quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Gizmodo Brasil

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Essa calça jeans com airbags pode ajudar a proteger motociclistas em acidentes no trânsito

Posted: 22 Dec 2020 01:10 PM PST

Usar um traje de couro pode protegê-lo de um desagradável acidente na estrada caso você caia de uma moto, mas ele é capaz apenas de evitar que você se esfole no asfalto. Para maior proteção durante uma colisão, várias empresas têm desenvolvido uma tecnologia de airbag para motocicletas, incluindo um par de jeans infláveis projetado para proteger as pernas do piloto.

Proteger um motorista ou passageiro em um carro com airbags é relativamente fácil; eles são cercados por portas, tetos e painéis que fornecem muitos lugares para esconder os dispositivos de airbag que podem ser acionados durante uma colisão. No caso das motocicletas, isso é muito mais difícil de implementar. Anos atrás, a Honda desenvolveu uma moto com um airbag integrado logo acima do tanque de combustível para amortecer o peito do piloto em um acidente, mas isso era útil apenas para colisões frontais em que o motoqueiro era jogado para frente no guidão.

Uma alternativa de airbag mais segura para os motociclistas são as jaquetas que inflam ao redor dele durante um acidente, protegendo completamente seu torso, independentemente da direção de onde o impacto ocorrer. Os primeiros designs exigiam um tipo de corda no veículo para que os sensores pudessem dizer à jaqueta quando inflar, mas desde então eles foram aprimorados para serem completamente autônomos, incorporando seus próprios sensores de movimento e impacto para que saibam exatamente quando inflar, não importa que tipo de moto está sendo usada. O único problema é que uma jaqueta inflável não faz nada para proteger as pernas.

Dado que as pernas de um motociclista são frequentemente a primeira parte de seus corpos a sofrer um impacto com o solo durante um acidente (um problema que é agravado com o peso adicional da própria motocicleta em cima deles quando ela tomba), jeans com airbag soam como um produto que provavelmente deveria ter sido inventado logo após as primeiras motocicletas pegarem a estrada. Mas só agora é que eles estão sendo desenvolvidos por uma empresa chamada Airbag Inside Sweden AB, que cria trajes de segurança reforçados para motociclistas sob a marca MO’CYCLE.

Não há um cronograma de quando os jeans com airbag estarão disponíveis para o público, mas a empresa desenvolveu um protótipo funcional que usa bexigas de ar escondidas sob um par de calças próprias para motociclistas. Quando estão vazias, as bexigas são quase imperceptíveis e provavelmente não atrapalham os movimentos do usuário, mas em um acidente, elas se inflam em uma fração de segundo enquanto as calças se rompem para abrir espaço para sua rápida expansão. O protótipo é atualmente acionado manualmente usando uma corda, mas a Airbag Inside Sweden AB tem consultado pesquisadores da Universidade de Uppsala em Uppsala, na Suécia, para eventualmente incorporar sensores capazes de indicar às calças quando elas precisam inflar.

Os airbags parecem inflar apenas no lado externo de cada perna, o que deve tornar o jeans confortável de se usar, mesmo em climas quentes. Imagem: Airbag Inside Sweden AB

A empresa planeja lançar seus jeans com airbag por meio de uma campanha de financiamento coletivo, mas até então há muitas perguntas sobre como eles foram projetados para funcionar. Como os airbags usados ​​em veículos, eles são descartáveis ​​e exigem que as bexigas sejam substituídas após cada inflação, ou os usuários podem apenas substituir o pequeno recipiente de inflação pressurizado presumindo que a camada inferior seja preservada? Caso contrário, as calças também são destruídas no processo ou apresentam fechos que se rompem com segurança para que pelo menos essa parte possa ser reutilizada? (Os zíperes não são liberados tão facilmente.)

Embora pareçam uma boa ideia para motociclistas, as calças com airbag podem ser igualmente úteis para idosos que correm o risco de lesões graves, mesmo com pequenas quedas. Já vimos cintos com airbag antes, mas calças infláveis ​​parecem uma solução ainda mais segura.

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Sinal de rádio misterioso enviado de estrela anã vermelha intriga astrônomos

Posted: 22 Dec 2020 11:18 AM PST

Estrela Proxima Centauri b. Imagem: ESO/M. Kornmesser

Pesquisadores do projeto Breakthrough Listen detectaram um sinal misterioso proveniente da Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sistema Solar. Para os entusiastas mais conspiratórios, o sinal foi interpretado como uma possível transmissão alienígena. Mas como tantos exemplos no passado, é muito provável que estamos diante de mais um beco sem saída.

