domingo, 20 de dezembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Os melhores apps do mês para Android e iOS

Posted: 19 Dec 2020 04:35 PM PST

Apps para virar um DJ, gerenciar links para ler depois e um leitor em voz alta de livros inteiros. Confira nossas sugestões deste mês para dispositivos Android e iOS.

Já vimos alguns aplicativos que te ajudam a se tornar um DJ dentro de casa. E agora temos mais uma sugestão: o Groovepad é gratuito e traz várias pré-configurações para montar sets com vários ritmos musicais. Pela tela do celular ou tablet, a ferramenta conta com uma interface super colorida, que divide suas principais funções em pequenos quadrados para você ir montando suas músicas e batidas. A desenvolvedora ainda promete atualizações semanais com novas faixas, remixes e efeitos sonoros.

Download: Groovepad para Android ou iOS

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Hoje a tecnologia ajuda bastante quando o assunto é acessibilidade. E para quem tem alguma limitação visual, ou até mesmo sonora, o Voice Dream Reader pode ser de grande ajuda. Trata-se de uma ferramenta que lê em voz alta (muito alta, para falar a verdade) arquivos em texto, como documentos, revistas e livros inteiros. Ele é compatível com diversos formatos – do PDF ao doc -, além de poder ser sincronizado com seus arquivos no Dropbox e OneDrive.

Download: Voice Dream Reader para Android ou iOS

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Não é sempre que temos tempo para ler textos e links na hora em que abrimos esses conteúdos pela primeira vez. Já existem muitos gerenciadores desses “salvar para ler depois” por aí, e agora temos mais uma indicação: o LinKeep. Na parte funcional, ele faz exatamente a mesma coisa da concorrência: guarda tudo aquilo que você planeja ler em algum momento posterior. No entanto, o maior trunfo do app é a interface, que dá um banho nos principais rivais. Você ainda pode sincronizar todos os conteúdos salvos com sua conta no Google Drive.

Download: LinKeep para Android

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O Digest também é um gerenciador de artigos para você salvar e ler depois. E por que dois apps desse tipo em nossa lista mensal? Porque ele é tão bonito quanto o LinKeep. Essa simplicidade na ferramenta é o que a torna tão funcional e prática de ser utilizada. Ele pode não ter um modo de apenas texto, porém reduz em até 75% o tamanho da página, deixando apenas o essencial.

Download: Digest para Android

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Sabe quando você ganha um cartão-presente ou ganha aquelas raspadinhas de papel contendo um código para você resgatar em um determinado site ou serviço? Geralmente são sequências enormes com muitas letras e números. Felizmente, já existe um app que promete ajudar aqueles que não são tão bons em memorizar as coisas: o Anyline Keyboard. E não tem segredo: é só abrir o aplicativo, que por sua vez, usa a câmera do seu smartphone para copiar o código automaticamente.

Download: Anyline Keyboard para Android ou iOS

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Os melhores games do mês para Android e iOS

Posted: 19 Dec 2020 11:04 AM PST

Smartphone rodando o jogo PUBG Mobile

Na última lista de melhores games do mês de 2020, destacamos alguns puzzles divertidos, além de um jogo que traz obras renascentistas de artistas históricos para você conhecer enquanto joga.

Forager é um jogo de mundo aberto em 2D inspirado nos jogos de exploração, fazenda e criação de itens. Você começa com poucos recursos e habilidades, mas a ideia é trabalhar todos os aspectos do seu personagem ao coletar e construir uma base, tendo o objetivo de gerenciá-la da forma mais eficiente possível. Também estão disponíveis alguns enigmas, segredos e masmorras para explorar.

Download: Forager para Android (R$ 44,99) e iOS (R$ 44,90)

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Roubar piratas, conspirar com cardeais e fazer milagres com um mágico incompetente. Essa é a premissa de The Procession to Calvary, um jogo de aventura no estilo point-and-click, feito de pinturas renascentistas, incluindo obras de Rembrandt, Botticelli e Michelangelo. Música de compositores clássicos como Vivaldi, Bach e George Frideric Handel o acompanharão em sua jornada.

