sábado, 16 de janeiro de 2021

Gizmodo Brasil

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Embalagens sem carregador e fones de ouvido? Samsung diz que está só começando

Posted: 15 Jan 2021 04:38 PM PST

Na quinta-feira (14), a Samsung promoveu um evento em que anunciou todos os detalhes do Galaxy S21. Para esclarecer algumas questões relacionadas aos novos aparelhos, a empresa criou uma seção de perguntas e respostas em seu site que dão alguns indícios sobre os planos futuros da companhia.

Um dos rumores que foi confirmado no evento é que a Samsung decidiu seguir o mesmo caminho que a Apple e remover os carregadores da embalagem do Galaxy S21. Outro acessório que não estará incluso são os fones de ouvido. O comunicado diz que esse processo de eliminação dos acessórios das embalagens ocorrerá de forma gradual nas próximas linhas Galaxy.

A justificativa da empresa é que as pessoas estão cada vez mais reutilizando produtos que elas já têm em casa. A sul-coreana ainda diz que o propósito em diminuir os componentes da caixa é uma forma de apoiar as pessoas em suas "decisões sustentáveis na rotina para promover melhores hábitos de reciclagem".

A explicação faz lembrar a mesma discussão que surgiu quando a Apple havia anunciado essa medida com o lançamento do iPhone 12. Na época, até o Procon-SP se manifestou, defendendo que, se a Apple se preocupa tanto assim com o meio ambiente, ela deveria ter um plano de recolhimento de aparelhos e adaptadores antigos para reciclagem e descarte adequado, coisa que não acontece. A diferença em relação à concorrente é que a Samsung planeja fazer essa mudança aos poucos.

Para reforçar seu compromisso focado em sustentabilidade, a empresa ainda ressaltou que utiliza cabos padronizados tipo USB-C desde 2017, o que permite que carregadores antigos possam ser utilizados nos modelos Galaxy mais recentes.

No caso do Brasil, a Samsung enviou uma nota ao Canaltech informando que a empresa está em "fase final de estudo para decidirmos a alternativa que será dada ao consumidor. Assim que tivermos a definição, compartilhamos com vocês".

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Twitter esconde post de Bolsonaro por informações enganosas sobre COVID-19

Posted: 15 Jan 2021 04:10 PM PST

Imagem: Olivier Douliery (Getty Images)

O Twitter marcou um post do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como enganoso e potencialmente prejudicial por conter informações falsas sobre a COVID-19. O conteúdo agora está oculto e só aparece quando o usuário clica no botão “Ver”. O tuíte também ficará com seu alcance limitado na plataforma.

A publicação dizia que antimaláricos podem ser usados no tratamento precoce da COVID-19 e continha um vídeo do jornalista Alexandre Garcia falando sobre a hidroxicloroquina e outros medicamentos. O medicamento não tem eficácia comprovada contra a doença, e o artigo mencionado por Garcia é apenas um relato de experiências ambulatoriais, que não tem condição de comprovar eficácia. Levantamento feito em novembro do ano passado mostra que o Brasil é o único país onde fake news promovendo o remédio continuam circulando com frequência.

O post de Bolsonaro vem em um momento em que o governo federal é bastante criticado por causa da segunda onda de COVID-19 em Manaus e por conta de atrasos na vacinaçãomais de 50 países já estão imunizando suas populações, e o Brasil não é um deles.

Nesta semana, faltou oxigênio nos hospitais da cidade, insumo vital aos pacienteis com casos graves da doença causada pelo coronavírus. Dias antes, o Ministério da Saúde ignorou os pedidos de mais oxigênio e voltou a recomendar o tratamento precoce sem eficácia comprovada. Ao longo de dezembro, aliados do presidente criticaram a decisão do governo estadual do Amazonas de fazer um lockdown para tentar conter o surto na cidade.

Não foi a primeira vez que o Twitter tomou medidas contra publicações enganosas de Bolsonaro. Em março de 2020, a plataforma apagou dois posts do presidente, em que ele questionava a necessidade do isolamento social e promovia a hidroxicloroquina. Facebook e Instagram também tomaram as mesmas medidas na ocasião.

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EUA acusam Xiaomi de ser uma “empresa militar comunista” e proíbem investimentos

Posted: 15 Jan 2021 02:43 PM PST

Depois de aplicar medidas contra Huawei, DJI, TikTok, Alipay e WeChat Pay, o mais novo alvo do governo dos EUA é a Xiaomi. O Departamento de Defesa do país agora considera a companhia uma “empresa militar comunista chinesa”. A classificação forçará investidores americanos a venderem suas participações na empresa.

