível encontrar as mesmas informações sobre o uso de dados por essas ferramentas no site da empresa.

Na tabela, as informações coletadas pelos aplicativos são classificadas em três tipos:

  • Dados ligados a você – corresponde às informações atreladas à identidade do usuário a partir de seu dispositivo, conta no aplicativo, ou outras fontes.
  • Dados usados para rastrear você – são dados que relacionam você ou seu dispositivo a aplicativos ou sites de empresas com o objetivo de direcionar ou mensurar anúncios.
  • Dados não ligados a você – refere-se a dados que não podem ser usados de nenhuma forma para identificar usuários.

Para fazer essa classificação, a Apple analisou diferentes tipos de dados que podem ser coletados, como compras, informações financeiras, localização, informações de contato, diagnósticos, histórico de buscas e navegação, saúde e fitness, entre outros.

A partir da tabela, ainda é difícil obter um diagnóstico detalhado sobre como nossos dados são tratados. Ainda assim, o recurso fornece uma visão mais clara sobre como ferramentas concorrentes lidam com a privacidade do usuário, podendo ser útil na hora de você escolher quais aplicativos instalar no seu dispositivo.

[Axios]

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NASA detalha avanços da missão que trará amostras do solo de Marte à Terra em 2030

Posted: 18 Dec 2020 12:16 PM PST

Mars Sample Return. imagem: Nasa

Talvez ainda leve um tempo até que os primeiros seres humanos cheguem em Marte, mas os estudos do nosso planeta vizinho continuam a todo vapor. E um dos projetos mais ambiciosos da NASA, em conjunto com a Agência Espacial Europeia (ESA), é trazer um pedacinho do Planeta Vermelho para a Terra por meio da missão Mars Sample Return (MSR).

O objetivo é exatamente esse: ir até Marte e voltar para cá com algumas amostras do solo marciano. A iniciativa já está em andamento e agora entra na chamada Fase A — a agência espacial americana aprovou o avanço, de acordo com um comunicado divulgado na quinta (17).

Em julho deste ano, a agência espacial americana lançou o rover Mars 2020 Perseverance, que deve pousar em Marte no dia 18 de fevereiro de 2021 — sim, cerca de sete meses de viagem, e possivelmente outros sete para retornar ao planeta Terra. A máquina integra a missão Mars Sample Return (MSR), e a ideia é que, a partir das amostras marcianas, os cientistas terrestres possam compreender se alguma vez existiu vida em Marte. Isso também deve ajudar a entender como foi o processo de formação da vida na Terra.

O rover tem o tamanho de um carro compacto e vai procurar por sinais de vida microbiana antiga. Ele usará um braço robótico com uma broca perfuradora na ponta, além de vários instrumentos científicos e câmeras com microfones, podendo coletar amostras de rochas marcianas e poeira. Quando terminar a coleta, o veículo será capaz de armazenar os materiais em tubos especiais, dentro de si mesmo, ou em locais designados na superfície marciana para coletar as amostras posteriormente.

De acordo com o cronograma da NASA e da ESA, o rover deve ficar no planeta vermelho por quase 10 anos. Nesse período, as agências planejam enviar componentes para ajudar a máquina a reconhecer o solo marciano e conseguir guardar as amostras com mais segurança. O primeiro lançamento deve acontecer em julho de 2026, com uma nova sonda que ficará na atmosfera marciana. A partir daí, o rover enviará as amostras coletadas para a sonda na órbita de Marte, quando então finalmente fará seu retorno à Terra no início de 2030.

"Trazer de volta amostras de Marte tem sido um objetivo dos cientistas planetários desde os primeiros dias da era espacial, e a conclusão bem-sucedida do MSR é o próximo passo importante para transformar esse objetivo em realidade. O MSR é uma missão complexa e engloba a essência pioneira da exploração espacial, ampliando os limites do que é capaz e aprofundando nossa compreensão do nosso lugar no universo", disse Thomas Zurbuchen, administrador associado de ciências na sede da NASA, em Washington.

Com o estudo das amostras do solo marciano, a NASA espera aprimorar as tecnologias que um dia levarão humanos ao planeta vermelho. “Trazer amostras de Marte de volta à Terra permitirá que cientistas de todo o mundo examinem os espécimes usando instrumentos que são sofisticados, grandes e complexos demais para enviar a Marte, e permitirá que as futuras gerações os estudem usando tecnologias que ainda não estão disponíveis", destacou a agência em um comunicado oficial.

