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- Em quais idades o álcool é mais prejudicial para o nosso cérebro?
- Dez filmes indicados por famosos (e pela gente) para você dar uma chance
- As sondas Voyager encontraram uma explosão de elétrons inédita no espaço interestelar
- TCL lança três smartphones no Brasil com preços a partir de R$ 750
- Hackers miram distribuição de vacinas contra COVID-19, mas ninguém sabe o porquê
- Facebook pode sofrer novo processo antitruste na semana que vem
- Dia da Propaganda: mais de 15 cursos online na área de marketing disponibilizados pela Udemy
- Fósseis considerados comuns podem guardar segredos biológicos de milhões de anos
- O que fazer para testar carros autônomos com segurança? Construir uma cidade falsa
- Google vai pagar sites para leitores terem acesso a conteúdos restritos por paywall
- A febre dos stories tem que parar
Em quais idades o álcool é mais prejudicial para o nosso cérebro? Posted: 04 Dec 2020 02:35 PM PST O álcool tem muitos efeitos negativos bem conhecidos em nossa saúde, mas um novo artigo desta semana destaca em quais fases da vida a substância é mais prejudicial ao corpo e, principalmente, ao cérebro. O artigo, publicado como um editorial no BMJ na sexta-feira, foi escrito por pesquisadores do Reino Unido e da Austrália: Louise Mewton, Briana Lees e Rahul Tony Rao. Mewton e Rao estudaram o envelhecimento do cérebro, enquanto Lees se especializou em saúde mental e uso de substâncias. Juntos, eles resumem grande parte da pesquisa atual sobre como o álcool pode influenciar o cérebro e o corpo ao longo de nossas vidas. Como você pode esperar, a exposição ao álcool pode ser especialmente prejudicial nos primeiros estágios de desenvolvimento, começando quando o feto está no útero. Sabe-se que o uso excessivo de álcool durante a gravidez aumenta as chances de crianças nascerem com deficiência neurológica vitalícia e outros defeitos congênitos — uma condição chamada transtorno do espectro alcoólico fetal. Os autores também apontam pesquisas que sugerem que mesmo beber de forma leve a moderada durante a gravidez pode ter efeitos negativos sutis sobre a saúde cerebral de uma criança mais tarde. O próximo pico de perigo do álcool parece chegar quando estamos no meio da adolescência. A pesquisa mostrou que os jovens de 15 a 19 anos costumam iniciar nessa idade seu hábito de beber em excesso, e esse consumo excessivo de álcool tem sido associado à diminuição do volume cerebral, conectividade das células nervosas e pequenos declínios na função cognitiva, observam os autores. Finalmente, e talvez o mais surpreendente, vem os idosos (65 anos ou mais). O consumo excessivo de álcool é menos comum em pessoas mais velhas. Mas aqueles com longos períodos de bebedeira são conhecidos por terem um risco maior de demência e declínio cognitivo quando atingem seus anos dourados. Como os autores apontam, ainda há mais pesquisas que precisam ser feitas para mostrar a partir de qual nível o uso de álcool afeta negativamente o cérebro em vários pontos de nossas vidas. Alguns estudos, por exemplo, descobriram que a ingestão leve de álcool está, na verdade, relacionado à melhora da saúde do cérebro em pessoas mais velhas. Mas esses tipos de estudos observacionais têm suas limitações, e outras pesquisas recentes sugeriram que na verdade não existe um nível "saudável" de consumo de álcool — apenas níveis relativamente mais baixos de risco. Mesmo o consumo leve tem sido associado a um risco maior de câncer, por exemplo. Embora um mundo sem álcool pareça inimaginável (e, dado o que aconteceu da última vez que as pessoas tentaram proibi-lo, problemático, para dizer o mínimo), todos nós provavelmente poderíamos nos beneficiar de políticas que facilitem a redução do consumo regular, não importa se para jovens ou idosos. "Uma perspectiva sobre a saúde do cérebro que leva em consideração as várias fases da vida dá suporte à formulação de políticas e intervenções de saúde pública para reduzir o consumo e abuso de álcool em todas as idades", escreveram os autores. "Isso pode aumentar a longevidade e a qualidade de vida, reduzindo a prevalência de distúrbios do espectro do álcool fetal, desenvolvimento neurocognitivo aberrante na adolescência e demência na vida adulta." The post Em quais idades o álcool é mais prejudicial para o nosso cérebro? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dez filmes indicados por famosos (e pela gente) para você dar uma chance Posted: 04 Dec 2020 02:04 PM PST Filme é coisa séria. Indicação de filme, então, é mais sério ainda. Como o Telecine nunca está para brincadeira, a marca convidou 32 celebridades apaixonadas por cinema para compor a cinelist “Famosos Indicam“, elaborada especialmente para a sua plataforma de streaming . A gente aqui do Gizmodo não quis ficar de forma e foi então que resolvemos embarcar nessa lista também. Confira essa lista de indicações com as sugestões de alguns dos famosos e os nossos pitacos. Ah, vale dizer que todos os títulos estão disponíveis no streaming Telecine, que oferece 30 dias grátis para novos assinantes. Confira! Indicação Marcelo D21917Em 1917, próximo ao fim da Primeira Guerra Mundial, Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman) são dois jovens soldados britânicos que precisam cumprir uma árdua e heróica missão. Orientados pelo general Erinmore (Colin Firth), eles devem abandonar o batalhão e atravessar um imenso campo de batalha para levar uma mensagem crucial até o coronel Mackenzie (Benedict Cumberbatch), que está prestes a ordenar um ataque que pode vitimar 1.600 soldados. Indicação Gabriel Braga NunesA Vida é BelaDurante a Segunda Guerra Mundial, o judeu italiano Guido (Roberto Benigni) é aprisionado em um campo de concentração nazista com o filho. Para tentar amenizar o horror que cerca o garoto, Guido usa do humor para tentar fazê-lo acreditar que tudo não passa de uma grande brincadeira. Indicação Danton MelloAntes que eu me EsqueçaPolidoro (José de Abreu) é um juiz aposentado que mantém pouco contato com os filhos, Paulo (Danton Mello) e Bia (Letícia Isnard). Ao perceber algumas atitudes estranhas do pai, Bia resolve entrar na justiça com um pedido de interdição. Tudo fica mais intenso quando Polidoro compra o clube de striptease Dance Dance Baby. Indicação Nathalia DillO Grande DitadorUm barbeiro judeu (Charles Chaplin) retoma sua rotina após a 1ª Guerra Mundial, na qual serviu no exército. Sem memória do que aconteceu e tendo sido