Download: The Procession to Calvary para Android (R$ 23,99) e iOS (R$ 22,90)

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Sleepy Squares, ou Quadrados Sonolentos, é um jogo de quebra-cabeça baseado em ligações. O objetivo é ajudar os simpáticos “personagens” – no caso, os quadrados que dão nome ao título – a adormecerem, colocando cada figura ao lado de quadrados semelhantes (por exemplo, da mesma cor ou de uma mesma expressão facial).

Download: Sleepy Squares para Android (gratuito) e iOS (gratuito)

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Neste novo capítulo da franquia Draw to Life, você estará no papel do Criador, que deve desbloquear uma conexão misteriosa entre os dois mundos. O objetivo é literalmente desenhar um herói que seja capaz de transitar por essas realidades. Viaje entre cidades dos Raposa e dos Humanos para descobrir o mistério da sombra e salvar Mike e seus amigos.

Download: Drawn to Life: Two Realms para Android (R$ 27,90) e iOS (R$ 27,90)

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Limpe a Terra de cyborgs alienígenas com o fluxo do ritmo. Traga seus clones para a batalha, ataque e defenda com as batidas e sinta a música para obter sucesso nas partidas. Use padrões rítmicos para priorizar seus alvos e tente atordoar seus inimigos para danos extras neste jogo que mescla elementos de RPG com batidas musicais.

Download: Slay the Beat para Android (gratuito) e iOS (gratuito)

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Como o Google arruinou a internet, segundo o processo movido pelo Texas

Posted: 19 Dec 2020 08:53 AM PST

Entre todas as investigações antitruste que o Google enfrenta neste momento, o processo aberto na quarta-feira (16) pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, se destaca por alguns motivos.

Primeiro, ele se concentra no domínio do gigante da tecnologia no setor de propaganda digital, em vez de focar no negócio de buscas online, que é o que o Departamento de Justiça dos EUA e mais de 30 estados fizeram em ações recentes. Em segundo lugar, vem de um procurador-geral que enfrenta sua própria série de escândalos. E em terceiro lugar, apesar dos escândalos, ele faz um trabalho muito, muito bom em detalhar como o Google se tornou um gigante da publicidade digital e entrou nos radares dos reguladores.

Há muitos detalhes interessantes no processo de 130 páginas — o que o Google e o Facebook fizeram com os dados dos usuários do WhatsApp? –, mas vamos nos concentrar em apenas algumas das atitudes mais obscuras que garantiram ao Google seu domínio ao longo dos anos.

O resumo do caso

A versão resumida é que, de acordo com a ação judicial, o Google passou a última década dominando sistematicamente os dois lados do mercado de publicidade: fez acordos que nem anunciantes nem donos de sites poderiam recusar e, quando isso não deu certo, os obrigou a aceitar.

A empresa então usou seu papel descomunal em ambos os mercados para extrair bilhões de dólares dos participantes envolvidos, construindo seu império de anúncios às custas do restante da internet. Mas, para entender isso, precisamos entender primeiro como funciona o negócio de propaganda na internet.

Entendendo os anúncios online

O resumo da coisa toda está neste gráfico. Não entendeu nada? Pois é, parece coisa de maluco, então vamos explicar direitinho.

O que você precisa saber é que os grandes editores da web — o nome técnico de qualquer site na web com espaço publicitário para vender, da CNN ao New York Times, passando pelo Gizmodo — dependem de um intermediário específico chamado servidor de anúncios para ajudá-los a obter o maior retorno (dinheiro de propagandas) para seu investimento (espaço para publicidade).