Cientistas do projeto, que tem custo de US$ 100 milhões e é financiado pelo bilionário russo-israelense Yuri Milner, estão atualmente trabalhando em um artigo de pesquisa que descreve o tal sinal, mas a notícia da detecção de alguma forma vazou para o jornal britânico The Guardian na semana passada. Os dados oficiais ainda não foram revelados, porém já se pode ter uma ideia das descobertas iniciais.

Eis, então, o que sabemos.

O sinal de rádio de banda estreita, encontrado em 982,001 MHz, foi captado pelo radiotelescópio no Observatório Parkes, na Austrália, conforme relata a Scientific American. A emissão parecia se originar da Proxima Centauri, uma estrela anã vermelha localizada a 4,2 anos-luz de distância. O sistema hospeda dois exoplanetas conhecidos; um deles, chamado Proxima Centauri b, reside dentro da zona habitável. Curiosamente, a frequência do sinal mudou ligeiramente. Isso pode ser um efeito Doppler causado pelo movimento da fonte, como um exoplaneta em órbita.

Liderada por Andrew Siemion, a equipe de cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, não estava procurando por alienígenas. Em vez disso, tentavam encontrar sinais de chamas provenientes da anã vermelha, já que essas explosões poderiam afetar de forma prejudicial a habitabilidade no sistema Proxima Centauri. Esses dados foram coletados em abril e maio de 2019, mas o sinal não foi detectado até recentemente.

A emissão do sinal parece ser um evento único, aparecendo apenas uma vez no conjunto de dados. Sem uma fonte óbvia para o sinal, a equipe o rotulou como BLC-1 (Breakthrough Listen Candidate 1). Este é o primeiro sinal candidato oficial para o projeto de 10 anos, que foi lançado em 2015.

Existe uma chance muito pequena de que o sinal foi produzido por uma inteligência extraterrestre, seja um vazamento acidental de rádio ou uma transmissão direcionada projetada para chamar nossa atenção. Na verdade, os próprios pesquisadores do Breakthrough Listen esperam que o BLC-1 não seja alienígena. E o próprio diretor executivo do projeto disse à SciAm que há 99,9% de certeza de que não se trata de ETs.

O Observatório Parkes, na Austrália. Imagem: Daniel John Reardon

É importante ressaltar que a interferência terrestre, assim como um forno de microondas ou alguma outra distração, ainda não foi descartada como uma possível fonte de emissão de rádio. No entanto, é improvável que o sinal BLC-1 tenha vindo de alienígenas por uma série de razões.

Em primeiro lugar, o BLC-1 parece ser um sinal não modulado e imutável. Se os alienígenas estivessem tentando nos contatar, certamente eles tornariam a mensagem um pouco mais interessante, como transmitir uma sequência de números primos que chamam a atenção. A natureza não modulada do sinal também o torna um candidato ruim para vazamento acidental de rádio.

Além disso, o espaço está preenchido com todos os tipos de sinais naturais de rádio. Uma fonte natural para o BLC-1 não é imediatamente óbvia, mas os cientistas terão que descartar coisas como nosso Sol, Júpiter, estrelas de nêutrons e pulsares, remanescentes de supernovas, galáxias de rádio e assim por diante.

Fontes terrestres também terão que ser descartadas, junto com satélites em órbita, como Seth Shostak, cientista sênior do instituto SETI, explicou em um post recente:

Na verdade, pode ser apenas um sinal de telemetria de um satélite em órbita. Afinal, o movimento orbital desses satélites faz com que suas transmissões aumentem e diminuam de frequência. E embora você possa pensar que as chances de sintonizar acidentalmente um satélite não são grandes, é melhor analisar duas vezes. Existem mais de 2.700 satélites em funcionamento zanzando em nosso planeta, fornecendo informações sobre o tempo, imagens para o Google Earth, sinais de GPS para navegação e fotos de alta resolução para militares – só para citar alguns exemplos. Essa enxurrada de informações de hardware a algumas centenas de quilômetros acima de nossas cabeças é obviamente importante para um estilo de vida de alta tecnologia, mas congestiona muito o espectro de rádio. Os cientistas estão tentando encontrar uma agulha no palheiro.