Como explica a Reuters, uma lei de 1999 obriga o Departamento de Defesa dos EUA a listar empresas que são de propriedade ou estão sob o controle das forças armadas da China. Apesar de ter mais de 20 anos, a compilação só começou a ser executada pelo Pentágono este ano.

A Xiaomi não foi a única a entrar na lista: outras oito companhias também foram incluídas — agora são, ao todo, 35. O Verge nota que a Xiaomi destoa do resto por se tratar de uma empresa de eletrônicos de consumo; as demais são de setores como indústria química, aviação, construção naval, aeroespacial e telecomunicações, entre outros setores mais estratégicos. O petrolífera CNOOC, a fabricante de semicondutores SMIC e a fabricante de aviões COMAC estão na lista.

Em novembro de 2020, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que proíbe o investimento de americanos em empresas que estão nessa lista. Isso pode obrigar que empresas e investidores dos EUA tenham que vender suas participações na companhia. No fim da tarde dessa sexta-feira (15), as ações da Xiaomi na bolsa de Hong Kong marcavam uma queda de mais de 10% em relação ao dia anterior.

Ao Verge, a Xiaomi declara que opera em acordo com as leis e regulações dos países onde está presente e que não é de propriedade ou controle das forças militares chinesas nem tem afiliações com ela. A empresa também diz estar avaliando quais serão as consequências da medida.

A Reuters comenta que a medida consolida a abordagem “dura” de Trump com a China — o presidente tem só mais cinco dias no cargo, já que Joe Biden assume a Casa Branca no dia 20 de janeiro. Grande parte do mandato do Republicano foi marcada pela guerra comercial com o país asiático.

A Huawei foi provavelmente a companhia mais atingida por essa política: sob acusações de espionagem para o governo chinês, ela perdeu acesso a serviços do Google e chips fabricados com tecnologias desenvolvidas nos EUA, o que atrapalhou bastante sua expansão fora da sua terra natal. A Xiaomi também vinha conquistando mercado e pode ser impactada pela decisão.

Ela, porém, não foi a única: o TikTok também ficou por meses no meio de uma grande confusão, mas sua proibição acabou emperrada na Justiça dos EUA. Mais recentemente, o governo Trump decidiu agir contra serviços de pagamentos com sede na China, como a Alipay e o WeChat Pay. A ver qual será a postura de Biden assim que ele assumir o comando dos EUA.

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Telegram enfrenta dificuldades para banir grupos extremistas que incitam violência

Posted: 15 Jan 2021 01:49 PM PST

Logotipo do Telegram. Crédito: Getty Images

A invasão ao Capitólio, o Congresso dos EUA, na semana passada continua gerando consequências em diversas empresas de tecnologia. Redes sociais baniram perfis que incitaram violência, entre eles o do presidente Donald Trump; lojas de aplicativos excluíram ferramentas que poderiam ser usadas por terroristas, como o que aconteceu com o Parler. E outras plataformas já sentem os efeitos dessa debandada de extremistas. Esse é o caso do Telegram.

Em entrevista à CNN na última quarta-feira (13), a companhia disse estar tomando atitudes mais rígidas para diminuir o número de contas e grupos que fazem apologia à violência no serviço. Desde o atentado ao Capitólio, o serviço viu o número de usuários saltar em níveis elevados, mas a grande maioria de novos membros é composta por pessoas que vieram de plataformas como o Parler, conhecido principalmente por não moderar conteúdos racistas, preconceituosos e de extrema direita.

Por conta desse movimento, o Telegram afirmou ter banido "dezenas” de grupos públicos que divulgavam mensagens incitando publicamente ao uso de violência. Canais de supremacia branca, ódio e outros extremismos também foram fechados, mas a luta do Telegram parece não estar surtindo muito efeito, uma vez que os grupos ressurgem pouco tempo depois. Um dos grupos analisados pela CNN tinha mais de 10.000 membros.

“Nossos moderadores estão analisando um número crescente de relatórios relacionados a postagens públicas com chamadas à violência, que são expressamente proibidas por nossos Termos de Serviço", disse Remi Vaughn, porta-voz do Telegram. “Usamos uma abordagem consistente para protestos e debates políticos em todo o mundo – do Irã e Bielo-Rússia à Tailândia e Hong Kong. Aceitamos discussões pacíficas e protestos pacíficos, mas rotineiramente removemos conteúdo publicamente disponível que contenha apelos diretos à violência", completou.

Na terça-feira passada (12), o Telegram anunciou ter ganhado 25 milhões de novos usuários em apenas três dias, sendo que, desse total, 750 mil inscrições foram apenas nos Estados Unidos. Também na terça, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ter aderido à rede social – embora a conta oficial do politico tenha sido criada em 9 de janeiro.