hospitalizado por um tempo, ao sair ele descobre a ascensão do ditador Adenoid Hynkel, que acredita em uma nação ariana e passa a perseguir os judeus. Dirigido pelo próprio Chaplin e indicado a cinco Oscars, incluindo o de Melhor Filme, foi o primeiro filme falado do diretor. Indicação Marcelo SerradoO bebê de RosemaryO casal Rosemary (Mia Farrow) e Guy (John Cassavetes) se mudou para um apartamento em Manhattan. Quando ela engravida, passa a ter estranhas visões bizarras. A paranoia toma conta dos pensamentos de Rosemary, que acredita que sua vizinha (Ruth Gordon) tem planos envolvendo o seu bebê. Indicação Vladimir BrichtaPraça ParisNa Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Glória (Grace Passô) é uma ascensorista que procura suporte em Camila, uma jovem terapeuta portuguesa que trabalha no local. Ao longo dos encontros, a origem pobre e o contexto de violência que cercam Glória colidem com o mundo privilegiado da psicóloga. Indicação CrioloAquariusJornalista aposentada, viúva e mãe de três filhos adultos, Clara (Sonia Braga) vive há muitos anos em um antigo edifício na Praia da Boa Viagem. Querendo fazer do local um novo empreendimento, uma construtora tenta de todas as formas comprar o apartamento de Clara, que é a única moradora que se recusa a vender. Equipe GizmodoO Homem InvisívelQuando Cecilia (Elisabeth Moss) finalmente consegue deixar o namorado abusivo, ela descobre que o homem se matou. No entanto, uma série de eventos estranhos a fazem desconfiar que ele forjou a própria morte e continua a caçá-la, forçando Cecilia a lutar para sobreviver e provar a verdade. O FarolThomas Wake (Willem Dafoe) é um velho marinheiro responsável pelo farol de uma ilha isolada. Ele contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para substituir o ajudante anterior, mas, com o passar do tempo, o isolamento começa a mexer com a cabeça dos dois e eventos estranhos os levam ao limite.ChicagoA famosa dançarina Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) entra na lista de assassinas de Chicago após matar seu marido, e, surpreendentemente, sua fama cresce ainda mais. Enquanto isso, a cantora novata Roxie (Renée Zellweger) também começa a se tornar uma estrela por matar o namorado. Agora, as duas terão que disputar o topo do estrelato. Experimente grátis!Telecine é um hub completo de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados a partir de uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos exclusivos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo de filmes. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne em seis canais lineares segmentados por gêneros as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona o seu momento cinema quando e onde você quiser. The post Dez filmes indicados por famosos (e pela gente) para você dar uma chance appeared first on Gizmodo Brasil. |
As sondas Voyager encontraram uma explosão de elétrons inédita no espaço interestelar Posted: 04 Dec 2020 12:31 PM PST As sondas Voyager da NASA podem estar a bilhões de quilômetros de distância e ter mais de 40 anos, mas ainda estão fazendo descobertas significativas. Uma das mais recentes diz respeito a uma interação física desconhecida, quase nos limites do nosso Sistema Solar. Um artigo publicado esta semana no Astronomical Journal descreve uma forma inteiramente nova de explosão de elétrons. Elas acontecem no meio interestelar, uma região do espaço na qual a densidade da matéria é extremamente baixa. Algo estranho está acontecendo com os elétrons dos raios cósmicos que estão passando por essa área remota: eles refletem e são impulsionados a velocidades extremas pelo avanço das ondas de choque produzidas pelo Sol. Esse processo, por si só, no qual as ondas de choque empurram as partículas, não é nada novo. Contudo, a novidade é que essas explosões de elétrons estão aparecendo muito antes do avanço da onda de choque e ocorrem em uma região supostamente tranquila do espaço. Lançada em 1977, a Voyager 1 e a Voyager 2 têm feito um trabalho enorme de grandes descobertas, e ainda permitem um trabalho científico significativo depois de tantos anos. Mas em vez de estudar vulcões ativos na lua de Júpiter, Io, ou tirar fotos gloriosas dos anéis de Saturno, essas sondas agora estão estudando as águas não mapeadas além da heliopausa – a zona entre o plasma solar quente e o meio interestelar mais frio, nos confins do Sistema Solar. A Voyager 1 está a 22,6 bilhões de quilômetros de distância da Terra, e a Voyager 2 a 18,8 bilhões, tornando as duas sondas nos aparelhos construídos por humanos mais distantes de seus criadores. As sondas foram lançadas em um intervalo de 16 dias uma da outra, mas foram enviadas em diferentes trajetórias durante suas respectivas viagens. A Voyager 1 cruzou a fronteira da heliopausa em 2012, e a Voyager 2 fez o mesmo em 2018. Atualmente, ambas estão viajando por uma região conhecida como meio interestelar médio (VLISM). Alguns podem questionar o termo “meio interestelar” e alegar que as sondas da Voyager ainda estão tecnicamente dentro do Sistema Solar. Porém, Don Gurnett, astrofísico da Universidade de Iowa e coautor do novo artigo, nos contou por telefone que elas estão literalmente "no meio das estrelas", entre o espaço que separa o nosso Sistema do restante do universo. Em 2012, Gurnett e seus colegas declararam que a Voyager 1 cruzou o espaço interestelar – uma afirmação confirmada pela NASA no ano seguinte. “Muito antes de as sondas da agência espacial entrarem nesta região do espaço, pensávamos que que nada mudava lá. Mas o que descobrimos é que não é nada quieto. Muitas coisas importantes acontecem no meio interestelar", explicou Gurnett. Como uma pesquisa anterior mostrou, as ondas de choque estelares estão viajando para esta região do espaço como resultado de ejeções de massa coronal no Sol. Esses eventos altamente energéticos impulsionam gás quente e energia para o espaço, lançando-os em direção à heliopausa e ao meio interestelar em altíssimas velocidades. No entanto, mesmo viajando mais de 1,6 milhão de km/h, leva mais de um ano para essas ondas de choque atingirem a heliopausa e outro meio ano para chegarem às sondas Voyager. Para se ter uma ideia de quão longe as sondas estão agora, leva cerca de 20 horas para uma transmissão da Voyager (viajando na velocidade da luz) chegar aqui na Terra. Como o novo artigo descreve, essas ondas de choque estão facilitando um comportamento até então invisível no meio interestelar. Ou seja, as rajadas de elétrons estão aparecendo muito antes do avanço das ondas de choque. "O estudo é o único que analisa várias grandes tempestades solares que perfuram a bolha que o Sol esculpe no meio interestelar e se estende muito além de Plutão. A espaçonave Voyager está no meio interestelar e, portanto, está olhando para a bolha – e os choques que cruzam os limites da bolha – de fora, fornecendo um local de observação silencioso e único que não podemos observar de dentro da mesma bolha", afirmou Herbert Funsten, cientista espacial do Laboratório Nacional de Los Alamos, e que não está envolvido com o novo estudo. Ambas as sondas já estão no limite do Sistema Solar, em uma região conhecida como heliopausa. Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech Os elétrons no VLISM estão saltando e sendo redirecionados por linhas de campo magnético no plasma interestelar, ou gás ionizado. "As linhas de campo magnético no meio interestelar são quase puramente linhas retas. Detectamos as explosões de elétrons quando as ondas de choque tocaram pela primeira vez as linhas do campo magnético que percorrem a espaçonave Voyager. A onda de choque apenas toca a linha do campo magnético e há um salto no choque, que reflete e energiza alguns dos elétrons dos raios cósmicos", disse Gurnett. Na verdade, essa interação parece acelerar os elétrons, empurrando-os para frente da onda de choque. Os autores do estudo chamam esse fenômeno de “choques interestelares”. Como resultado, os elétrons aumentados se movem cerca de 670 vezes mais rápido do que as ondas de choque que os empurraram originalmente em direção à heliopausa, o que significa que estão sendo acelerados a velocidades próximas da relativística. Gurnett comparou esse fenômeno a um jogo de pingue-pongue, no qual a bola é o elétron e o choque no campo magnético é a raquete. Curiosamente, as sondas também detectaram as próprias ondas de choque, que apareceram entre 13 e 30 dias após os picos de elétrons. Astrônomos já descreveram ondas de choque empurrando elétrons antes, mas essas interações ocorreram no local da onda de choque. Aqui, as explosões de elétrons estão acontecendo antes do choque, o que não foi visto antes. Funsten disse que esses eventos são raros, mas eles estão fornecendo “pistas tentadoras” sobre os efeitos desses choques no meio interestelar. O cientista lembra que “mais dados serão necessários para entender melhor esses resultados”, incluindo informações da Voyager 2, “que não tem estado no meio interestelar por muito tempo”, bem como a próxima missão de mapeamento interestelar da NASA, que está programada para 2024. O novo artigo pode melhorar nossa compreensão das complexas interações entre ondas de choque e radiação cósmica. Não apenas nos arredores da vizinhança do nosso Sistema Solar, mas também em torno de outras estrelas, incluindo aquelas em explosão. Essas descobertas também podem lançar uma nova luz sobre os tipos de exposição que os astronautas devem esperar enquanto trabalham no espaço. The post As sondas Voyager encontraram uma explosão de elétrons inédita no espaço interestelar appeared first on Gizmodo Brasil. |
TCL lança três smartphones no Brasil com preços a partir de R$ 750 Posted: 04 Dec 2020 10:18 AM PST Se você está pensando em trocar de celular ainda este ano, mas não quer gastar muito, a TCL acaba de lançar três modelos no Brasil com especificações básicas a intermediárias. O L5 já está à venda por R$ 750, enquanto o L7 custa R$ 999. O mais caro é o 10 SE, que entrega recursos mais sofisticados pelo preço de R$ 2.199. Em relação às especificações, o mais básico deles é o TCL L5. A tela é de 5 polegadas, o processador é o MediaTek MT6739 quad-core, há apenas 1GB de RAM, e as câmeras são de 8 megapixels (traseira) e 5 megapixels (frontal). O sistema operacional é o Android Oreo Go. Passando para o L7, o modelo traz algumas especificações mais aprimoradas, com exceção das câmeras, que são as mesmas. A tela é levemente maior, com 5,5 polegadas, a memória RAM passa para 2GB, o processador é o Qualcomm 215, e o sistema operacional é mais recente: o Android 10 (edição Go). Por fim, o TCL 10 SE é o que oferece as especificações mais altas. Diferente do L5 e L7 básicos, o aparelho intermediário traz câmera tripla de 48 MP, 5MP e 2MP, 4GB de RAM, tela de 6,52 polegadas, e processador MediaTek Helio P22 octa-core. Disponíveis nas cores prata e azul escuro, o 10 SE conta com um revestimento anti-impressões digitais e botão dedicado ao Google Assistente. Confira abaixo a ficha técnica de cada modelo: TCL L5
TCL L7
TCL 10 SE
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Hackers miram distribuição de vacinas contra COVID-19, mas ninguém sabe o porquê Posted: 04 Dec 2020 08:46 AM PST Hackers "suspeitos de serem agentes a mando de países" têm executado uma campanha de phishing contra empresas farmacêuticas e outras instituições envolvidas na iminente distribuição de uma vacina contra o novo coronavírus, anunciou a IBM na quinta-feira (3). Em um post sobre o Security Intelligence divulgando suas descobertas, os pesquisadores do IBM Security X-Force escreveram que “o direcionamento preciso de executivos e organizações globais importantes contém as marcas potenciais de espionagem de estado-nação”, acrescentando que hackers desconhecidos provavelmente buscaram obter “insights avançados na compra e movimentação de uma vacina que pode impactar a vida e a economia global". O alvo, de acordo com a IBM, parece ser a “cadeia fria” — um termo para a rede de logística que permite que vacinas e outros medicamentos sejam transportados do ponto de fabricação à distribuição em contêineres de transporte com temperatura controlada. Não se sabe o que os invasores esperavam realizar: os possíveis motivos vão desde roubo de tecnologia a informações que poderiam ser usadas para minar a confiança na vacina ou interromper a distribuição. Pesquisadores da IBM escreveram que os indivíduos visavam empresas em pelo menos seis países e usavam táticas como se passar por um executivo da Haier Biomedical para enviar e-mails de spear-phishing e direcionar para as páginas de ajuda e suporte de organizações. Muitos dos alvos estavam ligados ao programa de cadeia fria da aliança internacional de vacinas Gavi e incluíam órgãos da União Europeia essenciais para a distribuição de doses, a Unicef, empresas que fabricam painéis solares usados em armazenamento refrigerado e empresas de TI que protegem as empresas farmacêuticas:
Os e-mails de spear-phishing enviados incluíam arquivos HTML maliciosos que faziam com que os destinatários digitassem suas credenciais de login, que seriam passadas para os invasores. A Pfizer e a Moderna, as duas empresas farmacêuticas que fabricam vacinas que devem começar a ser distribuídas em breve nos Estados Unidos, não parecem ser o alvo, de acordo com o New York Times. Também não há informações sobre nenhuma outra empresa americana que possa ser um alvo. A explicação mais provável é um estado-nação, porque não há um “benefício” claro para os cibercriminosos, acrescentaram os pesquisadores da IBM no comunicado, além da possibilidade de que o conhecimento das rotas de envio de vacinas e requisitos de armazenamento seguro possam ser vendidos como uma "commodity de grande interesse no mercado paralelo". Também é possível que hackers possam estar interessados em usar credenciais roubadas para lançar ataques de ransomware em contêineres controlados por computador. De acordo com o Washington Post, não está claro se os hackers tiveram sucesso em alguma de suas tentativas de phishing. "Essa atividade ocorreu em setembro, o que significa que alguém quer estar adiantado, chegar onde precisa estar no momento crítico", disse Claire Zaboeva, analista sênior de ameaças cibernéticas do IBM Security X-Force, à Wired. "A porta está realmente aberta. Depois de obter as chaves do reino e estar dentro das muralhas da cidade ou na rede, há uma miríade de objetivos que você pode alcançar, sejam informações críticas — como horários e distribuição — ou ataques destrutivos." De acordo com o Times, autoridades federais disseram que a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura do Departamento de Segurança Interna dos EUA (CISA, na sigla em inglês) responderá ao alerta da IBM notificando as agências envolvidas na Operação Warp Speed, a iniciativa dos EUA para desenvolver e distribuir uma vacina. O estrategista de coronavírus da CISA, Josh Corman, disse ao Times que há uma necessidade de intensificar a “diligência de segurança cibernética em cada etapa da cadeia de abastecimento da vacina” e de instituições “envolvidas no armazenamento e transporte de vacinas para reforçar as superfícies de ataque, especialmente em operações de armazenamento refrigerado”. The post Hackers miram distribuição de vacinas contra COVID-19, mas ninguém sabe o porquê appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook pode sofrer novo processo antitruste na semana que vem Posted: 04 Dec 2020 07:42 AM PST Uma coligação de 40 estados americanos liderada pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, tem planos de abrir um processo antitruste contra o Facebook na próxima semana. As informações são da agência Reuters, que diz ter ouvido fontes familiarizadas com o assunto na última quarta-feira (2). As fontes não citam nenhum dos outros estados envolvidos no caso, e o escopo da ação permanece desconhecido. O que está claro é que, além do processo liderado por Nova York, a Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), que visa proteger os direitos do consumidor e reforçar a aplicação de leis antitruste, também deve entrar com uma ação antitruste em separado contra a rede social. Esse seria o próximo passo na extensa investigação da FTC sobre a empresa, que já levou o CEO Mark Zuckerberg para testemunhar sobre as práticas suspeitas da companhia. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) também está encabeçando uma terceira investigação antitruste contra o Facebook, ao lado de uma outra investigação em andamento liderada por membros do Subcomitê Judiciário de Antitruste da Câmara. Em setembro do ano passado, a procuradora-geral Letitia James anunciou o início de uma investigação em múltiplos estados sobre o Facebook que envolveu procuradores estaduais de Colorado, Flórida, Iowa, Nebraska, Carolina do Norte, Ohio, Tennessee e Washington DC. Um mês depois, o Washington Post relatou que 46 procuradores-gerais de todo o país se juntaram à investigação. Todos se mostraram "preocupados que o Facebook possa ter colocado os dados do consumidor em risco, reduzindo a qualidade das escolhas dos usuários e aumentando o preço da publicidade". O processo relatado esta semana pela Reuters pode tomar vários rumos, mas a área que mais seria prejudicada é a publicitária. Cerca de 99% do fluxo de caixa multibilionário do Facebook vem de anunciantes, que optam pela rede social por já estarem acostumados com ela. Assim como o Google, o Facebook tem um alcance quase infinito de audiência, e tudo por um preço relativamente decente. Assim, fica quase impossível para os anunciantes deixar o serviço. Com o passar do tempo, o Facebook se colocou em uma posição privilegiada para obter uma fatia cada vez maior do mercado de anúncios digitais. E esses lucros estão longe de sofrerem uma alteração negativa: esta semana, analistas da empresa de investimento em mídia GroupM estimaram que este foi o primeiro ano em que mais da metade de todo orçamento de publicidade será gasto em um meio digital, em vez de ser na TV, jornal ou revista, ou em um outdoor físico. E aqueles que estão gastando dinheiro no digital, normalmente estão gastando dinheiro no Facebook. A GroupM constatou que a rede social se prepara para arrecadar cerca de um quarto (23%) dos cerca de US$ 110,1 bilhões gastos em anúncios digitais este ano. Para colocar isso em contexto, apenas o Google (29,8%) e a Amazon (10,2%) estão perto do Facebook nesse quesito. O quarto lugar em receitas com anúncios, a Microsoft, não chegou a 4%. Entramos em contato com o Facebook e com o escritório de Leticia James para comentar sobre este suposto processo. Atualizaremos este artigo se tivermos uma resposta. The post Facebook pode sofrer novo processo antitruste na semana que vem appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dia da Propaganda: mais de 15 cursos online na área de marketing disponibilizados pela Udemy Posted: 04 Dec 2020 07:23 AM PST Hoje, 4 de dezembro, é o Dia da Propaganda. Em celebração, fizemos uma curadoria de cursos disponíveis na Udemy voltados para a área de publicidade e marketing. Há cursos a partir de R$ 22,90 — mas a promoção só é válida até hoje! Aproveite essas ofertas. Veja o que separamos para você: Cursos para redes sociaisAprenda como criar conteúdo e a usar as redes sociais do momento de maneira estratégica para o seu negócio. Aproveite e faça um intensivo em anúncios para divulgar a sua marca com esses cursos.