Também é importante ressaltar que o sistema Proxima Centauri é um candidato muito pobre para vida extraterrestre, visto que a estrela é uma anã vermelha. Como mostram pesquisas recentes, as anãs vermelhas estão sujeitas a frequentes e poderosas erupções solares, tornando difícil para a vida emergir e evoluir ao seu redor. O exoplaneta Proxima Centauri b está tão perto de sua estrela hospedeira que leva apenas 11 dias para completar uma única órbita.

Isso não quer dizer que a equipe do Breakthrough Listen esteja errada em considerar os alienígenas como uma possível fonte do BLC-1. Eles estão absolutamente certos em fazer isso, já que ainda não existe uma boa explicação que defina a emissão desses sinais estranhos. No futuro, os radioastrônomos deverão treinar seus telescópios em Proxima Centauri na esperança de uma repetição, enquanto outros cientistas devem investigar as possíveis fontes do estranho sinal.

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Tudo o que sabemos até agora sobre o ataque hacker ao governo dos EUA

Posted: 22 Dec 2020 09:16 AM PST

Depois de se infiltrar em uma empresa de software com sede no Texas, um grupo de elite de hackers transformou o produto mais amplamente usado da companhia em um cavalo de Tróia. O plano não poderia ter funcionado melhor. Pelo menos meia dúzia de agências governamentais (até agora) e um número incontável das corporações mais ricas dos Estados Unidos os conduziram direto para seus portões de entrada.

Praticamente ninguém fora do mundo de TI tinha ouvido falar da SolarWinds antes de segunda-feira, mas acredita-se que sua carteira de clientes inclua centenas dos maiores geradores de receita dos EUA em quase todas as frentes da indústria. A Agência de Segurança Nacional e muitos dos outros membros mais bem protegidos do governo têm usado sua plataforma de gerenciamento de rede, incluindo, pelo menos no caso do Exército, redes de comunicação que lidam com informações confidenciais. Esse mesmo software, conhecido como Orion Platform, começou discretamente a distribuir malware criado para espionar seus usuários e roubar seus arquivos mais sensíveis, provavelmente em março deste ano.

De acordo com a SolarWinds, mais da metade de seus 33.000 clientes do Orion podem ter sido infectados. Por nove meses, aparentemente, ninguém percebeu.

Os Departamentos de Estado, Comércio, Tesouro e Segurança Interna, bem como os Institutos Nacionais de Saúde, que realiza pesquisas biomédicas em nome do governo, estão na lista de agências federais que atualmente são consideradas vítimas do ataque, segundo a reportagem do Washington Post do início desta semana. O Politico relatou na quinta-feira que o Departamento de Energia e sua Administração Nacional de Segurança Nuclear, responsáveis principalmente ​​por salvaguardar as armas nucleares do país, também foram comprometidos. (Em uma declaração na quinta-feira, um porta-voz do Departamento de Energia afirmou que o malware foi "isolado apenas para redes de negócios".)

O que foi roubado, onde e quantas vítimas ainda permanecem um mistério.

O ataque à SolarWinds, que funcionários não identificados dos EUA atribuíram ao SVR, o serviço de inteligência estrangeira da Rússia, foi a primeira etapa do que os especialistas descrevem como um ataque à cadeia de suprimentos "altamente sofisticado". Tudo começou com os hackers inserindo um código malicioso, conhecido como Sunburst, na plataforma Orion. Na quinta-feira, a SolarWinds disse que, embora o código-fonte do Orion esteja limpo, o Sunburst "parece ter sido inserido durante o processo de construção do software Orion".

Os hackers transformaram o Sunburst em várias versões do Orion postadas pela SolarWinds em seu site. Quando os clientes corporativos e governamentais foram atualizar suas cópias existentes da plataforma, o Sunburst pegou uma carona e se incorporou à rede, mantendo-se inativo por alguns dias ou semanas. Ao ganhar vida, ele iniciou um reconhecimento em seu novo ambiente e enviou esses detalhes para seus manipuladores. De forma inteligente, os hackers disfarçaram sua comunicação com o Sunburst como um tráfego típico do Orion – o trabalho diário de funcionários de TI reais – um sinal da sofisticação envolvida.

Ele também conseguia baixar, transferir e executar arquivos por conta própria. Se os hackers decidissem que haviam encontrado um alvo, eles poderiam ordenar que o Sunburst implantasse novas cargas úteis. Um deles, chamado Teardrop, foi observado implantando uma versão customizada do software de penetração de rede Cobalt Strike. Esses recursos adicionais permitem que o Sunburst, por exemplo, colete as credenciais do usuário, monitore os pressionamentos de tecla e busque maneiras de aumentar seu poder na rede.