[NASA, Popular Mechanics]

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Satélite de alta resolução dos EUA levanta preocupações sobre vigilância

Posted: 18 Dec 2020 08:37 AM PST

Enquanto a Huawei enfrenta acusações sobre supostas parcerias para desenvolver ferramentas de vigilância, uma empresa de satélites estadunidense levou as preocupações sobre privacidade a um outro nível.

Baseada em San Francisco, a Capella Space lançou nesta semana o satélite Capella-2, que é equipado com câmeras com resoluções absurdamente altas. Para se ter uma ideia,  o Capella-2 atinge resolução de 50 centímetros por pixel.

Apesar da Capella Space ser pioneira em fornecer um satélite com uma resolução tão precisa, a tecnologia utilizada pela empresa não é exatamente nova. Conhecida como SAR, acrônimo de Synthetic Aperture Radar, a técnica é utilizada pela NASA desde a década de 1970 para detectar a superfície terrestre até mesmo através das nuvens mais densas. O SAR envia um sinal de rádio de 9.65 GHz para a Terra e o interpreta o seu retorno para gerar uma imagem. O que a empresa fez foi aprimorar isso.

O que chama a atenção é o fato de a empresa também estar lançando o Capella Console, um serviço de dados de satélite sob demanda. Sim, é isso mesmo que você está imaginando. Qualquer pessoa pode pedir acesso aos dados capturados pelo Capella-2 ou até mesmo solicitar novas observações para coletar informações específicas. Os pedidos serão analisados com base no International Traffic in Arms Regulation, um regulamento dos EUA para controlar a exportação e importação de determinados serviços e produtos relacionados à defesa e segurança nacional.

A ideia de um satélite ser capaz de capturar imagens de qualquer lugar do planeta, a qualquer momento, e ainda compartilhar essas informações com qualquer um é assustadora e preocupante. Os executivos da Capella Space, no entanto, afirmam que a tecnologia será utilizada para "tornar o mundo melhor". No vídeo promocional do Capella-2, eles mencionam a possibilidade de utilizar a tecnologia para combater as mudanças climáticas ao monitorar incêndios de florestas e taxas de desmatamento.

De fato, a solução da Capella Space pode ser muito útil nesses casos. No entanto, isso não anula as preocupações relacionadas à privacidade. Conforme apontado pelo Input, a empresa já mantém contratos com agências governamentais dos EUA, como as Forças Armadas e o Escritório Nacional de Reconhecimento. Apossibilidade de esses satélites de alta resolução serem usados como uma ferramenta de vigilância não parece tão remota assim.

Por enquanto, apenas um satélite Capella-2 encontra-se em órbita atualmente. Isso significa que a promessa de capturar imagens de qualquer lugar a qualquer momento ainda é limitada. Porém, a Capella Space pretende lançar mais seis satélites do tipo já no próximo ano.

[Input]

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Computadores sem Wi-Fi invadidos podem transmitir dados… usando Wi-Fi

Posted: 18 Dec 2020 07:23 AM PST

RAM. Imagem: Harrison Broadbent (Unsplash)

Você já ouviu falar de air-gap? Trata-se de um termo utilizado para se referir a computadores que não estão conectados à internet — melhor dizendo: que não podem se conectar à internet –, seja por não terem compatibilidade com redes a cabo ou Wi-Fi, seja como método de proteção. Esse tipo de máquina se provou uma alternativa eficaz para manter dados sensíveis mais seguros, uma vez que fica completamente desconectada da internet e só poderia ser acessada localmente.

Pois é, poderia.

Nesta semana, o pesquisador Mordechai Guri, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Pesquisas em Segurança Cibernética da Universidade Ben-Gurion do Neguev, em Israel, divulgou ter descoberto uma nova brecha que permite se conectar a um computador air-gap por meio da memória RAM do dispositivo. Guri até já tem um nome para a vulnerabilidade: Air-Fi.

Mesmo sem alguns recursos de conectividade, como Wi-Fi e Bluetooth, o ataque pode usar barramentos DDR SDRAM, aqueles que conectam os pentes de memória RAM à parte de controle central do computador, "para gerar emissões eletromagnéticas nas bandas Wi-Fi de 2,4 GHz e codificar dados binários em cima desses barramentos".