Além dos banimentos em outras plataformas sociais, parte dessa migração para o Telegram também pode estar relacionada após o WhatsApp atualizar sua política de privacidade que, entre as novidades, agora deixa destacado que o mensageiro pode compartilhar dados dos usuários com o Facebook, que é dono do aplicativo. Isso já acontecia desde 2016, mas a diferença é que essa informação passou a ficar explicitamente visível para os inscritos no serviço.

[CNN]

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Por que “O Céu da Meia-Noite” é um desastre do ponto de vista científico?

Posted: 15 Jan 2021 12:33 PM PST

O céu da meia-noite

“O Céu da Meia-Noite”, filme estrelado e dirigido por George Clooney, que estreou na Netflix no final de dezembro, é uma ficção científica com muita atenção à parte de “ficção” e pouca à “científica”. Há tantos erros científicos no filme, que resolvemos conversar com Gustavo Rojas, astrofísico, professor na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pesquisador visitante na Universidade de Lisboa, que escreveu uma thread apontando as falhas científicas do longa.

Como filme, “O Céu da Meia-Noite” está longe de ser uma unanimidade: foi aprovado apenas por 52% dos críticos no Rotten Tomatoes e amarga um 5,6 no IMDB. Mas, a ideia aqui não é discutir os méritos artísticos do longa, mas sim observar os erros (e eventuais acertos) das propostas científicas do filme.

Discutir a ciência por trás de uma ficção científica não é necessariamente uma forma de criticar a obra, mas sim de aproveitá-la para levar informações científicas para as pessoas. Por isso, indicamos a leitura mesmo para quem não está interessado no filme. Antes, um aviso: há spoilers no texto abaixo.

Errou: O lado escuro de uma lua que não existe (e nem poderia existir)

O principal problema do filme, explica Rojas, está na sua proposta principal. Uma lua habitável, batizada de K-23, na órbita de Júpíter, é descoberta e um grupo de astronautas vai até lá para estudá-la. No entanto, é impossível que uma lua com tais dimensões no nosso Sistema Solar fosse descoberta apenas no século 21.

“Em 1609, Galileu Galilei observou as luas de Júpiter com sua simples luneta. Essas luas, inclusive, ficaram conhecidas como luas galileanas”, conta Rojas. “Para que tenha atmosfera, a lua K-23, do filme, precisaria ser tão grande ou maior do que essas luas observadas há 400 anos com tecnologia rudimentar. Não é possível que a Nasa, em 2020, não conhecesse uma lua com tais dimensões”, explica.

“O Céu da Meia-Noite”, vale dizer, é inspirado em um livro chamado “Bom dia, Meia-Noite. Na obra textual, no entanto, não há este furo científico. Lá os astronautas vão apenas para estudar as luas galileanas já conhecidas — e não há nenhuma invenção de satélite obscuro. “Isso é algo que o roteirista quis inventar e não precisava. Se é para romper com a realidade, é melhor colocar algo no limiar do desconhecido, mas não algo tão conhecido como nosso Sistema Solar”, opina Rojas.

Nem tudo, no entanto, é inverossímil no caso de K-23. No filme, os cientistas dizem rapidamente que a lua tem fontes de energia interna e externa. Segundo Rojas, isso é possível. “É o caso da lua IO, também de Júpiter, que tem vulcões. Ela é o objeto com maior atividade geológica do nosso Sistema Solar. Isso acontece justamente por ela estar muito próxima ao planeta e a gravidade dele ficar movendo seu material interno e, consequentemente, aquecendo-a”, conta.

O céu da meia-noite

A comunicação não poderia ser tão rápida (mas a gente perdoa)

Outro furo científico é a velocidade de comunicação instantânea entre quem está na Terra e quem está na nave. Como ondas de rádio viajam a uma velocidade de 300 mil km/s, elas demorariam alguns minutos para chegar. Mas isso ficaria bem entediante em um filme de duas horas — então é perdoável.

“Tudo o que a gente conhece no universo é baseado em quatro interações fundamentais, sendo as principais a força eletromagnética e a da gravidade. Não tem como transmitir informação mais rápido do que isso, a menos que você evoque algum princípio esotérico de transmissão acima da velocidade da luz. Mas aí você vai incorrer em problemas de causalidade e isso não cabe no cenário do filme”, diz Rojas.

Cinturão de “meteoros” não é daquele jeito

Primeira coisa: embora no filme eles chamem determinada região de “cinturão de meteoros”, o certo seria chamar de “cinturão de asteroides”, visto que um meteoro só pode ser chamado assim quando ele está na atmosfera de um planeta.

