terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Gizmodo Brasil

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Amazon propõe que outras empresas criem assistentes utilizando tecnologia da Alexa

Posted: 18 Jan 2021 04:46 PM PST

Foto: John MacDougall/AFP (Getty Images).

De acordo com a Amazon, construir uma assistente de voz inteligente como Alexa é difícil, e provavelmente podemos acreditar nisso. No entanto, isso não significa que os assistentes de voz estejam fora do alcance de empresas como fabricantes de automóveis, por exemplo. A empresa  quer que estas fábricas façam seus próprios assistentes de voz, porém usando a tecnologia de Alexa. E ao que parece, ela já encontrou seu primeiro cliente: a Fiat Chrysler.

Em uma publicação no seu blog de atualizações na sexta-feira (15), a Amazon revelou o Alexa Custom Assistant, uma nova solução que permite aos fabricantes de dispositivos e provedores de serviços a criação de seus próprios assistentes de voz inteligentes para suas marcas usando a tecnologia do serviço. O recurso também possibilita que seja criado um assistente virtual com sua própria palavra de ativação, voz, habilidades e outros artifícios exclusivos. Segundo a empresa, não vai existir a preocupação com brigas entre o assistente da marca e a Alexa, pois eles vão conseguir coexistir "perfeitamente" e cooperar entre si para atender aos pedidos.

Na visão das empresas, o Alexa Custom Assistant depende de IA avançada para encaminhar cada solicitação ao assistente relevante. No caso da Fiat Chrysler, o assistente personalizado atuará como o "especialista do produto com características e capacidades específicas para o veículo".

"Se um cliente pedir a Alexa para abrir a janela de um carro, ou perguntar como solucionar um problema de dispositivo, a solicitação será encaminhada para o assistente da marca. Se um cliente pedir ao assistente da marca para tocar um audiolivro, o pedido será encaminhado para Alexa", disse a Amazon.

Conforme as informações da empresa, a Alexa viabiliza para o cliente o acesso a dezenas de milhares de habilidades de suas funcionalidades e integrações relacionadas a casas inteligentes, entretenimento, compras, etc. A Amazon também mencionou que a tecnologia foi projetada com a “privacidade em mente” e que gerenciará os dados dos usuários associados a ela. Entenda como você quiser. Mas, vale lembrar que nem Alexa, nem Amazon têm o melhor histórico de privacidade.

A maneira com que a Amazon está promovendo a sua novidade nos faz pensar que as empresas podem inovar sem investir, com desenvolvimento contínuo a longo prazo e todos os recursos necessários para construir um assistente de voz do zero. No entanto, como observado pelo The Verge, não está claro se a Amazon está permitindo que os fabricantes de automóveis usem seu assistente personalizado de graça ou cobrando para licenciar.

Em um comunicado, a Fiat Chrysler disse que já começou a trabalhar no desenvolvimento de seu próprio assistente de voz para veículos futuros. A companhia já integrou a Alexa em alguns de seus automóveis ao redor do mundo.

"Nossos clientes esperam se conectar facilmente com seu estilo de vida digital onde quer que estejam e hoje respondemos com planos para oferecer novas experiências inteligentes construídas na tecnologia de IA de voz de classe mundial da Alexa", disse Mark Stewart, COO das operações da empresa na América do Norte.

Para ter uma ideia melhor de como um assistente de marca poderia ser, a Amazon fez um vídeo com um assistente de carro chamado "Brandon" para uma marca sem nome, que pode ser visto no vídeo abaixo. É bastante interessante e ambicioso, embora eu me pergunte se todas as skills dos assistentes personalizados, incluindo a Alexa, vão funcionar tão bem como apresentado na simulação. A Alexa no meu Echo Dot às vezes confunde listas de reprodução do Spotify, o que é uma tarefa relativamente simples.

Isso não significa que eu não acho que poderia chegar ao nível mostrado no vídeo. Na verdade, é exatamente isso que pode demorar um pouco, o que também é normal.

A gigante do e-commerce vem trabalhando para se vender para montadoras há alguns anos. Fez uma parceria com eles para integrar o Alexa em seus sistemas e habilitar recursos básicos, como permitir que os usuários tranquem as portas dos carros dentro de suas casas, informou a CNBC. Mas ela não está sozinha em seu cortejo, como você pode imaginar. A Apple e o Google também estão procurando atrair fabricantes de automóveis com ofertas como CarPlay e Android Auto, respectivamente.

David Limp, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da Amazon, disse à CNBC que os usuários só vão querer interagir com um assistente de voz em seus carros se ele estiver integrado. Ele acrescentou que a empresa previu muitos usos possíveis para Alexa.

"Obviamente, começamos com alto-falantes inteligentes, estendemos aos monitores inteligentes, como anunciamos na CES este ano junto dos PCs", afirmou Limp. "Achamos que essa ideia de computação ambiente, com Alexa impulsionando isso, tem muita amplitude e pode estar em muitos lugares diferentes."

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EUA concedem a primeira autorização para voo comercial de drones autônomos

Posted: 18 Jan 2021 03:58 PM PST

A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos deu o sinal verde à American Robotics esta semana para se tornar a primeira empresa a operar drones inteligentes sem a necessidade de pilotos ou observadores locais, anunciou a companhia na sexta-feira (16).

A American Robotics, uma desenvolvedora de drones industriais com sede em Massachusetts, ainda precisará de um piloto humano supervisionando remotamente cada decolagem de voo, então o processo não é tecnicamente 100% autônomo, como observa o The Verge. Ainda assim, a decisão deixa os EUA um passo mais perto de ver voos comerciais de drones totalmente automatizados.

E uma vez que as empresas sejam capazes de escalar significativamente as operações de drones automatizados, isso poderia “dar eficiência a muitos setores que alimentam nossa economia, como agricultura, mineração, transporte” e outros setores de manufatura, disse a FAA em seus documentos de aprovação, segundo o Wall Street Journal. Em uma declaração ao jornal na sexta-feira (15), a FAA acrescentou que conduz "avaliações de segurança completas antes de emitir qualquer aprovação de operação de aeronave não tripulada".

