segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

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Califórnia libera empresa de carros autônomos para fazer entregas

Posted: 27 Dec 2020 01:17 PM PST

Carro autônomo Nuro

A Nuro, startup de entregas com carros autônomos, ganhou a primeira Licença de Uso de Veículos Autônomos da Califórnia. A startup já tinha recebido a autorização para testar completamente os automóveis ainda no início de 2020, mas a nova licença permite que a empresa opere comercialmente e cobre por seus serviços, realizados com veículos que andam sozinhos pelas ruas do estado.

Em seu site, a Nuro se apresenta como especializada em transportar bens locais de forma “rápida, segura e barata” e diz que foi feita para lidar com qualquer tipo de compra — de itens de jantar a limpeza.

David Estrada, chefe jurídico da Nuro, disse em um post no Medium que a startup em breve irá “anunciar sua primeira implementação na Califórnia com um parceiro”. As primeiras entregas deverão ser feitas com a frota de Toyota Prius, mas a empresa também já está trabalhando para colocar seus carros elétricos personalizados, batizados de R2, nas ruas.

Inicialmente, a licença permitirá que os carros da Nuro operem nos condados de Santa Clara e San Mateo — o que significa que, sim, os veículos estarão funcionando em algumas áreas do Vale do Silício, mas não poderão ir para San Francisco ou Oakland.

A licença foi expedida pelo departamento de trânsito da Califórnia e permite que os carros circulem a, no máximo, 56 km/h em “condições climáticas ideais”. É, você não poderá pedir macarrão e vodca em noites chuvosas.

O anúncio acontece em um contexto no qual a empresa se esforça para se destacar no mercado de veículos autônomos. No mesmo dia em que conseguiu a licença, a Nuro anunciou a compra da Ike, uma startup voltada a caminhões autônomos.

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Veja 10 dicas para aproveitar ao máximo o Xbox Series S/X

Posted: 27 Dec 2020 10:20 AM PST

Você é um dos privilegiados que conseguiram comprar um Xbox Series S/X. E agora? Como aproveitar ao máximo a nova geração de consoles da Microsoft, seja com seu modelo mais básico ou o mais poderoso? Há alguns truques que podem ajudar a extrair o máximo de suas máquinas. E nós separamos eles para você.

1) Transfira seus jogos antigos

Um dos grandes atrativos do Xbox Series S/X é a retrocompatibilidade. Todos os jogos do Xbox original, 360 ou One funcionam nos novos consoles. Para transferi-los, você pode utilizar um HD com USB 3.1 ou mais conectado ao console. No caso dos jogos do One, você também pode fazer pelo Wi-Fi da sua casa.

Para fazer a transferência, basta ir em “Configurações”, “Transferência e backup” e “Transferência de rede”.

2) Selecione seu modo de inicialização

O Xbox Series S/X tem dois modos de inicialização: um que liga o videogame em apenas cinco segundos; e outro que inicia em 45 segundos, mas gasta menos energia elétrica. Para selecionar qual você prefere, basta ir em “Configurações”, “Geral”, “Modo de energia e inicialização” e “Modo de energia”.

3) Lembre-se de descansar

É fácil perder a noção do tempo enquanto você joga seu console novo. Por isso, a própria Microsoft colocou um lembrete de descanso dentro do sistema para avisá-lo quando for hora de parar. Para acessá-lo, basta ir a “Configurações”, “Opções” e “Lembrete de pausa”.

Xbox Series X Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

4) Instale o aplicativo no celular

O aplicativo do Xbox para Android e iOS é muito útil. Ele permite iniciar downloads dos jogos remotamente, compartilhar vídeos e screenshots e ver o que seus amigos estão jogando. Para utilizá-lo, basta procurar na sua loja de aplicativos e fazer login com a mesma conta que você usa no videogame.

5) Use a lupa

O Xbox Series S/X permite que você dê zoom na tela em qualquer momento. Para isso, procure pelas “Configurações”, ir em “Facilidade de Uso”, “Lupa” e ativá-la.

6) Faça login pelo controle

É possível associar seu controle ao seu login. Assim, sempre que ligá-lo, o Xbox saberá que é você que está usando o console. Para ativar, vá em “Configurações”, “Conta”, “Entrada, segurança e chave de acesso” e “Esse controle conecta”.

7) Cheque suas configurações de tela

Essa é muito importante. É necessário garantir que o brilho, o contraste, as cores e as proporções de TV estão adaptados para funcionar corretamente com o Xbox Series S/X. Para checar, vá em “Configurações, ” “Geral,” Opções de TV e Vídeo” e “Calibrar TV”.

8) Adicione um assistente digital

Você sabia que pode controlar seu Xbox pelo Google Home ou pela Alexa? Para habilitar o recurso, vá a “Configurações”, “Dispositivos e Conexões” e “Assistentes Digitais”. Lá, você encontrará instruções específicas para habilitar a Alexa ou o Home.