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Fósseis considerados comuns podem guardar segredos biológicos de milhões de anos Posted: 04 Dec 2020 06:36 AM PST Paleontólogos têm sorte de encontrar conjuntos completos de ossos fossilizados. Às vezes, eles descobrem impressões delicadas, mas que ainda se mantém preservadas, como penas. Além dessas pistas, a maior parte da biologia das espécies extintas – seu DNA, órgãos internos e química única – foi totalmente destruída pelos muitos milhões de anos que nos separam. Mas e se, no final das contas, essas características puderem ser coletadas? É isso o que dizem alguns cientistas. Para eles, é possível extrair informações biológicas muito mais complexas de fósseis aparentemente mundanos, incluindo coisas que os paleontólogos não esperam sobreviver ao longo de milhões de anos, como pele e casca de ovo. A paleobióloga molecular Jasmina Wiemann está na vanguarda dessa pesquisa empolgante desde 2018, em coautoria de artigos que revelam elementos de fósseis que não podem ser vistos imediatamente com nossos olhos, mas podem ser detectados por meio de uma série de análises químicas e estatísticas complexas. Em seu artigo recente, publicado com Jason Crawford e Derek Briggs, Wiemann se baseia em outra pesquisa semelhante dos últimos dois anos. Ela e os co-autores afirmam que podem determinar as assinaturas químicas da pele, ossos, dentes e casca de ovo. Melhor ainda: podem treinar qualquer pessoa em aproximadamente 20 minutos para encontrar esses vestígios antigos usando suas técnicas. É uma oportunidade que eles esperam que seja amplamente utilizada nas coleções de museus em todo o mundo. Considere que a maioria dos museus exibe apenas uma pequena porcentagem dos fósseis que possui em sua coleção. Os fósseis escolhidos para exibição são esqueletos parcialmente completos ou fósseis facilmente reconhecíveis pelo público em geral. O que resta nos depósitos de muitas coleções são prateleiras com as peças restantes: fósseis menos chamativos, mas que oferecem uma visão sobre a vida antiga. Nesta captura podemos ver células fossilizadas de dinossauros, vasos sanguíneos e matriz óssea. Imagem: Jasmina Wiemann É necessário um conjunto específico de circunstâncias para que algo sobreviva por milhões de anos. E se o item se fossilizar, pense na pressão e calor que ele sofre ao longo de eras. Embora seja notável que ossos e outros tecidos duros sobrevivam, se presume atualmente que estruturas menos resistentes, como células, vasos sanguíneos, pele e seus blocos de construção moleculares, não são capazes de sobreviver, especialmente depois de centenas de milhões de anos. As biomoléculas – blocos de construção químicos que esses cientistas procuram – são as moléculas que constituem todos os tecidos animais: proteínas, lipídios e açúcares. Os produtos específicos da fossilização das biomoléculas indicam a que tipo de animal um tecido fóssil pertenceu, se foi biomineralizado e exatamente que tipo de tecido representa. Em vez de procurar uma molécula específica em um fóssil em particular, os cientistas queriam determinar quais moléculas (se houver alguma) estavam no conjunto de amostras de fósseis que exploraram. O que eles descobriram foi que vestígios de certas moléculas antigas sobreviveram – quimicamente alteradas -, mas ainda eram distintas. A equipe identificou diferentes tipos de fósseis moleculares e interpretou seu significado biológico. Wiemann foi uma das estudantes escolhidas para apresentar pesquisas para o Prêmio Romer na reunião anual deste ano da Sociedade de Paleontólogos de Vertebrados. Sua apresentação, intitulada "Biomoléculas fósseis revelam a fisiologia e a paleobiologia de amniotas extintos", descreveu o método que ela desenvolveu usando a espectroscopia Raman para determinar biomoléculas fósseis e como isso pode ser aplicado para uma maior compreensão dos animais extintos em tempos profundos. "Uma formação em química fornece uma abordagem diferente para problemas complexos: as moléculas são invisíveis a olho nu, então muitas vezes é necessário um certo grau de criatividade e transferência de conhecimento de ciências relacionadas para entender completamente como as reações operam", disse Wiemann. O campo da paleontologia existe há mais de 200 anos e, nesse tempo, aprendemos a encontrar ossos e determinar o que são para aprender como esses animais morreram, o que comeram, que doenças tinham, estudando tecidos dentro dos ossos, rastreando a genética e aprendendo mais sobre os aspectos sutis da evolução. Cada geração se baseou no trabalho daqueles que vieram antes dela. E de vez em quando, há saltos substanciais em nossa compreensão – tecnologia e percepções que nos deixam sem fôlego. Foto ampliada da matriz extracelular de uma vértebra Allosaurus fragilis. As fibras da matriz originalmente colágena são preservadas, e os osteócitos (células ósseas) com filipódios são escuros e preenchidos. Imagem: Wiemann et al/Nature Communications 2018 A afirmação de que proteínas, lipídios e açúcares podem realmente sobreviver além dos 3,8 milhões de anos estimados atualmente aceitos pela ciência – e que essa pesquisa pode ser aplicada a qualquer fóssil descoberto até o momento – é espantosa. As implicações do que podemos aprender podem mudar a face da paleontologia. ControvérsiasCom novas afirmações ousadas, também vem o ceticismo. As maiores controvérsias em torno deste trabalho são que ele desafia três premissas científicas de longa data: 1) que em grande parte não se espera que tecidos antigos sobrevivam à fossilização; 2) que os ambientes oxidativos dos quais os fósseis estudados por Wiemann se originaram não são necessariamente propícios à preservação; e 3) que as chances de contaminação microbiana em qualquer fóssil são altas. "O que é radical sobre esse modelo é que eles estão sugerindo preservação orgânica em ambientes altamente oxidados, porque esses são os ambientes que promovem esse tipo de química. Isso é muito diferente, não só do que entendemos em geologia, onde tendemos a