Uma vez no ar, o drone Scout da American Robotics opera sozinho. A aeronave navega autonomamente em sua trajetória de voo predeterminada com a ajuda de um sistema de detecção acústica para alertá-la sobre obstáculos, como pássaros ou outros drones, a fim de evitar acidentes no ar. Ela também está programada para pousar rapidamente se seus sistemas detectarem problemas de funcionamento e pode se recarregar automaticamente nas estações de carregamento e alojamento à prova de intempéries da empresa.

Esses drones Scout são voltados principalmente para fazendeiros, profissionais de segurança e donos de propriedades no mercado de inspeções aéreas e análises em tempo real para complementar suas rotinas atuais de manutenção.

"Com essas aprovações, a American Robotics está inaugurando uma nova era de operações generalizadas de drones automatizados", disse o CEO e cofundador da American Robotics, Reese Mozer, na sexta-feira. "Com este conjunto de aprovações, a American Robotics pode começar a operar com segurança nossa plataforma Scout automatizada para beneficiar os mercados verticais de energia, infraestrutura, agricultura e segurança, ajudando a impulsionar o mercado de drones comerciais que tem valor projetado de US$ 100 bilhões".

Certas restrições de operação ainda se aplicam. De acordo com a autorização da FAA, a American Robotics só pode voar seus drones inteligentes em certas áreas rurais no Kansas, Massachusetts e Nevada, além de não poder exceder altitudes de 120 metros, de acordo com o Wall Street Journal.

A FAA concedeu autorizações BVLOS (sigla de "beyond visual line of sight" – são permissões para drones operarem comercialmente além da linha de visada visual) anteriormente para algumas empresas selecionadas, incluindo a American Robotics. Com isso, os drones autônomos podem ser usados para inspecionar trilhos ferroviários, oleodutos e outras instalações industriais, desde que um piloto humano ou observador permaneça nas proximidades. Mas a autorização da última semana representa um marco legal importante, que vai abrir caminho para os desenvolvedores da indústria de drones expandirem as operações para aeronaves sem pilotos.

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O mundo está ficando sem chips (e não, não estão colocando em vacinas)

Posted: 18 Jan 2021 02:50 PM PST

Imagem: Brian Kostiuk (Unsplash)

Além da escassez de insumos enfrentada por fabricantes de materiais usados na aplicação das primeiras vacinas de COVID-19, o mundo está prestes a lidar com a falta de outro produto: o de chips. E os setores que mais devem sofrer esse baque são o automobilístico e o de dispositivos eletrônicos, que podem enfrentar atrasos consideráveis nos próximos meses. Desde já, vamos destacar que isso não tem nada a ver com as vacinas, então pode se imunizar tranquilamente sem o risco de ter um chip implantado no organismo ou virar jacaré.

Mas bem, voltando à falta de chips no mundo. Uma reportagem do Wall Street Journal afirma que diversas empresas de semicondutores tiveram que aumentar os preços de certos componentes ao mesmo tempo que precisam lidar com atrasos nas entregas de pedidos e a pressão de alguns clientes. A longo prazo, isso vai refletir diretamente no consumidor final, que além de esperar mais tempo por um determinado produto, terá que pagar mais caro por ele. Sabe o seu smartphone, que já não é um negócio muito barato? A tendência é que as próximas versões cheguem ao mercado por um preço ainda mais alto.

Para piorar a situação, também não haveria uma solução rápida para solucionar o problema, já que o processo para implementar máquinas mais velozes e modernas aconteceria é lento e tornaria a fabricação ainda mais cara. Isso já está acontecendo, mas a questão é justamente a demora na adoção dessas tecnologias mais recentes.

A escassez afeta empresas em todas as partes do globo — alguns exemplos são a asiática Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., maior fabricante mundial de chips terceirizados, a Nvidia Corp., maior empresa de semicondutores da América, e a NXP Semiconductors NV, fornecedora holandesa de chips automotivos, industriais e de comunicação.

O artigo do WSJ lista alguns possíveis responsáveis por essa falta de chips em vários setores globais. A primeira, obviamente, é a pandemia do novo coronavírus: além de diminuir o ritmo de produção, a crise de saúde fez com que mais pessoas comprassem aparelhos eletrônicos para trabalhar de casa. O aumento na aquisição de novos smartphones, a grande maioria já equipada com chips 5G, também foi um fator contribuinte.

Com a dificuldade na aquisição de novos chips, as companhias viram os prazos de entrega subir de oito para até 10 semanas. Em alguns casos, essa espera pode ser ainda maior: de 26 semanas ou mais.

Bruce Kim, chefe executivo de uma corretora sul-coreana de equipamentos usados para a fabricação de semicondutores, afirmou ao WSJ que a escassez de novos chips deve durar até o final de 2022. Até lá, ele acredita que as empresas devem modernizar suas tecnologias para abandonar de vez processos mais antigos.

[The Wall Street Journal]

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Twitter suspende conta de deputada republicana ligada ao QAnon

Posted: 18 Jan 2021 02:03 PM PST

Imagem: Erin Schaff / Pool via Getty Images file.

O Twitter suspendeu por 12 horas a conta da deputada republicana Marjorie Taylor Greene após alegações de fraude eleitoral na Geórgia, seu estado natal, sem qualquer fundamento. A empresária é considerada pela mídia americana a primeira representante do grupo conspiratório e de extrema direita QAnon no Congresso.

No domingo (17), ela havia publicado na sua rede social um trecho de uma entrevista cedida a um veículo de notícias local em que acusa sem quaisquer provas as autoridades eleitorais da Geórgia de compactuar com fraudes eleitorais, mesmo após a recontagem dos votos ter sido realizada, com vitória garantida e certificada para Joe Biden. Ela também expressa apoio a diversas teorias conspiratórias, com a alegação de que houve problemas com as máquinas de votação, cédulas ausentes e outras situações que teriam levado a uma fraude generalizada no estado durante a eleição presidencial.

Por quebrar regras de integridade de discurso na plataforma, especialmente após toda a confusão envolvendo Trump, o Twitter adicionou um alerta ao tweet de Greene em que diz: "Esta alegação de fraude eleitoral está sob disputa, e este tuíte não pode ser respondido, retuitado, ou curtido, devido ao risco de violência".