Mas o principal problema não é esse. É propor, como no filme, que o cinturão não teria sido mapeado. Assim como é inverossímil imaginar que não conhecemos uma lua com atmosfera próxima a Júpiter, também é ilógico supor que exista um cinturão com asteroides grandes que não tenha sido contemplado pela Nasa até hoje.

Ainda há mais um problema: os asteroides não ficam tão próximos um do outro. “Se você calcular a densidade média do cinturão de asteroides vai ver que ela é muito baixa, porque eles estão muito afastados um do outro. São milhões de quilômetros entre um e outro. Eles são pequenos, escuros, não estão em chamas como no filme”, explica Rojas.

Mas nem tudo está perdido. O filme comete alguns pequenos acertos científicos:

A engenharia da nave é bem pensada

A nave apresentada no filme tem um estrutura giratória, que cria aceleração centrípeta para contrabalancear a microgravidade do espaço. É o mesmo sistema, em uma escala muito maior, dos chapéus mexicanos de parques de diversões. A ideia de implementar tal tecnologia em uma nave é evitar que os astronautas sofram por conta da microgravidade.

“O ambiente de microgravidade tem efeitos diversos sobre o corpo humano no longo prazo”, explica Rojas. Tais efeitos, inclusive, foram muito bem estudados no caso dos astronautas gêmeos — quando um foi para Estação Espacial Internacional e outro ficou na Terra. “Quando você pensa em uma viagem mais longa, como uma viagem a Júpiter que duraria pelo menos dois ou três anos, você poderia mitigar esses efeitos criando uma gravidade artificial”, diz.

O céu da meia-noite

Os observatórios e o céu estão bem representados

Rojas, que já foi representante brasileiro do Observatório Europeu do Sul (ESO, na siga em inglês), e trabalhou com observatórios no deserto do Atacama, diz que a parte de infraestrutura dos observatórios é bem representada no filme. Mas não há muito além disso a se dizer, uma vez que ele nunca esteve no Ártico.

Falando em Ártico, a representação celeste está correta. A presença constante da constelação de Ursa Menor e da sua principal estrela, a Polaris, está fidedigna.

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Windows 10X vaza — e ele é a cara do Chrome OS

Posted: 15 Jan 2021 11:28 AM PST

Windows 10X em execução em um dispositivo de tela única. (Imagem: Reprodução/The Verge)

Uma nova e quase terminada versão do Windows 10X vazou na internet nesta semana e ofereceu ao público algumas indicações sobre as principais mudanças feitas pela Microsoft na variação de seu sistema operacional para notebooks, que promete ser uma reformulação do Windows 10, projetado para dispositivos de tela dupla, como o Surface Neo. A interface parece muito semelhante ao do Chrome OS para os Chromebooks, o que despertou ainda mais a curiosidade para saber mais informações a seu respeito.

Com adiamento na data de lançamento, a empresa já havia indicado no ano passado que o Windows 10X seria remodelado para dispositivos de tela única, como os notebooks. Ele não terá uma atualização que possa ser adquirida livremente no varejo ou no próprio site da responsável pelo software. De acordo com as informações divulgadas, será distribuído somente com um hardware novo e para empresas parceiras para controlar melhor o seu empenho junto dos componentes da fabricante autorizada.

Windows 10X (Imagem: Reprodução/The Verge).

Nota-se que a Microsoft simplificou quase todas as áreas do Windows dentro do Windows 10X, chegando ao ponto de parecer mais uma página da web do que o recurso que possibilita o acesso aos aplicativos. O botão de Iniciar, por exemplo, agora está centralizado na barra de tarefas, com um menu que funciona como um guia para navegar nas listas de aplicativos e nos documentos abertos recentemente. Você também pode realizar pesquisas por meio do mecanismo de busca Bing da Microsoft.

É neste ponto que surgem as  principais comparações com o Chrome OS, especialmente nas áreas de ajustes rápidos e verificação de todas as notificações enviadas pelos aplicativos instalados. Inclusive, para melhorar as funcionalidades de aplicativos nativos, é possível instalar o Progressive Web Apps (PWAs) a partir do navegador Chromium Edge e fixá-lo na barra de tarefas, que está mais simplificada.

Alguns ícones importantes foram realocados na bandeja do sistema no canto inferior direito, revelando ao clicar no local que indica a hora, configurações rápidas como botão de ligar/desligar, habilitação da VPN, compartilhamento de telas, gerenciamento do volume, além de acesso as notificações e um widget atualizado para controlar a reprodução de mídia.

