segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Gizmodo Brasil

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Nova lei em Singapura criminaliza impressão 3D de armas de fogo sem licença

Posted: 10 Jan 2021 12:50 PM PST

Armas feitas em impressora 3D. Imagem: Kelly WEST/AFP (Getty Images)

A impressão 3D vem facilitando a produção de coisas que até então eram restritas a indústrias ou empresas muito bem equipadas. Mas a facilidade de criação de projetos também está levantando questões sobre limites do que os usuários podem ou não fazer. Isso é o que está sendo discutido em Singapura, que decidiu que dar às pessoas carta branca para imprimir armas de fogo provavelmente não é uma boa ideia.

Na última semana, o país aprovou o Projeto de Lei de Controle de Armas, Armas e Explosivos. Trata-se de uma lei geral de regulamentação de armas que, entre outras coisas, proíbe os residentes do país de terem projetos digitais para armas de fogo que podem ser impressas em 3D sem uma licença adequada.

Projetos digitais são o alicerce da impressão 3D, pois é através deles que o aparelho consegue imprimir um objeto físico. Também entra como destaque o fato de que a grande maioria desses projetos é disponibilizar os arquivos de impressão online e gratuito para todos. Ao proibir a propriedade não autorizada dos projetos, Singapura não está necessariamente tornando ilegal a posse de armas impressas em 3D, mas sim regularizando o que já é aplicado no uso de armas de fogo convencionais. O licenciamento deve ser concedido às fabricantes que têm autorização para imprimir as armas, embora haja certas exceções à proibição.

Segundo o site 3Dprint, a nova regra para armas no país substitui uma lei mais antiga – a Lei de Armas e Explosivos, que tinha disposições semelhantes em torno de projetos digitais para armas. A legislação ajuda a tornar mais rígidas as leis anteriores sobre propriedade de armas, além de aumentar significativamente o valor das multas para atividades não licenciadas com armas e explosivos. No entanto, a lei parece se aplicar somente a armas de fogo, e não a outros tipos de armamento. Usuários ainda têm autorização para possuir projetos para espadas e soqueiras, além de acessórios para armas, como canos de silenciador ou outros supressores.

Para muitos países, incluindo os EUA, as preocupações em torno de armas impressas em 3D já existem há algum tempo. Algumas delas são mais teóricas do que concretas, já que as armas feitas por nós mesmos ainda são relativamente caras e difíceis de produzir. Ainda assim, as pessoas se preocupam com as formas hipotéticas como os criminosos podem utilizá-las: as armas são de plástico, o que permite escapar dos detectores de metal, e são claramente uma solução alternativa para os regulamentos estaduais ou federais tradicionais, como verificação de antecedentes e proibições de propriedade por criminosos violentos.

Em 2016, um homem do Texas a quem um traficante de armas de fogo licenciado pelo governo havia negado a posse de uma arma começou a imprimir peças de um rifle AR-15. Mais tarde, ele foi preso por sua posse e foi considerado portador de uma "lista de alvos" de "terroristas americanos", incluindo atuais e ex-membros do Congresso.

Apesar das preocupações constantes, atualmente não há leis estaduais ou federais que proíbam as pessoas de possuir armas impressas por conta própria – e isso vale tanto para os EUA quanto para o Brasil. Possuir projetos dessas armas também não requer passar por uma verificação de antecedentes ou registrar o objeto. Em vez disso, como Singapura, o governo federal dos EUA tomou uma série de medidas que procuram proibir o acesso a projetos digitais, desautorizando sua criação. Mas o sucesso dessas regras não gerou um efeito significativo. Na verdade, hoje você pode encontrar projetos de armas online com bastante facilidade.

A coisa que mais preocupa a maioria das pessoas sobre as armas impressas em 3D é que elas explodem muito. Então, se você não quer que uma dessas exploda na sua mão, é melhor ficar longe desse tipo de projeto.

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Lenovo apresenta Yoga AIO 7, um all-in-one com tela giratória de 27 polegadas

Posted: 10 Jan 2021 11:05 AM PST

Lenovo Yoga AIO 7

Quando as pessoas pensam em computadores all-in-one, o primeiro que vem à mente pode ser o iMac da Apple. Mas o Yoga AIO 7 da Lenovo tem mais truques na manga do que qualquer PC Tudo em 1. O que chama atenção logo de cara é que a tela pode ser rotacionada, permitindo que o monitor fique na horizontal ou vertical, dependendo do que você estiver fazendo no dispositivo.