Esta não é a primeira vez que ela apresenta falas que propagam afirmações baseadas em desinformações e discursos de ódio. Em uma série de vídeos publicados durante sua campanha, ela partilha de posicionamentos racistas, antissemitas e islamofóbicos. Além disso, ela enfatiza mensagens e conteúdos a favor do porte de armas, da construção do muro na fronteira com o México e ideias contrárias a legalização do aborto.

Na semana passada, durante uma fala no plenário da Câmara, utilizando uma máscara escrita “censurada”, Greene continuou a afirmar que houve conspirações para a não reeleição de Donald Trump e no processo de seu segundo impeachment. Nesta quarta-feira, o então presidente dos EUA deixa a Casa Branca e enfrenta o julgamento de seu segundo processo de impeachment, que poderá levar à cassação de seus direitos políticos, fazendo com que uma possível tentativa de candidatura em 2024 não seja possível.

Em 12 de janeiro, o Twitter suspendeu mais de 70.000 contas que compartilham conteúdo QAnon, compactuando com a violência exercida durante a invasão ao Capitólio. Já o Facebook, disse que irá eliminar as postagens que utilizarem o termo “Stop the Steal” (“Parem o roubo”, em tradução livre), que está associado as supostas fraudes eleitorais.

[The Guardian]

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Substituição nos MacBooks Pro: Touch Bar pode sair, e MagSafe pode retornar

Posted: 18 Jan 2021 01:20 PM PST

Se você sente falta do MagSafe, boas notícias — parece que o adaptador de força magnético da Apple deve voltar retornar em dois MacBooks Pro ainda este ano.

A notícia foi dada por Mark Gurman da Bloomberg, que tem um histórico muito bom em previsões sobre os produtos da empresa. O MagSafe foi incluído pela primeira vez no MacBook Pro em 2006, mas em 2019 havia praticamente desaparecido dos laptops da Apple para dar lugar ao USB-C, que é um formato mais universal. O MagSafe então fez um retorno surpresa com a linha do iPhone 12 do ano passado, gerando especulações de que talvez os carregadores magnéticos possam eventualmente retornar aos MacBooks.

Citando uma fonte anônima da Apple, Gurman observa que o novo conector MagSafe será semelhante ao design em “formato de pílula alongado” das portas mais antigas. Mesmo assim, a Apple ainda incluirá várias portas USB-C.

Os dois novos MacBooks seriam um modelo de 14 polegadas e um modelo de 16 polegadas, e o retorno do MagSafe não é a única mudança prevista. Ambos terão novos processadores Apple Silicon, com mais núcleos e gráficos aprimorados em comparação com o M1. As telas também terão "painéis mais brilhantes e de alto contraste".

Isso pode ser uma possível confirmação dos rumores recentes de outro que sempre acerta as previsões, Ming-Chi Kuo. Segundo o analista, a Apple planeja lançar dois MacBook Pros com telas mini-LED em 2021. Kuo também observou que a Apple provavelmente lançará mais dois ou três carregadores este ano, reforçando a especulação sobre o retorno do MagSafe.

E se você odeia a Touch Bar, tenho mais boas notícias. A fonte de Gurman disse que a Apple está testando versões desses laptops que removem a Touch Bar, um recurso que divide opiniões. Ela apareceu pela primeira vez em 2016 e, embora algumas pessoas tenham aprendido a amar o recurso (ou pelo menos encontrado maneiras de torná-lo menos irritante), muitos ainda não conseguiram se acostumar.

Em relação a quando podemos esperar esses dois novos laptops, Gurman prevê meados de 2021. Quanto ao preço, teremos que esperar para descobrir. Se você levar em consideração as previsões de Kuo, então pode não ser tão ruim. Em dezembro, Kuo aumentou drasticamente suas estimativas de remessas de mini-LEDs de MacBook de 2 a 3 milhões de unidades em 2021 para 10 a 12 milhões de unidades, citando custos "menores do que o esperado". Tanto Gurman quanto Kuo fizeram referência a um novo MacBook Air também, embora ele provavelmente não vá aparecer antes de 2022.

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Notícias falsas sobre fraude eleitoral caíram 73% no Twitter após Donald Trump ser banido

Posted: 18 Jan 2021 12:51 PM PST

Imagem: John Cameron (Unsplash)

Um relatório da companhia de análises Zignal Labs constatou um dado interessante relacionado ao banimento de Donald Trump do Twitter: a quantidade de informações falsas sobre as eleições nos EUA caiu 73% após a exclusão da conta do republicano na rede social.

De acordo com a pesquisa, postagens enganosas que apontavam fraudes nas eleições estadunidenses caíram de 2,5 milhões para 688 mil interações uma semana depois que Trump foi banido do Twitter, no último dia 8 de janeiro. A decisão aconteceu porque o político, que está prestes a deixar o cargo de presidente dos Estados Unidos, incitou que seus apoiadores invadisse o Capitólio, o Congresso do país, em Washington.

Por falar na invasão ao Capitólio, a Zignal Labs também descobriu que hashtags relacionadas à rebelião também caíram de forma significativa nos últimos dias. Menções a tags como "#FightforTrump", "#HoldTheLine" e "March for Trump" perderam 95% de alcance em todas as principais redes sociais, incluindo Facebook, Instagram, Snapchat e Spotify e o já citado Twitter. Lembrando que as duas primeiras suspenderam Trump temporariamente — o Twitter foi o único a banir de maneira permanente a conta do republicano.

Posts relacionados a grupos de teorias da conspiração QAnon também diminuíram desde que Trump saiu dessas redes sociais — mais de 70 mil contas relacionadas já haviam sido banidas no Twitter. No entanto, menções ao grupo e ao líder anônimo conhecido como "Q” aumentaram 15% desde a semana passada. A Zignal Labs diz que isso pode ser explicado levando em consideração que integrantes desses grupos cobriram ativamente a invasão ao Capitólio.

O Media Matters for America, um órgão de esquerda que pesquisa publicações de direita, verificou que, após a expulsão de Trump nas redes sociais, houve uma queda também na quantidade de pessoas que clicaram e compartilharam conteúdo de páginas políticas de direita no Facebook.

