terça-feira, 29 de dezembro de 2020

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Estes sãos 61 títulos que sairão da Netflix em janeiro de 2021

Posted: 28 Dec 2020 02:00 PM PST

Netflix streaming. Imagem: Unsplash

Em janeiro de 2021 a Netflix excluirá 61 títulos de seu catálogo, incluindo séries como “Gossip Girl”, “Um Maluco no Pedaço” e “Friends”, além de vários filmes como “O Grande Gatsby”, “Senna: O Brasileiro.O Herói. O Campeão” e “De Volta Para o Futuro”. Confira a lista abaixo e aproveite os últimos dias para curtir algumas das produções:

1 de Janeiro

A Escolha Perfeita
A Hora do Rush 2
A lista de Schindler
À prova de fogo
American Pie – O Livro do Amor
American Pie: Caindo em tentação
American Pie: O último stifler virgem
American Pie: Tocando a Maior Zona
Anaconda 2 – A Caçada pela Orquídea Sangrenta
As Apimentadas: Entrar para Ganhar!
As Aventuras de Paddington 2
Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal
Bad Boys 2
Billy Madison – Um Herdeiro Bobalhão
Burlesque
Como Mudar o Mundo
De Volta para o Futuro
Drácula – A História Nunca Contada
Drugs, Inc. (10 eps.)
Elizabeth [1998]
Era uma vez no Oeste
Eu queria ter a sua vida
Friends
Gatinhas e gatões
Gossip Girl (122 eps.)
Gran Hotel (66 eps.)
Irmãos Gêmeos
K-9 – Um policial bom pra cachorro
Kevin Hart: Laugh at My Pain
Kevin Hart: Seriously Funny
Ligeiramente Grávidos
Mac & Devin Go to High School
Maddman: The Steve Madden Story
Nunca Mais
O Amor Não Tira Férias
O Barco – Inferno no Mar
O crime do Padre Amaro
O Grande Gatsby
Os Batutinhas
Patch Adams, o Amor é Contagioso
Peep Show (42 eps.)
Pregando o Amor
Preparados para o fim (9 eps.)
Reincarnated
Senna: O Brasileiro. O Herói. O Campeão.
Separados pelo Casamento
Shameless (66 eps.)
Shopkins: Clube de Culinária
Sombras da Vida
Strange Empire (13 eps.)]
Super Dark Times
The Inbetweeners (18 eps.)
The Principal (4 eps.)
The Rehearsal
The West (8 eps.)Transformers – A Vingança dos Derrotados
Transformers – O Lado Oculto da Lua
Um Maluco no Pedaço
Vingança sem Limites

2 de Janeiro

O Último Vice-Rei
The Jack King Affair

5 de Janeiro

Broken Vows

6 de Janeiro

Rustom

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Afinal de contas, os smartphones estão nos deixando mais deprimidos?

Posted: 28 Dec 2020 01:53 PM PST

Nos melhores cenários, os smartphones nos oferecem um alívio para o tédio ou um jeito de tentar manter contato com seus pais, embora nem sempre com sucesso. O que eles realmente não parecem oferecer é “felicidade”. Pense nas pessoas mais dependentes de smartphones que você conhece. Quantas delas parecem felizes? Se você disser que algumas parecem, olhe mais perto: você tem certeza de que não é apenas um delírio do vício?

É claro que é diferente você sentir o vazio após uma hora vendo uma tela e estar deprimido. A depressão raramente está conectada a apenas uma causa. Ainda assim, é possível que as redes sociais, os serviços de streaming etc… estejam piorando nossos sintomas de depressão? Ou, em casos mais extremos, causando a depressão? Perguntamos a diversos especialistas.

Diana Winston

Diretora de educação de Mindifulness na Universidade da Califórnia em Los Angeles e autora de The Little Book of Being: Practices and Guidance for Uncovering Your Natural Awareness

Eu não acredito que pesquisas encontraram uma conexão clara entre tecnologia e depressão: há algumas correlações, mas não temos evidência de causalidade. É possível que pessoas depressivas sejam mais atraídas para redes sociais e que estejam utilizando as redes para se medicar. Há alguns estudos que mostram uma relação entre uso excessivo de smartphones e depressão. Mas não há nada conclusivo. Os cientistas ainda estão estudando o tema.