O Yoga AIO 7 tem três opções de processador: AMD Ryzen 7 4800H ou Ryzen 5 4600H, ou Nvidia RTX 2060. A RAM pode ser de 16 GB ou 32 GB, e duas soluções de armazenamento, podendo ser um SSD de até 1 TB ou HDD de até 2 TB.

A tela gira 90 graus para que você visualize seu trabalho em qualquer orientação que seja mais apropriada, e o ângulo de visão pode girar horizontalmente em até 20 graus. O conteúdo gira de maneira automática se a transmissão for feita de um telefone ou tablet, e o Yoga AIO 7 também oferece suporte para transmissão sem fio por esses mesmos dispositivos.

Quanto às especificações de exibição, existem duas opções. Ambas são monitores 4K IPS de 27 polegadas, mas a versão mais sofisticada tem DCI-P3 99% ou Adobe RGB 99% gama de cores. O modelo básico, por sua vez, possui uma gama de cores 100% sRGB. A Lenovo diz que projetou seus monitores com requisitos de tela de nível profissional: é livre de cintilação e luz azul baixa, certificado pela TÜV Rheinland; possui dimerização DC, que controla o brilho variando a potência fornecida ao circuito; e tem funcionalidade de exibição na tela (OSD) para facilitar as configurações de exibição.

O Yoga AIO 7 também vem com um alto-falante estéreo 2 x 5W certificado pela JBL e uma câmera IR 5M removível, que aqui é um item opcional. A assistente Alexa da Amazon também está integrada ao computador, e você ainda pode conectar o dispositivo a aparelhos domésticos inteligentes que você já possui.

O Yoga AIO 7 já está disponível na China pelo codinome Yoga 27, e deve chegar a outros países em fevereiro a partir de US$ 1.600, ou R$ 8.660 na cotação atual. Não há informações sobre um possível lançamento aqui no Brasil.

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Novo aspirador da LG esvazia lixo na base de recarga e ainda lustra o chão

Posted: 10 Jan 2021 08:46 AM PST

Aspiradores que depositam a sujeira na base de carregamento sem que você entre em contato com o lixo não são uma novidade, e fabricantes como iRobot e Shark já oferecem dispositivos com essa função. Agora, mais uma companhia faz sua aposta nesse segmento: a LG, que revelou um aspirador de pó sem fio que esvazia automaticamente o lixo na estação de carregamento sempre que estiver encaixado na base.

Com um nome gigantesco, o LG CordZeroThinQ A9 Kompressor+ é mais um aspirador sem fio que torna a limpeza menos trabalhosa. A base de encaixe do aspirador deve facilitar o carregamento sem a necessidade de conectar um cabo ao robô. Quando encaixado, o suporte suga toda a sujeira e detritos do compartimento de lixo do aspirador. A sujeira coletada fica em um saco de pó maior que precisa ser esvaziado esporadicamente ou completamente substituído – a LG não especificou se o sistema precisa de um suprimento constante de novas sacolas.

O dispositivo vem com duas baterias substituíveis. E mesmo com a facilidade de não ter que se preocupar em retirar a sujeira por conta própria, é muito provável que o aspirador não seja capaz de limpar o chão de uma casa inteira com uma única passada.

Além disso, a estação de carregamento não é das menores. Na verdade, ela tem um tamanho que vai exigir um espaço considerável em algum canto da casa. Contudo, o fato da base ser assim tão grande se justifica por causa dos vários bocais extras e acessórios que podem ser usados no aspirador. Então você pode deixar todos eles guardados em um único lugar.

O LG CordZeroThinQ A9 Kompressor+ também pode fazer seus pisos brilharem, pois possui um tanque de água embutido e um acessório substituível com um par de almofadas de microfibra giratórias que podem ser usadas para esfregar e lustrar pisos de madeira.

Comparando com outros aspiradores de pó sem fio, o gadget da LG oferece mais recursos e funcionalidades do que qualquer outro rival no mercado, mas provavelmente essa é a razão pela qual a LG ainda não revelou os preços. Como se trata de um aspirador e uma base de carregamento com diversos acessórios secundários, pode colocar na conta algumas centenas de dólares – ou, no caso do Brasil, muitos milhares de reais. Isso se a marca resolver lançá-lo por aqui. Mas no final das contas é isso: está mais para uma vassoura tecnológica.