O jornal The Washington Post destaca que "o relatório da Zignal Labs sugere que um gigantesco ecossistema de desinformação integrado e composto por influenciadores de alto nível — seguidores comuns e o próprio Trump — foi fundamental para pressionar milhões de americanos a rejeitar os resultados das eleições". Com a saída de Trump de um dos maiores canais de acesso à informação, esse sistema viu o número de interações cair drasticamente.

[The Washington Post]

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Facebook bloqueia anúncios de acessórios para armas nos EUA “por precaução”

Posted: 18 Jan 2021 11:55 AM PST

Ilustração: Christophe Simon / AFP (Getty Images)

O Facebook anunciou no último sábado (16) que passou a proibir anúncios que promovem acessórios para armas e equipamentos de proteção. A medida, que vale para os Estados Unidos, vai até 22 de janeiro, dois dias após a posse do presidente eleito Joe Biden.

De acordo com a plataforma, o bloqueio nesse tipo de propaganda foi tomado “por precaução". O anúncio também vem depois que uma investigação do Buzzfeed News constatou que o Facebook estava exibindo anúncios de coletes à prova de balas, coldres para armas e outros equipamentos militares ao lado de conteúdo que promovia desinformação eleitoral e a insurreição no Capitólio dos EUA.

O Buzzfeed News ainda descobriu os anúncios também foram exibidos para pessoas que seguiam páginas ou grupos extremistas de direita no Facebook. A empresa foi alertada pelos próprios funcionários nos últimos dias, mas optou por não agir até então.

Em uma postagem sobre os preparativos antes do dia da posse de Biden, marcado para esta quarta-feira (20), o Facebook afirmou que já proibiu anúncios de armas e que estenderia essa proibição a outros produtos. "Já proibimos anúncios de armas, munições e aprimoramentos de armas, como silenciadores. Mas agora também proibiremos anúncios de acessórios, como estojos para armas, coletes e coldres para armas nos EUA", disse a companhia.

Os anúncios de venda ligados a armas de fogo levaram três senadores norte-americanos a escrever uma carta ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, solicitando que a rede social aja imediatamente na criação de uma política de proibição permanente de anúncios de produtos “projetados para uso em operações táticas letais e combate armado”.

A reportagem do Buzzfeed News também obteve uma resposta de procuradores-gerais de Washington, DC, Illinois, Massachusetts e Nova Jersey. Juntos, eles publicaram uma carta pedindo a Will Castleberry, vice-presidente do Facebook para políticas estaduais e engajamento da comunidade dos EUA, para inserir na plataforma uma etiqueta de alerta nos anúncios para acessórios de armas e armaduras até 22 de janeiro, ou até o momento em que a crescente ameaça de violência extremista diminua.

A proibição ocorre um dia depois do Facebook ter impedido a criação de novos eventos perto da Casa Branca, do edifício do Capitólio e de qualquer outro prédio governamental durante o dia da posse de Joe Biden. A empresa disse que também revisaria os eventos relacionados à inauguração e removeria aqueles que violassem suas políticas, bem como bloquear contas e páginas de outros países que tentassem criar os mesmos eventos.

Ainda segundo o Facebook, algumas restrições também se estendem a certas pessoas que vivem nos EUA. Elas não poderão criar vídeos, eventos, grupos ou páginas ao vivo se forem considerados violadores reincidentes das políticas da empresa.

Vale lembrar que, na semana passada, a rede social removeu postagens que falavam sobre fraudes nas eleições americanas. Grupos que pregavam esse tipo de conteúdo também foram excluídos. A medida se estendeu para o Facebook e também para o Instagram, que bloqueou a divulgação de nomes, frases e hashtags fraudulentas. A ação também está prevista para durar, no mínimo, até o dia 22 de janeiro.

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Último dia para aproveitar os saldos de verão da Amazon

Posted: 18 Jan 2021 09:41 AM PST

Hoje, 18 de outubro, é o último dia para você aproveitar as ofertas de verão da Amazon. São descontos nos mais variados setores e nós separamos as melhores promoções deste último dia para você aproveitar.

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Estúdio de design cria bola de futebol que não precisa ser inflada

Posted: 18 Jan 2021 09:16 AM PST

O futebol é o esporte mais popular do mundo, em parte porque o único equipamento de que você precisa é uma bola. Mas para maximizar a acessibilidade do esporte, especialmente em comunidades carentes onde uma bola vazia pode significar o fim do jogo, o estúdio de design japonês Nendo criou uma alternativa de bola de futebol não inflável que se monta como um quebra-cabeça.

Trabalhando com a Molten, fornecedora de bolas para várias ligas esportivas oficiais, os designers da Nendo se inspiraram nas bolas de futebol improvisadas que costumam ser criadas entrelaçando materiais como o bambu.

Elas não são infláveis ​​e não têm a bexiga que você encontrará dentro de bolas de futebol reais que ajudam a dar-lhes rigidez e salto, mas o processo de tecelagem resulta em tensão suficiente nas várias peças para que essas bolas improvisadas forneçam uma experiência muito semelhante àquelas utilizadas em campos de futebol. Elas não duram para sempre, mas mantêm sua forma e saltam mesmo quando se desgastam ou são danificadas.

O "Meu Kit de Futebol" da Nendo vem embalado como um brinquedo de montar (outra vantagem é que as bolas DIY são mais baratas e fáceis de transportar), exigindo um manual com o passo a passo a ser seguido para encaixar corretamente as 54 peças e obter uma bola esférica.

Em vez de materiais naturais como o bambu, as várias peças da bola não inflável da Nendo são feitas de polipropileno reciclado e resina sintética elastomérica. Isso torna a bola durável e dá a ela quique, mas é flexível o suficiente para ser macia nos pés quando chutada. Os materiais específicos também foram escolhidos porque, ao se quebrarem ou estilhaçarem, há menos chance de as peças menores terem arestas afiadas que podem causar ferimentos.

Crédito: Nendo

A modularidade da bola também significa que, se uma das peças quebrar, basta trocar por uma peça de reposição, assumindo que elas estejam prontamente disponíveis ou incluídas no kit. O design criativo da Nendo um dia substituirá as bolas de futebol no nível amador ou profissional? Não parece algo provável de acontecer tão cedo, mas os esquemas de cores dos vários componentes podem ser personalizados e as bolas podem ser facilmente marcadas com logotipos ou patrocinadores, o que é realmente importante no esporte, não é mesmo?

