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- Blue Origin diz que está muito perto de levar turistas ao espaço
- Ex-funcionário de empresa de segurança invadia câmeras para ver clientes fazendo sexo
- Cientistas temem que variante britânica do coronavírus seja mais letal
- Estudo realizado com macacos explora como o sistema imunológico reage à Covid-19
Blue Origin diz que está muito perto de levar turistas ao espaço Posted: 23 Jan 2021 02:08 PM PST No início do mês, Elon Musk se tornou o homem mais rico do mundo, ultrapassando Jeff Bezos. O CEO da Amazon, no entanto, pode dar o troco em seu “rival” na corrida espacial privada. Ele vem avançando aos poucos com sua empresa Blue Origin, que deu mais um passo para levar humanos ao espaço — e estamos falando de gente comum, não astronautas. O foguete New Shepard decolou do campo de lançamentos da empresa, no Texas, em 14 de janeiro, marcando a décima quarta missão da Blue Origin. Um boneco de testes chamado "Mannequin Skywalker" (existe um trocadilho melhor que esse?) estava à bordo da cápsula, que, após a separação do impulsionador, atingiu uma altitude de 107 quilômetros acima do nível do mar. Com isso, a Blue Origin afirma que está cada vez mais perto de levar humanos ao espaço. Afinal, o programa New Shepard foi projetado para transportar seis turistas em um voo suborbital, em que eles vão experimentar três minutos de microgravidade. O tempo total de voo do teste da última semana foi de 10 minutos e 10 segundos. Nesse intervalo, a cápsula rotacionou de dois a três graus por segundo para testar o atrativo turístico do passeio — a ideia é que os passageiros tenham uma visão 360 graus durante o voo. O retorno à Terra foi bem-sucedido, com um pouso controlado e uso de paraquedas e propulsores para garantir que a cápsula da tripulação chegasse ao solo com segurança. Parece que os bilionários terão mais uma opção no mercado na hora de fechar o seu pacote de férias no espaço. The post Blue Origin diz que está muito perto de levar turistas ao espaço appeared first on Gizmodo Brasil. |
Ex-funcionário de empresa de segurança invadia câmeras para ver clientes fazendo sexo Posted: 23 Jan 2021 12:25 PM PST Um ex-funcionário da famosa empresa de segurança doméstica ADT admitiu ter invadido as câmeras de vigilância de dezenas de residências, principalmente para espionar mulheres nuas ou casais desavisados enquanto faziam sexo. Telesforo Aviles, 35, se declarou culpado de uma acusação de fraude eletrônica em um tribunal federal dos EUA nesta semana. Ele confessou ter acessado indevidamente as contas de clientes cerca de 9.600 vezes ao longo de vários anos. Ele teria feito isso para mais de 200 clientes. As autoridades dizem que o técnico de TI “tomou nota de quais casas tinham mulheres atraentes e, em seguida, fez login repetidamente nas contas desses clientes para ver imagens para sua satisfação sexual”. Ele fez isso adicionando seu endereço de e-mail pessoal às contas dos clientes, o que deu a ele “acesso em tempo real aos feeds de vídeo de suas casas”. Aviles, que agora pode pegar até cinco anos de prisão, às vezes "alegou que precisava adicionar seu email temporariamente para ‘testar’ o sistema; em outros casos, ele colocou seu email sem informar os clientes", disseram as autoridades. "Este réu, encarregado de proteger as casas dos clientes, em vez disso, se intrometeu em seus momentos mais íntimos", disse o procurador Prerak Shah em um comunicado. "Temos o prazer de responsabilizá-lo por essa nojenta traição de confiança." A notícia do escândalo surgiu inicialmente em abril do ano passado, e a ADT rapidamente revelou a violação. "Lamentamos profundamente este incidente e continuamos comprometidos em trabalhar com as autoridades para colaborar com tudo que for necessário para fazer justiça às vítimas deste ex-funcionário", escreveu a empresa em seu site. O caso levou a vários processos judiciais, três dos quais estão em andamento. Os clientes afirmam que logo depois de contatá-los sobre o incidente de segurança, a ADT tentou "pagá-los