De forma anedótica, eu vi uma possível conexão da tecnologia com a atenção. Nossa atenção é constantemente distraída — algumas vezes chamamos de atenção parcial contínua. Nunca focamos em algo, estamos sempre fazendo várias tarefas ao mesmo tempo. Como especialista em mindfulness, uma das coisas que eu recomendo para as pessoas é para tirarem um tempo para ficarem longe de seu smartphone ou notebook e focar em algo muito simples, impassível — pode ser meditação, sua própria respiração ou uma caminhada na natureza. Qualquer coisa que anule o efeito dessa atenção parcial contínua, que pode afetar negativamente seu sono ou outros índices de saúde.

Há ainda o vício em novidades. Estamos tão acostumados a luzes piscando, a notificações sem fim, que a vida normal pode se tornar entediante. Isso pode levar a episódios depressivos: quando não estamos na internet e nossas vidas reais aparecem como são, elas podem parecer enfadonhas. Só que isso é essencial para aprender apreciar e ser grato pelas coisas simples da vida, como cuidar do cachorro ou caminhar. Precisamos separar nossa felicidade dessas plataformas.

Ainda acho que redes sociais geram muita inveja e um sentimento de vazio, como se minha vida nunca fosse tão boa quanto a dos meus amigos ou a de um estranho. Isso leva a uma espiral de negatividade.

Matthew Lapierre

Professor assistente de comunicação na Universidade do Arizona, que pesquisa que explora como a mídia afeta a saúde e o bem-estar.

As pessoas realmente estão cada vez mais conectadas aos seus dispositivos. Mas o que descobrimos, em estudos que conduzimos sobre uso de smartphones e depressão, é que não tem a ver com o quanto você usa o celular. Não há nenhuma correlação entre o tempo gasto no  smartphone e um crescimento de sintomas depressivos ou de solidão. As coisas ficam problemáticas quando alguém sente um apego particular ao seu dispositivo. Se for difícil deixar o celular de lado ou se há alguém na família comentando como o quanto a pessoa usa demais o aparelho, isso pode ser um preditivo de sintomas depressivos.

É importante fazer uma distinção: estamos falando de sintomas depressivos, não de depressão clínica. Essa última é um estado diferente, qualitativamente falando. E esse é um dos problemas de estudar a depressão: não é algo com uma progressão linear. Uma pessoa deprimida é qualitativamente diferente de alguém que pode exibir vários sintomas depressivos.

Se você é um usuário problemático, alguém preso no celular, isso pode aumentar as chances de sintomas depressivos — o que é um problema. Mas ainda estamos tentando entender o que acontece aí.

Erik Peper

Professor na Universidade do Estado de San Francisco e coautor do livro TechStress: How Technology is Hijacking our Lives, Strategies for Coping and Pragmatic Ergonomics.

Sim [a tecnologia está te deixando mais deprimido]. Mas não é a tecnologia por si, é o jeito com que estamos, fisicamente, interagindo com ela.

Há alguns anos fizemos um estudo que perguntava como a maioria das pessoas se sentam quando estão usando seus smartphones, notebooks ou assistindo à Netflix etc. As pessoas passam a se curvar, suas cabeças caem, suas espinhas se dobram em forma de C. E os dados mostram que quando você fica nessa posição, você está mais propenso a ter pensamentos desesperançosos. Você ainda pode ter pensamentos negativos em uma posição ereta, mas tem menos chances de ser afetado por eles. Na verdade, sentar de forma ereta te ajuda a ter mais pensamentos positivos. Neurocientistas de Taiwan revelaram que, quando você está curvado, seu cérebro literalmente precisa trabalhar mais para ter pensamentos positivos do que numa posição ereta.

Outro estudo relevante e que finalizamos há pouco examinou estudantes durante aulas pelo Zoom. Ele foi feito em dois estágios. Primeiro, pedimos aos participantes para assistirem as aulas normalmente e fazerem um relatório sobre seus níveis de atenção, alerta, envolvimento etc. Depois, pedimos para eles fazerem um esforço para serem mais responsivos fisicamente e parecerem animados. A mudança foi incrível: 80% dos alunos alegaram que se sentiram com mais energia, atenção e envolvimento, além de se lembraram muito mais do conteúdo ao final da aula.