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Macacos da Indonésia escolhem o que roubar de turistas para receber recompensas melhores

Posted: 18 Jan 2021 08:15 AM PST

Talvez, você já tenha ouvido falar da máfia de macacos de cauda longa que residem ao redor do Templo de Uluwatu, em Bali, Indonésia, e que se tornaram famosos há alguns anos por roubar turistas e exigir comida em troca da devolução dos itens furtados. Como se isso não fosse surpreendente o suficiente, um novo estudo descobriu que alguns dos macacos intencionalmente roubam itens que têm mais valor aos humanos para obter uma recompensa melhor.

Conduzido por pesquisadores da Universidade de Lethbridge, no Canadá, e da Universidade Udayana, na Indonésia, o estudo descobriu que os macacos realizavam "processos de tomada de decisão econômica sem precedentes" quando roubavam itens e os mantinham em troca de uma recompensa.

Os pesquisadores afirmaram que essa prática – que também foi analisada em estudos semelhantes com macacos em cativeiro no laboratório – é específica a uma população, prevalente, intergeracional, aprendida e socialmente influenciada. Este pode ser o primeiro exemplo de uma economia simbólica mantida culturalmente em animais selvagens, eles escreveram.

O estudo foi publicado na semana passada na revista Philosophical Transactions of the Royal Society B.

No entanto, nem todos os macacos roubam no mesmo nível. Os pesquisadores descobriram que a idade desempenha um papel neste processo, com macacos mais velhos roubando itens que são mais valorizados pelos humanos. (O estudo se referiu aos macacos adultos como “os ladrões mais habilidosos”.)

"Esses indivíduos mais habilidosos e seletivos pareciam tomar decisões econômicas, como evidenciado por associações comportamentais claras entre posse de itens baseada em valor e quantidade ou qualidade de recompensas alimentares rejeitadas e aceitas", escreveram os autores.

Para chegar ao fundo desse esquema, os pesquisadores analisaram 333 macacos selvagens por 273 dias de setembro de 2015 a agosto de 2016. Um conjunto adicional de 15 macacos foi analisado em dezembro de 2019. Os dados observacionais foram coletados por meio da gravação de macacos que olhavam para possíveis alvos humanos e chegavam a cerca de cinco metros deles. Os alvos humanos foram definidos como visitantes do templo vestindo ou carregando pelo menos um objeto não comestível que era "mais ou menos provável" de ser trocado por comida se roubado, de acordo com o estudo.

Os tipos de itens visados ​​pelos macacos foram classificados em seis grupos: contêineres vazios (estojos para telefones e bolsas para câmeras); acessórios (grampos de cabelo e chaveiros); chapéus (bonés e diferentes tipos de chapéus); sapatos (chinelos, sandálias de salto); óculos (de grau e de sol); e aparelhos eletrônicos e carteiras (telefones celulares, câmeras e bolsas). Os pesquisadores então organizaram esses itens em grupos de valor baixo, médio e alto, de acordo com a frequência com que os humanos queriam negociar com os macacos em troca deles.

Itens de baixo valor, como recipientes vazios e acessórios, raramente eram trocados por humanos, descobriu o estudo. Itens de valor médio, como chapéus e sapatos, eram frequentemente trocados. Enquanto itens de alto valor, como óculos, dispositivos eletrônicos e carteiras, quase sempre eram trocados.

Voltando à questão da idade. De acordo com o estudo, quanto mais velhos os macacos, mais propensos eles eram a roubar um item cobiçado. Os subadultos tiveram mais sucesso do que os jovens, enquanto os adultos tiveram mais sucesso do que os subadultos e os jovens. Mas uma coisa é roubar algo, outra é negociar e ser recompensado por isso. Nesse aspecto, adultos e subadultos mais uma vez saíram em primeiro lugar, enquanto os juvenis ficaram por último.

Com a idade, vem a sabedoria, ou mais especificamente, neste caso, a capacidade de diferenciar entre itens de valor baixo, médio e alto. O estudo descobriu que os macacos jovens não se importavam com os tipos de objetos que roubavam, mas os macacos subadultos e adultos preferiam aqueles de alto ou médio valor aos de baixo valor.

Por fim, os pesquisadores decidiram dar uma olhada nos "indivíduos mais habilidosos e seletivos", ou os macacos subadultos e adultos. Em termos de quantidade, os dois grupos esperaram para receber mais recompensas em alimentos antes de devolver o item, quando julgaram que era de alto valor. Macacos adultos eram ainda mais exigentes quando se tratava de qualidade e rejeitavam mais tipos de recompensas alimentares que não eram de seu agrado ao segurar um item de maior valor.

O Dr. Jean-Baptiste Leca, principal autor do estudo e professor associado de psicologia na Universidade de Lethbridge, disse ao Guardian que roubar e negociar é uma expressão da inteligência cultural dos macacos.

"Esses comportamentos são aprendidos socialmente e foram mantidos por gerações de macacos por pelo menos 30 anos nessa população", disse ele.

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Parler volta ao ar usando domínio de empresa conhecida por abrigar serviços extremistas

Posted: 18 Jan 2021 07:12 AM PST

Imagem: Hollie Adams (Getty Images)

Pouco menos de duas semanas após ser banido das lojas de apps e sair do ar, a plataforma Parler, usada por extremistas de direita e que pregam conteúdo criminoso, voltou ao ar neste domingo (17) com uma mensagem desafiadora para os “amantes e odiadores” da rede social. Agora, o serviço parece estar hospedado no Epik, um registrador de nomes de domínio que abrigou outras ferramentas, como Gab, Daily Stormer e 8kun 8chan.

O Amazon Web Services (AWS) desligou os servidores do Parler em 10 de janeiro, pouco tempo depois do ataque pró-Trump ao prédio do Capitólio, o Congresso dos EUA, para tentar impedir a leitura dos resultados da eleição presidencial, que certificou o democrata Joe Biden como vencedor.