É bem difícil explicar como os preços são definidos, mas o que você precisa saber é que os editores geralmente contam com apenas um servidor de anúncios para gerenciar cada um dos espaços reservados para publicidade de seus sites — e eles ficam com esse servidor por um longo período, porque mudar para um novo pode interromper o fluxo de dinheiro de propaganda necessário para pagar as contas e os funcionários.

Uma das principais tarefas de um servidor de anúncios é obter informações relevantes sobre um determinado visitante para que um anúncio possa ser direcionado a eles.

Por exemplo, quando estou visitando um site sobre, digamos, gatos que usam coleiras, os rastreadores dessa página coletam certos identificadores que são exclusivos do meu computador ou telefone. Esse conjunto de dados normalmente é combinado com outros dados de fornecedores independentes para dar aos anunciantes uma imagem melhor de quem eu sou e dos anúncios que "desejo" visualizar.

O conjunto de dados resultante é transmitido para o que é conhecido como ad exchange. Basicamente, as ad exchanges funcionam como câmaras de leilões, onde os anunciantes podem literalmente dar lances para um determinado pedaço de espaço publicitário, como os que estão no texto que você está lendo. E, assim como nos leilões da vida real, quem der o lance mais alto ganha o prêmio — neste caso, a possibilidade de exibir seu anúncio naquele determinado espaço do site.

Ah, e tudo isso acontece em uma fração de fração de segundo.

O domínio do Google

Em geral, os editores recorrem ao Google para fazer esse trabalho sujo por eles. Uma pesquisa recente descobriu que cerca de 90% dos principais editores usam o servidor de anúncios nativos do Google, chamado Google Ad Manager (ou GAM, para abreviar).

Enquanto isso, análises da empresa de tecnologia Datanyze mostram que o Ad Exchange de propriedade do Google, o DoubleClick, corresponde a mais de 55% do mercado de Ad Exchange. Para colocar isso em contexto, a maioria de seus concorrentes tem uma participação de mercado de um dígito. E aí está o problema.

Como chegamos aqui?

Quando o Google entrou pela primeira vez no mercado de ad exchange, lá em 2009, após adquirir a DoubleClick, a empresa estava enfrentando uma concorrência bastante acirrada de empresas como a Microsoft e, acredite se quiser, o Yahoo.

O Google teve que se livrar de sua posição de azarão e rápido — então a empresa aproveitou sua maior vantagem na época, que era sua ferramenta de compra de anúncios voltada para pequenas empresas, chamada Google Adwords.

O processo aponta que os números da própria empresa na época estimavam que cerca de 250 mil pequenas empresas — pense em restaurantes, médicos, encanadores, eletricistas — nos Estados Unidos estavam pagando ao Google uns trocados para tentar comprar em um espaço publicitário ao lado dos resultados de busca, que vinha crescendo. Há quem diga que a busca do Google é um monopólio desde 2005.

Na década seguinte, o nome mudou de Adwords para simplesmente "Google Ads", e o número de clientes explodiu: em 2013, segundo o processo, havia cerca de 2 milhões de anunciantes usando o serviço. Hoje, bem, os números falam por si.

Pouco tempo depois do lançamento da dupla de ad exchange e servidor de publicidade do Google, a empresa mudou suas políticas para que esses incontáveis ​​pequenos anunciantes também fossem obrigados a usar esses dois serviços. E hoje, milhões e milhões de empresas que dependem dos anúncios do Google ainda são obrigadas a negociar na ad exchange do Google, sem nenhuma ferramenta alternativa para usar.

Como diz o processo:

O Google Ads […] tinha poder de mercado sobre seus pequenos anunciantes porque eles quase sempre usam uma ferramenta por vez ao fazer lances por espaços publicitários. Ao decidir qual ferramenta de compra de anúncios usar, a maioria dos anunciantes escolheu o Google porque era a única maneira de comprar anúncios na busca e exibi-los na rede da empresa.

Sem alternativas

Geralmente, as ferramentas de compra de anúncios fazem um percurso por várias exchanges para permitir que os anunciantes deem lances no maior espaço publicitário pelo melhor preço possível — como era de se esperar em um mercado competitivo.