Xbox Series X

9) Mude a resolução da captura de vídeo

Os Xbox Series S/X são relativamente limitados em relação à gravação de vídeos de jogos. No Series S, por exemplo, você pode salvar apenas 1 minuto em HD, enquanto no Series X é possível armazenar um minuto em 4K. Mas é possível diminuir o tamanho da resolução e aumentar o tempo de captura. Vá em “Configurações”, “Opções”, “Capturar e compartilhar” e selecione a “Resolução do clipe do jogo”.

10) Customize a interface

Por fim, você pode alterar o plano de fundo de seu Xbox — quase como se fosse um papel de parede no seu desktop. Para isso, vá em “Configurações”, “Geral”, “Personalização” e “Minha cor e plano de fundo”.

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O que é o formato ProRAW e como usá-lo nos iPhones 12 Pro e 12 Pro Max

Posted: 27 Dec 2020 07:41 AM PST

imagem: Caitlin McGarry/Gizmodo

Com a chegada do iOS 14.3, o formato ProRAW da Apple está entre nós e pode mudar significativamente a forma como os usuários do iPhone tiram fotos. Não apenas para esta geração de aparelhos, mas com o iPhone 13 e além. Se você ainda não conhece o recurso e como usá-lo no seu dispositivo, vamos explicar.

O ProRAW está disponível no iPhone 12 Pro e no iPhone 12 Pro Max, rodando no iOS 14.3 ou posterior. Ou seja, qualquer outro modelo de iPhone que não sejam estes dois é incompatível com a novidade.

Para habilitar o ProRAW, vá para a página de Ajustes do iOS, escolha Câmera e Formatos, e em seguida marque o botão Apple ProRAW. Isso ativa um pequeno botão RAW no aplicativo da câmera do iPhone, que você pode usar para ativar ou desativar o recurso a qualquer momento. Todas as fotos tiradas neste novo formato vêm com uma etiqueta “RAW” quando as imagens são abertas no app Fotos.

E agora a pergunta de um milhão de dólares: por que usar e por que não usar esse novo formato?

Raw, em inglês, significa cru. O formato RAW faz juz ao nome: ele trabalha com os dados brutos vindos da lente. Ele é descompactado e não processado, e fotógrafos profissionais gostam porque permite que apliquem os próprios ajustes e truques a uma imagem sem interferência dos algoritmos da câmera. É como se fosse o formato "puro” da foto.

Captura de tela: Apple/iOS

Obviamente, o ProRAW dos novos iPhones é algo muito pessoal. Muita gente talvez nem ligue para essa função e prefira que o celular faça todo o trabalho sozinho. Em contrapartida, outros usuários vão preferir trabalhar em RAW e modificar por conta própria os níveis de brilho, contraste, cor, saturação e todas as outras considerações que entram na produção de uma imagem finalizada, incluindo níveis de compactação.

Imagens RAW também trazem mais informações – essencialmente tudo que as lentes da câmera capturam – e oferecem muito mais flexibilidade com o que você pode fazer no estágio de edição, o que significa que os tamanhos dos arquivos também são maiores (arquivos RAW ocupam muito mais espaço, já que não estão compactados).

A Apple não é a primeira fabricante de smartphones a usar o formato RAW. E, de fato, a maioria dos celulares modernos já oferecem essa possibilidade. Fotos RAW são normalmente salvas como DNG, um tipo de arquivo RAW amplamente suportado desenvolvido pela Adobe. As câmeras digitais, por sua vez, podem vir com formatos RAW específicos criados pela marca dos aparelhos.

Os iPhones anteriores ao 12 Pro também suportavam RAW, mas os dados completos não podem ser acessados por meio do aplicativo de câmera padrão do iOS, e a opção é válida apenas para a lente principal. Antes do ProRAW chegar, você tinha que instalar um app de câmera no seu iPhone para capturar e salvar todas as informações extras.

iPhone 12 Pro

Imagem: Apple

Agora, o ProRAW está aqui. A Apple descreve a novidade como uma espécie de mistura de fotos RAW e imagens no formato padrão: algumas das técnicas de fotografia computacional do iPhone ainda são aplicadas, deixando muitas opções de pós-processamento para usuários profissionais. Entre as que já são conhecidas estão o Deep Fusion e Smart HDR, que trabalham em conjunto com o ProRAW.

Tanto o Deep Fusion quanto o Smart HDR obtêm informações de vários quadros para produzir imagens melhores. O Deep Fusion otimiza as fotos para aprimorar os detalhes e reduzir o ruído, enquanto o Smart HDR é outro processo de High Dynamic Range, que deve manter os pontos brilhantes e os escuros cheios de detalhes. Uma foto RAW clássica não anexaria esse tipo de cálculo, mas o ProRAW sim, envolvendo tudo em um arquivo DNG ajustado que a Apple desenvolveu em parceria com a Adobe.