A conclusão, acredito, é que precisamos — para aprender e viver — a nos engajar ou configurar nosso cérebro para estarmos presentes. Nós nos curvamos e nossa energia vai embora. Assistir a vídeos de streaming é uma atividade fundamentalmente passiva. E isso nos treina para sermos mais passivos. Quanto mais passivos nos tornamos, menor é nosso nível de energia.

Michael Mrazek

Diretor de pesquisa na no Centro de Mindfulness e Potencial Humano da Universidade da Califórnia

No geral a tecnologia está melhorando a vida. Fique um dia sem sua frigideira ou fogão e você rapidamente vai se lembrar disso. Mas a maioria dos gadgets na sua casa não demandam sua atenção por horas como um celular o faz.

Twitter e Instagram não são inerentemente ruins para você, mas podem ser. Isso é especialmente verdade se começarem a interferir nos seus relacionamentos do mundo real. Esse são os que mais importam para seus sentimentos.

E qual a forma mais simples de proteger seus relacionamentos do seu telefone? Uma regra simples: se alguém está falando com você, guarde seu celular e olhe para a pessoa. E crie pouquíssimas exceções para isso.

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Facebook deve deixar sede na Irlanda, que era usada para pagar menos impostos

Posted: 28 Dec 2020 12:59 PM PST

Depois de passar os últimos anos canalizando bilhões de dólares para a Irlanda como uma forma de aproveitar os impostos relativamente baixos do país, parece que o Facebook está de mudança.

O Sunday Times foi o primeiro a identificar um novo documento registrado no Irish Companies Registration Office que mostra que o Facebook havia começado a dissolver três de suas holdings com sede na Irlanda. Elas eram amplamente utilizadas para manter as propriedades intelectuais globais do Facebook e licencia-las para outras empresas internacionais do Facebook por uma determinada taxa.

Depois de descobrir o que a gigante da tecnologia estava fazendo, o IRS, órgão dos EUA responsável por cobrar impostos, processou o Facebook em 2016 como parte de uma investigação sobre as práticas contábeis potencialmente duvidosas da empresa.

Em fevereiro deste ano, a agência moveu outro processo, alegando que, desde que a empresa começou a transferir suas propriedades intelectuais para subsidiárias irlandesas em 2010, o Facebook evitou pagar mais de US$ 9 bilhões em impostos.

Embora o Facebook ainda não tenha respondido ao pedido de comentário do Gizmodo, um porta-voz disse ao The Times que levar suas propriedades intelectuais da Irlanda de volta para os Estados Unidos "alinha melhor a estrutura corporativa com um local onde esperamos ter a maioria de nossas atividades e pessoas", e que "acreditamos que é consistente com as mudanças recentes e futuras na legislação tributária que os formuladores de políticas estão defendendo em todo o mundo".

Além de irritar os cobradores de impostos, o Facebook está enfrentando atualmente um amplo processo antitruste do Departamento de Justiça e de vários procuradores-gerais estaduais. A ação busca separar as várias propriedades da gigante das redes sociais, como o Instagram e o WhatsApp.

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O que esperar do Windows 10X, nova versão do sistema operacional que deve chegar em 2021

Posted: 28 Dec 2020 11:30 AM PST

Há uma versão totalmente nova do Windows a caminho, e ela quer mudar a forma como interagimos com nossos PCs — e até mesmo o conceito do que é um PC. Aqui está tudo que você precisa saber sobre o estado atual do Windows 10X e os dispositivos que serão compatíveis com ele em 2021.

Vamos começar do começo: o que é, afinal, o Windows 10X? Não é uma atualização do Windows 10 em si, mas uma variante projetada especificamente para dispositivos de tela dupla e aparelhos leves e baratos. Originalmente, ele estava programado para fazer sua estreia no Surface Neo, mas o aparelho acabou atrasando. Parece que o foco do sistema mudou para dispositivos mais convencionais e econômicos e que o suporte a duas telas virá só em um segundo momento.