associar alto conteúdo orgânico a baixo oxigênio, mas também em termos de bioarqueologia e química de ossos muito mais recentes. O que sabemos desse trabalho é que há uma degradação e esgotamento da matéria orgânica original no osso e, simultaneamente, um aumento da contaminação do meio ambiente ao longo do tempo", nos contou Evan Saitta, pesquisadora associada no Museu de História Natural de Chicago, via telefone. Em outras palavras, muitas vezes olhamos para ambientes com baixo teor de oxigênio como locais ideais para a preservação de fósseis. Ambientes ricos em oxigênio geralmente estão associados à decomposição. Mas não é isso que Wiemann e colegas estão sugerindo neste artigo, oferecendo uma janela para novos mundos possíveis de preservação geológica. Para outros paleontólogos, existem preocupações de que apenas uma tecnologia – microespectroscopia Raman – foi usada para determinar as biomoléculas. Para ser claro, a espectroscopia Raman é incrivelmente complexa por si só. O método foi desenvolvido pelo físico Chandrasekhara Venkata Raman em 1928, pelo qual ganhou o Prêmio Nobel em 1930. Em termos mais básicos, um laser excita as moléculas na superfície de qualquer tipo de amostra de modo que elas vibrem e produzam luz espalhada. As ligações químicas alteram essa luz de maneiras que permitem aos cientistas interpretar o que são. A paleontóloga e professora da Universidade do Estado da Carolina do Norte, Mary Schweitzer, diz que usar a espectroscopia Raman sozinha não é suficiente para determinar se compostos químicos orgânicos complexos de uma criatura extinta estão realmente presentes em um fóssil. "Raman é um bom método para detectar grupos funcionais ou a presença de ligações de amida, que são realmente consistentes com proteínas. Mas ligações de amida também podem ser encontradas em colas, consolidantes (comumente aplicados no campo durante a recuperação), biofilme, meio de incorporação se o fóssil foi seccionado e muitos outros compostos, ou como resultado de contaminação normal de laboratório”, escreveu Schweitzer em um e-mail. O professor de física Hans Hallen, da mesma universidade, e colaborador de Schweitzer, trabalha com espectroscopia Raman desde os anos 1990. Ele disse que sua maior preocupação é que “parece que eles estão subtraindo parte do sinal Raman real com sua técnica de linha de base adaptativa". "Não importa a técnica que você use: vai ser difícil. Raman é uma boa técnica, mas tem seus problemas", ponderou. Uma preocupação comum era que outras técnicas, como cromatografia, espectrometria de massa e ressonância Raman, também não eram empregadas para confirmar biossinais de moléculas antigas. A cromatografia e a espectrometria de massa, no entanto, requerem a destruição do fóssil para obter informações. A maioria das universidades tem acesso à espectroscopia Raman padrão, e é um método não destrutivo. Essa acessibilidade e a preservação dos próprios fósseis foram importantes para Wiemann e seus co-autores. Aliás, ela disse que a preocupação em confiar apenas na espectroscopia Raman já havia sido abordada em um artigo que ela e seus colegas publicaram há um ano. Se essa tecnologia fosse um processo novo, questionamentos sobre sua eficácia poderiam ser justificados. Mas é uma técnica usada extensivamente desde os anos 1970. Em relação às preocupações de contaminação, Wiemann e sua equipe testaram especificamente a semelhança de assinaturas moleculares em tecidos moles fósseis e colas de poliacrilamida em seus estudos mais recentes, demonstrando que a matéria orgânica fóssil não é o resultado de contaminação, pelo menos nas amostras analisadas. PerspectivasApesar dos possíveis entraves, o fato de Wiemann e seus colaboradores serem capazes de desvendar segredos dentro dos fósseis e serem capazes de treinar outros para fazer isso oferece um potencial incrível para nossa compreensão da vida neste planeta. "Espero que, no futuro, os cientistas interessados nas relações dos animais, na evolução das inovações fisiológicas e nos tipos de tecido animal explorem as bioassinaturas moleculares para complementar as descobertas anatômicas dos fósseis. Os dados moleculares têm o potencial de fornecer perspectivas completamente novas sobre a história da vida e podem ser a chave para ir além das limitações atuais do registro fóssil", disse Wiemann. The post Fósseis considerados comuns podem guardar segredos biológicos de milhões de anos appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que fazer para testar carros autônomos com segurança? Construir uma cidade falsa Posted: 04 Dec 2020 05:06 AM PST Por mais que eu ame tecnologia, ainda há muitas coisas que não me trazem confiança. Os carros sem motorista estão nessa lista. Mas em meio a preocupações, testes continuam sendo feitos e prometem ganhar um reforço de peso nos próximos meses: os veículos ganharão uma cidade inteira para chamar de sua. O projeto vem da Waymo, de propriedade da Alphabet (dona do Google). A startup está construindo a réplica de um centro urbano para testar os carros autônomos em um ambiente seguro. De acordo com o SlashGear, a companhia trabalhará com o Centro de Pesquisa de Transporte (TRC) dos EUA para construir o ambiente em East Liberty, Ohio, onde poderá testar diferentes tipos de automóveis que dispensam motoristas, incluindo carros regulares e caminhões. Também serão erguidas instalações para pesquisa e desenvolvimento. Ohio é um bom local para todos os testes que a Waymo deseja fazer, em especial por causa do clima, que é predominantemente gelado e com neve. Contudo, a empresa também planeja testar seus veículos em cenários mais incomuns e perigosos que não são comumente vistos em estradas públicas. Isso inclui animais e pedestres que poderiam atravessar a pista, além de ciclistas e eventuais acidentes. A Waymo também está abrindo uma segunda instalação em Menlo Park, na Califórnia, onde o foco será voltado para caminhões. Carros do tipo sedã e veículos de tamanhos semelhantes devem ficar concentrados na falsa cidade que será construída.