O novo centro de notificações do Windows 10X (Imagem: Reprodução/The Verge)

O sistema de janelas no Windows 10X também foi simplificado em comparação com o Windows 10. Você poderá arrastar e soltar aplicativos para executá-los lado a lado, mas não há como permitir que os aplicativos sejam redimensionados e espaçados de forma livre. Assim, o botão que alterna entre os modos aba aberta e tela inteira foi removido e agora o usuário pode apenas minimizar os aplicativos ou simplesmente fechá-los. Os notebooks que vêm com o Windows 10X também terão suporte no trackpad para uso do modo multitarefa.

O gerenciador de arquivos também foi otimizado, já que sua projeção foi focada no armazenamento na nuvem utilizando o OneDrive, mas também será possível gerenciar a área de downloads e armazenamento USB. Como visto na imagem abaixo, o usuário pode selecionar os tipos dos arquivos em uma coluna da direita e ver o conteúdo das pastas pelo lado direito.

Novo gerenciador de arquivos do Windows 10X (Imagem: Reprodução/The Verge).

Inicialmente, a corporação pode não estar oferecendo suporte a aplicativos de desktop no Windows 10X. Segundo as informações preliminares, foi utilizada a tecnologia de containers para executar aplicativos de desktop tradicionais em uma máquina virtual. O planejamento foi desenvolvido a partir da garantia que estes aplicativos funcionassem corretamente nos dispositivos de tela dupla (sem alterar seu formato) e não atingissem a vida útil da bateria.

Ainda não existe uma previsão de lançamento do Windows 10X. Fica evidente a clara tentativa de bater de frente com o Chromebooks, principalmente após a Microsoft tentar por anos emplacar o Windows 10S como uma alternativa/concorrente.

[The Verge]

 

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Promoção de Ano Novo: Chave vitalícia do Windows 10 Pro por apenas R$ 84

Posted: 15 Jan 2021 10:18 AM PST

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Manaus e cidades vizinhas lideram buscas por oxigênio no Google

Posted: 15 Jan 2021 09:32 AM PST

O Trends, plataforma que indica as tendências de busca no Google, revelou que Manaus e cidades próximas, como Itacoatiara, Boa Vista, Santarém e Rio Branco, lideram as buscas por “oxigênio” nas últimas 24 horas. O crescimento pelas buscas reflete a situação catastrófica de Manaus, que está com falta de cilindros oxigênio por conta da pandemia de COVID-19, com pessoas hospitalizadas morrendo asfixiadas.

Cidades que mais buscaram por oxigênio no Google nas últimas 24 horas.

O Amazonas, em especial Manaus, vive uma crise sem precedentes em seu sistema de saúde. Com número recorde de internações, diversos hospitais ficaram sem cilindros de oxigênio e pacientes estão tendo que ser transferidos para outros estados. relatos de que familiares de pacientes internados estão tendo que comprar os insumos.

Entre as buscas que estão mais crescendo estão “Quanto custa cilindro oxigênio 50 litros”, “Venezuela oxigênio”, e “cilindro de oxigênio 50l”. Entre os assuntos relacionados que mais crescem estão Nicolás Maduro, presidente da Venezuela que prometeu fornecer cilindros de oxigênio para Manaus, e Whindersson Nunes, artista que está mobilizando outras celebridades para ajudar a região, além dos termos “Venezuela”, “Cilindro” e “Litro”.

Crescimento de buscas por assuntos relacionados a oxigênio no Google durante as últimas 24 horas.

Além dos hospitais, os cemitérios também estão lotados, com horário de funcionamento ampliado e precisando instalar câmaras frigoríficas.

O governo estadual decretou toque de recolher e proibiu a circulação de pessoas entre 19h e 6h em Manaus.

Na última quinta-feira, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo federal não tinha transporte para mandar os cilindros por conta própria. Apesar disso, nesta sexta, dois aviões da Força Aérea Brasileira saíram de Guarulhos, em São Paulo, e chegaram a Manaus transportando cilindros.

A Venezuela se dispôs a encher os cilindros de oxigênio para Manaus também. Em entrevista à coluna de Jamil Chade, no UOL, o chanceler venezuelano Jorge Arreaza disse que “é uma obrigação ajudar o povo brasileiro” e disse que o país está à disposição para agir quando o Brasil quiser.

Nas redes sociais, capitaneados por Whindersson Nunes, diversas celebridades como Gustavo Lima e Tatá Werneck se prontificaram a também comprar e doar cilindros de oxigênio para o Amazonas.