para ficarem em silêncio" por meio de acordos de confidencialidade. Uma cliente afirma que inicialmente recebeu uma oferta de US$ 2.500. Quando ela recusou, a empresa supostamente aumentou a oferta para US$ 50.000, informa o BuzzFeed. A empresa disse ainda ao BuzzFeed que “continua respondendo às ações judiciais e resolveu as queixas da maioria dos 220 clientes afetados, incluindo aqueles que contrataram advogados para resolver o problema”. "Alguns desses clientes eram vítimas de agressão. Eles estavam contando com a ADT para fornecer uma sensação de segurança e proteção. Em vez disso, se tornaram vítimas novamente", disse um advogado envolvido em um dos casos, destacando os efeitos psicológicos de tal invasão de privacidade. The post Ex-funcionário de empresa de segurança invadia câmeras para ver clientes fazendo sexo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas temem que variante britânica do coronavírus seja mais letal Posted: 23 Jan 2021 10:17 AM PST O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez um anúncio perturbador na sexta-feira (22) sobre a B.1.1.7, a variante do coronavírus encontrada pela primeira vez no Reino Unido que se espalhou pelo país e por outros lugares. De acordo com dados recentemente analisados por cientistas britânicos, ela não só é mais transmissível do que as cepas anteriores, mas também tem probabilidade maior de causar mortes. Embora essas conclusões ainda sejam preliminares, parece que vale a pena levá-las a sério. O anúncio foi baseado em dados avaliados pelo Grupo Consultivo de Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes, ou NERVTAG, um grupo independente de cientistas que ajudou o governo em sua resposta à pandemia. Em dezembro passado, foi o trabalho desse grupo que solidificou o consenso de que a variante era mais transmissível do que as cepas que circulavam anteriormente. Inicialmente, a análise deles não encontrou nenhuma evidência de que B.1.1.7 estava causando casos mais graves ou mais mortes do que antes. Mas parece que não é bem assim. De acordo com o novo estudo divulgado na sexta-feira, agora existem várias análises independentes dos dados de casos coletados nas últimas semanas apontando para a mesma tendência: um aumento nas mortes por B.1.1.7 em comparação com outras cepas do vírus. Embora os números exatos sejam diferentes entre os grupos, eles sugerem que a nova variante tem probabilidade cerca de 30% maior de causar a morte do que as cepas anteriores. Observe que, embora um aumento de 30% pareça enorme, a taxa de mortalidade geral ainda seria algo em torno de 1%. "É claro que isso é bastante preocupante, dada a velocidade com que essa variante superou as cepas circulantes em diferentes regiões e nossa incapacidade de controlar a transmissão geral em muitas partes do mundo", disse Jason Kindrachuk, virologista da Universidade de Manitoba, no Canadá, disse ao Gizmodo por e-mail. Kindrachuk não esteve envolvido nessa última pesquisa. Como os autores do novo artigo enfatizam, há limitações para suas descobertas. Os dados que os cientistas do Reino Unido estão usando para estudar o coronavírus cobrem apenas uma pequena parte do total de casos e mortes no país em um determinado dia. Também leva mais tempo para coletar algumas dados de outras fontes, como os resultados de pacientes hospitalizados. Isso pode explicar por que os dados de hospitalização especificamente não parecem mostrar que a B.1.1.7 é mais mortal — eles podem não estar atualizados o suficiente para encontrar esse padrão ainda. Também é possível que a variante esteja colocando mais pessoas no hospital, mas não necessariamente mudando as chances de sobrevivência de um paciente hospitalizado. Hospitais sobrecarregados com mais casos causados por uma variante mais transmissível poderiam explicar indiretamente esse aumento na mortalidade, mas isso não parece ser um fator muito importante. Uma análise da London School of Hygiene & Tropical Medicine contabilizou "covariáveis de pressão hospitalar" como o número de leitos hospitalares disponíveis para