Mas, como mostra o processo, as ferramentas do Google para anunciantes exigem que qualquer pessoa que tente comprar espaço publicitário na vasta Rede de Display do Google use exclusivamente a exchange da empresa — mesmo que as alternativas de terceiros estejam oferecendo acesso a espaços de anúncios idênticos por um preço menor.

Embora as especificidades estejam censuradas no processo, ele afirma que o Google publicou documentos internos já em 2012, mostrando que a empresa impôs essas restrições “com o objetivo de excluir a concorrência”.

"Como mostram os documentos internos do Google, ao unir seu servidor de anúncios com seu poder de mercado no lado do comprador, o Google evitou que os clientes mudassem para servidores de anúncios concorrentes e rapidamente conquistou o resto do mercado", diz o processo.

Nos anos seguintes, acrescenta, a empresa "fechou de vez" os servidores de anúncios com os quais competia anteriormente. Mesmo quando o Google ofereceu acesso a outras exchanges por meio de seus produtos, como fez em 2016, a empresa "restringiu significativa e intencionalmente" a forma como esses leilões eram encaminhados, conforme o processo.

Fica ainda mais desagradável quando você considera como os editores foram forçados a responder. Se uma grande rede de notícias (como, digamos, a CNN) quisesse um pedaço dessa torta de publicidade super lucrativa, o Google habilmente exigia que esses editores usassem a mesma tecnologia de anúncios proprietária. Uma das principais maneiras pelas quais a empresa mudou isso foi programar sua exchange de modo que quaisquer lances feitos só aparecessem para editores que licenciavam o novo servidor da empresa, de acordo com o processo.

Como os editores geralmente usam um único servidor por vez, e como o Google tinha acesso a um enorme número de anunciantes, dá para imaginar por que ele se tornou uma escolha popular. Conforme relatado pelo Wall Street Journal em 2019, o Google tinha acesso a uma quantia gigantesca de verbas de publicidade, e a exchange da empresa era a única maneira de obter acesso total a ela.

E, como afirma o processo, quando esses editores foram forçados a usar o servidor do Google, eles foram “impedidos de acessar e compartilhar informações” sobre seu inventário de anúncios (os lugares de seus sites onde eles mostram propagandas) em qualquer exchange que não fosse do Google. Portanto, segundo o processo, mesmo que eles quisessem vender seus espaços publicitários por meio de outro serviço, o Google efetivamente disse a eles que isso não era uma opção.

Possível conluio com o Facebook

Outro termo da moda nos anúncios digitais é o "header bidding". Não importa muito como isso funciona — em poucas palavras, era uma técnica adotada por volta de 2014 por fornecedores independentes de tecnologia de anúncios, em parte, para ficar em pé de igualdade com o Google.

Ao colocar um fragmento de código em uma determinada página da web, os editores foram capazes de direcionar o navegador de uma pessoa para acessar várias exchanges diretamente, contornando o jardim murado do servidor de anúncios do Google. Isso significava que os editores tinham mais acesso às exchanges, essas exchanges tinham mais acesso ao inventário de espaços publicitários e ninguém precisava pagar ao Google para ter esse acesso.

"Com o header bidding, os editores viram sua receita de anúncios aumentar da noite para o dia, simplesmente porque as exchanges podiam competir", afirma o processo. Naturalmente, o Google estava (supostamente) chateado. E o Google ficou ainda mais (supostamente) chateado em 2017, quando outro gigante da tecnologia, o Facebook, anunciou que começaria a trabalhar com editores usando este sistema.

É aqui que entra todo o escândalo de “conluio”. De acordo com as investigações do procurador-geral do Texas, o Facebook não adotou o header bidding para competir com o Google, mas sim para “atrair o Google” e forçar um acordo.