O dispositivo estará em exibição no estande virtual da LG na CES 2021, que começa nesta segunda-feira (11).

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A Terra está girando em ritmo acelerado e 2021 pode ser um dos anos mais rápidos da história

Posted: 10 Jan 2021 06:12 AM PST

Terra. Imagem: NASA/Reid Wiseman

O ano de 2020 será lembrado por muitas coisas – a maioria delas desagradáveis, diga-se de passagem. Mas também ficará na história por ser um dos anos mais rápidos já registrados. E isso tem um motivo: o nosso planeta está girando de maneira bem mais acelerada do que antes. Se essa tendência continuar, isso pode tornar 2021 ainda mais veloz.

De acordo com os cientistas, nossos relógios estão fora de sincroniza porque estão começando a funcionar um pouco mais rápido que o normal. Como resultado, a rotação do nosso planeta vem acelerando ligeiramente. A plataforma colaborativa Time and Date, que reúne horários e fusos dos países, diz que foram precisamente 28 dias que a Terra girou mais rápido em volta de si mesma. A ciência não observava algo assim desde 1960, quando foram registrados os dias mais curtos que sabemos até então.

A Terra leva 24 horas, ou 86.400 segundos, para fazer uma rotação completa em torno de seu eixo, que os cientistas chamam de dia solar médio. O termo "médio" é fundamental, uma vez que pequenas variações ocorrem a cada dia. Isso se tornou aparente na década de 1960 com o desenvolvimento da cronometragem atômica. Os relógios atômicos medem a rotação da Terra em relação a um objeto astronômico distante, normalmente uma estrela fixa. Os cientistas aprenderam que a duração de um único dia pode desviar alguns milissegundos (ms), em que 1 ms é igual a 0,001 segundos.

A variabilidade na rotação do nosso planeta não é nada com que se preocupar, e você certamente não precisa se segurar no sofá por medo de ser jogado para fora no espaço. A variabilidade da velocidade de rotação da Terra é um fenômeno normal e influenciado por vários fatores, como o derramamento interno do núcleo derretido do planeta, movimento dos oceanos, ventos e pressão atmosférica.

Para ser claro, estamos falando de números muito pequenos. Hoje, por exemplo, deve durar 24 horas, 0 minutos e 0,0792 ms, enquanto ontem durou 24 horas, 0 minutos e 0,2561 ms, segundo o Time and Date. Isso é uma diferença de 0,1769 ms, então são diferenças quase que imperceptíveis.

No entanto, alguns dias podem estar errados em um grau incomum, como 5 de julho de 2005, quando a rotação da Terra era 1,0516 ms menor que o dia solar médio. Quanto a isso, o ano de 2020 foi extraordinário, batendo o recorde de 2005 não menos que 28 vezes. O mais curto deles foi em 19 de julho, quando a rotação da Terra estava 1,4602 ms abaixo do dia solar médio.

Curiosamente, podemos esperar dias mais rápidos em 2021. "[Um] dia médio em 2021 será 0,05 ms menor que 86.400 segundos", relata o Time and Date, o que significa que, ao longo de todo o ano, "os relógios atômicos terão acumulado um atraso de cerca de 19 ms".

Normalmente, esses relógios funcionam rapidamente em algumas centenas de milissegundos a cada ano, exigindo um segundo bissexto adicional para manter os relógios em sincronia.

"Um segundo bissexto é um segundo adicionado ao Tempo Universal Coordenado (UTC) para mantê-lo sincronizado com o tempo astronômico. UTC é uma escala de tempo atômica, baseada no desempenho de relógios atômicos que são mais estáveis ​​do que a taxa de rotação da Terra", explica o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA.

A última vez que isso aconteceu foi em 2016. Os segundos bissextos são normalmente adicionados à meia-noite na véspera de Ano Novo. Então, se você comemorou na hora e não esperou um segundo extra, você deu início a 2017 um pouco prematuramente. Não tivemos que invocar um segundo bissexto desde 2016 e, dada a aceleração da rotação da Terra, podemos eventualmente fazer o caminho contrário: tirar um segundo inteiro. Seria algo inédito.

Essa ação teria o mesmo propósito de um segundo bissexto positivo, que é manter o UTC em sintonia com nossos relógios atômicos. Dito isso, o Serviço Internacional de Rotação Terrestre e Sistemas de Referência, que decide sobre tais assuntos, ainda não tem planos para fazer isso acontecer.

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