Isso não chega a ser uma surpresa. O suporte a duas telas vinculadas é mais complexo do que você pode imaginar. O usuário pode querer dois programas lado a lado, ou um programa na metade superior e um teclado na outra, ou talvez um filme sendo exibido em apenas uma tela se o dispositivo dobrável estiver sendo usado no modo tenda.

Duas telas abrem algumas novas possibilidades. Captura de tela: Microsoft

No entanto, o novo sistema operacional vai rodar também em uma tela, bem como duas, trazendo com ele os benefícios que estamos prestes a descrever. Como já dissemos, agora parece provável que apareça nos laptops tradicionais de marcas famosas antes de chegar a projetos de tela dupla mais ambiciosos.

O Windows 10X é mais do que uma camada superior para o software existente da Microsoft. Na verdade, é construído em outra nova iniciativa chamada Windows Core OS, que é uma versão leve e básica do Windows (daí o “Core”) que pode ser facilmente adaptado para diferentes tipos de dispositivos, de diferentes formatos.

O Windows Core OS deixa o sistema mais modular e versátil. Para isso, a Microsoft descartou alguns dos recursos mais antigos e ferramentas que eram legado de outras versões que acompanhavam o Windows há décadas. Eventualmente, ele estará debaixo do capô do Windows em todos os dispositivos, mas isso ainda vai levar algum tempo. Por enquanto, ele está no Windows 10X, no Xbox Series X e Series S e no HoloLens 2.

Um conceito do Windows 10X da Microsoft. Imagem: Microsoft

O desenvolvimento do Windows Core OS significa que o Windows 10X não vai rodar aplicativos de desktop Win32 tradicionais quando começar a aparecer em 2021. Isso significa que programas como o Photoshop e o Chrome podem não estar disponíveis no começo. O que você poderá rodar, em um primeiro momento, são itens básicos da Microsoft, como o navegador Edge e web apps.

Eventualmente, o suporte ao Win32 será adicionado, embora esses aplicativos sejam executados em um contêiner selado por motivos de segurança e desempenho. Quando esses programas são fechados, eles não podem interferir no resto do sistema ou afetar a vida útil da bateria, o que deve (em teoria) significar que o Windows 10X não sofrerá nenhum problema de desaceleração gradual e será mais rápido mesmo com hardware menos potente.

Componentes antigos, como o Painel de Controle e o Gerenciador de Dispositivos, que estão por um fio no Windows 10, desaparecerão no Windows 10X. O menu Iniciar é mais limpo e simplificado, a barra de tarefas centraliza os ícones em vez de organiza-los à esquerda, e a Central de Ações também vai ganhar um novo design (não parece muito diferente da Central de Controle do macOS).

O Surface Neo foi exibido pela primeira vez em 2019. Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Como a maioria do Windows 10X, o Explorador de Arquivos vai ser mais baseado na web, e a integração com o OneDrive vai ser maior. É um Windows um pouco mais parecido com o ChromeOS em alguns aspectos e um pouco mais parecido com o Android em outros, rodando principalmente da web e projetado para se adaptar a vários tamanhos de tela e, na verdade, a várias telas.

A segurança do usuário também será aprimorada por meio das alterações feitas no Windows 10X. Já mencionamos os aplicativos Win32 herdados em execução em sua própria caixinha virtual, mas isso também vai valer para outras partes do sistema operacional — vírus e malware não serão capazes de acessar as configurações do sistema ou o registro para causar qualquer dano.

Depois, há os benefícios de usar um dispositivo móvel de tela dupla, que são semelhantes aos benefícios de conectar um segundo monitor ao seu laptop ou desktop. Você tem mais espaço para fazer tudo, é mais fácil usar aplicativos lado a lado, e o processo de mover arquivos e objetos entre programas fica muito mais simples — basta arrastar e soltar.