[via Keila Guimarães]

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Os principais anúncios de TVs da Sony, Samsung, LG e mais durante a CES 2021

Posted: 15 Jan 2021 09:00 AM PST

A CES foi muito diferente este ano. Os hotéis em Las Vegas, nos EUA, foram trocados por palestras e apresentações totalmente virtuais, o que dificultou um pouco acompanhar de perto as novidades e tecnologias apresentadas por várias empresas. Entre os principais produtos anunciados e que sofreram com esse problema foram as novas TVs, que ganharam novidades das maiores fabricantes do setor.

A boa notícia é que há com o que se animar, já que esses aparelhos prometem uma qualidade de imagem e som nunca antes vista. Abaixo, selecionamos os anúncios mais importantes de cada companhia e seus respectivos televisores.

Sony

Imagem: Sony

A Sony deu início à CES 2021 anunciando novas TVs OLED, 4K e 8K da linha Bravia XR. Todas elas vêm com um novo chipset que a fabricante nomeou de "processador cognitivo" e promete aprimorar áudio e vídeo na tentativa de criar uma experiência mais envolvente. Esse processador localiza o ponto focal natural de uma imagem e melhora a qualidade desse objeto ou pessoa para torná-lo mais realista. O chip também deve aprimorar o upscaling de formatos como 4K para 8K, reduzindo o ruído e o desfoque.

Além do novo chip, algumas TVs da Sony este ano terão sensores de luz ambiente para ajustar o brilho da tela para melhor corresponder à luz em um determinado cenário de visualização. Além disso, os televisores virão equipados com Google TV, em substituição ao sistema Android TV. E todos terão suporte HDMI 2.1 para 4K 120 fps, taxa de atualização variável, modo de baixa latência automática e eARC.

A linha de TVs Bravia XR incluirá os modelos LED X95J e X90J 4K, Master Series Z9J 8K LED e OLEDs Master Series A90J e A80J, bem como uma versão de 100 polegadas chamada X92. Os preços ainda não foram revelados.

Samsung

Imagem: Samsung

A Samsung anunciou novas TVs microLED em tamanhos de 99, 88 e 110 polegadas. Todas usarão a mesma tecnologia presente na linha The Wall. A companhia também adicionou mais opções de personalização para a família The Frame, conhecida pela capacidade de se camuflar na decoração de uma sala, parecendo uma obra de arte emoldurada.

As TVs Neo QLED, por sua vez, usam mais luzes LED (que também são menores) para fornecer melhor controle de brilho. Por fim, a empresa está lançando um novo controle remoto para todas as TVs 2021 QLED 4K e 8K — e ele carrega com energia solar. A Samsung afirma que o acessório pode ser carregado com luz interna e externa, bem como por meio de uma porta USB-C.

TCL

Imagem: TCL

A TCL impressionou este ano com a promessa de telas enormes a um preço acessível e a introdução de 8K na linha popular Série 6. Pelo menos três TVs serão lançadas em variações de 85 polegadas, incluindo um modelo 4K QLED com Roku, um 8K QLED TV e um 4-Series que será vendido por US$ 1.600 nos EUA.

Panasonic

Imagem: Panasonic

A Panasonic adotou uma abordagem mais modesta — pelo menos no que diz respeito ao tamanho — para sua linha OLED em 2021. A JZ2000 estará disponível nos tamanhos de 55 e 65 polegadas, o que deve ser suficiente para a maioria das pessoas. A fabricante diz que o aparelho oferece um brilho maior e mais qualidade de som, além de recursos como eARC, modo automático de baixa latência e taxa de atualização variável. Com isso, o dispositivo pode se tornar uma alternativa atraente para os gamers.

LG

Imagem: LG

Por último, mas não menos importante, a LG confirmou que lançará os primeiros televisores da marca equipados com tecnologia miniLED. Haverá versões de 4K e 8K ainda este ano, bem como atualizações na linha OLED, que ganhará tamanhos de 48 e 55 polegadas. Outra novidade é que o sistema operacional webOS passou por uma reformulação completa, mas só vamos saber como ele funciona na prática quando testarmos os aparelhos.

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Em 2020, EUA teve a maior queda na emissão de gases de efeito estufa desde a 2ª Guerra Mundial

Posted: 15 Jan 2021 07:30 AM PST

Imagens de ruas vazias ao redor do mundo ganharam atenção no ano passado à medida que os países entravam em lockdown no início da pandemia de Covid-19. As ordens para ficar em casa resultaram não apenas em menos pessoas nas ruas, mas também menos veículos e aviões circulando.