"Juntas, essas novas instalações nos permitirão avançar na última geração de nossa tecnologia de direção totalmente autônoma em várias plataformas de veículos", disse a Waymo em um comunicado no Twitter. Recentemente, a California Public Utilities Commission (CPUC) anunciou que permitiria que táxis autônomos, com ou sem motorista, cobrassem por seus serviços. A Waymo é uma das mais de 60 empresas que se beneficiariam dessa decisão, sem mencionar que é uma das sete companhias que possuem licença válida para operar com automóveis que usam um sistema de de piloto automático. The post O que fazer para testar carros autônomos com segurança? Construir uma cidade falsa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google vai pagar sites para leitores terem acesso a conteúdos restritos por paywall Posted: 04 Dec 2020 04:06 AM PST Há um tempo, o Google vem se aproximando dos veículos de notícias para dar maior visibilidade ao conteúdo produzido por fontes consideradas confiáveis. Em outubro, a gigante da tecnologia lançou o “Destaques” (oficialmente conhecido como Google News Showcase) e, agora, essa seção vai receber novos investimentos e funcionalidades. A principal novidade é que os usuários poderão acessar conteúdos restritos por paywall. Você provavelmente já deve ter passado pela frustração de tentar ler uma notícia e ser barrado pela mensagem convidando você a se tornar um assinante. Porém, muitos veículos dependem financeiramente desse método de monetização. Assim, para que ninguém saia prejudicado, o Google disse que está disposto a bancar isso. Em uma publicação em seu blog, a empresa afirma que vai pagar aos seus parceiros para que ofereçam acesso limitado ao conteúdo protegido por paywall aos usuários do Destaques. Caso o leitor queira acessar uma matéria, ele deverá se cadastrar no site da publicação. Segundo o Google, isso vai oferecer uma oportunidade para o veículo criar um relacionamento com o público, facilitando a criação de estratégias de geração de receita no futuro. Outra novidade é uma espécie de curadoria personalizada. O painel de Destaques agora vai incluir uma lista de conteúdos selecionados pelos sites mais acessados pelo usuário. Para que você não fique com um repertório de notícias muito limitado, a seção "Para Você" também vai mostrar outras publicações relevantes, enquanto a "Banca" vai permitir que você descubra novos painéis. Junto com essas atualizações, o Google decidiu levar o Destaques para os usuários do iOS e para o site mobile do Google Notícias. Em breve, ele também estará disponível no Discover. Para que os editores possam ter uma visão mais detalhada da audiência, as métricas do Destaques serão exibidas no Search Console. No Brasil, cerca de 30 veículos fazem parte dos Destaques, incluindo Estadão, UOL, Piauí, O Tempo, Istoé, Jornal Meio Norte, Folha de Pernambuco, entre outros. The post Google vai pagar sites para leitores terem acesso a conteúdos restritos por paywall appeared first on Gizmodo Brasil. |
A febre dos stories tem que parar Posted: 03 Dec 2020 03:38 AM PST Até tu, Spotify? No momento em que o Dia de Ação de Graças dos EUA acabou, o Spotify atualizou sua playlist natalina anual. Mas, conforme observado pelo Engadget, a grande novidade este ano não foi “Christmas Without You” de Ava Max, mas o teste de um recurso semelhante aos Stories do Instagram. Tanto no app do Android quanto no do iOS, logo abaixo da foto da capa de uma radiante Mariah Carey dos anos 1990, há um círculo familiar e anelado com uma bolha logo acima dizendo: "Toque para ver a história". O pior de tudo é que essa não foi a única. O Spotify também fez isso com sua playlist emo Tear Drop. Esses foram os dois que encontrei e se houver mais, por favor, não quero saber, deixe-me viver na ignorância. É sério, Spotify? Você não viu o desastre que foi o lançamento global dos Fleets do Twitter há menos de duas semanas? Você vai realmente fazer isso? Não é como se o Spotify não tivesse insinuado que isso estava por vir. No ano passado, a plataforma testou o recurso "Storyline", que envolvia cartões pop-up onde os artistas podiam compartilhar a inspiração ou a "história" por trás de uma música específica. Se você ainda não ouviu falar desse recurso específico, tudo bem: ele não teve muito alarde e só foi apresentado em algumas músicas. Mas com este lançamento mais recente, parece que o Spotify está pronto para testar em uma escala maior. Ainda assim, tenho certeza de que ninguém pediu isso. A maioria dos artistas tem seus próprios Instagrams ou outras mídias sociais onde podem compartilhar essas pequenas curiosidades. Elas não precisam estar no Spotify, um aplicativo de música com poucos aspectos sociais além da lista de estatísticas de final de ano, questionários de “que personagem é você?” com resultados em forma de música e a opção de compartilhar ou colaborar em playlists com amigos. Se eu realmente gosto de um artista, posso procurar uma entrevista no YouTube ou no Pitchfork, mas talvez a última coisa que eu queira é outro aplicativo onde eu seja incentivada a acessar vídeos curtos que nem são a razão de eu utilizar essa plataforma em primeiro