O Windows 10X aparecerá primeiro em uma única tela, em vez de dispositivos de tela dupla. Imagem: Microsoft

A Microsoft vem prometendo o Windows 10X desde o final de 2019 e, com rumores de um atraso do Surface Neo, ele estará nas mãos dos consumidores mais tarde do que a Microsoft queria. Veremos pelo menos alguns produtos Windows 10X em 2021. Os mercados educacionais e o corporativos serão os primeiros da fila, e aparelhos para o varejo devem chegar depois.

Embora o Surface Duo da Microsoft já tenha aparecido, ele roda Android, não Windows 10X. O Surface Neo, que rodará o Windows 10X havia sido prometido até o final de 2020, mas o desenvolvimento dele parece ter sido pausado por enquanto — há poucas informações oficiais da Microsoft, mas fontes internas dizem que ele pode chegar ao mercado só em 2022.

Quanto ao Windows 10X, novamente, há poucas notícias oficiais, mas fontes internas sugerem que ele está perto de estar pronto. Nos próximos meses, devemos ver essa reformulação do Windows — uma versão verdadeiramente moderna do sistema operacional da Microsoft.

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Xiaomi lança Mi 11 com Snapdragon 888 e carregador só para quem pedir

Posted: 28 Dec 2020 08:34 AM PST

A Xiaomi lançou, na China, nesta segunda-feira (28) o seu novo smartphone premium: o Mi 11. Ele será o primeiro do mercado com um Snapdragon 888, mas também se destaca por ter uma tela de 120 Hz, câmera de 108 MP e… vir sem carregador na caixa. Mas, calma, a fabricante avisou que, ao menos no país, enviará um gratuitamente para quem pedir.

Desta vez, a Xiaomi lançará três modelos: um com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento; outro com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento; e mais um com 12 GB de RAM e 256 GB de memória. Os preços serão de ¥ 3.999 (aproximadamente R$ 3.239 na cotação atual) , ¥ 4.299 (R$ 3.482) ou ¥ 4.699 (R$ 3.808).  Ainda não há data nem preço de lançamento no Brasil.

A tela, de curvas laterais, parece ser voltada ao público gamer. Ela tem 6,81″ e resolução WQHD+ de 3200×1440 pixels com taxa de atualização de 120 Hz e resposta ao toque de 240 Hz. Essa resolução só tinha aparecido em um Mi Note Pro até então.

Sob a tela ainda há um leitor de impressões digitais que detecta batimentos cardíacos. O Mi 11 conta também com emissor de infravermelho para usar o telefone como controle remoto, 5G e NFC.

Na parte traseira há um conjunto triplo de câmeras composto por uma principal de 108 MP, uma ultra-wide de 13 MP, e uma macro de 5 MP.

Vale também destacar a MIUI 12.5, com interface personalizada e baseada no Android 11. Segundo a Xiaomi, a novidade traz reforço na privacidade e na customização. Há ainda alguns recursos como a MIUI Plus, que permite espelhar as notificações do smartphone em qualquer PC com Windows.

Ah, o Mi 11 uma bateria de 4.600 mAh com carregamento rápido de 55 W com fio, 50 W sem fio e reverso (que permite usar o smartphone para carregar outros aparelhos, como smartwatches) de 10 W. E o carregador? De acordo com o blog da Xiaomi:

"Com os esforços de proteção ambiental em mente, a versão padrão do Mi 11 na China Continental não será mais equipada com um carregador na caixa, enquanto a versão em pacote virá com um carregador separado de 55W GaN. Ambas as versões são oferecidas com o mesmo preço, permitindo que os usuários comprem com base em suas necessidades".

A ironia do carregador fora da caixa

Embora prometa o carregador separado, o anúncio é irônico já que há dois meses a Xiaomi zombou da Apple nas redes sociais, exibindo o carregador na caixa de seu Mi 10T Pro. "Não se preocupe, não deixamos nada fora da caixa com o #Mi10TPro", escreveu a empresa no Twitter.

A Xiaomi não foi a única. A Samsung também tirou sarro e postou uma foto do carregador do Galaxy nas redes sociais com a legenda: "Incluso no seu Galaxy". No entanto, a marca coreana foi recentemente pega no flagra excluindo suas postagens sobre o carregador porque ela também não vai enviar carregadores na caixa do Galaxy S21, que deve ser lançado em janeiro.