O resultado disso foi uma queda acentuada na emissão de gases poluentes no ano de 2020. No caso dos Estados Unidos, segundo maior emissor de gás carbônico do mundo, os níveis de gases causadores do efeito estufa caíram em 10%, representando a maior queda registrada pelo país desde a Segunda Guerra Mundial.

Os dados são de um relatório divulgado pelo grupo de pesquisa Rhodium. Em comparação a 2019, o setor de transportes reduziu as emissões de gases em 15%. Consequentemente, houve também uma queda de 68% na demanda por combustíveis para aviação e de 40% no caso da gasolina. Com a maior flexibilização das restrições de viagem no decorrer do ano, houve uma pequena recuperação, mas a demanda por combustíveis para aviões manteve uma baixa de 35% em dezembro de 2020 em relação ao ano anterior.

Já no caso da demanda por eletricidade, a queda não foi tão acentuada assim, chegando apenas a 2%. Por outro lado, o relatório indica que houve um declínio rápido e contínuo na geração de energia por queima de carvão, resultando em emissões 10% mais baixas que em 2019. Com isso, o carvão ficou em terceiro lugar na lista de fontes de energia mais utilizadas, atrás de gás natural e energia nuclear. Esse é um dado notável, considerando que esse tipo de combustível tem sempre conquistado o topo do ranking nas últimas décadas.

As energias renováveis, aos poucos, vêm ganhando mais espaço, sendo responsável por 18% de todo o fornecimento de energia e figurando apenas atrás do carvão na lista. No entanto, ainda é muito cedo para comemorar, visto que esses números ainda não apresentam relevância suficiente para indicar uma mudança no cenário atual da crise climática.

Os autores do relatório afirmam que esses dados preliminares do estudo indicam que, com a queda total de 10,3%, a taxa de emissões de gases poluentes pelos EUA foi menor que os níveis registrados em 1990, representando algo inédito nas últimas três décadas. Porém, conforme aponta a BBC, é preciso olhar para esses números com cuidado.

O ano de 2020 foi extremamente atípico, o que significa que será quase impossível os Estados Unidos manterem esses números nos próximos anos. Além disso, as taxas ainda estão longe da meta prometida no Acordo de Paris de reduzir as emissões em 26% a 28%. Por fim, é lamentável que os números mais favoráveis ao combate à crise climática sejam resultado de uma pandemia que já acumulou quase 2 milhões de mortes em todo o mundo.

[BBC]

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Google faz testes na Austrália para não mostrar sites jornalísticos na busca

Posted: 15 Jan 2021 06:55 AM PST

Logo do Google em metal na fachada de um prédio de tijolos marrom.

A Austrália vem discutindo cobrar do Google e Facebook pagamentos para jornais locais que aparecem nos dois sites. O Google, aparentemente, começou a se mexer para evitar isso: a empresa está testando uma mudança no buscador para não mostrar sites jornalísticos para usuários do país.

A mudança foi identificada primeiro pela Australian Financial Review e depois confirmada pelo Google ao jornal inglês The Guardian. Leitores da versão australiana do Guardian também relataram que, quando logados no Google, os resultados de pesquisa não mostravam o site do Guardian Australia, apenas as páginas do jornal no Twitter, no Facebook e na Wikipédia.

Oficialmente, um porta-voz da empresa disse que a mudança é um teste que deve afetar 1% dos usuários na Austrália até fevereiro e tem como objetivo medir o impacto dos sites de notícias no buscador e vice-versa.

O contexto e o histórico tornam difícil acreditar nessa justificativa. No ano passado, o governo australiano anunciou planos para forçar Google e Facebook a compartilharem suas receitas de publicidade com sites jornalísticos locais. As empresas, obviamente, não gostaram da ideia e disseram que a mudança comprometeria o acesso dos usuários às notícias.

O histórico do Google também dá a entender que a empresa pode simplesmente optar por mudar seu produto para driblar a lei. A empresa tirou o Google Notícias do ar na Espanha quando o país tentou fazer uma medida parecida e mudou a forma de exibir conteúdo jornalístico para não precisar pagar sites franceses em 2019. Até no Brasil já houve um caso parecido: lá em 2012, todos os membros da Associação Nacional de Jornais (ANJ) tiraram seu conteúdo do Google Notícias.

Uma das grandes críticas feitas ao Google — que tem sido, inclusive, motivo de processos — é que a empresa se tornou, na prática, um monopólio de anúncios e de buscas, com capacidade de ditar preços e forçar a adoção de suas tecnologias. Como resultado, sites jornalísticos ficam apenas com 30% a 40% do dinheiro pago por anunciantes, segundo pesquisas. A empresa tenta remediar isso com fundos para jornalismo e ferramentas para publicações, que estão longe de serem suficientes para as necessidades financeiras dos veículos jornalísticos.