O Parler não respondeu aos e-mails do Gizmodo, mas outros veículos de comunicação afirmam que o aplicativo foi acolhido pelo Epik. Uma pesquisa de nome de domínio “WHOIS” parece confirmar esse rumor, mostrando que o Parler transferiu seu registro para a empresa Epik, que já tem o histórico de abrigar sites com conteúdos tóxicos e cheios de ódio e violência, incluindo grupos de supremacistas brancos e neonazistas.

Anteriormente, a Epik já havia hospedado o 8chan, um banco de imagens não moderado que precedeu o 8kun, uma plataforma que ajudou no crescimento do movimento de conspiração QAnon. A Epik cortou o acesso ao 8chan em agosto de 2019, logo após a conexão do site com um tiroteio em massa em El Paso, Texas.

Pouco depois da saída do Parler do AWS, a Epik emitiu uma declaração condenando a “reação automática” de empresas de tecnologia para cortar laços com qualquer plataforma que “pareça problemática ou controversa”. De acordo com os registros de atualização do site, o Parler transferiu seu domínio para o Epik na segunda-feira passada (11), menos de 24 horas após a suspensão da Amazon. Em seu comunicado, a Epik afirma não ter recebido o contato do Parler para se tornar seu registrador ou provedor de hospedagem.

O CEO da Parler, John Matze, postou uma atualização de status no site no domingo (17) que dizia: "Olá, mundo, isso está ligado?". Logo abaixo da mensagem, foi exibido um texto sobre as dificuldades técnicas de Parler e reiterando o compromisso da plataforma com a liberdade de expressão.

"Agora parece o momento certo para lembrar a todos vocês – amantes e odiadores – porque começamos esta plataforma. Acreditamos que privacidade é fundamental e liberdade de expressão é essencial, especialmente nas redes sociais. Nosso objetivo sempre foi fornecer um espaço público não partidário onde os indivíduos possam desfrutar e exercer seus direitos a ambos. Resolveremos qualquer desafio antes de recebê-los de volta em breve", diz o comunicado.

O Parler já negou em várias vezes que extremistas de direita usaram sua plataforma para ajudar a coordenar o ataque ao Capitólio, mas uma série de imagens e evidências em vídeo dizem o contrário.

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[Review] Galaxy Buds Pro: a resposta da Samsung para os AirPods Pro da Apple

Posted: 18 Jan 2021 06:49 AM PST

Este é um review feito pelo Gizmodo US e considera os preços e realidades dos EUA. Quando o dispositivo chegar ao Brasil, faremos nosso review localizado.

Passaram-se seis meses desde que a Samsung lançou os fones de ouvido sem fio Galaxy Buds Live. Mas a bola da vez é o Galaxy Buds Pro. Ao mudar para um design mais tradicional, mantendo o som de cancelamento de ruído (ANC, na sigla em inglês) integrado pelo preço de US$ 200 (cerca de R$ 1.050 na conversão atual), a companhia finalmente criou um concorrente digno e mais acessível para os AirPods Pro da Apple.

Em muitos aspectos, o Galaxy Buds Pro é uma mistura do Galaxy Buds+ e Galaxy Buds Live. Esta nova versão tem pontas macias de silicone para ajudar na função de cancelamento de ruído e garantir um ajuste mais confortável. E por ser mais leve que seus irmãos mais velhos, o ajuste é mais do que suficiente para garantir que não caia do seu ouvido, mesmo durante a prática de atividade física.

Pegando emprestado do Galaxy Buds Live também estão as frestas para evitar que a pressão do ar aumente, os microfones extras e o cancelamento ativo de ruído. A diferença aqui é que, como o Galaxy Buds Pros tem um design fechado, o ANC é muito mais eficaz em abafar o ruído ambiente, o que definitivamente ajudou a reduzir o barulho irritante de construções que tive de lidar enquanto escrevia esta análise. Para os mais exigentes, em comparação com os excelentes fones WF-1000XM3 da Sony, o ANC da Samsung não é tão poderoso. Mas é bem parecido. E considerando que o Galaxy Buds Pro é muito menor, acho válida essa troca.

Como todos os fones de ouvido recentes da Samsung, o Galaxy Buds Pro ainda inclui controles de toque integrados em ambos os fones, para que você possa pausar, reproduzir ou pular faixas, controlar mais facilmente o volume e ativar ou desativar o som ANC. No entanto, e esta é uma reclamação que eu tenho dos fones da Samsung há um tempo, você só pode definir os controles de toque para ajustar o volume ou alternar para ANC, mas não usar as duas opções ao mesmo tempo. Logo, você fica refém de uma única escolha.

Os Galaxy Buds Pro são mais do que uma simples atualização de fones lançados anteriormente pela Samsung. Em vez de ter um único driver em cada botão, como no Galaxy Buds Live, o Pro traz um woofer de 11 mm e um tweeter de 6,5 mm em cada lado. E quando seus novos drivers são combinados com melhor ANC e cancelamento de ruído passivo, o Galaxy Buds Pro produz um som ainda mais rico e detalhado, com tons baixos mais pronunciados. Porém, se você quiser uma batida extra, sempre pode selecionar um dos outros equalizadores predefinidos da Samsung (reforço de graves, suave, dinâmico, claro e aumento de agudos). Só não procure uma configuração personalizada para equalizador, porque ela não existe.

Enquanto isso, graças à inclusão de três microfones integrados diferentes, a qualidade de voz também é muito boa. Agora não me interpretem mal: ninguém vai confundir o Galaxy Buds Pro com um microfone de alta qualidade. Mesmo assim, pode ser uma substituição rápida e fácil para equipamentos de áudio mais caros.

Assim que você começa a falar, o Modo Ambiente é ativado automaticamente sem que você precise tocar nos fones

Outra grande novidade é a adição de detecção de voz, que permite que os fones ativem automaticamente o Modo Ambiente (que não elimina o ruído completamente) quando ouve sua voz. Pode não parecer uma função muito animadora, mas se tornou um dos meus recursos favoritos, pois me permite manter uma conversa com mais facilidade, sem precisar tirar os fones de dentro do ouvido. Basta começar a falar para que a mágica aconteça no mesmo instante.