De acordo com Guri, a técnica exigia um bom nível de habilidade do invasor e já existem caminhos mais simples que podem ser usados em ambientes convencionais de TI. As transmissões são invisíveis para outros dispositivos, e apenas o hacker pode detectá-las com software e hardware especialmente preparados.

O pesquisador explica:

Como parte da fase de exfiltração (transferência não autorizada de dados de um sistema de informação), o invasor pode coletar dados dos computadores comprometidos. Os dados podem ser documentos, registro de chaves [de acesso], credenciais, chaves de criptografia, entre outros. Depois que os dados são coletados, o malware inicia o canal secreto Air-Fi. Ele codifica os dados e os transmite para o ar (na frequência Wi-Fi de 2,4 GHz) usando as emissões eletromagnéticas geradas pelos barramentos DDR SDRAM.

Guri é bem conhecido nos círculos de segurança por descobrir como atacar máquinas com air-gap. Em 2019, ele usou o brilho da tela e linhas de energia para transmitir dados de computadores seguros. Um ano antes, ele também foi capaz de transmitir dados por meio de arquivos de áudio ultrassônicos usando um simples alto-falante de PC.

Na brecha mais recente, Guri foi capaz de forçar os barramentos DDR SDRAM a transmitirem os dados para dispositivos comprometidos com suporte a conexões Wi-Fi, como notebooks e smartphones. Ele invadiu quatro estações de trabalho com o exploit, cada uma equipada com DIMM DDR4 ou DDR3 RAM de 4GB. O resto do hardware era padrão e rodava o sistema operacional Ubuntu.

A brecha exige que o hacker tenha acesso ao sistema operacional do computador, o que significa que a máquina teria de ser infectada antes de começar a enviar dados. Além disso, uma vez que o PC está transmitindo dados através do barramento de memória, o hacker deve ter um receptor a não mais do que alguns metros de distância da máquina para capturar os sinais de Wi-Fi. Logo, não há muito com o que se preocupar por enquanto, já que a proximidade física até agora é algo mandatório para o tal Air-Fi.

"Curiosamente, no passado, demonstramos com sucesso a exfiltração por meio de sinais secretos de rádio FM gerados a partir do monitor e, em seguida, apresentamos como os invasores podem produzir frequências celulares do computador para vazar dados. Era natural que a evolução dessa técnica fosse voltada para o Wi-Fi", completou Guri.

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Ideias de presentes de Natal para o seu pet

Posted: 18 Dec 2020 06:30 AM PST

Já publicamos uma lista com mais de 80 ideias de presentes para toda a sua família, mas não podíamos deixar os pets de fora. Neste Natal, que tal presentear seu fiel companheiro?

Separamos algumas ideias de presentes para o seu bichinho de estimação. Afinal, também é uma forma de mostrar todo o seu amor.

Caso você seja assinante Prime, terá direito a frete grátis na maioria dos itens listados. Se quiser saber mais sobre o programa de assinaturas da Amazon, clique aqui.

Cães

Brinquedos

Acessórios

Petiscos & mordedores

Gatos

Brinquedos

Acessórios & arranhadores

Petiscos

Outros animais

Pássaros

Roedores

Répteis e anfíbios

Preços conferidos na tarde do dia 17 de dezembro – pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

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EUA querem saber como gigantes da tecnologia coletam e utilizam os dados de usuários

Posted: 18 Dec 2020 06:22 AM PST

Você provavelmente passa uma boa parte do seu tempo em aplicativos, redes sociais e plataformas de streaming. Isso significa que as empresas donas dessas ferramentas estão coletando grandes quantidades de dados sobre você, muitas vezes sem você saber. Segundo o Pew Research Center, cerca de 79% dos norte-americanos se preocupam com a coleta de seus dados por empresas. Diante disso, estamos vendo uma movimentação constante de órgãos reguladores para intervir nesse cenário e exigir mais transparência.

A Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) anunciou na segunda-feira (14) que emitiria ordens para nove das mais populares redes sociais e plataformas de streaming no país, exigindo que elas fornecessem informações sobre práticas de negócios que vão desde a coleta de dados e publicidade até a forma como o engajamento do usuário é rastreado excessivamente.

As solicitações emitidas para Amazon, Discord, Facebook, Reddit, Snap, Twitter, WhatsApp, YouTube e Bytedance, empresa-mãe do TikTok, não se destinam a nenhuma ação regulatória específica. Em vez disso, os pedidos fazem parte de um estudo abrangente para examinar como cada uma dessas empresas trata a privacidade do consumidor.