Atualmente, a medida de cobrança, conhecida como Código de Negociação para Imprensa, está sob análise de um comitê do senado australiano antes de retornar ao parlamento do país.

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Imagens tiradas por satélite mostram Monte Fuji “pelado”

Posted: 15 Jan 2021 05:56 AM PST

Imagem de satélite do Monte Fuji e da área circundante em 1° de janeiro de 2021, praticamente sem neve. Imagem: NASA Earth Observatory.

Não olhe. O Monte Fuji está pelado. O famoso vulcão geralmente é conhecido por ter uma camada brilhante de neve branca do outono até a primavera, que está praticamente ausente neste ano.

A montanha está em sua temporada de neve mais leve, segundo registros de satélite. Os primeiros flocos da temporada pousaram em 28 de setembro de 2020, cobrindo o topo da montanha com uma leve camada que derreteu rapidamente, deixando a montanha sem nenhuma cobertura. Logo depois, nevou novamente no final de dezembro, quando Fuji recebeu outra camada de neve.

Contudo, de acordo com o Earth Observatory (Observatório da Terra) da NASA, “o tempo ainda mais frio de janeiro não garantiu que a camada de neve duraria”. A maior parte desapareceu em poucos dias devido às temperaturas acima de zero e ao vento, que acabou com a cobertura. Imagens chocantes feitas pelo satélite Landsat-8 mostram o quão estranho é este ano se comparado ao normal.

Um fenômeno La Niña se formou no Pacífico tropical oriental na segunda metade de 2020. O padrão climático é marcado por águas mais frias do que o normal naquela região, cujos efeitos se propagam pela atmosfera. O Japão costuma ser mais frio do que o normal durante os anos de La Niña, uma condição essencial para nevar. Fortes nevascas dominaram a costa oeste do Japão, mas o Monte Fuji fica no leste do Japão, que não foi muito atingido. Uma análise utilizando o satélite Terra da NASA mostra que a cobertura de neve da montanha em dezembro foi a mais baixa em 20 anos de conservação dos registros.

Mas o La Niña não é o único fator que pode afetar o clima do Japão. Nem tudo é culpa deste ano esquisito. O pico mais alto do Japão está tendendo para condições climáticas menos previsíveis em geral. Em 2019, pela primeira vez, não havia nevado até 23 de outubro, cerca de um mês depois do que comumente acontece. Em um estudo recente, cientistas japoneses descobriram que a linha de árvores subiu os flancos da montanha em cerca de 30,5 metros nas últimas quatro décadas.

Isso provavelmente foi relacionado a um aumento nas temperaturas do verão no pico de Fuji em 2 graus Celsius. Portanto, o futuro não parece bom para a neve do Fuji, nem a previsão para o resto deste ano. A Agência Meteorológica do Japão está prevendo que, embora as temperaturas mais frias do que o normal sejam prováveis ​​em grande parte do país até março, o padrão de queda de neve que vimos até agora irá persistir.

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Estudo mostra que secas extremas podem atingir o dobro de pessoas até o fim do século

Posted: 15 Jan 2021 04:58 AM PST

A crise hídrica já é uma realidade para milhões de pessoas em todo o mundo. Agora, um novo estudo sugere que até o final deste século, cerca de 8% de toda a população mundial pode ser afetada por secas extremas — isso representa o dobro da taxa de 3% registrada entre 1976 e 2005.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan e publicado na Nature Climate Change. Com base em 27 modelos de simulação climático-hidrológicos globais, cobrindo um período de 125 anos, os cientistas concluíram que o armazenamento de água em ambientes naturais, ou TWS, pode diminuir em dois terços do mundo devido às mudanças climáticas.

A sigla TWS (terrestrial water storage) refere-se à água acumulada em gelo, neve, rios, lagos, reservatórios, pântanos, solos e lençóis freáticos. É ela que determina o fluxo da água no ciclo hidrológico e, portanto, o quanto desse recurso está disponível. Uma queda desse indicativo significa um maior número de secas no futuro.

De acordo com os pesquisadores, as nações do hemisfério sul serão afetadas de forma desproporcional, sendo que muitas regiões já enfrentam problemas de falta de água. Essa escassez do recurso será uma ameaça também a questões como segurança alimentar, conflitos e migrações.

Yadu Pokhrel, autor principal do estudo e professor associado de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Estadual de Michigan, alerta que "precisamos nos comprometer com uma melhor gestão e adaptação dos recursos hídricos para evitar consequências socioeconômicas potencialmente catastróficas devido à escassez de água em todo o mundo".

[Futurity]

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