Com um design levemente diferente, o Galaxy Buds Pro (à esquerda) vem basicamente no mesmo formato da case do Galaxy Buds Live (à direita)

Dito isso, o recurso não é perfeito. Atualmente, você pode dizer aos fones para ativar o Modo Ambiente em intervalos de 5, 10 ou 15 segundos – os dois últimos sendo geralmente longos o suficiente para manter uma conversa rápida. No entanto, se a pessoa com quem você está falando é um pouco tagarela, é muito possível que o recurso seja desativado no meio da frase. A Samsung diz que a razão para isso é que é muito mais fácil para os amigos perceberem quando você está falando, em vez de tentar adivinhar em qual das centenas ou milhares de sons próximos você deseja prestar atenção.

Além disso, para aqueles que lidam com áudio de vários dispositivos, a Samsung também adicionou um novo recurso chamado Auto Switch que permite conectar rapidamente o Buds Pro a um telefone ou tablet Samsung, ou a um PC com Windows 10. É automático e, em meus testes, funcionou perfeitamente, embora se recusasse a mudar uma das cinco vezes que tentei.

O único problema real do Galaxy Buds Pro é a vida útil da bateria. A Samsung diz que o acessório oferece cinco horas de reprodução de música com o ANC ativado, ou cerca de oito horas com o recurso desativado. Isso não é ruim, mas também não é ótimo. E embora às vezes eu notei o Galaxy Buds Pro durando até cinco horas e 20 minutos com o ANC ativado, ainda não é o suficiente para durar um dia inteiro de trabalho sem alguma recarga estratégica. Felizmente, os fones recarregam bem rápido, podendo ganhar horas extras de reprodução com apenas cinco minutos no estojo de carregamento. Para efeito de comparação, os AirPods Pro têm autonomia de apenas 4,5 horas de reprodução de música com o ANC habilitado.

Quando comparado com rivais, como o Sony WF-1000XM3 e os AirPods Pro, é quando o Galaxy Buds Pro realmente começa a mostrar seu valor. Eles têm ótima qualidade de áudio, um encaixe leve e confortável e duração da bateria ligeiramente melhor. E mesmo que seu ANC possa ser um pouco menos eficiente do que esses dois rivais, eu aposto que a maioria das pessoas teria dificuldade em apontar a diferença. Além disso, a função para detectar a voz automaticamente com certeza é um diferencial que você não encontra em outros fones sem fio.

Especialmente para proprietários de telefones Samsung, o emparelhamento inicial não poderia ser mais simples. Para outros smartphones Android, não é como se tivesse que baixar alguns aplicativos gratuitos antes de parear. Mas o mais importante: tudo isso vem de fones true wireless que, nos EUA, custam de US$ 30 a US$ 50 menos do que seus maiores concorrentes. Portanto, embora eu quisesse um pouco mais de duração da bateria e mais controle sobre os comandos de toque, o Galaxy Buds Pro é um ótimo produto para quem está de olho em fones de ouvido totalmente sem fio.

Um resumo:

  • O Galaxy Buds Pro dura cerca de cinco horas com uma carga com o ANC ativado (ou cerca de 8 com o ANC desativado), o que já é um pouco melhor do que as 4,5 horas dos AirPods Pro;
  • Graças ao seu design leve e três tamanhos de pontas de ouvido incluídas, o Galaxy Buds Pro é bastante confortável e fácil de usar por longos períodos de tempo;
  • O estojo de carregamento oferece 13 horas extras de bateria e pode ser recarregado com ou sem fio;
  • A ativação automática do Modo Ambiente do Galaxy Buds Pro acontece ao ouvir sua voz, permitindo que você converse com mais facilidade sem a necessidade de remover os fones;
  • A Samsung criou um novo modo de som espacial de 360°, mas atualmente ele está disponível apenas nos novos Galaxy S21. Dispositivos mais antigos da marca devem receber a novidade futuramente;
  • O aplicativo Galaxy Wearable está disponível para iOS e Android, embora você precise de um telefone Samsung se quiser aproveitar as vantagens de alguns recursos mais experimentais, como o modo de jogo de baixa latência.

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Estrela presa em órbita de buraco negro está sendo destruída aos poucos

Posted: 18 Jan 2021 05:26 AM PST

Em 14 de novembro de 2014, um telescópio avistou uma explosão de luz em uma galáxia a 570 milhões de anos-luz de distância. Na época, os cientistas acreditaram que se tratava de uma supernova, uma explosão surpreendentemente brilhante que marca a morte de uma estrela. Esta semana, no entanto, os astrônomos revelaram que não era uma supernova mas sim um buraco negro se alimentando — essa foi uma das muitas “refeições” que ele ainda faz enquanto devora lentamente uma estrela presa em sua órbita.

Seis anos após essa observação inicial, chamada ASASSN-14ko, a astrofísica Anna Payne estava examinando os dados explosão e percebeu que o objeto tinha uma erupção recorrente a cada 114 dias, o que significa que não poderia ter sido uma supernova (que teria apenas uma grande explosão). A pesquisa da equipe incluiu duas erupções previstas, em maio e setembro, e o artigo foi publicado na plataforma de pré-impressão arXiv em setembro. Os resultados foram apresentados esta semana durante o 237º encontro da American Astronomical Society.

"Uma única supernova sozinha geralmente não é muito motivo para empolgação…No entanto, esse comportamento nunca foi visto antes vindo do centro de uma galáxia, onde você encontraria um buraco negro supermassivo", disse Tom Holoien, o astrônomo que identificou o objeto pela primeira vez em 2014 e que agora está nos Observatórios do Carnegie Institution for Science, em um e-mail.

A galáxia ESO 253-3, a 570 milhões de anos-luz de distância, fotografada como parte da pesquisa do Campo integral da supernova MUse para todos os climas das galáxias próximas (AMUSING).

A equipe suspeita que as erupções recorrentes são devido a um evento de interrupção de maré (TDE) repetido, em que uma estrela é capturada na órbita de um buraco negro, mas não está perto o suficiente para ser destruída. Em vez disso, a estrela passa periodicamente perto o suficiente do buraco negro para ele arrancar parte de sua massa, como uma espécie de pedágio cósmico fatal.

Eventos repetitivos de interrupção de marés “foram teoricamente previstos por anos, mas até agora eles permaneceram evasivos quanto à observação”, disse Payne, um estudante de graduação da Universidade do Havaí no Instituto de Astronomia de Mānoa e principal autor do artigo, durante a coletiva de imprensa desta semana. Payne acrescenta que a perda de massa resultaria em uma "explosão luminosa por evento e por órbita. Isso se encaixa na descrição da ASASSN-14ko".