Incontáveis ​​empresas e agências do governo estão lutando para entender o escopo desse esquema elaborado de roubo de dados perpetrado, supostamente, por espiões de uma nação rival. Citando especialistas, a Bloomberg relatou na sexta-feira que a complexidade do ataque, agravada pela tendência incomum dos hackers de se passarem por verdadeiros trabalhadores de TI, pode interromper até mesmo o esforço mais robusto para entender a situação.

As autoridades disseram na quarta-feira que uma força-tarefa conjunta composta pelo FBI, a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA) e o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional foi criada para coordenar uma resposta de “todo o governo” ao incidente. A CISA, onde vários funcionários de alto cargo foram recentemente demitidos pela Casa Branca, incluindo o ex-diretor Chris Krebs, alertou separadamente que o ataque ainda representa um "grave risco" para o país. A agência também reconheceu os hackers por sua "paciência, segurança operacional e habilidade comercial complexa".

A Rússia negou seu envolvimento em ciberataques de qualquer tipo.

Os Comitês de Segurança Interna e Supervisão da Câmara disseram em um comunicado conjunto na quinta-feira que uma investigação foi lançada sobre os ataques aos sistemas do governo federal. Oficiais da inteligência foram convidados a realizar uma reunião confidencial na sexta-feira. O vice-presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Mark Warner, por sua vez, criticou duramente a Casa Branca por não “levar este assunto a sério”. Ele continuou a acusar o presidente Trump de aparentemente não “reconhecer, muito menos agir em relação à gravidade desta situação”.

Até o momento da publicação deste texto, Trump ainda não havia emitido uma declaração sobre o ataque.

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Comprou um PS5? Veja 10 dicas para aproveitar o máximo do console

Posted: 22 Dec 2020 07:52 AM PST

PS5. Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo

Lançado há pouco mais de um mês, o PlayStation 5 já passou por análise aqui no Gizmodo Brasil e virou praticamente item de colecionador: não está fácil encontrar o console no varejo nacional e internacional. Mas se você é um dos sortudos (ou milionários) que desembolsou quase R$ 5.000 para ter o aparelho, que tal tirar o melhor proveito dos recursos e funções do dispositivo?

É o que vamos ensinar com essas 10 dicas e truques para aproveitar ao máximo o seu PS5.

1. Fuja dos spoilers

O PS5 pode ocultar capturas de tela enviadas para você se mostrarem alguma parte que você ainda não alcançou no jogo. Ou se você simplesmente não quer visualizar nada que tenha um potencial spoiler. Para se certificar de que você está protegido, abra Configurações, no ícone de engrenagem no canto superior direito da interface, escolha Dados e armazenamento > Opções de jogo > Avisos de spoiler.

2. Economize a bateria do DualSense

Por padrão, o controle DualSense que acompanha o PS5 é configurado para nunca se desligar. Felizmente, é possível mudar essa opção indo em Configurações > Sistema > Economia de energia e defina em 10, 30 ou 60 minutos para que o joystick se desligue sozinho.

3. Controle suas notificações

Bloquear alertas desnecessários é tão importante em um console quanto no smartphone. Vá para Configurações > Notificações e defina quais alertas você deseja que apareçam na tela.

4. Controle suas capturas de tela

Sem que você faça nada, o PlayStation 5 captura automaticamente o momento em que você ganha um troféu em um de seus jogos. Se você preferir que isso não aconteça – para economizar espaço de armazenamento, talvez – abra Configurações > Capturas e Transmissões > Troféus para desativar o recurso.

5. Desligue o microfone do DualSense (na maior parte do tempo)

Ter um microfone e um alto-falante embutidos no DualSense é ótimo do ponto de vista da conveniência, mas você pode querer conectar um fone de ouvido separado de qualquer maneira. Isso porque, se optar por usar a vibração e intensidade dos gatilhos do próprio DualSense, então elas estarão no modo fraco, em vez do nível Forte caso você utilize um headset externo.

6. Controle a privacidade no PS5

Estamos todos mais cientes do que nunca de como estamos expostos online para outras pessoas, e preocupações com a privacidade também se estendem aos consoles de videogame. Abra as configurações do PS5 e escolha Usuários > Contas e privacidade. É aqui que você define a quantidade de dados que você compartilha com a Sony, se o seu perfil poderá aparecer nos resultados de pesquisa, entre outras opções.