Conforme observado pelo site Axios, que foi o primeiro a relatar as notícias da investigação da FTC, essa iniciativa não tem um objetivo específico, mas isso não significa que ela é irrelevante. Esses tipos de inquéritos, conhecidos como ordens 6(b), já foram feitos ​​no passado para coletar dados que podem ser usados ​​em investigações posteriores.

Em fevereiro, por exemplo, a FTC emitiu ordens 6(b) separadas para empresas como Amazon, Facebook, Google e outros como parte das investigações em andamento sobre o comportamento potencialmente anticompetitivo dessas empresas.

As solicitações anunciadas na segunda-feira (14) pedem detalhes sobre:

  • como os serviços de mídia social e streaming de vídeo coletam, usam, rastreiam, estimam ou obtêm informações pessoais e demográficas;
  • como eles determinam quais anúncios e outros conteúdos são exibidos aos consumidores;
  • se aplicam algoritmos ou análise de dados às informações pessoais;
  • como medem, promovem e pesquisam o engajamento do usuário; e
  • como suas práticas afetam crianças e adolescentes.

Além de tudo isso, a ordem da FTC também busca entender como as práticas acima afetam especificamente crianças e adolescentes. Cada uma das empresas mencionadas acima tem 45 dias a partir da data em que recebeu o pedido para responder com as informações solicitadas.

"Um esforço da FTC para estudar sistematicamente a coleta de dados e as práticas de negócios das maiores plataformas de tecnologia já deveria ter acontecido há muito tempo", disse o senador Mark Warner, democrata da Virgínia, em um comunicado, elogiando o esforço da FTC para trazer "luz sobre o que há muito tempo tem sido um mercado sem transparência, vulnerável a abusos, fraude de publicidade digital e danos ao consumidor".

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Por que reconhecer poluição do ar como causa mortis pode ser o começo de uma mudança

Posted: 18 Dec 2020 04:47 AM PST

Em uma decisão inédita na quarta-feira (16), um tribunal do Reino Unido decidiu que o ar poluído foi um fator que contribuiu para a morte trágica e prematura de Ella Kissi-Debrah em 2013. Ela é a primeira pessoa no mundo a ter uma certidão de óbito que lista a poluição do ar como causa de morte. A declaração pode reverberar em todo o mundo, à medida que países ricos e pobres tentam combater a poluição.

Kissi-Debrah sofreu episódios de parada cardíaca e respiratória devido a asma grave. Por causa desse problema de saúde, a garota foi frequentemente hospitalizada. Nos últimos dois anos de sua vida, seus pulmões entraram em colapso em cinco ocasiões diferentes, segundo o Guardian.

Na corte legista de Southwark, o médico Philip Barlow disse que a poluição do ar, principalmente do tráfego de automóveis nas proximidades, foi um “fator significativo para a indução e exacerbação de sua asma”.

Ele disse que durante a curta vida de Kissi-Debrah, as emissões de dióxido de nitrogênio e partículas em sua cidade natal, Lewisham, excederam os limites legais estabelecidos pela Inglaterra e pela União Europeia, bem como os limites de segurança definidos pela Organização Mundial de Saúde.

"Toda a vida de Ella foi vivida perto de vias altamente poluentes. Não tenho dificuldade em concluir que sua exposição pessoal ao dióxido de nitrogênio e PM foi muito alta", disse ele.

Repercussão e consequências

A decisão, inédita no mundo, ocorreu após anos de luta por parte de Rosamund Kissi-Debrah, mãe de Ella, que culminou em um inquérito judicial de duas semanas. A decisão pode inspirar ações semelhantes em outras partes do mundo.

"Na minha opinião, a lição importante aqui é que sabemos que nos Estados Unidos, assim como no Reino Unido e em outras partes do mundo, temos crianças que sofrem injustamente porque estão respirando produtos de queima de combustíveis fósseis. E isso é moralmente errado", disse Aaron Bernstein, professor assistente de pediatria na Harvard Medical School e presidente do Centro de Harvard para Saúde Climática e Meio Ambiente Global.

"Moralmente errado já seria ruim o suficiente. Mas a realidade é que não são apenas crianças […] seria melhor para todos se encontrássemos uma maneira de nos livrar dos combustíveis fósseis por causa dos danos que eles estão causando à nossa saúde."