Outras possibilidades sugeridas pela equipe são as interações vívidas entre dois buracos negros supermassivos orbitando um ao outro, ou uma estrela em uma órbita inclinada ao redor do buraco negro. De acordo com a equipe, as alternativas são mais duvidosas porque a noção de um buraco negro binário não leva em conta a frequência de erupção, e a teoria da segunda estrela causaria erupções assimétricas em ambos os lados do buraco negro.

A equipe de Payne sabe que o núcleo galáctico, onde você encontraria um buraco negro monstruoso, está ativo, mas serão necessárias mais observações para ter certeza da causa da erupção. O brilho mais recente da ASASSN-14ko foi antes do solstício de inverno, indicando que seu próximo show de luzes ocorrerá em algum momento por volta de 13 de abril.

"Com base na luminosidade e na duração do brilho, espera-se que a perda de massa seja muito pequena", disse Payne, "apenas cerca de três massas de Júpiter por evento. Uma estrela muito massiva pode sobreviver a dezenas ou talvez centenas de encontros".

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Ministério da Saúde questiona Twitter após post sinalizado como informação enganosa

Posted: 18 Jan 2021 05:17 AM PST

No ano passado, o Twitter e outras redes sociais anunciaram medidas para combater a desinformação em suas plataformas. Isso inclui não apenas os conteúdos de caráter político, mas de saúde também – principalmente em meio à pandemia de Covid-19 que estamos vivendo. Um dos alvos mais recentes do Twitter foi o Ministério da Saúde, que teve uma de suas publicações sinalizadas como contendo informações enganosas no sábado (16). Na sexta-feira (15) havia feito o mesmo com um tuíte do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar do alerta constante de especialistas sobre a falta de comprovação científica em relação à eficácia de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento contra Covid-19, o Ministério da Saúde continua promovendo o uso deles. Na publicação bloqueada pelo Twitter, era recomendado que as pessoas procurassem o "tratamento precoce", que refere-se ao "kit Covid" que o governo planeja distribuir para a população e que inclui os fármacos criticados por pesquisadores.

Captura de tela: Twitter

Após o Twitter sinalizar o post como contendo "informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à Covid-19", o Ministério da Saúde divulgou uma nota no domingo (17) informando que solicitou um posicionamento da rede social. O comunicado ainda afirma que "o conteúdo não feriu nenhuma das políticas de convivência da rede social".

Os medicamentos inclusos no "kit Covid" já foram testados em laboratório. O resultado foi que pesquisadores de diferentes países comprovaram que eles não são eficazes contra Covid-19 e que não há uma prevenção ou tratamento para a doença que utilize remédios. A Sociedade Brasileira de Infectologia, inclusive, não recomenda o uso do “tratamento precoce”.

Ainda assim, o Ministério da Saúde aproveitou o comunicado de domingo para defender novamente o tratamento precoce.

Confira a nota na íntegra:

O Ministério da Saúde esclarece que o post bloqueado pela plataforma do Twitter se refere ao tratamento precoce – protocolo da pasta para enfrentamento à pandemia da Covid-19. A pasta solicitou ao Twitter um posicionamento a respeito do ocorrido, já que o conteúdo não feriu nenhuma das políticas de convivência da rede social.

O tratamento precoce vem sendo orientado, para que junto com os recursos assistenciais disponibilizados pelo Governo Federal desde o início da pandemia, ajude a salvar vidas. Em casos de qualquer sintoma é muito importante que o paciente procure um profissional de saúde e dê início ao tratamento. Precisamos evitar que casos graves da doença ocorram.

Todo tratamento médico eficiente se caracteriza por ser realizado tão logo se detecte o problema. O Ministério da Saúde defende esse princípio que rege as boas práticas da medicina mundial.

É importante destacar que o tratamento precoce é uma orientação, mas cabe, única e exclusivamente, aos médicos decidirem os procedimentos mais adequados para seus pacientes. E a estes aceitarem ou não a orientação.

[G1]

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Empresa de Hong Kong apresenta notebook com três webcams e ring light embutida

Posted: 18 Jan 2021 04:57 AM PST

Avita Admiror II. Imagem: Nexstgo.

A empresa chinesa Nexstgo lançou durante a CES 2021 o notebook Avita Admiror II, uma versão aprimorada de sua primeira versão, produzido especialmente para melhorar a experiência do usuário em transmissões ao vivo. Como anunciado, ele possui três webcams com diferentes níveis de zoom – plano fechado, médio e aberto – para tornar a gravação do material mais adaptável.

O eletrônico também promete vir equipado com um ring light embutido, que fica ao redor da tela para “oferecer uma iluminação consistente e suavemente difusa”, o que de acordo com a empresa, pode contribuir para um melhor resultado do conteúdo que for gravado ou ao vivo, como acontece agora na era de live streaming.

AVITA ADMIROR II
Avita Admiror II. Imagem: Nexstgo.

Apesar das novidades, não foram compartilhadas mais informações sobre o produto, principalmente sobre CPU, GPU, resolução de tela, resolução de webcam, preço etc. Mesmo assim, é possível notar algumas dicas do seu design a partir das imagens divulgadas (como visto acima), especialmente o aprimoramento na dobradiça, com implementação de um leitor de impressão digital, além do aumento do trackpad e dos alto-falantes, que contam com um sistema estéreo com subwoofer integrado.

A Nexstgo também anunciou em seu painel a parceria estratégica com a Loupedeck, fabricante de consoles personalizados de edição de fotos e vídeos, que pretende auxiliar na simplificação das funções do modelo apresentado. A empresa também não forneceu muitas explicações sobre esta colaboração, mas espera-se que as inovações trazidas pela Loupedeck possam otimizar as funcionalidades do Avita Admiror II, como aquelas ligadas a programas de edição profissional.

Com sede em Hong Kong, a Nexstgo é licenciada pela VAIO na Ásia, o que permite a fabricação e comercialização de notebooks para regiões como Macau, Taiwan, Malásia, Cingapura.

[Engadget]

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