7. Controle seu PS5 com o app oficial

A Sony renovou o aplicativo PlayStation para Android e iOS para coincidir com a chegada do PS5, e ele vem com algumas funções legais, bem como uma interface atualizada. Você pode iniciar um bate-papo por voz pelo smartphone, acessar a PS Store, iniciar downloads, abrir jogos remotamente e gerenciar o armazenamento interno do console.

8. Jogue seus títulos de PS4

O PS5 é compatível com quase todos os jogos de PS4 que existem, e uma das maneiras mais fáceis de mover seus títulos antigos é por meio de um HD externo. E o melhor: se você salvar seus games nessa mídia externa e conectá-la ao PlayStation 5, poderá jogá-los diretamente pelo acessório, sem ter que transferir cada jogo para o PS5.

9. Visualize suas estatísticas de jogo

O PS5 também ganhou um relatório que mostra por quanto tempo você tem jogado no console. Pressione o botão PlayStation no controle, vá para o ícone do seu perfil, escolha Perfil e depois Jogos. Para cada título, você pode ver quanto tempo você está no jogo e quanto tempo passou jogando.

10. Limpe seu PS5

De acordo com o vídeo oficial de desmontagem divulgado pela Sony, você pode remover as placas da lateral do seu PlayStation 5 para acessar os chamados orifícios coletores de poeira. Eles são projetados para, como o nome sugere, coletar poeira, e você pode aspirar esses orifícios para limpar a poeira de seu console e (com sorte) mantê-lo funcionando sem problemas.

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Apple pode lançar carro autônomo com bateria de longa duração em 2024

Posted: 22 Dec 2020 05:37 AM PST

Apple. Imagem: Eric Thayer/Stringer (Getty Images)

Não é de hoje que acompanhamos rumores sobre o desenvolvimento de um carro autônomo feito pela Apple. E nesta semana eles ganharam um novo capítulo: de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, a fabricante do iPhone teria traçado o ano de 2024 como uma data potencial para entrar no mercado de veículos. A agência também afirma que o automóvel seria alimentado por uma bateria desenvolvida pela própria Apple.

Conhecido como Projeto Titan, os planos automotivos da Apple teriam sido jogados para escanteio em 2014, quando a empresa destinou recursos da iniciativa para projetos de software mais lucrativos. Isso, contudo, não significa que a empresa abandonou a ideia. Ao contrário: ela teria aumentado as operações a ponto de os planos agora estarem bem encaminhados para produzir um veículo de consumo de massa.

Se tudo isso se confirmar, obviamente a Apple terá um longo caminho a trilhar, pois são muitos os desafios da cadeia de suprimentos essenciais para a produção de um veículo da categoria. Ainda assim, “se há uma empresa no planeta que tem recursos para fazer isso, provavelmente é a Apple”, disse um colaborador anônimo do Projeto Titan à Reuters. "Mas, ao mesmo tempo, não é um celular", acrescentou a fonte.

O grande destaque do veículo seria a bateria de longa duração, que supostamente viria com um design de “monocélula”, exclusivo e patenteado pela própria Apple. Esse sistema seria capaz de limpar cartuchos e módulos para criar mais espaço para o material ativo dentro da própria bateria e dar ao carro uma autonomia superior comparada aos métodos atuais.

Fontes ainda disseram à Reuters que a Apple também tem estudado uma tecnologia baseada em fosfato de ferro-lítio como alternativa potencialmente mais segura para baterias de íon-lítio. Elas também teriam menos probabilidade de superaquecer.

Na fabricação de futuros veículos autônomos em potencial, fontes dizem que a Apple provavelmente recorreria a parceiros terceirizados para ajudar na montagem do automóvel em si. Inicialmente, a empresa teria entrado em negociações com a Magna International Inc., mas fontes próximas ao projeto disseram que esses planos não foram levados adiante.

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O que sabemos sobre as mutações do coronavírus e as vacinas em desenvolvimento

Posted: 22 Dec 2020 03:29 AM PST

Estrutura do novo coronavírus COVID-19

Nas últimas semanas, o número de casos de COVID-19 aumentou exponencialmente na Inglaterra, especialmente em Londres e na região sudeste do país. Um dos principais motivos citados por especialistas e pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, é uma nova mutação do coronavírus (SARS-CoV-2) que seria 70% mais transmissível.