E aparentemente funcionou: no ano seguinte, as duas empresas supostamente chegaram a um acordo de que o Facebook iria “reduzir” seu negócio de header bidding e, em vez disso, encaminhar esse negócio de publicidade para a plataforma de anúncios do Google. Em troca, o Google prometeu que a Facebook Audience Network (FAN) — seu produto de veiculação de anúncios de terceiros sobre o qual você pode ler tudo aqui — obteria certas vantagens em relação a outras plataformas, de acordo com o processo.

Resumindo: de acordo com a investigação da procuradoria-geral do Texas, o Facebook prometeu reduzir o header bidding e, em troca, o Google deixou o Facebook fazer (e ganhar) mais leilões.

Isso também importa para quem usa adblock

Quando uma empresa controla a maior parte do mercado de anúncios online, ela pode ter grandes ramificações offline. De acordo com o processo, o Google usa seu domínio do mercado para extrair uma "comissão muito alta dos investimentos em publicidade" que fluem pela web. E embora a porcentagem exata esteja censurada no processo, aparentemente as taxas cobradas eram altas o suficiente "que nem mesmo o Google" teria como justificar internamente a cobrança.

Podemos não saber ao certo qual é o “imposto” exato do Google, mas conhecemos o chamado “imposto adtech”: os analistas estimaram em 2019 que cerca de 30 centavos de cada dólar gasto em publicidade online vai para intermediários de adtech como o Google — e esse número, que se traduz em bilhões de dólares por ano, não deve cair tão cedo.

Quando esses custos aumentam, os anunciantes podem sentir o impacto primeiro, mas blogs e sites de notícias — incluindo o que você está lendo agora — acabam sofrendo também. Somos forçados a colocar propagandas para recuperar o dinheiro perdido. Quando isso não funciona, os editores apelam para títulos clickbait de baixa qualidade e torcem para dar certo. Enquanto isso, a internet vai ficando feia, pesada, difícil de usar, tudo porque um ecossistema todo foi feito para beneficiar apenas uma empresa.

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Senado aprova projeto de lei para criar carteira digital de vacinação

Posted: 19 Dec 2020 06:41 AM PST

Embora ainda não tenhamos um plano de vacinação contra COVID-19 concreto, parece que o governo tem se movimentado para facilitar o caminho para quando as doses começarem a ser aplicadas por aqui. Nesta semana, o Senado aprovou um projeto de lei para criar uma carteira digital de vacinação, que substituiria o documento em papel e facilitaria o acesso ao histórico de vacinas de cada cidadão.

O texto propõe que a versão digital contenha a identificação do portador, vacinas e soros aplicados e pendentes, além de fabricantes e lotes das vacinas e soros recebidos. Outra medida apresentada na proposta é que toda a população tenha direito a receber as vacinas necessárias, independentemente de possuir a carteira digital.

De acordo com o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), autor da proposta, o sistema atual é obsoleto, sendo que a carteira de papel é facilmente extraviada. Ao reunir as informações em um ambiente digital, será possível evitar o risco de perder o histórico das pessoas, além de facilitar o gerenciamento de vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A ideia é que os dados sejam incorporados ao Conecte SUS, uma plataforma online já existente e que inclui informações sobre vacinas recebidas, além de consultas, exames e doações de sangue realizadas no SUS. Apesar dessa ferramenta já funcionar, o projeto de lei é importante para tornar a carteira digital uma política permanente.

O projeto de lei havia sido apresentado em outubro e vem avançando a uma velocidade acima do esperado devido à pandemia de COVID-19. Segundo Weverton Rocha (PDT-MA), relator da matéria, com a aprovação da carteira digital de vacinação, "o SUS estaria se preparando para o desafio da chegada das vacinas contra COVID-19, mediante a modernização do sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações".

Como o texto aprovado pelo Senado é o substitutivo e modifica a lei que trata do Programa Nacional de Imunização, ele segue agora para a análise da Câmara dos Deputados.

[Agência Brasil, G1]

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