O processamento aplicado é feito instantaneamente, sem efeito na velocidade do obturador e funciona com todas as quatro câmeras (três na parte traseira e a frontal) nos modelos Pro do iPhone 12. A Apple diz que configurações como nitidez, equilíbrio de branco e mapeamento de tom não estão embutidas na foto, mas funcionam como "instruções" para qualquer software de edição de imagem que você esteja usando.

O Fotos pode funcionar com o ProRAW, e a Apple está disponibilizando uma API para que ferramentas de terceiros também possam se beneficiar desse recurso. Apps como Lightroom e Snapseed funcionam perfeitamente com RAW, assim como o Halide, um dos aplicativos de câmera RAW mais populares para iPhone.

Este é um exemplo de imagem tirada com o iPhone e a tecnologia DeepFusion. Imagem: Apple

Se você realmente deseja controle pixel a pixel sobre a aparência de sua imagem, então fotografar em RAW clássico ainda é possível (usando um aplicativo de terceiros), e tirar fotos JPEG ou HEIC normalmente ainda é o comportamento padrão. Mas, para uma combinação dos dois, pode valer a pena experimentar o ProRAW.

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Cientistas encontram meteorito que pode mudar nossa compreensão sobre asteroides

Posted: 27 Dec 2020 05:51 AM PST

Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA

Cientistas divulgaram nesta semana a análise de um fragmento de meteorito coletado após a quase colisão de um asteroide com a Terra em 2008. Além de mostrarem que o asteroide original era enorme, os resultados sugerem que ele era de um tipo especial com retenção de água, podendo ser maior e ter composições minerais diferentes do que se pensava anteriormente.

As descobertas do estudo foram publicadas na revista Nature Astronomy. Os pesquisadores analisaram a composição química de uma lasca dos fragmentos de meteorito.

A história dos fragmentos começa em outubro de 2008, quando os cientistas descobriram um asteroide em rota de colisão com a Terra. Eles sabiam que a maior parte da rocha queimaria ao entrar na atmosfera do nosso planeta e que os materiais remanescentes (se houvesse) cairiam nas areias do deserto da Núbia, na região oriental do deserto do Saara. Foi uma oportunidade única para uma equipe internacional de pesquisadores, entre eles cientistas da NASA, se antecipar para a chegada das rochas e, em seguida, vasculhar as areias em busca de fragmentos.

A parte do asteroide que caiu na Terra é relativamente pequena – "apenas" nove toneladas – e seus detritos eram minúsculos: menos de 4 kg de meteorito foram coletados do deserto. Eles foram apelidados de Almahata Sitta, em homenagem a uma estação ferroviária próxima. Foi a primeira vez que um asteroide foi localizado e, em seguida, seus restos de meteorito foram encontrados.

Desde a recuperação dos materiais, diferentes peças do Almahata Sitta foram analisadas, revelando informações sobre as origens e composições químicas de partes distintas do asteroide. A amostra de meteorito que a equipe estudou – batizada de AhS 202 – era tão pequena que você poderia colocar 10 cópias dela em cima de uma cabeça de prego.

Mas havia também uma rocha espacial gigantesca que precede a união do fragmento com a massa rochosa de Almahata Sitta. A equipe usou infravermelho e luz de raios-x para estudar o material e descobriram que era um condrito carbonáceo, um tipo de meteorito que se formou nos primeiros dias do Sistema Solar e que pode ter trazido água para a Terra, dando origem a tudo o que conhecemos. Até então não acreditava-se que esses materiais poderiam vir de asteroides de origem maiores que cerca de 100 km de diâmetro.

No entanto, os cientistas encontraram no fragmento pequeno a tremolita, um mineral que requer uma enorme pressão para se formar. A existência desse material na amostra sugere que o diâmetro do asteroide de origem varia entre 640km e 1.800 km. Para efeito de comparação, o planeta anão Ceres tem 946 km de diâmetro e é considerado o maior objeto de uma região conhecida como cinturão de asteroides.

"Esta é uma prova de um corpo-mãe muito grande que não sabíamos que existia anteriormente", disse Vicky Hamilton, cientista da equipe do Southwest Research Institute e principal autora do artigo. É a primeira vez que se descobre a existência de tremolita em um condrito carbonáceo.

Conforme os asteroides viajam pelo espaço, eles são obrigados a fazer contato com outros corpos. Esses conglomerados de metais e minerais se unem e se separam no caminho. Quando encontramos um meteorito na Terra, na verdade estamos vendo um aglomerado de peças acumuladas durante uma viagem espacial. E a única maneira de entender tudo isso é fazendo diversas análises.

"Você pode ter um grupo de cientistas olhando para um pedaço de meteorito e outro grupo olhando para outro; e ainda verá duas partes diferentes da história do sistema solar", afirmou Hamilton.

Embora muito mais raros do que outros tipos de asteroides, novas informações sobre os condritos carbonáceos podem cair do céu a qualquer momento. É apenas uma questão de os estudiosos de meteoritos estarem vigilantes ou serem sortudos o suficiente para localizá-los.

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