No entanto, conforme apontado pela BBC, os estudos sobre essa nova cepa ainda estão em estágio inicial. Assim, não há um consenso sobre o aumento no número de infectados estar ligado realmente à maior capacidade do vírus de se espalhar ou ao comportamento da população que não tem seguido as regras de distanciamento social.

Essa não é a primeira vez que o vírus sofre alterações. Comparando as primeiras amostras colhidas em Wuhan e as atuais, há cerca de 25 mutações, indicando que o SARS-CoV-2 tem sofrido quase duas mutações por mês. A versão que tem se espalhado no Reino Unido, chamada B.1.1.7, causa maior preocupação devido à rapidez com que ela tem infectado novas vítimas.

Detectada pela primeira vez em setembro, a mutação do vírus já era responsável por quase um quarto dos casos em Londres, sendo que essa taxa aumentou para quase dois terços em dezembro. Países como Dinamarca e Austrália também identificaram casos com a mesma variante, e a suspeita é que eles sejam provenientes do Reino Unido. Na África do Sul, uma versão semelhante foi encontrada, mas não parece estar relacionada à da Inglaterra.

Atualmente, a forma globalmente dominante do vírus é a mutação D614G, que surgiu em fevereiro na Europa. Entre as 17 alterações importantes identificadas até o momento, uma das que gera maior preocupação é a mudança na proteína spike. Ela é considerada a "chave" que o vírus utiliza para entrar nas células do corpo. Por isso, qualquer mutação que facilite esse acesso às células é preocupante.

Outro ponto importante em relação ao vírus do Reino Unido é que ele conta com uma série de mutações. Embora ainda não haja uma explicação concreta sobre como essa variante surgiu, a suspeita mais forte é que o coronavírus infectou um paciente com sistema imunológico enfraquecido e, portanto, incapaz de combater o agente invasor. Assim, o corpo da vítima tornou-se um terreno fértil para que o vírus sofresse mutações.

Apesar de ele estar se espalhando mais rapidamente, ainda não há como saber se ele é mais mortal que outras versões do vírus. O problema é que o aumento descontrolado no número de casos pode sobrecarregar os hospitais, deixando muitas pessoas sem tratamento e resultando em mais mortes pela doença.

A boa notícia é que as principais vacinas disponíveis atualmente parecem funcionar com as mutações também. As candidatas da Pfizer, Moderna e Oxford, por exemplo, treinam o sistema imunológico para atacar a proteína spike. Jason McLellan, biólogo molecular da Universidade do Texas em Austin, afirmou em uma entrevista ao Gizmodo que “uma única mutação provavelmente não afetaria tanto uma vacina, porque a vacina está gerando o que é chamado de resposta policlonal, o que significa muitos anticorpos diferentes direcionados a partes diferentes da proteína spike. No geral, pode ser difícil para uma cepa viral escapar de tantos anticorpos diferentes que têm como alvo a spike com apenas uma única mutação".

Os especialistas alertam, no entanto, que o vírus ainda pode tornar-se resistente às vacinas caso sofra muitas mutações em um curto espaço de tempo. A ideia é que as vacinas desacelerem a disseminação do vírus, dificultando o processo de mutação. Soumya Swaminathan, cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou em uma coletiva de imprensa na segunda-feira que o SARS-CoV-2 está sofrendo mutação a um ritmo muito mais lento do que o vírus da gripe. Ainda de acordo com ele, “embora tenhamos visto uma série de mudanças e várias mutações, nenhuma teve um impacto significativo na suscetibilidade do vírus a qualquer um dos tratamentos usados atualmente, medicamentos ou vacinas em desenvolvimento, e espera-se que continue assim".

Caso as vacinas acabem impulsionando novas mutações do vírus, que terá que se adaptar para infectar as pessoas imunizadas, será necessário atualizar as vacinas regularmente, da mesma forma que ocorre atualmente com a gripe sazonal. Por enquanto, acredita-se que as vacinas serão eficazes por mais de um ano.

Boris Johnson anunciou no domingo (20) medidas mais rigorosas em Londres e regiões próximas para tentar conter o avanço do vírus. Após seu pronunciamento, alguns países europeus, como Itália, Bélgica e Holanda, suspenderam os voos provenientes do Reino Unido, enquanto outros países avaliam fazer o mesmo.

[BBC]

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