pacientes que precisam de um respirador, mas não encontrou nenhuma mudança substancial. O aumento nas taxas de mortalidade também foi consistente em diferentes grupos de idade, o que sugere que a B.1.1.7 por si só representa um maior risco real de mortalidade. Vários países estão agora preocupados com o crescimento da B.1.1.7 e de outras variantes semelhantes. Se ela se tornar predominante fora do Reino Unido, como alguns especialistas alertavam, o recente declínio de casos e hospitalizações visto em alguns países pode ir por água abaixo. “Minha preocupação imediata, obviamente, é para o risco que esta doença representa a quem vive em instituições de cuidados de longo prazo no Canadá e o que essa variante pode representar em uma situação já precária”, disse Kindrachuk. Assim como nos EUA, os casos e hospitalizações vêm caindo no Canadá, mas surtos de variantes parecidas com a B.1.1.7 já foram registrados em asilos locais. É necessário que se faça mais pesquisas para confirmar essas descobertas. Independentemente disso, fazer o possível para reduzir a propagação da pandemia continua sendo fundamental: usar máscaras, evitar reuniões em ambientes fechados quando isso for possível e tomar a vacina quando ela estiver disponível. The post Cientistas temem que variante britânica do coronavírus seja mais letal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo realizado com macacos explora como o sistema imunológico reage à Covid-19 Posted: 23 Jan 2021 06:57 AM PST Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, nos EUA, realizaram experimentos com macacos para testar respostas imunológicas ao vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19. O resultado, publicado nesta sexta-feira (22) na Nature Communications, foi que a indução de anticorpos específicos pode ser a chave para garantir uma proteção mais eficaz. O estudo foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Primatas da Califórnia com oito macacos-rhesus. Smita Iyer, professora assistente de patologia, microbiologia e imunologia da universidade, explicou em comunicado da instituição que o sistema imunológico, apesar de exercer uma função protetora durante a recuperação da doença, também pode causar graves complicações em algumas pessoas caso não esteja controlado. Os médicos chamam isso de "tempestade de citocinas". Por esse motivo, Iyer diz que os estudos feitos com animais são essenciais para identificar como as vacinas impactam nosso sistema imunológico e, assim, aumentar a sua eficácia. Os oito macacos do estudo foram infectados com o vírus SARS-CoV-2 isolado do primeiro paciente registrado como caso de transmissão comunitária nos EUA; ou seja, que não estava relacionado a alguém vindo de outro país. Os pesquisadores acompanharam os animais durante duas semanas. Os sintomas foram leves ou inexistentes, com uma resposta imunológica breve e momentânea. No artigo, os cientistas ainda descrevem que os macacos mostraram a mesma resposta imunológica eficaz observada no caso de outras infecções virais. As células de resposta Th1, por exemplo, foram produzidas no sangue, pulmão e gânglios linfáticos, além dos anticorpos IgM e IgG, sendo este último associado à uma proteção a longo prazo. O comunicado da universidade ainda ressalta que as estruturas chamadas centros germinativos se desenvolveram nos gânglios linfáticos próximos aos pulmões e continham células Tfh. Os centros germinativos e as células Tfh são associadas à produção de células plasmáticas, que permanecem no corpo por muito tempo a fim de produzir anticorpos contra patógenos já conhecidos pelo sistema imunológico. Ou seja, elas ajudam o sistema a "lembrar", mesmo após anos ou décadas, de certos agentes infecciosos e reagir para combatê-los. Conforme apontado por Iyer, "esses resultados sugerem que as vacinas que induzirem respostas Th1-Tfh fornecerão melhor imunidade". The post Estudo realizado com macacos explora como o sistema imunológico reage à Covid-19 appeared first on Gizmodo Brasil. |
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