Quando a Apple anunciou que não iria mais colocar carregadores ou fones de ouvido por razões ambientais em outubro, ela concluiu que os clientes já tinham mais de 700 milhões de fones de ouvido Lightning e que muitos usavam modelos sem fio. A empresa também disse que havia dois bilhões de adaptadores de tomada da Apple em circulação, bem como bilhões de carregadores de terceiros, e que remover os dois itens da caixa era ecologicamente correto.

A mudança foi inicialmente anunciada como uma vitória para o meio ambiente até que as pessoas perceberam que a Apple tinha mudado o cabo que vinha na caixa: agora, é um USB-C para Lightning. Considerando que quase todos os iPhone anteriores vinham com um carregador de parede USB-A, fica difícil defender o argumento “todo mundo já tem um carregador”.

Tomar atitudes para minimizar o desperdício ambiental é certamente positivo. Se a decisão da Apple fizer com que Xiaomi, Samsung e outros reduzam o desperdício de carregadores, o reconhecimento é todo dela. Mas quando você diz que quer reduzir o desperdício, concentre-se em realmente reduzir o desperdício, em vez de vender carregadores separadamente. O planeta não suporta promessas vazias.

Colaborou Kaluan Bernardo

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Os erros e acertos na luta contra a pandemia de COVID-19

Posted: 28 Dec 2020 06:39 AM PST

Coronavírus. Crédito: Prasesh Shiwakoti (Unsplash)

Em 7 de janeiro de 2020, escrevemos sobre uma misteriosa doença viral que estava causando pneumonia em Wuhan, China. Foi o primeiro artigo do Gizmodo sobre a doença que mais tarde ficou conhecida como COVID-19, a segunda pandemia a atingir a humanidade no século 21.

É assustador olhar para aqueles primeiros dias e semanas, quando ainda parecia possível que o vírus não fosse contagioso entre humanos. Desde então, o coronavírus infectou pelo menos 77 milhões de pessoas e matou mais de 1,7 milhão em todo o mundo, e ambos os números parecem estar subestimados. Ao mesmo tempo, ele deixou uma marca profunda em quase todos os aspectos da vida em 2020.

Apesar dos muitos fracassos enormes — de mentiras descaradas e negligência de governos a fraudes de pesquisa e muito mais — houve momentos que mostraram o melhor da humanidade e da ciência.

Mapeando o inimigo

Há muito a criticar sobre a resposta inicial à COVID-19. A China, em particular, silenciou os críticos que tentaram chamar a atenção para os primeiros surtos em Wuhan em dezembro de 2019, e as autoridades de saúde demoraram quase um mês para reconhecer que o vírus estava se espalhando de pessoa para pessoa. Mas, felizmente, uma informação crucial foi amplamente compartilhada por cientistas na China semanas após os primeiros casos relatados: a estrutura genética do coronavírus.

Em 10 de janeiro, cientistas chineses fizeram o upload do genoma do vírus, agora conhecido como SARS-CoV-2, em um banco de dados online facilmente acessível por cientistas de todo o mundo. Isso foi um dia antes de a primeira morte oficial da pandemia ser relatada. Esse compartilhamento de dados permitiu que os cientistas estudassem quase imediatamente o vírus e encontrassem armas potenciais contra ele.

Cientistas da empresa de biotecnologia Moderna disseram ter encontrado o código genético necessário para criar sua vacina candidata horas depois de ver esses dados. Agora, ela é uma das duas autorizadas para uso emergencial pela Food and Drug Administration dos EUA e já está sendo dada ao público no país norte-americano.

A confusa comunicação sobre as máscaras

Havia muitas incógnitas sobre o vírus nos primeiros meses da pandemia. Isso inevitavelmente levou a erros de comunicação: alguns especialistas garantiam que o COVID-19 poderia ser menos perigoso do que a gripe. Mas mesmo quando ficou claro que a nova doença não iria desaparecer, uma recomendação errônea continuou a ser repetida por muito tempo: que as máscaras faciais de tecido eram basicamente inúteis para o público geral.