lugar. Esse é o verdadeiro problema aqui. Inserir o recurso de stories em sua plataforma não ajuda a diferenciar seu aplicativo de bilhões de outros competindo pela minha capacidade limitada de atenção. No caso do Spotify, existem outras plataformas onde eu prefiro obter minha dose de interação com o artista. A única coisa que suponho que a cópia do Stories do Spotify tem a seu favor é que não parece ser algo em que pessoas comuns possam participar. Você consegue se imaginar se inscrevendo na playlist de um amigo e depois ter que assisti-lo divagar sem rumo sobre por que adicionou essa ou aquela música? Não, obrigada. Assistir religiosamente aos Stories do Instagram já se tornou uma estranha obrigação social para paqueras e relacionamentos de longo prazo. Não preciso poluir minha música também. Eu prefiro voltar a baixar música e gravar meus próprios CDs desde que eu nunca tenha que ser submetida a vídeos estúpidos dos meus amigos se divertindo com uma música idiota que ninguém dá a mínima. (Afinal de contas, o TikTok está aí para isso.) Há uma chance de que isso não vá adiante. O Spotify tem um histórico de testar recursos diferentes — alguns dos quais chegam a ser lançados, enquanto outros morrem silenciosamente e ninguém ouve mais falar deles. Talvez, se todos nós fizermos um barulho grande o suficiente, o Spotify vai entender a mensagem, esquecer que isso aconteceu e se concentrar em outra coisa que seja realmente boa. Cópia de uma cópia de uma cópiaQuando o Instagram copiou pela primeira vez o formato do Snapchat, isso fez sentido. Era claramente uma imitação, mas o Snapchat era uma plataforma que atendia aos adolescentes. O Instagram tinha um apelo mais amplo. Além disso, o Instagram é uma plataforma onde tudo é filtrado para ficar perfeito. O conteúdo que desaparece se encaixa na vibração superficial da rede, para que algo que você poste não entre em conflito com a curadoria hipercuidadosa que você faz em seu feed. Até o YouTube tem: canais com mais de 10.000 inscritos podem postar vídeos temporários com duração de sete dias. Os espectadores podem interagir com esses vídeos e os criadores de conteúdo têm a opção de responder. Taí outra coisa que não dá para entender. Eu vejo YouTubers para me aprofundar nos assuntos em que eles são especialistas. Embora as seções de comentários do site sejam notoriamente tóxicas, elas são uma forma estabelecida de responder aos vídeos. Existem também muitas outras maneiras de interagir com vloggers — e os vloggers geralmente expressam qual é seu método preferido no final de um vídeo. Se eu quisesse ver um influenciador fazer um pequeno vídeo, iria ao TikTok — que, aliás, é o que a maioria deles faz de qualquer maneira. Você vê conteúdos curtos no Instagram ou TikTok e, se realmente gostar do que viu, você vai ao YouTube em busca de mais 20 ou 30 minutos de informações detalhadas. Isso sem falar do Fleets, que como meus colegas apontaram, é o Twitter no Modo Covarde. O Twitter já é uma fossa de pensamentos fugazes de 280 palavras. O ponto principal da rede são comentários pequenos e uma link para direcionar seguidores para outras plataformas. É por isso que um usuário tem mais probabilidade de publicar links para matérias e textos em seu Twitter, mas citações e artes bonitas no Instagram. O Twitter nunca precisou de Fleets porque, por sua natureza, já era uma plataforma efêmera. Ou deveria ser, embora nem sempre seja o caso, como dirão as pessoas que tiveram seus tuítes antigos constrangedores divulgados. Mas você sabe qual foi a verdadeira sentença de morte para o Stories? Quando o LinkedIn — o maldito LinkedIn!!! — passou a contar com o recurso. Esta é talvez a que tem a vibe mais boomer e faz menos sentido. A busca por emprego é uma das coisas que mais sugam a alma de uma pessoa. Por que, pelo amor de tudo que é sagrado, você gostaria de fazer um pequeno vídeo que desaparece sobre…seu currículo? Sua experiência de trabalho? Dez razões pelas quais os recrutadores devem entrar em contato com você? O LinkedIn é onde os boomers e CEOs podem postar conteúdo, mas ninguém, literalmente ninguém, que usaria Stories iria ao LinkedIn para ver o seu CEO favorito fazer um vídeo com 10 conclusões do balanço financeiro do primeiro trimestre. Não é que os stories sejam inerentemente ruins. Pessoalmente, agradeço por poder postar 8.000 vídeos de meus animais de estimação nos Stories do Instagram e não deixar que isso atrapalhe meu feed. Acontece que, na maioria dos aplicativos, não é algo que torna a experiência melhor. Ele está lá porque alguns investidores com ervilhas no lugar do cérebro acharam que seria uma maneira fácil de aumentar a popularidade da plataforma e, portanto, ganhar mais dinheiro. Nenhum usuário de nenhuma plataforma pediu stories. É claramente pura preguiça. O resultado final é que agora você tem uma dúzia de aplicativos tentando ser algo que não são, enquanto usuários irritados se perguntam por que simplesmente não conseguem usar seus aplicativos favoritos da maneira que foram planejados. The post A febre dos stories tem que parar appeared first on Gizmodo Brasil. |
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