Os dados da Organização Mundial da Saúde mostram que os níveis de poluição do ar permanecem perigosamente altos para 9 em cada 10 pessoas em todo o mundo, e que 7 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à exposição ao ar tóxico. Crianças e idosos são os mais vulneráveis ​​aos seus impactos, particularmente em áreas mais pobres, onde moram mais pessoas de grupos étnicos minorizados.

Empresas e governos tendem a instalar suas infraestruturas poluidoras nessas regiões. Kissi-Debrah era negra e, em sua cidade de Lewisham, quase 35% das crianças vivem na pobreza.

Apesar disso, os relatórios de autópsia em todo o mundo não incluíam a poluição como causa de morte — até agora. Bernstein disse que isso se deve em grande parte ao fato de que a linguagem jurídica não se alinha com a linguagem médica, um fenômeno semelhante aos danos agravados pelas mudanças climáticas. “Com esta decisão, espero que mais pessoas prestem atenção.”

“[Cientistas] podem dizer que um fenômeno como o furacão Katrina é mais provável por causa da mudança climática, ou que a onda de calor é mais provável. Da mesma forma, os cientistas olhariam para um caso como este e diriam, ‘bem, a poluição do ar provavelmente aumentou o risco de [Ella Kissi-Debrah] ter asma mais grave, o que significava que ela tinha maior probabilidade de morrer’, mas eles talvez não possam dizer com toda a certeza que a poluição causou a morte de qualquer indivíduo”, ele explicou. "Então, existem padrões legais e existem padrões científicos, mas, no fundo, sabemos que a poluição do ar está prejudicando as crianças."

O que está listado nos relatórios de autópsia são doenças como parada cardíaca, ataque cardíaco, derrame, doença pulmonar e câncer de pulmão. Esses relatórios, no entanto, não levam em consideração os fatores ambientais. Isso significa que, em última análise, a compreensão dos tribunais sobre a poluição precisa mudar para melhor contabilizar as situações em que está claro que ela contribui para a mortalidade de um indivíduo.

Não há razão para que os relatórios de legistas nos Estados Unidos não possam incluir a poluição como causa de morte, mas Christine James, alergista do Instituto de Asma e Alergia de San Diego que trabalha com a organização de defesa da saúde Climate Health Now, disse que ainda levará algum tempo até que a prática se torne comum.

"Temos um longo caminho a percorrer para convencer as pessoas da ligação entre poluição e saúde", escreveu ela por e-mail. "Cada vez mais profissionais de saúde estão conscientizando e pressionando nossas comunidades e órgãos legislativos a reconhecerem a relação; no entanto, esta é uma batalha difícil — com a decisão neste caso, espero que mais pessoas prestem atenção."

Ela espera que o movimento para reconhecer a letalidade da poluição do ar possa levar os líderes mundiais a agirem para contê-la. A comunidade médica não pode fazer muito para tratar os impactos da poluição do ar, como a asma, mas James disse que "em vez de reagir continuamente às coisas, precisamos avançar e adotar uma abordagem preventiva", reduzindo a poluição.

Embora o caso da morte de Kissi-Debrah não obrigue diretamente o governo do Reino Unido a fazer mudanças, isso pode pressionar os reguladores e as empresas a corrigirem suas formas de atuação. O mesmo pode acontecer em outros lugares também.

Existem inúmeras maneiras de lidar com a poluição do ar. Líderes locais, estaduais e nacionais podem buscar uma melhor aplicação dos padrões legais nacionais e internacionais, estabelecer limites mais rígidos para os níveis de poluição e lançar campanhas educacionais sobre como se proteger das emissões.

Segundo James, para resolver um problema deste tamanho, as autoridades também terão que parar de atender aos interesses dos poluidores, como fabricantes de automóveis, as empresas de petróleo e gás e a indústria petroquímica.

"Estas empresas sempre foram protegidas da responsabilidade desse problema. Mas este caso coloca muito mais pressão sobre elas", disse James. "E se elas não estiverem dispostas a admitir, esta decisão dá fundamentos para a responsabilização legal delas."

Gaurab Basu, codiretor do Center for Health Equity Education and Advocacy, disse que essas ações são cruciais do ponto de vista médico.

"Acredito que acabar com o uso de combustíveis fósseis é a intervenção mais crítica que podemos buscar para proteger a saúde das pessoas", disse ele.

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