Mesmo já em março, Jerome Adams, cirurgião geral dos EUA (nome dado à maior autoridade em saúde pública do país) ainda estava minimizando a eficácia das máscaras para retardar a disseminação da COVID-19. Para ser justo, na época, as evidências para o uso de máscaras para prevenir a transmissão de doenças semelhantes, como a SARS original, não eram concretas. Mas mesmo assim, ainda era uma intervenção pública barata e de baixo risco, sem inconvenientes graves.

Não foi a ciência que moldou a política de máscaras dos EUA: foi a escassez. Como autoridades de saúde como Anthony Fauci admitiram posteriormente, os EUA estavam preocupados em ficar sem máscaras para profissionais de saúde, então eles mentiram para o público sobre sua utilidade. Fauci merece muito crédito em outra frente por tentar evitar que o governo Trump desistisse de conter a pandemia, mas esse foi, sem dúvida, um erro de cálculo terrível.

Pesquisas posteriores mostraram que máscaras de tecido caseiras — embora não sejam tão eficazes quanto as cirúrgicas ou as N95 — podem de fato fornecer alguma proteção.

Hoje em dia, apesar de haver quem reclame e proteste contra a máscara em alguns lugares, a maioria endossa seu uso. Talvez houvessem menos casos e mortes nos EUA hoje se tivéssemos adotado as máscaras antes.

As trapalhadas da hidroxicloroquina

Por alguns meses neste ano, parecia que todos os estudos sobre COVID-19 eram sobre hidroxicloroquina e outra droga relacionada, a cloroquina. Esses são dois medicamentos antigos, há muito usados ​​contra a malária e o lúpus, que se mostraram promissores no tratamento de pacientes com COVID-19 hospitalizados no início da pandemia. Logo após esses primeiros relatos, o presidente Trump os anunciou como "revolucionários", e os medicamentos se tornaram praticamente objetos de culto.

No fim das contas, os estudos iniciais da hidroxicloroquina tinham falhas científicas, assim como o pesquisador no centro deles, Didier Raoult, da França. Mais importante que isso, porém, é que as pesquisas científicas feitas na sequência não confirmaram as descobertas. A maior parte dos estudos feitos até agora, particularmente os ensaios clínicos randomizados e controlados, mostraram que nenhum dos dois tem efeito nas taxas de sobrevivência ou na prevenção de casos quando administrados como profiláticos.

A confusão em torno da hidroxicloroquina não foi unilateral, no entanto. Em junho, um estudo que pretendia mostrar que a substância pode ter aumentado o risco de morte das pessoas foi retirado quando se constatou que os dados hospitalares usados ​​para a análise eram fraudulentos (outro estudo não relacionado, baseado nos mesmos dados, também foi retirado naquela época).

Embora o potencial da hidroxicloroquina para COVID-19 ainda precise ser estudado, o endosso de Trump fez com que a droga fosse considerada uma suposta cura milagrosa. Quanto a Raoult, ele está se defendendo de acusações disciplinares por espalhar desinformações antiéticas sobre a hidroxicloroquina — acusações apresentadas por seus colegas médicos.

O fiasco de Great Barrington

Rauolt não é o único cientista que manchou sua reputação este ano.

Em outubro, um pequeno grupo de cientistas publicou a Declaração do Great Barrington: um apelo a governos de todo o mundo para que a maioria das intervenções para conter a pandemia fosse interrompida. Eles defendem, em vez disso, uma abordagem de “proteção focada” que protegeria os vulneráveis ​​e deixaria todos os outros viver com o vírus o mais normalmente possível.

A declaração foi o resultado de meses de articulação de um trio de cientistas para minimizar a pandemia: Sunetra Gupta, da Universidade de Oxford; Jay Bhattacharya, da Universidade de Stanford; e Martin Kulldorff, da Universidade de Harvard.

A Declaração do Great Barrington foi rapidamente criticada por outros cientistas e organizações de saúde pública por suas afirmações enganosas. Entre outras coisas, simplesmente não há como garantir que uma pandemia violenta não atingirá pessoas vulneráveis, incluindo jovens com doenças crônicas como diabetes.

E o dano potencial para pessoas mais jovens e relativamente saudáveis ​​também não é zero: pesquisas recentes mostram que julho deste ano pode ter sido o mais mortal na história moderna dos EUA para pessoas de 25 a 44 anos, em grande parte graças à pandemia.

Tem havido um debate científico saudável sobre muitas questões relacionadas à pandemia, desde o papel que escolas e crianças desempenham na transmissão até a necessidade de tratar a COVID-19 como uma doença transmitida pelo ar. Também é verdade que restrições agressivas ao movimento e distanciamento têm desvantagens e que qualquer estratégia para limitar a propagação da pandemia deve equilibrar as necessidades e preocupações das pessoas envolvidas nelas, como fornecer recursos para aqueles que perdem o emprego ou têm de fechar temporariamente seus negócios.

Mas a Declaração do Great Barrington não é uma tentativa honesta de abordar esses riscos e benefícios; é uma desculpa para desistir de proteger o público. O governo Trump considerou explicitamente segui-lo. O posicionamento e seus adeptos obtiveram bastante apoio de segmentos que continuam a gravidade da pandemia.

O documento já perdeu sua razão de existir. Não teremos que viver mais com esta pandemia por um prazo indefinido, graças, em grande parte, às vacinas.

A incrível corrida pela vacina

Uma conquista científica impressionante é o desenvolvimento em massa de vacinas este ano. Embora a obtenção do genoma do coronavírus logo no início tenha sido fundamental para esta pesquisa, ainda foram necessários os esforços de milhares de cientistas para dar um bom uso a esses dados, bem como dezenas de milhares de bravos voluntários para testá-los.

Na última contagem, existem 70 vacinas contra COVID-19 que foram ou estão passando por testes clínicos em pessoas. Duas vacinas semelhantes — as candidatas da Pfizer/BioNTech e da Moderna — são as primeiras a chegar ao público americano.

Essas duas candidatas são ainda mais impressionantes porque são as primeiras vacinas  disponíveis ao grande público feitas com base na tecnologia que usa RNA mensageiro como método de entrega. A pesquisa por trás das vacinas de mRNA existe há duas décadas, enquanto os testes em humanos mostraram sua segurança na última década. Mesmo assim, outras vacinas perto da linha de chegada podem ter suas próprias vantagens, como ser mais baratas para produção em massa e mais fáceis de armazenar para distribuição.

Mesmo que a maioria dessas outras vacinas não dê certo, pode haver lições valiosas aprendidas para a próxima geração de vacinas. Essa crise também pode acelerar a pesquisa de vacinas em geral. Antes da pandemia, o menor tempo que levava para uma vacina ser concluída depois que os testes clínicos começaram era de cinco anos, considerando o intervalo para a primeira vacina aprovada contra o Ebola, em 2019. Mas mesmo isso foi uma grande melhoria em relação aos 10 a 15 anos típicos de desenvolvimento de vacinas, estimulados pelo maior surto de Ebola registrado até agora, que começou em 2014.

Se a história estiver certa, não demorará muito para que a próxima pandemia ou grande epidemia apareça. Felizmente, estamos cada vez melhores para encontrar as ferramentas necessárias para interromper essas crises rapidamente.

Por mais que essas e outras conquistas científicas deste ano sejam impressionantes, não devemos esquecer os fracassos. Muitos daqueles que morreram ou ficaram com doenças crônicas como resultado da COVID-19 não precisavam passar por isso, e os problemas decorrentes da pandemia reverberarão nos próximos anos.

Alguns países combateram a pandemia e deram suporte generoso à sua população, como a Nova Zelândia. Mas outros, particularmente os EUA, falharam em proteger as pessoas do vírus e em fornecer pouco mais do que migalhas para milhões, que agora enfrentam queda nos salários, desemprego ou falta de moradia em meio a uma crise econômica.

O coronavírus tira proveito da maquinaria de nossas células para sobreviver e se replicar. A pandemia aproveitou nossa natureza humana imperfeita para continuar se espalhando. As falhas de nossa sociedade fraturada foram expostas e estão ainda mais abertas. Só o tempo dirá se elas se fecharão a tempo da próxima calamidade global.

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